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Objetivos do trabalho
Introdução;
os movimentos e/ou as correntes artísticas da Arte-Acontecimento;
Referência às características gerais do movimento;
Levantamento dos principais artistas desse movimento;
conclusão
introdução
No seu trabalho conjunto (iniciado em 1942 e que durou até à morte de Cage),
propuseram uma série de inovações radicais no que concerne à relação
dança/música. Música e dança partilhavam uma estrutura/tempo,
simultaneamente independente e interligada.
Nestas obras não se contava uma história nem se exploravam estados
psicológicos, mas o drama estava presente, dado pela intensidade cinética e
teatral do movimento, onde a condição do humano era colocada em palco. Os
bailarinos muitas vezes nem tinham conhecimento prévio da música, por isso
Cunningham afirmou: (em palco) "Tu não estás necessariamente no teu melhor,
mas no mais humano". É esta ritualização - a relação física do bailarino consigo
próprio e com o outro, sugerida por atitudes e gestos ou apenas por expressões
faciais, sobretudo o olhar - que tem um papel fundamental nestas novas formas
de arte.
Enquanto movimento o happening não tem definição nem regras específicas,
podendo apenas ser considerado como uma vivência que põe em relevo uma
estreita ligação entre a Arte e a vida. Não é, apesar disso, uma representação
teatral, pois não conta uma história. Coloca, antes, o espectador e o seu autor
numa atitude expectante e atenta a determinados factos, acontecimentos ou
vivências. E, como se vive de uma só vez, nascendo e desaparecendo no acto
do fazer, constitui a mais pura expressão de arte efémera, combatendo, ao
mesmo tempo, o mercantilismo artístico.
Características gerais do movimento