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TRANSFORMAÇÕES INDIVIDUAIS,

REFLEXOS NO COLETIVO
Disciplina: arte
Professora: rhachel martins
REVISANDO

- Coletivo Basurama
- Yoko Ono
- Marcel Duchamp
Coletivo Basurama
A CIDADE é para brincar. Sou criança de 0 a 99 anos. Concepção: Coletivo
Basurama. São Paulo (SP), 2013.
As instruções de Yoko Ono
Marcel Duchamp e os ready-made
NESSE ENCONTRO

- Allan Kaprow
- Gupo Fluxus
Alla Kaprow e os happenings
Allan Kaprow foi um artista
norte-americano, e, um dos
primeiros a estabelecer o
conceito de performance.
Criou e deu nome aos primeiros happenings, “eventos artísticos” que acontecem em
diversos locais – nem sempre de arte – sem ensaio prévio e com a participação do
público.

Criou e deu nome aos primeiros happenings, “eventos artísticos” que acontecem em
diversos locais – nem sempre de arte – sem ensaio prévio e com a participação do
público.

Allan Kaprow se interessava pela relação entre arte e vida, assim como o artista francês
Marcel Duchamp (1887-1968) que já havia questionado essa relação anos antes com seus
ready-mades – objetos comuns convertidos em obras de arte. Entretanto, Kaprow não
levava os elementos da vida cotidiana para o mundo da arte; em vez disso levava a arte
para o contexto da vida. Em suas propostas denominadas activities [atividades], quem
participa é convidado a tomar consciência das ações automáticas.
YARD. Out of Actions. Concepção: Allan Kaprow. Geffen Contemporary,
Museum of Contemporary Art, Los Angeles, Estados Unidos, 1998.
Para Kaprow, quando alguém se dispõe a realizar uma ação conscientemente, uma
transformação acontece, pois a pessoa começa a prestar atenção no movimento realizado,
nas partes do corpo envolvidas e no som produzido, por exemplo. A relação do indivíduo
com o tempo também se transforma: muitas ações precisam ser feitas demorada e
repetidamente para que cada detalhe seja percebido e assimilado.
Fluxus
Fluxus era o nome de uma revista organizada pelo artista e designer lituano George
Maciunas (1931-1978). Num segundo momento, o nome foi adotado por um coletivo de
artistas que se tornou uma referência na história da arte. A palavra “fluxus” significa
“mudança”, “movimento” ou “fluxo” em latim. Os artistas propunham, portanto, uma
mudança na forma de se pensar e conceber arte.

Criado por Maciunas em 1961, durante um festival celebrado na Alemanha, o Fluxus


reuniu artistas de diversas nacionalidades (franceses, japoneses, alemães, estadunidenses,
entre outros) que produziam em diversas linguagens e modalidades artísticas – como
artes visuais, música, teatro, performance, fotografia e vídeo. Alguns deles se reuniam no
estúdio de Yoko Ono, em Nova York, para desenvolver seus happenings e seus
concertos.
O objetivo central do grupo era promover uma arte revolucionária, que questionava o
sistema artístico e o sistema político da época.

O Fluxus questionava instituições artísticas como museus e galerias, assim como o


individualismo excessivo da produção artística tradicional. Seus membros acreditavam
que a arte deveria ser feita para o público, com o público e pelo público. Suas propostas
buscavam uma aproximação com a vida, usando elementos do cotidiano e sendo
realizadas em ambientes comuns, como vimos nas produções dos artistas Allan Kaprow e
Yoko Ono.

Fluxus peformances, disponível em: https://www.youtube.com/watch?


v=YibFHWZ66GQ
O Fluxus encerrou suas atividades em 1978, quando George Maciunas faleceu.
Contudo, os seus ideais continuaram presentes nas produções dos integrantes, que
desenvolveram suas carreiras paralelamente.

Diversos artistas criaram, e ainda hoje criam, obras baseadas nas experimentações
do Fluxus, com destaque para o alemão Joseph Beuys (1921-1986), o sul-coreano
Nam June Paik (1932-2006), o francês Ben Vautier (1935-) e o estadunidense
George Brecht (1926-2008).
Obrigada por sua presença!

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