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CONTROLE EXTERNO

DA QUALIDADE
Controle externo da qualidade
É o controle interlaboratorial:
 A exatidão é comparada com a média de
consenso, obtida a partir dos laboratórios
participantes que utilizam a mesma
metodologia.
Controle externo da qualidade
 Visa padronizar os resultados de diferentes
laboratórios através da comparação
interlaboratorial de análises de alíquotas do
mesmo material.
 É a melhor maneira de ajustar a exatidão dos
métodos quantitativos.
 Assegura que os resultados dos laboratórios
situem-se o mais próximo possível do valor real
dos analitos analisados.
Controle externo da qualidade
(avaliação de resultados qualitativos)
Amostra controle
Resultado não conhecido

LAC 1 LAC 5
LAC 2 LAC 4
LAC 3

ANÁLISES LABORATORIAIS

Comparação com o
Positivo/negativo; reagente/não reagente; resultado encontrado
presença/ausência pelo Laboratório
Referência
Controle externo da qualidade
(avaliação de resultados quantitativos)
Amostra controle
Resultado não conhecido

LAC 1 LAC 5
LAC 2 LAC 4
LAC 3

ANÁLISES LABORATORIAIS

BOM (X1SD)
MÉDIA (“VALOR REAL”) E DESVIOS PADRÃO ACEITÁVEL (X  2SD)
INACEITÁVEL (>X  2SD)
Ensaios de Proficiência
 Amostras de valor desconhecido,
enviadas aos laboratórios por entidade de
acreditação (ou vinculada a uma
entidade).

/SBAC
Avaliação do PNCQ
 Mensal; Acerto Conceito
81 a 100%: EXCELENTE
 Trimestral;
76 A 80%: BOM
 Anual. 65 A 75%: REGULAR
< 65% : INSUFICIENTE
Amostras-controle do PNCQ
 Bioquímica básica: soro humano, liofilizado
contendo todos os analitos do setor de
bioquímica.
 Hematologia básica: sangue total para
determinação do hematócrito, hemácias,
leucócitos e hemoglobina.
 Hematologia avançada: CD-ROM (imagens)
 Coagulação: plasma humano liofilizado para PT,
PTT e fibrinogênio.
Amostras-controle do PNCQ
 Imunologia básica: soro humano proveniente de
doadores de sangue para detecção de ASO,
sífilis, doença de chagas, HBsAg e HIV.
 Imunologia avançada: soro humano proveniente
de doadores de sangue para detecção de PCR,
Mononucleose, Toxoplasmose IgG e IgM,
Rubéola IgG e IgM, etc.
 Microbiologia: bactéria em meio de transporte
para identificação e antibiograma; esfregaço de
suspensão bacteriana ou secreção para
coloração e identificação.
Amostras-controle do PNCQ
 Parasitologia: suspensão de fezes em
formol para pesquisa de ovos, cistos,
larvas ou slides com fotografias.
 Líquor: solução similar com adição de
substâncias químicas.
 Urinálise: solução similar à urina para
avaliação por fita e sedimentoscopia ou
para determinação de analitos.
Programas de acreditação para
laboratórios existentes no Brasil
 DICQ/SBAC – Programa de
Credenciamento do Sistema da Qualidade
de Laboratórios Clínicos

 PALC/SBPC – Programa de Acreditação


de Laboratórios Clínicos
DICQ/SBAC
 Programa voluntário de credenciamento patrocinado
pela SBAC;

 Os seus requisitos estão dispostos em um Manual de


Credenciamento embasado nas normas ISO 9000,
ISO/TC-212 e NBR/14500.

 O laboratório deve realizar, no mínimo, os exames


constantes do Programa Básico estabelecido pelo
PNCQ.

 Validade: 3 anos.
DICQ/SBAC

 São 94 requisitos tais como: organização,


estrutura física, equipamentos, reagentes,
processos (CQI e CQE, preparo do paciente e
coleta, identificação de amostras ou material,
realização dos exames, laboratórios de apoio e
de referência, laudo e registro), documentação,
arquivamento, segurança de trabalho e descarte
de material biológico, auditorias internas, ações
corretivas e preventivas.
PALC/SBPC
 Programa independente patrocinado pela SBPC;

 O laboratório deve estar inscrito no PELM (Programa


de Excelência para Laboratórios Médicos/SBPC).

 Adota como critérios as Boas Práticas para


Laboratórios Clínicos (BPLC).

 Auditorias periódicas.

 Níveis 1, 2 e 3.

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