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VIGILÂNCIA ALIMENTAR E •


Andressa Talita Alves Gomes Santaterra
Beatriz Aranha Godoy

NUTRICIONAL - SISVAN • Victoria Fiusa Kodaira


OBJETIVOS
A Vigilância Alimentar e Nutricional SISVAN destina-se ao diagnóstico descritivo e
analítico da situação alimentar e nutricional da população brasileira, contribuindo
para que se conheça a natureza e a magnitude dos problemas de nutrição,
identificando áreas geográficas, segmentos sociais e grupos populacionais de maior
risco aos agravos nutricionais. Um outro objetivo é avaliar o estado nutricional de
indivíduos para obter o diagnóstico precoce dos possíveis desvios nutricionais, seja
baixo peso ou sobrepeso/obesidade, evitando as consequências decorrentes desses
agravos à saúde.
QUEM TEM DIREITO?
O Sistema atenderá a clientela assistida pelo SUS. A população atendida é formada
por indivíduos, de qualquer fase do ciclo de vida (criança, adolescente, adulto, idoso
e gestante) que procurar por demanda espontânea um Estabelecimento Assistencial
de Saúde - EAS ou que é assistida pelos Programas Saúde da Família - PSF e Agente
Comunitário de Saúde - PACS e outros vinculados ao SUS.
PRINCÍPIOS DO SISVAN
o SISTEMA: uma organização com atividades padronizadas, complementares ou
interdependentes e com tarefas definidas, tendo o papel de receber dados, transformá-los
em informação e divulgá-las à sociedade, buscando dar respostas aos resultados
encontrados por intermédio de ações de promoção à saúde, prevenção e cura de doenças.
Com essas ações, o sistema possibilita a identificação de grupos de risco biologicamente
vulneráveis e utiliza os resultados para o monitoramento da saúde e nutrição da população.
oVIGILÂNCIA: atividades continuadas e rotineiras de observação, coleta, análise de dados
e informação.
o ALIMENTAR: aspectos que envolvem a produção, a comercialização e o acesso aos
alimentos.
o NUTRICIONAL: refere-se ao estado nutricional do indivíduo, ou seja, o resultado do
acesso e ingestão dos alimentos e de sua utilização biológica.
QUANDO FOI CRIADO?
A Vigilância Alimentar e Nutricional - SISVAN foi preconizada na década de 70
(século XX), baseada nas recomendações internacionais da Organização Mundial da
Saúde - OMS, Organização Pan-Americana da Saúde - OPAS e da Organização das
Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação - FAO.
As recomendações do SISVAN foram baseadas na construção de um sistema de
informações para a vigilância do estado nutricional e da situação alimentar de uma
determinada população, devendo ser tratado em conjunto por vários setores, como
agricultura, economia e saúde.
Somente na década de 90, o SISVAN assume, em nível nacional, identidade própria,
habilitando-se, de início, a atuar no combate aos distúrbios nutricionais como
responsabilidade do setor saúde.
PROPOSTA BRASILEIRA
Foi concebida em três eixos, de modo a fomentar:
1. A formulação de políticas públicas, estratégias, programas e projetos sobre
alimentação e nutrição;
2. O planejamento, o acompanhamento e a avaliação de programas sociais nas áreas
alimentar e nutricional;
3. A operacionalização e o ganho de eficácia das ações de governo.
FONTES DE DADOS
UTILIZADOS
A principal fonte de dados das ações de Vigilância Alimentar e Nutricional - SISVAN
será os dados coletados pelos Estabelecimentos Assistenciais de Saúde (EAS).
Entretanto, outras fontes de dados podem ser utilizadas pelos profissionais, tais como:
o Estudos e pesquisas populacionais;
o Programas: Programa Agente Comunitário de Saúde (PACS) e Programa Saúde da
Família (PSF);
o Creches, escolas e outras entidades pertinentes;
o Outros bancos de dados do SUS, por exemplo, Sistema de Informação sobre
Mortalidade (SIM), Sistema de Informação sobre Nascidos-Vivos (SINASC), Sistema
de Atenção Básica (SIAB), entre outros.
QUAL É A ATITUDE DO
SISVAN?
É ter um olhar diferenciado para o indivíduo, para cada grupo e para cada fase da
vida.
Valorizar o estado nutricional do indivíduo e da coletividade, bem como o registro
adequado dos dados em planilhas, é ratificar a importância da nutrição como
coadjuvante das ações básicas de saúde.
É importante, por fim, destacar que a informação deve estar voltada para a ação. O
esperado é que essas informações e ações contribuam efetivamente para o controle
dos problemas de saúde identificados e para a prevenção e a promoção da saúde e
nutrição da população.

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