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Arte, religiosidade

e representação

da vida cotidiana

no Norte da Europa
ARGAN, Giulio Carlo. Clássico anticlássico: o Renascimento de Brunelleschi
a Bruegel. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.

FRIEDLÄNDER. From Van Eyck to Bruegel. Londres: Phaidon, 1956.

FRY, Roger. Visão e forma. São Paulo: Cosac Naify, 2002.

GOMBRICH, E. H. A história da arte. Rio de Janeiro: LTC, 2013.

HAUSER, Arnold. História social da arte e da literatura. São Paulo: Martins


Fontes, 2013.

HOCKNEY, David. O conhecimento secreto. São Paulo: Cosac Naify, 2001.

HUIZINGA, Johan. O outono da Idade Média. São Paulo: Cosac Naify, 2010.

TOLNAY, Charles de. Hieronymus Bosch. Bâle: Les Éditions Holbein, 1937.
Johannes Vermeer, 1662

A virgem com um cavalheiro


Martinho Lutero (1483 – 1546)

Reforma protestante, 1517


Jan Van Eyck, 1420

Díptico Crucificação e Juízo final


Jan Van Eyck, O retábulo de Gante, 1432
Jan Van Eyck, 1434

Retrato de Arnolfini e sua mulher


Matthias Grünewald, A crucificação (retábulo), 1515 –
detalhe
Erich Heckel

Criança sentada, 1906


Käthe Kollwitz

A viúva, 1922
Johannes Gutemberg

Tipos Móveis, 1439


Albrecht Dürer, 1498

Autorretrato aos 26 anos


Albrecht Dürer, Adoração dos Magos, 1504
Albrecht Dürer, 1519

Santana com a virgem e a criança


Albrecht Dürer, Instrução sobre a
mensuração (1520)

Até hoje muitos jovens pintores


talentosos foram formados na Alemanha
sem qualquer teoria sobre a arte,
guiados apenas pela luz da experiência
cotidiana. Eles germinaram como plantas
selvagens, que desconhecem a mão do
jardineiro. Embora alguns, por uma
prática constante, tenham adquirido
facilidade e produzido obras que, mesmo
sendo arbitrárias e irracionais,
possuem um certo poder, todos os
pintores de entendimento deploraram sua
Albrecht Dürer, 1498

A luta de São Miguel contra o dragão


Albrecht Dürer

Natividade, 1504
Albrecht Dürer, 1503

O Grande tufo de relva (aquarela)


Albrecht Dürer, Lebre jovem, 1502 (guache)
Albrecht Dürer, 1504

A queda do homem, série Apocalipse


Hieronymus Bosch, Tríptico Jardim da delícias, 1500
Joan Miró, Carnaval do Arlequim, 1925
Salvador Dalí, A persistência da memória, 1931
René Magritte, A invenção coletiva, 1934
Hieronymus Bosch, Tríptico O juízo final, 1504
Francisco Goya, Desastres da guerra, 1810-15
Hieronymus Bosch, Cristo carregando a cruz, 1515
Giuseppe Arcimboldo

As quatro estações, 1573


Francisco Goya, 1819

Saturno devorando um de seus filhos


Théodore Géricault, 1822

Retrato de uma louca


Pieter Bruegel, Veja, há tempos sei que os peixes grandes comem os
pequenos, 1556
Pieter Bruegel, Paisagem com a queda de Ícaro, 1558
Pieter Bruegel, A Torre de Babel, 1563
Pieter Bruegel, Casamento camponês, 1568
Erasmo de Roterdã

Elogio da loucura, 1511


Max Friedländer, From Van Eyck
to Bruegel (1956)

O camponês Bruegel foi o


primeiro a eliminar com sucesso
o duradouro eco da devoção
religiosa, a expressão de solene
gravidade nas cabeças e gestos.
Ele foi o primeiro a observar a
atividade humana cotidiana com
uma honestidade sem
preconceitos, com humor, mas sem
escárnio ou distorções. Mesmo na
Vincent Van Gogh, O par de botas, 1887
Vincent Van Gogh, Campo de trigo com corvos, 1890
Pieter Bruegel, Os ceifeiros, 1565
Pieter Bruegel, A dança camponesa, 1567
G. C. Argan, Cultura e realismo de P.
Bruegel (1952)

A pintura flamenga, a que Bruegel


reage com marcado acento polêmico, é
inteiramente dedicada à imitação do
particular e ao engano agradável, mas
vão, dos olhos. Em oposição a essa
pintura, a de Bruegel possui uma
articulação ampla e ritmada, uma
composição unitária e encadeada, uma
cor opaca e sem brilho, um fazer largo
e às vezes sumário; e presta uma
atenção muito maior ao caráter e ao
significado das coisas do que aos
Pieter Bruegel, Paisagem de inverno, 1565
Pieter Bruegel, Os caçadores na neve, 1565

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