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Lei nº 9.279/96. Art. 122. São suscetíveis de registro como marca os sinais distintivos
visualmente perceptíveis, não compreendidos nas proibições legais.
Artísticas
Direitos Autoriais
(Lei nº 9.610/98)
Cultivares
Criações
(Lei nº 9.456/97)
Invenções
Industriais Modelos de
Propriedade Industrial utilidade
Propriedade Intelectual (Lei nº 9.279/96)
Desenhos
Nome empresarial industriais
Sinais Marcas
Distintivos
Outros
FUNÇÕES DA MARCA
Brand equity* "é um conjunto de ativos (e obrigações) inerentes a uma marca registrada e a
um símbolo, que é acrescentado ao (ou subtraído do) valor proporcionado por um produto
ou um serviço em benefício da empresa ou de seus clientes. As principais categorias de
ativos são: 1 consciência do nome da marca; 2 lealdade à marca; 3 qualidade percebida; 4
associações relativas à marca".
*AAKER, David A. Construindo marcas fortes. Tradução Maria Lucia Badejo – Porto Alegre: Bookman, 2007.
Links patrocinados*
Além da flagrante utilização indevida de nome empresarial e marca alheia, a utilização de links patrocinados,
na forma como engendrada pela ora recorrente, é conduta reprimida pelo artigo 195, incisos III e V, da Lei de
Propriedade Industrial e pelo artigo 10 bis da Convenção da União de Paris para Proteção da Propriedade
Industrial. (...) A deslealdade aqui estaria na forma de captação da clientela por recurso ardil, sem a dispensa
de investimento condizente. Ainda, a prática desleal conduz a processos de diluição da marca no mercado,
que perde posição de destaque, e a prejuízo à função publicitária. (...) O estímulo à livre iniciativa, dentro ou
fora da rede mundial de computadores, deve conhecer limites, sendo inconcebível reconhecer lícita conduta
que cause confusão ou associação proposital à marca de terceiro atuante no mesmo nicho de mercado.
(STJ, REsp 1937989/SP, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, T4, j. 23/08/2022)
*Disponível em:
https://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias/26082022-Quarta-Turma-ve-concorrencia-desleal-no-uso-de-marca-alheia-em-link-patrocinado-do
-Google.aspx
Publicidade comparativa*
(...) A publicidade comparativa pode ser definida como método ou técnica de confronto empregado para
enaltecer as qualidades ou o preço de produtos ou serviços anunciados em relação a produtos ou serviços de
um ou mais concorrentes, explícita ou implicitamente, com o objetivo de diminuir o poder de atração da
concorrência frente ao público consumidor. A despeito da ausência de abordagem legal específica acerca da
matéria, a publicidade comparativa é aceita pelo ordenamento jurídico pátrio, desde que observadas
determinadas regras e princípios concernentes ao direito do consumidor, ao direito marcário e ao direito
concorrencial, sendo vedada a veiculação de propaganda comercial enganosa ou abusiva, que denigra a
imagem da marca comparada, que configure concorrência desleal ou que cause confusão no consumidor.
(STJ, REsp 1668550/RJ, Rel. Min. Nancy Andrighi, T3, DJe 26/05/2017)
Efeito de ancoragem
Experiência auditiva
Psicologia das cores
Posicionamento das imagens
Tipo de fonte
Liberdade de escolha dos consumidores?
De acordo com um estudo da Edelman*, ver a mensagem de uma marca repetida em três canais
diferentes fortalece a confiança do consumidor nessa mensagem.
100
80
60
40
20
0
Nenhum 1 2 3 4 5 6
*Relatório Especial Edelman Trust Barometer 2019: In Brands We Trust? Pesquisa via celular. 1ª Exposição baseada na Q7. 2ª Exposição baseada na Q1. A
análise inclui apenas os que tiveram duas exposições à mensagem. Q19. Em que medida você confia na mensagem recebida. Indique sua resposta usando uma
escala de nove pontos, em que um significa que você “não confia de forma alguma” e nove significa que você “confia bastante”. Escala de 9 pontos; 4 primeiros,
confio. Média de 8 países, entre os que não são clientes atuais da marca (Q7/1). Disponível em: https://www.edelman.com.br/estudos/in-brands-we-trust-2019
Como uma situação de crise muda a publicidade de uma marca*?
As marcas que ajudam a aliviar os medos são quatro vezes mais confiáveis.
Globalmente, os principais receios estão relacionados à saúde física, saúde mental e
preocupações econômicas. Os brasileiros, no entanto, estão mais preocupados com o futuro de
suas famílias (+ 63 pontos percentuais), educação dos filhos (+60) e saúde física da família
(+55)
*Relatório Especial do Edelman Trust Barometer 2020: Marcas em meio à crise, que entrevistou, na última semana de outubro, 8.000 pessoas em oito países
(Brasil, Canadá, China, França, Alemanha, Índia, Reino Unido e Estados Unidos). Disponível em: https://www.edelman.com.br/estudos/edelman-trust-barometer-
marcas-em-meio-crise
O que menos importa é ter a imagem refletida nas marcas que consome. O que mais
importa agora é passar o tempo com a família (+38), tomar decisões de compra inteligentes
(+36) e ajudar as pessoas (+24). As pessoas afirmam que se importam menos em serem
criadoras de tendências (-9) ou em aproveitar as coisas boas da vida (-10).
Marcas vistas como salvadoras. No Brasil, espera-se que as marcas resolvam tanto
problemas sociais (97%) quanto questões pessoais (93%). No Brasil, isso se relaciona à
pobreza (58%), questões trabalhistas (52%), mudança climática (51%), racismo estrutural
(51%), além de bem-estar/otimismo (53%) e segurança (52%).
Confiança é terceiro critério de compra. Preço e qualidade estão à frente da confiança.
Além disso, outros atributos de confiança são fundamentais para a compra, incluindo reputação
e propósito. Isso se aplica a todos os países, gêneros e faixas etárias pesquisados. No Brasil,
confiança na marca é importante ou essencial para 90% dos entrevistados, e a confiança na
marca como critério de compra cresceu 55 pontos em relevância.
Confiança é fundamental para conquistar fidelidade. Globalmente, os consumidores com
alta confiança na marca são mais fiéis (75%); mais engajados, o que inclui o compartilhamento
de dados pessoais (60%) e defendem mais, o que inclui recomendação da marca (78%). No
entanto, entre os brasileiros, apenas 37% afirmam que as marcas que usam estão fazendo um
excelente trabalho em ajudar o país e o povo a enfrentarem os desafios que têm atualmente.
A confiança na marca aumenta quando suas ações vão além do discurso. No Brasil, para
72% das pessoas, é mais efetivo para uma marcar gerar confiança quando ela toma medidas
para ajudar trabalhadores e comunidades locais em tempos de crise, contra 28% que acreditam
que isso acontece quando ela assume o compromisso publicamente. Um sinal de alerta para as
marcas é que, no Brasil, 62% das pessoas avaliam “marcas demais estão usando questões
sociais e políticas importantes apenas como manobra de Marketing para vender mais produtos”.
Mídia conquistada e experiência pessoal são campos de batalha. Globalmente, a mídia
paga aparece em último lugar entre os canais (23%), enquanto a experiência pessoal (de alguém
sobre um produto) é a mais importante (59%), seguida pela mídia conquistada (44%) e conversa
entre pares (39%). Quase 7 em cada 10 pessoas estão usando estratégias de prevenção de
publicidade, incluindo bloqueadores de anúncios (48%) e pagando por serviços de
streaming (45%).
Pares e especialistas como fontes mais confiáveis. Globalmente, usuários regulares
(58%) e especialistas (52%) estão muito à frente das celebridades (35%) ou influenciadores
(36%) como fontes confiáveis de informação sobre o que uma marca está fazendo para dissipar
as preocupações. “Amigos e família fazem o máximo para amenizar meus medos”, acreditam
os entrevistados.