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Máquina de Fluxo

Teoria de rotores – Cap. 10


Generalidades e hipóteses
• Escoamento Real • Escoamento Ideal
1) Nº infinitos de palhetas
2) Palhetas infinitamente delgadas
Geometria da bomba
centrífuga
Energia cedida (Hthꝏ e Hth)

• Hthꝏ
Hthꝏ
Energia cedida por unidade de
• Z=ꝏ
peso do fluido que atravessa uma • S = 1/ꝏ
bomba Ideal

• Hth
Energia cedida por unidade de peso Hth
do fluido que atravessa uma bomba • Nº de pás Z
Real • Espessura da
pá S
Diagrama de velocidades
em uma bomba ideal

• W – velocidade na direção
tangente a palheta
• U – velocidade na direção
tangente a uma circunferência
de raio r
• V ou C – velocidade absoluta
• α – ângulo entre C e U
• β – ângulo entre W e -U
Projeção horizontal (Cu) e
meridional (Cm)
Triângulos de Velocidades

• Cu – componente de C na direção U (Projeção tangente)


• Cm – componente de C na direção ortogonal de U (Projeção ortogonal)
Cálculo do Hthꝏ

• Princípio da Quantidade de Movimento Angular

1) Desprezar atritos (Forças de superfície)


2) Desprezar peso do fluido devido pois não produz torque na direção z.
3) Considerar operação em regime permanente (rotação constante)
Cálculo de Hthꝏ

Vetores:

++
++

++
++
Cálculo de Hthꝏ
⃗ ˙ (𝑟
𝑇 𝑒𝑖𝑥𝑜= 𝑚 ⃗ −𝑟
⃗2 × 𝐶 ⃗ )
⃗1 × 𝐶
2 1

| |

𝑒𝑟 ⃗
𝑒𝜃 ⃗
𝑒𝑧
𝑟 ⃗ 1= 𝑟
⃗1 × 𝐶 0 0
1
𝐶𝑚 1 𝐶𝑢 1 0

⃗𝑟 + ( 0 ∙ 𝐶 𝑚1 ) ⃗
¿ (0 ∙ 0 )𝑒 𝑒 𝜃 + ( 𝑟 1 ∙ 𝐶𝑢 1 ) ⃗
𝑒 𝑧 − ( 0 ∙ 𝐶𝑢1 ) ⃗
𝑒 𝑟 − ( 𝑟 1 ∙0 ) ⃗
𝑒 𝜃 − ( 0 ∙ 𝐶𝑚1 ) ⃗
𝑒𝑧

¿ ( 𝑟 1 ∙ 𝐶𝑢 1 ) ⃗
𝑒𝑧
Cálculo de Hthꝏ
⃗ ˙ (𝑟
𝑇 𝑒𝑖𝑥𝑜= 𝑚 ⃗ −𝑟
⃗2 × 𝐶 ⃗ )
⃗1 × 𝐶
2 1

| |

𝑒𝑟 ⃗
𝑒𝜃 ⃗
𝑒𝑧
𝑟 ⃗2 = 𝑟
⃗2 × 𝐶 0 0
2
𝐶𝑚 2 𝐶𝑢2 0

⃗𝑟 + ( 0 ∙ 𝐶 𝑚2 ) ⃗
¿ (0 ∙ 0 )𝑒 𝑒 𝜃 + ( 𝑟 2 ∙ 𝐶𝑢2 ) ⃗
𝑒 𝑧 − ( 0∙ 𝐶𝑢 2 ) ⃗
𝑒𝑟 − ( 𝑟 2 ∙ 0 ) ⃗
𝑒 𝜃 − ( 0 ∙𝐶𝑚 2 ) ⃗
𝑒𝑧

¿ ( 𝑟 2 ∙ 𝐶𝑢 2 ) ⃗
𝑒𝑧
Cálculo de Hthꝏ

⃗ ˙ ( 𝑟 2 ∙𝐶𝑢 2 − 𝑟 1 ∙ 𝐶𝑢1 ) ⃗
𝑇 𝑒𝑖𝑥𝑜= 𝑚 𝑒𝑧

˙
𝑊 =⃗
𝑇 𝑒𝑖𝑥𝑜 𝜔
∙⃗
𝑊˙ ( 𝑈 2 ∙ 𝐶𝑢2 −𝑈 1 ∙ 𝐶𝑢1 )
𝐻 𝑡h ∞ = =
𝑚
˙ 𝑔 𝑔
𝑈1 𝑈2
𝜔= =
𝑟1 𝑟2

˙ =𝑚
𝑊 ˙ ( 𝑈 2 ∙ 𝐶𝑢2 − 𝑈 1 ∙ 𝐶𝑢 1 )
Exemplo 1
Maximizando Hthꝏ
• Entrada sem choque ou
descarga normal ( 𝑈 2 ∙ 𝐶𝑢2 )
𝐻 𝑡h ∞ =
• Cu1=0 e α1=90º 𝑔
Influência do perfil da palheta na
natureza da energia cedida
Caso 1 – β2=β2crit.inf.
Caso 2 – β2=90º
Caso 3 – β2=β2crit.sup.
Influência da Vazão no Hthꝏ
Exemplo 2
Instabilidade de funcionamento

À capacidade da bomba
recalcar vazões (Q1 e Q2)
diferentes sem que se
tenha atuado na instalação
dá-se o no de instabilidade
de funcionamento.
Discordâncias entre resultados experimentais
e teoria de rotores
Teoria do desvio angular
de Pfleiderer

Pré-rotação

Variação da pressão
entre as pás
Discordâncias entre resultados experimentais
e teoria de rotores
Pré-rotação: desvio da velocidade C
em virtude da ação das pás que se
estendem até uma certa distância na Para reduzir o efeito
boca da bomba, em direção ao tubo da pré-rotação
de aspiração utiliza-se o “Indutor”
que é um rotor
Em virtude da pré-rotação o valor de helicoidal colocado
Cu1 que seria nulo com entrada na extremidade do
meridiana, assume certo valor, de eixo antes do rotor
modo que o termo correspondente na
equação de Euler provoca a
diminuição da energia cedida.
Discordâncias entre resultados experimentais
e teoria de rotores

Variação da pressão: as trajetórias


das velocidades relativas a pá, W,
sofrem um tombamento devido a
diferença de pressão entre o dorso
e a a face de ataque da pá
provocando o surgimento
movimentos de turbulência
(vortex) no dorso da pá que
consomem a energia cedida.
Influência do número finito de pás no rotor
real

• Triângulo de Entrada: • Triângulo de Saída:

C1 ´ W1 ´ C2 ´ W2 ´
W1 W2
C2
Cm1=C1

Cm2´=Cm2

U1 U2
Cu1´ Cu2´
Cu2
Influência do número finito de pás no rotor
real – Fator de correção Pfleiderer
Influência da espessura das pás no rotor real
𝐴𝑟𝑒𝑎𝑙
𝜈1 =
• Coeficiente de contração: ν1 𝐴 𝑖𝑑𝑒𝑎𝑙

𝐴𝑖𝑑𝑒𝑎𝑙=𝜋 𝐷1 𝑏 1

𝑆1 𝑍 𝑏1
𝐴𝑟𝑒𝑎𝑙 =𝜋 𝐷1 𝑏1 −
𝑠𝑒𝑛 𝛽 1
𝑆1
𝑠𝑒𝑛 𝛽1=
𝜎1
𝑆 1 𝑍 𝑏1
𝜋 𝐷1 𝑏 1 −
𝑠𝑒𝑛 𝛽1
𝜈1 =
𝜋 𝐷 1 𝑏1

𝑆1 𝑍
𝜈1 =1−
𝜋 𝐷1 𝑠𝑒𝑛 𝛽1
Influência da espessura das pás no rotor real

• Triângulo de Entrada:
𝑄=𝐶𝑚 1 𝜈 1 𝜋 𝐷 1 𝑏1
Cm1´= C1´
W1 ´ 𝑄=𝐶𝑚 1 𝜋 𝐷1 𝑏 1

W1 𝑆1 𝑍
𝜈1 =1−
𝜋 𝐷1 𝑠𝑒𝑛 𝛽1
Cm1=C1

U1
Influência da espessura das pás no rotor real

• Triângulo de Saída:

W2
𝑄=𝐶𝑚 2 𝜈 2 𝜋 𝐷2 𝑏2
C2
Cm2
𝑄=𝐶𝑚 2 𝜋 𝐷2 𝑏2
C2 ´ W2 ´ 𝑆2 𝑍
𝜈2 =1−
𝜋 𝐷2 𝑠𝑒𝑛 𝛽 2
Cm2´

U2
Influência Mútua do nº de pás e da espessura

• Entrada • Saída C2 W
2
C2 ´ W2 ´
C1´´
Cm1´= C1´ W1´ W1´´ Cm2=Cm2´

C2´´ W ´´
2

Cm1=C1 W1

Cm2´´

Cm1´´ U2
Cu2´= Cu2´´
Cu2
Cu1´´ U1

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