Você está na página 1de 52

“A autoconfiança é a maior

vilã em acidentes de trabalho”


PERFILPROFISSIONAL DO INSTRUTOR
• CURSO DE BOMBEIRO PROFISSIONAL CIVIL (ARP 255362).
• CURSO DE GUARDA VIDAS DE PISCINAS (ARP 152823).
• CURSO DE NR 35, CONFORMIDADE COM A SEPRT nº 915, DE 30 JULHO 2019.
• CURSO DE ATUALIZAÇÃO BOMBEIRO PROFISSIONAL CIVIL, ARP- 181363.
• CURSO DE CONTROLE DE EMORRAGIAS (BIOTRAING, CASTANHAL PARÁ).
• SOCORRISTA, COM ÊNFASE EM RESGATE DE RUA E TRANSPORTE DE VÍTIMAS, NA UBS 117– BENEVIDES
PARÁ (SAMU 192 – BENEVIDES PARÁ).
• CURSO ESTÁGIO BASICO DE SOBREVIVÊNCIA NA SELVA – CISSE, (CENTRO DE INSTRUÇÃO E
SOBREVIVÊNCIA NA SELVA).
• CURSO DE RESGATE AVANÇADO DE ALTO RISCO – RADAR- (FOGO UNO TREINAMENTOS)
• CURSO DE ATENDIMENTO PRÉ HOSPITALAR – APH (EMERGÊNCIA1)
• CURSO DE COMBATE A INCÊNDIO (NUTROR – BM PARAIZO)
• CURSO DE INSTRUTOR DE BOMBEIRO CIVIL. (F.T.A. BRAÇO FORTE – BAURU – SP)
• INSTRUTOR DE APH E SBV. (VISUAL CURSOS E TREINAMENTOS, CAPITÃO POÇO/PA).
• CURSO DE ATUALIZAÇÃO DE APH E SBV ( VISUAL CURSOS E TREINAMENTOS, CAP. POÇO PA).
• INSTRUTOR DO STOP THE BLEED.
A Norma Regulamentadora 35, ou apenas NR
35, estabelece os requisitos mínimos de
proteção para o trabalho em altura, envolvendo
o planejamento, a organização e a execução.
O que é a NR 35?

Toda atividade executada acima de


2 m do nível inferior, onde existe o
risco de queda, é considerada
trabalho em altura.
A NR 35 exige que o empregador ofereça aos seus trabalhadores:

- Treinamento e capacitação.

- Equipamentos de proteção individual, acessórios e sistemas de ancoragem.

-Equipe de emergência.

-Desenvolvimento de planejamento para organização e execução das


atividades.
Por parte do empregador: Deve promover programa para
capacitação dos trabalhadores à realização de trabalho em altura.

Por parte do empregado: Colaborar com o empregador na


implementação das disposições contidas na NR 35.
Condições impeditivas: situações
que impedem a realização ou
continuidade do serviço que possam
colocar em risco a saúde ou a
integridade física do trabalhador.
ANÁLISE DE RISCOS

• A Análise de Risco deve preocupar-se, além dos riscos


inerentes ao trabalho em altura, ou seja, são intrínsecos a
atividade, como a queda. Ela deve considerar:
•a) o local em que os serviços serão executados e seu
entorno;
•b) o isolamento e a sinalização no entorno da área de
trabalho;
•c) o estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem;
•d) as condições meteorológicas adversas;
ANÁLISE DE RISCOS
• e) a seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso
dos sistemas de proteção coletiva e individual, atendendo às
normas técnicas vigentes, às orientações dos fabricantes e aos
princípios da redução do impacto e dos fatores de queda;

• f) o risco de queda de materiais e ferramentas;


• g) os trabalhos simultâneos que apresentem riscos específicos;

• h) o atendimento aos requisitos de segurança e saúde contidos


nas demais normas regulamentadoras;

• i) os riscos adicionais;
ANÁLISE DE RISCOS

• j) as condições impeditivas;

• k) as situações de emergência e o planejamento do


resgate e primeiros socorros, de forma a reduzir o tempo
da suspensão inerte do trabalhador;

• l) a necessidade de sistema de comunicação;

• m) a forma de supervisão;
Inspeção do Material
• Os materiais utilizados nas operações de trabalho,
normalmente são submetidos a esforços. Em razão disso e
levando-se em conta também o risco deste tipo de
operação, a inspeção diária nos materiais deve ser
minuciosa.
REGRA DOS QUATRO OLHOS
• Nenhuma operação realizada em ambiente elevado deve
ser individual. Mesmo em operações (sejam elas simuladas
ou reais), as ações não podem ser realizadas
isoladamente.
• Dois olhos realizam a atividade e dois olhos fiscalizam o
que foi feito
Algumas condições impeditivas:

• Quem não souber ler e escrever, ter no mínimo quarta série


do ensino fundamental.

• Quem for menor de 18 (dezoito anos), quem estiver fazendo


uso de medicamentos controlados (Temporariamente ou não).

• Doenças ou condições físicas que impedem o trabalho em


altura: Hipertensão Arterial não controlada, epilepsia.
Riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de
prevenção e controle. Queda de materiais, queda de altura, choque
elétrico.

• Síndrome da suspensão inerte - É o produto da condição em que


uma pessoa suspensa e inerte em um cinto de segurança pode
• apresentar sinais como: o aumento da frequência cardíaca e da
pressão das vias de condução sanguínea , palidez, suor frio,
náusea, sensação de desmaio, perda de consciência e
eventualmente a morte.
Os EPIs para Trabalho em Altura são fundamentais para a
segurança dos trabalhadores.

• Frequentemente, podemos observar no nosso cotidiano,


trabalhadores expostos aos riscos sem a utilização dos
equipamentos necessários.

• Seja realizando tarefas em alturas grandes, como no alto dos


prédios, em cima de uma escada ou até mesmo em andaimes
nas construções pelas ruas da cidade, os perigos estão ali para
serem eliminados ou controlados.
ACIDENTES DE TRABALHO
• Vídeos
Exercícios de Fixação
• 1. Considera-se capacitado o trabalhador que concluir um treinamento
teórico e prático com carga horária mínima de quantas horas?

• 2. Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de


quantos metros de altura?

• 3. O que é a síndrome da suspensão inerte?

• 4. Os Equipamentos de Proteção Individual para trabalho em altura


deve passar por:
O que é EPI?

-> Equipamento de Proteção


Individual é qualquer meio ou
dispositivo destinado a ser
utilizado por uma pessoa contra
possíveis riscos ameaçadores
da sua saúde ou segurança
durante o exercício de uma
determinada atividade.
É muito importante levar em conta que o EPI para
trabalho em altura deve ser armazenado de modo
adequado e receber a devida manutenção caso sofra
danos.
•Durante a realização de um trabalho em altura, é
fundamental a utilização de todos os procedimentos e
equipamentos de segurança disponíveis e regulamentados
para garantir a integridade física dos trabalhadores e
também a proteção das pessoas que transitam em áreas
próximas.
Vamos ver agora alguns dos EPIS usados para
esse tipo de trabalho.
• Talabarte
• Ele é conectado ao cinturão do tipo paraquedista
que prende o trabalhador a um ponto de
ancoragem para retenção de queda ou de
posicionamento.

• simples, duplo e de posicionamento.


mosquetão
Os mosquetes são
preparados para resistir
cargas bidirecionais, ou
seja, em duas direções,
devendo ser utilizados
em operações de resgate
ou trabalho.
A escada de mão deve ter seu uso restrito para acessos
provisórios e serviços de pequeno porte. Ela poderá ter
até 7,00m (sete metros) de altura.
• A escada de abrir deve ser rígida, estável e provida de dispositivos
que a mantenham com abertura constante

• A escada extensível deve ser dotada de dispositivo limitador de


curso.
• É proibido o uso de escadas de mão
junto a redes e equipamentos
elétricos desprotegidos.
Andaimes
• Os Andaimes Tubulares são os mais comuns dentre os tipos
de andaimes. Fabricados em ferro, estes andaimes formam
torres que podem ter até 8 metros de altura e são usados
tanto em ambientes internos como externos.
Cadeira suspensa

• É o equipamento cuja estrutura e dimensões permitem a


utilização por apenas uma pessoa e o material necessário para
realizar o serviço.
• É proibida a realização de trabalho ou
atividades em telhados ou coberturas em
caso de ocorrência de chuvas, ventos fortes
ou superfícies escorregadias.
Cordas

• As cordas seguem padrões de confecção conforme NR 18 sub


item 18.16.6 Anexo I, que define as especificação e
identificação dos Cabos de Fibras Sintéticas.
• Atualmente as cordas para trabalhos em acesso por corda são
confeccionadas com alma em poliamida e capa de poliéster.
Danos nos equipamentos
• Se o dano for leve pode não afetar o equipamento, mas se for
grave compromete sua segurança.
Cordas

• Sempre manter a corda limpa, se NECESSÁRIO lavar com


água corrente e escova macia, secando-a à sombra e em local
bem ventilado. Nunca secar ao sol ou em secadores.
fitas de ancoragem
• As fitas de ancoragem são confeccionadas de vários materiais
(Kevlar, Espectra, Nylon), utilizadas para ancoragem de
segurança e de paradas em pontos de trabalho e ao contrário
das cordas, sua resistência está no seu lado externo.
• Elas seguem os mesmos padrões de manutenção que as
cordas, sendo dividas em tubulares e espectra.
Nós de amarração.

• Nó direito
• Ele serve para unir as pontas de duas cordas, formando uma
corda maior; ou as duas pontas da mesma corda, formando
uma alça.
Nó pescador duplo.

• O Nó de Pescador Duplo é utilizado para unir duas extensões


de corda. Este nó é utilizado mais frequentemente na
escalada, na arboricultura e nas buscas e salvamentos
•O nó oito duplo é um dos principais nós utilizados em
escaladas. mais resistente que o volta de fiel, em que obtemos
uma alça fixa.
•Feito pelo meio da corda, ele serve principalmente para
rebocar material, encordar um participante ou fixar a corda em
um mosquetão.
Nós brocantes.

•Nó prussik ou boca de lobo, possui a característica de, submetido à


tensão, bloquear ou travar e, aliviada a tensão, ficar livre.
•Usado por montanhistas em subidas ou descidas verticais. Uma vez
feito o nó pode-se corrê-lo pela corda principal, bastando para firmá-
lo que se aplique um peso sobre ele.
Nó de caminhoneiro
Linha de Vida
• Linha de Vida é um equipamento de extrema importância
quando se trata de um trabalho em altura.
• Ela é comumente usada quando não é possível a instalação de
barreira física que impeçam a queda do trabalhador.
• A Linha de Vida nada mais é do que uma instalação de cabo
de aço, fitas ou corda, que fica conectada ao cinto de
segurança e as ancoragens.
É dever do empregado, segundo a NR 35:

• Cumprir todas as disposições da NR 35 sobre trabalho em


altura.
• Por meio do direito de recusa, a NR 35 garante ao trabalhador o direito
de interromper suas atividades. Esse direito é válido em casos que
constatarem evidências de riscos graves e iminentes.

• Antes de iniciar o trabalho em altura o trabalhador deve sempre checar


algumas questões, como:

• - Checar o estado das fitas, verificar as costuras, observar se as


mesmas não estão rompendo, verificar as argolas metálicas;

• - Verificar o estado de conservação das fitas do mosquetão, verificar se


o conector do talabarte está travando;
• As principais causas dos acidentes são:

• trabalho em telhados e coberturas, rompimento de


telhas por baixa resistência, as tábuas mal
posicionadas, danificadas, deformadas ou
escorregadias, mal súbito do funcionário, escadas
de acesso ao telhado sem a devida proteção,
trabalho quando estiver chovendo, ventando muito.
Noções básicas de Primeiros Socorros

• Os primeiros socorros são procedimentos básicos de


emergência que devem ser aplicados a uma pessoa em
situação de risco de vida
• Em uma situação de emergência/acidente, deve isolar o local,
avaliar o estado das vítimas e chamar o resgate (Bombeiros
ou SAMU).

• Algumas lesões que podem ser causadas em caso de acidentes


são: queimaduras, choque elétrico, fraturas, lesões na coluna.
QUEIMADURAS
• A queimadura é toda lesão decorrente da ação do calor sobre
o organismo. Pode ser com substâncias químicas (ácidos e
álcalis), elétrica, contato direto com o calor.
• Os primeiros socorros dependem muito da extensão e causa
do ferimento, pequenas queimaduras podem ser colocadas sob
água corrente apenas.
CHOQUE ELÉTRICO

• Prevenção: não fazer trabalhos em eletricidade se não for


eletricista, verificar se os fios e tomadas estão em bom
estado, não fazer ligações elétricas inadequadas.

• Prevenção: não fazer trabalhos em eletricidade se não for


eletricista, verificar se os fios e tomadas estão em bom
estado, não fazer ligações elétricas inadequadas.
CHOQUE ELÉTRICO

•Cuidados: não tocar na vítima até a corrente elétrica


ser desligada, só usar materiais não condutores de
eletricidade.
•A primeira medida é interromper o contato da
pessoa com a fonte elétrica, para isso, desligue a
chave geral.
Fratura
• Fratura é uma lesão em que ocorre a quebra de um osso do
esqueleto. Há dois tipos de fratura: a fratura interna e a
fratura exposta.

• O recomendável a se fazer nos casos de suspeita de fratura


interna é proceder à imobilização, impedindo o deslocamento
dos ossos fraturados e para evitar maiores danos.
Fratura
• A fratura é exposta (aberta) quando o osso perfura a pele.
Nesse caso, proteja o ferimento com gaze ou pano limpo
antes de imobilizar.
HORA DE PRATICAR

Você também pode gostar