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Planejamento Fiscal de Alagoas

Perspectivas para o Desenvolvimento do Estado

Semana de Economia da FEAC/UFAL


CRISE ECONÔMICA
Crise Econômica
No Mundo
 Queda do preço das commodities

 Desaquecimento da Economia Chinesa

 Redução das Exportações dos Países Emergentes

 Aumento da Taxa de Juros Americana -> Redução Fluxo de Capital para Países
Emergentes -> Aumento do Custo do Capital

No Brasil
 PIB: +0,1% em 2014 e expectativa de -3,0% em 2015

 Redução do consumo e do investimento interno

 Aumento do desemprego

 Proposta de Orçamento 2016: déficit orçamentária R$30,5 bi

 Dificuldades do Executivo em aprovar proposta de ajuste fiscal


Quadro
bastante Situação
ruim na Fiscal do Não há sobra
máquina Estado de financiar com
arrecadadora recursos
Alagoas próprios seus
em 2015 investimentos
Novos
empréstimo
s assumidos
no governo
passado
uma das
piores
arrecadação
pressionou o serviço da tributária per
capta do país
dívida justamente no ano de Falta recursos
2015, após o período de para financiar
todas as suas
carência da maior parte dos despesas
empréstimos
PROBLEMAS
• Gastos com Pessoal do Poder Executivo
1

• Regime Previdenciário
2

• Custeio
3
• Gasto dos Poderes
4

• Dívida Pública
5
• Gastos com Pessoal do Poder Executivo
1
Despesa de Pessoal - Poder Executivo/RCL
51.00

49.00

47.00

45.00

43.00

41.00
2010 2011 2012 2013 2014 2015
Executivo LIMITE DE ALERTA
LIMITE PRUDENCIAL LIMITE MAXIMO

Acima de todos os limites (prudencial, alerta e máximo)


estabelecidos pela LRF.
• Regime Previdenciário
2
Balanço Financeiro AL PREVIDÊNCIA
1,500,000,000.00 1,154,906,7
1,022,362,0 20.62
862,593,271 02.59
1,000,000,000.00 .91
444,125,979 530,067,273 527,414,824
.94 .67 .84
500,000,000.00

0.00
2011 2012 2013
-500,000,000.00 - -
418,467,291 492,294,728 -
-1,000,000,000.00 .97 .92 627,491,895
.78
Receita Despesa Resultado Primário

Tendência de crescimento expressivo de déficit nos


próximos anos.
• Custeio
3
Despesas de Custeio/RCL
45,0%
40,0%
35,0%
30,0%
25,0%
20,0%
15,0%
10,0%
5,0%
0,0%
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Necessidade de controle através de uma ampla racionalização das


despesas do Estado.
4 • Gasto dos Poderes

Participação expressiva nas despesas totais do Estado.


• Dívida Pública
5
Situação da Dívida
1E+10 250
9,5E+09
9E+09 200
8,5E+09
8E+09 150
7,5E+09
7E+09 100
6,5E+09
6E+09 50
5,5E+09
5E+09 0
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Estoque da Dívida Divida Liquida/RCL

Muito alta e seu serviço tem um peso expressivo nos


gastos do Estado.
Deterioração Fiscal
Estado de Alagoas - (Receita Corrente) x (Despesa Corrente + Amortização da Dívida)
7,0
6,9
6,8
6,6 6,9
6,6 6,5 6,5
6,4 6,5
Em R$ bilhões de 2014

6,4
6,2 6,1
6,2
6,0
5,9
5,8

5,6

5,4

5,2

5,0
2010 2011 2012 2013 2014

Receita Corrente Despesa Corr. + Amort. da Dívida


Medidas importantes implementadas em 2015
 Aprimoramento da Gestão Orçamentária e Financeira por meio de:

1. Cancelamento de Empenhos de exercícios anteriores sem a devida


liquidação
2. Criação de comissão para renegociação de contratos
3. Estabelecimento de cronograma para pagamento dos RPs
4. Corte nos cargos comissionados em 30%
5. Implementação da Conta Única
6. Programação Financeira para os Órgãos
7. Alterações na fiscalização de Tributos Estaduais
8. Revisão da PLOA 2015 para adequação as receitas
9. Redução do Duodécimo dos Poderes
10. Estudos de viabilidade para venda de ativos

 Esforço para aumentar a arrecadação seja pela fiscalização seja pela alteração de
diversos MVA – Margem de Valor Agregado de diversos setores que estava
absolutamente desatualizados em comparação com o restante do país
Alguns Resultados R$ milhão
Receita Resultado (C) = (B/A)
UF Estados
Primária (A) Primário (B) %
AL ALAGOAS 5.049 1.039 20,6
RO RONDÔNIA 4.050 770 19,0
AC ACRE 3.099 522 16,9
MA MARANHÃO 8.633 1.140 13,2
MT MATO GROSSO 8.508 1.116 13,1
PR PARANÁ 27.804 2.905 10,4
BA BAHIA 24.352 2.124 8,7
RN RIO GRANDE DO NORTE 6.840 575 8,4
SP SÃO PAULO 136.943 10.428 7,6
GO GOIÁS 12.334 827 6,7
SE SERGIPE 4.746 303 6,4
PB PARAÍBA 5.871 356 6,1
ES ESPÍRITO SANTO 9.074 460 5,1
CE CEARÁ 12.798 590 4,6
PI PIAUÍ 4.827 173 3,6
PA PARÁ 12.889 423 3,3
PE PERNAMBUCO 17.091 310 1,8
SC SANTA CATARINA 13.395 169 1,3
MG MINAS GERAIS 46.738 229 0,5
RJ RIO DE JANEIRO 34.973 -111 -0,3
RS RIO GRANDE DO SUL 31.824 -825 -2,6
Fonte: Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária - RREO dos Estados no 4º
bimestre de 2015
manter o nível
Arrecadar Pessoal Ativo
de gasto para os
mais de do Executivo
e Custeio dos próximos quatro
quem tem
Órgãos anos no patamar
mais
de 2015

Déficit da incentivar a
Melhorar a Desafios Previdência manutenção
efetividade do Poder dos servidores
da Executivo na ativa
fiscalização

Duodécimo Rigor nos


dos repasses aos
Justiça
Tributária Poderes Poderes
X RCL
PROPOSTAS DE PROJETOS DE LEI
Carta dos Secretários do Nordeste e
Centro-Oeste
• Os Secretários da Fazenda dos Estados
do Nordeste, tendo em vista a gravidade
da situação financeira experimentada por
estes entes, em virtude de terem
praticamente esgotado a possibilidade de
corte de despesas, das constantes
quedas nos repasses federais
acarretando prejuízos incomensuráveis
aos Estados e Municípios e a notória
crise econômica resolveram elaborar
uma agenda de recomposição de suas
receitas próprias, identificando campos
estratégicos para o nivelamento de
alíquotas, respeitando o princípio da
capacidade contributiva, propondo, por
fim, as seguintes diretivas para a
recuperação das finanças estaduais:
Propostas no Estado de Alagoas
 Alinhamento de alíquotas de ICMS, inclusive para produtos supérfluos de
17% para 25%;

 Ampliação da Lista de produtos com incidência do FECOEP – Fundo Estadual


de Combate e Erradicação da Pobreza;

 Ajuste nas Alíquotas de IPVA;

 Ajuste nas Alíquotas de ITCD;

 Medidas para Combater o Devedor Contumaz;

 Ajuste no Valor das Taxas de Serviços;


ICMS/População
CENÁRIOS
Resumo
 A avaliação da capacidade de financiamento dos projetos
estruturadores revelou a insuficiência de Recursos
Correntes;
 No caso das Transferências de Capital, deverá haver um
esforço adicional de captação de recursos;
 O acréscimo da Arrecadação Tributária previsto para 2016
apenas eliminará o Déficit Corrente;
 Necessário sistema de controle e previsão de despesas de
pessoal e controle das outras despesas de custeio: um
pequeno aumento do custeio esgotará os recursos próprios
para a contrapartida de convênios e/ou empréstimos.

23
Considerações Finais
 Investimentos crescentemente condicionado às Receitas de
Capital e a componentes da Receita Corrente vinculadas– CIDE,
Royalties: necessário permanente esforço de captação de
recursos e de controle e de prestação de contas
 Necessário estruturar unidade para controle de convênios -
evitar atrasos em utilização e nas prestações de contas.
 Necessário ter visão de conjunto dos projetos em andamento e
novos - cronogramas e valores a comprometer em 2015-2018,
inclusive com recursos já ingressados, com respectivas fontes
 Controle de despesas não exclui iniciativas de melhora de
receita, em particular de arrecadação tributária.
 Acompanhar discussões sobre o Fundo de Desenvolvimento
Regional
 Busca de Fontes Complementares de Investimentos: PPP
ALAGOAS UM ÓTIMO LUGAR PARA
TRABALHAR!

gabinete@sefaz.al.gov.br

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