Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
A Escola Britânica Do Marxismo
A Escola Britânica Do Marxismo
Histrico.
de
historiadores.
seu
programa
de
ao
pensamento.
complexa
da
vida
social.
A renovao dos estudos culturais trazida pela Escola Inglesa tem sido
fundamental para repensar o Materialismo Histrico nos dias de hoje
particularmente para flexibilizar o j desgastado esquema de uma sociedade
que ainda era vista, por muitos marxistas, a partir de uma ciso entre infraestrutura e superestrutura. Com a Escola Inglesa do Marxismo, o mundo da
Cultura passa a ser examinado como parte integrante do modo de produo,
e no como um mero reflexo da infra-estrutura econmica de uma sociedade.
Existiria, de acordo com esta perspectiva, uma interao e uma retroalimentao contnua entre a Cultura e as estruturas econmico-sociais de uma
Sociedade, e a partir deste pressuposto desaparecem aqueles esquemas
simplificados que preconizavam um determinismo linear e que, rigorosamente
falando, tambm j havia sido criticado por Antonio Gramsci, outro historiador
marxista especialmente preocupado com o campo cultural. Ser oportuno citar
uma
remarcvel
passagem
de
Thompson:
Uma diviso terica arbitrria como esta, de uma base econmica e uma
superestrutura cultural, pode ser feita na cabea e bem pode assentar-se no
papel durante alguns momentos. Mas no passa de uma idia na cabea.
Quando procedemos ao exame de uma sociedade real, seja qual for,
rapidamente descobrimos (ou pelo menos deveramos descobrir) a inutilidade
de
se
esboar
respeito
de
uma
diviso
assim.
referentes
ao
perodo
moderno.
determinando
consequentemente
os
rumos
do
processo
Thompson
chamou
de
uma
Histria
Vista
de
Baixo.
polticas,
tecnolgicas
ambientais
nele
implicadas.
*Este texto foi adaptado de um trecho do Terceiro Volume do meu livro "Teoria
da Histria" [BARROS, Jos D'Assuno. Teoria da Histria - volume 3: os
Paradigmas
Revolucionrios.
Petrpolis:
Editora
Vozes,
2011).
__________________________________
Outras
Indicaes
Bibliogrficas.
Companhia
das
Letras:
So
Paulo,
1994.
das
Letras,
2002.
1990.
UNICAMP,2001.
tradicional.
So
Paulo:
Companhia
das
Letras,
1998.