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Diversidade genética
Tolerância à lactose
Leiteira, tela de 1658-1660 do pintor holandês Jan Vermeer van Delft (1632-
1675).
O caso da malária
A cada ano, cerca de 500 milhões de pessoas são infectadas por protozoários
do gênero Plasmodium, causadores da malária. Em algumas populações
historicamente afetadas pela doença, a seleção de pelo menos seis genes
levou à evolução de resistência a essa enfermidade.
Fonte:
http://cienciahoje.uol.com.br/118821
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NOTA:
Com relação ao ‘leite e seus derivados’ (tolerância à lactose) é
preciso redobrar a nossa atenção, no que se refere ao consumo
regular destes alimentos. Várias pesquisas, nos vem alertando
sobre os perigos do leite e seus derivados, como fator de várias
enfermidades para o ser humano. Poderíamos citar algumas como:
alergias, obesidade, diabetes tipo 2, osteoporose, hipertensão,
alguns tipos de câncer (câncer de mama, de ovário, próstata etc.),
otites de repetição (em crianças), etc.
Leite
Dr. Wilson Rondó Jr.
é especialista em medicina preventiva, nutrólogo e cirurgião
vascular. Mantenha-se informado sobre seu trabalho e sobre os
serviços oferecidos pela W.Rondó Medical Center pelo site
www.drrondo.com
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Livraria Saraiva
http://www.livrariasaraiva.com.br/index.htm
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DOS DERIVADOS DO LEITE AO CÂNCER DE MAMA
Capítulo 1
Um caso extraordinário
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A tomografia revelou lesões patentes (metástases) ao nível da 6ª
e 7ª vértebras cervicais, da 1ª, 3ª e 5ª vértebras lombares. Christine
se submeteu a uma nova série de radiações. Um mês mais tarde, a
conselho de seu enfermeiro, ela me contactou.
Esta mulher me contou toda a sua história sem pestanejar. Sua
formação de engenheira lhe havia ensinado a precisão, a ser
concisa. Ela me expôs os fatos de uma maneira brutal.
“Gostaria que o senhor me ajudasse”.
Amparado por meu bom senso e principalmente por minha boa
vontade, eu a tomei pelas mãos. Ela passou por sua radioterapia e
injeções para cimentar suas vértebras a fim de consolidar os ossos
atingidos.
Todas as semanas, eu acompanho seu estado geral. Cada
consulta é um aprendizado, onde sem dúvida essa melhora
excepcional me dá muito mais do que eu posso lhe dar em troca.
Após três meses de tratamento, tivemos uma má notícia: há
metástases pulmonares e hepáticas. Sua respiração se torna cada
vez mais difícil. É estabelecido um tratamento por meio de
cortisona, seguido de uma quimioterapia. Os sinais respiratórios
melhoram pouco a pouco. Hoje, Christine está melhor. No momento
em que estou escrevendo, ela foi passar uns dias no campo, com
seu marido e seus dois filhos de 8 e 9 anos.
Passou-se um ano desde que a conheci. Não há um dia sem que
eu pense nela. Alguns casos são mais dolorosos do que os outros.
Quando uma moléstia grave atinge uma pessoa em plena flor da
idade, o médico, com freqüência, se comove em seu foro íntimo,
mas por pudor, ele pouco discute, com medo de abordar temas tão
terríveis como a morte.
Christine, esta se encarregou de sua vida. Ela sabe que seu caso
é gravíssimo, frequentemente falávamos sobre isso. Durante
nossas conversas, abordávamos todos os assuntos: a vida, a
morte, Deus. Ela não se fecha em si mesma, mas prefere se abrir
ao mundo exterior. Ela recusa todo tratamento antidepressivo, todo
tranqüilizante. Ela luta.
Um dia, quando ela estava deitada sobre a maca, e que eu
apalpava seu abdômen distendido por um empanzinamento, eu
perguntava sobre sua vida passada. Sua história pode parecer
banal. Para mim foi uma revelação.
Christine nasceu numa família unida. Ela é a mais velha de cinco
irmãs. As outras quatro, todas gozam de boa saúde.
Após ter feito um bacharelado brilhante, prosseguiu seus estudos
científicos, se casou, teve dois filhos. Foi em 1985, com 27 anos,
que apareceu um caroço no seio. Christine nunca tomou remédios,
nunca usou a pílula, e nunca esteve gravemente enferma. Quando
criança ela era esguia, e tinha anginas freqüentes. Ela pratica
esporte, não fuma, não bebe. Em sua família, ninguém, nem sua
mãe, nem suas tias, jamais tiveram um câncer de mama.
Aparentemente, nada pode, portanto, explicar o surgimento dessa
terrível doença.
Sem dúvida tendo mais tempo do que de costume, tive a idéia de
lhe perguntar sobre seus pais. De fato, os choques afetivos
favorecem o aparecimento de um câncer. Fazendo-lhe essa
pergunta, eu lhe prestei uma ajuda.
– Meu pai era alegre e bom para nós, ela me respondeu. Um
espírito aberto que nos acrescentou muito.
Não... nada desse lado, pensei.
Mais por polidez que por interesse, eu ainda perguntei:
– Que seu pai fazia?
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– Dirigia uma leiteria.
De repente, minhas idéias se entrechocaram. O tempo parou, ele
não mais existia. Acho que fiquei silencioso por um bom tempo, pois
Christine me perguntou:
– O senhor está pensando em alguma coisa?
É claro, eu estava pensando em alguma coisa. Como não havia
pensado mais cedo! Isso me parecia tão evidente!
O câncer de mama se desenvolve muitos anos antes de aparecer.
Mais de oito anos se passaram entre o surgimento de uma célula
cancerosa e o momento em que o tumor, de alguns milímetros, é
palpável ao médico. O câncer, que aparece mais nas mulheres que
sofrem dores nos seios ou mastoses, não seria provocado por uma
intolerância aos derivados do leite?
Após alguns minutos de reflexão, eu lhe fiz as duas últimas
perguntas:
– Seus pais a alimentaram com muitos produtos à base de leite?
– Meu pai sempre nos trazia muitos iogurtes para casa.
Frequentemente eu tomava uns seis por dia.
– Sua mãe a amamentou?
– Não, minha mãe tinha tido um abcesso no seio, e nunca me
amamentou!
Livro:
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“Fique mais jovem a cada ano” Chege aos 80 anos com a saúde,
o vigor e a forma física de um cinqüentão; Chris Croeley e Henry S.
Lodge, M.D. – Editora Sextante, 2007.