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SOROCABA/SP
Maio/2010
Carlos Alberto da Silva
SOROCABA
Maio/2010
Silva, Carlos Alberto da
Auditoria Interna como ferramenta de melhoria dos Controles Internos de uma
Organização / Carlos Alberto da Silva. Sorocaba, 2010.
93 páginas.
1º Examinador: ________________________
2º Examinador: ________________________
SOROCABA
Maio/2010
AGRADECIMENTOS
INTRODUÇÃO...................................................................................................... 11
CAPÍTULO 1......................................................................................................... 12
1 – Conceito e Aplicação da Auditoria............................................................. 12
1.1 – Objetivo da Auditoria................................................................................. 13
1.2 – Objeto da Auditoria.................................................................................... 13
1.3 – Reflexos da Auditoria sobre o Patrimônio............................................... 14
1.4 – Estrutura da Auditoria................................................................................ 14
1.5 – Papel da Auditoria...................................................................................... 15
1.6 – Processo de Abordagem da Auditoria..................................................... 18
1.7 – Aspectos Administrativos e de Controle da Auditoria........................... 18
1.7.1 – Vantagens para a Administração da Empresa..................................... 19
1.7.2 – Vantagens para os Investidores............................................................ 19
1.7.3 – Vantagens para o Fisco.......................................................................... 19
1.8 – Tipos de Auditoria...................................................................................... 20
1.8.1 – Diferenças Básicas entre Auditoria Externa e Auditoria Interna........ 21
CAPÍTULO 2 ........................................................................................................ 22
2 – Conceito e Aplicação d Auditoria Interna................................................... 22
2.1 – Características do Auditor Interno............................................................ 22
2.2 – Funções do Auditor Interno....................................................................... 23
2.3 – Responsabilidades do Auditor Interno..................................................... 24
2.4 – Redução de Custos.................................................................................... 25
2.5 – Normas de Auditoria Interna..................................................................... 26
2.5.1 – Normas Gerais......................................................................................... 26
2.5.2 – Normas de Exame e Avaliação............................................................... 27
2.5.3 – Normas de Relatório...…......................................................................... 27
2.5.4 – Aplicação das Normas............................................................................ 27
2.6 – Controles Internos...................................................................................... 28
2.6.1 – Como Controlar as Áreas de Risco?..................................................... 29
2.6.2 – Quais os Procedimentos Mais Eficientes?............................................ 29
2.6.3 – Exemplos de Controles Internos............................................................ 30
2.7 – Papéis de Trabalho..................................................................................... 31
2.7.1 – Finalidades dos Papéis de Trabalho..................................................... 32
2.7.2 – Preparação de um bom Papél de Trabalho........................................... 32
2.7.3 – Pontos Essenciais dos Papéis de Trabalho......................................... 33
2.7.4 – Revisão do Controle Interno.................................................................. 34
2.7.5 – Tipos de Papéis de Trabalho.................................................................. 36
CAPÍTULO 3 ........................................................................................................ 38
3 – Estudo de Caso............................................................................................. 38
3.1 – Caracterização da Unidade de Estudo..................................................... 38
3.2 – Situação Inicial........................................................................................... 39
3.3 – Desenvolvimento das Ações..................................................................... 40
3.4 – Situação Atual e Mensuração da Melhoria............................................... 46
3.5 – Conclusão do Estudo................................................................................. 48
CONCLUSÃO....................................................................................................... 50
BIBLIOGRAFIA..................................................................................................... 52
ANEXO I….……………………...…………………………….................................... 54
ANEXO II............................................................................................................... 57
ANEXO III.............................................................................................................. 72
ANEXO IV.............................................................................................................. 77
ANEXO V............................................................................................................... 79
ANEXO VI.............................................................................................................. 82
ANEXO VII............................................................................................................. 92
Auditoria Interna como ferramenta de melhoria dos Controles Internos de uma Organização 11
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO 1
CONCEITUAÇÃO DA AUDITORIA
1
HOOG, Wilson Alberto Zappa. Manual de Auditoria Contábil das Sociedades Empresárias. Curitiba: Juruá, 2007.
2
FRANCO, Hilário; MARRA, Ernesto. Auditoria Contábil. 4ª Edição. São Paulo: Atlas, 2001.
Auditoria Interna como ferramenta de melhoria dos Controles Internos de uma Organização 13
CAPÍTULO 2
AUDITORIA INTERNA
1
FRANCO, Hilário. Auditoria Contábil. 4ª Edição. São Paulo: Atlas, 2001. p. 218.
Auditoria Interna como ferramenta de melhoria dos Controles Internos de uma Organização 23
2
SAWYER, Lawrence B., (1988), “Sawyer Internal Auditing”, Altamonte Springs, Florida, The Institute of Internal
Auditors, p.7
Auditoria Interna como ferramenta de melhoria dos Controles Internos de uma Organização 24
gestão empresarial. Dessa forma, as empresas têm que ter em cada auditor um
gerente capaz e comprometido com as diretrizes e metas da organização.
Para atender à necessidade de redução de custos e eficácias da função
“Auditoria Interna”, seu titular tem que capacitar todos os seus auditores e faze-los
completos no menor prazo; utilizar os recursos de informática para aumento de
eficiência e eliminar os “levantamentos maçantes” normalmente destinados aos
“Trainees” e “Juniores”; buscar o verdadeiro comprometimento dos auditores
mediante sua participação efetiva no planejamento dos trabalhos; adotar
procedimentos administrativos mais simples para emissão e controle das
recomendações.
Assim, o custo com pessoal de apoio e supervisores pode ser zero, pois,
com base no planejamento plurianual e as prioridades da administração, estabelece-
se o plano anual, onde cada auditor define e se compromete com seus projetos para
todo o exercício.
O cronograma de execução é acompanhado pelo próprio auditor, pelo
Gerente da Auditoria e pelo Presidente da companhia, sendo que o procedimento
para emissão das recomendações é bem simplificado. Quando se observa alguma
oportunidade de melhoria, o próprio auditor emite o plano de ação condensando as
mudanças com os auditados e acompanha a implementação, comprometendo-se
com o processo de mudança.
a) Controles Contábeis
b) Controles Administrativos
♠ controle de qualidade;
♠ treinamento de pessoal;
♠ estudos de tempos e movimentos;
♠ análise das variações entre os valores orçados e os incorridos;
♠ controle dos compromissos assumidos, mas ainda não realizados
economicamente.
3
Em uma ampla gama de profissões, o indivíduo que acumula a maior quantidade de anos de experiência em um mesmo
cargo, por exemplo: "Editor-sênior", "Gerente Sênior", "Economista Sênior", "Auditor-sênior", etc.
http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%AAnior
Auditoria Interna como ferramenta de melhoria dos Controles Internos de uma Organização 34
Objetivo do exame
Determinação do que se está propondo determinar, provar ou conseguir.
Planejamento do trabalho
Conhecimento prévio das operações e extensão dos detalhes a serem
evidenciados.
Julgamento Profissional
Estabelecimento da forma de execução do trabalho e identificação do
atingimento satisfatório do objetivo.
Conclusão do exame
Opinião acerca do trabalho executado e se o objetivo foi atingido.
Auditoria Interna como ferramenta de melhoria dos Controles Internos de uma Organização 36
CAPÍTULO 3
ESTUDO DE CASO
3 - ESTUDO DE CASO
o devido suporte aos processos de elaboração dos reportes financeiros exigidos pela
SOX, foi interrompido devido ao fato que vários (100% da amostra inicial) dos
processos documentados e seus respectivos controles não condiziam com a
realidade praticada na Empresa.
Diante destas questões, a auditoria interna do grupo controlador esteve na
empresa, durante um mês, em visita realizada, para avaliar o trabalho realizado pela
administração e pela auditoria interna, e recomendar melhorias no processo de
controle interno estabelecido pela organização, constatado em e-mails fornecidos e
relatório de visita às filiais da controladora.
Todavia, o Relatório anual da Administração de 2004 não divulgava nada
sobre os controles internos da organização. Já os de 2005 e 2006 mencionavam que
o aperfeiçoamento e a revisão do ambiente de controles internos estavam em
andamento; entretanto, a certificação dos controles internos, para fins da SOX,
referente ao encerramento do exercício e o balanço de 31 de dezembro de 2006, foi
elaborado com 3 ressalvas quanto ao sistema de controles internos da empresa.
Observa-se que antes das exigências da seção 404 da SOX, a
administração havia tomado a decisão de acabar com a auditoria interna da
empresa, por ser apenas um instrumento de detecção de erros e compliance fiscal,
conforme análise feita nos relatórios de auditoria interna. E o modelo de controle
interno anteriormente adotado estabelecia que os gestores das áreas fossem os
responsáveis pelo sistema de controles internos da empresa e que esse seria
auditado pelos auditores independentes em conjunto com a auditoria das
demonstrações contábeis de final de exercício social.
CONCLUSÃO
BIBLIOGRAFIA
SANTOS, José Luiz dos; SCHMIDT, Paulo; GOMES, José Mário Matsumura.
Fundamentos de Auditoria Contábil. Coleção Resumos de Contabilidade. Vol. 19.
São Paulo: Atlas, 2006.
HOOG, Wilson Alberto Zappa; CARLIN, Everson Luiz Breda. Manual de Auditoria
Contábil das Sociedades Empresárias: de acordo com o novo Código Civil – Lei
10.406/2002. 1ª Edição. 2004, 4ª Tiragem. 2007. Curitiba: Juruá, 2007.
http://www.reitoria.rei.unicamp.br/auditoria/documentos/mod1_ap.pdf
http://www.crc.org.br/legislacao/normas_tec/pdf/normas_tec_rescfc0986_2002.
pdf
http://www.administradores.com.br/producao_academica/auditoria_interna/488/
http://www.cardozo-group.com/?p=713
TRISCIUZZI, Carlos Renato Fontes. Dissertação (Mestrado em Ciências Contábeis)
- Faculdade de Administração e Finanças, Universidade do Estado do Rio de
Janeiro, Rio de Janeiro, 2009. Acesso em 29/04/2010 9:42h.
http://www.maph.com.br/ler_capitulo.php?products_id=151
http://www.cpc.org.br/pronunciamentosIndex.php
http://www.conab.gov.br/conabweb/download/nupin/ManualdeAuditoriaInterna.
pdf
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/Lei/L11638.htm
BRASIL, Senado Federal. LEI Nº 11.638, de 28 de dezembro de 2007. Altera e
revoga dispositivos da Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e da Lei no 6.385,
de 7 de dezembro de 1976, e estende às sociedades de grande porte disposições
relativas à elaboração e divulgação de demonstrações financeiras. Diário Oficial da
União, Brasília, DF, 28/12/2007. Acesso em 18/11/2009 12:48h.
http://www.congressocfc.org.br/hotsite/trabalhos_1/570.pdf
MORAIS, Maria Georgina da Costa Tamborino. A Importância da Auditoria Interna
para a Gestão: Caso das Empresas Portuguesas. Acesso em 22/11/2009 16:32h.
http://www.tecnoaud.com.br/detalhe_artigo.asp?id=30
INDEPENDENTES, Tecnoaud Auditores. Nova lei contábil faz auditoria disparar.
Acesso em 28/11/2009 12:09h.
http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%AAnior
WIKIPEDIA, a enciclopédia livre. Sênior. Acesso em 10/03/2010 8:22h.
Auditoria Interna como ferramenta de melhoria dos Controles Internos de uma Organização 54
ANEXO I
FONTE DE PESQUISA I
Este livro destaca a parte prática da Auditoria, incluindo-se diversas rotinas reais
analisadas e interpretadas, acompanhadas dos respectivos pareceres e de
observações esclarecedoras.
Inicialmente, mostra que a Auditoria é uma técnica que objetiva obter elementos de
convicção que permitam julgar se os registros contábeis foram efetuados de acordo
com os princípios fundamentais de contabilidade e se as demonstrações contábeis
deles decorrentes refletem adequadamente a situação econômico-financeira do
patrimônio, os resultados do período administrativo examinado e as demais
situações nelas demonstradas. O autor reuniu nesta obra os frutos de uma longa
experiência na matéria, de forma didática, tornando facilmente assimiláveis os
fundamentos teóricos e as bases operacionais dos processos descritos, dentro de
uma abordagem atual, prática e objetiva.
Em resumo, enfoca fundamentos de auditoria; auditoria interna e externa;
organização de firma de auditoria independente; controle de qualidade no exercício
de auditoria; origem, evolução e desenvolvimento da auditoria; normas de auditoria;
testes em auditoria; controle interno; papéis de trabalho; planejamento da auditoria;
programas de auditoria para contas do ativo, do passivo, de resultados de exercícios
futuros, do patrimônio líquido, de resultado; verificação complementar; eventos
subseqüentes; e revisão final.
FONTE DE PESQUISA II
SANTOS, José Luiz dos; SCHMIDT, Paulo; GOMES, José Mário Matsumura.
Fundamentos de Auditoria Contábil. Coleção Resumos de Contabilidade. Vol.
19. São Paulo: Atlas, 2006.
FONTE DE PESQUISA IV
FONTE DE PESQUISA V
ANEXO II
o
Adoção Inicial da Lei nº 11.638/07 e da Medida Provisória n 449/08
Introdução 1– 4
Objetivo 5–6
Alcance 7–9
Práticas contábeis e o balanço patrimonial inicial de acordo com a Lei nº 11.638/07 10 – 14
e Medida Provisória nº 449/08
Instrumentos financeiros 15 – 18
Arrendamento mercantil financeiro 19
Ativo diferido – despesas pré-operacionais e gastos com reestruturação 20
Ativo intangível 21 – 23
Valor de recuperação de ativos 24 – 26
Ajustes a valor presente 27 –- 29
Equivalência patrimonial 30 – 32
Prêmios recebidos na emissão de debêntures e doações e subvenções para
investimentos 33 – 37
Reserva de reavaliação 38 –- 41
Lucros acumulados 42 – 43
Aquisição de bens e serviços e remuneração com base em ações (stock options) 44 – 46
Operações de incorporação, fusão e cisão realizadas entre partes independentes 47 – 50
Demonstração do valor adicionado e dos fluxos de caixa 51 – 52
Primeira avaliação periódica da vida útil-econômica dos bens do imobilizado 53 – 54
Efeitos tributários da aplicação inicial da Lei nº 11.638/07 e Medida Provisória nº 449/08 55
Divulgação 56
Auditoria Interna como ferramenta de melhoria dos Controles Internos de uma Organização 58
Introdução
Objetivo
(c) possam ser geradas a um custo que não supere os benefícios para os
usuários.
Alcance
10. A entidade deve elaborar balanço patrimonial inicial na data de transição para as
novas práticas contábeis adotadas no Brasil, que é o ponto de partida para sua
contabilidade de acordo com a Lei nº 11.638/07 e Medida Provisória nº 449/08. Esse
balanço patrimonial inicial deve ser elaborado de acordo com os termos deste
Pronunciamento. Por exemplo: para uma entidade que tem seu exercício social
coincidente com o ano-calendário, a data-base das primeiras demonstrações
contábeis elaboradas de acordo com as novas práticas contábeis adotadas no Brasil
é 31 de dezembro de 2008. Nesse caso, a data de transição dependerá da opção
feita pela entidade, constante dos itens 3 e 4, considerando que:
(a) se optar por seguir estritamente o § 1º do art. 186 da Lei nº 6.404/76, a
data de transição será a abertura em 1º de janeiro de 2008 ou o encerramento em 31
de dezembro de 2007;
(c) aplique a nova prática contábil brasileira com atendimento integral à Lei
nº. 11.638/07 e Medida Provisória nº 449/08.
13. Este Pronunciamento permite dispensas para situações específicas nas quais o
custo de cumpri-las supere os benefícios para os usuários das demonstrações
contábeis ou ainda, em áreas em que a aplicação das exigências é impraticável. Este
Pronunciamento também proíbe a aplicação retroativa da Lei nº 11.638/07 e Medida
Provisória nº 449/08 em situações que exijam a aplicação de julgamento da
administração sobre condições passadas, depois que o resultado de determinada
transação já for conhecido.
14. A entidade não deve aplicar as dispensas mencionadas no item anterior a outros
itens por analogia.
Instrumentos financeiros
19. A nova Lei incorporou ao ativo imobilizado os direitos que tenham por objeto
bens destinados à manutenção das atividades da entidade, ou exercidos com essa
finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à entidade os
benefícios, os riscos e o controle desses bens. Dessa forma, passou a abranger
inclusive os bens que não são de propriedade da entidade, mas cujos controles,
riscos e benefícios são por ela exercidos. Sendo assim, para os contratos vigentes
na data de transição e que apresentarem as características de arrendamento
mercantil financeiro, em sua forma legal ou em sua essência econômica,
considerados os fatos e as circunstâncias existentes nessa data, a entidade
arrendatária, para fins de elaboração de suas demonstrações contábeis, deve:
(c) registrar a diferença apurada em (a) e (b) acima, líquida dos efeitos
fiscais, nos termos do item 55, contra lucros ou prejuízos acumulados na data da
transição;
20. A Lei nº. 11.638/07 restringiu o lançamento de gastos no ativo diferido, mas, após
isso, a Medida Provisória nº 449/08 extinguiu esse grupo de contas. Assim, os
ajustes iniciais de adoção das novas Lei e Medida Provisória devem ser assim
registrados: os gastos ativados que não possam ser reclassificados para outro grupo
de ativos, devem ser baixados no balanço de abertura, na data de transição,
mediante o registro do valor contra lucros ou prejuízos acumulados, líquido dos
efeitos fiscais, nos termos do item 55 ou mantidos nesse grupo até sua completa
amortização, sujeito à análise sobre recuperação conforme o Pronunciamento
Técnico CPC 01 - Redução ao Valor Recuperável de Ativos. No caso de ágio
anteriormente registrado nesse grupo, análise meticulosa deve ser feita quanto à sua
destinação: para o ativo intangível se relativo a valor pago a terceiros,
independentes, por expectativa de rentabilidade futura (goodwill); para investimentos,
se pago por diferença entre valor contábil e valor justo dos ativos e passivos
adquiridos; e para o resultado, como perda, se sem substância econômica.
Ativo intangível
21. O novo grupo de contas introduzido pela nova Lei está relacionado a direitos que
Auditoria Interna como ferramenta de melhoria dos Controles Internos de uma Organização 64
22. Um ativo intangível deve ser reconhecido no balanço se, e apenas se:
contida no item 131 do Pronunciamento CPC 01, de forma que: “deve ser aplicado
somente prospectivamente, não sendo aplicável em bases retroativas, ou seja, no
balanço de abertura. As desvalorizações ou as reversões de desvalorizações que
resultam da adoção deste Pronunciamento devem ser reconhecidas de acordo com
este Pronunciamento, ou seja, na demonstração do resultado, a menos que um ativo
seja contabilizado pelo valor reavaliado. A desvalorização ou a reversão de
desvalorização de um ativo reavaliado deve ser tratada como uma diminuição ou um
aumento de reavaliação.” Portanto, o Pronunciamento CPC 01 aplica-se a partir do
início do período ou do exercício mais recente em que a entidade estiver adotando a
Lei nº 11.638/07 e a Medida Provisória nº 449/08 pela primeira vez.
26. As estimativas usadas para determinar se a entidade deve reconhecer perda por
redução ao valor de recuperação por ocasião da adoção das novas práticas
contábeis adotadas no Brasil devem ser coerentes com as estimativas feitas para a
mesma data de acordo com a prática contábil anteriormente selecionada pela
entidade (após os ajustes para refletir eventuais diferenças nas práticas contábeis), a
menos que existam provas objetivas de que aquelas estimativas estavam erradas. A
entidade deve informar o efeito de revisões posteriores a essas estimativas que não
decorram de correção de erros objetivos como um acontecimento do período em que
está adotando pela primeira vez a Lei nº 11.638/07 e a Medida Provisória nº 449/08.
27. De acordo com as novas práticas contábeis trazidas pela Lei nº 11.638/07 e
Medida Provisória nº 449/08, os elementos integrantes do ativo e do passivo
decorrentes de operações de longo prazo, ou de curto prazo, quando houver efeitos
relevantes, devem ser ajustados a valor presente, tomando-se por base a data de
origem da transação.
28. Por se tratar de mudança em prática contábil, a entidade deve ajustar o balanço
de abertura, na data de transição, mediante o registro do valor contra lucros ou
prejuízos acumulados, líquido dos efeitos fiscais nos termos do item 55, a não ser
que, no caso de passivo derivado da aquisição de ativo não monetário, seja
objetivamente identificável a parcela que teria sido ajustada ao referido ativo, caso
esse ajuste a valor presente tivesse sido feito na data original da transação. Nesse
caso, devem também ser ajustadas as depreciações, as amortizações ou as
exaustões acumuladas referentes a esse ativo.
29. Admite-se, para fins de apuração do saldo inicial na data de transição, que o
cálculo do ajuste a valor presente seja efetuado para todos os saldos em aberto, com
base em cálculo global, desde que os itens ou saldos individuais de cada grupo de
contas tenham características razoavelmente uniformes. E admite-se também que,
na impossibilidade de determinação da taxa de desconto com base nas condições da
data da transação (item 27), utilizem-se taxas com base nas condições da data
Auditoria Interna como ferramenta de melhoria dos Controles Internos de uma Organização 66
da transição.
Equivalência patrimonial
financeiros) para aqueles que não se qualifiquem como investimentos no ativo não
o o
circulante (inciso IV do art. 183 da Lei n 6.404/76 conforme redação dada pela Lei n
o
11.638/07 e Medida Provisória n 449/08).
35. Os saldos das reservas de capital referentes aos prêmios recebidos na emissão
de debêntures e às doações e subvenções para investimento, existentes no início do
exercício social em que a entidade adotar pela primeira vez a Lei nº 11.638/07 e
Medida Provisória nº 449/08, portanto exercícios iniciados a partir de 1º de janeiro de
2008, devem ser mantidos nessas respectivas contas até sua total utilização, na
forma prevista na Lei das Sociedades por Ações.
Reserva de reavaliação
39. Ao optar pelo item 38(a), o valor do ativo imobilizado reavaliado existente no
início do exercício social passa a ser considerado como o novo valor de custo para
fins de mensuração futura e determinação do valor recuperável. A reserva de
reavaliação, no patrimônio líquido, continuará sendo realizada para a conta de lucros
ou prejuízos acumulados, na mesma base que vinha sendo efetuada antes da
promulgação da Lei nº. 11.638/07.
40. Ao optar pelo item 38(b), o estorno retroagirá à data de transição (vide item 10)
estabelecida pela entidade quando da adoção inicial da Lei nº 11.638/07. O mesmo
tratamento deve ser dado com referência à reversão dos impostos e contribuições
diferidos, que foram registrados por ocasião da contabilização de reavaliação.
Lucros acumulados
42. Segundo a Lei das S.A., conforme modificação introduzida pela Lei nº.
11.638/07, o lucro líquido do exercício deve ser integralmente destinado de acordo
com os fundamentos contidos nos arts. 193 a 197 da Lei das S.A. A referida Lei não
eliminou a conta de lucros acumulados nem a demonstração de sua movimentação,
que devem ser apresentadas como parte da demonstração das mutações do
patrimônio líquido. Essa conta, entretanto, tem natureza absolutamente transitória e
deve ser utilizada para a transferência do lucro apurado no período, contrapartida
das reversões das reservas de lucros e para as destinações do lucro.
48. Este CPC, à luz dessas alterações, deliberou não emitir o Pronunciamento cuja
minuta esteve em audiência pública, inclusive por conter apenas parte das normas
internacionais de contabilidade sobre a matéria, deixando para emitir em 2009, com
validade para a partir de 2010, o Pronunciamento completo sobre Combinação de
Negócios.
49. Por outro lado, o Pronunciamento Técnico CPC 04 Ativo Intangível determina, em
seu item 107, que ativo intangível com vida útil indefinida não deve ser amortizado.
Auditoria Interna como ferramenta de melhoria dos Controles Internos de uma Organização 70
51. De acordo com o art. 7º. da Lei nº 11.638/07, as demonstrações dos fluxos de
caixa e do valor adiconado podem ser divulgadas no primeiro ano de vigência dessa
Lei, sem a indicação dos valores correspondentes ao exercício anterior. Tendo em
vista a descontinuidade da apresentação da Demonstração das Origens e Aplicações
o o
de Recursos em função da alteração da Lei n 6.404 provocada pela Lei n 11.638/7,
fica dispensada a sua apresentação para o exercício anterior à data de transição.
53. Segundo o inciso II do § 3º do art. 183 da Lei nº 6.404/76, acrescentado pela Lei
nº. 11.638/07, e Medida Provisória nº 449/08, “A companhia deverá efetuar,
periodicamente, análise sobre a recuperação dos valores registrados no imobilizado
e no intangível, a fim de que sejam: .... II - revisados e ajustados os critérios
utilizados para determinação da vida útil-econômica estimada e para cálculo da
depreciação, exaustão e amortização”.
primeira das análises periódicas referidas no item anterior produza efeitos contábeis
até o término do exercício que se iniciar a partir de 1º de janeiro de 2009.
Divulgação
56. As seguintes divulgações devem ser efetuadas quando uma entidade adotar a
Lei nº 11.638/07 e a Medida Provisória nº 449/08 pela primeira vez:
ANEXO III
ANEXO IV
LEI SARBANES-OXLEY
(Lei SOX)
Requisitos da lei
Seção 404
A seção 404 determina uma avaliação anual dos controles e
procedimentos internos para emissão de relatórios financeiros. Além disso, o auditor
independente da companhia deve emitir um relatório distinto, que ateste a asserção
da administração sobre a eficácia dos controles internos e dos procedimentos
executados para a emissão dos relatórios financeiros;
Auditoria Interna como ferramenta de melhoria dos Controles Internos de uma Organização 79
ANEXO V
BOLETIM ON LINE
A nova lei contábil está ampliando a demanda por auditorias e deve gerar
um crescimento de até 45% dessas empresas em 2008. Aprovada em dezembro do
ano passado pelo Congresso Nacional, a Lei nº 11.638 estabelece que as empresas
brasileiras de capital aberto, bancos e seguradoras terão de apresentar seus
balanços referentes a 2008 já com algumas informações dentro das normas
internacionais de contabilidade (IFRS, na sigla em inglês). Outra novidade da lei é
que as empresas fechadas de grande porte terão de submeter suas demonstrações
financeiras à análise de uma auditoria. Segundo especialistas ouvidos pelo DCI, esta
demanda foi adiantada, uma vez que, inicialmente, o processo de transição estava
previsto apenas para o início de 2009, embora o prazo-limite para a migração
completa esteja marcado para 2010.
A demanda começou no ano passado para todas as empresas do
mercado, quando o Banco Central e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM)
começaram a implementar a mudança, que será obrigatória a partir de 2010. "Todas
as empresas vão precisar de auditoria", resume Ramon Jubels, sócio da KPMG, que
teve de ampliar o seu quadro de colaboradores de 2,1 mil para 2,5 do ano passado
para cá por causa do aquecimento da sua atividade.
A empresa tem 15 escritórios no Brasil e é a terceira maior das quatro
grandes multinacionais de auditoria no País - as outras três são
PricewaterhouseCoopers, Deloitte Touche Tohmatsu e Ernst & Young. Em 2007, sua
receita global foi de US$ 20 bilhões. A empresa também atribui sua expansão ao
crescimento do mercado brasileiro e espera, este ano, incremento acima de 30%
registrados em seu último balanço, divulgado no ano fiscal encerrado em setembro
de 2007. "O mercado estava esperando mais posicionamento sobre o impacto
contábil das mudanças e considerava que teria mais tempo para fazer a
implementação. Como o Banco Central e a Comissão de Valores Mobiliários
Auditoria Interna como ferramenta de melhoria dos Controles Internos de uma Organização 80
Trevisan
Outra que apresentou forte expansão foi a BDO Trevisan, que no primeiro
semestre somou 11 empresas de grande porte à sua carteira de clientes. Segundo
Eduardo Pocetti, diretor da empresa, a expectativa é fechar o segundo semestre com
mais 20 empresas, completando até o final de 2008 o número de 31 novos clientes.
Este ano, a empresa tem como meta crescer 30%, superando os 17% do ano
passado. A expectativa de faturamento é de R$ 95 milhões, contra os R$ 73 milhões
de 2007. Atualmente, a BDO possui 15 escritórios no País, depois de ter inaugurado
uma filial em Londrina, no Paraná.
Com sede em São Paulo e filiais em Curitiba, Porto Alegre, Rio de Janeiro
e Recife, a Directa Auditores está sentindo uma grande demanda no interior paulista.
A empresa espera fechar o ano com crescimento de entre 40% e 45% nas áreas de
auditoria e consultoria contábil. "Houve uma grande evolução fora de São Paulo,
onde há grandes empresas que, pela lei nova, atingiram um faturamento alto e
Auditoria Interna como ferramenta de melhoria dos Controles Internos de uma Organização 81
passaram a ter demanda por auditoria pela primeira vez", afirma Ernesto Rubens
Gelbcke, presidente da empresa.
Daqui a duas semanas, o empresário irá representar o CPC brasileiro em
um encontro que reunirá o Conselho Internacional de Normas Contábeis (Iasb) e os
comitês de regulação contábil do mundo inteiro. O encontro irá debater os planos de
implementação das normas em diversos países e as principais dificuldades de cada
região no processo. Ele aponta a que as empresas européias, por exemplo,
implantaram em 2005 as regras internacionais apenas nos balanços consolidados,
enquanto nos Estados Unidos a comissão de valores mobiliários (SEC) estuda exigir
que as empresas do país passem a adotar regras de contabilidade internacional a
partir de 2014. "É um processo de maturação grande em um período curto. Não é
assunto dos contadores, afeta os balanços das empresas e mexe com diversas
áreas da empresa."
ANEXO VI
Por último, a possível venda dos nossos negócios de cabos de arreio para
automóveis foi abandonado. Tendo em conta a situação dos mercados, as múltiplas
propostas de valorização não estavam em linha com as do Grupo ou com o
potencial da empresa. Tendo isto em conta, bem como as aquisições da Intercond e
Madeco, a dívida financeira líquida do Grupo no final do exercício deve ser entre 500
e 600 milhões de euros".
Auditoria Interna como ferramenta de melhoria dos Controles Internos de uma Organização 84
Primeiro
Vendas Primeiro Semestre 2007 Semestre
2008
(em milhões de Preços Em dados Preços Crescimento
euros) constantes comparáveis constantes orgânico(calculado
metal (***) metal com base em
(**) (**) números)
Setor de energia 1,883 1,823 1,972 8.1%
Infra-estruturas 784 768 919 19.7%
energéticas
Indústria 510 459 482 4.8%
Edifício 589 596 571 -4.2%
Setor de Telecom 276 266 267 0.7%
Redes locais(LANs) 147 145 149 3.2%
Telecom infra- 129 121 118 -2.2%
estruturas
Outro 5 5 5 N/A
Margem operacional
Primeiro Semestre
(em milhões de euros) Primeiro Semestre 2008
2007
Setor de energia 160 202
Infra-estrutura energéticas 56 106
Indústria 39 41
Construção civil 65 55
Setor de Telecom 27 23
Redes Locais(LANs) 18 15
Infra-estruturas Telecom 9 8
Outro (4) (7)
Sub-total: Vendas de Cabo 183 218
Fios elétricos 4 2
Total do Grupo 187 220
Energia
Telecom
Fios elétricos
Primeiro
Vendas Primeiro Semestre 2007 Semestre
2008
(em milhões de euros) A preços Em dados A preços Crescimento
constantes comparáveis constantes orgânico(calculado
metal (***) metal com base em
(**) (**) números)
Europa 1,476 1,453 1,581 8.8%
América do Norte 217 194 205 5.5%
Ásia-Pacífico 287 266 259 -2.4%
Resto do Mundo 184 181 199 9.9%
Sub-total: Negócios de 2,164 2,094 2,244 7.2%
Cabo
Fios elé 287 274 175 -36.1%
Group total 2,451 2,368 2,419 2.2%
Margem operacional
Primeiro Semestre Primeiro Semestre
(em milhões de euros)
2007 2008
Europa 108 158
América do Norte 41 21
Asia-Pacífico 23 21
Resto do Mundo 11 18
Sub-total: Negócios de Cabo 183 218
Fios elétricos 4 2
Grupo total 187 220
ANEXO VII
Auditoria Interna como ferramenta de melhoria dos Controles Internos de uma Organização 93