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MELHORAMENTO GENÉTICO

DE AVES

• 2º módulo da Disciplina: Melhoramento


Genético Animal - 2008
• Profa. Dra. Sandra Aidar de Queiroz
• Departamento de Zootecnia
• Curso: Zootecnia
• FCAV – UNESP
MELHORAMENTO GENÉTICO DE AVES

AVICULTURA SANIDADE
MANEJO

NUTRIÇÃO REPRODUÇÃO
MELHORAMENTO
GENÉTICO

OBJETIVOS:
ORIGEM E SITUAÇÃO
IMPORTÂNCIA DO MGA
MELHORAMENTO DE FRANGOS DE CORTE
MELHORAMENTO DE AVES DE POSTURA
ESTRUTURA NECESSÁRIA AO MELHORAMENTO DE AVES
LIMITES DO MELHORAMENTO GENÉTICO DE AVES
PERSPECTIVAS FUTURAS
ORIGEM

AVES GÊNERO Archaeopterix


Galinha Doméstica: Espécie Precursora

Gallus gallus ou Gallus domesticus

Domesticação: Sudoeste asiático (2500-2100 a.C)

Origem na América do Sul: comércio entre espanhóis


e asiáticos
(Fase de colonização)
Formação de Raças: isolamento geográfico
Seleção praticada por: Gregos galos de briga
Romanos produção de alimento
• 1828/1831: importações de aves Leghorn da Inglaterra pelos
Estados Unidos
• Início do interesse por características produtivas
• 1950: definição de três tipos de linhagens
Produção de Ovos Brancos: White Leghorn

Produção de Ovos Castanhos: Rhode Island (Red e White)


New Hampshire
Barred Plymouth Rock
Formação de linhagens de corte

• 1950: definição de três tipos de linhagens

Produção de carne: White Cornish

White Plymouth Rock



Fêmea→

Macho

Wyandotte
Prateada Laceada

Wyandotte –EUA- Carne e Ovos


PM=4,3 kg/PF=3,3kg
Pele Amarelada, Ovo Marrom
Macho →
Fêmea


Fêmea→

Macho

Wyandotte
Perdiz

Wyandotte
Prateada Pincelada
← Macho

Fêmea

Cornish Preta

Cornish – Inglaterra - Carne


PM=5,3 kg/PF=4,0kg

Fêmea→

Macho Plymouth Rock – EUA – Ovos e


aproveitamento para Carne

PM=4,7 kg/PF=3,8kg
Pele Amarelada Ovo Marrom

Macho →

Plymouth Rock
Barrada

← Fêmea

Plymouth Rock Branca


← Fêmea

Macho

Leghorn Dourada

Leghorn – Mediterrânea - Ovos


PM=3,0 kg/PF=2,3kg
Pele Amarelada Ovo Branco

Fêmea→

Macho

Orpington Preta

Orpington – Inglaterra – Carne e aproveitamento para ovos


PM=5,0 kg/PF=4,0kg
Pele Branca
Rhode Island Vermelha

← Fêmea

Macho

Rhode Island - Ilha de Rhode -


Ovos e Carne
PM=4,0 kg/PF=3,5kg
Pele Amarelada, Ovo Marrom

Fêmea→

Macho

Rhode Island Branca


Sussex - Inglaterra - Ovos
PM=4,1 kg/PF=3,2kg
Ovo Marrom

Macho →

Sussex Speackled


Fêmea→
← Fêmea

Macho

New Hampshires

New Hampshire - Inglaterra - Ovos


Foi desenvolvida a partir da
Rhode Island Red

Ovo Marrom
EXEMPLOS DE HÍBRIDOS COMERCIAIS

Fonte: www.dominant-cz.cz (2008)


EXEMPLOS DE HÍBRIDOS COMERCIAIS

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EXEMPLOS DE HÍBRIDOS COMERCIAIS
Raças para criações de subsistência

• Plymouth Rock Barrada (carijós)


• Rhode Island Red (vermelhas)
• New Hampshire
• Shamo
• Asil

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Raças puras para exposições
• Leghorn (branca, perdiz, negra) - Espanhola
• Australorp - Inglesa
• Minorca - Espanhola
• Rhode Island Red - Americana
• Plymouth Rock (branca ou barrada) - Americana
• New Hampshire - Americana
• Sussex - Inglesa
• Orpington (branca, preta, amarela, azul) - Inglesa
• Brahma (clara, escura, amarela) - China

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Raças puras para exposições
• Cochin (branca, preta, amarela, pedrez) -China
• Gigante de Jersey (branca, preta) -Americana
• Bantam - Japonesas
• Turken - Transilvânia
• Cornish (branca, preta) - Inglesa
• Shamo - Tailândia
• Asil - Índia
• Sumatra - Sumatra

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Híbridos comerciais de frangos de
corte (importados)
• Ag Ross
• Cobb Vantress
• Hybro
• Isa Vedette
• MPK
• Hubbard
• Arbor Acres
• Avian
• Shaver

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Híbridos comerciais de postura
(importados)
• Hisex (branca e marrom)
• Lohmann (branca e marrom)
• Isa (branca e marrom)
• Hy-Line (branca e marrom)
• Shaver (branca e marrom)
• H&N Nick Chick (branca e marrom)
• Tetra
• Harco

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Híbridos comerciais nacionais
Frangos de corte

• Embrapa 021
• S-54
• Chester

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Híbridos comerciais nacionais
Galinhas de postura

• Embrapa 011 (Branca)


• Embrapa 031 (Marrom)

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EVOLUÇÃO DO FRANGO DE CORTE
EVOLUÇÃO DO FRANGO DE CORTE

CONVERSÃO
ANO PESO FRANGO (g) IDADE sem/dias
ALIMENTAR
1930 1500 3,50 15 sem
1940 1550 3,00 14 sem
1950 1600 2,50 10 sem
1960 1600 2,25 8 sem
1970 1600 2,00 7 sem
1980 1700 2,00 7 sem
1984 1860 1,98 45 dias
1989 1940 1,98 45 dias
2001 * 2240 1,78 41 dias
* Previsão Fonte: Andrade (1990)
EVOLUÇÃO DO DESEMPENHO DE FRANGOS DE
CORTE - 1976 A 2007*

Características 1976 1987 1997 2001 2007

Peso vivo 42 dias (g) 1050 1775 2425 2650 3000


Nº dias para atingir 3 kg 63 45 37 35 33
Conversão alimentar para 2 kg 2.50 1.90 1.65 1.50 1.35
Rendimento carcaça - 2 kg (%) 66.7 67.8 69.5 70.3 71.5
Rendimento peito - 2 kg (%) 12.6 14.5 16.1 17.3 19.1
Kg ração para 1 kg peito 20 13 10 8.7 6.5

Fonte: Souza (2000) * Previsão


EVOLUÇÃO DA POEDEIRA COMERCIAL
EVOLUÇÃO DA POEDEIRA COMERCIAL

ANO OVOS/ANO PESO OVO (g) C. A. (kg ração/dz ovos)


1910 80 55 4,10
1920 90 55 4,00
1930 120 54 3,25
1940 182 53 2,50
1950 219 54 2,08
1960 237 56 1,92
1970 255 57 1,77
1980 292 58 1,56
1990 304 57 1,50
2001* 318 57 1,40
* Previsão Fonte: Andrade (1990)
EVOLUÇÃO DO FRANGO E DA POEDEIRA
COMERCIAIS

Anos 50 Anos 70 Anos 90


Frangos
Peso vivo (g) 1409 1681 2043
Idade de abate (dias) 70 56 45.5

Poedeiras
Nº ovos/ciclo 219 255 328
Conversão alimentar (kg/dúzia) 2.08 1.77 1.60
Fonte: Rostagno et al. (1999)
Importância do Melhoramento
Genético na Avicultura de Corte

Característica Linhagem 1957 Linhagem 1991


R 1957 R 1991 R 1957 R 1991
Peso médio (g) 508 626 1773 2131
Conversão alimentar 3,00 2,51 2,48 2,04
Rendimento de carcaça (%) 60,75 60,20 65,80 67,65
Rendimento de peito (%) 10,60 11,55 12,70 14,95
Gordura abdominal (%) 0,60 0,55 1,30 1,50
Mortalidade (%) 4,6 2,2 9,1 9,7

Fonte: HAVENSTEIN et al, (1994)


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Taxa de crescimento (TC): representada pela


curva de crescimento
Importante para a produção de carne
Altamente correlacionada com a eficiência
alimentar
Vasto progresso genético atribuído a:
a) moderada a alta h² (0,40)
b) intensa pressão de seleção (machos = 1%)
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Linhagens de frangos de corte com alto TC tem


potencial de desenvolver:
a) defeitos de coração
b) defeitos de pernas
c)anomalias reprodutivas
d) acúmulo de gordura
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Taxa de crescimento (TC): representada pela curva de crescimento

Vantagens
(Conseqüências do crescimento rápido):
a) abate de aves mais jovens que necessitam menos alimento para
alcançar peso de mercado

b) redução de custos: menos energia elétrica para luz e ventilação,


menor depreciação dos galpões
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Desvantagens
Peso corporal adulto maior maior custo de mantença de
reprodutores pesados.
Seleção para TC:
apetite. Portanto:
a) necessário restringir alimento das matrizes
b) facilita acúmulo de gordura quando as aves têm acesso à vontade
ao alimento
Reprodutores alimentados em excesso:
n² ovos viáveis para incubação
* 2

EFICIÊNCIA ALIMENTAR (EA=PC/CR), ou seu inverso:


CONVERSÃO ALIMENTAR (CA=CR/PC)
Recente utilização (20 anos): avaliação individual de machos
Componentes:
a) perdas externas (desperdício)
b) digestibilidade dos nutrientes
c) requerimentos de mantença (atividades físicas, regulação da
perda de calor, empenamento, composição corporal)
EA possui h² moderada (± 0,30)
* 2
Vantagens ao Medir EA:

Aves mais eficientes:


a) necessitarão de menos alimento/unidade de peso de carcaça
produzida
Importante: a nutrição representa mais de 50% dos custos de
produção (NOGUEIRA Jr., 2000)
b) terão carcaça mais magra (resposta correlacionada de 75%)
Seleção para EA favorece crescimento de aves magras.
Seleção para carcaça mais magra para melhorar EA (resposta
correlacionada de <50%)
Obs.: os componentes da eficiência alimentar não relacionados à
gordura provavelmente contribuem para esta resposta assimétrica.
* 2
Vantagens ao Medir EA:

Considerando que:
a) Carcaças gordas possuem propriedade isolante

b) Reprodutores gordos tendem a ser menos


tolerantes ao calor excessivo ( mortalidade)

Seleção para crescimento de frangos de corte sob


restrição alimentar como meio de melhorar a
eficiência alimentar e evitar aves gordas não
tem sido eficiente.
* 2
Dificuldades para medir EA:

a) custo para medição da característica


b) dificuldade para medir o alimento oferecido e não ingerido
c) Necessário, no mínimo, duas pesagens para controle
d) Uso de comedouros/gaiolas individuais
e) Equipamentos para pesar pequenas quantidades
Considerar:
- Benefícios: EA e carcaças mais magras
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Carcaça ideal:
a) musculatura
b) sem defeitos
c) magra ( produção de carne)
d) carne saborosa

“Carne com qualidade” características desejadas


e valorizadas pelo consumidor”
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% de peso vivo da ave, representada tanto pela carcaça eviscerada


quanto pela combinação de partes
10% nas últimas décadas (HAVENSTEIN et al., 1994)
Vantagens:
Carcaças com maior produção de carne estão associadas a um menor
custo de processamento.
Geneticamente, aves mais magras tem maior RC
Desvantagens:
RC e incidência de ascite são positivamente correlacionados
(LUBRITZ, 1995)
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Pós-abate transformação do músculo em carne


Músculo contração e relaxamento
Processo Glicogênio Ácido Lático
em frangos: pH=7,4 pH=5,6
+ 3 horas Rigor mortis
(VIEIRA, Ca++ (sistema enzimático protéico)
1999) calpaína AMACIAMENTO
calpastatina
Carne
Rendimento de Carcaça (RC)

• Maturação carne de aves: 6 a 24 horas

• Carne PSE em aves: cerca de 22% de incidência (ODA et


al., 2003) Perus

• Carne PSE: transformação muito rápida do glicogênio em


ácido lático, alcançando pH final antes do resfriamento da
carcaça
• Carne Pálida: degradação e desnaturação protéica mais
intensa
• Carne Exsudativa: menor capacidade de retenção de água
qualidade ao cozimento
Rendimento de partes da carcaça
• Peito: amplo e profundo, sem projeção da quilha
• Peito: define a conformação da carcaça
• Avaliação visual: 5 categorias
1 – Pobre
2 – Abaixo da média Fêmeas 4 e 5
3 – Média
4 – Acima da média Machos 5
5 - Excelente
Rendimento de partes da carcaça
• Avaliação do Peito 6 semanas
• Profundidade do músculo peitoral medida por ultra-
sonografia h2 = 0,40 (GAYA et al., 2006)
• h2 para ângulo do peito = 0,4
h2 para rendimento de peito = 0,53
• h2 para rendimento de pernas = 0,72
• h2 para rendimento de asas = 0,36
(CRAWFORD, 1990)
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Proporção de gordura da carcaça (PG)
Depósitos de gordura mais acentuados: subcutâneo, cavidade
abdominal e nas sobre-coxas
Fêmeas: cerca de 2,5% a mais de gordura do que machos
PG:
a) tem sido reduzida por seleção (CHAMBERS, 1995).
b) h² para gordura abdominal = 0,30 a 0,70
c) alta influência da dieta
Vantagens:
a) carcaças magras (% carne carcaça) são mais pesadas (1%)
b) aves magras tem melhor EA e maior resistência ao calor
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Desvantagens:
A seleção para maior peso corporal aumenta a deposição de
gordura na carcaça
A avaliação da carcaça exige o abate do animal, exigindo a
avaliação de parentes, o que provoca:
A) redução da eficiência de seleção

B) diminuição da intensidade de seleção


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MELHORAMENTO GENÉTICO DE FRANGOS DE
CORTE
Características de adaptação e bem estar

A) DOENÇAS METABÓLICAS
• ASCITE – EXTRAVASAMENTO DO
LÍQUIDO DO FÍGADO PARA O
ABDOMEN AUMENTO DE PRESSÃO
ARTERIAL PULMONAR
FADIGA DO MÚSCULO CARDÍACO
MORTE
MELHORAMENTO GENÉTICO DE FRANGOS DE
CORTE
Características de adaptação e bem estar

A) DOENÇAS METABÓLICAS
2. SÍNDROME DA MORTE SÚBITA –
ARRITMIA CARDÍACA
FIBRILAÇÃO VENTRICULAR
ESTRESSE RESPIRATÓRIO
MORTE
MELHORAMENTO GENÉTICO DE FRANGOS DE
CORTE
Características de adaptação e bem estar

A) DOENÇAS METABÓLICAS
3. DISCONDROPLASIA TIBIAL
FALHA NA CARTILAGEM
ENDOCONDRIAL EM OSSIFICAR

FADIGA E FRATURA DA TÍBIA

h2 = 0,22 a 0,44
MELHORAMENTO GENÉTICO DE FRANGOS DE
CORTE
Características de adaptação e bem estar

A) DOENÇAS METABÓLICAS
• AVALIAÇÃO VISUAL DOS ANIMAIS ÀS 6 SEMANAS

* QUALIDADE DAS PERNAS


LIXISCOPE
* ROBUSTEZ DO ESQUELETO

• MELHORIAS E MODIFICAÇÕES NO MANEJO DO FRANGO:

RESTRIÇÃO ALIMENTAR – 7 A 21 DIAS – EXPLORA

POSTERIOR GANHO COMPENSATÓRIO


MELHORAMENTO GENÉTICO DE FRANGOS DE
CORTE
Características de adaptação e bem estar

RESISTÊNCIA AO ESTRESSE PROVOCADO PELO CALOR


Genes que afetam a tolerância ao calor
A) Gene para pescoço pelado (Na)

* Autossômico com dominância incompleta:


• NaNa – PESCOÇO PELADO (40% EMPENHAMENTO)

• Nana – TUFOS DE PENAS NA ÁREA VENTRAL DO PESCOÇO


(REDUÇÃO 30% EMPENAMENTO)

• nana – NORMAL
MELHORAMENTO GENÉTICO DE FRANGOS DE
CORTE
Características de adaptação e bem estar

RESISTÊNCIA AO ESTRESSE PROVOCADO PELO CALOR

A) Gene para pescoço pelado (Na)


GENE Na EM FRANGOS DE CORTE:

PESO CORPORAL
EFICIÊNCIA ALIMENTAR
VIABILIDADE SOB TEMPERATURAS ELEVADAS
RENDIMENTO DE CARCAÇA
TAXA DE CANIBALISMO
MORTALIDADE EMBRIONÁRIA
ECLODIBILIDADE
MELHORAMENTO GENÉTICO DE FRANGOS DE
CORTE
Características de adaptação e bem estar

RESISTÊNCIA AO ESTRESSE PROVOCADO PELO CALOR

B) Gene para nanismo (Dw e dw - dwarf)


Dw apresenta dominância incompleta sobre dw
Dw animal normal e dw animal afetado

* LIGADO AO SEXO BRAÇO CURTO DO


CROMOSSOMO Z

Macho ZZ Fêmea ZW (sexo heterogamético)


MELHORAMENTO GENÉTICO DE FRANGOS DE
CORTE
Características de adaptação e bem estar

RESISTÊNCIA AO ESTRESSE PROVOCADO PELO CALOR

B) Gene para nanismo (DW e dw)


ZDw ZDw NORMAL
ZDw Zdw Machos
Zdw Zdw ANÃO 43% PC

ZDwW Fêmeas NORMAL


ZdwW ANÃ 26 – 32%PC

REDUÇÃO PESO CORPORAL PRODUÇÃO CALOR METABÓLICO


MELHORAMENTO GENÉTICO DE FRANGOS DE
CORTE
Características de adaptação e bem estar

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MELHORAMENTO GENÉTICO DE FRANGOS DE
CORTE
Características de adaptação e bem estar

RESISTÊNCIA AO ESTRESSE PROVOCADO PELO CALOR


Gene para velocidade de empenamento (K e k)
K gene dominante ligado ao sexo cromossomo Z

Efeitos indiretos para aumentar a tolerância ao calor:

• (i) redução das exigências de proteína


• (ii) diminuição da deposição de gordura em aves jovens
• (iii) aumento da eficiência para perda de calor durante o
crescimento
MELHORAMENTO GENÉTICO DE FRANGOS DE
CORTE
Gene para velocidade de empenamento (K e k)
MELHORAMENTO GENÉTICO DE FRANGOS DE
CORTE
GENES LIGADOS À REDUÇÃO DE CUSTO

A) GENES K e k - AUTOSEXAGEM

B) GENES Dw e dw – ECONOMIA DE
ALIMENTO – USADO SOMENTE NA
LINHA FÊMEA
MELHORAMENTO GENÉTICO DE FRANGOS DE
CORTE
GENES LIGADOS À REDUÇÃO DE CUSTO
MELHORAMENTO GENÉTICO DE FRANGOS DE
CORTE
MUDANÇAS CRONOLÓGICAS NOS CRITÉRIOS DE
SELEÇÃO DE AVES DE CORTE

1950 1960 1970 1980


PRODUÇÃO PESO CORPORAL PESO CORPORAL CARCAÇA
PESO CORPORAL CONFORMAÇÃO CONVERSÃO RENDIMENTO
VIABILIDADE PRODUÇÃO CONFORMAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
ECLOSÃO PESO OVO CLASSIFICAÇÃO CONFORMAÇÃO
PESO OVO VIABILIDADE PESO OVO CONVERSÃO
COR PENAS PRODUÇÃO PESO CORPORAL
PESO OVO
PRODUÇÃO
ECLOSÃO

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MELHORAMENTO GENÉTICO DE FRANGOS DE
CORTE
ESTIMATIVAS DE HERDABILIDADE

' Coeficientes de herdabilidade estimados para diferentes


caracter sticas econômicas de frangos de corte

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MELHORAMENTO GENÉTICO DE FRANGOS DE
CORTE
ESTIMATIVAS DE HERDABILIDADE

CRITÉRIOS VALOR ECONÔMICO h2


TÉCNICOS MACHOS FÊMEAS HERDABILIDADE
CRESCIMENTO +++ +++ 0,3
EFICIÈNCIA ++++ +++ 0,2
% DE GORDURA ++ ++ 0,5
RENDIMENTO ++ ++ 0,4
PEITO ++++ +++ 0,3
VIABILIDADE ++ ++ 0,1
PATAS + + 0,1
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POSTURA ++ 0,2
ECLODIBILIDADE + 0,1
PESO ADULTO + 0,4
FERTILIDADE ++ 0,1
MELHORAMENTO GENÉTICO DE FRANGOS DE
CORTE
ESTIMATIVAS DE HERDABILIDADE
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PRODUÇÃO ECLOSÃO PESO ADULTO


DE OVOS CONSUMO

VIABILIDADE CRESCIMENTO CONFORMAÇÃO

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CONDENAÇÃO

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IC. GORDURAS RENDIMENTO FILET
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IDADE DE ABATE

ENCARGOS FIXOS
DE CRIAÇÃO
MELHORAMENTO GENÉTICO DE FRANGOS DE
CORTE
AVALIAÇÃO GENÉTICA E SELEÇÃO

• Frango de corte produto “híbrido”


resultante do cruzamento de 3 ou 4 linhagens
puras:

• 2 linhagens originam a matriz da linha fêmea


• 1 ou 2 linhagens originam a matriz da linha
macho
MELHORAMENTO GENÉTICO DE FRANGOS DE
CORTE
AVALIAÇÃO GENÉTICA E SELEÇÃO

• Atraso genético: tempo que leva para que o


progresso genético cheque à população
comercial

• Intervalo de geração em aves = 1 ano

• Atraso genético = 4 anos


MELHORAMENTO GENÉTICO DE FRANGOS DE
CORTE
AVALIAÇÃO GENÉTICA E SELEÇÃO

Tempo Produto Acasalamentos

Linhas Macho Linhas Fêmeas

Atual População M 1 x F1 M 2 x F2 M3 x F3 M4 x F4

Elite

1º Ano Bisavós M 1 x F1 M 2 x F2 M3 x F3 M4 x F4

2º Ano Avós M1 x F2 M3 x F4

3º Ano Matrizes M12 x F34

4º Ano Frangos Machos1234 e Fêmeas1234

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MELHORAMENTO GENÉTICO DE FRANGOS DE
CORTE
TRANSMISSÃO DO PROGRESSO GENÉTICO

GERAÇÃO LINHAS PURAS AVÓS MATRIZES FRANGO

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2 S2 A1 M0

3 S3 A2 M1 F0

4 S4 A3 M2 F1

5 S5 A4 M3 F2
MELHORAMENTO GENÉTICO DE FRANGOS DE
CORTE
AVALIAÇÃO GENÉTICA E SELEÇÃO

Predição dos Valores Genéticos:

• Coleta de dados automatizada terminais portáteis


e equipamentos acoplados a um computador central
(balança, lixiscope, etc)
• Uso de metodologia dos modelos mistos
• Método REML e BLUP
• Uso de informações de família e individuais
MELHORAMENTO GENÉTICO DE FRANGOS DE
CORTE
AVALIAÇÃO GENÉTICA E SELEÇÃO

• Exemplo: Agroceres (MICHELAN, 2000)


• Linhas macho: 1 e 4
• Linhas fêmea: 7 e 8
• Linhas autossexáveis:
1, 4 e 8 (empenamento rápido)
7 (empenamento lento)
MELHORAMENTO GENÉTICO DE FRANGOS DE
CORTE
AVALIAÇÃO GENÉTICA E SELEÇÃO

• Exemplo: Agroceres (MICHELAN, 2000)


• 1ª ETAPA DE SELEÇÃO 6 semanas
• animais criados como frangos
• população elite=+ 250.000 aves
• pressão de seleção = 99%
• Critérios de seleção:
• Peso corporal; viabilidade; conformação do peito e
do esqueleto e robustez do esqueleto
MELHORAMENTO GENÉTICO DE FRANGOS DE
CORTE
AVALIAÇÃO GENÉTICA E SELEÇÃO

• Exemplo: Agroceres (MICHELAN, 2000)


• 2ª ETAPA DE SELEÇÃO Indivíduos
selecionados na 1ª fase
• Critérios de seleção:
1. conversão alimentar e ganho em peso (teste em
gaiolas individuais)
2. Rendimento de carcaça; rendimento de peito;
rendimento de coxas e teor de gordura
(desempenho dos irmãos)
MELHORAMENTO GENÉTICO DE FRANGOS DE
CORTE
AVALIAÇÃO GENÉTICA E SELEÇÃO

• Exemplo: Agroceres (MICHELAN, 2000)


• 3ª ETAPA DE SELEÇÃO Fase de recria
• Animais da linha fêmea passam por restrição
alimentar
• Fase de reprodução + 23 semanas (160 dias)
5% de postura
• 1 macho para 10 fêmeas ninho alçapão
• Controle individual com o nº da ave na asa
• Mesmo ambiente em que será criado o frango
comercial
MELHORAMENTO GENÉTICO DE FRANGOS DE
CORTE
AVALIAÇÃO GENÉTICA E SELEÇÃO

• Exemplo: Agroceres (MICHELAN, 2000)


• 3ª ETAPA DE SELEÇÃO Fase de
reprodução
• Critérios de seleção:
• Produção de ovos incubáveis
• Fertilidade
• Eclodibilidade
MELHORAMENTO GENÉTICO DE FRANGOS DE
CORTE
AVALIAÇÃO GENÉTICA E SELEÇÃO

• Exemplo: Agroceres (MICHELAN, 2000)


• 3ª ETAPA DE SELEÇÃO Fase de reprodução

População de bisavós que irá ser replicada é


criada no chão e põe ovos em ninhos coletivos
Comedouros específicos para galinhas e galos
gradil e altura dos comedouros variam
MELHORAMENTO GENÉTICO DE FRANGOS DE
CORTE
AVALIAÇÃO GENÉTICA E SELEÇÃO

• Exemplo: EMBRAPA (FIGUEIREDO et al., 2000)


• 1985 incorporou o programa da Granja
Guanabara 2 linhas puras Macho (ZZ) e
Fêmeas (KK)
• 1982 3 linhas formadas na EMBRAPA
Macho (LL), Fêmeas (PP) e Controle (CC)
formadas a partir de 8 lotes de avós (comerciais)
MELHORAMENTO GENÉTICO DE FRANGOS DE
CORTE
AVALIAÇÃO GENÉTICA E SELEÇÃO

• Exemplo: EMBRAPA (FIGUEIREDO et al.,


2000)
• 1991 Linhas machos (ZZ) e (LL)
120 machos e 960 fêmeas
• Critérios de seleção:
Peso aos 35 dias imachos = 2%
Seleção Fertilidade ifêmeas = 16%
Massal Eclodibilidade
MELHORAMENTO GENÉTICO DE FRANGOS DE
CORTE
AVALIAÇÃO GENÉTICA E SELEÇÃO

• Exemplo: EMBRAPA (FIGUEIREDO et al., 2000)


• 1991 Linhas fêmeas (PP) e (KK)
120 machos e 960 fêmeas
• Critérios de seleção:
Peso aos 35 dias (seleção massal)
Produção de ovos até 50 semanas (seleção
familiar para os machos)

imachos = 2% e ifêmeas = 16%


MELHORAMENTO GENÉTICO DE FRANGOS DE
CORTE
AVALIAÇÃO GENÉTICA E SELEÇÃO

• Exemplo: EMBRAPA (FIGUEIREDO et al., 2000)


• Atualmente avaliação 6 semanas
• Linhas machos: Linhas fêmeas:
Peso 35d Peso 35d
Consumo Consumo
CA CA
RC RC
RP RP
Gord Gord
Fert Fert
Eclo Eclo + Prod ovos (25 a 50 sem.)
Emp Emp
MELHORAMENTO DE AVES DE
POSTURA
FLUXOGRAMA DA CADEIA PRODUTIVA DE OVO
Indústria
Importação de ovos de avós
alimentícia
Varejo

Abatedouros

Varejo de
Avozeiros Aves vivas
Fábrica de 40%
equipamentos Supermercado
Matrizeiros
de insumos 29%
Feiras, sacolões
químicos e e varejões
farmacêuticos, Incumbatórios 19%
fábrica de Avícolas
rações 12%
Criadores de Empórios e
galinha quitandas

Atacadista

Indústria de ovo

Indústria
alimentícia

Varejo 1 !
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MELHORAMENTO DE AVES DE
POSTURA

Recursos genéticos:

Poedeiras de ovos brancos:


White Leghorn

Poedeiras de ovos castanhos:


1. Linha macho: Rhode Island Red

2. Linha fêmea:
White Wyandotte
White Plymouth Rock
Barred Plymouth Rock
MELHORAMENTO DE AVES DE
POSTURA

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MELHORAMENTO DE AVES DE
POSTURA
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INÍCIO DA POSTURA MUDA

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• UH – seleção indireta para eclodibilidade


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Critérios de seleção: Redução de custos
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Coeficientes de herdabilidade estimados para
características econômicas - aves de
postura

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ESTRATÉGIAS DE SELEÇÃO E
CRUZAMENTO USADAS NA AVICULTURA
DE POSTURA
Características ligadas à produção de ovos:
• Baixa herdabilidade

• Relações antagônicas

• Só se manifestam na fêmea
ESTRATÉGIAS DE SELEÇÃO E
CRUZAMENTO USADAS NA AVICULTURA
DE POSTURA
1. Seleção recorrente recíproca para
características de baixa h2
2. Seleção recorrente recíproca modificada:
• índice de seleção dentro da linha para
características com efeito aditivo e
• seleção de cruzamentos para aquelas que
apresentam heterose
ESTRATÉGIAS DE SELEÇÃO E
CRUZAMENTO USADAS NA AVICULTURA
DE POSTURA
3. Seleção pela família ou de família:
• para características específicas por
linha

• para muitas características

• para características com alta h2

75
=NNMN5S 75
=NNMN5!
AD$Q%
ESQUEMA DE SELEÇÃO RECORRENTE
RECÍPROCA E SELEÇÃO PELO
DESEMPENHO
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4 5
2 4 5
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2

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4 5
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75
=NNMN5S 75
=NNMN5!
AD$Q%
ESQUEMA DE ACASALAMENTOS USANDO
LINHAGENS ENDOGÂMICAS
. 6 8
4 )2 4 )2

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Aves Comerciais
ABCD

75
=NNMN5S 75
=NNMN5!
AD$Q%
PROGRAMA DE MELHORAMENTO
GENÉTICO DE AVES DE POSTURA DA
EMBRAPA
• Ovos brancos 2 linhagens Leghorn
(CC e DD)

• Ovos castanhos linhagens:


Rhode Island Red GG e MM
White Plymouth Rock SS

5
7FE5 EBM !
"###%
PROGRAMA DE MELHORAMENTO
GENÉTICO DE AVES DE POSTURA DA
EMBRAPA
• Cada linhagem 80 e 560
• População Controle 60 e 240 em
acasalamento ao acaso

• Linha de ovos brancos e castanhos:


1. Seleção dentro de linha
2. Seleção recorrente recíproca

5
7FE5 EBM !
"###%
PROGRAMA DE MELHORAMENTO
GENÉTICO DE AVES DE POSTURA DA
EMBRAPA
Características selecionadas

1. Produção de ovos (até 50ª semana)


2. Peso do ovo
3. Peso corporal
4. Conversão alimentar

5
7FE5 EBM !
"###%
PROGRAMA DE MELHORAMENTO
GENÉTICO DE AVES DE POSTURA DA
EMBRAPA
• Seleção pelo Método dos índices
independentes de rejeição
Características selecionadas
1. Viabilidade
2. Idade maturidade sexual
3. Fertilidade
4. Eclodibilidade
5. Qualidade do ovo

5
7FE5 EBM !
"###%
ESTRUTURA FÍSICA NECESSÁRIA AO
PROGRAMA DE MELHORAMENTO

' Granja de pedigree E aves elite e bisavcs

' Incubatcrio de pedigree E nascem pintos pedigree,


bisavcs e avcs

' Granja de avcs

' Incubatcrio de avcs E nascem matrizes

' F8brica de ra ões E tratamento qu mico e t rmico


para eliminar enterobact rias
ESTRUTURA FÍSICA NECESSÁRIA AO
PROGRAMA DE MELHORAMENTO

' Laboratcrio de biosseguridade para monitoramento do


plantel

' Laboratcrio de gen tica molecular E suporte ao


melhoramento gen tico

' Granja de pesquisa E teste de desempenho do frango


de corte, testes de irmãos para rendimento de carca a*

' Setor da administra ão e vendas

* Compara ão do produto com os concorrentes


PERSPECTIVAS PARA O FUTURO

' Novas metodologias de avalia ão gen tica


- estat stica bayesiana

' Avan os na gen tica molecular


- mapeamento do genoma de galinhas

' Novas abordagens no estudo da gen tica quantitavia


E QTL

' Mudan a no fluxo de genes E gera ões cont nuas e


não discretas

' Novos crit rios de sele ão


PERSPECTIVAS PARA O FUTURO

' Equipamentos mais sofisticados para tomar


medidas no animal vivo

' Automa ão na coleta de dados

' Produ ão especial para nichos de mercado


- linhagens especiais

' Evitar-se-8, ao m8ximo, a endogamia


Poliandria

' Preocupa ão crescente com bioseguridade

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