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UNIVERSIDADE DO TOCANTINS

Pólo Sete Lagoas

PRÓ-CRIANÇA – CASA DE BRINCAR: Projeto de Implantação do Programa de


Atendimento à Criança – Sete lagoas/Minas Gerais

ALESSANDRA ANDREATA DUMONT SILVA


DAVIS SOARES PEREIRA
LUZIA ELENA BARCELOS DE AVELAR
MARGARETH ADRIANA LEÃO
MARILIA LINDA RODRIGUES ALVES

SETE LAGOAS -MG


2008
UNIVERSIDADE DO TOCANTINS
Pólo Sete Lagoas

PROJETO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO


SERVIÇO SOCIAL

PRÓ-CRIANÇA – CASA DE BRINCAR: Projeto de Implantação do Programa de Atendimento


à Criança – Sete lagoas/Minas Gerais

ALESSANDRA ANDREATA DUMONT SILVA


DAVIS SOARES PEREIRA
LUZIA ELENA BARCELOS DE AVELAR
MARGARETH ADRIANA LEÃO
MARILIA LINDA RODRIGUES ALVES

SETE LAGOAS -MG


2008
Ficha Técnica
Titulo
PROGRAMA DE ATENDIMENTO À CRIANÇA
PRÓ-CRIANÇA CASA DE BRINCAR
Secretaria Municipal de Justiça Social
Rua Leopoldina nº. 326 - Carmo - Sete Lagoas /MG
Secretária Municipal de Justiça Social
Maria Aparecida França Canabrava
Assistente Social Responsável pelo Programa
Delma Aparecida Salles Pereira
Gerência de Projetos Sociais
Marilia Linda Rodrigues Alves
Estágiários/Estagiárias da UNITINS – USP/MG
Alessandra Andreata Dumont Silva
Davis Soares Pereira
Luzia Elena Barcelos de Avelar
Margareth Adriana Leão
Marilia Linda Rodrigues Alves
Texto
Marilia Linda Rodrigues Alves
Revisão
Delma Aparecida Salles Pereira

2008
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 4
2. JUSTIFICATIVA 8
2.1 - PRESSUPOSTOS DO PROGRAMA PRÓ-CRIANÇA – CASA DE BRINCAR 9
3. APRESENTAÇÃO DA ENTIDADE EXECUTORA 14
4. OBJETIVO GERAL 15
4.1 - OBJETIVOS ESPECÍFICOS 15
5. PÚBLICO ALVO 16
6. PERFIL DA POPULAÇÃO ATENDIDA PELO PROJETO 16
6.1 PERFIL SOCIOGEOGRÁFICO: 16
7. METODOLOGIA 16
7.1 CRITÉRIOS PARA SELEÇÃO DA POPULAÇÃO ATENDIDA 19
7.2 PREMISSAS METODOLÓGICAS 19
7.3 – PROCEDIMENTOS/ESTRATÉGIAS 20
8. SUSTENTABILIDADE 21
8.1. FISÍCO/FINANCEIRA 21
8.2. COMUNITÁRIA 21
8.3. ARTICULAÇÃO E TRABALHO EM REDE: 22
8.4. INTERAÇÃO COM AS POLÍTICAS PÚBLICAS: 23
9. ACOMPANHAMENTO DO PROCESSO 24
10. AVALIAÇÃO DE RESULTADOS 25
11. EQUIPE TÉCNICA DO PROJETO 27
12. ESTRATÉGIA DE DIVULGAÇÃO 27
13. PLANO DE APLICAÇÃO 28
13.1. RECURSOS HUMANOS 28
13.2. RECURSOS MATERIAIS 28
13.3. CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO 29
14. ORÇAMENTO 29
15. FONTE DE RECURSOS 34
16. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO 35
17. BIBLIOGRAFIA REFERENCIADA 36
1. INTRODUÇÃO
É notório que em Sete Lagoas, coexistem formas diversificadas de criar as crianças pequenas.
Essas diferenças, infelizmente, não se inscrevem à nossa rica diversidade cultural, mas a diferença
sócio-econômica entre as classes sociais. Desse modo, a diferença entre as crianças e famílias
setelagoanas esta contida em um fator de desigualdade social.

Na cotidianidade de muitas famílias, os pais enfrentam grandes dificuldades para cuidar e educar
seus filhos, suas filhas. Estas, muitas vezes, são ocasionadas, tendo como fator de preponderância,
razões econômicas.

Geralmente, as crianças pobres têm um tempo de infância encurtado, faltando-lhes a possibilidade


de viver as características e as necessidades peculiares da idade. Desde cedo cuidam dos irmãos,
irmãs menores, ficam trancadas em casa ou perambulando e vivendo de esmolas pela rua. Nessa
realidade, a elas são imposta uma guerra de onde são transfiguradas precocemente em adultos;
onde são conduzidas a sujeitos desprovidos de autonomia e posto que, não melhoram a auto-
estima, nem rompem com a pobreza e a submissão.

É necessário também mencionar que a própria estrutura das famílias passa por modificações, o que
configura formas diferenciadas da formação da rede de relações familiares. Há famílias
tradicionais com marido, mulher e filhos e/ou filhas; famílias monoparentais os filhos e/ou as
filhas, a vivem com a mãe ou com o pai, separadamente; famílias recasadas com filhos e/ou filhas
que vivem com um dos pais recasado; famílias ampliadas, onde as crianças são cuidadas pelas
avós e/ou tios, tias; famílias não convencionais, pais homossexuais ou poligâmicos; entre outras
formas de organização familiar. Além disso, mesmo nas famílias tradicionais, o papel exercido
pelos pais tem sofrido alterações significativas.

A partir destes pressupostos, podemos ter clareza que contemporaneamente, os arranjos


familiares apontam para a existência de uma família real que ultrapassa a um modelo ideal de
família. Indiferentemente de seus arranjos familiares, ela é a instituição social responsável pelos
primeiros cuidados, pela proteção e pela educação da criança pequena e, ao mesmo tempo, o
primeiro e principal canal de iniciação dos afetos, das relações sociais e das aprendizagens para a
criança.

A Constituição Brasileira no seu artigo 227 e no Estatuto da Criança e do Adolescente que diz:
“É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do Poder Público assegurar, com
absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à
educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à
liberdade, à convivência familiar e comunitária.” (CF/1988) como apoio legal ao papel da
família.

Partindo desta preceituação, entende-se que a garantia dos direitos da criança começa pela
família.

Como conseqüência, para cumprir com seu dever junto aos filhos e filhas, a família também
precisa ter garantidos os seus direitos sociais básicos.

Os dados1 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE/2008)2 indicam que no


município de Sete Lagoas tem uma população residente de 221.764 pessoas, dentre esta
população 13.705 (6.1%) são de crianças na faixa etária 0 a 3 anos e 10.717 (4,8%)crianças de
04 a 06 anos de idade que formata 11% da população residente.

De acordo com dados gerados do Bolsa Família(SMJS),no município tem cerca de 62.000
famílias, e deste total 11.249 famílias possuem critérios para concessão do benefício do Bolsa
Família ( renda per capta até R$120,00). Em combinação com a média municipal de famílias
pobres estima-se que 2.486 crianças de 0 a 3 anos de idade e 1.939 crianças de 4 a 6 anos estão
inseridas nas famílias que recebem e vivem com uma renda per capita mensal igual ou inferior a
um ¼ do salário mínimo.

Também, conforme dados do INEP/CENSO 20083, em Sete Lagoas estão matriculadas crianças
de 0 a 3 anos, sendo 591 crianças na Rede Municipal e 1215 crianças na Rede Privada, (nesta,
inclusa unidades filantrópicas, comunitárias e sem fins lucrativos), e crianças de 4 a 6 anos de
idade, sendo 4077 crianças na Rede Municipal e 1513 na Rede Privada, (nesta, inclusa unidades
filantrópicas, comunitárias e sem fins lucrativos).

Os dados mostram que a grande maioria das crianças até os seis anos de idade convive o dia todo
em casa. Tal realidade, certamente, não se deve a uma opção unilateral das famílias de criar os
filhos em ambiente privado, por exemplo, mas à insuficiência de espaços coletivos para atendê-
las, como creches, pré-escolas e outros espaços coletivos.

Também para a família cumprir seu papel em relação aos filhos e filhas, além das oportunidades
sociais e econômicas, deve-se incluir o acesso a informações atualizadas sobre desenvolvimento
infantil, incluindo os cuidados com saúde e alimentação, a imunização contra doenças, a

1
Estimativas populacionais do IBGE para o TCU/2008.
2
Acesso em 03/12/2008. Disponível em http://www.ibge.gov.br
3
Dados Preliminares do Censo 2008. Disponível em http/www.inep.gov.br
prevenção de acidentes, a higiene da boca, do corpo e do ambiente; e, sem dúvida, as
oportunidades educativas que promovem a aprendizagem e a formação de uma personalidade
saudável pela criança, relacionada tanto ao tipo e à qualidade das interações interpessoais como
às atividades mediadas pelo adulto e por outras crianças.

Estas informações podem representar um saudável confronto entre o saber técnico e os costumes,
os valores, e a realidade das famílias o que pode contribuir para enriquecer a percepção dos pais
sobre seus filhos, suas filhas e ampliar a vivência da maternidade e da paternidade. Dessa forma,
possibilita o estabelecimento de processos interativos e laços afetivos mais significativos,
criando-se ambiente social de desenvolvimento tanto para os pais como para os filhos, as filhas.

Certamente, não se trata de apresentar um modelo para as famílias de como uma criança deve ser
educada, mas sim de dialogar com elas, trazendo algum conhecimento técnico para que possa ser
confrontado com o saber dos pais e das famílias.

É consenso que cada família tem sua forma própria de viver sua vida, consequentemente criará
seus filhos, suas filhas do seu jeito, no entanto todas as famílias têm o direito de ter acesso a
conhecimentos que as apóiem para construir sua sabedoria. O conhecimento de certas atividades,
certos tipos de interação que o estudo e a experiência mostram ser favoráveis ao
desenvolvimento das crianças, e certamente pode ajudá-las nessa tarefa.

O papel da família é então fundamental, pois os processos de desenvolvimento da criança estão


intimamente ligados aos modos como ela é criada e educada. As primeiras e mais significativas
relações e aprendizagens da criança pequena são realizadas com seus pais e as pessoas que
cuidam dela no dia-a-dia. Essas atividades são significativas para a criança porque são as
atividades do meio em que ela vive e feitas com as pessoas que ela gosta e que gostam dela.

Outras atividades também precisam fazer parte da vida cotidiana das crianças como os espaços
na comunidade onde elas possam brincar.

O papel do brincar no processo de formação integral da criança já ultrapassou os limites da


fundamentação teórica e vem apresentando índices que comprovam surpreendentes resultados
nos processos pedagógico e terapêutico. O grande debate que vem a tona hoje é que: a
brincadeira não é um mero passatempo. Ao contrário, todo ato de brincar e de envolver-se com o
brinquedo traz para a criança elementos simbólicos e pedagógicos, elementos que podem ser
libertários e curativos.
O que antes, denominavam de brinquedoteca tornou-se mais que depósito ou “cantinho” de
brinquedos. Este espaço assume na cotidianidade, como espaço de estimulação e
desenvolvimento humano; local onde as atividades vão se incorporando ao processo de
desenvolvimento integral da criança e, paralelamente, que por imposição do disciplinamento
cultural, o adulto, perdeu seu estado lúdico e o sentido do brincar.

Desta feita, torna-se urgente a necessidade da recuperação deste ato natural de brincar como
contraponto ao processo de industrialização e até mesmo de midiatização do brinquedo, que
durante algum tempo vem tentando suplementar os potenciais de criação, espontaneidade,
ludicidade, criatividade tão importante e tão imbricado na infância de todo e qualquer ser
humano.

Portanto o brincar não pode ser uma atividade humana considerada supérflua, mas um direito da
criança. Como alguém já disse com bastante propriedade “Brincar é coisa séria”, pois na
brincadeira o ser humano se constrói, se elabora e se forma.

Os valores adquiridos pelas crianças mediante a vivência com o lúdico são incontestáveis,
principalmente quando se sabe que o envolvimento com os brinquedos criativos é um bom
investimento da sociedade em termos de política pública.

Com os brinquedos a criança vivencia uma realidade onde tem a oportunidade de construir muito
dos seus valores, porque no brincar ela elabora, é um conhecer a si mesmo e aos outros. Pois
brincar é dialogar e partilhar; é curar a alma e o corpo ferido; é criar e também recriar.

Assim, quando se incorporam os brinquedos e as brincadeiras na cotidianidade da vida das


crianças, pode-se afirmar que o ato de brincar promove o processo de humanização da vida e
preserva a identidade cultural da sociedade.
2. JUSTIFICATIVA

É com base nesta crença, que a construção de espaços coletivos, será instalada em Sete Lagoas
como política pública, garantindo assim a experiência compartilhada, valores de solidariedade,
cooperação, respeito às diferenças entre as pessoas, para que a liberdade e responsabilidade
sejam exercitadas com as crianças, ensinadas pelas mães, pelos pais, pelas avós, pelos
responsáveis as suas crianças nas famílias. Além de brincar, a criança gosta de participar de
atividades que seus pais, irmãos maiores, parentes fazem cotidianamente: o fazer junto, o fazer
com; é à base da aprendizagem e do desenvolvimento da criança. O que ela, num primeiro
momento, faz junto com outra pessoa mais experiente é o que ela vai fazer por conta própria
depois. Quando pode participar de atividades que os pais e outras pessoas mais experientes da
família fazem, ela está aprendendo também a ajudar os outros, a valorizar o trabalho, a se sentir
mais capaz e adquirir confiança em suas capacidades. A família tem, portanto um espaço que lhe
é próprio para proteger, cuidar e educar suas crianças. Quando é apoiada e reforçada aumenta sua
competência para fazê-lo.

Assim surge, o Programa de Atendimento a Criança de 0 a 6anos de idade, (priorizando a criança


de 0 a 3 anos de idade ), Pró – Criança – CASA DE BRINCAR, projeto de orientação e apoio
sócio- familiar que objetiva não apenas somar, mas também reforçar as ações de Programas já
implantados no município, que já atuam dando o apoio Sócio - familiar e para assegurar ainda
mais, que os direitos das crianças não sejam violados, fortalecendo assim uma política sustentada
nos direitos humanos.

Desta forma, o objetivo maior deste projeto é prestar atendimento à criança pequena em sua
comunidade, em espaço coletivo - CASA DE BRINCAR - visando a garantia dos seus direitos
fundamentais e o fortalecimento dos vínculos familiares, além do contexto familiar. Isto,
especificamente através de atendimentos individuais, das crianças e seus pais ou responsáveis
por meio da brincadeira, e ações complementares: visitas domiciliares, atendimento
interdisciplinar, atendimento aos casais e famílias em conflito, oficinas em grupos/encontros
sócioeducativos, orientação e apoio familiar, entre outros, para a defesa dos direitos de cidadania
da criança.

A Casa de Brincar é, pois um espaço cultural, onde brinquedos e brincadeiras se constituem


como eixo polarizador, é um lugar privilegiado para trocas, sociabilização e influências
recíprocas das crianças e suas famílias e entre as famílias. É o lugar da cultura popular, do
folclore, dos brinquedos e brincadeiras que trazem a história das famílias e da comunidade e que
fazem parte da sua identidade.

Na Casa de Brincar um tipo de interação diferente se instala, pois é o lugar do brincar por
excelência. As cantigas de roda, as músicas, as danças, os jogos coletivos, encontram seu espaço
de acontecer. A Casa de Brincar visa oportunizar para que a atividade do brincar, profundamente
necessária para a criança pequena, aconteça num lugar preparado para isso e, aproximar pais e
filhos, filhas da cultura do lugar onde vivem.

Esta nova possibilidade de fortalecer a “instituição família” procurará buscar o estabelecimento


de um plano de trabalho participativo, que valorize a própria família, na busca de soluções para
seus conflitos, sempre contando com o apoio técnico, para que se possam garantir as crianças
pequenas, com o brincar, alçar vôos, rumo a uma vida mais estruturada e de qualidade, bem
como desenvolver junto às famílias um trabalho de atendimento e prevenção, com objetivo de
fazer emergir uma nova cultura de atenção e cuidado a criança pequena.

2.1 - PRESSUPOSTOS DO PROGRAMA PRÓ-CRIANÇA – CASA DE BRINCAR

Este Programa se deriva da história do atendimento em creches e pré-escolas que veio se


processando no Brasil. Teve seu início marcado pela atuação da área da Assistência Social, com
a criação do Projeto Casulo pela antiga LBA – Legião Brasileira de Assistência, na década de
1970 e sua extinção em 1995. Durante este período o atendimento a crianças pequenas,
principalmente com ênfase para as creches.

“Desde suas origens, as modalidades de educação das crianças eram criadas e organizadas para atender a objetivos e
a camadas sociais diferenciadas: as creches concentravam-se predominantemente na educação da população de
baixo poder econômico, enquanto as pré-escolas eram organizadas, principalmente, para os filhos das classes média
e alta (Política Nacional de Educação Infantil: pelos direitos das crianças de zero a seis anos à Educação ,pag. 3)

Posteriormente, a educação infantil passou ser regida pelo, SEAS – Secretaria de Estado de
Assistência Social. A expansão de creches é igualmente visível nos anos 1980, ganhando novos
significados como lugar de convivência infantil e autonomia para as mulheres. É quando entram
em cena os movimentos sociais organizados por feministas e por mulheres das periferias dos
grandes centros urbanos, que demandam educação e guarda diurna para os seus filhos pequenos,
tomando a iniciativa de criar tais serviços, apoiadas por programas públicos, sobretudo federais,
vinculados aos órgãos de assistência social.

“Assistimos, assim, ao surgimento das experiências comunitárias, organizadas por associações femininas, quase
sempre vindas das comunidades eclesiais de base, que criaram creches e centros-infantis ou “prézinhos”, em parte
subsidiadas com recursos públicos repassados por meio de convênios. Rompe-se a histórica tutela filantrópica sobre
as creches e as crianças das classes populares, com a entrada dos movimentos e organizações populares, que
também passam a organizar a atividade assistencial” (Vieira1990).

A partir da aprovação da Política Nacional de Assistência Social(2004), e a implantação do


Sistema Único da Assistência Social/SUAS(2005), posteriormente a aprovação do Fundo do
Desenvolvimento da Educação Básica – FUNDEB(2006), a Assistência Social que mantinha a
rede de educação infantil co-financiada com recursos do Fundo Nacional da Assistência
Social/FNAS iniciou o processo de transição, isto é, de transferência da Educação Infantil para a
área exclusiva da Educação, terminando este processo em 2008.

Este é o marco em que a Assistência Social assume em relação às crianças pequenas, ações
estritamente da área de sua competência. Conforme o SUAS, estas crianças de 0 a de até 6 anos
de idade devem ter atendimento denominado “Proteção Social Básica à Infância”.A Norma
Operacional Básica da Assistência Social – NOB/SUAS estabelece que sejam oferecidos, no
âmbito da Assistência Social, serviços de proteção básica nos territórios de maior
vulnerabilidade social e pobreza, com vistas ao fortalecimento de vínculos familiares e
comunitários, com centralidade na família.

Esta realidade, por sua vez, envolve as famílias e suas crianças, que encontram,em grande parte, no
uso e tráfico de drogas uma forma de sobrevivência, uso de álcool, que acabam produzindo violência
doméstica e abandono dos filhos, das filhas.

Como exemplo desta realidade municipal explicita-se os dados fornecidos pelos Centros de
Referência da Assistência Social - CRAS, do perfil psicossocial das crianças, e famílias atendidas,
verificando assim: crianças vítimas de violência doméstica, expostas à convivência com dependência
química dos pais (álcool e drogas); adolescentes que acabam engravidando precocemente, sem
mesmo ter estrutura para lidar com a maternidade; mães e familiares profissionais do sexo;
desemprego; tráfico de drogas; pais que cumprem pena, mães presidiárias; banalização das relações
familiares. Estas constatações justificam assim um reforço urgente de ações, com a implantação de
um espaço onde a criança pequena possa refazer seu reencontro com a família e reconstruir os laços
de , tendo como mediador o brincar junto.
E, esse encontro com as famílias, nessa realidade, compreende como o resultado de um processo
histórico, onde padrões, costumes e necessidades desta sociedade auxiliarão a redesenhar os modelos
existentes e os papéis de cada membro da família. Destas transformações surgem as dificuldades,
principalmente quando as famílias se encontram vulneráveis e oferecem aos seus, condições mínimas
de sobrevivência e em contrapartida, poucas alternativas para minimizar estas dificuldades. Percebe-
se ainda que estes pais também foram crianças vítimas de violências e hoje, enquanto adultos
reproduzem os modelos que lhes foram passados.
Sabe-se que essas situações atrapalham a vida escolar, comprometem a saúde e o desenvolvimento
da criança e são destrutivas para sua vida. E, que muitos deles se encontram também em situação de
vulnerabilidade e risco. Assim, precisam resgatar o direito a informações e educação, mesmo que
tardia, para lidar com suas crianças de forma a poder recompor os vínculos familiares noutras bases,
mais humanas, sólidas e amorosas.
Por conta disto, então, e de todo este entendimento, é que se volta o trabalho ao fortalecimento dessas
famílias, uma vez que se acredita na capacidade das mesmas de se organizarem dentro de seu próprio
contexto, revendo e reconstruindo seus vínculos ameaçados, propiciando seu empoderamento a partir
de um apoio político social estratégico da Casa de Brincar.

Mais que a definição legal de família é a compreensão da complexa riqueza de vínculos familiares e
comunitários, que esta proporciona ou pode proporcionar, em defesa da criança. Porque é a partir de
ambiente familiar afetivo que poderá constituir-se uma base para um desenvolvimento saudável no
decorrer de todo o ciclo vital. Pois, são as diversas vivências experimentadas neste seio, que
permitirão à criança posteriormente, a capacidade de se cuidar, se preocupar consigo e com o outro,
se responsabilizando por suas próprias ações e sentimentos, ou seja, gradativamente construir uma
identidade que a sustentará na vivência em comunidade e sociedade.

Nesse sentido, há que se pensar que os pais e/ou responsáveis, a partir de uma reorganização interna
e externa, podem resgatar o mínimo de auto-estima e confiança, o que lhes permitirá a
reaproximação dos filhos, das filhas e recomposição da família.

O Programa Pró – Criança /Programa de Atendimento a Criança de 0 a 6 anos de idade/Casa de


Brincar assegura, por assim dizer, que os direitos da criança sejam menos violados. Propõe também,
como mais uma possibilidade de buscar formas alternativas de resolução e mediação de conflitos,
que surgem objetivando mediar e conciliar problemas e/ou buscar soluções negociadas por meio do
brincar. Isto para prevenir uma situação maior de riscos para a criança e oportunizar as famílias uma
parada à reflexão, estimulando sua própria busca para soluções de seus problemas.
Assim, a proposta do Programa visa à mudança no eixo de novas ações, no sentido de que estas
deixam de se dar apenas sobre a criança e tornam-se ações para eles e elas.
Para garantia deste apoio Sócio-familiar, executará um serviço que visa o fortalecimento das
famílias, partindo de sua singularidade, estabelecendo um plano de trabalho participativo que
valorize sua capacidade de encontrar soluções para os problemas que enfrentam, com apoio técnico-
institucional.
Daí a importância deste trabalho junto aos pais, mães, responsáveis pelas crianças pequenas, pois, o
estar com a criança pequena em um ambiente diferenciado e construir um tempo de qualidade, visa
não só o fortalecimento dos adultos que com elas convivem, mas facilita uma atuação “sustentadora-
acolhedora” para com seus filhos e filhas.
Neste contexto a equipe do Pró-criança – Casa de Brincar inserida nas ações dos CRAS por meio de
suas ações socioeducativas, que são funções da rede social, lhes propiciará acessos a novos contatos.
Assim, o Programa, voltará suas baterias aos pais e/ou responsáveis, de modo que se possa, dentro da
pedagogia proposta, reabilitá-los à função de paternagem, maternagem, reconstruírem ou reforçar os
laços familiares, o que certamente possibilita aos filhos e filhas que readquiram ou reafirmem a
confiança naqueles que lhes devem servir de exemplos construtivos com momentos de interação.
É versado, que a qualidade de vida da criança é diretamente influenciada pela qualidade de vida de
sua família e na sua família. Por isso, o esforço em proporcionar um atendimento qualitativo, com
prioridade no seio familiar como ação socioassistencial direcionada à proteção integral da criança,
poderá fortalecer e proteger a família ou criar novos vínculos que garantam a vida em família.
Portanto, investir e preparar a família para a reconstrução ou fortalecimento dos laços de afetividade
mostra um dos pontos relevantes da Casa de Brincar.

Desta feita, o atendimento individualizado ou em grupos socioeducativos, permitirá trabalhar os


conflitos que deram origem a problemática das famílias, que inúmeras vezes envolvem o uso de
substâncias químicas como álcool, drogas e histórico de violência doméstica.

Assim, precisa- se partir da premissa de que cada família tem sua própria identidade, e o respeito às
diversas formas de organização familiar prevalece no trato como todas elas deverão ser recebidas
pelo Programa.

Para tanto, tornou-se necessário desmistificar inicialmente a idéia de que a boa saúde mental de
crianças e adolescentes se ligam diretamente ao fato de ter uma família tradicional centrada em pai,
mãe, filhos e/ou filhas

Às vezes, a família poderá ser uma avó materna ou paterna, uma madrinha sem laços de
consangüinidade, ou um pai a ser localizado, um irmão ou uma irmã mais velha.

O objetivo é minimizar os preconceitos em relação a essas famílias e incluí-las na rede social de


atendimento voltada a elas, por meio do CRAS.
Nestes termos, acredita-se que a Secretaria Municipal de Justiça Social junto com a Comunidade
local pode fazer acontecer e ampliar o espaço de construção da cidadania. É possível aproximar a
prática ao discurso construindo um novo modelo civilizatório. Tal explanação, aos olhos de
quem lê pode parecer distante, utópico... Mas, assim como construímos este modelo de vida,
podemos desconstruí-lo e incorporar aquilo que é diferente, qualificando e reconstruindo o lado
bom do viver, incorporando aquilo que é diferente, qualificando e defendendo a política da
criança pequena
Tendo Sete Lagoas como recorte de um Brasil, de profundas desigualdades sociais, a instalação
“Casa de Brincar” abre novas fronteiras e perspectivas às crianças pobres, permitindo que
tenham acesso a brinquedos e a espaços para brincar que lhe é de direito...

“Cada um de nós sabe que não podemos refazer o início de um processo já começado, na tentativa
de reconstrução daquele começo ou com a intenção de fazer um novo começo... mas, qualquer um
de nós pode começar agora e construir um novo fim...” ( Lila)
3. APRESENTAÇÃO DA ENTIDADE EXECUTORA

A Secretaria Municipal de Justiça Social é a gestora da Política de Assistência Social no Município.


Com a implementação do SUAS, implantou –se o Programa de Atenção Integral a Família –PAIF
-com a territorialização dos Centros de Referencia da Assistência Social - CRAS sob coordenação
da Secretaria,com co-financiamento do Ministério do Desenvolvimento e Combate a Fome- MDS
Em Sete Lagoas estão instalados três Centros de Referência de Assistência Social (CRAS).Estes
são unidades pública da política de assistência social, de base municipal, integrante do SUAS.
Localizam - se em áreas, denominadas territórios, onde apresentam maiores índices de
vulnerabilidade e risco social. Destinam à prestação de serviços e programas socioassistenciais
de proteção social básica às famílias e indivíduos, como também e à articulação destes serviços
no seu território de abrangência, e uma atuação intersetorial na perspectiva de potencializar a
proteção social.
Para efetivação do Pró – Criança – “Casa de Brincar” serão ampliadas para atendimento
específico a este programa uma equipe técnica para atendimento direto aos usuários/usuárias
desta ação que serão responsáveis pela execução direta do serviço.
As ações da proteção social básica devem ser desenvolvidas necessariamente nos CRAS, como o
Programa de Atenção Integral as Famílias (PAIF) e outras, mesmo ocorrendo na área de
abrangência desses centros, podem ser desenvolvidas fora de seu espaço físico, desde que a ele
referenciadas.
4. OBJETIVO GERAL

Garantir por meio de espaços coletivos, denominados “Casa de Brincar, a oferta de atividades
socioeducativas às crianças de 0 a 6 anos de idade e suas famílias, nos territórios dos Centros de
Referência da Assistência Social/CRAS em parcerias com ONG’s ou espaços disponíveis na
Comunidade, afiançando os seus direitos fundamentais e o fortalecimento dos vínculos
familiares e comunitários.

4.1 - OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Implantar um espaço coletivo, em cada um dos territórios dos três CRAS, em parceria
com ONGs ou outro espaço disponível para desenvolver as atividades de brincar.

• Acompanhar as famílias e suas crianças de 0 a 6 anos de idade, que envolvam risco


pessoal e social, encaminhadas pelo CRAS, assegurando sua proteção e fortificação dos laços
familiares tendo como referência o brincar.

• Proporcionar um espaço de brincar para promover períodos de convivência da criança


pequena, junto às famílias atendidas, num trabalho de prevenção e resgate de vínculos afetivos e
de valores.

• Promover junto a comunidade atendida, um trabalho de prevenção e resgate de


vínculos e valores abrangendo todos os integrantes das famílias.

• Formar equipe técnica de atendimento, acompanhamento e orientação às famílias com


crianças pequenas, junto à comunidade
5. PÚBLICO ALVO

Crianças de 0 a 6 anos de idade e suas famílias, residentes nos territórios dos CRAS Setores I,
II, III.

6. PERFIL DA POPULAÇÃO ATENDIDA PELO PROJETO

6.1 Perfil SocioGeográfico:

O Programa de Atendimento – Pró–Criança – “Casa de Brincar” será implantado no município


de Sete Lagoas/MG, em territórios do CRAS Setor I, CRAS Setor II, CRAS Setor III. Estes
territórios estão inseridos em regiões onde concentra com grande densidade de famílias de baixa
renda apresentando alta vulnerabilidade social. São regiões distantes da zona central da cidade e
com adensamento demográfico. As vias de acesso são de cobertura asfáltica onde, geralmente se
concentra um sub-centro comercial. Todas são servidas com transporte coletivo, saneamento
básico, equipamentos públicos de saúde e educação. As opções de lazer e cultura são escassas.
Na região do território do CRAS Setor II está instalado um Ginásio Poliesportivo.

7. METODOLOGIA

Em todas as propostas, os elementos centrais serão: fortalecimento, brincar, infância, pais,


desenvolvimento, prazer, prevenção.

As crianças serão encaminhadas pelas equipes dos CRAS em interface com a equipe instalada
em cada “Casa de Brincar”.

A equipe técnica do CRAS procederá avaliação psicossocial da situação familiar, através de


atendimentos e visitas domiciliares, que servirão de base para traçar um plano de trabalho que
deverá:

 Avaliar a situação da criança: perfil, problemática e vínculo da criança com a família;


 Avaliar as condições da criança, prioritariamente de 0 a 3 anos, e suas opções de
brincar;

 Avaliar se a negligência ou falta da família resultam de circunstâncias que fogem ao


seu controle e/ou exigem intervenção no sentido se fortalecer os vínculos familiares, além dos
espaços de brincar;

 Orientar a família, respeitando sua cultura e forma de criar seus filhos e filhas,
especialmente os pais e/ou responsáveis pela criança, quanto ao adequado exercício das suas
funções, em termos de proteção e cuidados à criança inserido-as na “Casa de Brincar”, numa
abordagem de apoio, diálogo e reflexão com vistas a melhoria e/ou conservação dos laços
afetivos;

 Estabelecer um plano de trabalho socioeducativo participativo, oportunizando à própria


família reflexões no sentido de fortalecer e/ou informar sobre a necessidade do brincar na vida da
criança;

 Oportunizar às famílias que já não dispõem de tempo suficiente para estar com seus
filhos, principalmente os menores, momentos em que ocorra a aprendizagem do brincar;

 Auxiliar a família na integração sociocomunitária, partindo de mobilizações das redes


sociais e da identificação de bases comunitárias de apoio;

 Caso a família não corresponda ao trabalho, ver perspectivas de encaminhamento aos


programas competentes para a inclusão ou outras medidas cabíveis.

A “Casa de Brincar” é um espaço de uso coletivo dotado de acervo de brinquedos, jogos e livros
onde uma equipe de trabalho multidisciplinar executará o programa. Essa equipe inclui
profissionais de áreas específicas e a parceria com o terceiro setor, para fomentar o brincar como
uma atividade fundamental para o desenvolvimento infantil.

Para que o brincar encontre as respostas mais adequadas à criança que freqüentar a “Casa de
Brincar”, a organização do ambiente terá em conta diferentes níveis de interação. Esta
perspectiva assenta no pressuposto que o processo de desenvolvimento humano constitui um
processo dinâmico de relação com o meio, mas também influencia o meio. Por entender que aos
adultos ocorre faltar nos momentos do dia-a-dia tempo para olharem atentamente para as
crianças e interagirem com elas nas atividades de brincar. Assim, deverá ser oportunizado
horários condizentes aos seus afazeres. Pois, a participação com seus filhos, suas filhas tem
como premissa que o brincar não é inato, mas aprendido nas interações. A elaboração deste
tempo para os adultos ensinarem as crianças deverá ser construído com eles.
Dentro desta perspectiva, as oficinas socioeducativas, atuarão como mecanismo do
ensinar/aprender a brincar, bem como outros temas ligados, considerando que o acesso às
informações atualizadas sobre desenvolvimento infantil, incluindo, sem dúvida, as oportunidades
educativas que promovem a aprendizagem e a formação de uma personalidade saudável, pela
criança, relacionada tanto ao tipo e à qualidade das interações. É preciso a parceria dos pais na
brincadeira.

Outra ação, será buscar parcerias em outros saberes na área de atendimento à criança, não apenas
abrindo oportunidades de atuação, mas buscando auxílio no trato desta demanda específica do
programa. Na maioria das vezes, os pais da criança, necessitam de orientação e tratamento, seja
de saúde, psicológico, psiquiátrico ou em função do uso de drogas, lícitas ou ilícitas. Esta ação
será competência da equipe técnica do CRAS, uma vez que a territorialização implica neste
acompanhar com os devidos encaminhamentos à rede. Porque só depois que os pais estão
comprovadamente reabilitados, a criança terá condição de um convívio qualitativo.

Essas famílias deverão ser incluídas em atividades grupais, de suporte da “Casa de Brincar”,
divididas em conteúdos sobre temas específicos, tais como: uso indevido de substâncias
químicas (lícitas ou ilícitas); desenvolvimento e necessidades – afetivas, emocionais, cuidados,
respeito infanto-juvenil para um crescimento sadio; “direitos e deveres” dos pais ou
responsáveis; saúde física, psíquica e mental de crianças, e outros, que funcionam como
propulsores de reflexões sobre a implicação de cada participante com esse tema, de modo a
reconstruir a materno/paternidade responsável.

O grupo de pais/responsáveis deverá ser constituído por, no máximo, 20 famílias e funcionará de


forma aberta, a fim de facilitar a entrada de novos membros, sempre que necessário.

Nos grupos de pais/responsáveis serão estabelecidas conversas que possibilitem tanto a aceitação
das realidades trazidas pelos diferentes participantes, como a promoção da busca e construção de
novas narrativas sobre suas vivências e convivências.

As atividades grupais serão sempre facilitadas por, no mínimo, dois profissionais vinculados ao
programa, caracterizando assim uma ação inter-profissional. Poderão ser convidados outros
facilitadores, especialistas no tema do dia, a fim de promover uma melhor compreensão sobre o
assunto específico, enriquecendo as inter-relações e o engajamento de outros profissionais à
proposta.
7.1 Critérios Para Seleção da População Atendida

Para o investimento de um trabalho de intervenção com as famílias, será procedida uma


avaliação técnica, sendo observados os seguintes critérios:

 Famílias vulnerabilizadas, que percebam e sinalizem o desejo de superar seus conflitos,


aceitando o apoio, com foco prioritário para aquelas que são beneficiárias do Programa Bolsa
Família e do Benefício de Prestação Continuada(BPC);
 Condições favoráveis de aceitação das crianças pelas famílias, nos aspectos psicológicos,
receptividade, motivação, disponibilidade para assumir, de fato, o processo educativo de seus
filhos, suas filhas;
 Famílias que apresentem nível de estruturação que permita a satisfação das necessidades
básicas, psicológicas, sociais e morais das crianças;
 Famílias que participam com seus filhos/as, demonstrando vínculos afetivos com os mesmos.

7.2 PREMISSAS METODOLÓGICAS

• Apresentação e aprovação do projeto junto ao Conselho Municipal de Assistência Social


de Sete Lagoas (recursos provenientes do MDS/FNAS/FMAS);
• Apresentação para inscrição do Programa junto ao Conselho Municipal dos Direitos da
Criança e do Adolescente;
• Promoção de reuniões com diferentes segmentos sociais e comunitários, com objetivo de
fomentar sua participação;
• Avaliação pela equipe técnica da situação da criança na família e plano de trabalho;
• Envio de relatórios técnicos, para a Secretaria de Justiça Social, buscando a melhor
medida social protetiva à criança, no seu direito à convivência familiar e comunitária;
• Acompanhamento, pela equipe técnica, à família e à criança, dando apoio e suporte às
dificuldades que possam existir, fortalecendo os vínculos familiares e assim sucessivamente;
• Verificar a necessidade de auxílio na manutenção da criança (alimentação e outros);
• Realização de visitas e atendimentos periódicos, anotando-se os resultados positivos ou
negativos;
• Encontros sistemáticos da equipes para análises e proposições;
• Construção do “Caderno de Bordo” com registro das ações e reações de cada criança e
sua família, no espaço da Casa de Brincar.

7.3 – PROCEDIMENTOS/ESTRATÉGIAS

O programa será composto de uma equipe técnica interdisciplinar de: psicologia , serviço social,
pedagogia e, obrigatoriamente, de fisioterapia e brinquedista.
As estratégias a serem utilizadas são:
• Atendimento na “Casa de Brincar” – de 8 às 17 horas – com horário de participação
definido pela família, podendo ser incluídos horários aos sábados, sem ultrapassar o horário
previsto para cada profissional;
• Visitas domiciliares periódicas às famílias;
• Visitas e encaminhamentos institucionais à rede de atendimento;
• Mediação e conciliação de conflitos ou a busca de soluções negociadas, através de
encontros socioeducativos;
• Encaminhamento e acompanhamento a serviços de saúde especializados;
• Registro de acompanhamento diário das intervenções feitas em cada caso, em pastas
individuais que ficam guardadas em fichário na sede do programa;
• Encaminhamento ao Sistema de Garantia de Direito a fim de garantir que sejam
assegurados os direitos violados da criança ou do adolescente e mesmo de sua família.
O planejamento de cada caso acompanhado será feito com base num planejamento de trabalho
(visitas, atendimentos individuais e atendimentos em grupo), com base em reunião técnica
interdisciplinar, a ser realizada semanalmente.
Para cada situação, a equipe traçará estratégias e metas que se dividirão em: curto, médio e longo
prazo, que serão reavaliadas trimestralmente.
8. SUSTENTABILIDADE

8.1. FISÍCO/FINANCEIRA

O Programa Pró-Criança, subsidiado com recursos provenientes do Fundo Nacional de


Assistência Social, Piso Básico de Transição de Atendimento a Criança, com repasse Fundo a
Fundo, de R$25.016,18 mensais para execução do Programa.
Este recurso subsidiará o pagamento de salários da equipe técnica, manutenção do acervo de
brinquedos, jogos, livros e material de escritório e higienização.
As Associações: Programa Local de Envolvimento Comunitário – PLEC, Serviço de Proteção a
Família – SERPAF, com Unidades instaladas nas áreas de referência dos CRAS, Setor III e Setor
II, respectivamente, manifestaram interesse em formatar Convênio com esta Administração
Pública Municipal, para instalação dos espaços físicos “Casa de Brincar”, sendo esta a
contrapartida ofertada.
Um terceiro local será instalado em espaço alugado pela Administração como contrapartida do
Município, pela inexistência de espaço disponível no território do CRAS – Setor I.

8.2 COMUNITÁRIA:

O projeto visa mobilizar a comunidade em vários aspectos: estratégias a serem utilizadas são:
Atendimento
• Parcerias com as Associações que deverão ceder espaço físico para execução do Programa;
• Divulgação do Programa através da mídia, jornais, TV, eventos e palestras, chamando a
população local, para a solidariedade social e maior conscientização acerca da realidade das
famílias e suas crianças e a importância do brincar como prioridade da criança;
• Articular junto às empresas locais, parcerias na inserção de pais no mercado de trabalho;
• Buscar parceiros, pessoas físicas ou jurídicas, públicas ou privadas, que cedam
professores de artes, costura, pintura, bordado para capacitarem grupos de mães e pais, que
futuramente poderão não só ser inseridos no mercado de trabalho, como se organizarem em
cooperativas de prestação de serviços;
• Desenvolver trabalho preventivo junto às famílias de origem nos bairros de maiores índices
de violência, a fim de diminuir sua incidência e conscientizar a população sobre formas saudáveis de
educação e o Direito de Brincar das filhas e dos filhos.

8.3. ARTICULAÇÃO E TRABALHO EM REDE:

O Programa de “Casa de Brincar” visa desenvolver um trabalho integrado com toda rede
socioassistencial de atendimento e Sistema de Garantia de Direitos;
• Conselho Tutelar;
• Conselhos Municipais de Direitos;
• Secretaria de Saúde (Centros de Saúde, Programa de Saúde da Família – PSF, Centro de
Atenção Psicossocial – CAPS);
• Secretaria de Educação (creches, escolas municipais, estaduais e particulares);
• Secretaria de Esporte Lazer e Cultura;
• Associação/Entidades;
• Igrejas;
• Justiça e Ministério Público;
• ARCAS – Atenção em Rede à Criança e ao Adolescente.
As ações em conjunto com a rede visam o restabelecimento do bem estar bio-psico-social da
criança e de sua família como um todo, tendo como eixo estruturante o brincar.
Diante das necessidades diagnosticadas pela equipe profissional, serão realizadas visitas
institucionais, contatos telefônicos e reuniões socioeducativas sistemáticas sem o intuito
moralizante de “como criar seus filhos e filhas” com os diversos profissionais envolvidos,
trocando informações pertinentes, abrindo um espaço de construção de novos conhecimentos.
Informações e estratégias para a efetivação da garantia dos direitos das crianças bem como dos
membros adultos.
1. Todas as crianças e famílias que derem entrada no programa deverão ser
referenciadas pela equipe CRAS e, obrigatoriamente acompanhadas junto ao
Programa “Casa de Brincar”. Os atendimentos realizados pelo Programa também
servem de base para as decisões, quanto ao processo de Verificação de Risco da
Criança.
8.4. INTERAÇÃO COM AS POLÍTICAS PÚBLICAS:

O Programa apresentado constitui-se numa alternativa subjacente à doutrina da proteção integral


e na garantia do direito à convivência familiar e comunitária como um direito fundamental e
constitucional (ECA e Constituição Federal). Iniciativas de incentivo e apoio a partir das
prerrogativas do SUAS, que conduz na centralidade familiar, no contexto nacional, têm
sinalizado para o acolhimento familiar como uma nova política pública de proteção à infância
que está diretamente articulada as políticas públicas de proteção e promoção do direito a saúde e
educação desses segmentos, assim como o apoio sociofamiliar que vem de encontro ao auxílio e
proteção das famílias.
Através de atendimentos psicossociais prestados e seu relacionamento com outras políticas
públicas municipais têm a possibilidade de levantar dados significativos da realidade social e dos
dispositivos municipais para o atendimento da demanda, propondo novas ações e programas.
9. ACOMPANHAMENTO DO PROCESSO

Atividade Indicadores de Progresso Meios de Verificação


- Comparecimento aos atendimentos,
orientações e mediações;
1 - Acompanhar as - Entrevistas e avaliações individuais
famílias e suas crianças - Melhora na auto-estima e no com crianças e pais/responsáveis;
de 0 a 6 anos de idade, relacionamento familiar;
- Registro de acompanhamento da
que envolvam risco
- Progresso nas relações sociais; evolução do caso;
pessoal e social,
encaminhadas pelo - Melhora da freqüência e rendimento - Revisão das metas e objetivos a ser
CRAS, assegurando sua escolar da criança ou do adolescente; alcançados com cada criança e sua
proteção e fortificação família;
- Superação dos conflitos referentes à
dos laços familiares tendo
problemática inicial; - Avaliação do progresso apresentado
com referencia o brincar
pela família.
- Família conseguir se inserir no mercado
de trabalho.
- Melhoras referentes à estrutura física da
2 - Promover, junto às casa (limpeza, organização, higiene);
famílias atendidas, - Comparecimento das famílias aos - Registros individuais das visitas;
períodos de convivência serviços encaminhados; - Acompanhamento da evolução ou
com a criança pequena
- Comparecimento das famílias aos retrocesso das famílias;
num trabalho de
prevenção de riscos e atendimentos na sede do Programa, - Aplicabilidade das orientações feitas
resgate de vínculos quando solicitadas; na vida diária.
afetivos e valores. - Compreensão da importância do apoio da
equipe na reestruturação familiar.
- Número efetivo de encontros realizados;
- Nível de interesse demonstrado pelas
-Registro de freqüência;
3 - Formação de grupo famílias;
de atendimento e -Avaliação das famílias participantes;
- Índice de freqüência;
prevenção às famílias
-Fichas de avaliação individual das
junto à comunidade; - Adesão das famílias ao acompanhamento
famílias que participam do grupo.
sociofamiliar;
- Avaliação dos participantes.
10. AVALIAÇÃO DE RESULTADOS

AÇÃO

Indicadores de Resultados Meios de Verificação

Acompanhar as famílias e suas - Número de crianças atendidas;


crianças de 0 a 6 anos de idade, que
envolvam risco pessoal e social, - Ampliação do número de
encaminhadas pelo CRAS, famílias com capacidade para
assegurando sua proteção e exercerem sua função protetiva - Apresentação de relatório mensal
fortificação dos laços familiares após o trabalho técnico do de atividades, com número de
tendo com referência o brincar. Programa; atendimentos prestados e
demonstrativos do trabalho
- Número de famílias resgatadas qualitativo realizado;
por meio do apoio e mediação
oferecidos;
Garantir a permanência de - Avaliar, semestralmente, a
crianças em sua família - Número de crianças que foram permanência ou retorno da criança
natural, assegurando sua encaminhadas para família junto a sua família natural com
proteção e tratamento em substituta, por ter esgotado todos sucesso.
situações que envolvam risco os recursos de tratamento e
pessoal e social. reestruturação da família.
- Número de famílias que
superaram a situação de violação
de direitos.
AÇÃO

Indicadores de Resultados Meios de Verificação

- Apresentação de relatório mensal


das atividades realizadas,
- Número de famílias atendidas; atendimentos psicossociais, visitas
domiciliares, mediações, grupos de
- Número de famílias que pais junto à comunidade;
conseguiram se reestruturar e
recuperar a guarda dos filhos; - Avaliações individuais e/ou em
grupo com as famílias que foram
- Número de famílias que foram atendidas e que participaram do
encaminhadas ao mercado de trabalho de prevenção junto à
trabalho; comunidade;
- Número de mediações e - Realizar semestralmente avaliação
Promover, junto a
conciliações realizadas; qualitativa e contextual entre a
comunidade atendida, um
trabalho de prevenção e - Número de famílias que equipe de ação direta no programa
resgate de vínculos e receberam atendimento da saúde, e demais entidades envolvidas e
valores abrangendo todos após encaminhamentos do parceiras;
os integrantes das famílias. programa; - Sublinhar as atividades que
- Número de famílias que após o tiveram êxito e registrar as
trabalho de participação nos mudanças necessárias, a partir das
grupos, descobriram novas formas dificuldades sentidas e das
de se relacionar com os mesmos. sugestões elencadas pelos
parceiros;
- Relatório final de atividades.
11. EQUIPE TÉCNICA DO PROJETO

Número de
Função no Formação Natureza do Horas
Experiência Profissional
Projeto Profissional Vínculo Trabalhadas
na Semana
Experiência mínima de 3
Coordenador
Curso Superior anos, comprovado na área contrato 40 h/s
Administrativo
administrativa.
Formação profissional
Curso Superior especifica, desejável com
Assistente Social em Serviço experiência comprovada na contrato 30 h/s
Social área da infância e
adolescência.
Formação profissional
especifica, desejável com
Curso Superior
Psicólogo experiência comprovada na contrato 30 h/s
em Psicologia
área da infância e
adolescência.
Ensino médio Experiência em trabalhos
completo e/ou lúdicos, oficinas
Brinquedista Contrato
superior pedagógicas, prestação de 20h/s
incompleto serviços na área de brincar.
Formação profissional
Curso Superior especifica, desejável com
Fisioterapeuta contrato 30h/s
em Fisioterapia experiência comprovada na
área da infância e adolescência.
Formação profissional
Curso Superior especifica, desejável com
Pedagogo contrato 30h/s
em Pedagogia experiência comprovada na
área da infância e adolescência.

12. ESTRATÉGIA DE DIVULGAÇÃO

A divulgação será feita através da imprensa, por meio de entrevistas concedidas pela técnica
responsável, pela Secretaria, em programas de rádio e televisão local, bem como pelo site da
Prefeitura que visa estimular a comunidade para a participação social, e adquirir novas parcerias
para o Programa.

Será confeccionado banner, camisetas, folders informativos que acompanharão sempre a equipe
técnica em apresentações e eventos que o Programa venha a participar, sempre destacando a
parceria e o apoio da Prefeitura Municipal, MDS, e demais empresas e segmentos parceiros para
realização do Programa.
Apresentação do Pró-Criança à Comunidade proporcionando a participação tanto das famílias
atendidas, quanto da comunidade, a fim de divulgar as atividades realizadas e estimular a
participação dos demais atores sociais, empresários, enfim, da comunidade em geral.

13. PLANO DE APLICAÇÃO

13.1 – RECURSOS HUMANOS:


REMUNERAÇÃO
QUANTIDADE PROFISSIONAL CARGA HORÁRIA
(R$1,00)
Coordenação 40 horas semanais R$ 2.000,00

01
Técnica/administrativa
01 Assistente Social 30 horas semanais R$ 1.200,00
01 Psicólogos 30 horas semanais R$ 1.200,00
R$4.800,00 (R$800,00
06 Brinquedista 20 horas semanais
cada)
01 Pedagogo 30 horas semanais R$ 1.200,00
fisioterapeuta
01 30 horas semanais R$1200,00

Serviços Gerais
03 40 horas semanais R$ 600,00 (cada)

R$ 13.400,00
TOTAL DE DESPESAS COM PESSOAL(mês) -

13.2 – RECURSOS MATERIAIS:

RECURSOS MATERIAIS Valor (R$1,00)

MATERIAL DE EXPEDIENTE; CONSUMO


DIVERSOS; (material de limpeza; manutenção de
4697,28
equipamentos de escritório e predial; telefone
apoio familiar;)

MATERIAL PERMANENTE 51339,04

TOTAL DE DESPESAS MATERIAIS 56036,32


13.3 – CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO

ITEM M1 M2 M3 M4 M5 M6

13.400,00 13.400,00 13.400,00 13.400,00 13.400,00 13.400,00

M7 M8 M9 M10 M11 M12

RECURSOS
HUMANOS
13.400,00 13.400,00 13.400,00 13.400,00 13.400,00 13.400,00

RECURSOS M1 M2 M3 M4 M5 M6
MATERIAIS

391,44 391,44 391,44 391,44 391,44 391,44

M7 M8 M9 M10 M11 M12

391,44 391,44 391,44 391,44 391,44 391,44

TOTAL MENSAL 13791,44

14 – ORÇAMENTO

Justificativa: Adquirir equipamentos a serem utilizados nas 03 “Casas de Brincar”, para atender crianças de 0 a 6
anos e suas famílias nos territórios dos CRAS.

Programática: Piso Básico de Transição – Saldo de Reprogramação de 2007.


VALORES ESTIMADOS
ITEM DESCRIÇÃO QUANT UNID UNITÁ
TOTAL
RIO

Trave gol, confeccionada em polietileno


1. colorido, rígido, medindo cumprimento 1,28,
03 Par. 973,30 2.919,00
largura de 0,81 e altura 0,96 m. Acompanha 1
bola.

Cavalinho Tunder eletrônico, confeccionado em


2. polietileno, rígido, colorido para uma criança,
03 Unid. 277,16 831,00
medida de cumprimento 0,90 largura de 0,28 e
altura de 0,45 m.

Escorregador toboquinho, confeccionado em


3. polietileno colorido, rígido, medindo 1,55 de
03 Unid. 900,86 2702,58
cumprimento, largura de 0,62 e altura de 0,93
m.

4. Piscina de bolinha medida 2 x 2, confeccionado


em tubo aço (armação) 7/8, acompanha 2000 03 Unid. 1.936,00 5808,00
bolinhas, forro em espuma para chão.

5. Baby balanço confeccionado em polietileno,


colorido, rígido, para uma criança medindo 03 Unid. 310,00 930,00
comprimento 0,40 x 0,17 m.

TOTAL 13.190,58

VALORES ESTIMADOS
DESCRIÇÃO QUANT UNID
UNITÁRIO TOTAL

Armário diretor com 2 portas, 3 prateleiras em MDP,


03 Unid. 318,00 954,00
15 mm com chave.

Arquivo com 4 gavetas em MDP 15 mm, marfim. 03 Unid. 294,00 882,00

Bebedouro conjugado em inox com 03 torneiras,


03 Unid. 750,00 2.250,00
tampa-pia em aço inox e torneiras cromadas.

Cadeira fixa com assento e encosto em polipropileno,


estrutura fixa impilhável com tratamento antiferrugem
18 Unid. 82,00 1.476,00
(03 de cada – vermelho, amarelo, verde água, azul
claro, laranja, verde rusgo).

Computador com impressora 3 Unid. 2.600,00 7.800,00

Mesa hexagonal marfim, com tampo em MDP 15 mm,


03 Unid. 165,00 495,00
base em aço com tubo 3 polegadas.

TOTAL 13.857,00
VALORES
ESTIMADOS
ITEM DESCRIÇÃO QUANT UNID
UNITÁ
TOTAL
RIO

Mordedor de Plástico Puro Látex, forma de carrinho de


01 06 Unid. 4.00 24,00
Formula 1.

02 Mordedor de Plástico com cabeça do Mickey. 06 Unid 5,90 35,40

03 Mordedor forma de bola: com desenho de carinha. 06 Unid. 2,50 15,00

Boneca de Pano Cores e Sabores, com vestido e chapéu –


04 12 Unid. 24,90 298,80
20cm.

05 Pato Donald de borracha e pano – tamanho medio 30cm. 06 Unid. 39,90 239,40

30 (3 de
Boneca de pano e borracha Magali com cheirinho de tutti
06 cada Unid. 44,90 1.347,00
fruti e outras frutas – tamanho médio 30cm.
sabor)

07 Móbiles de Berço, elefante bola com vibra e som de pano. 03 Unid. 39,90 119,70

08 Urso musical de Plástico com movimento e som. 03 Unid. 21,90 65,70

09 Mobiles de Borboleta plástico com som. 03 Unid. 39,90 119,70

10 Chocalho Girassol de Plástico . 06 Unid. 4,90 65,70

11 Chocalho chicco de sapo. 06 Unid. 23,90 143,40

12 Chocalho Musical Carinha Sapeca. 06 Unid. 24,90 149,40

13 Brinquedos de Rolar, Carrinho Zumbeta. 06 Unid. 19,90 119,40

Palhaço Vai e Vem com cores vibrantes que estimulam a


14 09 Unid. 27,90 251,10
Coordenação Motora .

15 Pega Bebe, movido a fricção, estimula o bebe a engatinhar. 09 Unid. 29,90 269,10

16 João Bobo Taz 91 cm. 09 Unid. 22,90 206,10

Brinquedo de apoiar e empurrar – Andador feliz, divertido,


17 06 Unid. 53,90 323,40
pratico e seguro Didático.

Andador Feliz Hipopótamo c/Blocos Educativos e outros


18 03 Unid. 57,90 173,70
brinquedos.

Maletas com tintas – Pequeno Pintor – vem com 6 cores de


19 12 Unid. 19,90 238,80
guache 4 copinho de mistura e 2 blocos de pintar e pincel.

Brinquedos de Praia com duas 2 forminhas de praia, 1


20 06 Unid. 12,90 77,40
rastelo, 1 pá e 1 regador.

21 Sacolinha de praia com 8 peças. 06 Unid. 12,90 77,40

22 Peixão de Praia 5 peças. 06 Unid. 19,90 119,40

Bebê recém Nascido vem acompanhado de 1 mamadeira


23 mecanizada , 1 manta , 01 colo umbilical com presilha com 03 Unid. 94,90 284,70
tiara e sem cabelo.
VALORES
ESTIMADOS
ITEM DESCRIÇÃO QUANT UNID
UNITÁ
TOTAL
RIO

Neneca com cheirinho de talco, vem com vestido e tiara,


24 06 Unid 44,90 269,40
cor morena e branca.

Bebe Matraquinha fala 7 frases e dar gargalha, vem de


25 06 Unid. 69,90 419,40
tiara, macacão e sapato.

26 Carrinho encantado, Didático com peças de encaixe. 09 Unid. 39,90 359,10

27 Jacaré Didático 6 peças de encaixe e um telefone. 06 Unid. 29,90 179,40

Casinha de atividades com martelinho, bolinhas – chaves e


28 06 Unid. 35,90 215,40
peças de encaixe.

29 Caminhões de plástico em par. 06 Unid. 19,90 119,40

30 Caminhão trator de plástico Tandy. 06 Unid. 27,90 167,40

31 Caminhão de boi Power Truck . 06 Unid. 24,90 149,40

32 Pick– UP Vision Brutal / carros sofisticados . 06 Unid. 29,90 179,40

33 Cegonheira com 4 caminhonete. 06 Unid. 89,90 539,40

34 Carro de fricção Racer . 09 Unid. 12,90 116,10

Carrinho de Controle com bateria recarregável que bate


35 03 Unid. 79,90 239,70
amaçar e volta ao normal.

36 Livros de literatura 67 Unid. 79,69 5339,70

TOTAL 13056,90

ITEM Descrição Un. QTD Valor Unitário R$ Valor Total


1 AÇÚCAR CRISTALIZADO, PACOTE 5 KG PC 36 5,25 189,00
2 ÁLCOOL ETÍLICO HIDRATADO GEL 500G, UNID UN 108 2,51 271,08
3 ALMOFADA P/ CARIMBO 95X125MM, PRETO UNID UN 3 1,59 4,77
4 ARQUIVO MORTO PAPELÃO 360X250X135MM UNID UN 36 0,65 23,40
5 BALDE DE PLÁSTICO, ALÇA EM AÇO, 20L UNID UN 6 6,10 36,60
6 BANDEJA EM INOX, 23X12,5X1CM, RETANGULAR UN 3 19,93 59,79
7 BEBE CONFORTO UN 9 94,00 846,00
8 BORRACHA BRANCA, CX C/ 40 UNID. CX 1 10,00 10,00
9 CADEIRA DE DESCANSO DE BEBE UN 6 119,50 717,00
10 CADEIRA DE REFEIÇÃO BEBÊ UN 3 179,00 537,00
11 CADERNO TIPO ORGANIZER 105FLS, UNID UN 6 12,70 76,20
12 CAFÉ MOÍDO, PC 500 G PC 36 5,00 180,00
13 CANETA ESF ESC GROSSA, AZUL, CX.C/ 50 UNID. CX 3 13,00 39,00
14 CANETA ESF ESC GROSSA, PRETA, CX. C/50 UNID. CX 3 13,00 39,00
15 CANETA ESF ESC GROSSA, VERMELHA, CX C/50 UND. CX 3 13,00 39,00
16 CANETA MARCA TEXTO COR AMARELA, UNIDADE UN 6 0,70 4,20
17 CERA LÍQUIDA, GALÃO 5 LITROS GL 36 8,35 300,60
18 CESTO P/ LIXO PLÁSTICO C/ TAMPA 100LT UN UN 6 33,14 198,84
19 CESTO P/ LIXO PLÁSTICO C/ TAMPA 15LT UN UN 6 10,00 60,00
20 CESTO P/ LIXO PLÁSTICO C/ TAMPA 30LT UN UN 6 16,00 96,00
21 CHÁ DE CAMOMILA, CX C/ 10 SAQ MÍNIMO 10G CX 36 0,88 31,68
22 CHÁ DE ERVA DOCE, CAIXA C/ 10 SAQ MÍNIMO 10G CX 36 1,20 43,20
23 CHÁ ERVA CIDREIRA, CX 10 SAQ MÍNIMO 10G CX 36 0,83 29,88
24 CLIPS AÇO NIQUELADO N° 2/0, CX 100 UND CX 3 1,67 5,01
25 CLIPS EM AÇO NIQUELADO N° 3, CX 50 UNID CX 3 1,62 4,86
26 CLIPS EM AÇO NIQUELADO N° 4, CX 50 UNID CX 3 1,29 3,87
27 CLIPS EM AÇO NIQUELADO N° 6, CX 50 UNID CX 3 2,44 7,32
28 CLIPS EM AÇO NIQUELADO N° 8, CX 50 UNID CX 3 3,20 9,60
29 COADOR DE PANO PARA CAFÉ, DE ALGODÃO, UN UN 3 3,90 11,70
30 COLA LIQUIDA branca 1KG, UNIDADE UN 6 13,90 83,40
31 COLCHONETE DE CASAL 188X138X14CM D33 UNID UN 3 270,00 810,00
32 COLHER PARA CAFÉ EM AÇO INOX, UN 6 1,38 8,28
33 COPO DE ALUMÍNIO 1 LITRO UN 6 6,90 41,40
34 COPO DESCARTÁVEL, 50ML, PCT C/ 100 UNID PT 36 0,77 27,72
35 DESINFETANTE LÍQUIDO ESS DIV 5 LITROS UN GL 36 5,90 212,40
36 DESODORIZADOR AMBIENTE SPRAY 400ML UNID UN 36 6,05 217,80
37 DETERGENTE LÍQUIDO, 500ML, UNIDADE UN 36 0,78 28,08
38 ENVELOPE CARTA BRANCO 114X229MM, 1.000 UNID. UN 1 30,00 30,00
39 ENVELOPE PARDO, 229 X 324 MM MÉDIO, 1.000 UM UN 1 90,00 90,00
40 ESPELHO 2 X 1,20 UN 3 410,00 1.230,00
41 ESPONJA DE LÃ DE AÇO, PACOTE 50G, UNID PT 72 1,55 111,60
14 ESPONJA SINTÉTICA DUPLA FACE, UNIDADE UN 72 1,00 72,00
43 EXTRATOR DE GRAMPO, UNIDADE UN 6 0,51 3,06
44 FITA ADESIVA, TRANSPARENTE, 12MMX50M,UND RL 12 1,02 12,24
45 FITA ADESIVA, TRANSPARENTE, 50MMX50M,ROL RL 12 1,47 17,64
46 FITA CREPE, BEGE, NA DIM 19MM X50M RL 12 0,35 4,2
47 FITA DUPLA FACE, COM 12MMX30M RL 12 3,48 41,76
48 FITA DUPLA FACE, COM 19MMX30M RL 12 2,67 32,04
49 FLANELA EM 100% ALGODÃO. UNIDADE UN 48 1,08 51,84
50 GARRAFA TÉRMICA 1L C/TAMPA ROSCA UNIDADE UN 6 14,90 89,40
51 GARRAFA TÉRMICA, CORPO PLÁSTICO 5LT, UM UN 3 18,00 54,00
52 GRAMPEADOR METÁLICO, MÍNIMO 25 FLS, UND UN 3 5,56 16,68
53 GRAMPO COBREADO GRAMPEADOR, 26/6, CX5000 CX 9 1,82 16,38
54 GUARDANAPO DE PAPEL, 22X23, PCT 50 UND PT 144 0,86 123,84
55 LÁPIS BORRACHA, UNIDADE UN 12 0,67 8,04
56 LIMPADOR INSTANTÂNEO MULTIUSO 500ML, UM UN 144 1,68 241,92
57 LIVRO ATA COM MARGEM 50 FOLHAS, UNIDADE UN 12 2,69 32,28
58 LIVRO ATA SEM MARGEM 100FLS 320X220MM UM UN 24 4,24 101,76
59 LIVRO PROTOCOLO, 100FLS, UNID UN 6 2,69 16,14
60 LUSTRA MÓVEIS BASE DE ÓLEO DE PEROBA, UN UN 72 4,75 342,00
61 PÁ COLETORA DE LIXO EM AÇO ZIN UN 12 3,24 38,88
62 PANO DE CHÃO EM ALGODÃO, 65X35CM, UNID UN 72 1,70 122,40
63 PANO DE PRATO EM ALGODÃO, 70X50CM, UNID UN 72 1,64 118,08
64 PAPEL A3 ALCALINO, RESMA C/ 500 FOLHAS RS 30 17,68 530,40
65 PAPEL A4 ALCALINO, 75G, RESMA C/500FLS RS 30 8,78 263,40
66 PAPEL HIGIÊNICO FL SIMPLES 10CMX30M ROLO RL 1200 0,66 792,00
67 PAPEL TOALHA 2 DOBRAS, 23X23, PC PC 24 6,80 163,20
68 PASTA ARQUIVO AZ, LOMBADA LARGA, UND UN 60 2,50 150,00
69 PASTA C/ABAS ELÁSTICO,OFÍCIO AZUL, UN UN 60 0,87 52,20
70 PASTA SUSPENSA KRAFT MARROM, UNIDADE UN 60 2,60 156,00
71 PERCEVEJO DOURADO, CAIXA 100 UNIDADES CX 6 1,20 7,20
72 PERFURADOR METÁLICO, ATÉ 40FLS, UNID UN 6 16,99 101,94
73 PERFURADOR METÁLICO, MÍNIMO 22FLS, UNID UN 6 9,40 56,40
74 PINCEL ATÔMICO MARCADOR, AZUL, UNIDADE UN 18 0,86 15,48
75 PINCEL ATÔMICO MARCADOR, PRETO, UNIDADE UN 18 0,94 16,92
76 PINCEL ATÔMICO MARCADOR, VERDE, UNIDADE UN 18 0,86 15,48
77 PINCEL ATÔMICO MARCADOR, VERMELHO, UNID. UN 18 0,97 17,46
78 PINCEL ATÔMICO P/ QUADRO BCO,VERMELHO UN UN 18 0,50 9,00
79 PINCEL ATÔMICO P/ QUADRO BRANCO, AZUL UN UN 18 1,17 21,06
80 PINCEL ATÔMICO P/ QUADRO BRANCO,PRETO UN UN 18 0,52 9,36
81 PINCEL ATÔMICO P/ QUADRO BRANCO,VERDE UN UN 18 0,53 9,54
82 RECARGA CARTUCHO IMPRESSORA UN 12 28,00 336,00
83 RÉGUA EM ACRÍLICO, 30CM, UNIDADE UN 12 1,04 12,48
84 RELOGIO DE PAREDE UN 3 19,90 59,70
85 RESERVATÓRIO SAB. LÍQUIDO 900ML. UN UN 3 8,19 24,57
86 RODO C/CORPO MADEIRA C/DUAS LÂMINA, UND UN 12 20,70 186,30
87 SABÃO EM BARRA, 200G, UNIDADE BR 144 0,27 38,88
88 SABÃO EM PÓ, EMB C/ 1KG, UNIDADE UN 72 3,26 234,72
89 SABONETE LÍQUIDO,GALÃO 5L, UNID UN 36 29,80 1072,80
90 SABONETEIRA P/ LÍQUIDO 500ML. UN UN 3 14,95 44,85
91 SACO PLÁSTICO P /LIXO, 100LTS PCT 100 PRETO PC 36 12,00 432,00
92 SACO PLÁSTICO P/ LIXO, 30LTS, PCT 100 UN PC 36 12,20 439,20
93 SACO PLÁSTICO P/ LIXO, 15LTS, PCT 100 UN PC 36 8,30 298,80
94 SUPORTE P/ COPOS DESCART. P/ ÁGUA, UNID. UN 3 13,41 40,23
95 SUPORTE P/ COPOS DESCART. P/ CAFÉ, UNID. UN 3 10,83 32,49
96 TESOURA MULTIUSO, AÇO INOX, 21CM, UNID. UN 6 3,82 22,92
97 TINTA P/ CARIMBO, PRETA, 40ML, UNIDADE UN 6 1,64 9,84
98 TOALHEIRO DISPENSER UN 3 17,80 53,40
99 TROCADOR DE FRALDAS UN 3 450,00 1350,00
100 VASSOURA EM PÊLO CABO/BASE MADEIRA. UN UN 12 4,01 48,12
101 VASSOURA PIAÇAVA, PARA LIMPEZA UN 12 3,83 45,96
102 XÍCARA P/ CAFÉ C/PIRES PORCELANA 50ML UN UN 36 4,73 170,28
103 XÍCARA P/ CAFÉ C/PIRES PORCELANA 80ML UN UN 36 6,10 219,60
Valor Total do Orçamento 15931,84

15 - FONTE DE RECURSOS

Os recursos correrão a conta do Piso Básico de Transição e reprogramação de saldos 2007/2008


do Fundo Nacional de Assistência Social.
16 – CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

MÊS/SEMANA - 2008

Atividade Horá Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro


s rio
Iníci Térmi Iníci Térmi Iníci Térmi Iníci Térmi Iníci Térmi
o no o no o no o no o no

Análise 13h
bibliográfi às 01 15
ca 17h

Pesquisa 13h
document às 18 29
al 17h

Elaboraçã 13h
o do às 01 05
texto-base 17h

Levanta
13h
mento ou às 08 19
diagnóstic 17h
o

Encontros 13h
, para às
organizaç 17h
ão do 22 26
trabalho, 19h
com as às
ONG’s 21h

Implantaç
ão do
13h
PRO -
às 10 29
CRIANÇ
17h
A nos
territórios

Elaboraçã
o dos
indicadore 13h
s de às 01 10
monitora 17h
mento e
avaliação

13h
Relatório
às 01 15
final
17h
17– BIBLIOGRAFIA REFERENCIADA

Brasil. Lei n. 8069, de 13 de julho de 1990. (1990). Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente
e dá outras providências. Estatuto da criança e do Adolescente. Brasília, 1990. São Paulo: Imprensa
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_____. (1988) Constituição da República Federativa do Brasil. Suplemento Oficial de 6 de outubro de


1988. Suplemento Especial da Folha de São Paulo. São Paulo.

_____. (1990) Lei no. 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do
Adolescente e dá outras providências.Estatuto da Criança e do Adolescente.Brasília/São paulo: Imprensa
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_____. (1998). Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria da Educação Fundamental. Referencial


Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília, 3v.

CRUZ, Maria N. da & SMOLKA, A. L. Gestos, palavras e objetos: uma análise de possíveis
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KRAMER, S. Infância, cultura contemporânea e educação contra a barbárie. In: Infância Educação
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LEONTIEV, A. Uma contribuição à teoria do desenvolvimento infantil. In: VYGOTSKY, LURIA,


LEONTIEV. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. São Paulo, Ícone/Edusp, 1988.
MIOTO, R.C.T. “Novas propostas e velhos princípios: a assistência às famílias no contexto de programas
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MONTAGNER, H. L’enfant et la comunication. Paris, Stock, 1978. UNICEF – BRASIL. Sit uação da
Infância Brasileira 2001. Brasília -DF, 2001

Relatório dos trabalhos realizados pelo gt criado pela portaria interministerial nº 3.219, de 21 de setembro
de 2005, e proposta de prorrogação das suas atividades. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate
à Fome; Secretaria Nacional de Assistência Social; Departamento de Proteção Social Básica.
ORIENTAÇÕES SOBRE A TRANSIÇÃO DA REDE DE EDUCAÇÃO INFANTIL FINANCIADA
COM RECURSOS DA ASSISTÊNCIA SOCIAL PARA A EDUCAÇÃO Articulação entre Assistência
Social e Educação Setembro de 2008.

Seminário Nacional Brinquedoteca: a Importância do Brinquedo na Saúde e na Educação. — Brasília:


Câmara dos Deputados, Coordenação de Publicações, 2006. 132 p. — (Série ação parlamentar ; n. 338)
Disponível em http://www2.camara.gov.br/comissoes/clp/publicacao/brinquedoteca120307.pdf. Acesso
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VIEIRA, Lívia M. F. Mal necessário: creches no Departamento Nacional da Criança (1940-1970).


Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 67, p. 3-16, nov. 1988.

VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo, Martins Fontes, 1984.

_______. Pensamento e linguagem. São Paulo, Martins Fontes, 1987.

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