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Atualmente o voleibol está entre os esportes mais populares em todo o mundo, sendo que
85% dos atletas de equipes adultas no mundo vêm de categorias básicas (infanto juvenil e
juvenil) e, particularmente, nas divisões básicas do voleibol, o Brasil é o maior vencedor de
títulos mundiais (CANFIELD, 1998). Desta maneira, é de fundamental importância que, para
seu desenvolvimento futuro, um grande número de crianças, em o t dos os países, sejam
levadas a praticá-lo o mais cedo possível, sendo que esta possibilidade pode ser fomentada
pelo mini-voleibol. Isto vem sendo facilitado devido ao destaque que o Brasil vem tendo nas
últimas décadas em outros esportes, além do tradicional futebol, como o próprio voleibol, o
tênis, a ginástica, o atletismo e a natação, o que faz com que as crianças sintam-se motivadas
a ampliar suas capacidades esportivas, identificando-se com um ou outro ídolo, vivência muito
comum nesta fase.
As manifestações esportivas podem ser distinguidas por duas vertentes: uma forma lúdica,
onde o jogar é o elemento fundamental de filiação e realização, e uma forma universalmente
mais elaborada, sofisticada, discriminativa, onde se sobressaem os expoentes, os campeões
(CANFIELD, 1998).
Ao contrário das outras modalidades citadas, o voleibol apresenta uma série de dificuldades
motoras, como velocidade, destreza, habilidade de salto e reflexos, além de exigir também
atenção e raciocínio rápido para organizar as jogadas, características estas que podem
desestimular muitas crianças se estas só começarem a jogar depois dos 14 anos. Nesta idade
o medo de rejeição e aceitação pelo outro pode inibir um iniciante no esporte pela exigência de
habilidades necessárias, o que justifica uma iniciação lúdica ao jogo de vôlei antes da forma
tradicional e mais elaborada. E isto pode ser conseguido através do mini-voleibol.
As vantagens da prática deste esporte pela criança podem ser distinguidas no plano físico,
intelectual ou cognitivo e moral ou afetivo (CASSIGNOL, 1978; SINGER & DICK, 1980). Sobre
o plano da psicomotricidade, o vôlei desenvolve a destreza, a coordenação, a capacidade de
reação, a velocidade e o domínio sobre si mesmo. Neste plano os comportamentos podem ser
caracterizados pelo verbo fazer. O aspecto intelectual ou cognitivo abrange as habilidades
intelectuais do aluno, assim como seu conhecimento e sua capacidade de demonstrar esse
conhecimento. E no plano moral, desenvolve o espírito de apoio, de ajuda e facilita a interação
social progressiva (CASSIGNOL, 1978). No aspecto afetivo deve-se estar atento a
basicamente a 12 características, tais como: agressividade, tensão, medo, determinação,
desatenção, atenção, nervosismo, tranqüilidade, falta de confiança, segurança, alegria, e
motivação, as quais podem ser separadas em itens facilitadores positivos ou negativos e itens
inibidores positivos e negativos (ROBAZZA et al., 2000).
Ressalta-se ainda que a idade de 8 a 12 anos é a melhor idade para aprender, fase em que
a criança consegue exercer domínio sobre seu corpo, possuindo um interesse muito grande em
aprender e fazer, em buscar o novo. O bom aproveitamento desta fase implicará na formação
de uma base física/motora de ótima constituição, sobre a qual se dará, nas fases futuras de
treinamento, um aperfeiçoamento de caráter altamente eficaz (WEINECK, 1991).
Desta maneira, a prática de esporte é uma etapa muito importante para a criança, tanto nos
aspectos emocionais como físicos, principalmente nas fases de pré-adolescência e
adolescência onde ela está começando a se socializar e querer pertencer a um grupo, assim
como esta é uma fase que o esporte de impacto auxiliará no fortalecimento dos ossos.
Neste último aspecto o mini-voleibol é um esporte extremamente atraente para a maioria das
meninas, que são propensas a evitar esportes de impacto e apresentam maior propensão para
a osteoporose na fase adulta (FEHLING et al., 1995).
Desta maneira, muitas são os obstáculos ainda a serem vencidos para que o mini-voleibol
seja considerado uma prática comum nas escolas. Mas devido à preocupação de diversos
países com a divulgação desta prática, assim como a unificação de critérios e investigação de
novos métodos de ensino e treinamento é muito provável que estes fatos influenciem os
professores de Educação Física e assim possamos dar aos nossos alunos uma oportunidade
de desenvolvimento e integração na sociedade, diminuindo os problemas de identidade
comuns na adolescência que leva muitos jovens a fumar ou beber, até se tornarem um
problema para os pais, amigos e para a sociedade em geral, assim como previne o
aparecimento de doenças comuns na velhice.
Mas para que estes resultados positivos sejam alcançados é necessária uma metodologia
de ensino adequada aos jovens, pois o esporte praticado de maneira incorreta pode trazer
prejuízos a curto e médio prazo no desenvolvimento físico e anatômico da criança, além de
lesões no joelho, problemas lombares, como hérnias, etc. (ECKERT, 1993). Além de aspectos
psicossociais, emocionais e traumáticos, causados por uma cobrança exagerada, incidentes
como: a seletividade precoce e busca de resultados positivos a qualquer custo e cobranças (às
vezes exigidas também pelos pais) podem ser causar sérios danos às crianças e até repulsa e
abandono do esporte. Esta é uma preocupação que o professor sempre deve ter, fazendo que
a prática do esporte seja espontânea para a criança, assim como estar atento a qualquer
mudança negativa no comportamento de seus alunos. O professor deve deixar claro que eles
não têm a obrigação de tornarem-se campeões ou que terão que jogar somente voleibol pelo
resto da vida. O objetivo central do esporte deve ser principalmente o de socialização para que
as crianças tornem-se cidadãos saudáveis.
Neste sentido, o objetivo deste estudo foi apontar as vantagens para o esporte lúdico,
especificamente o mini-voleibol, bem como fazer uma abordagem metodológica para este mini-
jogo nas escolas, direcionado para crianças e adolescentes de 8 a 14 anos de idade.
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Dentre os mini-jogos, o mini-vôlei ou voleibol para crianças deriva do jogo de voleibol, onde
as ações complexas se reduzem a situações de jogo simplificadas, como quantidade de
jogadores, largura da quadra, altura da rede e material de jogo (GOTSCH, 1983). É um jogo
completo, que flui livremente, exprimindo gestos naturais para crianças entre 9 a 13 anos. Além
disso, é apropriado para iniciantes mais velhos que ainda não estejam preparados para o jogo
normal, como tido de recreação e como treinamento para jogadores mais adiantados.
Em um jogo normal de vôlei (6x6), o número de vezes que a criança toca a bola durante o
jogo não é suficiente para o desenvolvimento motor desejável. Esta desvantagem é suprida
pelo mini-vôlei, no qual o jogador toca a bola muitas vezes, percorrendo distâncias menores, e
logicamente mais adequadas para seu grau de desenvolvimento (BAACK, 1972).
O mini voleibol é dividido em 4 ou 5 fases (GOTSCH, 1983;
3ROJETOS, 2000), em que cada uma delas apresenta uma habilidade específica do voleibol
que deve ser bem trabalhada para se passar à fase seguinte.
Nesta fase a criança familiariza-se com a bola, a quadra, a rede, ensinando as posturas
básicas e movimentação na quadra; segurando, arremessando, lançando e rolando diferentes
tipos de bolas (plástico, borracha, futebol, vôlei, futebol, etc.), praticando diferentes tipos de
pequenos jogos para desenvolver qualidades físicas como velocidade, agilidade, força e
reação (SANTOS, 1999).
Nesta etapa o jogo é preferencialmente 1x1. A bola deve ser apanhada e arremessada por
sobre a rede. "Bola sobre a rede" é o jogo ou exercício mais importante para a introdução do
voleibol. É melhor realizar estes jogos introdutórios com uma bola de basquete ou medicine ball
mais leve, porque são maiores e mais pesadas do que a bola oficial (BAACKE, 1975).
3assada a fase de domínio da bola, a criança já pode começar a preparar-se para o toque, a
manchete e o saque por baixo, permitindo um jogo de voleibol simples: 2x2. O principal objetivo
é atacar e lançar a bola sobre a rede (GOTSCH, 1983). São ensinados os princípios de
formação inicial, movimentos de acordo com as situações de jogo, cooperação com o colega,
observação do oponente e posicionamento na quadra, bem como contínuo desenvolvimento de
preparação física básica, através de movimentos rápidos na direção da bola, saltos e
deslocamentos de diferentes formas (SANTOS, 1999).
O objetivo do trabalho nesta fase é a aquisição dos gestos técnicos básicos: toque,
manchete, saque por baixo, ataque em toque, bem como, estimular situações que são exigidas
no voleibol. Buscar a melhora da manchete para a recepção do saque e para uma possível
situação de defesa. Na preparação física, introdução dos saltos com corda, velocidade de
reação, agilidade e flexibilidade, para favorecer o processo de aprendizagem do ataque e do
bloqueio (SANTOS, 1999). Nesta fase o jogo já pode ser 3x3, atacando e lançando a bola, mas
sem se preocupar com as regras (GOTSCH, 1983), o senso de coletividade é a principal meta
(3ROJETOS, 2000).
Nesta fase introduz-se o ataque sem salto e o ataque com salto. Ensinam-se diferentes
variações de ataque e melhora de levantamento e das habilidades de defesa com queda, com
contínua preparação física, com desenvolvimento da resistência (SANTOS, 1999).
Devem-se fazer exercícios especiais para o treino da recepção, passe, ataque e saque por
baixo, assim como para o descolamento e salto, receber e arremessar (BAACKE, 1975). Neste
estágio, o jogo é 3x3 com a utilização das regras adaptadas ao mini-vôlei (GOTSCH, 1983).
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Todos os movimentos fazem parte do domínio, sendo que em muitos estudos o domínio
motor é mencionado como psicomotor, em função do grande envolvimento do aspecto mental
ou cognitivo na maioria dos movimentos (TANI, 1988).
Os movimentos podem ser subdivididos em 6 fases: fase dos movimentos reflexivos; fase
dos movimentos rudimentares; fase dos movimentos fundamentais ou básicos; fase de
transição; fase dos movimentos especializados; e fase dos movimentos complexos.
3or volta do oitavo ou nono ano de vida, a criança geralmente entra no estágio de transição,
pois o indivíduo começa a combinar e aplicar habilidades de movimentos fundamentais na
execução de habilidades esportivas ou recreativas. Caminhar numa ponte de corda, saltar e
chutar uma bola são exemplos de habilidades de transição comuns. As habilidades
transicionais são simplesmente uma aplicação dos movimentos fundamentais em alguma
forma mais complexa e específica.
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São ensinados os primeiros princípios táticos, como formação inicial, movimentos de acordo
com as situações de jogo, cooperação com o colega, observação do oponente e
posicionamento na quadra. Contínuo desenvolvimento da preparação física básica, através de
movimentos rápidos na direção da bola.
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1º FASE - Introdução do saque tipo tênis e do ataque para melhoria do sistema ofensivo.
Melhora da manchete para a recepção de saque e da defesa para melhoria do sistema
defensivo. Introdução e prática freqüente do mini-voleibol 3x3, utilizando regras apropriadas,
sistema básico e táticas de ataque e defesa.
A transição para o voleibol normal ocorre quando todos os elementos básicos estão
disponíveis depois de aprendidas as três etapas iniciais do mini-voleibol.
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Neste item estão apresentadas as etapas em ordem cronológica das estratégias utilizadas
para o método de ensino do mini-voleibol, dentro de uma proposta pedagógica. Este método foi
subdividido em 5 etapas, as quais podem ser visualizadas na Tabela 1.
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Visto que, a partir dos 8 anos de idade as crianças começam a tomar gosto por jogos
coletivos e aperfeiçoar um número crescente de atividades que as habilitarão a fazer parte em
esportes e jogos adultos o mini-voleibol é uma ponte de ligação ao voleibol, apresentando
como um eficiente método que pode ser considerado como o mais adequado e mais indicado
para um processo voltado à iniciação do voleibol, tendo em vista que apresenta todos os
requisitos necessários para um trabalho de qualidade e de futuro promissor, desde que seja
aplicado sob uma metodologia correta.
Com base nas informações adquiridas e relatadas pode-se concluir que a prática do mini-
voleibol para crianças de 8 a 14 anos contribui largamente para o aprimoramento dos
fundamentos básicos do voleibol, principalmente no que diz respeito às habilidades motoras,
proporcionando um melhor funcionamento dos sistemas neuromusculares, bem como,
aceleração do processo de amadurecimento das habilidades ligadas ao voleibol. 3ôde-se
constatar também que após os 10 anos de idade, meninos e meninas apresentam nítidas
diferenças motoras, principalmente no que diz respeito à força e resistência muscular,
evidenciando a necessidade de separa-los nos jogos coletivos após esta idade.
Entretanto, tem se observado que o número de atletas e alunos que passam ou já passaram
pelo mini-voleibol até chegarem ao voleibol propriamente dito é muito baixo, mesmo
considerando o aumento do número de praticantes da modalidade, bem como as conquistas a
nível internacional. Este fato vem ocorrendo possivelmente devido, principalmente, à falta de
motivação dos alunos e desconhecimento por parte dos professores de metodologias
adequadas. Esta realidade precisa ser alterada para que o fomento do esporte auxilie na
formação de crianças e jovens saudáveis e dispostos a praticar o voleibol com qualidade.
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Segundo o dicionário Aurélio (1993) comunicar é tornar comum, ligar, unir; estabelecer
comunicação, entendimento, convívio; transmitir, propagar. Comunicar não é nada mais nada
menos do que o que fazemos a todo momento que queremos nos expressar e o que
precisamos para viver.
Nos treinamentos e jogos de Voleibol não é diferente, a comunicação é uma necessidade.
3ara que o técnico possa passar instruções ou informações aos seus atletas necessita
comunicar-se. Da mesma forma quando os atletas têm dúvidas ou desejam manifestar suas
opiniões vão precisar desta linha de ligação. 3odendo ser feita através de gestos, palavras ou
até expressões faciais, a comunicação entre técnico e atletas, ou entre atletas é algo
imprescindível. E, assim como os fundamentos do jogo, pode ser aprendida e melhorada.
Quantas vezes o técnico vê seu atleta retornar ao exercício ou ao jogo, após ter recebido
instruções e não ficou pensando que ³falou grego´? Será que esta comunicação está ocorrendo
de forma adequada? É evidente que existe um problema. Ao comunicar, o técnico deve levar
em consideração o nível do atleta que possui, e se for aprendiz exigirá então uma atenção
especial. Não fazer-lhe fortes pressões que é segundo COSTA (2001), uma forma para não
inibir o aprendizado é um dos fatores a considerar.
Outro cuidado que o técnico deve ter em mente ao comunicar é que a capacidade dos atletas
difere muito. Detalhes que são óbvios demais para ele, provavelmente passarão despercebidos
para o iniciante. Então, ao transmitir informações o técnico deve considerar esta diferença de
idade e conseqüentemente de experiências para poder adequar sua linguagem ao atl eta.
Mesmo com atletas experientes falar de forma simples e objetiva, com um número pequeno de
informações seria o ideal. Se fizer isto de maneira relativamente freqüente, enfatizando os
aspectos positivos, motivará o aluno e reforçará a aprendizagem (MAGILL, 2000). Ser ³sincero
e compreensível´ (ASE3, 1999, p.23) conquistará a confiança do atleta no técnico.
Não se pode esquecer que cada técnico tem sua própria personalidade, sua própria
percepção e uma forma diferente de avaliar as situações, porém deve, ao comunicar, ter em
mente que quer o melhor para seu atleta. Fazendo com que o aprendiz compreenda esta
intenção sua, ele também fará o possível para compreender o que lhe é transmitido. Terá que
ter consciência que também tem liberdade e o poder de expressar-se. Afinal a comunicação é
um meio de entendimento entre 2 ou mais pessoas e as informações devem ir e vir. Entretanto,
é fundamental que ao receber as informações, tanto técnico, como atletas, estejam atentos e
realmente interessados (ASE3, 1999).
Outro problema que retratamos agora é a comunicação entre os próprios atletas.
3rincipalmente na iniciação do Voleibol são muito comuns os erros ocasionados pela falta de
comunicação entre os companheiros de equipe. É evidente que num espaço relativamente
pequeno onde 6 pessoas são responsáveis por não deixarem a bola cair seja até natural que
ocorram erros desta natureza. Uma sugestão clara para solucionar este problema é que sejam
ditas palavras em voz alta. Não vemos a necessidade de gritar, pois tornaria esta bem
intencionada atitude, algo grosseiro e inibidor, principalmente aos iniciantes. 3alavras-chave
como: ³meu´, ³tua´, ³deixa´, ³vai´, e qualquer outra que deixe claro ao companheiro próximo
quais são suas intenções, evitariam a indecisão ou até o choque entre atletas.
Normalmente se vêm jovens aprendizes utilizarem a visão para reagir em todas as ações do
jogo de Voleibol e não abrem mão disto por nada. Tudo bem, até chegar o momento de olhar
para o colega ao lado para ³ver´ suas intenções e novamente olhar a bola. Não haverá tempo
suficiente para nenhum dos dois reagir, porque a bola não espera a decisão. 3ara jovens
iniciantes fica a sugestão de tão logo antecipem a trajetória da bola digam qual sua intenção:
se irá tocar a bola ou deixará para o parceiro de jogo.
Entretanto a comunicação no Voleibol não é útil somente nos casos de indecisão. Com
jovens que já passaram esta fase inicial ou mesmo adultos que já jogam a bastante tempo,
vemos a possibilidade das informações serem muito úteis, podendo contribuir na eficácia do
gesto desportivo e isto traduz-se em pontos para a equipe.
A comunicação entre os atletas e seu técnico pode, por exemplo, entrosar a defesa da
equipe. Orientar o colega para ficar ao seu lado, lembrá-lo da última ação do atacante
adversário, são informações extremamente úteis porque podem favorecer a antecipação das
ações.
Finalizando, acreditamos que para que ocorra esta comunicação fluente e construtiva é
fundamental que os atletas se relacionarem bem. Sejam realmente companheiros e conheçam
seus pontos fortes e fracos. Treinar a comunicação para que torne-se natural e que até mesmo
os mais introvertidos ³soltem a voz´, inicialmente vibrando quando a equipe faz pontos e
posteriormente dando instruções, alertando ou mesmo informando sobre suas reais intenções.
Treine a comunicação, ela será um fator importante a seu favor.
Colocarei aqui uma série de exercícios para facilitar o aprendizado do voleibol. São exercicios
simples, mas que dará ao professor variedade para seu treino ser completo.
1) Um com a bola à altura da cabeça lança-a ao outro. A lança a bola procurando enviá-la
alternadamente com o antebraço direito e esquerdo. Finalidade: habituar os antebraços
ao impacto da bola.
3) Uma bola na mão: manchete contra a parede sem parar nem deixar cair a bola. Finalidade:
sensibilidade do braços perante a bola.
Conselhos: inicialmente pode-se enviar a bola sobre si mesmo e depois enviá-la para a parede.
A altura da manchete deve ser de 2mts.
Coloque as mãos sobre a cabeça e coloque seus dedos indicadores e os polegares juntos.
Agora você deve estar olhando por uma ³janela´ que esses dedos fazem.
3osicione suas mão para que se a bola for pequena suficiente para passar pela sua ³janela´
bem no centro dela, a bola deveria lhe atingir bem nos olhos. Agora coloque seus dedos juntos
(deixando retos e tocando apenas tocando com as pontas dos dedos).
Assim que você tirar seus dedos você vai sentir como se a bola encaixasse perfeitamente
quando ela vai tomando uma certa distância. Essa distância será a posição em que você
começará antes de tocar na bola.
A bola só deve entrar em contato com seus dedos, e nunca com a palma da mão. Os pontos
de contato com seus dedos quando colocado a bola deve ser similar aos pontos de contato que
você teve as mãos juntas antes. A bola deve contactar seus polegares e os primeiros dois
dedos com uma mesma quantidade de força, enquanto os seus dois últimos dedos das duas
mãos deve contactar a bola às vezes (para ter mais controle), mas com menos força.
3ortanto, não puxe seus dois últimos dedos de volta do caminho, mantenha-os lá para os
toques que irão precisar de um maior controle na jogada. A verdadeira jogada toma lugar nos
seus pulsos. O mais flexível que seus pulsos sejam e o mais forte e rápido que os músculos do
seu antebraço sejam ,será o melhor levantamento que sairá. Seus cotovelos devem estar
levemente curvados na hora em que entrar em contato com a bola (mais ou menos no ângulo
que se curva para escrever) e suas mão devem estar na posição de espera ao que a bola
contacta seus dedos.
Você deve estar apto a deitar para trás e segurar a bola nas suas mãos (que já estão em
posição de espera) e mover apenas o seu pulso para jogar a bola alguns centímetros no ar, e é
lógico você terá que ajustar o ângulo do seus braços para que a bola não estoure atrás de
você, mas irá direto pro ar e voltará em suas mãos.
Jogue a bola com seus pulsos somente, pegando a bola de volta nas suas mãos e pausando
para ter certeza que a bola saia levemente e suas mãos estejem na posição correta na hora do
contato. 3ara que a bola saia suavemente você deve marcar o contato de modo que ele retraia
seus pulsos na mesma velocidade em que a bola está vindo. Assim como o movimento de um
trampolim.
Faça esses exercícios dando uma pausa quando a bola toca suas mãos, mas usando somente
o pulso, só parta para o trabalho com os braços depois que já estiver fazendo os exercícios
sem que a bola faça nenhum barulho quando toca em suas mãos.
Enquanto estiver agachado pra fazer o exercício (não se preocupe ,eventualmente vamos
levantar), comece os movimentos descritos cima, jogue a bola apenas com seus pulsos e
impulsione a bola de volta ao ar suavemente. A ação dos braços começa quando os pulsos se
movem para jogar a bola de volta ao ar (não antes desse movimento). Não cometa o erro de
almofadar a bola com pulsos e braços, isso irá constituir um ³arremesso´ no mundo do voleibol.
Assim que puxar seus pulsos para soltar a bola extenda os braços simultaneamente. Quando
você faz isso, a bola irá muito mais alto, exigindo que você se torne ainda melhor em
impulsionar a bola enquanto ela toca em suas mãos ( que, lógicamente, estão na posição de
espera).Assim que a sua sincronização vá ficando melhor, a sua ação de mãos, pulsos e
braços se tornará macia e mais controlada.
Sempre tente posicionar o seu pé direito na frente do esquerdo, sempre vendo pela parte
esquerda da quadra, e, se possível na hora do levantamento tenha seu ombro alinhado com o
seu alvo. Às vezes você vai ficar correndo pela quadro esperando por bolas, mas se você vai
tentar levantar, suas lavantadas serão mais consistentes e seu time terá mais sucesso.
Note que o pé direito está na frente do esquerdo, as mãos estão para cima e preparadas
anteriormente, a bola está sendo posicionada bem na frente da testa, e se você pudesse ver
esta ação, meu ombro se vira diretamente para ficar de frente para a rede, direto para o meu
alvo.
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3rimeiro de tudo, comece com seus braços normais ( enquanto espera o serviço ou ataque)
com suas mãos na sua frente apontando para frente (com um ângulo de 45 graus para o chão).
Não tente se mover com as mãos grudadas. É importante prestar atenção nos aspectos do
movimento quando queremos melhorar o exercício. Se os seus pés estão lado a lado, seu
melhor movimento será lado a lado, e se a bola lhe atingir por um dos lados, então você irá
pegar muito bem. (desastre se o serviço viesse pela frente!)
Se os seus pés estiverem em frente e para trás do outro, então seu mais eficiente movimento
seria para frente e para trás, e se a bola atingisse bem em cima de você então você estaria em
uma ótima posição para absorver toda a energia da bola e controlar a bola totalmente. Tem
que ser uma combinação dos dois; seus pés tem que estar numa largura comfortável
separados para que tanto para frente, para trás ou lado para lado o movimento possa ser
maximizado. Matenha o quadril abaixado e os joelhos dobrados.
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Saque exige poucos movimentos, quanto menos movimentos na ação do serviço, menos
chances de errar o saque. Você tem que bater a bola na sua frente, na frente do seu ombro
batedor e deslocar todo seu peso para o pé da frente.
Conecte a bola na palma da mão e siga pelo seu lado. Não estoure a bola batendo sua mão de
volta quando encontrar com a bola e não siga exatamente como se você fosse dar um saque
com salto ou batendo.O movimento criado para deslocar seu peso de trás para o pé da frente
em combinação com o gingado dos braços cria força suficiente para levar a bola para mais de
6 quadras de voleibol. Esse tipo de serviço pode ser feito por qualquer jogador em qualquer
nível
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Corte é básico: após receber a bola do levantador, o atacante vai com tudo na bola tentando
bater com certa força e ângula para que esta passe a rede e toque o chão da quadra do
adversário.
Um atacante da parte esquerda deve sempre se aproximar da rede com seus ombros
alinhados com o canto mais distante da parte oponente da quadra. Isso deixa o ângulo mais
difícil uma possível opção para seu ombro. Se a tendência é de fazer um corte com menos
força escreva a ação com suas mãos, você deve dar uma olhada na sua aproximação e ter
certeza que está marcando o ângulo correto.
Se o bloqueador do meio é grande, atinja-o alto dentro de sua mão, ou então alto e dentro do
bloqueio dele.
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Bloqueio é com certeza o mais rápido e mais difícil jeito de se fazer um ponto no voleibol. É
difícil porque muitas vezes você o executa perfeitamente e mesmo assim não funciona.
Consiste em pular para inutilizar uma cortada forte do outro time. O defensor deve ser alto e ter
força nas mão para conseguir segurar a bola, fazendo com que ela volte a quadra oponente.
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O criador do voleibol foi o americano William George Morgan. Isto ocorreu em 9 de fevereiro de
1895. O volei foi criado com o intuito de ser um esporte de equipes onde não houvesse contato
físico, o que minimizaria as chances de lesões. No começo usava-se a câmara de ar das bolas
de basket como bola.
Em 1947 criou-se a FIVB. Dois anos depois foi realizado o primeiro Campeonato Mundial de
Voleibol, apenas para homens. Em 1952 o evento foi estendido também ao volei feminino. No
ano de 1964 o volei foi incluído nos Jogos Olímpicos.
Uma variação do voleibol é o volei de praia. Este tem conseguido muitos adeptos ao redor do
mundo.
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- é o golpe realizado com os antebraços unidos e com os braços estendidos para que a bola
não toque no chão;
- o jogador tentará receber o saque adversário efetuando um passe para o levantador;
- erros resultam em pontos para o adversário ;
- inflluência e continuidade do jogo , principalmente o ataque;
- posição tem que ser realizada com eficiencia( ver foto );
- é considerado um princípio de defesa;
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- é o salto seguido de um golpe forte e rápido, junto á rede, para que a bola vá direto para o
chão do campo adversário principal fundamento de ataque;
- exige domínio, força, velocidade e precisão
- O cortador deverá considerar: seu repertório técnico, a qualidade do levantamento, a área
coberta pelo bloqueio, armação de defesa adversária, seu estado psíquico e a situação de jogo
e do set.
- alem da potencia do cortada, pode-se usar umdar uma largada ( que é uma cortada mais
leve) que visa desviar a bola.
- é o passe mais comum do esporte; com os dedos das mãos bem afastados, a bola é
impulsionada na direção desejada quando se encontra em uma altura acima da cabeça
- é o passe que antecede ao ataque; proporcionalmente existem muito menos levantadores de
bom nível que cortadores;
- a maior ou menor habilidade dos levantadores define o próprio sistema de jogo de uma
equipe;
quanto mais longos os passes ou levantamentos, maior o perigo da imprecisão;
- um bom toque precisa de um bom passe ( manchete) .
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- é a ação que inicia ou reinicia o jogo a cada ponto ou vantagem. O jogador se coloca em uma
posição indeterminada no fundo da quadra e envia a bola para o campo adversário,
direcionada para a quadra do adversário e passar por sobre a rede e entre as antenas;
- fundamento classificado como princípio de ataque;
- são qualidades desejáveis no saque: regularidade, precisão, potência.
- pontos mais importantes na realização do saque: controle da bola, sua velocidade, mudança
de direção.
3ara se jogar voleibol são necessários 12 jogadores divididos igualmente em duas equipes de
seis jogadores cada. As equipes são divididas por uma rede que fica no meio da quadra. O
jogo começa com um dos times que devem sacar.Logo depois do saque a bola deve
ultrapassar a rede e seguir ao campo do adversário onde os jogadores tentam evitar que a bola
entre no seu campo usando qualquer parte do corpo (antes não era válido usar membros da
cintura para baixo, mas as regras foram mudadas). O jogador pode rebater a bola para que ela
passe para o campo adversário sendo permitidos dar três toques na bola antes que ela passe,
sempre alternando os jogadores que dão os toques. Caso a bola caia é ponto do time
adversário.
O jogador pode encostar na rede, porém nao pode interfirir na passagem da bola no campo
adversário ou no proprio campo. O mesmo jogador não pode dar 2 ou mais toques seguidos na
bola.
É rectangular, com a dimensão de 18 x 9 metros, com uma rede no meio colocada a uma altura
variável, conforme o sexo e a categoria dos jogadores (exemplo dos séniores e juniores:
masculino -2,43m; femininos 2,24m). Há um linha de 3 metros em direção do campo para a
rede, dos dois lados e uma distância de 6 metros até o fim da quardra. Fazendo uma quadra de
extensão de 18 metros de ponta a ponta e 9 metros de lado a lado.
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As partidas de voleibol são confrontos envolvendo duas equipes disputados em ginásio coberto
ou ao ar livre. O campo mede 18 metros de comprimento por 9 de largura, e é dividido por uma
linha central em dois quadrados com lados de nove metros que constituem as quadras de cada
time. O objetivo principal é conquistar pontos fazendo a bola encostar na sua quadra ou sair da
área de jogo após ter sido tocada por um oponente.
Acima da linha central, é postada uma rede de material sintético a uma altura de 2,43m para
homens ou 2,24m para mulheres (no caso de competições juvenis, infanto-juvenis e mirins, as
alturas são diferentes). Cada quadra é por sua vez dividida em duas áreas de tamanhos
diferentes (usualmente denominadas ³rede´ e ³fundo´) por uma linha que se localiza, em cada
lado, a três metros da rede (³linha de 25 metros´).
No voleibol, todas as linhas delimitadoras são consideradas parte integrante do campo. Deste
modo, uma bola que toca a linha é considerada ³dentro´ (válida), e não ³fora´ (inválida). Acima
da quadra, o espaço aéreo é delimitado no sentido lateral por duas antenas postadas em cada
uma das extremidades da rede. No sentido vertical, os únicos limites são as estruturas físicas
do ginásio.
A bola empregada nas partidas de voleibol é composta de couro ou couro sintético e mede
aproximadamente 65cm de perímetro. Ela pesa em torno de 270g e deve ser inflada com ar
comprimido a uma pressão de 0,30 kg/cm².
Ao contrário de muitos esportes, tais como o futebol ou o basquetebol, o voleibol é jogado
por pontos, e não por tempo. Cada partida é dividida em sets que terminam quando uma das
duas equipes conquista 25 pontos. Deve haver também uma diferença de no mínimo dois
pontos com relação ao placar do adversário ± caso contrário, a disputa prossegue até que tal
diferença seja atingida. O vencedor será aquele que conquistar primeiramente três sets.
Como o jogo termina quando um time completa três sets vencidos, cada partida de voleibol
dura no máximo cinco sets. Se isto ocorrer, o último recebe o nome de tie-break e termina
quando um dos times atinge a marca de 15, e não 25 pontos. Como no caso dos demais,
também é necessária uma diferença de dois pontos com relação ao placar do adversário.
Cada equipe é composta por doze jogadores, dos quais seis estão atuando na quadra e seis
permanecem no banco na qualidade de reservas. As substituições são limitadas: cada técnico
pode realizar no máximo seis por set, e cada jogador só pode ser substituído uma única vez,
devendo necessariamente retornar à quadra para ocupar a posição daquele que tomara
originalmente o seu lugar.
Os seis jogadores de cada equipe são dispostos na quadra do seguinte modo. No sentido do
comprimento, três estão mais próximos da rede, e três mais próximos do fundo; e, no sentido
da largura, dois estão mais próximos da lateral esquerda; dois , do centro da quadra; e dois, da
lateral direita. Estas posições são identificadas por números: com o observador postado frente
à rede, aquela que se localiza no fundo à direita recebe o número 1, e as outras seguem-se em
ordem crescente conforme o sentido anti-horário.
2
No início de cada set, o jogador que ocupa a posição 1 realiza o saque, e, acerta a bola com a
mão tencionando fazê-la atravessar o espaço aéreo delimitado pelas duas antenas e aterrissar
na quadra adversária. Os oponentes devem então fazer a bola retornar tocando-a no máximo
três vezes, e evitando que o mesmo jogador toque-a por duas vezes consecutivas.
O primeiro contato com a bola após o saque é denominado recepção ou passe, e seu objetivo
primordial é evitar que ela atinja uma área válida do campo. Segue-se então usualmente o
levantamento, que procura colocar a bola no ar de modo a permitir que um terceiro jogador
realize o ataque, ou seja, acerte-a de forma a fazê-la aterrissar na quadra adversária,
conquistando deste modo o ponto.
No momento em que o time adversário vai atacar, os jogadores que ocupam as posições 2, 3 e
4 podem saltar e estender os braços, numa tentativa de impedir ou dificultar a passagem da
bola por sobre a rede. Este movimento é denominado bloqueio, e não é permitido para os
outros três atletas que compõem o restante da equipe.
Em termos técnicos, os jogadores que ocupam as posições 10, 9 e 2 só podem acertar a bola
acima da altura da rede em direção à quadra adversária se estiverem no ³fundo´ de sua própria
quadra. 3or esta razão, não só o bloqueio torna-se impossível, como restrições adicionais se
aplicam ao ataque. 3ara atacar do fundo, o atleta deve saltar sem tocar com os pés na linha de
três metros ou na área por ela delimitada; o contato posterior com a bola, contudo, pode
ocorrer no espaço aéreo frontal.
Após o ataque adversário, o time procura interceptar a trajetória da bola com os braços ou com
outras partes do corpo para evitar que ela aterrisse na quadra. Se obtém sucesso, diz-se que
foi feita uma defesa, e seguem-se novos levantamento e ataque. O jogo continua até que uma
das equipes cometa um erro ou consiga fazer a bola tocar o campo do lado oponente. Se o
time que conquistou o ponto não foi o mesmo que havia sacado, os jogadores devemdeslocar-
se em sentido horário, passando a ocupar a próxima posição de número inferior à sua na
quadra (ou a posição 3, no caso do atleta que ocupava a posição 4). Este movimento é
denominado rodízio.
#
O líbero é um atleta especializado nos fundamentos que são realizados com mais frequência
no fundo da quadra, isto é, recepção e defesa. Esta função foi introduzida pela FIVB em 1998,
com o propósito de permitir disputas mais longas de pontos e tornar o jogo deste modo mais
atraente para o público. Um conjunto específico de regras se aplica exclusivamente a este
jogador.
O líbero deve utilizar uniforme diferente dos demais, não pode ser capitão do time, nem atacar,
bloquear ou sacar. Quando a bola não está em jogo, ele pode trocar de lugar com qualquer
outro jogador sem notificação prévia aos árbitros, e suas substituições não contam para o limite
que é concedido por set a cada técnico.
3or fim, o líbero só pode realizar levantamentos de toque do fundo da quadra. Caso esteja
pisando sobre a linha de três metros ou sobre a área por ela delimitada, deverá exercitar
somente levantamentos de manchete, pois se o fizer de toque por cima (pontas dos dedos) o
ataque deverá ser executado com a bola abaixo do bordo superior da rede.
3
Existem basicamente duas formas de marcar pontos no voleibol. A primeira consiste em fazer a
bola aterrissar sobre a quadra adversária como resultado de um ataque, de um bloqueio bem
sucedido ou, mais raramente, de um saque que não foi corretamente recebido. A segunda
ocorre quando o time adversário comete um erro ou uma falta.
* A bola toca em qualquer lugar exceto em um dos doze atletas que estão em quadra, ou no
campo válido de jogo (³bola fora´).
* O jogador toca consecutivamente duas vezes na bola (³dois toques´).
* O jogador empurra a bola, ao invés de acertá-la. Este movimento é denominado ³carregar ou
condução´.
* A bola é tocada mais de três vezes antes de retornar para o campo adversário.
* A bola toca a antena, ou passa sobre ou por fora da antena em direção à quadra adversária.
* O jogador encosta na rede com qualquer parte do corpo exceto os cabelos .
* Um jogador que está no fundo da quadra realiza um bloqueio.
* Um jogador que está no fundo da quadra pisa na linha de três metros ou na área frontal antes
de fazer contato com a bola acima do bordo superior da rede (³invasão do fundo´).
* 3ostado dentro da zona de ataque da quadra ou tocando a linha de três metros, o líbero
realiza um levantamento de toque que é posteriormente atacado acima da altura da rede.
* O jogador bloqueia o saque adversário.
* O jogador está fora de posição no momento do saque.
* O jogador saca quando não está na posição 1.
* O jogador toca a bola no espaço aéreo acima da quadra adversária em uma situação que não
se configura como um bloqueio (³invasão por cima´).
* O jogador toca a quadra adversária por baixo da rede com qualquer parte do corpo exceto as
mãos ou os pés (³invasão por baixo´).
* O jogador leva mais de oito segundos para sacar
* No momento do saque, os jogadores que estão na rede pulam e/ou erguem os braços, como
intuito de esconder a trajetória da bola dos adversários. Esta falta é denominada screening
* Os ³dois toques´ são permitidos no primeiro contato do time com a bola, desde que ocorram
em uma ³ação simultânea´ ± a interpretação do que é ou não ³simultâneo´ fica a cargo do
arbitro.
* A não ser no bloqueio. O toque da bola no bloqueio não é contabilizado.
* A invasão por baixo de mãos e pés é permitida apenas se uma parte dos membros
permanecer em contato com a linha central.
A área de jogo compreende a quadra de jogo e a zona livre. Ela deve ser retangular e
simétrica.
1.1 DIMENSÕES
A quadra de jogo é um retângulo medindo 18m x 9m, circundada por uma zona livre
com, no mínimo, 3m de largura.
O espaço livre de jogo é todo o espaço situado acima da área de jogo, livre de
qualquer obstáculo, devendo medir, no mínimo, 7m de altura, a partir do solo.
Nas competições mundiais da FIVB, a zona livre deve ser de, no mínimo, 5m a partir
das linhas laterais e de 8m a partir das linhas de fundo. O espaço livre de qualquer
obstáculo, medido da superfície da quadra, deve ser de, pelo menos, 12,5m de altura.
Nos Campeonatos Mundiais Adulto e Jogos Olímpicos a zona livre deverá medir no
mínimo 6m, a partir das linhas laterais e 9m a partir das linhas de fundo.
1.2.1 A superfície deve ser plana, horizontal, uniforme e não deve apresentar
qualquer perigo de lesão aos jogadores. É proibido jogar sobre uma superfície rugosa
ou escorregadia.
1.3.1 Todas as linhas têm uma largura de 5cm. Devem ser de cor clara e diferente
das cores do piso da quadra e de outras linhas quaisquer.
Duas linhas laterais e duas linhas de fundo delimitam a quadra. As linhas de fundo e
laterais estão inseridas na dimensão da quadra de jogo.
Em cada quadra a zona de ataque é limitada pelo eixo da linha central e a linha de
ataque traçada 3m atrás deste eixo (com a largura da linha incluída).
Considera-se que a zona de ataque estende-se além das linhas laterais até o final da
zona livre.
A zona de saque tem 9m de largura atrás da linha de fundo (estando esta excluída).
Ela é delimitada, lateralmente, por duas pequenas linhas, cada uma com 15cm de
extensão, colocadas 20cm após a linha de fundo como uma extensão das linhas
laterais. Ambas as linhas estão incluídas na largura da zona de saque.
1.5 TEMPERATURA
Nas competições mundiais da FIVB, a temperatura máxima não pode ser superior a
25º C (77º F) e a mínima não pode ser inferior a 16º C (61º F).
1.6 ILUMINAÇÃO
Nas competições mundiais da FIVB, jogadas em quadra fechada, a iluminação na
área de jogo deve ter de 1.000 luxes a 1.500 luxes, medida a 1m acima da superfície
da área de jogo.
2.1.1 Uma rede é instalada verticalmente sobre o eixo da linha central. A altura da
rede deve ser de 2,43m para as equipes masculinas e de 2,24m para as equipes
femininas.
2.1.2 Esta altura é medida no centro da quadra de jogo. As duas extremidades da rede
(acima das linhas laterais) devem estar na mesma altura e não podem exceder a altura
regulamentar em mais de 2cm.
2.2 ESTRUTURA
Na parte superior há uma faixa horizontal branca, de 5cm de largura, feita de uma tela
dobrada ao meio e que é costurada ao longo do comprimento da rede. Em cada
extremidade da parte superior da rede há uma abertura através da qual passa uma
corda que a prende aos postes para mantê-la esticada.
Dentro desta faixa passa um cabo flexível que prende a rede aos postes e mantém sua
parte superior esticada.
Na parte inferior da rede (sem faixa horizontal) uma corda passa através das malhas a
fim de amarrá-la aos postes e manter a parte inferior esticada.
2.4 ANTENAS
Duas antenas são fixadas na parte externa das faixas laterais, em cada lado da rede
(Diagrama3).
A parte superior das antenas estende-se 80cm acima do bordo superior da rede. As
antenas são pintadas em faixas medindo 10cm de largura, em cores contrastantes,
preferivelmente vermelha e branca.
2.5 POSTES
2.5.1 Os postes que sustentam a rede devem estar a uma distância de 0,50m a 1 m
de cada linha lateral (Diagrama 3). Eles devem ter uma altura de 2,55m e devem ser
preferencialmente ajustáveis.
2.5.2 Os postes devem ser redondos, lisos e fixados ao solo. É proibida a fixação dos
postes por meio de cabos. Toda instalação que apresente perigo ou obstáculo deve ser
eliminada.
3. BOLAS
3.1 CARACTERÍSTICAS
A bola deve ser esférica, sendo sua capa feita de couro flexível ou couro sintético e
a câmara interior feita de borracha ou material similar.
A pressão interna deve ser de 0,30 kg/cm² a 0,325 kg/cm² (294,3 mbar a 318,82 mbar
ou h3a) ou 0,423 lbs a 0,456 lbs.
As competições mundiais da FIVB devem ser jogadas com bolas aprovadas pela FIVB.
Nas competições mundiais da FIVB, devem ser usadas três bolas. Neste caso, seis
boleiros ficam assim dispostos: um em cada ângulo da zona livre e um atrás de cada
árbitro (Diagrama 10).
Capítulo 2 3ARTICI3ANTES
4. EQUIPES
Um dos jogadores é o capitão da equipe e como tal deve estar indicado na súmula do
jogo.
Nas competições mundiais da FIVB o médico deve ser credenciado pela FIVB.
4.1.2 Cada equipe tem a opção de registrar, entre seus jogadores, um (1) jogador
especializado em defesa "Líbero" (Regra 8.5).
4.2.1 Os jogadores que não estão jogando devem permanecer sentados no banco
de reservas ou em sua área de aquecimento correspondente (Regra 1.4.4). O técnico e
os outros membros da equipe devem estar sentados no banco de reservas, mas
podem deixá-lo temporariamente.
4.2.3 Durante o jogo, os jogadores que não estão jogando podem realizar aquecimento
sem bola na área que é determinada para esse fim (Regra 1.4.4) e, também, durante
os tempos técnicos e de descanso, na zona livre no fundo da sua quadra.
Durante os intervalos entre os sets, os jogadores podem usar bolas para aquecimento
na zona livre.
4.3 UNIFORME
4.3.1 As camisas, calções e meias devem ser iguais, estar limpos e ter a mesma cor
para todos da mesma equipe (exceto o Líbero, Regra 8.5).
4.3.2 O tênis deve ser leve e flexível, com sola de borracha ou de couro, sem salto.
Nas competições mundiais da FIVB categoria adulta, a cor dos tênis também deve ser
igual para todos os jogadores de uma mesma equipe, podendo a cor do logotipo do
fabricante ser diferente.
4.3.3.1 O número deve ser colocado no centro das camisas, tanto na frente
quanto nas costas. A cor e o brilho dos números devem contrastar com a cor e
o brilho das camisas.
4.3.4 O capitão da equipe é identificado por uma faixa em sua camisa, de 8cm x 2cm
colocada no peito, abaixo do número.
4.3.5 É proibido o uso de uniformes de cor diferente dos outros jogadores (Regra 4.3.1)
(exceto o Líbero, Regra 8.5) e/ou sem a numeração oficial (Regra 4.3.3).
4.4.3 a jogar com agasalhos, em climas frios, desde que sejam da mesma cor
e feitio (exceto o Líbero) e numerados corretamente (Regra 4.3.3.1).
4.5.2 Os jogadores podem usar óculos por sua própria conta e risco.
5.1 CAPITÃO
Este capitão será o responsável pela equipe: até que ele seja substituído, o capitão da
equipe retorne à quadra ou o set termine.
Quando a bola estiver fora de jogo somente o capitão da equipe está autorizado a se
dirigir aos árbitros para:
a) trocar de uniforme;
5.2 TÉCNICO
5.2.1 Durante todo o jogo, o técnico dirige sua equipe fora da área de jogo. Ele
decide a formação inicial, as substituições e solicita os tempos de descanso para dar
suas instruções. Nas suas funções, seu contato oficial é com o segundo árbitro.
5.2.3.4 pode, assim como os outros membros da equipe, dar instruções aos
jogadores na quadra de jogo, enquanto estiverem sentados no banco de
reservas ou dentro da área de aquecimento, sem perturbar ou retardar o jogo.
5.3.1 O assistente técnico senta-se no banco de sua equipe mas não tem o direito
de intervir no jogo.
5.3.2 Caso o técnico tenha que deixar sua equipe, o assistente técnico pode assumir
as funções do técnico, desde que a pedido do capitão da equipe e devidamente
autorizado pelo primeiro árbitro.
Toda ação de jogo de uma equipe contrária a estas Regras ou que resulte em sua
violação é uma falta de jogo e deve ser apitada por um dos árbitros. Os árbitros julgam
as faltas e determinam a penalização conforme estas Regras.
Um set (exceto o decisivo - 5º set) é vencido pela equipe que primeiro conquistar 25
pontos com uma diferença mínima de 2 pontos. No caso de um empate em 24-24, o
jogo continuará até que uma das equipes consiga uma vantagem de 2 pontos (26-24,
27-25,...).
6.3.2 Caso haja empate 2-2 em sets, um set decisivo (5º) é jogado em 15 pontos, com
uma diferença mínima de 2 pontos.
6.4.2 A equipe que, sem uma razão justificável, não estiver presente na quadra de jogo
no horário determinado, é declarada ausente e o jogo tem o mesmo resultado que o
citado na Regra 6.4.1.
6.4.3 Uma equipe que é declarada INCOM3LETA para um set ou um jogo (Regra
7.3.1.1) perde o set ou o jogo. São atribuídos à equipe adversária os pontos, ou os
pontos e os sets necessários para vencer o set ou o jogo. A equipe incompleta
conserva os pontos e os sets que conquistou.
7. ESTRUTURA DO JOGO
7.1 O SORTEIO
Antes do jogo, o primeiro árbitro realiza um sorteio para decidir quem executa o
primeiro saque e qual o lado da quadra das equipes no primeiro set.
OU
OU
7.1.2.2 o lado da quadra.
7.2 AQUECIMENTO
7.2.1 Antes do início do jogo, cada equipe pode aquecer-se na rede por 3 minutos,
caso tenham tido à sua disposição uma quadra para aquecimento; caso contrário, cada
equipe tem 5 minutos.
7.3.1 Cada equipe deve ter sempre seis jogadores na quadra de jogo.
7.3.1.1 O formulário com a posição inicial indica a ordem de saque dos
jogadores na quadra. Esta ordem deve ser mantida até o final do set.
7.3.1.2 Quando uma equipe utiliza a sua opção de registrar um Líbero, seu
número também deverá ser colocado no formuário com a posição inicial do 1º
set, juntamente com os números dos 6 jogadores que iniciarão a partida.
7.3.2 Antes do início de cada set, o técnico deve apresentar a formação inicial de sua
equipe através do formulário de ordem de saque. Este formulário, preenchido e
assinado, é entregue ao segundo árbitro ou ao apontador.
7.3.5
7.4 POSIÇÕES
No momento em que a bola é golpeada pelo sacador, cada equipe deve estar
posicionada dentro da sua própria quadra (exceto o sacador) conforme a ordem de
saque.
7.4.1 As posições dos jogadores estão assim numeradas:
7.4.2
7.4.3.1 cada jogador da linha de ataque deve ter, pelo menos, uma parte de
seu pé mais perto da linha central que os pés do jogador correspondente da
linha de defesa;
7.4.3.2 cada jogador lateral direito (ou esquerdo) deve ter, pelo menos, parte
de seu pé mais próximo da linha lateral direita (ou esquerda) que os pés do
jogador do centro da sua linha.
7.4.4 Após o saque ser realizado, os jogadores podem se deslocar e ocupar qualquer
posição dentro da sua própria quadra e na zona livre.
7.5.1 Uma equipe comete falta de posição, se um dos jogadores não está em sua
posição correta no momento em que a bola é golpeada pelo sacador (Regras 7.3 e
7.4).
7.5.2 Caso o sacador cometa uma falta no saque (Regras 13.4 e 13.7.1) no momento
de golpear a bola, sua falta prevalece sobre uma falta de posição.
7.5.3 Se, após golpear a bola, o saque tornar-se faltoso (Regra 13.7.2), é a falta de
posição que será considerada.
7.6 RODÍZIO
7.6.2 Quando a equipe receptora ganha o direito de sacar, seus jogadores efetuam um
rodízio, avançando uma posição, sempre no sentido dos ponteiros do relógio: o jogador
da posição 2 vai para a posição 1 para sacar, o jogador da posição 1 vai para a
posição 6 etc.
7.7.1 Uma falta de rodízio ocorre quando o SAQUE não é efetuado conforme a
ordem de rotação (Regra 7.6.1), acarretando as seguintes conseqüências:
7.7.1.1 a equipe faltosa é sancionada com a perda do rally (Regra 6.1.2);
Se o momento da falta não puder ser determinado, não se cancela nenhum ponto e a
perda do rally é a única sanção.
8. SUBSTITUIÇÃ O DE JOGADORES
8.1.2 Em cada set um jogador da formação inicial pode deixar o jogo e retornar,
somente uma vez, para a mesma posição.
8.1.3 Um jogador reserva pode entrar no jogo somente uma vez em cada set, no lugar
de um jogador da formação inicial, mas sua substituição só pode ser feita pelo mesmo
jogador que substituiu.
8.4.2 Quando uma equipe efetua uma substituição ilegal e o jogo recomeça (Regra
9.1), os seguintes procedimentos devem ser efetuados:
8.5 O LÍBERO
8.5.1 O Líbero (Regra 4.1.2) deve ser registrado na súmula, antes da partida, na
linha especialmente reservada para este fim. Seu número também deverá ser
adicionado ao formulário de ordem de saque do 1º set. (Regra 7.3.1.3).
8.5.2.1 Uniforme
c) O Líbero somente pode entrar ou sair da quadra pela linha lateral frontal ao
banco de reservas de sua equipe, no espaço compreendido entre a linha da
zona de ataque e a linha de fundo.
K. SITUAÇÕES DE JOGO
A bola está em jogo a partir do momento do golpe de saque autorizado pelo primeiro
árbitro.
A bola está fora de jogo a partir do momento em que uma falta é apitada por um dos
árbitros; na ausência de uma falta, no momento do apito.
Considera-se a bola "dentro" quando toca o piso da quadra de jogo, inclusive nas
suas linhas de delimitação (Regra 1.3.2).
9.4.2 toca um objeto fora da quadra, o teto ou uma pessoa fora do jogo;
9.4.3 toca as antenas, cabos de fixação, postes ou a própria rede, fora das
faixas laterais;
Cada equipe deve jogar dentro de sua área e espaço de jogo (exceto Regra 11.1.2). A bola
pode, no entanto, ser recuperada além da zona livre.
10.1 TOQUES DA EQUIPE
Cada equipe tem o direito de tocar a bola no máximo três vezes, além do toque do
bloqueio (Regra 15.4.1), para devolver a bola. Se mais toques são utilizados, a equipe
comete uma falta de "QUATRO TOQUES".
Os toques de uma equipe incluem não somente os toques intencionais, mas também
os contatos acidentais com a bola.
O jogador não pode tocar na bola duas vezes consecutivamente (à exceção das
Regras 10.2.3, 15.2.1 e 15.4.2).
Entretanto, o jogador que estiver para cometer uma falta (como tocar a rede ou
ultrapassar a linha central etc.) pode ser auxiliado por outro companheiro de equipe
para evitá-la.
10.2.2 A bola deve ser tocada, não pode ser retida e/ou conduzida. 3ode ser enviada
para qualquer direção.
10.2.3 A bola pode tocar várias partes do corpo, contanto que estes contatos ocorram
simultaneamente.
Exceções:
10.3.1 QUATRO TOQUES: uma equipe toca a bola quatro vezes antes
de retorná-la para a quadra adversária (Regra 10.1).
11.1.1 A bola enviada para a quadra adversária deve passar por cima da rede,
dentro do espaço de cruzamento (Diagrama 5). O espaço de cruzamento é a parte do
plano vertical da rede assim delimitado:
11.1.1.1 abaixo, pelo bordo superior da rede;
11.1.2 Uma bola que ultrapassa o plano vertical da rede em direção à zona livre da
quadra adversária (Regra 12) passando total ou parcialmente por fora do espaço de
cruzamento, pode ser recuperada dentro dos toques regulamentares desde que:
A bola que passa acima da rede (Regra 11.1.1) pode tocá-la, exceto no saque.
11.3.1 Uma bola jogada de encontro à rede pode ser recuperada dentro do limite
dos 3 toques da equipe (Regra 10.1), exceto no saque.
12.1.2 É permitido ao jogador ultrapassar as mãos por cima da rede depois do seu
golpe de ataque, desde que o toque na bola tenha sido feito dentro do seu próprio
espaço de jogo.
12.2.1 É permitido invadir o espaço do adversário por baixo da rede, contanto que
não interfira em sua ação de jogar.
12.2.3 Um jogador pode entrar na quadra adversária depois que a bola estiver fora do
jogo (Regra 9.2).
12.2.4 Um jogador pode penetrar na zona livre do adversário, contanto que esta ação
não interfira no jogo do oponente.
12.3.1 O contato com a rede ou antena (Regra 12.4.4) não é falta, exceto quando
um jogador toca na antena ou na rede durante sua ação de jogo ou na tentativa de
fazê-lo.
12.3.2 Após tocar a bola, o jogador pode tocar os postes, cabos ou qualquer outro
objeto fora do comprimento total da rede, contanto que esta ação não interfira no jogo.
12.3.3 Não há falta quando a bola é enviada contra a rede e esta toca em um
adversário.
O saque é a ação de colocar a bola em jogo pelo jogador de defesa direita posicionado na
zona de saque (Regra 13.4.1).
13.1.1 O primeiro saque do primeiro set, como também do set decisivo (5º), é
executado pela equipe determinada pelo sorteio (Regra 7.1).
13.1.2 Os outros sets começam com o saque da equipe que não tiver iniciado sacando
no set anterior.
13.2.2 Depois do primeiro saque de um set, determina-se o jogador que vai sacar da
seguinte maneira:
13.4.1 A bola deve ser golpeada com uma das mãos ou qualquer outra parte do
braço após ser solta ou lançada ao ar com a(s) mão(s) e antes que toque outra parte
do seu corpo ou o piso da quadra.
13.4.2 No momento em que golpeia a bola ou que salta para efetuar o saque, o
sacador não pode tocar a quadra de jogo (inclusive a linha de fundo) nem pisar fora da
zona de saque.
Após golpear a bola, o sacador pode tocar o piso dentro e fora da zona de saque ou
dentro da quadra de jogo.
13.4.3 Após o primeiro árbitro apitar autorizando o saque, o sacador tem até 8
segundos para golpear a bola.
13.5 BARREIRA
13.5.1 Os jogadores da equipe sacadora não podem, através da formação de
barreira individual ou coletiva, impedir os adversários de verem o sacador ou a
trajetória da bola.
As faltas abaixo acarretam uma troca de saque, mesmo que o adversário esteja fora de
posição (Regra 13.7.1). O sacador:
Depois de ter sido golpeada corretamente, considera-se uma falta de saque (exceto
quando um jogador estiver fora de posição) se a bola (Regra 13.7.2):
13.7.1 Se o sacador comete uma falta no saque (erro na execução do saque, erro
no rodízio etc.) e o adversário está fora de posição, a falta do sacador é penalizada.
14. ATAQUE
14.1.1 Toda ação de enviar a bola para a quadra adversária, à exceção do saque e
do bloqueio, é considerada um ataque.
14.2.2 Um jogador da defesa pode efetuar um ataque de qualquer altura atrás da zona
de ataque:
14.2.2.2 depois que tocar a bola, ele pode cair dentro da zona de ataque
(Regra1.4.1).
14.2.3 Um jogador de defesa pode efetuar também um ataque na zona de ataque se,
no momento do contato com a bola, parte desta estiver situada abaixo do bordo
superior da rede (Diagrama 7).
15. BLOQUEIO
15.1 BLOQUEAR
Bloqueio coletivo é executado por dois ou três jogadores próximos uns dos outros e é
efetivo quando um deles toca na bola.
3ortanto, ele só pode tocar a bola depois que o adversário tiver concluído seu golpe de
ataque.
15.4.2 O primeiro toque depois do bloqueio pode ser dado por qualquer jogador,
inclusive por aquele que tocou a bola durante o bloqueio.
16.2.1 As interrupções podem ser solicitadas somente pelo técnico ou pelo capitão
no jogo.
16.3.2 Entretanto, uma equipe não está autorizada a fazer solicitações consecutivas de
substituição de jogadores durante a mesma interrupção de jogo. Dois ou mais
jogadores podem ser substituídos durante uma mesma interrupção (Regra 8.1.1).
b) No set decisivo (5º) não há "Tempos Técnicos"; somente dois (2) tempos de
descanso regulamentares, de 30 segundos de duração, podem ser solicitados
por cada equipe.
16.4.2 Durante os tempos (descanso e técnico) os jogadores que estão jogando devem
permanecer na área livre, próximo do banco de reservas de sua equipe.
Nas competições mundiais da FIVB plaquetas numeradas são utilizadas para facilitar
as substituições.
16.6.1.4 após ter esgotado o limite numérico dos tempos de descanso e das
substituições (Regra 16.1).
16.6.2 Toda solicitação indevida que não afetar ou retardar o jogo deve ser rejeitada
sem qualquer sanção, a não ser que se repita no mesmo set (Regra 17.1.4).
Toda ação imprópria de uma equipe que não permite o reinício do jogo constitui-se
num retardamento, tais como:
17.1.1 retardar uma substituição;
17.1.5 retardamento do jogo causado por qualquer jogador que esteja jogando.
17.2.4 Sanções por retardamento impostas antes ou entre os sets, são aplicadas no
set seguinte.
18.1 CONTUSÃO
18.1.1 Ocorrendo um acidente grave, estando a bola em jogo, o árbitro deve parar
imediatamente o rally e permitir a entrada na quadra da assistência médica.
O rally é repetido.
Caso ele não se recupere sua equipe é declarada incompleta (Regras 6.4.3 e 7.3.1.1).
Caso ocorra alguma interferência externa durante o jogo, este deve ser interrompido
e o rally jogado novamente.
18.3.2 Ocorrendo uma ou várias interrupções que não excedam um total de 4 horas:
18.3.3 No caso de uma ou várias interrupções que excedam um total de 4 horas, o jogo
deve ser jogado novamente.
1K.1 INTERVALOS
19.2.1 Após cada set, as equipes trocam de quadra, exceto no set decisivo (Regra
7.1).
19.2.2 No set decisivo, quando uma equipe atinge 8 pontos, as equipes trocam de
quadra sem demora e as posições dos jogadores permanecem as mesmas.
Se esta troca não é efetuada quando exigida, deve ocorrer assim que o erro for
observado. O placar até o momento da troca é mantido.
20.1.2 Os participantes devem aceitar as decisões dos árbitros com espírito esportivo,
sem questioná-las.
21.2.1 Conduta grosseira: ações contrárias aos princípios de boas maneiras, à moral
ou expressando desrespeito.
21.3.1 Penalização
21.3.2 Expulsão
21.3.3 Desqualificação
21.4.1 Todas as sanções por conduta incorreta são individuais, válidas para toda a
partida e devem ser anotadas na súmula.
22.1 COMPOSIÇÃO
- o segundo árbitro
- o apontador
22.2 PROCEDIMENTOS
22.2.1 Somente o primeiro e segundo árbitros podem fazer uso do apito durante o
jogo:
22.2.1.1 o primeiro árbitro apita e sinaliza para autorizar o saque que
começa o rally;
22.2.1.2 o primeiro e/ou segundo árbitros apita(m) o final de um rally, desde
que esteja(m) certo(s) que uma falta tenha sido cometida e identificada sua
natureza.
22.2.2 3odem usar o apito durante a interrupção do jogo para autorizar ou rejeitar
solicitação de uma equipe.
22.2.3 Imediatamente após apitar finalizando o rally, o árbitro deve indicar, através dos
sinais manuais oficiais (Regra 27.1):
b) a natureza da falta,
a) a natureza da falta,
Neste caso o 1º árbitro não precisa sinalizar a falta nem o jogador, apenas a
equipe que irá sacar.
a) a natureza da falta,
23.1 LOCALIZAÇÃO
23.2 AUTORIDADE
23.2.1 O primeiro árbitro dirige o jogo do início até o seu final. Ele tem autoridade
sobre todos os oficiais e membros das equipes.
Durante o jogo suas decisões são finais. Ele está autorizado a anular as decisões dos
outros oficiais se julgar que estão equivocados.
O primeiro árbitro pode, inclusive, substituir um oficial que não esteja cumprindo
corretamente suas funções.
23.2.2 O primeiro árbitro também controla o trabalho dos boleiros, limpadores do piso e
enxugadores.
23.2.3 O primeiro árbitro tem autoridade para decidir sobre qualquer assunto que
envolva o jogo, mesmo aqueles não previstos pelas Regras.
23.2.4 O primeiro árbitro não pode permitir qualquer discussão a respeito de suas
decisões.
O primeiro árbitro deve autorizar o capitão no jogo (imediatamente após este ter
externado o seu desacordo com a explicação dada) o direito de apresentar um protesto
oficial sobre o fato, ao final da partida (Regras 5.1.2.1 e 5.1.3.2).
23.3 RESPONSABILIDADES
24.1 LOCALIZAÇÃO
O segundo árbitro desempenha suas funções de pé, próximo do poste, fora da
quadra de jogo, no lado oposto e de frente para o primeiro árbitro (Diagrama 10).
24.2 AUTORIDADE
24.2.1 O segundo árbitro é o assistente do primeiro árbitro, mas tem também sua
própria área de atuação (Regra 24.3).
O segundo árbitro pode substituir o primeiro árbitro, caso este fique impossibilitado de
continuar seu trabalho.
24.2.2 O segundo árbitro pode, sem fazer uso do apito, indicar as faltas fora de sua
competência, porém não deve insistir junto ao primeiro árbitro.
24.2.4 O segundo árbitro controla os membros das equipes que estão no banco de
reservas e informa ao primeiro árbitro sobre qualquer conduta incorreta.
24.3 RESPONSABILIDADES
24.3.1 Antes do começo de cada set, quando da mudança de quadra no set decisivo
ou quando for necessário, o segundo árbitro controla a posição dos jogadores para que
correspondam àquela determinada no formulário de ordem de saque.
24.3.2.5 a bola que ultrapassa a rede para o campo adversário, por fora do
espaço de cruzamento durante o saque ou quando dirigida para dentro da
quadra adversária ou quando toca a antena do seu lado da quadra (Regra
9.4.3 e 9.4.4.);
25. APONTADOR
25.1 LOCALIZAÇÃO
25.2 RESPONSABILIDADES
Usa um alarme ou qualquer outro sinal sonoro para indicar aos árbitros sobre os fatos
de sua responsabilidade.
Se não o receber em tempo hábil, imediatamente informa este fato ao segundo árbitro.
25.2.3.2 após assinar a súmula obtém as assinaturas dos capitães das equipes
e dos árbitros;
26.1 LOCALIZAÇÃO
Se somente dois juízes de linha são utilizados, ficam posicionados em diagonal nos
ângulos situados à direita de cada árbitro e de 1m a 2 m do ângulo.
Cada um deles controla a linha de fundo e a linha lateral situada de seu lado (Diagrama
10).
26.2 RESPONSABILIDADES
26.2.1 sinalizam a bola "dentro" ou "fora", quando esta toca o solo perto da linha de
sua responsabilidade;
26.2.3 sinalizam as bolas que tocam as antenas, as bolas do saque que ultrapassam a
rede por fora do espaço de cruzamento etc. (Regra 9.4.3 e 9.4.4);
26.2.4 sinalizam se qualquer jogador (exceto o que está no saque) toca o piso fora da
quadra no momento do saque.
26.2.5 juízes de linha responsáveis pelas linhas de fundo sinalizam as faltas dos pés
do sacador (Regra 13.4.2).
Os árbitros devem indicar, através dos sinais manuais oficiais, a equipe sacadora, a
natureza da falta apitada ou o objetivo da interrupção autorizada.O sinal deve ser
mantido por um instante e, quando feito com uma das mãos, esta mão corresponde ao
lado da equipe faltosa ou solicitante.
Os juízes de linha sinalizam com a bandeira a natureza da falta cometida, através dos sinais
oficiais, mantendo-os por um momento.
3¢¢ /
Série de exercícios utilizada pelo preparador físico Renato Meirelles e o treinador Jorge
Barros ( Jorjão) nas equipes 3irelli e TNT-Traco de voleibol.
SISTEMA ENERGÉTICO
Colocarei aqui uma série de exercícios para facilitar o aprendizado do voleibol. São
exercicios simples, mas que dará ao professor variedade para seu treino ser completo.
1) Um com a bola à altura da cabeça lança-a ao outro. A lança a bola procurando enviá-la
alternadamente com o antebraço direito e esquerdo. Finalidade: habituar os antebraços
ao impacto da bola.
2) Um jogador na frente do outro, A e B. B envia a bola a A que responde utilizando a
manchete.
Finalidade: sensibilidade do bola com os braços unidos. Conselhos: o lançamento de B
deve ser muito preciso.
3) Uma bola na mão: manchete contra a parede sem parar nem deixar cair a bola.
Finalidade: sensibilidade do braços perante a bola.
Conselhos: inicialmente pode-se enviar a bola sobre si mesmo e depois enviá-la para a
parede. A altura da manchete deve ser de 2mts.
Vamos tomar como exemplo, o que se segue nos diagramas a seguir. No diag.
1, a disposição de um Bloqueio Triplo 4"75 , em ataque da pos. 4, da
quadra oposta, e a disposição da Defesa. No diag. 2, os bloqueadores já nos
posicionamentos em que fazem suas aproximações finais. -8, Atacante do
Fundo, também no posicionamento para o ataque. -, o Levantador, próximo
ao ponto em que, nesta circunstância, executa o levantamento. -9, atento ao
desfecho da ação.
Os 0
se afastam da rede, com maior velocidade possível, e se
posicionam nos respectivos pontos da quadra em que fazem suas
aproximações finais para o ataque, de modo estarem prontos no exato
momento em que o levantador tem a bola nas mãos. Como a bola se encontra
afastada da Zona de Levantamento, é necessário observar:
2 ± Os atacantes das Bolas ³Chutadas´, tanto na pos. 4 quanto na pos. 2,
devem esperar a saída da bola das mãos do levantador, uma vez que, a
trajetória da mesma não pode ser retilínea, como habitualmente, e sim um
pouco mais curva; no caso após o levantamento, os mesmos devem acelerar a
aproximação final para o ataque.
Os
& saem de seus posicionamentos defensivos, ficam atentos ao
ponto em que a bola é levantada e se deslocam para a cobertura do ataque.
Importante: em virtude da dificuldade que os atacantes podem ter no ataque de
bolas mais lentas, a probabilidade de serem bloqueados aumenta
consideravelmente. Logo, toda atenção é pouca.
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Levantada a bola, todos fazem suas aproximações finais para o ataque (setas
tracejadas em azul). O que receber a bola ataca. Os outros dois e mais os
defensores se dirigem para a cobertura do mesmo.
Logo:
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No decorrer de uma partida, muitas das situações de jogo que ocorrem, muitas
vezes, foram treinadas, não foram suficientemente treinada s ou não foram
treinadas. É aí que é que requerido o discernimento tático individual. Todos os
jogadores devem avaliar a situação de jogo como todo. Isto é, o ponto que a
bola será levantada; as opções do levantador; os procedimentos de cada
atacante, a composição do bloqueio e da defesa da equipe adversária, enfim,
todas as variáveis possíveis. Estes elementos ajudam na tomada das decisões
e, por conseguinte, contribuem para o sucesso da transição. Aquele expediente
de a bola está ruim, não tem jeito, não dá pra fazer nada, etc. e parar. Não é
bom. 3ara nada contribui. É fator limitante.
9@¢
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1 TÁTICA DEFENSIVA
1.1 Filosofia de Defesa
B) LEVANTADOR
- Na rede ou infiltrando;
- Direção que deverá efetuar o levant amento;
- Posição do seu corpo em relação à rede;
- Características em função daquela situação;
- Tipo de levantamento: Alto, Velocidade, Distante da rede.
C) ATACANTE
Dentro do seu raio de ação, ocupar área não coberta pelo bloqueio,
avaliando e se antecipando ao ponto de queda provável do ataque.
As ações de Tática Coletiva Defensiva estão, para sua eficácia, baseadas
nas possibilidades:
Armação pouco utilizada a não ser por algumas equipes femininas mas que
se bem estruturadas poderá causar algumas dificuldades para o adversário.
4 COBERTURA DE ATAQUE
5 SISTEMAS DE BLOQUEIO