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A
➢ Analogia   –  é   a   aplicação   da   lei   por   semelhança,   ou   seja,   pela   sentença   dada   a   um   caso   concreto 
semelhante.

➢ analogia   juris  –  baseia­se   em   um   conjunto   de   normas,   para   obter   elementos   que   permitam   a   sua 
aplicabilidade ao caso concreto não previsto, mas similar.
 
➢ analogia legis –  consiste na  aplicação de uma  norma existente, destinada a reger caso semelhante ao 
previsto.

➢ Associações –  conceituam­se como as sociedades, com a diferença de que não têm por intuito o lucro, 
embora nada as impeça de ter lucro.

➢ Atos jurídicos –  são fatos jurídicos causados pela ação humana que produzem efeitos e conseqüências 
jurídicas dentro da forma da lei.

➢ Ausente –  é a pessoa que desaparece sem deixar pistas e da qual, em conseqüência dessa circusntância, 
tanto é duvidosa a vida como a morte.

➢ Autarquias – órgãos da Administração Pública, são pessoas não colegiadas instituídas por lei, às quais se 
confere patrimônio e receita próprios, dando­se­lhes personalidade.

C
➢ Capacidade –  é aptidão  para  adquirir  direitos e exercer (por si  ou por outrem) atos  da vida civil. Ao 
conjunto desses atos dá­se o nome de personalidade. Projetando­se no campo do direito, é expressa pela 
idéia de pessoa, ente capaz de direitos e obrigações.

➢ Caso fortuito ­    para casos em que não se sabe a causa que originou o acidente (exemplo: incêndio de 
causa desconhecida).

➢ Comoriência – a morte de duas ou mais pessoas, na mesma ocasião e em virtude do mesmo evento, sendo 
elas reciprocamente herdeiras umas das outras.

➢ Companhia – é o mesmo que sociedade anônima, cujo capital é dividido em ações, distribuídas entre os 
sócios (acionistas).

➢ Corporação – grupo de sociedades.

➢ Costume – é a aplicação da lei pela conduta habitual da sociedade.
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E
➢ Emancipação –  cessação da incapacidade, podendo ser concedida pelos pais, por determinação legal ou 
por sentença judicial.

➢ Eqüidade –  consiste na utilização do bom senso por parte do magistrado, criando uma solução própria 
para um caso em que a lei é omissa, não constitui meio supletivo de lacuna da lei, sendo mero recurso 
auxiliar da aplicação desta.

➢ Erro de direito – alegação de ignorância da lei.

F
➢ Fatos jurídicos – são acontecimentos que produzem efeitos e conseqüências jurídicas.

➢ Força maior – para casos em que a causa é conhecida (exemplo: um carro levado pela enchente).

➢ Fundações –  instituídas pelo Poder Público são patrimônio público ao qual a lei confere personalidade; 
fundações privadas constituem­se por acervo patrimonial particular, ao qual a lei confere personalidade.

H
➢ Hermenêutica ­  arte de interpretar as leis.

I
➢ Imprudência – o agente, por irresponsabilidade, comete atos de risco excessivo.

➢ Integração da norma jurídica – é o meio pelo qual se solucionam eventuais dúvidas ou omissões da lei.

➢ Interdição – consiste no processo judicial por meio do qual uma pessoa capaz é declarada incapaz.

L
➢ Lei –  preceito – norma, regra de proceder – comum e obrigatório, emanado do poder competente – que 
representa   o   corpo   social   –   e   dotado   de   sanção.   A   lei   passa   por   três   fases:   a   da  elaboração,   a   da 
promulgação e a da publicação.

➢ Lei especial – disciplina matérias circunscritas a um número mais restrito de pessoas. Por exemplo, a Lei 
das Sociedades Anônimas.

➢ Lei   geral   –  dirige­se   a   um   número   indeterminado   de   indivíduos   e   a   um   amplo   quadro   de   situações 


genéricas. Por exemplo, o Código Civil, o Código Penal, etc.

N
➢ Nascituro – feto concebido e que se encontra no ventre materno.

➢ Negligência – o agente comete atos de desatenção.
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P
➢ Personalidade – ver capacidade.

➢ Pessoa física – ver pessoa natural.

➢ Pessoa   jurídica   –  Também   denomina­se   pessoa   moral,   ou   coletiva.   Constituída   pelas   sociedades   com 
personalidade própria em que uma ou mais pessoas se reúnem para perseguir um fim comum. É a entidade 
constituída   pela   associação   de   uma   ou   mais   pessoas   físicas   ou   naturais,   dotada   de   vida   própria   e 
reconhecida legalmente como sujeito de direitos e obrigações.

➢ Pessoa natural –  é a denominação utilizada pelo Código Civil para se referir ao ser humano de forma 
individual. Da mesma forma, acontece no Direito Tributário, em que se usa pessoa física. Constituída pelo 
ser humano vivo.

➢ Pessoas jurídicas colegiadas –  são grupos de pessoas aos quais a lei confere personalidade (exemplos: 
sociedades e associações).

➢ Pessoas  jurídicas  de Direito  Público interno –  são  a   União,  os  Estados­membros,  o   Distrito   Federal, 
Territórios, Municípios, as autarquias e as demais entidades de caráter público criadas por lei (art. 41, CC).

➢ Pessoas jurídicas de Direito Público externo – são as nações estrangeiras e todas as pessoas que forem 
regidas pelo direito internacional público, como a Santa Sé. Entre elas, podem ser incluídas a ONU, a 
OTAN, o Mercosul, a União Européia, etc.

➢ Pessoas   jurídicas   não   colegiadas   –  são   acervos   patrimoniais   aos   quais   a   lei   atribui   personalidade 
(exemplos: fundações, autarquias, empresas públicas).

➢ Princípio da continuidade – segundo Washington de Barros Monteiro, “não se fixando prazo de duração, 
prolonga­se a obrigatoriedade até que a lei seja modificada ou revogada”. A grosso modo, o princípio da 
continuidade diz que nenhuma lei é revogada a não ser por uma outra lei.

➢ Princípio   da   não   escusabilidade   –  prevê   que,   uma   vez   a   lei   publicada,   ninguém   pode   alegar   seu 
desconhecimento.

➢ Princípio  da  especialidade  –  define   a   incidência   da  lei  especial,   daquela   lei   feita   especialmente   para 
disciplinar certo fato, sobre a lei geral, que é aquela que disciplinava não apenas esse fato mas outros mais.

➢ Princípio da irretroatividade – 

➢ Princípio do non liquet ­  prevê que, mesmo que a lei seja omissa a respeito da questão, o juiz não pode 
deixá­la de julgar (Lei de Introdução ao Código Civil).

➢ Princípio   da   sucessividade   –  significa   que   uma   lei   velha   é   sucedida   por   uma   lei   nova,   que   vem   a 
redisciplinar a mesma matéria.

➢ Princípio da territorialidade ­ 

➢ Princípios Gerais do Direito –  são princípios básicos de determinados ramos do Direito utilizados para 
solucionar casos concretos.

➢ Pródigo – são aqueles indivíduos que dissipam imoderadamente seus bens, arruinando seu patrimônio.

➢ Promulgação –  é o ato pelo qual o Chefe de Estado atesta perante o corpo social a existência da lei, 
ordenando seu respectivo cumprimento.
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➢ Publicação ­  é o meio adotado para tornar a lei conhecida. Não se confunde com a promulgação – que tem 
a finalidade de tornar a lei executória, enquanto que, pela publicação, a lei se torna obrigatória.

R
➢ Registro   –  é   o   conjunto   de   atos   autênticos   tendentes  a   ministrar  prova   segura   e   certa   do   estado   das 
pessoas, fornecendo meios probatórios fidedignos, cuja base principal apóia­se na publicidade, que tem 
função específica.

➢ Revogação – é a supressão da força obrigatória da lei, retirando­lhe a eficácia.

S
➢ Sanção – ato de aceitação da lei elaborada pelo Legislativo. Sua antítese natural é o veto.

➢ Sociedades   –  são   grupos   de   pessoas   que,   com   intuito   de   lucro,   reúnem­se   para   realizar   um 
empreendimento.

T
➢ Teoria da ficção – pressupõe que a lei publicada torna­se conhecida de todos, muito embora em verdade 
isso não aconteça.
➢ Teoria da necessidade social – sustenta que a lei é obrigatória e deve ser cumprida por todos, não devido 
a um conhecimento presumido ou ficto, mas para que a convivência social seja possível.
➢ Teoria da presunção legal – presume que a lei, uma vez publicada, torna­se conhecida de todos.

V
➢ vacatio legis – o intervalo entre a data da publicação da lei e as sua entrada em vigor. 

➢ Veto – constitui a repulsa do Executivo à lei formulada pelo Legislativo. (ver sanção).

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