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Senhor, e lhe oferecerei um sacrifcio". O Ministrio Adventista, maiojunho, 1970, pgs. 22 e 23.
Dentre os comentaristas bblicos que rejeitam a idia de ter Jeft
oferecido a filha em sacrifcio destacam-se Lang e Ado Clarke.
Diz o primeiro: "A filha de Jeft no lamenta o ter de morrer como
uma virgem; o que ela lamenta a virgindade em si mesma". Lang's
Commentary, sobre o cap. 11 de Juzes.
Sentencia o segundo: "E ela no conheceu varo. Isto , continuou
virgem todos os dias de sua vida". Comentrios do Dr. Ado Clarke
sobre Juzes 11.
Se ela tivesse sido sacrificada a declarao do verso 39 - "E ela no
conheceu varo" - seria suprflua. Parece-nos ser mais consentneo com
a personalidade de Jeft, com os ensinamentos divinos quanto a
sacrifcios humanos, aceitar que ele no ofereceu a filha em holocausto,
mas construiu uma casa parte e fez que ela se mantivesse virgem at o
final de sua vida.
Sumariando diramos: Embora saibamos que a maioria dos
comentaristas defende o sacrifcio cruento.
a) No cremos que Jeft tenha sacrificado sua filha contra a lei de
Deus. Deut. 12:31. Este ato estaria totalmente em oposio com
todos os preceitos bblicos.
b) De acordo com o original hebraico o verso 31 de Juzes 11
poderia ser assim traduzido: "ser do Senhor e lhe oferecerei um
holocausto".
c) Jeft sabia muito bem que os sacrifcios humanos eram
condenados por lei (Deut. 12:30 e 31). Se tivesse cometido tal
ato teria a total desaprovao divina, ipso facto; seu nome no
poderia ser arrolado em Hebreus 11.
d) Encontraramos na Bblia e nos escritos de Ellen G. White uma
enrgica condenao ao seu procedimento indigno.