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PROJETO DE INTERVENÇÃO SOCIAL

2. Demanda: o foco da intervenção social

Descrever nesta seção a demanda social que justificará e norteará o projeto de

intervenção. Esta descrição poderá ser baseada em suas experiências prévias em

Estágio Básico III (aos grupos que decidiram manter o tema de EB-III) ou relatos de

demandas específicas não relacionadas ao EB-III.

Nessa seção é importante:

(a) descrever exatamente em termos comportamentais a demanda a ser tratada

no projeto; o que significa…

A demanda que trabalharemos neste projeto se refere ao comportamento


frequente apresentado por usuários do serviço de Equoterapia, de faltar às sessões do
processo terapêutico. A frequência da terapia era, em média, uma sessão semanal de
trinta minutos. A tolerância de faltas é de vinte e cinco por cento da carga horária
mensal. Orienta-se que toda falta seja justificada e avisada com antecedência para
favorecer a organização e otimização do serviço. Isso porque a assiduidade ao
tratamento é fundamental para alcançar os ganhos terapêuticos. No entanto,
percebemos durante nossa prática de estágio, bem como pelo relato dos profissionais,
que o número de faltas prejudicava a qualidade do serviço ofertado a população e os
ganhos terapêuticos.

(b) descrever as possíveis contingências sociais responsáveis pela instauração e/ou


manutenção da demanda;

Possíveis contingências sociais que seriam responsáveis pela manutenção


dessa demanda são: a ausência ou o pequeno número de consequências para o
comportamento de faltar; a dificuldade encontrada pelos usuários do serviço para
acessar o local em que acontecem as sessões; a dependência de acompanhantes
para a condução ao serviço. Apesar de existir um sistema de desligamento do
programa caso o praticante apresente um número significativo de faltas, tal punição
não se faz efetiva para aquilo que se propõe, visto que tal comportamento se mantém.
Quanto à dificuldade de acesso ao local, muitos praticantes possuem dificuldade de
locomoção e, por esse motivo, dependem de serviço público de transporte
especializado. O público alvo do serviço é majoritariamente composto por indivíduos
que apresentam diagnósticos que acarretam algumas incapacidade e necessitam de
acompanhantes.
Além destas contingências, grande parte dos praticantes de Equoterapia está
envolvida em outros tratamentos, acompanhamentos e consultas com diferentes
profissionais, fora o tempo que passam frequentando a escola. Tal contexto, faz com
que tenham pouco tempo disponível para realizar a atividade. Apesar de os mesmos
apresentarem justificativas para suas faltas, percebe-se por parte dos usuários uma
ausência de esforços para marcar outros compromissos em horários distintos ao do
serviço.
(c) descrever as práticas comportamentais (práticas culturais) associadas à demanda.

Identificamos como prática comportamental associada à demanda a forma


como o serviço público é socialmente considerado no Brasil. As pessoas tendem a não
valorizar aquilo pelo qual não precisam pagar diretamente. Assim, tais praticantes
podem ter iniciado o comportamento de faltar, por não considerar o serviço recebido
como algo prioritário em suas vidas.

(d) explicitar o grupo da demanda (é demanda de quem?).

Tais queixas se configuram como demandas da equipe multiprofissional que


atua no serviço, pois as contingências envolvendo o atraso dos praticantes são
descritas pelos mesmos como um dificultador para um melhor desempenho de seu
trabalho.

3. Objetivo do Projeto de Intervenção Social

À luz da demanda apresentada na seção anterior, descrever os objetivos do PIS.

Objetivo geral: comentários gerais sobre a função ou pertinência do PIS para a

resolução da demanda apresentada.

Objetivos específicos: a partir do objetivo geral, informar se o PIS visa

(a) instaurar uma prática inexistente;

(b) aumentar a frequência de uma prática existente;

(c) diminuir a frequência de (ou eliminar uma) prática existente;

Objetivo Geral: Reduzir o percentual de faltas dos usuários do serviço de Equoterapia.

Objetivo Especifico: Diminuir a freqüência de eliminar uma prática existente.

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