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Análise Organizacional: Prof. Paulo Manzini
Análise Organizacional: Prof. Paulo Manzini
3. FUNDAMENTAÇÃO
4. INTERPRETAÇÃO DO DIAGNÓSTICO
6. O INSTRUMENTO
7. USOS DO QDO
ADMINISTRAÇÃO E CÔMPUTO
8. ADMINISTRAÇÃO
9. PROCESSAMENTOS DE DADOS
INSTRUÇÕES: Transfira os números em torno dos quais você fez um círculo no Questionário,
para os espaços em branco abaixo; some cada coluna e divida cada soma por cinco. Isto lhe dará
resultados comparáveis para cada uma das setes áreas.
INSTRUÇÕES: Transfira a média dos pontos da Folha de Pontuação do QDO para os espaços apropriados
na figura abaixo. A seguir, estude a fundamentação e as sugestões de interpretação que você tem a seguir.
OBJETIVOS
Qual é o nosso
negócio ?
Resultado:
RELACIONAMENTO ESTRUTURA
LIDERANÇA
Como mantemos os
conflitos entre as Como dividimos
Alguém mantém
pessoas ? E entre o trabalho ?
as pessoas e a o equilíbrio
tecnologia ? entre as caixas ?
Resultado: Resultado:
Resultado:
MECANISMOS RECOMPENSAS
DE APOIO Há incentivos para
Temos tecnologia de todas as tarefas
coordenação
adequadas ? necessária ?
Resultado: Resultado:
AMBIENTE EXTERNO
PROPENSÃO À
MUDANÇA
RESULTADO:
3. FUNDAMENTAÇÃO
O instrumento e o modelo refletem uma abordagem sistemática, na análise do relacionamento entre variáveis
que influenciam o modo como uma organização é gerenciada. O "QDO" mede os aspectos informais do
sistema. Pode ser igualmente necessário para o consultor-facilitador reunir informações sobre os aspectos
formais e examinar o descompasso entre os dois.
Usar o "QDO" é o primeiro passo para se determinar quais as intervenções apropriadas para a introdução de
mudanças. Seu uso como um instrumento de diagnóstico poderá dizer da habilidade da organização ou de
uma unidade de trabalho em servir sua clientela.
4. INTERPRETAÇÃO E DIAGNÓSTICO
Basear o diagnóstico na interpretação dos dados e um dos pontos fundamentais. O diagnóstico mais simples
seria a avaliação da variação de cada uma das sete variáveis em relação a um resultado de 4, que é o ponto
intermediário. Resultados acima de 4 iriam indicar um problema no funcionamento organizacional. Quanto
mais próximo o resultado for de 7, mais grave seria o problema. Resultados abaixo de 4 indicam a ausência
de problemas, sendo que o resultado 1 indica um funcionamento em nível ótimo.
Outra abordagem diagnostica segue as mesmas diretrizes de avaliação em relação ao ponto intermediário de
4. O resultado de cada um dos 35 itens do Questionário pode ser examinado para produzir informações mais
exatas sobre áreas problemáticas. Assim, o diagnóstico seria mais preciso.
Por exemplo, suponhamos que o resultado médio do item nº 8 seja 6,4; isto indicaria não apenas um
problema em relação aos objetivos da organização, mas também um problema mais específico qual seja, a
existência de um descompasso entre os objetivos da empresa e os objetivos individuais. Este esforço para um
diagnóstico mais preciso tende a levar a uma intervenção mais apropriada na urbanização do que a
abordagem generalizada de diagnóstico descrita no parágrafo anterior.
Um diagnóstico apropriado deve atingir o relacionamento entre as "caixas" para determinar a interligação de
problemas. Por exemplo: se há um problema de relacionamento, não poderia ser resultante de o sistema de
recompensas não favorecer o comportamento de relacionamento? Este poderia ser o caso, se o resultado
médio do item 33 estivesse bem acima de 4 (5,5 ou mais) e todos os itens referentes a relacionamento (4, 11,
18, 25, 32) estivessem, em média, acima de 5,5.
Um esforço significativo de diagnóstico deve ser baseado em uma teoria ou modelo de funcionamento da
organização. Isto viabiliza a pesquisa por facilitar a identificação de problemas, o que é essencial para o
desenvolvimento organizacional. Um dos modelos mais significativos, na abordagem dada a este curso, é o
de Weisbord (1986) denominado "Six-Box Organizational Model" ou seja o Modelo Organizacional das Seis
Caixas. O modelo de Weisbord estabelece uma abordagem sistemática para analisar o relacionamento entre
variáveis que tem influência em como uma organização é administrada. Ele fornece sua contribuição em seis
áreas abrangendo atividades formais e informais: objetivos, estrutura, relacionamentos, recompensas,
lideranças e mecanismos de apoio. O círculo externo estabelece uma linha demarcatória para o diagnóstico.
Essa linha ilustra o funcionamento do ambiente interno que deve ser analisado com exclusão das condições
externas
OBJETIVOS
Qual é o nosso
negócio ?
Resultado:
RELACIONAMENTO ESTRUTURA
LIDERANÇA
Como mantemos os
conflitos entre as Como dividimos
Alguém mantém
pessoas ? E entre o trabalho ?
as pessoas e a o equilíbrio
tecnologia ? entre as caixas ?
Resultado: Resultado:
Resultado:
MECANISMOS RECOMPENSAS
DE APOIO Há incentivos para
Temos tecnologia de todas as tarefas
coordenação
adequadas ? necessária ?
Resultado: Resultado:
AMBIENTE EXTERNO
PROPENSÃO À
MUDANÇA
RESULTADO:
6. O INSTRUMENTO
Trinta e cinco itens compõem o QDO, cinco para cada uma das sete variáveis. Solicita-se aos respondentes
indicar suas opiniões sobre sua organização numa escala de 1 a 7, com um resultado de 4, representando um
ponto neutro.
7. USOS DO QDO
O QDO pode ser aplicado numa unidade de trabalho, numa organização como um todo ou numa amostra
tirada ao acaso de ambas. Poderia também ser usado para analisar o funcionamento de assessorias ou de uma
linha, bem como auscultar o pensamento de diferentes níveis de gerência ou supervisão. Deveria ser
administrado pelo consultor ou facilitador de processo, de modo a assegurar que uma explanação adequada
do uso do questionário seja fornecida. O consultor também deveria treinar outros na aplicação do
questionário.
8. ADMINISTRAÇÃO E CÔMPUTO
O aplicador do questionário precisa enfatizar aos respondentes para que sejam francos e honestos. Se não
forem, serão gerados dados que conduzirão a conclusões inexatas sobre a organização em qualquer uma ou
em todas as sete variáveis. Todas as afirmativas do QDO são positivas e podem ser facilmente reconhecidas
como tal, o que pode influenciar a maneira pela qual os respondentes reajam ao questionário.
O cômputo do questionário poderá ser feito em mais de uma maneira. Considerados em conjunto, os dados
serão mais úteis; as respostas de um único indivíduo não são significativas. Uma folha de marcação de
resultados é fornecida a cada indivíduo. As folhas de resultados individuais poderão ser tabuladas pelo
consultor ou assistente, ou em caso de estudos em grande escala, pelo computador.
Uma vez que o conjunto de dados tenha sido coletado, estes precisam ser processados. A primeira tarefa será
preparar um gráfico de barras ou linhas (ou qualquer técnica similar) para apresentar os dados de forma a
que possam ser prontamente compreendidos. O consultor-facilitador deverá apresentar os dados
primeiramente ao Presidente da Organização, ou ao supervisor da unidade de trabalho (o que for aplicável)
para que se obtenha compreensão, comprometimento e apoio.
Em seguida, é essencial realizar uma reunião com o grupo de trabalho. Durante essa reunião o consultor-
facilitador precisa manter um delicado equilíbrio entre as funções de tarefa e manutenção, de modo a ser
produtivo. Durante esse encontro, uma série de coisas tem lugar: apresenta-se a informação (feedback); a
informação é discutida objetivamente; encoraja-se a solução de problemas em grupo; facilita-se o
"brainstorming" de soluções; avaliam-se soluções alternativas face aos critérios; escolhe-se uma solução;
desenvolve-se um plano de ação e determina-se um plano para uma futura avaliação.
O QDO produz informações sobre o sistema informal. Como Weisbord sugeriu, o sistema formal também
deve ser considerado. Um consultor-facilitador pode rever o organograma, o manual de operações, as
políticas de pessoal, etc. Descompasso entre os dois sistemas levam a um diagnóstico do que deveria estar
acontecendo e que não está acontecendo, ou vice-versa.
Em suma, o QDO é útil para trabalhos de diagnóstico na medida em que fornece dados sobre a percepção
das pessoas no que concerne à sua organização. É um instrumento que pode ser usado isoladamente ou em
conjunto com outras técnicas de coleta de informações.