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Resumo
No dimensionamento de fundações profundas, além das condições financeiras, a definição da
estaca mais adequada está em função de diferentes fatores, como por exemplo, as cargas
atuantes, resistência do solo, vizinhança, etc. Entretanto, posteriormente a sua escolha,
existem outros aspectos que ao serem avaliados podem ser decisivos para atingir o melhor
“custo x benefício”. Diante disso, este trabalho irá analisar, para duas modalidades de
estacas, pré-moldadas de concreto e hélice contínua, a relação entre as quantidades de
estacas em decorrência da variação do seu diâmetro no dimensionamento dos blocos de
fundação, com objetivo de identificar as soluções mais econômicas e os elementos que
oneram a obra. O trabalho se desenvolveu através de pesquisa bibliográfica, em seguida
foram demonstrados os métodos utilizados e os parâmetros adotados nos cálculos, para
finalmente apresentar e comparar as soluções. Os resultados apontam que a opção por
blocos com números reduzidos de estacas, porém com maiores capacidades de carga, tendem
a reduzir as despesas da construção. Deste modo, conclui-se que expandir a análise das
alternativas na fase de elaboração de projetos, simultaneamente a verificação dos custos, é
um recurso que encaminha para qualidade e economia.
1. Introdução
Na elaboração do projeto de fundações, assim como em outras modalidades, o engenheiro
precisa dispor de uma série de informações para desenvolver o seu trabalho. No
dimensionamento de fundações em estacas, mais especificamente, pode-se citar os seguintes
elementos como necessários para a escolha da solução mais adequada: esforços atuantes,
características do subsolo, particularidades do local da obra, condições da vizinhança, prazose
custos de execução.O custo de execução é somente um dos aspectos a serem avaliados na
escolha do tipo de estaqueamento mais apropriado para a obra, contudo esse fator é muito
importante, pois o preço final da construção pode ser decisivo na viabilidade do
empreendimento. Sendo assim, é esperado que os engenheiros além de buscarem os produtos
mais econômicos, também procurem potencializar a redução das despesas a começar na
elaboração dos projetos.
Este artigo visa analisar, em projeto de fundações profundas, a fase posterior à escolha do tipo
de estaca mais viável. Para isso, será verificada a relação existente entre as quantidades de
estacas em decorrência da variação do seu diâmetro, no dimensionamento dos blocos de
fundação, com objetivo de identificar as soluções mais econômicas e os elementos que
oneram a obra. Deste modo, serão calculados diferentes conjuntos de blocos de coroamento e
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3. Fundações
A fundação é o elemento estrutural responsável por receber as cargas da superestrutura e
transmiti-la para o solo, além disso, ela possui grande importância na estabilidade da
construção.
De acordo com Velloso e Lopes (2011), as fundações são convencionalmente separadas em
dois grandes grupos: as fundações superficiais (rasas ou diretas) e fundações profundas.A
norma NBR 6122/2010 define as fundações superficiais (rasa ou direta) como o elemento em
que a carga é transmitida ao terreno pelas tensões distribuídas sob a base da fundação, e a
profundidade de assentamento em relação ao terreno adjacente à fundação é inferior a duas
vezes a menor dimensão da fundação. As fundações profundas correspondem ao elemento da
fundação que transmite a carga ao terreno ou pela base (resistência de ponta) ou por sua
superfície lateral (resistência de fuste) ou por uma combinação das duas, devendo sua ponta
ou base estar assente em profundidade superior ao dobro de sua menor dimensão em planta, e
no mínimo 3,0 m. Neste tipo de fundação incluem-se as estacas e tubulões.
A escolha do tipo adequado de fundação, além das características da superestrutura, envolve
também estudos relativos às propriedades do solo, tais como sua deformidade e resistência.
As estacas, um dos objetos deste trabalho, estão classificadas dentro das fundações profundas
e são adotadas quando o solo em suas camadas superficiais não é capaz de suportar ações
originadas da superestrutura, sendo necessário, portanto, buscar resistência em camadas mais
profundas. As estacas são peças alongadas, com formatos cilíndricos ou prismáticos, que
podem ser classificadas, quanto ao processo executivo, como pré-moldadas ou moldadas in
loco. Conforme se pode notar na definição a seguir:
estaca
elemento de fundação profunda executado inteiramente por equipamentos ou
ferramentas, sem que, em qualquer fase de sua execução, haja descida de pessoas.
Os materiais empregados podem ser: madeira, aço, concreto pré-moldado, concreto
moldado in loco ou pela combinação dos anteriores. (NBR 6122, 2010, p. 3)
Existe hoje uma variedade muito grande de estacas para fundações, as pré-moldadas podem
ser constituídas de madeira, aço ou concreto, sendo que este último é o mais empregado. Já as
moldadas in loco são, em maior parte, compostas de concreto armado e são diferenciadas pelo
seu método construtivo, como por exemplo, as estacas escavadas, tipo broca, strauss, raiz,
hélice contínua, etc.Quando as estacas são adotadas, como solução nas fundações, faz-se
necessário a construção de outro elemento estrutural: o bloco de coroamento (bloco sobre
estacas). Grande parte dos autores definem os blocos como elementos maciços de concreto
armado que solidarizam uma ou um grupo de estacas, distribuindo para elas as cargas
provenientes da superestrutura. A NBR 6122/2010 conceitua os blocos em “[...] estruturas de
volume usadas para transmitir às estacas e aos tubulões as cargas de fundação [...]”.
As quantidades de estacas, em um bloco de coroamento, dependem basicamente das suas
capacidades de carga e das ações provenientes da superestrutura. Deste modo, para um
determinado carregamento, após a definição do tipo mais adequado para a fundação, o
projetista poderá optar por poucas estacas de maior capacidade de carga ou um maior número
dessas com menores resistências. Existindo essa possibilidade de escolha é conveniente
estudar a opção que poderá gerar economia para a obra.
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Essas estacas não são recomendadas para solos muito resistentes ou com a presença de
matacões, pois dificultam, ou até mesmo impedem, a sua cravação.
Conforme as indicações da NBR 6122/2010, a cravação pode ser feita por percussão,
prensagem ou vibração. A escolha do equipamento deve ser feita de acordo com o tipo e
dimensão da estaca, as características do solo, as condições da vizinhança, as características
do projeto e as peculiaridades do local. O sistema de cravação dever estar sempre bem
ajustado e com todas as suas partes constituintesem perfeito estado, tanto estruturais quanto
acessórias, a fim de evitar quaisquer danos às estacas durante a cravação. Além disso, o
sistema deve ser dimensionado de modo que a estaca atinja a profundidade prevista sem
danificá-la.
O processo de cravação normalmente utilizado é a percussão com martelos acoplados ao bate-
estaca. Nesse procedimento o bate-estaca é direcionado ao piquete indicador do centro da
estaca a ser cravada, a torre do equipamento é aprumada e, com auxílio de cabos, a estaca nela
é posicionada com a base assentada sobre o local adequado no solo. Em seguida, o martelo,
juntamente com o capacete, é descido até seu encaixe na cabeça da estaca. Então, inicia-se a
cravação até a profundidade que atinja a capacidade de carga desejada.
Dentre as vantagens na utilização das estacas pré-moldadas de concreto, podemos citar:
Um maior controle de qualidade durante a fabricação da estaca;
O material da estaca pode ser inspecionado antes da cravação;
O procedimento de construção não é afetado pelo lençol freático;
O diâmetro e comprimentos são precisos;
Podem ser cravadas em grandes comprimentos;
Menor geração de resíduos em obras, em comparação com as escavadas.
A grande vantagem das estacas pré-moldadas sobre as moldadas no terreno está na
boa qualidade do concreto que se pode obter e no fato de que os agentes agressivos,
eventualmente encontrados no solo, nenhuma ação terão na pega e cura do concreto.
Outra vantagem é a segurança que oferecem na passagem através de camadas muito
moles, onde a concretagem in loco pode apresentar problemas. (VELLOSO E
LOPES, 2002, p.21)
As desvantagens são:
Dificuldade de cravação em solos compactos;
Vibrações e ruídos em excesso, gerando transtornos para vizinhança;
Podem sofrer danos durante a cravação;
Sobra ou quebras que geram perdas significativas;
Limitação de pé-direito em função da elevada altura do equipamento de cravação;
Possíveis dificuldades de transporte dentro da obra.
Conforme averígua-se nos estudo realizados por Velloso e Lopes (2002):
Como desvantagem principal das estacas pré-moldadas pode ser apontada a
dificuldade de adaptação às variações do terreno. Se a profundidade em que se
encontra a camada resistente não for relativamente constante e se a previsão de
comprimento não for feita cuidadosamente, ter-se-á que enfrentar o problema do
corte ou emenda de estacas com sérios prejuízos para a economia da obra.
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A figura acima corresponde ao relatório de uma sondagem SPT (Standart Penetration Test),
que é um processo de exploração do subsolo, o qual obtém os subsídios necessários na
definição do tipo e dimensionamento das fundações. O seu procedimento executivo está
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PL = U (∆l ∙ r )
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6.3. Resultados
Os valores adotados foram os menores obtidos entre os resultados dos métodos semi-
empíricos e a capacidade de carga estrutural da estaca.
Comprimento Carga máxima Aoki e Velloso Decourt e Valores
Diâmetro
(m) estrutural (tf) (tf) Quaresma (tf) adotados
23 10 55 34 31 31
26 10 70 42 38 38
33 10 90 62 56 56
38 10 105 79 71 71
42 10 130 94 84 84
50 10 165 128 113 113
60 10 220 178 156 156
Tabela 4 – Resultados da capacidade de carga para estacas pré-moldadas de concreto
Fonte: Elaborado pelo autor (2016)
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25 10 29 35 35 29
30 10 42 47 48 42
35 10 58 60 61 58
40 10 75 76 77 75
50 10 118 112 113 112
60 10 170 155 156 155
Tabela 5 – Resultados da capacidade de carga para estacas hélice contínua
Fonte: Elaborado pelo autor (2016)
Cabe ressaltar que nos resultados dos métodos semi-empíricos foram aplicados o coeficiente
de segurança global igual 2 (dois), conforme a NBR 6122/2010.
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disposição das estacas deve ser feita sempre que possível de modo a conduzir blocos de
menor volume. Na pesquisa realizada, ficou observado que grande parte dos autores adotam
espaçamentos entre os eixos das estacas de dois e meio (2,5) vezes o diâmetro para pré-
moldadas e três (3) vezes se forem moldadas in loco.
Na figura 4 é possível observar a dimensão mínima contada do centro da estaca à face externa
do bloco:
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P ∙ e ∙ √3 − 0,9 ∙ a
T =
9∙d
b) Recomendações para a alturaútil do bloco
0,577 ∙ (e − 0,52 ∙ a) ≤ d ≤ 0,825 ∙ (e − 0,52 ∙ a)
c) Verificações
Tensão máxima de compressão no concreto, na biela junto ao pilar:
P
≤ 1,06 ∙ f
A ∙ sen φ
Tensão máxima de compressão no concreto, na biela junto à estaca:
P
≤ 1,06 ∙ f
3 ∙ A ∙ sen φ
d) Cálculo da área de aço e esquema de armadura
No caso do bloco sobre três estacas pode-se ter arranjos de armadura segundo as medianas, os
lados ou em malhas. Os blocos com distribuição de barras, segundo os lados, apresentam
menor número de fissuras e menor área de armadura, este modo é a opção escolhida neste
estudo. Sua área de aço é calculada pela expressão abaixo:
√
A = 1,61 ∙ , ondeT′ = ∙T
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Como se pode observar, a opção por blocos com menor quantidade de estacas tende a ser a
opção mais vantajosa financeiramente, tanto para a modalidade da estaca pré-moldada de
concreto quanto para a hélice contínua. Nota-se que o custo de execução por metro de estaca,
independentemente do seu diâmetro, foi o fator determinante para esse resultado. Para o
dimensionamento com as estacas pré-moldadas de concreto, o custo total do orçamento da
solução mais vantajosa com relação à de maior valor foi aproximadamente a metade, ou seja,
95,28 % a menos. Já para as soluções com estacas hélice contínua, essa mesma correlação
resultou em 60,01 %.
O serviço de execução das estacas, visivelmente, foi o item de maior relevância nos
orçamentos representando em até 85,18 % e 70,44 % do custo total, para as estacas pré-
moldadas e hélice contínua, respectivamente. Em seguida, as maiores despesas identificadas
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foram a armação e a concretagem dos blocos, contudo esses dois itens não possuíram
importância superior a 15% em nenhuma das soluções estudadas.
10. Conclusão
Neste artigo foi realizado um estudo de custos para as fundações profundas com estacas, no
qual foram apresentados os critérios para a escolha do seu tipo; métodos para o cálculo da
capacidade de carga; método para o dimensionamento dos blocos; e o orçamento.
Na determinação do tipo de estaca mais adequada para uma obra são avaliadas os esforços
atuantes, as características do solo, do local, da vizinhança, os custos e os prazos de execução.
Contudo, os aspectos financeiros devem ser levados em consideração não apenas nessa fase,
pois ficou demonstrado que na realização do dimensionamento também acontecem algumas
escolhas que podem gerar soluções mais econômicas.
Este trabalho foi desenvolvido com base nas estacas pré-moldadas de concreto e hélice
contínua, de modo que os resultados apontaram que a opção por blocos de coroamento com
menor quantidade de estacas tende a ser a alternativa mais vantajosa financeiramente nas duas
modalidades. Isso acontece devido o custo de execução por metro de estaca possuir uma
relevância elevada com relação aos demais itens do orçamento e, no caso deste estudo, as
soluções com quantidades superiores de estacas também possuíam o maior quantitativo para
essas em metro linear.
Deste modo, conclui-se que expandir a análise das alternativas na fase de elaboração de
projetos, simultaneamente a verificação dos custos, é um recurso que encaminha para
soluções mais econômicas. Sendo assim, é interessante para os projetistas levarem esse
desfecho em consideração durante o desenvolvimento dos seus trabalhos, seja com relação às
fundações ou nas demais áreas.
11. Referências
ABNT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118:2014: Projeto
de Estruturas de Concreto – Procedimento. Rio de Janeiro, 2014.
CINTRA, José Carlos; AOKI, Nelson. Fundações por Estacas: Projeto Geotécnico. São
Paulo: Oficina de Textos, 2010.
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OLIVEIRA, Letícia Marchiori. Diretrizes para Projeto de Blocos de Concreto Armado sobre
Estacas. (Dissertação de Mestrado) Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. São
Paulo: 2009.
HACHICH, W.; et al. (Editor). Fundações: Teoria e Prática. São Paulo: Pini, 1998.
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