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MARXISMO E EDUCAÇÃO

MOREIRA, Helloysa Bragueto (UNIOESTE)

ORSO, Paulino José (UNIOESTE)


RESUMO
O presente artigo é resultado do projeto de pesquisa de iniciação científica do Programa
Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), financiado pelo Conselho
Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e orientado pelo
Professor Paulino José Orso, tendo o período de vigência de agosto/2012 a
fevereiro/2013.Considerando o Marxismo como teoria não superada e de grande
importância para um entendimento de homem e sociedade é que a presente pesquisa
objetivourealizar um estudo aprofundado de algumas obras de Karl Marx e outros
autores marxistas, visando abstrair qual a contribuição que essa teoria dá ou poderia dar
para a Educação. No decorrer da pesquisa, diante dos estudos realizados foi possível
perceber que existem diferentes marxismos e diferentes teorias marxistas acerca da
educação, pois, contamos com autores que se apropriam das ideias de Marx e a partir
delas constroem suas próprias teorias educacionais, e ainda contamos com autores que a
partir dessas teorias constroem métodos que visam dar uma contribuição para que os
educadores possam pensar e fazer sua prática de acordo com a perspectiva materialista
histórica. A partir disso, buscamos compreender aspectos históricos, teóricos e práticos
acerca da pedagogia histórico-crítica, considerando que esta corrente pedagógica tem no
marxismo seu embasamento teórico.

O Marxismo, na atualidade, tem praticamente sido concebido como algo


anacrônico. Grande parte dos autores, até mesmo muitos, que no passado já foram seus
simpatizantes, compreendem-no como algo superado. Alguns, até julgam que o
marxismo tem dado uma contribuição para a compreensão dos fenômenos sociais, mas
que não passou do século XIX.
Entendemos que esta é uma posição, no mínimo, equivocada. Ao contrário disso,
Marx e sua teoria, cada vez mais tem dado mostra de sua importância para compreender
tanto os fenômenos particulares, como também o movimento mais amplo da sociedade,
nos seus diferentes aspectos. Na verdade, as mudanças e as transformações pelas quais a
sociedade tem passado, é que têm colocado novamente Marx na pauta das discussões,
revelando sua relevância e veracidade. Isto, por outro lado, mostra exatamente o
contrário, isto é, a fragilidade e os limites das teorias que diziam ou pretendiam enterrar
o marxismo e se apresentar como absolutos e dar conta da realidade atual.
Então, cientes de que Marx apresenta a teoria que demonstra grande
possibilidade de compreender, explicar e transformar a realidade, estando situados no

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âmbito da educação, retornarmos a Marx, não para fazer “releituras”, “revisar” e
“atualizar” sua teoria, mas sim para buscar e explicitar a contribuição que o autor dá
para compreender tanto a educação como a sociedade, uma vez que não estão
dissociadas.
Isto nos levou a buscar, compreender não apenas estritamente a contribuição de
Marx para a educação. Tendo presente que o autor escreveu muito pouco sobre esta
questão, mas preocupou-se mais em desvelar o processo de movimento geral das
natureza e da sociedade, então, pretendemos compreender sua concepção de mundo,
para, a partir daí, também depreender suas contribuições para a educação. Apesar de
Marx não ter se dedicado a escrever uma teoria pedagógica não se pode afirmar que não
há uma contribuição de seus escritos para analisar e compreender este tema.Partindo do
pressuposto de que é possível buscar em Marx teses sobre educação e ensino, julgou-se
necessário um estudo aprofundado de suas obras para que a partir de seus textos fosse
possível analisar e compreender o processo educativo.
Quanto a sua contribuição para a educação, a questão colocada foi a de analisar
de que forma pensar sob uma perspectiva marxista a educação no seu modelo atual pode
auxiliar o educador em sua prática. Fez-se necessária uma reflexão sob a importância do
professor que está inserido na escola conhecer e compreender a teoria marxista, para
que este possa enxergar a educação de forma que busque a transformação por meio do
entendimento dessa corrente teórica.
Quando se fala em Marxismo, não se quer dizer que é suficiente simplesmente
ficar reproduzindo o que Marx disse, mas a partir de seus escritos é preciso
compreendê-lo e construir um pensamento que possibilite estudar e analisar o passado
para entender o presente.
Diante disso, a pesquisa tinha como principais objetivos analisar as principais
obras de Karl Marx e de autores marxistas e verificar a sua contribuição para a
educação, fazer um estudo aprofundado dessas obras, compreender a concepção de
sociedade e educação em Marx, abstrair das leituras das obras de Marx, qual a
contribuição que ele dá ou poderia dar para a Educação.
Quem é um estudioso de Karl Marx, ou quem já leu obras de autores marxistas
referentes à educação tem a clareza de que Marx não se dedicou exclusivamente a
escrever uma teoria educacional. Porém, para responder ao principal questionamento
desta pesquisa fez-se necessário o trabalho de pesquisa e a leitura de algumas obras

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consideradas necessárias e importantes para a compreensão de alguns aspectos
fundamentais que serviriam como um alicerce para a construção desta pesquisa.
Tendo presente estes objetivos, foi feito o levantamento das fontes, o estudo de
um significativo número de obras e também alguma reflexões acerca das mesmas.
A primeira atividade realizada foi a seleção das obras para leitura e posterior
fichamento no primeiro semestre de vigência do projeto, tendo feito leitura e fichamento
das seguintes obras: “O manifesto do Partido Comunista” de Marx e Engels, “A
ideologia Alemã” de Marx e Engels, “Ludwig Feuerbach e o fim da Filosofia Clássica
Alemã” de Friedrich Engels, “O papel do trabalho na transformação do macaco em
homem” de Friedrich Engels, “Prefácio à ‘contribuição á crítica da economia política’”
de Karl Marx, “Marx e Engels, textos sobre educação e ensino”, “A educação para
além do capital” de IstvánMészáros, “Marx e a Pedagogia Moderna” de Mario
AlighieroManacorda. Também realizamos a leitura dos artigos: “Marxismo e
Pedagogia”, de Dermeval Saviani, “Dialética e Pesquisa em Educação” de José Luís
Sanfelice, “Por uma educação para além do capital e por uma educação para além da
escola”, de Paulino José Orso, “O trabalho e a proletarização docente” de Hélio
Clemente Fernandes e Paulino José Orso.
Além disso, foram realizadas algumas leituras complementares: “Escola e
Democracia” e “Pedagogia-histórico crítica: primeiras aproximações”, de
DermevalSaviani, “O materialismo histórico-dialético e a educação”, de Marília Freitas
de Campos Pires, “Marxismo e Educação no Brasil (1922-1935): O discurso do PCB e
de seus intelectuais”, de Aparecida Favoreto.
Ao fazer este primeiro estudo de algumas obras de Karl Marx e Friedrich Engels
buscou-se compreender os conceitos, caracterizações e pressupostos da concepção
materialista histórico-dialética. Pois, ao encontrarmos passagens referentes à instrução e
ensino em suas obras, não basta apenas analisá-las isoladamente para podermos
entender sua compreensão de educação, mas é necessário compreender sua concepção
de mundo, sociedade, luta de classes para, partir daí, abstrair o que o marxismo
contribui para o trabalho educativo.
Diante disso, é possível afirmar que a contribuição de Marx para a educação está
inicialmente em conhecer e compreender sua teoria, ou seja, o educador precisa
compreender a sociedade na forma que ela está organizada e a necessidade de
transformá-la, e, além disso, ter a consciência de sua classe, onde sua força de trabalho
também é explorada pelo modo de produção existente.

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Segundo Fernandes e Orso

[...] por mais diferenciado que seja o professor, ele continua sendo um
trabalhador; um trabalhador que não tem o controle de sua produção,
não tem o controle sobre sua vida. O professor lida com o
conhecimento e este, na sociedade capitalista, também é
compreendido como uma mercadoria (p.37, 2011).

Nesta perspectiva, “O professor é aquele que prepara os futuros trabalhadores


para que ‘gentilmente’ alienem sua força de trabalho” (FERNANDES; ORSO, p. 33,
2011). Assim, percebemos a importância de o professor ter clareza de que a escola está
inserida na sociedade e no modo como ela existe, e que ele não está aquém dessa
situação.
Com a leitura de alguns autores marxistas foi possível compreendermos que
existem diferentes marxismos e diferentes teorias marxistas acerca da educação, pois,
contamos com autores que se apropriam das ideias de Marx e a partir delas constroem
suas teses/teorias educacionais, e ainda contamos com autores que a partir dessas teorias
constroem métodos que visam uma contribuição na educação de forma que forneçam
aos educadores uma pedagogia embasada no materialismo histórico-dialético.
Nesse sentido é que a pesquisa se encaminhou para compreensão destas
concepções distintas, e, além disso, um estudo mais aprofundado em como pensarmos
uma pedagogia voltada para o marxismo, atentando sempre para a questão da concepção
de sociedade, história e realidade desses autores corresponderem à desenvolvida por
Marx.
Ao realizar o primeiro estudo que se deu no período de vigência da bolsa
PIBIC/CNPq, foi possível aproximar-me da teoria pedagógica histórico-crítica, pois
realizei leituras de obras de Dermeval Saviani como referido anteriormente. Diante
disso, é que num segundo momento da pesquisa fui me aprofundando neste tema e
investigando um pouco mais a pedagogia histórico-crítica procurando entendê-la em
seus aspectos teóricos e práticos.
De acordo com Saviani

A pedagogia histórico-crítica surgiu no início dos anos de 1980 como


uma resposta à necessidade amplamente sentida entre os educadores
brasileiros de superação dos limites tanto das pedagogias não-críticas,
representadas pela concepção tradicional, escolanovista e tecnicista,
como das visões crítico-reprodutivistas, expressas na teoria da escola

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como aparelho ideológico do Estado, na teoria da reprodução e na
teoria da escola dualista (2003, p. 7).

Em sua obra Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações, Saviani


(2003) procura aproximar o leitor de aspectos históricos, teóricos e práticos dessa
pedagogia denominada histórico-crítica, bem como, de alguns desafios colocados ao
desenvolvimento da mesma. Segundo ele

A fundamentação teórica da pedagogia-histórico-crítica nos aspectos


filosóficos, históricos, econômicos e político-sociais propõe-se
explicitamente a seguir as trilhas abertas pelas agudas investigações
desenvolvidas por Marx sobre as condições históricas de produção da
existência humana que resultaram na forma da sociedade atual
dominada pelo capital. É, pois, no espírito de suas investigações que
essa proposta pedagógica se inspira. Frise-se: é de inspiração que se
trata e não de extrair dos clássicos do marxismo uma teoria
pedagógica.Pois, como se sabe, nem Marx, nem Engels, Lênin ou
Gramsci desenvolveram teoria pedagógica em sentido próprio. Assim,
quando esses autores são citados, o que está em causa não é a
transposição de seus textos para a pedagogia e, nem mesmo, a
aplicação de suas análises ao contexto pedagógico. Aquilo que está
em causa é a elaboração de uma concepção pedagógica em
consonância com a concepção de mundo e de homem própria do
materialismo histórico (SAVIANI, 2011, P. 422).

Saviani (2003) parte do princípio de que o trabalho educativo é o ato que produz
no indivíduo a humanidade que é produzida coletivamente pelos homens. Dessa forma,
pode-se afirmar que o homem não se faz homem sozinho, para isto ele necessita do
trabalho educativo, e assim a educação precisa ter como referência o saber objetivo
produzido historicamente. Portanto a escola deve ser o local de apropriação do saber
sistematizado, ou seja, um saber elaborado e não espontâneo.
Diante disso, o autor afirma que a escola perdeu essa especificidade, pois a
instituição denominada escola passou a ser um local de assistencialismo, e, além disso,
as atividades consideradas extracurriculares, que tem o papel de complementar e
enriquecer as atividades escolares, tomam lugar das atividades curriculares principais da
escola.
Assim, a Pedagogia histórico-crítica traz uma orientação pedagógica que é
crítica, mas não reprodutivista, como acontece com a visão crítico-reprodutivista (teoria
dos aparelhos ideológicos do Estado,de Althusser, teoria da reprodução, de Bourdieu e
Passeron e teoria da escola capitalista de Baudelot e Establet). Essas teorias
colaboraram no sentido de fazer uma crítica ao regime da época, ou seja, a ditadura
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militar, e também as pedagogias desse regime. Porém, limitavam-se à crítica e não
davam um caminho de intervenção e nem possibilidade de transformação (SAVIANI,
2003).
Além da Pedagogia Histórico-Crítica ser uma corrente pedagógica crítica,
também possui um enraizamento histórico, ou seja, compreende o movimento da
história que é desenvolvido de forma dialética em suas contradições.
Contudo, surgem às críticas relacionadas à esta teoria, assim Saviani (2003)
aponta cada uma delas e as contrapõe. Aponta-se que a proposta da Pedagogia
Histórico-Crítica desconsideraria o método pedagógico, sendo apenas conteudista,
porém o autor afirma que a pedagogia tem como centralidade a questão dos métodos,
dos processos, sendo o método algo basilar do processo pedagógico.
Também é questionada a questão do conceito de socialização do saber, pois ao
usar a palavra socialização o autor estaria retornando a Durkheim. Porém, Saviani
(2003) afirma que não é o fato de usar este termo que o torna durkheimiano. É preciso
analisar em que contexto esta expressão está sendo utilizada e, neste caso, fala-se em
socialização do saber considerando a socialização dos meios de produção.
Outro ponto levantado seria o fato de a Pedagogia Histórico-Crítica considerar o
saber como algo pronto e acabado, ocorrendo somente à transmissão deste. Contudo, se
o saber é produzido socialmente significa que ele está sendo constantemente produzido,
ou seja, não é algo definitivo (SAVIANI, 2003).
E por último, há uma crítica em relação à questão da Pedagogia Histórico-
Críticavalorizar somente a cultura erudita, deixando a cultura popular de lado,
centralizando o ponto de chegada ignorando o ponto de partida. Porém, é preciso
analisar que a cultura erudita não é totalmente burguesa, e nem a cultura popular é
totalmente popular. Assim, a cultura popular não é somente do povo, pois é possível que
esta absorva elementos da cultura dominante e por meio do senso comum chegue até as
massas (SAVIANI, 2003).
Como afirma Saviani (2003), o povo ao tomar a cultura erudita como interesse
popular, deixa de ser exclusivamente das elites, pois passa a expressar os interesses
populares. Portanto, a cultura erudita passa a cultura popular por ter sido dominada pela
população. É aí que o autor se refere à questão do ponto de partida e ponto de chegada.
Uma vez que o trabalho educativo tem por ponto de partida a cultura popular, não é este
o ponto de chegada do trabalho pedagógico, porque a escola não deve limitar-se a
somente reiterar esta cultura, visto que o ambiente escolar é espaço de acesso ao saber

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sistematizado, e também de cultura popular, mas de forma elaborada, visando interesses
do povo.
Quanto à nomenclatura dada a esta nova corrente pedagógica, Saviani (2003)
afirma que de início pensou-se em pedagogia dialética, porém este nome apresentava
diversas conotações, pois existem diferentes visões relacionadas a este termo. Assim, a
terminologia histórico-crítica caberia a esta corrente pedagógica, pois seria um
sinônimo de pedagogia dialética, sendo algo desconhecido despertaria o interesse dos
ouvintes. Esta pedagogia possui como concepção o materialismo histórico dialético,
assim compreende a história com base no desenvolvimento material.
Como afirma o autor, ao pensarmos na Pedagogia histórico-crítica estamos
pensando numa proposta pedagógica que tem um compromisso da transformação da
sociedade e não de sua manutenção. No entanto, é preciso discutir algumas
problemáticas existentes nesta corrente pedagógica, pois consideramos esta algo que
ainda está em construção nos seus aspectos teóricos e práticos. Desse modo, é
importante considerar a discussão da problemática que envolve a questão prática dessa
teoria(SAVIANI, 2003).
Assim, Saviani (2003) faz uma discussão em relação à materialidade da ação
pedagógica, afirmando que a ação educativa é desenvolvida num contexto de
materialidade, porém não significa a negação do caráter não-material da educação.
Ocorre uma distinção, pois de acordo com Marx o livro é uma produção material, no
entanto o que ele possui são ideias que são imateriais.
Portanto, a prática acontece no âmbito da materialidade, onde não se deve
somente pensar na prática a partir da teoria. É necessário fazer o movimento inverso,
pensar a teoria com base na prática, pois considerando a prática sua finalidade e seu
fundamento acredita-se que a produção da teoria depende da prática (SAVIANI, 2003).
A partir disso, Saviani (2003) aponta três grandes desafios colocados sobre a
questão da materialidade da ação pedagógica. Um deles seria a ausência de um sistema
de educação no Brasil, pois na medida em que os outros países organizaram seus
sistemas educacionais desde o século XIX, nosso país foi ficando para trás trazendo
conseqüências até hoje, visto que não possuir um sistema nacional de educação fornece
condições desfavoráveis que vão repercutir na teoria dificultando o avanço da prática.
Outro grande desafio seria a questão material da organização do sistema das
escolas, pois é de suma importância articular o espaço pedagógico de modo que se crie

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um ambiente de estímulo intelectual. Saviani afirma que desta forma os envolvidos
estimulam-se e progridem, assim a educação avança e produz frutos.
E por último, temos o desafio da descontinuidade, onde as iniciativas
educacionais contêm uma descontinuidade, pois estas atividades requerem uma
continuidade, que tenham uma sequência para que criem situações de irreversibilidade
diante das mudanças feitas pelo governo, para que não se perca o que está sendo
construído (SAVIANI, 2003).
Por fim, pode-se concluir que a Pedagogia histórico-crítica é uma teoria que tem
por base a compreensão dos limites da educação em voga e, por isso, propõe a
orientação de uma prática educativa que vise uma direção transformadora por meio de
métodos e procedimentos práticos que organizem o sistema de ensino e desenvolva
processos pedagógicos (SAVIANI, 2003).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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