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Conto Contigo8

COTAÇÃO DO 5º TESTE DE 8.º ANO (3º período)

GRUPO I GRUPO II GRUPO III GRUPO IV

Texto A

1.1 ......... 2 pontos 1............ 4 pontos 1 ........... 4 pontos Tema e género textual.....5 pontos

1.2 ......... 2 pontos 2. …….... 4 pontos 2. ……... 3 pontos Coerência e pertinência


da informação..................5 pontos
1.3 ......... 2 pontos 3. .......... 2 pontos 3. .......... 4 pontos
Estrutura e coesão...........5 pontos
1.4 ......... 2 pontos Texto B 4. ……… 4 pontos
Morfologia e sintaxe........5 pontos
2 ............ 2 pontos 1............ 4 pontos 5. .......... 5 pontos
Repertório vocabular........5 pontos
2.1. ....... 8 pontos
Ortografia.........................5 pontos
3. ...........4 pontos

4.1. ...... 8 pontos

5………… 6 pontos

_________ ________ _______ _______________


10 pontos 40 pontos 20 pontos 30 pontos

TOTAL: 100 pontos

CENÁRIOS DE RESPOSTA

ITENS DE RESPOSTA
COTAÇÕES
Grupo I – Oralidade

Sugestões de resolução

1.1. B.

1.2. C. 2x5=10
1.3. A.

1.4. B.

2. A.; B.; D.
Conto Contigo8

ITENS DE RESPOSTA
COTAÇÕES
Grupo II – Leitura e Educação Literária – Texto A

1. “são inúmeros os problemas levantados a respeito da sua vida”; “faltam dados concretos”;
“Um dos primeiros problemas[...] refere-se à data e lugar de nascimento do poeta”; “Quanto 4
ao lugar de nascimento, as opiniões também não são unânimes”; “com que se debatem”;
“Muitos estudiosos avançam a hipótese”; “não são comprovados por qualquer documento”.
…………………………………………………………………………………………………………………… ...............
2. a) entre 1517 e 1525; b) estudos superiores em Coimbra; c) Coimbra; Norte de África;
Índia (Goa); Macau, China. d) Os Lusíadas
…………………………………………………………………………………………………………………… 4

3. “uma escassa tença” ....................

ITENS DE RESPOSTA
COTAÇÕES
Grupo II – Leitura e Educação Literária – Texto B

1. O destinatário do sujeito poético é a mulher amada que morreu, “Alma minha


gentil, que te partiste/tão cedo desta vida”. 4
…………………………………………………………………………………………………….
..........
2.1. O sujeito poético vive “cá na terra” e dirige-se à amada que “repousa lá no
Céu”. Para ele, a terra representa um espaço de tristeza, descontentamento e 8
sofrimento dada a ausência da amada. Esta foi para o Céu, local associado à morte e
à salvação.
………………………………………………………………………………………………… .....................
3. (D)
…………………………………………………………………………………………………………
4
4.1. O sujeito poético dirige-se à amada pedindo que não se esqueça do seu amor fiel
e puro, “não te esqueças daquele amor ardente/que já nos olhos meus tão puro …………………
viste”, e que rogue a Deus que também o leve para o Céu. Desta forma, poderá, de
novo, ver e reencontrar o seu amor, “roga a Deus, [...] /que tão cedo de cá me leve a
ver-te”. 8
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5. O poema é constituído por duas quadras e dois tercetos (soneto), a rima é
emparelhada e interpolada nas quadras (ABBA / ABBA) e cruzada, nos tercetos (CDC
/ DCD). Os versos são decassílabos (Al/ma/ mi/nha/gen/til/que/te/par/tis)
...............

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Conto Contigo8

ITENS DE RESPOSTA
COTAÇÕES
Grupo III – Gramática

1.
a. pronome pessoal. 1x4=4
b. advérbio de predicado (valor de lugar)
c. adjetivo qualificativo
d. pronome relativo

………………………………………………………………….……………................................................ …………………..

2.

2.1. O poeta roga-o a Deus.

2.2. Ele pediu-lhe que não o esquecesse. 1x3=3

2.3. O poeta confessou-no-la.

……………………………………………………………………………………............................................ ………………..

3.
3.1. Se o poeta confessasse o seu amor, não sofreria tal dor. 2x2=4
3.2. A amada tinha esquecido o seu amado.
……………………………………………………………………………………………………………………………... …………………

4. 4.1. 1
4.1. “morreu” - verbo intransitivo.
4.2. 1
4.2. “ficou” – verbo copulativo.
4.3. “roga” – verbo transitivo direto e indireto. 4.3. 1
4.4. “ofereceu” – verbo transitivo direto e indireto.
4.4. 1
……………………………………………………………………………………………………………………………...

5. a) palavra derivada por sufixação


a) 1
b) palavra derivada por parassíntese
c) palavra derivada por prefixação b) 2
d) palavra composta (radical+palavra)
c) 1

d) 1

ITENS DE RESPOSTA
COTAÇÕES
Grupo IV – Escrita
Na redação do texto, o aluno deverá: 5 × 6 = 30
– escrever um comentário, cumprindo as instruções fornecidas relativamente ao tema e à
extensão do texto;
– produzir um discurso coerente do ponto de vista da informação fornecida;
– usar adequadamente parágrafos, marcadores do discurso e pontuação;
– integrar adequadamente a estrutura de um comentário;
– utilizar vocabulário adequado, pertinente e variado;
– escrever com correção ortográfica e morfossintática.
Conto Contigo8

Oralidade

Transcrição do documento áudio

Maria Elisa Domingues:

Boa noite,
Para as várias gerações que tal como aquela a que eu pertenço, tiveram de dividir “Os Lusíadas”
em orações, o que tornava a maior obra poética portuguesa num maçador castigo, o
documentário sobre Luís de Camões que hoje vamos ver, tem o sabor de uma redenção.
Camões é-nos apresentado aqui com o olhar desassombrado de quem conhece a sua obra como
poucos e além da profundidade académica, comunga com este grande português da mesma
conceção universalista do mundo, baseada nas suas diferenças.
Hélder Macedo, professor, poeta, escritor, foi titular da cátedra “Camões” no prestigiado King’s
College da Universidade de Londres, até à sua recente jubilação.
O retrato de Camões que nos traz é surpreendente pela modernidade. O mesmo se passando
com a Lisboa do século XVI, então, e nas suas palavras “a mais excitante e escandalosa cidade
do mundo”. Uma sociedade aberta ainda que perigosa, onde coexistiam religiões, judeus e
mouros traficavam, lado a lado, a prostituição e a droga eram correntes, mas onde confluíam
também os mais avançados cientistas e técnicos, pensadores e artistas. Muitas das fantasias que
se relacionam habitualmente com o nosso grande poeta são aqui desmistificadas. Mas o que fica
é um ser humano riquíssimo que não só celebrou como valorizou a mulher, séculos antes de se
começar a falar nos Direitos da Mulher, dignificou as outras raças, criticou a ganância e a
corrupção dos conquistadores, condenou a opressão e a escravatura, redimensionando o
cristianismo em termos do que ele deveria ser. E nem sempre foi. E para quem o amor é o
supremo poder, humano e divino.
Com realização de Renata Sancho e produção de Beatriz Germela, vamos saber por que é que
para o professor Hélder Macedo, Camões é o maior dos portugueses.

Hélder Macedo:
“Os Lusíadas” é um canto que molhado vem dum naufrágio. Não se trata apenas de uma imagem
poética. Há 450 anos, na foz do rio Mécon, junto ao atual Vietname, a nau em que Camões ia
embarcado naufragou e ele quase perdeu a vida, e o mundo teria ficado muito mais pobre sem
o seu canto molhado. E os portugueses teriam perdido a obra fundadora da consciência de si
próprios.
Camões tem sido usado ao longo dos séculos, para simbolizar as mais contraditórias ideologias:
a fé, o império, a República, a ditadura de Salazar, as guerras coloniais e agora até a nossa atual
democracia, o que sempre é melhor (…)

https://www.youtube.com/watch?v=DopvOFF4DbY

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