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DETERMINAÇÃO DA TURBIDEZ

MÉTODO NEFELOMÉTRICO

PRINCÍPIO DO MÉTODO:

Entende-se por nefelometria a medida da quantidade de luz refletida devido à presença de material
sólido suspenso, a partir da luz dispersa num ângulo de 90° em relação a um feixe de luz incidente. O
instrumento que realiza essa medida é o Nefelômetro, o qual é construído, basicamente, de uma fonte
luminosa (emissora de luz branca ou infravermelho), cubeta de amostra e um fotodetector, instalado a
um ângulo de 45° ou 90° em relação a fonte de luz. As escalas dos nefelômetros, que exprimem as
medidas de turbidez em unidades nefelomêtricas de turbidez (UNT), são calibradas com suspensões
padrões de referência que têm a propriedade de reproduzir o efeito de desviar a luz. A magnitude da
turbidez é diretamente relacionada à intensidade de luz desviada.

EQUIPAMENTOS, VIDRARIAS E MATERIAIS:

 Turbidímetro;
 Papel absorvente;
 Cubeta para amostra;
 Água destilada.
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:

 Proceder a calibração do turbidímetro – Seguir as instruções do fabricante;


 Agitar a amostra vigorosamente e esperar até que as bolhas de ar desapareçam;
 Transferir uma alíquota dessa amostra para uma cubeta e em seguida introduzi-la no
turbidímetro;
 Fazer a leitura da turbidez diretamente, na faixa de leitura apropriada;
 Caso seja necessário, fazer diluição da amostra com água destilada.

PRESERVAÇÃO DAS AMOSTRAS:

A determinação da turbidez deve ser feita no mesmo dia em que a amostra foi coletada. Se um intervalo
maior se fizer necessário a amostra deve ser acondicionada em frasco de polietileno, polipropileno ou
vidro, e mantida refrigerada a 4°C e ao abrigo da luz, por até 24h.

INTERFERENTES:

A presença de partículas grosseiras que sedimentam rapidamente, cubeta suja, bolhas de ar e os efeitos
de vibrações contribuirão para a obtenção de resultados falsos.

CÁLCULO:

𝑇𝑢𝑟𝑏𝑖𝑑𝑒𝑧 (𝑈𝑁𝑇) = 𝐴 𝑥 (𝐹𝐷)

A: leitura da turbidez indicada no aparelho;


FD: fator de diluição.

Obs.: 1 UNT = 1 Unidade Nefelométrica de Turbidez = 1 Ut (unidade de turbidez)

REFERÊNCIAS:

1. SILVA, S.A.; OLIVEIRA, R. (2001). Manual de Análises Físico-Químicas de Águas de


Abastecimento e Residuárias, ISBN 85-901943-1-0.
2. PoliControl, Manual de Instruções – Turbidímetro AP 2000.
3. Souza, H.B.; Derisio, J.C. (1977). Guia Técnico de Coleta de Amostras de Água, Companhia de
Tecnologia de Saneamento Ambiental – CETESB, São Paulo.
DETERMINAÇÃO DA COR
MÉTODO ESPECTROFOTOMÉTRICO

PRINCÍPIO DO MÉTODO:

A cor das águas naturais é semelhante à produzida por soluções de cloroplatinato de potássio (K 2PtCl6)
tingida com pequenas quantidades de cloreto de cobalto que produz cores que são muito semelhantes à
coloração natural das águas. A análise espectrofotométrica é baseada na construção de uma curva
padrão definida por valores de absorbância produzidos por leituras geradas por padrões com
concentrações conhecidas em comprimento de onda igual a 455 nm.

EQUIPAMENTOS, VIDRARIAS E MATERIAIS:

 Espectrofotômetro – DR 2.500 – HACH;


 Cubeta para amostras;
 Água destilada, papel absorvente;
 Se o parâmetro desejado for a cor verdadeira será necessário também:
o Bomba de vácuo;
o Membrana de filtração com diâmetro de poro de 0,45 µm;
o Sistema de filtração.
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:

 Ligar o espectrofotômetro HACH 2.500 e selecionar o programa 120 (Cor, 455 nm);
 Colocar água destilada na cubeta de amostra, tampar, limpar com papel macio e zerar o
aparelho;
 Colocar a amostra na cubeta e fazer a leitura direta;
 Se o parâmetro desejado for a cor verdadeira (sem interferência da turbidez), filtrar a amostra
utilizando a membrana com diâmetro de poro de 0,45 µm, antes da realização da leitura;
 Se necessário, fazer diluição da amostra com água destilada.

INTERFERENTES:

A presença de material em suspensão, de bolhas de ar ou uso de cubeta suja contribuirão para a


obtenção de resultados falsos.

CÁLCULO:

𝐶𝑜𝑟 (𝑚𝑔𝑃𝑡𝐶𝑜/𝐿) = 𝐴 𝑥 (𝐹𝐷)

A: leitura da cor lida no aparelho;


FD: fator de diluição.

Obs.: 1 Unidade de Cor (uC) = 1 unidade Hazen (uH) = 1 mgPtCo/L.

PRESERVAÇÃO DAS AMOSTRAS:

A determinação da cor deve ser feita no mesmo dia em que a amostra foi coletada. Se um intervalo
maior se fizer necessário a amostra deve ser acondicionada em frasco de polietileno, polipropileno ou
vidro, e mantida refrigerada a 4°C, por até 24h.

REFERÊNCIAS:

1. Souza, H.B.; Derisio, J.C. (1977). Guia Técnico de Coleta de Amostras de Água, Companhia de
Tecnologia de Saneamento Ambiental – CETESB, São Paulo.

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