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Processos Psicológicos

Regulação Emocional
FATRA (Faculdade do Trabalho)
Prof. Ms. Frederico M R Pinheiro
Modelo Integrativo
juntando todos os modelos
contexto
social impressão
subjetiva
estímulo cognição comportamento

reação
fisiológica
Papel das Emoções

As emoções não são o problema, mas sim, nossa capacidade


de reconhecê-la, aceitá-la, usá-la quando possível e continuar
a funcionar apesar dela.
Sem emoções, nossas vidas não teriam significado, textura,
riqueza, contentamento e conexão com outras pessoas.

.
Papel das Emoções

Vamos pensar em situações


que sentimos emoções e o
papel dessas emoções

.
O que é Regulação Emocional?

A regulação emocional pode incluir qualquer estratégia de


enfrentamento (seja ela problemática ou adaptativa) que o
indivíduo usa ao confrontar a intensidade emocional
indesejada.

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O que é Regulação Emocional?

Vamos pensar em situações


que regulamos nossas
emoções

.
Crenças Disfuncionais sobre Emoção
•Minhas emoções não fazem sentido
•Eu sou fraco ou infantil por ter essas emoções
•Ninguém me entende
•Minhas emoções são um fardo para outras pessoas
•Outras pessoas não se sentem assim
•Eu deveria ser punido por ser emotivo/ demonstrar emoções
•Eu deveria parar de me sentir assim
•Demonstrar emoções é sinal de fraqueza
•Se eu me permitir viver minhas
. emoções, eu posso perder o controle
Crenças Funcionais sobre Emoção
•Minhas emoções são o resultado dos meus valores
•Demonstrar emoção é sinal de força
•As pessoas podem me compreender
•Demonstrar emoções é uma forma de me conectar as outras pessoas
•Emoções são experiências comum
•As emoções vem e vão, eu não estou preso a elas
•Se eu me permitir viver minhas emoções, eu posso me entender melhor
•Se emocionar não é sinal de falta de controle
.
Da onde vem as crenças sobre emoções?

Infância Cultura
e
relação com os pais
.
Emoções são normais
(Crenças funcionais)

Emoções:
Raiva Interpretação
Tristeza da Emoção
Medo
etc
Emoções são ruins
(Crenças disfuncionais)
Aceitar
Emoções são normais Expressar
(Crenças funcionais) Experimentar validação
Aprender
Buscar apoio

Estratégia Adaptativas
Exercícios de relaxamento, distração temporária, exercício físico,
conectar emoções a valores maiores, substituir uma emoção por
outra mais agradável ou apreciada, consciência atenta
(mindfulness), atividades prazerosas, momentos íntimos
compartilhados e outras estratégias que ajudem a processar, lidar,
reduzir, tolerar ou aprender com emoções intensas.
•Dissociação
•Isolamento
•Desativação
comportamental
Emoções são ruins Esquiva •Comer
(Crenças disfuncionais) Emocional Compulsivamente
•Beber
•Usar drogas
•Auto mutilação
•Entorpecimento
•Ruminação
•Culpar outros
Emoções são ruins •Busca desadaptativa
“Entrega”
(Crenças disfuncionais) por ajuda
Emocional
•Manipulação
emocional
Caso 1
Amanda é uma adolescente de 14 anos, a mãe que procura ajuda. A principal
queixa é que a filha está fumando muita maconha. Porém se queixa de isolamento
da filha. E falta de engajamento nos estudos. Fala que recentemente a filha
começou a se cortar, sem sua opinião, ela faz isso para “chamar atenção”. Durante
a entrevista clínica Amanda aparece sempre segurar o choro, quando faz uma
expressão de tristeza cobre o rosto com o cabelo longo, jogando para frente e
olhando para baixo. Quando requisitada para descrever quando se sente em
algumas situações, diz só “mal”, não fala de tristeza, raiva, medo ou ansiedade.
Fala que a mãe só cobra coisas dela e não a entende. Diz que usa maconha “para
ficar de boa”, mas a narrativa demonstra que tem usado quando briga com a mãe,
ou quando tem questões com o namorado. A mãe trabalha muito, tendo pouco
tempo para se dedicar a família. O pai que é mais presente em casa é muito
rigoroso. Diz que converso com Amanda. Mas, na verdade, parecem mais
“avaliações de um chefe”, em que ele questiona coisas sobre a escola e
namorados, do que um tempo de qualidade entre os dois.
Caso 2
Mauro é um trabalhador esforçado de 45 anos. Um dos melhores gerentes no seu
trabalho. Todos em sua firma atestam sua competência. Sempre é requisitado
para os projetos mais difíceis e nunca decepciona. Porém ultimamente tem tido
períodos de insônia. E tem perdido o controle sobre o uso do álcool. Não
costuma “trazer problemas do trabalho para casa”. Tenta sempre fingir que está
tudo bem e “ser um bom pai e esposo”. Relata que “Não quer incomodar sua
esposa”. Mas tem se sentido muito ansioso. Preocupasse excessivamente e não
consegue desfocar. Tem a sensação que está perdendo controle sobre suas
emoções. As pessoas na firma tem notado que Mauro parece mais cansado e
irritado. Se envolveu em algumas brigas com outros colegas. Em sessão, sempre
fala como gosta que as coisas sejam bem feitas, e como tem como alto valor “fazer
um bom trabalho”, o que aprendeu com seu pai que era carpinteiro.
Caso 3
Renata tem 31 anos, teve seu companheiro assassinado em frente a sua casa há
um ano. Ele relata que sente-se triste e vazia com freqüência, quando lembra
dele. Diz que não consegue “superar” o que aconteceu. Apesar da morte trágica,
não apresenta sintomas de ansiedade pós traumática. Os sintomas se concentram
no espectro depressivo. Costuma se lembrar o tanto que ele era gentil, eu os dois
combinavam. Renata conta que seu companheiro era seu melhor amigo e
costumavam fazer tudo juntos. Nesses momentos tende a se isolar e ficar deitada.
Tem faltado muito no trabalho e está correndo risco de perder o emprego. Renata
até hoje não visitou o túmulo de seu companheiro e evita ver fotos de
antigamente. Também quando sente-se triste costuma guardar só para si. Evita
conhecer novas pessoas. E tem ganhado muito peso. Diz que come toda hora,
principalmente doces.
Caso 4
Carla tem 21 anos. Sempre foi muito próxima da mãe, e distante do pai, que mora
em outra cidade. Eles se separaram quando tinha 4 anos. Sua mãe vem a primeira
consulta, e as outras seguintes. Ela teme que a separação tenha “traumatizado” a
filha. Carla apresenta sintomas depressivos, dorme muito, não tem vontade de
fazer nada, está faltando as aulas na faculdade. E pensa muito em suicídio, e já fez
algumas tentativas. Tem um humor irritável, perde a paciência com facilidade, e
tem muita dificuldade de fazer amigas. Diz que na faculdade não consegue
almoçar no restaurante universitário, por que esperar na fila com as outras
pessoas conversando a irrita e ela acaba desistindo ou perdendo a fome no final.
Por isso, a mãe tem pagado restaurantes por peso para filha, apesar de não terem
uma boa situação econômica. As vezes sente-se mal e requisita a presença no
namorado imediatamente, de preferência em sua casa, ou ao menos no telefone,
caso não consiga fazer isso, interpreta que ele não ama, e inicia um conflito. Um
dia antes do atendimento, a psicóloga vê Carla brigando com recepcionista da
unidade. Dizendo que tem uma “depressão grave” e que não pode ficar
esperando. Com frequência diz que

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