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Como montar uma

empresa de
outdoors

EMPREENDEDORISMO

Especialistas em pequenos negócios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br


Expediente

Presidente do Conselho Deliberativo

Roberto Simões

Diretor-Presidente

Luiz Eduardo Pereira Barreto Filho

Diretor Técnico

Carlos Alberto dos Santos

Diretor de Administração e Finanças

José Claudio Silva dos Santos

Gerente da Unidade de Capacitação Empresarial

Mirela Malvestiti

Coordenação

Luciana Rodrigues Macedo

Autor

Mauro Garcia

Projeto Gráfico

Staff Art Marketing e Comunicação Ltda.


www.staffart.com.br
Apresentação
1. Apresentação
O outdoor é uma das formas de se fazer propaganda ao ar livre. Normalmente, é
instalado em pontos de boa visibilidade e à margem de vias públicas.

Aviso: Antes de conhecer este negócio, vale ressaltar que os tópicos a seguir não
fazem parte de um Plano de Negócio e sim do perfil do ambiente no qual o
empreendedor irá vislumbrar uma oportunidade de negócio como a descrita a seguir. O
objetivo de todos os tópicos a seguir é desmistificar e dar uma visão geral de como um
negócio se posiciona no mercado. Quais as variáveis que mais afetam este tipo de
negócio? Como se comportam essas variáveis de mercado? Como levantar as
informações necessárias para se tomar a iniciativa de empreender?
A tradução literal da palavra outdoor é “do lado de fora da porta”. Em vários países do
mundo, a palavra outdoor designa todo e qualquer tipo de propaganda, mídia,
colocada externamente, ao ar livre.

Mídia exterior é a denominação genérica dos meios de comunicação que expõem


propaganda ao ar livre. Atualmente, a mídia exterior tem apresentado crescimento
significativo no meio publicitário nacional. Pode também ser chamada mídia extensiva,
mídia ao ar livre ou mídia alternativa.

São exemplos de mídia exterior: o outdoor, frontlight, backlight, busdoor, taxidoor,


mídia em metrô, painel digital, triedro, letreiro luminoso, painel rodoviário, mobiliário
urbano, painel de relógio de rua, testeira de ponto de ônibus, protetor de árvore,
sinalizador de nome de rua ou placa de esquina, barreira de pedestre, lixeira urbana.

Importante observar que, segundo a Central de Outdoors, no Brasil, há uma


diferenciação entre outdoor e propaganda ao ar livre em geral. Mesmo o Novo
Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa prevê dois significados para a palavra: "(1)
Designação genérica de qualquer propaganda (painel, letreiro luminoso, parede
pintada, etc.) exposta ao ar livre e que se caracteriza por forte apelo visual e
comunicação instantânea. (2) Restritivamente, grande cartaz com essas qualidades
colocado no exterior, à margem das vias públicas ou em pontos de boa visibilidade."

O fato é que, por costume ou convenção, atualmente, no Brasil, denomina-se o


outdoor a tabuleta de 9 metros de comprimento por 3 de altura, onde são afixadas 16
ou 32 folhas de papel que, em seu conjunto, formam a mensagem. Todos os demais
tipos de propaganda ao ar livre não devem ser considerados como outdoor. Assim, o
outdoor é uma das formas de se fazer propaganda ao ar livre. Todo outdoor é uma
propaganda ao ar livre, mas nem toda propaganda ao ar livre é um outdoor.

Este documento não substitui um plano de negócio. Para elaborá- lo procure o Sebrae.

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Mercado / Localização
2. Mercado
De acordo com dados do Projeto Inter-Meios relativos ao primeiro bimestre de 2011, a
mídia exterior teve um crescimento de 14,2%, faturando R$ 135,9 milhões.

O principal responsável pela alta do setor foi o outdoor apresentando um crescimento


de 13,73% em relação ao mesmo período de 2010 faturando o equivalente a R$ 74,5
milhões.

Ameaças e oportunidades

As oportunidades de negócios são definidas pelas possibilidades de bons resultados


que o empreendedor vislumbra ao implantar um novo empreendimento.

O conhecimento real das possibilidades de sucesso somente será possível através de


pesquisa de mercado. Uma pesquisa não precisa ser sofisticada, dispendiosa - em
termos financeiros - ou complexa. Ela pode ser elaborada de forma simplificada e
aplicada pelo próprio empresário, para estudar a concorrência já instalada, os preços
praticados e características gerais do público que pretende atingir. O risco de abrir as
portas sem conhecimento do ambiente local é muito grande.

Oportunidade:O outdoor é a mídia externa que mais cresce atualmente no Brasil.

As ameaças são representadas por todas as possibilidades de insucesso que o futuro


empresário pode identificar para o novo negócio. A realização da pesquisa sugerida
fornece subsídios para a previsão de dificuldades que poderão aparecer pelo caminho.
A pesquisa realizada identificou a ameaça abaixo listada como sendo a mais
significativa:

Ameaça:

Devido a políticas municipais de “limpeza urbana”, algumas cidades (como São Paulo)
dispõem de leis que limitam a utilização de mídia exterior. O objetivo é diminuir a
poluição visual causada pelo uso excessivo dos meios disponíveis de mídia exterior.

3. Localização
A localização do escritório de uma empresa de outdoor de pequeno porte, não é fator
determinante para seu sucesso, pois, normalmente, os clientes são atendidos fora da
empresa. Desta forma, outros aspectos podem ser avaliados para escolha da
localização do escritório da empresa como: facilidade de acesso para os funcionários,

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Exigências Legais e Específicas
proximidade dos outdoors da empresa (facilitando a troca da propaganda e
manutenção) custo reduzido de aluguel, proximidade com fornecedores, etc.

Por outro lado, a localização dos outdoors da empresa na cidade é, provavelmente, o


item mais importante para o sucesso do empreendimento. Os outdoors precisam ser
instalados em vias de grande movimento de veículos (carros, ônibus, motos, etc) e
pessoas. Locais de fácil visualização como pequenos morros, prédios, terrenos
elevados na cidade também são interessantes (quem não se lembra do letreiro
“Hollywood”, mesmo nunca tendo ido a Los Angeles).

Quanto mais bem localizado o outdoor na cidade mais ele será procurado e,
conseqüentemente, mais caro será a locação do seu espaço. Outdoors com
localização menos privilegiada (vistos por menos pessoas diariamente), também são
procurados, contudo, seus valores de locação são inferiores.

A instalação do outdoor pode ser realizada em terrenos particulares ou públicos. Em


ambos os casos, na maioria das cidades brasileiras, é exigida autorização da
prefeitura. No caso de terrenos particulares, normalmente é necessário um contrato de
locação do espaço, autorização do proprietário, realização de registros e pagamento
de taxas para a prefeitura, conforme legislação de cada município. No caso de terrenos
públicos, normalmente é realizada através de concorrência pública para escolha da
empresa que fará a instalação nos espaços públicos. Consulte a prefeitura da sua
cidade para verificar a legislação vigente.

4. Exigências Legais e Específicas


Para dar início ao processo de abertura da empresa é necessário que se cumpra os
seguintes procedimentos:

1) Consulta Comercial

Antes de realizar qualquer procedimento para abertura de uma empresa, o primeiro


passo é realizar uma consulta prévia na prefeitura ou administração local. A consulta
tem por objetivo verificar se no local escolhido para a abertura da empresa é permitido
o funcionamento da atividade que se deseja empreender. Outro aspecto que precisa
ser pesquisado é o endereço. Em algumas cidades, o endereço registrado na
prefeitura é diferente do endereço que todos conhecem. Neste caso, é necessário o
endereço correto, de acordo com o da prefeitura, para registrar o contrato social, sob
pena de ter de refazê-lo.

Órgão responsável:Prefeitura Municipal;Secretaria Municipal de Urbanismo.

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Exigências Legais e Específicas
2) Busca de nome e marca.

Verificar se existe alguma empresa registrada com o nome pretendido e a marca que
será utilizada.

Órgão responsável:Junta Comercial ou Cartório (no caso de Sociedade Simples) e


Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI).

3) Arquivamento do contrato social/Declaração de Empresa Individual

Este passo consiste no registro do contrato social. Verifica-se também, os


antecedentes dos sócios ou do empresário junto a Receita Federal, através de
pesquisas do CPF.

Órgão responsável:Junta Comercial ou Cartório (no caso de Sociedade Simples).

4) Solicitação do CNPJ

Órgão responsável:Receita Federal.

5) Solicitação da Inscrição Estadual

Órgão responsável:Receita Estadual

6) Alvará de licença e Registro na Secretaria Municipal de Fazenda

O Alvará de licença é o documento que fornece o consentimento para empresa


desenvolver as atividades no local pretendido.

Órgão responsável:Prefeitura Municipal;Secretaria Municipal da Fazenda.

7) Matrícula no INSS

Órgão responsável: Instituto Nacional de Seguridade Social; Divisão de Matrículas –


INSS.

8) Certidão de Uso do Solo.

Tal documento deve ser solicitado à prefeitura do município em que o empreendimento


pretende instalar-se. A solicitação da certidão deve ser instruída de documentos
básicos como planta de localização georreferenciada, termo de uso pretendido, etc.
Cabe destacar que os procedimentos para a solicitação de certidão de uso do solo
variam conforme município.

Órgão responsável: Prefeitura Municipal;

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Estrutura
Para auxiliar no processo de abertura legal da empresa sugerimos a contratação de
um contador com experiência no segmento em questão. O contador é o profissional
habilitado e conhecedor do processo de abertura de empresas, das normas e
legislações tributárias, trabalhistas pertinentes às áreas de atuação.

Demais legislações e acordos relacionados à atividade:

Código de Proteção e Defesa do Consumidor: por determinação do Código de


Proteção e Defesa do Consumidor, o material a ser exibido deve identificar o
anunciante responsável pela mensagem publicitária de tal forma que o consumidor
fácil e imediatamente a identifique como tal;Lei Nº 4680 de 18 de junho de 1965:
dispõe sobre o exercício da profissão de publicitário e de agenciador de propaganda e
dá outras providências;Decreto Nº 57.690 de 1º de fevereiro de 1966: aprova o
regulamento para a execução da Lei Nº 4.680;Decreto Nº 4.563 de 31 de dezembro de
2002: altera o regulamento aprovado pelo Decreto nº 57.690.

5. Estrutura
Para iniciar uma pequena empresa de outdoor, com terceirização da impressão, uma
estrutura de 40m² para o escritório é suficiente. A estrutura física pode dividir-se em:

Pequena recepção/secretaria;Almoxarifado/estoque;Sala do proprietário para


atividades administrativas e comerciais;Banheiro e pequena copa.

Contudo, o principal aspecto relacionado a este item para uma empresa deste setor é
a estrutura do outdoor. No formato atual, o outdoor é normalmente formado por chapas
galvanizadas pregadas em armações de madeira. Cada quadro recebe uma moldura,
também construída com chapas galvanizadas pregadas sobre madeira. A construção
das tabuletas pode sofrer algumas variações, dependendo da empresa exibidora, mas
basicamente são as seguintes as especificações destes materiais:

chapas galvanizadas número 26;Armações de madeira (caixilhos) de 2,5 cm por 5 cm


de espessura;Vigas de madeira de 6 cm por 12 cm;Caibros de 6 cm por 8 cm;Sarrafos
de 10 cm por 2,5 cm e de 3 cm por 12 cm.

Cada empresa emprega o seu próprio método construtivo, mas pode-se identificar
basicamente as seguintes formas tradicionais para a colocação das tabuletas:

Com escoras inclinadas feitas de vigas (6 cm por 12 cm) colocadas na parte de trás da
tabuleta. Este sistema é usado geralmente para a colocação de quadros em terrenos
onde a estrutura pode tomar um espaço maior;Colocação feita em caixa (duas linhas
de vigas verticais em paralelo) com espaçamento de 80 cm de uma para a outra, ou

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Pessoal
sem escora, com vigas triplas.

Estas tabuletas são colocadas normalmente em locais onde há pouco espaço.A partir
de 1985, começaram a ser desenvolvidas novas formas de instalações, como, por
exemplo, a colocação com o uso de tubulações de ferro de 4 polegadas e 7 metros de
comprimento, com chumbadores concretados no solo.

Estes novos esquemas de instalação surgiram a partir de duas necessidades básicas:


(1) o custo da madeira em muitos casos superou o custo do metal, nascendo assim a
tendência da metalização quase que completa das estruturas das tabuletas, e (2) os
espaços urbanos passaram a se tornar cada vez menores, exigindo que as tabuletas
fossem instaladas ocupando o mínimo de área.

Independentemente do material utilizado, a área útil da tabuleta pronta deve medir


8,80m por 2,90m (sem moldura) ou 9m por 3m, incluindo a moldura.

6. Pessoal
A quantidade de pessoal para iniciar uma empresa de outdoor dependerá do porte do
empreendimento. Neste negócio, a necessidade de pessoal está diretamente
relacionada com a quantidade de outdoors instalados que a empresa possui para
locação.

Para um negócio de pequeno porte (até 10 outdoors instalados) em estágio inicial


serão necessários, além do próprio empresário, no mínimo, quatro funcionários: uma
secretária, um atendente comercial e dois profissionais para substituição das
mensagens e manutenção dos outdoors (chamados coladores).

Características desejáveis aos funcionários:

Secretáriaatenção a detalhescapacidade de concentraçãocapacidade de lidar com o


públicocapacidade de organizaçãométodoperseverançaconhecimento de assuntos
geraissaber trabalhar sob pressãosaber administrar bem o temposaber lidar com
númerosboa comunicaçãoboa memóriabom humorpaciênciaconfiabilidade

Atendente Comercialpaciênciaresponsabilidadehonestidadesimpatiacap acidade de se


relacionar com as pessoascapacidade de comunicaçãovisão de projetocapacidade de
organizaçãocapacidade de negociaçãocapacidade de
observaçãoflexibilidadeagilidaderaciocínio rápidodestrezaconhecimento do produto

Coladoresresponsabilidadecapacidade de organizaçãohabilidade com as mãosforça


físicametodologiadinamismoagilidade

Este quadro de pessoal será maior também de acordo com a quantidade de

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Equipamentos
produtos/serviços oferecidos, por exemplo, a disponibilização de apliques (ver item
Diversificação / Agregação de Valor).

A capacitação de profissionais deste ramo de negócio deve estar direcionada para o


desenvolvimento das competências citadas acima. Os níveis salariais básicos são
definidos pelos sindicatos de cada região e categoria, a partir daí o empresário deverá
manter políticas que remunerem adequadamente os empregados, considerando-se os
níveis de competências pessoais.

Recomenda-se a adoção de uma política de retenção de pessoal, oferecendo


incentivos e benefícios de natureza financeira ou outros. Assim, a empresa poderá
diminuir os níveis de rotatividade e obter vantagens como a criação de vínculo entre
funcionários e clientes e ainda a diminuição de custos com:

recrutamento e seleção,treinamento de novos funcionários,custos com demissões.

A administração do empreendimento (finanças, compras, pessoal, etc), o


acompanhamento periódico e controle de qualidade e, principalmente, as atividades
comerciais (contatos e visitas com os potenciais clientes, divulgação da empresa,
fidelização, etc), normalmente são responsabilidades do empresário.

7. Equipamentos
A definição dos equipamentos necessários para iniciar uma empresa de outdoor
dependerá do tamanho do negócio e dos serviços oferecidos. Um projeto básico, com
o mínimo necessário para início das atividades, necessariamente precisará de:

Três computadores;Uma impressora para o escritório;Um scanner;Softwares


específicos da área gráfica para visualização das artes gráficas que serão impressas
para instalar no outdoor;Um aparelho de fax;Um telefone;Mesas, cadeiras e
armários;Escada e demais equipamentos para colagem das folhas no outdoor;Veículo
utilitário (podendo se usado).

Para uma empresa de pequeno porte que está iniciando suas atividades, é
aconselhável a terceirização da impressão da folhas que serão instaladas no outdoor
para formar a mensagem publicitária, para uma empresa especializada. Caso o
empreendedor queira realizar as impressões, será necessária a aquisição de
impressoras profissionais de grandes formatos (offset ou digitais).

Fornecedores de Equipamentos:CecomilR. Princesa Isabel, 1103 – CentroFortaleza -


CETel.: (85) 4012-5252Site: http://www.cecomil.com.br/lojas.asp

CTIS DigitalConjunto Nacional SDN, Conjunto A Loja S65Brasília DF Tel.: (61) 3329-
9000Fax: (61) 3448-9045Site: http://mail.ctis.com.br/

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Matéria Prima/Mercadoria
Multimídia InformáticaTamandaré, 20 Loja 5Novo Hamburgo – RSTel.: (51) 3035
2220Site: http://www.multimidia.inf.br/

Oficina dos BitsAv. Getúlio Vargas, 446 FuncionáriosBelo Horizonte - MG Tel: (31)
3282-0082Email: vendas@oficinadosbits.com.brS ite: http://www.oficinadosbits.com.br

8. Matéria Prima/Mercadoria
A gestão de estoques no varejo é a procura do constante equilíbrio entre a oferta e a
demanda. Este equilíbrio deve ser sistematicamente aferido através de, entre outros,
os seguintes três importantes indicadores de desempenho:
Giro dos estoques: o giro dos estoques é um indicador do número de vezes em que o
capital investido em estoques é recuperado através das vendas. Usualmente é medido
em base anual e tem a característica de representar o que aconteceu no passado.
Obs.: Quanto maior for a freqüência de entregas dos fornecedores, logicamente em
menores lotes, maior será o índice de giro dos estoques, também chamado de índice
de rotação de estoques. Cobertura dos estoques: o índice de cobertura dos estoques é
a indicação do período de tempo que o estoque, em determinado momento, consegue
cobrir as vendas futuras, sem que haja suprimento. Nível de serviço ao cliente: o
indicador de nível de serviço ao cliente para o ambiente do varejo de pronta entrega,
isto é, aquele segmento de negócio em que o cliente quer receber a mercadoria, ou
serviço, imediatamente após a escolha; demonstra o número de oportunidades de
venda que podem ter sido perdidas, pelo fato de não existir a mercadoria em estoque
ou não se poder executar o serviço com prontidão.
Portanto, o estoque dos produtos deve ser mínimo, visando gerar o menor impacto na
alocação de capital de giro. O estoque mínimo deve ser calculado levando-se em conta
o número de dias entre o pedido de compra e a entrega dos produtos na sede da
empresa.
A principal matéria-prima de uma empresa de outdoor é a folha impressa que será
colada no outdoor. A qualidade do papel, das tintas utilizadas e da impressão é
fundamental para se obter um outdoor com aparência mais próxima do projeto no
computador.

Para a impressão, o papel mais utilizado é o monolúcido 75 gramas, ou similar, ideal


para o outdoor por ser ligeiramente brilhante de um lado (o que proporciona cores mais
vivas) e áspero do outro lado (o que facilita a colagem).

Além disso, é um papel que oferece a resistência suficiente para as intempéries a que
se submete o cartaz.

Madeira, plásticos, lonas, ferro, PVC, entre outras matérias primas, são utilizadas pela
empresa de outdoor que oferece serviços adicionais de aplique (ver item Diversificação
/ Agregação de valor).

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Organização do Processo Produtivo / Automação
Outra matéria prima importante para o resultado final é a cola utilizada. Importante
utilizar um produto de qualidade para evitar que as folhas desgrudem do outdoor,
fiquem ressecadas ou percam suas características.

9. Organização do Processo Produtivo


O processo produtivo de uma empresa de outdoor não é complexo, contudo, exige
qualidade do material (impressão das folhas, qualidade dos apliques, etc), mão-de-
obra especializada e agilidade na instalação. O processo produtivo pode ser resumido
nas 4 etapas a seguir:

Contratação do espaço: o cliente faz a reserva do período de veiculação do anúncio e


posteriormente a contratação para iniciar o processo produtivo; Impressão das folhas:
envio do arquivo com a arte gráfica do anúncio para a gráfica para impressão das
folhas (normalmente 32) que serão coladas no outdoor;

Colagem das folhas: as folhas saem da gráfica numeradas no verso, para orientar o
trabalho do colador. Na colagem, as folhas são fornecidas ao colador de forma que ele
inicie seu trabalho afixando a primeira no canto superior esquerdo da tabuleta. A
segunda a ser colada é a que se posiciona à direita desta primeira. Após isso, o
colador passa para a carreira de baixo, colando também duas a duas. E assim, aos
pares, as folhas são coladas de forma que o colador mude a posição de sua escada o
menor número de vezes possível, ganhando agilidade nesta etapa;

Manutenção do outdoor: o período de veiculação do anúncio e, normalmente, de duas


semanas. Após este prazo, outro cartaz é colado, sobrepondo-se ao primeiro e assim
sucessivamente. Na maioria das empresas de outdoor, após três colagens é realizada
uma raspagem sobre a tabuleta de todas as folhas, eliminando as folhas anteriormente
coladas.

10. Automação
O nível exigido de automação para um pequeno negócio de outdoor não é muito
grande. Os itens relativos a administração geral do negócio precisam ser gerenciados.
Existem diversos programas para gerenciamento administrativo disponíveis no
mercado, alguns pagos outros gratuitos. Em diversos sites disponíveis na internet
(exemplos: http://superdownloads.uol.com.br, http://baixaki.ig.com.br/,
http://baixatudo.globo.com/) é possível obter programas gratuitos para automação da
atividade.

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Canais de Distribuição / Investimento
mala direta para clientes e potenciais clientes, controle de estoque de produtos,
cadastro de móveis e equipamentos, controle de contas a pagar e a receber,
fornecedores, folha de pagamento, fluxo de caixa, fechamento de caixa, entre outras
atividades.

Alguns Fornecedores (softwares pagos):

Cigam CorporativaAv. das Castanheiras, Lote 820 - Sala 809, Ed. Big CenterÁguas
Claras - BrasíliaTel.: (61) 3568.4071

Itegra Tecnologia da InformaçãoRua Prof. Carlos Lobo, 15 Sala Aliança, Cidade dos
FuncionáriosFortaleza - CETel.: (85) 3218-4014Tel.: (85) 3086-1450

Interquadram Business SolutionRua Teixeira da Silva, 660 - 6º andarSão Paulo -


SPCEP: 04002-033Tel.: (11) 3459-9605

MSI SoluçõesRua Campinas, 17 Sala 03, CabralCuritiba - PRTel.: (41) 3528-1703

11. Canais de Distribuição


O principal canal é a internet. Através de uma página na internet, a empresa poderá
indicar as localizações dos outdoors, oferecer os espaços disponíveis, possibilitar a
reserva dos espaços através de uma agenda virtual, informar preços e formas de
pagamento e até receber pagamentos.

A internet é um canal de distribuição da empresa para os clientes que está crescendo


cada vez mais nesse setor, pois traz comodidade para o cliente e a possibilidade de
alteração constante dos espaços disponíveis e reservas.

Outros canais que podem ser utilizados nesse setor seriam:

Vendedores externos para prospectar grandes clientes;Telemarketing para


oferecimento de espaços disponíveis.

12. Investimento
O investimento inicial para começar o negócio irá depender da quantidade de outdoors
que a empresa irá instalar no início da sua operação. Para uma empresa de pequeno
porte com aproximadamente 10 outdoors instalados, considerando a metragem mínima
de 40m² para o escritório e aquisição de equipamentos novos, estima-se o
investimento inicial* em R$ noventa mil e oitocentos e dezessete reais e doze

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Capital de Giro
centavos).

Com esse valor será possível instalar os outdoors, desenvolver um site simples para
divulgação da empresa e adquirir os seguintes equipamentos básicos:

Três computadores;Uma impressora;Softwares específicos da área gráfica para


visualização e preparação das artes gráficas dos anúncios antes da impressão;Um
aparelho de fax;Um telefone;Mesas, cadeiras e armários;Escada e demais
equipamentos para colagem das folhas no outdoor;Veículo utilitário (podendo ser
usado).* não considerando equipamentos de impressão profissionais.

13. Capital de Giro


Capital de giro é o montante de recursos financeiros que a empresa precisa manter
para garantir fluidez dos ciclos de caixa. O capital de giro funciona com uma quantia
imobilizada no caixa (inclusive banco) da empresa para suportar as oscilações de
caixa.
O capital de giro é regulado pelos prazos praticados pela empresa, são eles: prazos
médios recebidos de fornecedores (PMF); prazos médios de estocagem (PME) e
prazos médios concedidos a clientes (PMCC).
Quanto maior o prazo concedido aos clientes e quanto maior o prazo de estocagem,
maior será sua necessidade de capital de giro. Portanto, manter estoques mínimos
regulados e saber o limite de prazo a conceder ao cliente pode melhorar muito a
necessidade de imobilização de dinheiro em caixa.
Se o prazo médio recebido dos fornecedores de matéria-prima, mão-de-obra, aluguel,
impostos e outros forem maiores que os prazos médios de estocagem somada ao
prazo médio concedido ao cliente para pagamento dos produtos, a necessidade de
capital de giro será positiva, ou seja, é necessária a manutenção de dinheiro disponível
para suportar as oscilações de caixa. Neste caso um aumento de vendas implica
também em um aumento de encaixe em capital de giro. Para tanto, o lucro apurado da
empresa deve ser ao menos parcialmente reservado para complementar esta
necessidade do caixa.
Se ocorrer o contrário, ou seja, os prazos recebidos dos fornecedores forem maiores
que os prazos médios de estocagem e os prazos concedidos aos clientes para
pagamento, a necessidade de capital de giro é negativa. Neste caso, deve-se atentar
para quanto do dinheiro disponível em caixa é necessário para honrar compromissos
de pagamentos futuros (fornecedores, impostos). Portanto, retiradas e imobilizações
excessivas poderão fazer com que a empresa venha a ter problemas com seus
pagamentos futuros.
Um fluxo de caixa, com previsão de saldos futuros de caixa deve ser implantado na
empresa para a gestão competente da necessidade de capital de giro. Só assim as
variações nas vendas e nos prazos praticados no mercado poderão ser geridas com
precisão.

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Custos
Para iniciar uma empresa de outdoor de pequeno porte, o capital de giro estará em
torno de 20% do investimento inicial. Este montante deverá ser somado ao
investimento inicial para que o futuro empresário possa verificar o recurso total que ele
deverá dispor (capital próprio ou de terceiros) para iniciar a operação do negócio.

14. Custos
São todos os gastos realizados na produção de um bem ou serviço e que serão
incorporados posteriormente no preço dos produtos ou serviços prestados, como:
aluguel, água, luz, salários, honorários profissionais, despesas de vendas, matéria-
prima e insumos consumidos no processo de produção.

O cuidado na administração e redução de todos os custos envolvidos na compra,


produção e venda de produtos ou serviços que compõem o negócio, será fator de
sucesso ou insucesso para o empreendedor, na medida em que encarar como ponto
fundamental a redução de desperdícios, a compra pelo melhor preço e o controle de
todas as despesas internas. Quanto menores os custos, maior a chance de ganhar no
resultado final do negócio.

Os custos para uma abrir uma pequena empresa de prestação de serviço de


impressão digital devem ser estimados considerando os itens abaixo:

1. Salários, comissões e encargos; 2. Tributos, impostos, contribuições e taxas;3.


Aluguel, taxa de condomínio, segurança;4. Água, luz, telefone e acesso a internet;5.
Produtos para higiene e limpeza da empresa e funcionários;6. Recursos para
manutenções corretivas;7. Assessoria contábil; 8. Propaganda e publicidade da
empresa;9. Aquisição de material de escritório;10. Aquisição de matéria-prima;11.
Despesas com vendas;12. Despesas com armazenamento e transporte.

No segmento de outdoor o custo de aluguel dos espaços para instalação dos outdoors
está entre os mais relevantes. O empreendedor precisa negociar muito bem o valor a
ser pago para instalação, pois a lucratividade do negócio será impactada
negativamente caso os valores de aluguel sejam altos demais.

Mesmos para excelentes localizações a empresa não deve aceitar um valor muito
elevado, já que, posteriormente, é bem possível que não conseguirá passar esse custo
para o preço final ao cliente.

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Diversificação/Agregação de Valor / Divulgação
15. Diversificação/Agregação de Valor
A utilização de apliques especiais no outdoor é um item de diversificação e agregação
de valor ao negócio. O aplique é um elemento adicional às folhas que são aplicadas no
outdoor. Portanto, o aplique é instalado fora do limite normal do outdoor (27 metros
quadrados contando a moldura), como informação adicional, complementando e
extrapolando a mensagem original.

Para oferecer esse serviço adicional, a empresa precisa de mão- de-obra


especializada e de capacidade técnica para manipular e preparar diversos materiais
para receber a mensagem complementar e instalar no outdoor. Além disso, em muitos
casos é necessário que a empresa tenha outdoors em seqüência, pois muitos apliques
são criados aproveitando a proximidade dos outdoors.

O aplique é um recurso utilizado pelo criador publicitário para complementar a


mensagem e chamar mais atenção para o anúncio publicitário. Desta forma, a
empresa que oferece esse serviço adicional tende a fidelizar a agências de
propaganda que cada vez mais estão utilizando deste recurso.

Além do aplique ainda existem outras possibilidades como:

Painéis de LED - Informações com geração de textos em tempo real;

Painel Informativo Outdoor – podem exibir mensagens variadas personalizadas, que


são inseridas pelo cliente. Localiza-se logo abaixo do outdoor convencional.

16. Divulgação
A principal forma de divulgação de uma empresa de outdoor é através de uma página
na internet. Na internet será possível divulgar os locais onde estão situados os
outdoors da empresa, mostrar fotos da localização, informar os períodos nos quais os
outdoors estão locados, permitir reservas, informar os preços, etc.

Outras estratégias de divulgação também podem ser utilizadas:

Participação em feiras e eventos conhecidos no setor (veja as principais opções no


item “Eventos”);Venda pessoal: agendamento de reuniões com possíveis clientes
(agências de publicidade e empresas) para apresentação da empresa e,
principalmente, dos locais dos outdoors;Marketing direto: envio do material
promocional via correio e e-mail para possíveis clientes (agências de publicidade e
empresas).

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Informações Fiscais e Tributárias
17. Informações Fiscais e Tributárias
O segmento de EMPRESA DE OUTDOORS, assim entendido pela CNAE/IBGE
(Classificação Nacional de Atividades Econômicas) 7312-2/00 como a atividade de
exploração aluguel e revenda de espaços físicos para publicidade em espaços
externos ou equipamentos urbanos, como outdoors, busdoors, painéis eletrônicos,
empena de prédios, cartazes ou triedros em táxis, etc., e espaços internos em painéis
de trens, ônibus, metrôs, etc., poderá optar pelo SIMPLES Nacional - Regime Especial
Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas ME
(Microempresas) e EPP (Empresas de Pequeno Porte), instituído pela Lei
Complementar nº 123/2006, desde que a receita bruta anual de sua atividade não
ultrapasse a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) para micro empresa R$
3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais) para empresa de pequeno porte e
respeitando os demais requisitos previstos na Lei.

Nesse regime, o empreendedor poderá recolher os seguintes tributos e contribuições,


por meio de apenas um documento fiscal – o DAS (Documento de Arrecadação do
Simples Nacional), que é gerado no Portal do SIMPLES Nacional (http://www8.receita.f
azenda.gov.br/SimplesNacional/):

• IRPJ (imposto de renda da pessoa jurídica);


• CSLL (contribuição social sobre o lucro);
• PIS (programa de integração social);
• COFINS (contribuição para o financiamento da seguridade social);
• INSS (contribuição para a Seguridade Social relativa a parte patronal).

Conforme a Lei Complementar nº 123/2006, as alíquotas do SIMPLES Nacional, para


esse ramo de atividade, variam de 4% a 12,42%, dependendo da receita bruta auferida
pelo negócio. No caso de início de atividade no próprio ano-calendário da opção pelo
SIMPLES Nacional, para efeito de determinação da alíquota no primeiro mês de
atividade, os valores de receita bruta acumulada devem ser proporcionais ao número
de meses de atividade no período.

Se o Estado em que o empreendedor estiver exercendo a atividade conceder


benefícios tributários para o ICMS (desde que a atividade seja tributada por esse
imposto), a alíquota poderá ser reduzida conforme o caso. Na esfera Federal poderá
ocorrer redução quando se tratar de PIS e/ou COFINS.

Se a receita bruta anual não ultrapassar a R$ 60.000,00 (sessenta mil reais), o


empreendedor, desde que não possua e não seja sócio de outra empresa, poderá
optar pelo regime denominado de MEI (Microempreendedor Individual) . Para se
enquadrar no MEI o CNAE de sua atividade deve constar e ser tributado conforme a

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Eventos
tabela da Resolução CGSN nº 94/2011 - Anexo XIII
(http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/resolucao/2011/CGSN/Resol94.htm ).
Neste caso, os recolhimentos dos tributos e contribuições serão efetuados em valores
fixos mensais conforme abaixo:

I) Sem empregado
• 5% do salário mínimo vigente - a título de contribuição previdenciária do
empreendedor;
• não farão recolhimento de ICMS e ISS por não serem contribuintes destes tributos.

II) Com um empregado: (o MEI poderá ter um empregado, desde que o salário seja de
um salário mínimo ou piso da categoria)

O empreendedor recolherá mensalmente, além dos valores acima, os seguintes


percentuais:
• Retém do empregado 8% de INSS sobre a remuneração;
• Desembolsa 3% de INSS patronal sobre a remuneração do empregado.

Havendo receita excedente ao limite permitido superior a 20% o MEI terá seu
empreendimento incluído no sistema SIMPLES NACIONAL.

Para este segmento, tanto ME, EPP ou MEI, a opção pelo SIMPLES Nacional sempre
será muito vantajosa sob o aspecto tributário, bem como nas facilidades de abertura do
estabelecimento e para cumprimento das obrigações acessórias.

Fundamentos Legais: Leis Complementares 123/2006 (com as alterações das Leis


Complementares nºs 127/2007, 128/2008 e 139/2011) e Resolução CGSN - Comitê
Gestor do Simples Nacional nº 94/2011.

18. Eventos
Entre os principais eventos da área pode-se destacar:

Congresso Brasileiro de PublicidadeEvento: AnualLocal: São PauloSite:


http://www.congressodepublicida de.com.br

Encontro Nacional das Agências de PropagandaFestival Brasileiro de


PublicidadeLocal: Rio de JaneiroSite: http://www.abp.com.br/festiva l/premios2008/

Festival de CannesEvento: AnualLocal: Cannes / FrançaSite: http://www.festival-


cannes.com

Prêmio Abril de PublicidadeEvento principal: São PauloPremiações regionais: Curitiba,


Rio de Janeiro, Salvador e Belo Horizonte.Site: www.premioabrildepublicidade. com.br

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Entidades em Geral
Prêmio CaboréEvento: AnualLocal: São Paulohttp://www.cabore.com.br/

Prêmio de Mídia EstadãoEvento: AnualLocal: São PauloSite:


http://www.estadao.com.br/premio demidia/

19. Entidades em Geral


ABA - Associação Brasileira de AnunciantesAv. Paulista, 352, cj 61São Paulo – SPTel.:
(11) 3283-4588Fax: (11) 3283-1457Site: http://www.aba.com.br/

ABAP - Associação Brasileira de Agências de Publicidade

Rua Pedroso Alvarenga, 1208 Itaim BibiSão Paulo – SPTel.:(11) 3074 2160Site:
http://www.abap.com.br/

ABP – Associação Brasileira de PropagandaAv. Rio Branco, 14 17º andar CentroRio


de Janeiro - RJTel.: 2518-4629Fax.: 2263-3261Site: http://www.abp.com.br/

AEPAL - Associação Brasileira Publicidade ao Ar LivreR Líbero Badaró, 377,


CentroSão Paulo – SPTel.: (11) 3107 3437

ANEP - Associação Nacional das Empresas de Pesquisas.www.anep.org.br

APP - Associação dos Profissionais de Propaganda.Rua Hungria, 664 - 12º andar,


Edifício Torremolinos. Jd. EuropaSão Paulo – SPTel.: (11) 3813.0188Site:
www.appbrasil.org.br

ARF - Advertising Research Foundation432 Park Avenue South 6th FloorNew York -
NYTel.: 212. 751.56.56Site: www.thearf.org

CENP – Conselho Executivo das Normas-PadrãoAv. Paulista, 2073 - Edificio Horsa II -


6 ° Andar - Conjunto NacionalSão Paulo – SPTel.: (11) 2172
2367http://www.cenp.com.br/

Central de OutdoorSão Paulo – SPRua João Adolfo, 118 – 2º andarTel.: (11) 3105
4809

Rio de JaneiroPraça Olavo Bilac, 28 – sala 2007 – CentroTel.: (21) 2222 7192

Goiânia – GORua 17a, n.º 375, St. AeroportoTel.: (62) 3091 3779Site:
http://www.outdoor.org.br/

CONAR – Conselho Nacional de Auto-Regulamentação PublicitáriaAvenida Paulista,

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Normas Técnicas / Glossário
2073 - Edifício Horsa II - 18º andarConjunto NacionalSão Paulo - SPTel.: (11) 3284-
8880Site: http://www.conar.org.br/

FENAPEX - Federação Nacional das Empresas de Mídia ExteriorAvenida Cristóvão


Colombo, 519 - Sala 805 - Bairro SavassiBelo Horizonte – MGTel.: (31) 3267
5353http://www.fenapex.org.br

FENAPRO - Federação Nacional das Agências de PropagandaAv. Brig. Faria Lima,


2012 - 1º andar cj.14São Paulo – SPTel.:(11) 3816-2238 / 3816-0231Site:
http://www.fenapro.org.br/

20. Normas Técnicas


Apresentamos a seguir algumas normas técnicas definidas pela ABNT – Associação
Brasileira de Normas Técnicas, relacionadas às atividades de empresa de outdoor:

NBR13025*Tintas gráficas e imagens impressas - Avaliação da resistência à luz

NBRISO12040*Tecnologia gráfica - Impressos e tintas de impressão - Avaliação da


solidez à luz por meio de luz de arco de xenônio filtrada

NBRISO2837*Tecnologia gráfica - Impressos e tintas de impressão - Avaliação da


resistência a solventes

* Essas e outras normas técnicas relacionadas podem ser encontradas no site da


ABNT em parceria com o SEBRAE: http://www.abntnet.com.br/sebrae/.

Outras normas e códigos importantes para a atividade:Normas Padrão da Atividade


Publicitária: é documento básico que define as condutas e regras das melhores
práticas éticas e comerciais entre os principais agentes da publicidade brasileira,
regulamentadas e fiscalizadas pelo CENP (Conselho Executivo das Normas-Padrão),
entidade criada pelo mercado publicitário para fazer cumprir as Normas-Padrão da
Atividade Publicitária;Código Brasileiro de Auto-Regulamentação Publicitária do
CONAR – Conselho Nacional de Auto-Regulamentação Publicitária;Código de Ética da
ABAP - Associação Brasileira de Agências de Publicidade.

21. Glossário
ADVERTISING: propaganda comercial, em inglês.

AGRUPAMENTO: é a situação em que só serão permitidas instalações com, no

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Glossário
máximo, três quadros por face de visibilidade do lote edificado ou não, com
espaçamento mínimo de um metro entre as peças, a ser considerado a partir de suas
extremidades.

ALL-TYPE: anúncio de jornal ou revista, outdoor ou qualquer outro tipo de material


impresso apenas com frases escritas, sem nenhum tipo de ilustração.

ALINHAMENTO: é a linha de divisa entre o imóvel de propriedade pública ou privada,


e o espaço público;

APLIQUE: elemento que pode ser adicionado a estrutura original do quadro de


outdoor, para incrementar o impacto da mensagem.

BACKLIGHT: painel translúcido com as mesmas características do Front Light. Painel


de material transparente, com iluminação atrás da mensagem.

CAMPANHA: série de peças de propaganda, anúncios, comerciais, cartazes etc., de


um produto, serviço, marca ou empresa, para um ou mais meios. Do ângulo de
planejamento e criação, uma campanha tem unidade conceitual e temática. Do ângulo
da mídia, uma estratégia e táticas, compreendendo duração, uniformidade, adequação
de formatos etc.

CARTAZ: (Billboard). Modalidade de publicidade exterior na qual a mensagem é


impressa em folhas de papel, coladas sobre chapas metálicas, emolduradas por
madeira pintada. Usualmente com 32 folhas. V. Outdoor, Publicidade exterior.

CENTRAL DE MÍDIA: grupo de trabalho de agências, de um consórcio de agências ou


de um grande anunciante, com vistas ao exercício centralizado das funções de mídia
deste anunciante. Os benefícios de uma central, pressuposto o volume de atividades
diversificadas de mídia e/ou sua distribuição por mais de uma agência, são: a
uniformidade de critérios de informação e de planejamento e as vantagens de compra
em volume. Em síntese, os benefícios de uma operação de escala com critérios
uniformizados. Aplica-se também o termo como tradução de "central media buying".

DISPONIBILIDADE (num veículo): vaga para compra de tempo/espaço para


veiculação avulsa ou de patrocínio.

DURAÇÃO: em comerciais de TV, rádio e cinema, o tempo do comercial, medido em


segundos. Em relação a uma campanha, o período que ela cobre: em dias, semanas,
meses. Ver campanha.

EMPENA ou PAREDE: painel gigante instalado em laterais de edifícios, podendo ser


pintada ou com material afixado.

ENGENHO: pode ser considerado como um mecanismo agregado ao outdoor ou


painel, para fornecer movimento a um elemento do outdoor ou painel. Também pode

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Glossário
ser considerado como toda a estrutura do outdoor ou painel.

ESPAÇAMENTO: é a distância horizontal mínima de um metro entre as peças,


estabelecida para a instalação de uma unidade ou de um agrupamento de outdoors.

ESPAÇO ADEQUADO À INSTALAÇÃO: é o imóvel público ou privado, que ofereça


condições para a instalação da peça de forma adequada às normas do município.

ESPAÇO PÚBLICO: espaço livre reconhecido pela municipalidade, de uso de todos.

FACE DE VISIBILIDADE DO LOTE: é aplicada aos lotes que apresentem mais de uma
opção de visibilidade para instalação do outdoor, podendo ser aplicada aos lotes de
esquina ou àqueles voltados para outras vias de interesse para veiculação.

FRONT LIGHT: painel iluminado de frente.

GIGANTOGRAFIA: processo no qual um fotolito é ampliado para a impressão de um


outdoor e que permite que o cartaz seja visto com melhor definição da imagem.

IMÓVEL EDIFICADO: é aquele ocupado total ou parcialmente com edificação de


caráter permanente.

IMÓVEL NÃO EDIFICADO: é aquele ocupado total ou parcialmente com edificação de


caráter transitório, tais como estacionamento, drive-in, etc.

LAYOUT: esboço ou desenho que destaca os vários elementos de uma peça


publicitária de mídia impressa;

MARQUISE: local externo de estabelecimentos onde são invariavelmente fixados


cartazes, outdoors ou luminosos em pontos de venda;

MENSAGENS INSTITUCIONAIS: aquelas oriundas de campanhas de interesse


público, a serem utilizadas quando houver peças ociosas e/ou quando necessário.

MINIDOOR: pequeno cartaz em forma de outdoor com 16 folhas (matrizes).

MÍDIA EXTERIOR: conjunto dos meios de comunicação que expõe propaganda ao ar


livre.

OVERLAY: folha de papel, em geral transparente (papel vegetal, manteiga) colada


sobre a arte-final para protegê-la a servi de suporte a anotações diversas (indicações
para a produção gráfica, cores, revisão, etc).

PAINEL DIGITAL: instalado em grandes cruzamentos e avenidas, é praticamente um


televisor gigante que transmite uma programação computadorizada de animações e
comerciais.

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Dicas de Negócio
PAISAGEM: espaço aéreo e a superfície externa de qualquer elemento natural ou
construído, tais como água, fauna, flora, construções, edifícios, anteparos, superfícies
aparentes de equipamentos de infra-estrutura, de segurança, de veículos automotores,
anúncios de qualquer natureza, os elementos de sinalização urbana, equipamentos de
informação e comodidade pública, logradouros públicos, visíveis por qualquer
observador situado em áreas comuns.

QUADRO: é a superfície disponível para a veiculação da mensagem, integrado ainda


pela moldura.

QUALIDADE: é um conjunto de fatores que conduzem a excelência quanto à


aparência e apresentação da peça, mantida através de sua devida manutenção.

RAREFAÇÃO: é o distanciamento entre os quadros de propriedades de diferentes


empresas, fixados com uma distância de, no mínimo, cinqüenta metros lineares,
medidos entre as extremidades de uma tabuleta ou agrupamento instalados ou
observado o mesmo sentido e face da via.

RECUO OBRIGATÓRIO: é a distância, medida em projeção horizontal, entre o anúncio


e as divisas do lote onde se encontra instalado.

TARGET: alvo. Diz respeito ao perfil de consumidor que a campanha/estratégia visa


atingir.

TEASER: mensagem curta, veiculada em diversos meios de comunicação, geralmente


usada para provocar a atenção do público em relação a uma ação publicitária. Pode
tanto criar suspense quanto antecipar informações sobre a estratégia.

TOPO: letreiro ou painel no alto de edifícios.

TRIEDRO: semelhante ao outdoor, apresenta três imagens, ao invés de uma,


formadas por uma linha de triedros que rodam simultaneamente.

VETORIZAÇÃO: redesenho da imagem em programa de vetor.

22. Dicas de Negócio


As principais vantagens apresentadas pelo outdoor são: forte impacto visual,
exposição da mensagem 24 horas por dia, agilidade na transmissão da mensagem,
público variado e com eficácia comprovada. Para aproveitar ao máximo essas
vantagens o empreendedor precisa estar atento a oportunidades de locais adequados
para instalação dos outdoors. Quanto mais bem localizado o outdoor (boa visibilidade,
avenidas com intenso movimento de veículos e pessoas, etc) mais procurado pelos

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Características / Bibliografia
clientes ele será.

Equipe treinada para atender com qualidade os clientes, com conhecimento e


experiência em marketing e artes gráficas, diversificação do serviço com a utilização
de apliques, agilidade na substituição das mensagens e manutenção periódica e
preventiva dos outdoors, são itens importantes para o desenvolvimento do negócio

23. Características
Para atuar no segmento de outdoor, o empreendedor precisa antes de tudo, conhecer
e gostar da área de marketing e publicidade. Precisa estar atento e atualizar-se
constantemente sobre as tendências e novidades que influenciarão o segmento no
futuro.

Formação superior nas áreas de administração de empresas, marketing, publicidade,


comunicação e áreas correlatas, ou experiência no segmento são desejáveis para o
empreendedor.

Além disso, outros conhecimentos, habilidades e atitudes são importantes para auxiliar
no desenvolvimento do negócio: Habilidade de comunicação e
convencimento;Facilidade para falar em público;Sociabilidade;Detalhamento, atenção
e organização;Persistência e determinação;Capacidade de correr riscos
calculados;Liderança e trabalho em equipe;Habilidades de negociação.

24. Bibliografia
LIVROS

AITCHISON, Mark de Austin Jim. Tem alguém ai?: as comunicações no Século XXI.
São Paulo: Nobel.

CARLOS, José Veronezzi. Mídia de A a Z. São Paulo: Flight Editora, 2002.

DORDOR, Xavier. Mídia / mídia alternativa. São Paulo: Nobel, 2007. 348p.

JONES, John Philip. A publicidade como negócio. São Paulo: Nobel.

LOPES, A. Paraguassu. Ética na propaganda. São Paulo: Atlas, 2003. 214p.

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Bibliografia
SAMPAIO, Rafael. Propaganda de A a Z. São Paulo: Campus, 2003. 390p.

SARAIVA, Paulo Lopo. Constituição e mídia no Brasil. São Paulo: MP Editora, 2008.

SHAVER, Mary Alice. Como vender a mídia. São Paulo: Nobel.

PERIÓDICOS

PRESS & ADVERTISING. Porto Alegre: Ed. Press & Advertising. Disponível em:
/www.revistapress.com.br/root/>. Acesso em: 24 nov. 2008.

REVISTA IMPRENSA. São Paulo: Imprensa Ed., 1988-. Mensal. Disponível em:
/portalimprensa.uol.com.br/revista/>. Acesso em: 24 nov. 2008.

REVISTA MARKETING CULTURAL. Brasília: Mercado Cultural Comunicação &


Marketing, 1994-. Disponível em: /www.marketingcultural.com.br/>. Acesso em: 24
nov. 2008.

REVISTA NEGÓCIOS DA COMUNICAÇÃO. São Paulo: Portal da Comunicação, 2002-


. Disponível em: /portaldacomunicacao.uol.com.br/revista.asp>. Acesso em: 24 nov.
2008.

REVISTA PROPAGANDA. São Paulo: Ed. Referência, 2001-. Disponível em:


/www.netpropaganda.com.br/index.php?secao=assine>. Acesso em: 24 nov. 2008.

SITES

http://www.gm.org.br, acessado em 10/10/2008;http://www.meioemensagem.com.br,


acessado em 10/10/2008;http://www.outdoor.com.br/, acessado em
10/10/2008;http://portaldacomunicacao.uol.com .br/, acessado em
25/10/2008;http://www.portaldapropaganda.com/ , acessado em
15/11/2008;http://www.projetointermeios.com.br/ , acessado em 15/11/2008.

VÍDEOShttp://www.youtube.com/watch?v =Uc5evGnMm2I, acessado em


17/11/2008.http://www .youtube.com/watch?v=EyR6heFUBgQ&feature=related,
acessado em 17/11/2008.http://www.youtube.com/watch?v =thvOjNVht0s, acessado
em 17/11/2008.

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URL
25. URL
http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ideias/Como-montar-uma-empresa-de-
outdoors

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URL
Sumário

1. Apresentação ......................................................................................... 1
2. Mercado ................................................................................................. 2
3. Localização ............................................................................................ 2
4. Exigências Legais e Específicas ............................................................ 3
5. Estrutura ................................................................................................ 5
6. Pessoal .................................................................................................. 6
7. Equipamentos ........................................................................................ 7
8. Matéria Prima/Mercadoria ...................................................................... 8
9. Organização do Processo Produtivo ..................................................... 9
10. Automação ........................................................................................... 9
11. Canais de Distribuição ......................................................................... 10
12. Investimento ......................................................................................... 10
13. Capital de Giro ..................................................................................... 11
14. Custos .................................................................................................. 12
15. Diversificação/Agregação de Valor ...................................................... 13
16. Divulgação ........................................................................................... 13
17. Informações Fiscais e Tributárias ........................................................ 14
18. Eventos ................................................................................................ 15
19. Entidades em Geral ............................................................................. 16
20. Normas Técnicas ................................................................................. 17
21. Glossário .............................................................................................. 17
22. Dicas de Negócio ................................................................................. 20
23. Características ..................................................................................... 21
24. Bibliografia ........................................................................................... 21
25. URL ...................................................................................................... 23

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