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24.

Durante o século XVIII, quando viveu Kant, o debate em teoria do conhecimento


estava dividido entre o empirismo e o racionalismo. Analise as afirmativas abaixo, a
respeito da crítica e da posição kantianas nessa disputa;
1. Para Kant, a ciência é constituída por juízos sintéticos a priori, isto é, por juízos
universais nos quais o predicado exprime algo de novo, já contido no sujeito.
2. Racionalistas erraram, segundo a crítica kantiana, pois acreditavam que o
conhecimento científico consistiria em juízos sintéticos a posteriori.
3. As concepções empiristas acerca da ciência estariam equivocadas ao identificá-la
com os juízos analíticos a priori.
4. Para Kant, o conhecimento não é fruto nem do sujeito, nem do objeto, mas sim da
síntese da ação combinada entre ambos.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
a. São corretas apenas as afirmativas 1 e 2.
b. São corretas apenas as afirmativas 1 e 4.
c. São corretas apenas as afirmativas 2 e 4.
d. São corretas apenas as afirmativas 3 e 4.
e. São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 3.

25. Kant mostrou que a estrutura do pensamento se dá sob a forma de juízos. A partir
dessa hipótese, elaborou as doze formas de juízos possíveis, que segundo ele estariam
na base de todo processo de entendimento. Essas formas de juízos se classificariam
em quatro grupos. Além disso, os juízos também são classificados em três espécies.
Assinale a alternativa incorreta no tocante a estas subdivisões.
a. Segundo a Qualidade, os juízos seriam Positivos, Negativos ou Neutros.
b. Quanto à Relação, podem ser Categóricos, Hipotéticos ou Disjuntivos.
c. Quanto à Espécie, os juízos seriam analíticos, sintéticos a priori e a posteriori.
d. De acordo com a Quantidade, os juízos podem ser Universais, Particulares ou
Singulares.
e. Quanto à Modalidade, Possíveis (Problemáticos), Reais (Assertórios) ou Necessários
(Apodíticos).

2) (UFU 09/2002) O esclarecimento exige liberdade. Kant associou a liberdade ao


exercício da razão em todas as circunstâncias da vida.
Frente às informações apresentadas, analise as assertivas abaixo.
I - A liberdade consiste no uso público da razão, ou seja, cada um faz uso de sua
própria razão e fala em seu próprio nome.
II - O uso privado da razão é, sempre e em todas as circunstâncias, o impedimento do
progresso do esclarecimento.
III - A prática de uma profissão, a do professor por exemplo, quando destituída de
crítica, ela é tão só o uso privado da razão.
IV - O sábio é aquele que, além de desempenhar uma função profissional, exerce sua
liberdade de expor publicamente suas idéias.
Assinale a alternativa que contém todas as afirmações corretas.
A) II, III e IV
B) I, II e III
C) I, III e IV
D) II e IV

2. (UFSM-PEIES) A ética normativa de Kant propõe como fundamento último, o


imperativo categórico que afirma, numa das suas formulações:
“Procede apenas segundo aquela máxima, em virtude da qual podes querer ao mesmo
tempo que ela se torne em lei universal”.
O imperativo pretende garantir:
I. a moralidade do agir.
II. a autonomia do agir.
III. a heteronomia do agir
Está(ão) correta(s) a(s) alternativa(s)
a) I apenas.
b) II apenas.
c) III apenas.
d) I e II apenas.
e) I e III apenas.
Para Kant, o agir por dever é o modo de conferir à ação o valor moral; por sua vez, a
perfeição moral só pode ser atingida por uma vontade livre e autônoma. O imperativo
categórico no domínio da moralidade é a forma racional do “dever-ser”, ou seja, é a
fórmula da ação racional boa e necessária.

3. (UFSM) A afirmação “Os homens libertam-se pouco a pouco da brutalidade, quando


de nenhum modo se procura intencionalmente nela os conservar” foi usada por
Immanuel Kant, em 1784, para expressar uma importante reivindicação do
iluminismo. (KANT, I. Resposta à pergunta: que é o iluminismo?)
A citação se refere à passagem
I. da superstição à religião.
II. . do mito ao conceito.
III. da heteronomia à autonomia.
Está(ão) correta(s) a(s) alternativa(s)
a) I apenas.
b) II apenas.
c) III apenas.
d) I e III apenas.
e) II e III apenas.
Kant é um filósofo do período moderno da filosofia no qual o objeto do conhecer está
focado no sujeito enquanto ser que pode conhecer. Os teóricos iluministas destacam
que os fundamentos dos valores se encontram no ser humano. O agir é pela “luz da
razão” – crença nos poderes da razão. Defendem um ideal da tolerância e Autonomia.

Questão 31
O conceito de dever, na ética kantiana, significa:
A) a necessidade de realizar uma ação conforme a lei moral, relacionando-a com um
objeto da faculdade de desejar.
B) a ação objetivamente prática, isto é, a coincidência entre a intenção do agente e os
efeitos da ação.
C) a ação objetivamente prática, isto é, a coincidência entre a máxima que determina a
vontade e a lei moral.
D) a necessidade de realizar uma ação por respeito à lei moral, sem relação com a
motivação da vontade.

01. (UEL-2011) Leia o texto a seguir.


Na Primeira Secção da Fundamentação da Metafísica dos Costumes, Kant analisa dois
conceitos fundamentais de sua teoria moral: o conceito de vontade boa e o de
imperativo categórico. Esses dois conceitos traduzem as duas condições básicas do
dever: o seu aspecto objetivo, a lei moral, e o seu aspecto subjetivo, o acatamento da
lei pela subjetividade livre, como condição necessária e suficiente da ação.
(DUTRA, D. V. Kant e Habermas: a reformulação discursiva da moral kantiana. Porto
Alegre: EDIPUCRS, 2002. p. 29.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a teoria moral kantiana, é correto
afirmar:
a) A vontade boa, enquanto condição do dever, consiste em respeitar a lei moral,
tendo como motivo da ação a simples conformidade à lei.
b) O imperativo categórico incorre na contingência de um querer arbitrário cuja
intencionalidade determina subjetivamente o valor moral da ação.
c) Para que possa ser qualificada do ponto de vista moral, uma ação deve ter como
condição necessária e suficiente uma vontade condicionada por interesses e
inclinações sensíveis.
d) A razão é capaz de guiar a vontade como meio para a satisfação de todas as
necessidades e assim realizar seu verdadeiro destino prático: a felicidade.
e) A razão, quando se torna livre das condições subjetivas que a coagem, é, em si,
necessariamente conforme a vontade e somente por ela suficientemente
determinada.

03. "O imperativo categórico é, portanto só um único, que é este: Age apenas segundo
uma máxima tal que possas ao mesmo tempo querer que ela se torne lei universal."
(KANT, Immanuel. Fundamentação da metafísica dos costumes. Trad. de Paulo
Quintela. Lisboa: Edições 70, 1995. p. 59.)
Segundo essa formulação do imperativo categórico por Kant, uma ação é
considerada ética quando:
a) Privilegia os interesses particulares em detrimento de leis que valham universal e
necessariamente.
b) Ajusta os interesses egoístas de uns ao egoísmo dos outros, satisfazendo as
exigências individuais de prazer e felicidade.
c) É determinada pela lei da natureza, que tem como fundamento o princípio de auto-
conservação.
d) Está subordinada à vontade de Deus, que preestabelece o caminho seguro para a
ação humana.
e) A máxima que rege a ação pode ser universalizada, ou seja, quando a ação pode ser
praticada por todos, sem prejuízo da humanidade.
04. (UEL-2007) Na segunda seção da Fundamentação da Metafísica dos
Costumes, Kant nos oferece quatro exemplos de deveres. Em relação ao segundo
exemplo, que diz respeito à falsa promessa, Kant afirma que uma “pessoa vê-se
forçada pela necessidade a pedir dinheiro emprestado. Sabe muito bem que não
poderá pagar, mas vê também que não lhe emprestarão nada se não prometer
firmemente pagar em prazo determinado. Sente a tentação de fazer a promessa; mas
tem ainda consciência bastante para perguntar a si mesma: Não é proibido e contrário
ao dever livrar-se de apuros desta maneira? Admitindo que se decida a fazê-lo, a sua
máxima de ação seria: Quando julgo estar em apuros de dinheiro, vou pedi-lo
emprestado e prometo pagá-lo, embora saiba que tal nunca sucederá.”
Fonte: KANT, I. Fundamentação da Metafísica dos Costumes.
Tradução de Paulo Quintela. São Paulo: Abril Cultural, 1980, p. 130.
De acordo com o texto e os conhecimentos sobre a moral kantiana, considere as
afirmativas a seguir.
I- Para Kant, o princípio da ação da falsa promessa não pode valer como lei universal.
II- Kant considera a falsa promessa moralmente permissível porque ela será praticada
apenas para sair de uma situação momentânea de apuros.
III- A falsa promessa é moralmente reprovável porque a universalização de sua máxima
torna impossível a própria promessa.
IV- A falsa promessa é moralmente reprovável porque vai de encontro às inclinações
sociais do ser humano.
A alternativa que contém todas as afirmativas corretas, é:
a) I e II
b) I e III
c) II e IV
d) I, II e III
e) I, II e IV

05. (UEL-2004) Ser caritativo quando se pode sê-lo é um dever, e há além disso muitas
almas de disposição tão compassiva que, mesmo sem nenhum outro motivo de
vaidade ou interesse, acham íntimo prazer em espalhar alegria à sua volta e se podem
alegrar com o contentamento dos outros, enquanto este é obra sua. Eu afirmo porém
que neste caso uma tal acção, por conforme ao dever, por amável que ela seja, não
tem contudo nenhum verdadeiro valor moral, mas vai emparelhar com outras
inclinações, por exemplo o amor das honras que, quando por feliz acaso topa aquilo
que efectivamente é de interesse geral e conforme ao dever, é consequentemente
honroso e merece louvor e estímulo, mas não estima; pois à sua máxima falta o
conteúdo moral que manda que tais acções se pratiquem, não por inclinação, mas por
dever. (KANT, Immanuel.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre dever em Kant, é correto afirmar:
a) Ser compassivo é o que determina que uma ação tenha valor moral.
b) Numa ação por dever, as inclinações estão subordinadas ao princípio moral.
c) A ação por dever é determinada pela simpatia para com os seres humanos.
d) O valor moral de uma ação é determinado pela promoção da felicidade humana.
e) É no propósito visado que uma ação praticada por dever tem seu valor moral.

06. Na Crítica da razão pura, Kant vincula o sistema da moralidade à felicidade.


Assinale a alternativa que explica no que consiste a relação moralidade —
subjetividade.
a) A esperança de ser feliz e a aspiração por tornar-se feliz podem ser conhecidas pela
razão prática, desde que o fundamento da ação e a norma da conduta sejam a máxima
do “não faça aos outros aquilo que não queres que te façam”.
b) A convicção da felicidade humana decorre da certeza de que todos os entes
racionais comportam-se com a mais rigorosa conformidade à lei moral, de maneira
que cada um age orientado pela sua vontade, ou seja, pela razão prática do arbítrio
individual.
c) Quando a liberdade é dirigida e restringida pelas leis morais, é possível pensar na
felicidade universal, pois a observância dos princípios morais pode proporcionar não só
o bem estar para si, como também ser o responsável pelo bem estar dos outros.
d) A felicidade implica na transcendência do mundo moral, pois somente na esfera
sensível é possível o conhecimento pleno das ações humanas, já que somente nesse
mundo sensível é possível a conexão entre moralidade e felicidade.

07. “Quando a vontade é autônoma, ela pode ser vista como outorgando a si mesma a
lei, pois, querendo o imperativo categórico, ela é puramente racional e não
dependente de qualquer desejo ou inclinação exterior à razão. [...] Na medida em que
sou autônomo, legislo para mim mesmo exatamente a mesma lei que todo outro ser
racional autônomo legisla para si.” (WALKER, Ralph. Kant: Kant e a lei moral. Trad. de
Oswaldo Giacóia Júnior. São Paulo: Unesp, 1999. p. 41.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre autonomia em Kant, considere as
seguintes afirmativas:
I.- A vontade autônoma, ao seguir sua própria lei, não segue a razão pura prática.
II-. Segundo o princípio da autonomia, as máximas escolhidas devem ser apenas
aquelas que se podem querer como lei universal.
III-. Seguir os seus próprios desejos e paixões é agir de acordo com o imperativo
hipotético.
IV-. A autonomia compreende toda escolha racional, inclusive a escolha dos meios
para atingir o objeto do desejo.
Estão corretas apenas as afirmativas:
a) I e II.
b) I e IV.
c) III e IV.
d) II e III.
e) II, III e IV.

08. (UEL-2005) “Tudo na natureza age segundo leis. Só um ser racional tem a
capacidade de agir segundo a representação das leis, isto é, segundo princípios, ou: só
ele tem umavontade. Como para derivar as ações das leis é necessária a razão, a
vontade não é outra coisa senão razão prática. Se a razão determina infalivelmente a
vontade, as ações de um tal ser, que são conhecidas como objetivamente necessárias,
são também subjetivamente necessárias, isto é, a vontade é a faculdade de escolher só
aquilo que a razão independentemente da inclinação, reconhece como praticamente
necessário, quer dizer bom”. (KANT, Immanuel.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a liberdade em Kant, considere as
afirmativas a seguir.
I. A liberdade, no sentido pleno de autonomia, restringe-se à independência que a
vontade humana mantém em relação às leis da natureza.
II. A liberdade configura-se plenamente quando a vontade humana vincula-se aos
preceitos da vontade divina.
III. É livre aquele que, pela sua vontade, age tanto objetivamente quanto
subjetivamente, por princípios que são válidos para todos os seres racionais.
IV. A liberdade é a capacidade de o sujeito dar a si a sua própria lei,
independentemente da causalidade natural.
Estão corretas apenas as afirmativas:
a) I e II
b) II e III
c) III e IV
d) I, II e IV
e) I, III e IV

Exercícios sobre Platão

1) 1ª Questão - (UEM – Verão 2008) “Sócrates: Imaginemos que existam pessoas


morando numa caverna. Pela entrada dessa caverna entra a luz vinda de uma
fogueira situada sobre uma pequena elevação que existe na frente dela. Os seus
habitantes estão lá dentro desde a infância, algemados por correntes nas pernas e
no pescoço, de modo que não conseguem mover-se nem olhar para trás, e só
podem ver o que ocorre à sua frente. (...) Naquela situação, você acha que os
habitantes da caverna, a respeito de si mesmos e dos outros, consigam ver outra
coisa além das sombras que o fogo projeta na parede ao fundo da caverna?”.
(PLATÃO. A República [adaptação de Marcelo Perine]. São Paulo: Editora Scipione,
2002. p. 83).
2) Em relação ao célebre mito da caverna e às doutrinas que ele representa, assinale
V para as questões corretas e F para as Falsas.
( F ) No mito da caverna, Platão pretende descrever os primórdios da existência
humana, relatando como eram a vida e a organização social dos homens no
princípio de seu processo evolutivo, quando habitavam em cavernas.
( V ) O mito da caverna faz referência ao contraste ser e parecer, isto é, realidade e
aparência, que marca o pensamento filosófico desde sua origem e que é assumido
por Platão em sua famosa teoria das Idéias.
( V ) O mito da caverna simboliza o processo de emancipação espiritual que o
exercício da filosofia é capaz de promover, libertando o indivíduo das sombras da
ignorância e dos preconceitos.
( V ) É uma característica essencial da filosofia de Platão a distinção entre mundo
inteligível e mundo sensível; o primeiro ocupado pelas Idéias perfeitas, o segundo
pelos objetos físicos, que participam daquelas Idéias ou são suas cópias
imperfeitas.
( V ) No mito da caverna, o prisioneiro que se liberta e contempla a realidade fora
da caverna, devendo voltar à caverna para libertar seus companheiros, representa
o filósofo que, na concepção platônica, conhecedor do Bem e da Verdade, é o mais
apto a governar a cidade.
2ª Questão - Platão achava que as coisas que percebemos são somente imagens, as
sombras projetadas em nossa pequena caverna, oriundas de realidades superiores
que existem, perenes, imutáveis, perfeitas, no mundo das ideias Acima de tudo, a
ideia do bem. Isso corresponde à Teoria das Ideias?
a) Sim, é parte do resumo dos conceitos de Platão.
b) Não, este resumo trata de uma conversação entre Sartre e Heidegger.
c) outra resposta

3) 3ª Questão - No famoso mito da caverna, Platão (428-347 a.C.) imagina


uma caverna onde estão acorrentados os homens desde a infância, de tal forma
que, não podendo se voltar para a entrada, onde á ma fogueira, apenas enxergam
o fundo da caverna. A luz da fogueira projeta, nesse fundo, sombras das coisas que
passam as suas costas. Ora, se um desses homens se libertasse das correntes e
chegasse à luz o dia, voltaria contando aos outros o que são realmente os
verdadeiros objetos. Entretanto, seus companheiros o tomariam por louco, pois
não acreditariam em suas palavras. Esse mito pode ser analisado sob dois pontos
de vista: o epistemológico (como surge o conhecimento humano) e o
político aquele que apreende as ideias verdadeiras é apto para governar). Do
ponto de vista epistemológico (do conhecimento), é CORRETO afirmar:

Acima do mundo ilusório sensível, há o mundo das idéias gerais e


essências imutáveis.
2. O mundo dos fenômenos só existe se participa do mundo das idéias.
3. O homem atinge as essências imutáveis através da contemplação e da
depuração dos enganos dos sentidos.
4. A alma humana pode elevar-se das coisas múltiplas e mutáveis às coisas unas
e imutáveis.
5. As idéias unas e imutáveis são hierarquizadas e no topo delas está a idéia de
Bem.
ASSINALE a alternativa CORRETA.
A) Somente as afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras.
B) Somente as afirmativas 1, 4 e 5 são verdadeiras.
C) As afirmativas 1, 2, 3, 4 e 5 são verdadeiras.
D) Somente as afirmativas 2, 4 e 5 são verdadeiras.
E) Somente as afirmativas 3, 4 e 5 são verdadeiras.

4ª Questão - No livro VII da República, Platão apresenta o célebre mito (ou


alegoria) da caverna. Pode-se afirmar que com esse mito ele pretendia:
A) demonstrar que a democracia não é um bom sistema de governo.
B) provar a imortalidade da alma humana.
C) mostrar que os cidadãos são geralmente injustos com aqueles que querem ser
justos.
D) esclarecer algumas questões sobre a importância da educação dos filósofos, que
viriam a serno futuro, os governantes da cidade justa.

5ª Questão - O texto é parte do livro VII da República, obra na qual Platão


desenvolve o célebre Mito da Caverna. Sobre o Mito da Caverna, é correto afirmar:
I. A caverna iluminada pelo Sol, cuja luz se projeta dentro dela, corresponde ao
mundo inteligível, o do conhecimento do verdadeiro ser.
II. Explicita como Platão concebe e estrutura o conhecimento.
III. Manifesta a forma como Platão pensa a política, na medida em que, ao voltar à
caverna, aquele que contemplou o bem quer libertar da contemplação das
sombras os antigos companheiros.
IV. Apresenta uma concepção de conhecimento estruturada unicamente em
fatores circunstanciais e relativistas.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas I e IV são corretas.
b) Somente as afirmativas II e III são corretas.
c) Somente as afirmativas III e IV são corretas.
d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
e) Somente as afirmativas I, II e IV são corretas.

4) As figuras abaixo são um fragmento da obra do cartunista Maurício de Souza


em que borda ludicamente o Mito da Caverna de Platão. Acerca do referido
mito, analise as assertivas a seguir assinale a alternativa correta:
Apesar da “distância histórica” da obra de Platão (427-347 a.C), a mesma continua
exercendo influência nos dias de hoje devido aos temas que suscita, relacionados à
liberdade, alienação, ceticismo, dentre outros.
II- No Mito da Caverna, Platão demonstra, alegoricamente, a dualidade
da existência humana, o conflito entre realidade e aparência.
III- O papel do filósofo no Mito da Caverna é desmistificar as diversas construções
da “realidade”.
IV- Para Platão, a condição de quem vive nas sombras é de completa vida
enganada, portanto, cabe ao filósofo fazer com que ele enxergue um mundo que
está além das sombras e da caverna.
a) Apenas I está correta.
b) Apenas IV está correta.
c) Apenas I e III estão corretas.
d) Apenas I e IV estão corretas.
e) Todas as assertivas estão corretas.

5) A opinião (doxa), no pensamento de Platão representa um saber sem


fundamentação metódica. É um saber que possui sua origem:
a) Nos mitos religiosos, lendas e poemas;
b) Nas imprevisões e nas sensações das coisas sensíveis;
c) No discurso dos sofistas na época da democracia ateniense;
d) Num saber eclético, provenientes do pensamento de alguns filósofos.

6) Quem deve ser o governante, segundo Platão?


a) O rei
b) O sábio
c) O eleito democraticamente
d) O mais forte do poder militar

7) Para Platão, o que havia de verdade em Parmênides era que o objeto de


conhecimento é um objeto de razão e não de sensação, e era preciso estabelecer
uma relação entre objeto racional e objeto sensível ou material que privilegiasse o
primeiro em detrimento do segundo. Lenta, mas irresistivelmente, a Doutrina das
Ideias formavam-se em sua mente. ZINGANO, M. Platão e Aristóteles: o fascínio da
filosofia. São Paulo: Odysseus, 2012 (adaptado).
O texto faz referencia à relação entre razão e sensação, um aspecto essencial da
Doutrina das Ideias de Platão (427 a.C.-346 a.C). De acordo com o texto como
Platão se situação de ante dessa relação?
A) Estabelecendo um abismo intransponível entre as duas.
B) Privilegiando os sentidos e subordinado o conhecimento a eles.
C) Atendo-se à posição de Parmênides de que razão e sensação são
inseparáveis.
D) Afirmando que a razão é capaz de gerar conhecimento, mas a sensação
não.
E) Rejeitando a posição de Parmênides de que a sensação é superior à razão.

8) Na República, livro VII, apresenta-se a "alegoria da caverna", em que se diz que,


quando o homem sai da caverna, ele vê o sol e esse corresponde à ideia do Bem.
De acordo com esse texto de Platão, pode-se afirmar que o conhecimento:
A) está vinculado a uma maneira de viver, mas tal alegoria mostra que não é assim
que se encontra a verdade.
B) não é pensado, na vida dos homens, como vinculado a um modo de vida; a
alegoria é apenas ilusória.
C) está vinculado a uma maneira de viver, e a educação oferece os meios para a
alma voltar-se para o Bem.
D) não é pensado, na vida dos homens, como vinculado a um modo de vida; a
alegoria mostra que o homem pode ser feliz.

9) Inteligência, entendimento, fé e suposição. Essa ordem indica, decrescentemente,


"graus de clareza" quanto aos objetos de conhecimento para:
A) Platão, que relaciona tais graus de clareza ao que seus respectivos objetos têm
de verdade.
B) Tomás de Aquino, pois sem inteligência e entendimento, fé é mera adesão ao
testemunho de outro.
C) Descartes, que considera a clareza e a distinção como critérios para separar
verdade e falsidade.
D) Kant, pois associa fé à opinião, e os objetos da inteligência e do entendimento à
razão pura.

10) Em sua alegoria da caverna, Platão indica que a última forma (eidos) a ser
contemplada no mundo inteligível é a forma do:
A) Bem.
B) Belo.
C) Ser.
D) Sol.

11) Na República, Livro X, Platão, ao considerar a relação entre arte, mímese e


verdade, afirma que:
A) a verdade na arte depende da natureza do objeto imitado.
B) a arte de imitar está bem longe de produzir a verdade.
C) o artista que imita a realidade produz o belo e revela a verdade.
D) a arte é verdade por ser imitação que tem inspiração nas musas.

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