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Carina Gonzaga
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Franciele Ribeiro
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Joyce Souza
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Claudia Galvão Mazoni
RESUMO
INTRODUÇÃO
1, 2, 3
Acadêmicas do curso de Psicologia Ulbra/Guaíba
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Professora Ulbra/Guaíba e orientadora do artigo
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Desta forma, pretende-se aqui, ainda que de maneira mais sucinta, evidenciar a
eficácia da TCC para pacientes esquizofrênicos, buscando através disso um maior
entendimento sobre o processo terapêutico, técnicas mais utilizadas e resultados obtidos
no uso dessa abordagem.
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INTERVENÇÕES COGNITIVO-COMPORTAMENTAIS
Pelo fato das relações familiares estressantes terem um impacto negativo sobre o
curso da esquizofrenia, é fundamental, segundo Caballo (2003), a intervenção
comportamental familiar, consistindo em reduzir o estresse de todos os membros da
família e melhorando a capacidade da mesma para vigiar o curso da doença. Esses
objetivos são alcançados por meio de uma combinação de educação, treinamento em
comunicação e habilidades de solução de problemas.
Ainda o mesmo autor refere que embora o paciente possa sofrer de vários
sintomas psicóticos, só se aborda um de cada vez ao ensinar as habilidades de
enfrentamento, iniciando trabalhando com um sintoma que ocorra com freqüência e
esteja associado a um elevado nível de mal-estar. Na estratégia de enfrentamento estão
incluídas três amplas categorias: métodos cognitivos (como exemplo a fala positiva
consigo e desviar a atenção como montar um quebra-cabeças); comportamentos de
mudança (como dar um passeio e jogar com outra pessoa) e modificação dos estímulos
sensoriais (incluem relaxamento, escutar música, cantar uma canção). Após a escolha de
uma estratégia de enfrentamento se ensaia na sessão e elabora-se uma folha de avaliação
das tarefas para casa (incluir situação em que ocorreu o sintoma, emprego da estratégia
de enfrentamento e a sua eficácia).
Três técnicas têm sido as mais descritas nos ensaios clínicos realizados até o
presente momento: Técnica de Normalização (Kingdon e Turkington, 1991 apud
Barreto; Elkis, 2007), Técnica do Reforço das Estratégias de Enfrentamento (Tarrier,
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1987 apud Barreto; Elkis, 2007) e Técnica dos Módulos (Fowler et al., 1995 apud
Barreto; Elkis, 2007).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
tipo de abordagem se presta para tratar tanto o conteúdo cognitivo desordenado, quanto
o processamento cognitivo falho. Além disso, trabalha no entendimento das emoções do
paciente, estimulando uma relação com o terapeuta de colaboração. Ainda preocupa-se
em reestruturar o auto-conceito negativo do paciente, melhorando assim a sua qualidade
de vida, podendo conviver com o transtorno de uma maneira mais tranqüila, sem tantos
prejuízos em sua vida social e relacionamentos interpessoais (ALFORD E BECK,
2000).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALFORD, Brad A.; BECK, Aaron T. O Poder Integrador da Terapia Cognitiva. Porto
Alegre: Artmed, 2000.