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Caderno de Exercicios
Caderno de Exercicios
Uma pessoa adulta que não possui interesse nas partes e que seja
apresentadas as partes no início da sessão. Durante as sessões
de mediação os observadores devem evitar toda e qualquer
comunicação com as partes, advogados e mediadores. Os
observadores devem anotar as dúvidas e informações que poderão
ser tratadas como os mediadores ao final da sessão de mediação.
É solicitado que os observadores evitem todo e qualquer
movimento que possa causar interrupções dos trabalhos. Menor de
idade é proibido por lei de participar
O mediador deve de imediato mesmo que seja por gesto pedir para
que a outra parte não interrompa a parte que está falando, por que
atrapalha o raciocínio da outra fazendo com se perca em suas
explanações. Não, pois ela está descumprindo o acordo feito no
início da declaração de abertura, e essa interrupção prejudicará a
outra parte pois a mesma se perderá em suas palavras e no foco.
Para que o mediador não corra o risco de reprimir algo e para com
isso evitar intepretações erradas. Com essa conduta os mediados
entendem que o mediador entendeu o que foi explanado para ele
e que foi compreendido. Caso isso não ocorra gerará desconfia e
incredibilidade entre as partes na mediação.
10) Por que o resumo deve ser feito com uma perspectiva construtiva
do conflito? Por que se indica haver o erro de condução quando o
mediador usa as mesmas palavras das partes para fazer o resumo?
11) Por que o mediador deve confirmar se o seu resumo está correto?
14) Por que antes de iniciar a sessão privada com qualquer das partes
o mediador deve indicar que tudo o que ela desejar que seja mantido
confidencial receberá esse tratamento? Por que deve-se consultar a
parte, ao final da sessão, quais são os pontos que não poderão ser
compartilhados com os outros interessados?
Para atender o princípio da confidencialidade. Segundo esse
princípio tudo o que for dito nas sessões individuais será mantido
em segredo não será revelado posteriormente a ninguém, salvo
aquilo que a parte permitir que seja discutido. Para ficar ciente do
que deve ou não ser falado, pois a confidencialidade existirá
sempre que a parte a desejar.
15) O que é uma questão? Como o mediador pode escolher por qual
questão iniciará a fase de resolução de questões?
Mãe para filha: “Minha filha, você ainda é uma criança. Tem só 14
anos de idade. Em hipótese alguma vou permitir que você
permaneça na festa até as três horas da manhã. Eu já havia
estabelecido que o horário limite é até a uma hora da manhã– pode
não parecer, mas nossa cidade fica muito perigosa depois de meia-
noite. Eu já estou te dando uma colher de chá de uma hora!”
23) Por que o afago se mostra uma importante técnica para a condução
da mediação? Dê um exemplo.
“Para você, o que faria com que esta ideia lhe parecesse mais
razoável?”
27) O que é o enfoque prospectivo? Por que esta técnica aplica-se mais
em processos autocompositivos do que em processos
heterocompositivos?
O enfoque prospectivo é uma perspectiva na qual o mediador deve
ouvir para identificar quais são os interesses das partes, quais são
as questões a serem dirimidas e como estimular as partes a
encontrar tais soluções. Para tanto, enfaticamente se recomenda
que se adote um enfoque voltado ao futuro. Esse enfoque
prospectivo permite que o mediador estabeleça não mais um
discurso de “de quem é a culpa” mas de “diante desse contexto
concreto em que nos encontramos quais são as soluções que
melhor atendam às suas necessidades e interesses reais.
Exemplificativamente, em vez de um mediador perguntar para a
parte “o que o senhor acredita ter feito equivocadamente nessa
situação?” ou “o senhor acha correto proceder a consertos sem
apresentar orçamento prévio?” recomenda-se que se faça a
mesma pergunta de forma prospectiva: “caso essa situação volte a
se repetir no futuro com outro cliente, que procedimento o senhor
alteraria para que essa situação não venha a se repetir? No
entanto, são nos processos autocompositivos que melhor se
encaixe o enfoque prospectivo, pois é na mediação que as
soluções se voltam plenamente aos interesses das partes.
28) Por que o teste de realidade é muitas vezes confundido com falta
de imparcialidade do mediador? O que pode ser feito para evitar que
o teste de realidade afete o rapport entre o mediador e as partes?
Para vocês, qual seria uma boa solução para este assunto?
Bom dia
Meu nome é Elaine Teixeira Fernandes ... e aqui ao meu lado está o meu
colega Aloísio Francisco do Prado.
Nós somos mediadores judiciais e fomos designados para esta sessão
de mediação em função de uma parceria institucional entre o TRT e a
instituição à qual somos vinculados. O nosso objetivo nesta sessão de
mediação é colaborar para que se encontre uma solução de consenso
para o processo. Existem duas formas de resolver esta ou qualquer outra
ação. Pela forma tradicional são apresentadas as alegações de cada
parte, produzidas as provas e o juiz analisa estas alegações e as provas,
para, a partir desta análise, impor uma decisão. Assim, neste caso
prevalece a opinião do juiz, a qual é impostas. Já pela segunda forma de
solução o que importa não é a vontade do juiz, mas a vontade das partes,
ou seja, do Sr. e da Sra. Existem duas grandes vantagens nesta segunda
forma de solução. A primeira consiste no tempo, pois neste caso o pro
cesso pode ser resolvido agora. Seguindo o primeiro caminho será
marcada uma nova audiência para a produção das provas orais, num
prazo não inferior a 6 meses, para que depois o juiz julgue o processo,
podendo haver vários recursos, o que pode fazer o processo se arrastar
por anos. Caso se chegue a um consenso, os senhores(as) saem hoje e
agora desta sala com a situação resolvida definitivamente. Portanto, esta
forma de resolver pela mediação poupa tempo e evita desgastes. Outra
vantagem é que não há riscos. Ou seja, na forma tradicional nunca se
sabe o resultado do processo, nunca se sabe o que o juiz vai decidir. E
com isto temos o risco de que o que esperamos não seja alcançado. Já
na mediação o que for ajustado é o decidido, resolvido e será cumprido,
de modo que não há riscos. Devo ainda destacar que o papel da Justiça
é buscar a paz na sociedade e decisões impostas nem sempre
conseguem chegar neste objetivo. Mas para isto é muito importante que
haja boa vontade, esforço e colaboração, tanto das partes, como os
advogados. Como estão acompanhados de advogados, o papel deles é
de auxiliar nestas reflexões, de modo que é muito importante a
participação e a opinião dos seus advogados. Eu gostaria de dizer que
todos terão oportunidade de se manifestar e colaborar com esta
audiência. Mas gostaria de pedir que enquanto uma pessoa falar a outra
preste atenção e aguarde a sua vez de se manifestar, para que possamos
desenvolver esta audiência de forma produtiva e respeitosa. Caso não
seja alcançada a solução de consenso será marcada
uma nova audiência. Tudo compreendido? Alguma dúvida sobre como
vamos proceder? Ok, agradeço a atenção e vamos começar!