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Apostila HUET PDF
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A Sampling considera a vida como o bem mais precioso. É por isso que
escolhemos como nossa missão valorizá-la!
Valorize a vida!
SUMÁRIO
Introdução ..................................................................................................... 5
1. SEGURANÇA NAS AERONAVES ........................................................... 6
1.1. Triângulo da Segurança ........................................................................ 8
1.2. Briefing no Transporte Aéreo................................................................. 9
1.3. Equipamentos de Emergência do Helicóptero .................................... 11
1.4. Equipamentos de Sobrevivência e Segurança.................................... 12
2. RISCOS EM OPERAÇÕES SOBRE A ÁGUA ....................................... 25
2.1. Riscos Ambientais ............................................................................... 25
2.2. Emergência no Helicóptero ................................................................. 26
2.3. Fatores Causadores de Fatalidades Pessoais .................................... 26
3. PROCEDIMENTOS EM EMERGÊNCIA ................................................ 28
3.1. Queda com Aviso ................................................................................ 28
3.2. Queda sem Aviso ................................................................................ 33
3.3. Escape Submerso ............................................................................... 34
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................... 36
INTRODUÇÃO
Comparado com outras alternativas disponíveis e experimentadas na
indústria offshore, o helicóptero tornou-se o principal meio de transporte
de pessoal, pequenas cargas e serviços de apoio, por ser seguro,
confiável e eficiente.
Como toda máquina, demanda cuidados e manutenção para evitar
acidentes com passageiros e tripulação. Têm acontecido melhorias
significativas na segurança das aeronaves em função da análise da
história dos acidentes envolvendo helicópteros procedida pelos
fabricantes. Levando-se em consideração o número de horas voadas
pelas aeronaves em todo o mundo, as estatísticas sobre pousos
forçados e quedas são favoráveis à garantia de segurança atestada
pelos fabricantes e empresas que utilizam esse meio de transporte.
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1. SEGURANÇA NAS AERONAVES
O helicóptero começou a ser desenvolvido a partir do final do século XIX
e ao longo do tempo passou a ser um
meio de transporte seguro, confiável e
eficiente. Está condicionada a essa
afirmação a qualificação e experiência do
piloto e tripulação, a utilização
competente dos recursos técnicos da
aeronave e o seguimento rigoroso da sua carta de manutenção
aprovada.
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Sobrevivência é questão de:
conhecimento
treinamento
preparação
atitude.
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1.2. Briefing no Transporte Aéreo
Reunião realizada com os passageiros, ocasião em que lhes são
passadas informações básicas que orientam acerca dos equipamentos
e procedimentos de emergência durante a permanência a bordo e na
aproximação ou afastamento da aeronave.
Além de ser vital é um requerimento legal e da companhia, que
passageiros que viajam a bordo de um helicóptero recebam um briefing
antes de cada vôo.
ATENÇÃO
O que está em jogo é a sua vida e também a de
seus companheiros.
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1.2.1. Recomendações Tratadas no Briefing
Aproxime-se do helicóptero somente quando piloto autorizar através
de sinalização convencionada – braço estendido e polegar para cima;
Quando estiver se aproximando ou afastando,
faça-o sempre ligeiramente abaixado;
Nunca se aproxime do rotor da cauda;
Mova-se pelas laterais dentro da área de
segurança;
Não se aproxime das áreas de exaustão dos
motores;
Não toque em antenas e pitot estático;
Carregue objetos longos horizontalmente;
Não se locomova com artigos soltos – chapéus, óculos;
Não fume;
Esteja atento às bóias
e aos outros sistemas
do helicóptero;
Saiba como operar as
portas e saídas de emergência; primária e alternativa;
Saiba como inspecionar, vestir e operar o colete salva-vidas;
Saiba a localização e liberação dos equipamentos eletrônicos de
emergência e de sobrevivência;
Use protetor auricular;
Reconheça e procedimento acerca de cargas perigosas;
Relate ao piloto qualquer restrição médica, se houver;
Saiba como operar o cinto de segurança – atenção especial deve ser
dada a esse equipamento. Alguns casos fatais foram causados por
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problemas com a liberação do cinto de segurança, o qual deve
atender aos seguintes propósitos;
Minimizar os efeitos do impacto, conforme o rigor do toque da
aeronave e no solo ou na água:
- Prevenir a desorientação – corretamente atado ao corpo, o
mantém posicionado qualquer que seja a posição da cabine
garantindo a referência de saída em momento próprio;
- Posição correta – ajuste - no impacto o cinto folgado proporcionará
lesões no corpo e coluna em função do impacto pela quebra de
inércia;
- Efeito pendular – balanço brusco no
impacto certamente causará contusões
graves ou mesmo fraturas, podendo ser
evitadas ou amenizadas assumindo-se a
posição de impacto;
- Liberação do cinto – de acionamento simples através de
mecanismo na fivela requer, porém, atenção especial prévia quanto
ao funcionamento. Voe íntimo do cinto de segurança.
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caixa preta – gravador de operação da aeronave, independe da
ação da tripulação.
1. 2. 3.
4. 5. 6.
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Lançamento do Bote Salva-vidas
O modo de liberação do bote deve ser considerado de acordo com as
condições do mar que afetam a estabilidade da aeronave, o que
demanda modificações de procedimentos.
Embarque direto – condições amenas de mar podem tornar possível o
pouso com subseqüente estabilidade da aeronave, quando o melhor é
permanecer nesta. Por precaução, entretanto, deve-se lançar o bote
salva-vidas mantendo-o preso à aeronave para um embarque direto,
caso haja possibilidade da mudança das condições do mar.
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Jogue o bote para fora da aeronave, mas não solte o tirante, pois ele evita que o
bote se afaste impelido pelo vento.
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Procedimento para Embarque no Bote Salva-vidas
1.4.3. Palamenta
O equipamento a seguir está disposto nos botes para uso em situações
de emergência. Esse equipamento deve estar disponível conforme
determinado pelas exigências dos organismos internacionais. Os itens
da palamenta estão dispostos de acordo com as instruções do
Regulamento Brasileiro de Homologação Aeronáutica (RBHA-135) e
consta dos seguintes itens:
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aeronaves possuem uma rádio baliza de emergência como item da
palamenta.
1.4.4. Pirotécnicos
Os pirotécnicos representados pelos foguetes de sinalização e fachos
iluminativos devem ser manuseados com cuidado, pois eles podem ser
muito perigosos em mãos erradas, se usados fora das instruções ou por
brincadeiras impróprias. Leia previamente, sempre, as instruções
cuidadosamente e trate-os com respeito.
Foguete de Sinalização
Para situações que exijam que um sinal seja visto a média e longa
distância, o foguete pára-quedas deve ser usado. A cerca de 300m de
altura, ele libera um artefato que desce aceso suspenso por um pára-
quedas e queima durante, no mínimo, 40 segundos, produzindo luz
vermelha intensa – 30.000cd. A vantagem da altura é que ela aumenta a
distância e o sinal pode ser visto em boas condições de visibilidade até
uma distância de 41 milhas (75,9km). Entretanto uma parte da precisão
fica sacrificada, uma vez que o artefato é tocado pelo vento. Um foguete
pára-quedas nunca deve ser usado se aeronaves estiverem nas
proximidades, pois são uma ameaça à segurança das mesmas. Eles
poderão, no entanto, permitir que qualquer embarcação na área da
busca se oriente no rumo a seguir, aproximando-se dos sobreviventes
que podem, então, usar outros meios de atrair atenção. Apropriado para
o uso noturno, mas durante o dia em condições especiais, tais como dia
nublado, no amanhecer ou anoitecer, esse pirotécnico poderá ser
também utilizado com alguma eficácia.
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Facho Iluminativo Manual Luz Vermelha
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As chances de resgate pelo ar, entretanto, aumentam com o uso desses
recursos.
1.4.5. EPIRB
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No caso de abandono da aeronave, a EPIRB deve ser levada acionada
manualmente e deixada flutuando, presa ligeiramente afastada do bote
inflável.
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Essa baliza utiliza a freqüência 406 Mgz, que envia sinais indicativos de
pedido de socorro para os satélites do sistema. SAR, que formaliza a
emergência e proporciona a orientação para as unidades de busca.
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2. RISCOS EM OPERAÇÕES SOBRE A
ÁGUA
O lado esquerdo do triângulo de segurança relaciona-se ao risco.
Como passageiro você precisa ter conhecimento dos tipos de riscos a
que está exposto:
ambientais;
emergências no helicóptero;
fatores causadores de fatalidades;
problemas de escape com o helicóptero submerso.
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O estado do mar que prevalece no momento da queda pode afetar a
estabilidade do helicóptero. Os pesos do motor, da transmissão e do
rotor principal, localizados na parte alta da aeronave, elevarão o seu
centro de gravidade, antecipando a probabilidade de inversão do
helicóptero.
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problemas com os mecanismos de saída primária e alternativa –
reconhecer e saber operar esses mecanismos prevenirá o
surgimento de problemas na escape da aeronave;
afogamento;
exposição aos elementos naturais do mar.
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3. PROCEDIMENTOS EM EMERGÊNCIA
O Procedimento forma a base do triângulo. Ele dá orientação tanto para
quando o helicóptero que está estabilizado sobre a água ou quando
invertido.
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colete salva-vidas: confira se o acionador de inflação está livre e é de
fácil manuseio. Não o infle até que você esteja na superfície. Se ainda
utilizar o do tipo pochete, as sobras de cinto devem ser enroladas para
evitar que se prendam impedindo o escape.
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Posição de Impacto: confortavelmente ajustado ao corpo o cinto de
segurança minimiza os efeitos do impacto. Qualquer que seja o tipo de
cinto, assume-se as posições abaixo para minimizar os danos do
impacto decorrente do efeito pêndulo. O cinto previne desorientação,
garantindo a referência para as saídas primárias e alternativas.
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Os pontos a seguir devem ser considerados ao executar o abandono na
superfície:
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3.2. Queda sem Aviso
Lembre-se que discutimos que há fases críticas de vôo, sobretudo as
que se verificam nas aproximações ou partidas da instalação. Nesses
momentos - pousos e decolagens (alta propensão a acidentes) - é
improvável que o piloto tenha tempo suficiente para avisar os
passageiros. Ao tornar-se óbvio que a queda acontecerá, adote a
posição de impacto até que o helicóptero se choque com a água.
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Caso o helicóptero inverta, siga os passos descritos a seguir:
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Prezado treinando,
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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