Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CFigueiredo
Tipos de Queijos
França é o país dos 300 queijos, existindo várias famílias de queijos, muitas vezes
catalogadas em função da sua firmeza, teor da umidade e da consistência da sua crosta.
Queijos de pasta mole com crosta bolorenta, queijos de pasta prensada não cozida, queijos
de pasta dura… consulte e fique a conhecer as características dos grandes queijos
franceses!
Os tipos de queijos: Os queijos podem ser classificados de acordo com o tipo de leite,
a textura, o grau de maturação e a intensidade de seu sabor e aroma. A classificação mais
comum é de acordo com a textura (queijos duros e semiduros, macios, frescos, etc). A
consistência dos chamados queijos duros varia de lisa e fácil de cortar até a áspera e
granulada. Alguns deles são: o emmenthal, o gruyère, o grana (parmesão), o provolone, o
pecorino, o cheddar e o gouda. Há ainda os queijos macios (brie e camembert), os azuis
(roquefort e gorgonzola) e os frescos (queijo de cabra, cream cheese, ricota, cottage,
mascarpone e queijo feta).
Aprenda como comprar e armazenar. Dicas e receitas práticas e deliciosas. Conheça
os tipos de queijos e aproveite todo o seu sabor. Queijos para ralar e para enriquecer seus
pratos. Para aproveitar todo o sabor do queijo são importantes alguns cuidados na compra,
na manipulação e no armazenamento, mas o principal é conhecer cada um deles. E para
conhecer é preciso experimentar.
Qualquer que seja o tipo de queijo, a matéria-prima é uma só: o leite (que pode ser
de vaca, de ovelha, de cabra e de búfala). Como acontece com os vinhos, as condições
climáticas e geológicas têm influência no sabor e no estilo do queijo, já que determinam a
forma como o animal é criado e alimentado. Assim, seu leite terá características específicas
e irá determinar o sabor final do queijo.
A quantidade de gordura do leite, integral, semi-desnatado, desnatado ou
enriquecido com nata, resulta em diferentes tipos de queijo. Em alguns casos se usa o leite
cru, não-pasteurizado (cada vez menos comum), como no caso do queijo Taleggio do norte
da Itália, e a mistura de diferentes tipos de leite (de cabra, vaca e ovelha). A quantidade de
água que se elimina no processo de produção do queijo determina a maciez, o tipo de casca
e o mofo que irá se desenvolver no queijo. A casca é um dos primeiros aspectos a se avaliar
em um queijo.
Antes do queijo, existe… o coalho, uma substância sólida proveniente do leite. É o
estado original de qualquer queijo. O queijo chega à sua forma definitiva depois de se
extrair o lactosoro do coalho. Obtém-se então queijo de pasta mole, semidura ou dura, em
função do teor de umidade.
Os franceses tratam a gastronomia como uma ciência. Das centenas de variedades,
mais de 500 tipos de queijos são registrados e possuem classificação. A AOC (Appellation
d´Origine Contrôlée) certifica o tipo de leite usado (vaca, cabra, ovelha), métodos de
produção e tempo de cura (affinage).
Existe também grande quantidade de queijos industrializados, exportados inclusive
para o Brasil. Na mesa de um francês o queijo ocupa lugar de honra, não importa a refeição
é servido o plateau des fromages. O francês consome em média 20 kg de queijo/pessoa por
ano. Christophe Pittavino (Francês de origem italiana, Christophe Pittavino sempre quis
trabalhar com culinária e pode ser consultor sobre qualquer assunto gastronômico.
Aprendeu a cozinhar no bistrô que a mãe e a tia tinham em Saint-André, no sul da França,
mas por pressão do pai, acabou se formando em Engenharia e Administração – dividindo
seu tempo entre o restaurante da mãe e a construtora do pai. Arrumou as malas para o
Brasil em 1994, quando fez uma exigência à próxima empresa que o contratasse: que o
transferisse para outras localidades do globo, já que sentia ser hora de expandir seus
horizontes), chef e proprietário do Restaurante Angeline, explica os tipos e diferenças.
São preparados através de outros queijos; têm sabor agradável, mas não possuem os
requisitos necessários para obter um selo AOC. Geralmente usam muitas misturas de
variedades de queijo, são cortados, ralados, esmagados e depois misturados com leite e
manteiga ou creme de leite. Algumas variedades são aromatizadas ou temperadas. São
queijos para passar em pães e torradas, molhos e sobremesas.Alguns queijos desta
categoria: Cancoillotte; Creme de Brie de Meaux, La vache qui Rit.
Os queijos frescos são os queijos não curados, como, por exemplo, o requeijão. Estes
queijos incluem o caillé do centro de França, o faisselle do norte de França, o brocciu da
Córsega, ou ainda, o tome fraîche de Cantal, que serve para confeccionar pratos típicos da
região de Haute Auvergne e do departamento de Aveyron, como, por exemplo, a Truffade
ou o Aligot. A coagulação do leite é uma floculação de partículas de caseína do leite que,
sob os efeitos dos fermentos láticos, passa do estado de suspensão para o estado de flocos
até se tornar uma espécie de gel. A temperatura é mantida sempre entre 15ºC e 20ºC,
depois a massa é colocada em moldes para escorrer. Neste ponto ou seguem para
consumo, ou recebem adição de temperos (ervas finas, alho). Alguns queijos desta
categoria: Leite de vaca: Brousse; Brousin; Cebécou vache; Faiselle vache. Leite de ovelha:
Brocciu da Córsega; Foissac.
O queijo de pasta mole, o queijo mais untuoso, provém de um coalho com elevado
teor de lactosoro. O queijo de pasta dura caracteriza-se por um teor de umidade mais
baixo, podendo ser inferior a 40 %. O queijo velho perdeu ainda mais umidade durante o
seu longo período de maturação, pelo que é seco e friável. Os chamados queijos de pasta
mole não são nem aquecidos nem prensados durante a sua confecção.
Queijos de pasta mole com crosta bolorenta: camembert, carré de l’Est, brie,
coulommiers, neufchâtel… todos estes queijos têm a superfície recoberta por um
bolor comestível que leva ao aparecimento de uma crosta «bolorenta» durante o
processo de maturação em cave.
Queijos de pasta mole com crosta lavada: livarot, munster, maroilles… durante o
processo de maturação, a crosta é lavada com água salgada e escovada, o que
favorece o desenvolvimento de uma flora bacteriana maleável vermelha
alaranjada, que confere a estes queijos um sabor e odor pronunciados. O queijo
époisses é lavado com água à qual se adicionou Marc de Bourgogne.
Queijos de pasta mole com crosta natural: chabichou du Poitou, chevrotin, crottin
de Chavignol, rocamadour, pélardon…
Queijos Franceses
Queijo Brie
O Brie é um queijo macio feito de leite de vaca. Seu nome vêm da província da
França chamada Brie, da qual é originário. O Brie tem cor pálida, é bem macio e com sabor
forte.
Características : Originário de Ile-de-France é elaborado com leite cru de vaca. As
duas principais variedades, ambas com denominação de origem, são o brie de Meaux e o
brie de Melun. O primeiro tem textura macia, mas firme (sem derreter) e tem aroma e
sabor de cogumelos. Quando está bem curado, tem sabor forte, mas não picante. O brie de
Melum tem sabor mais pronunciado e é um pouco mais salgado. Quando curado, sua
textura quase derrete, o aroma é penetrante e o sabor, forte.
Como usar : Somente como queijo de mesa. Sirva acompanhado de pães diversos,
incluindo o sueco.
Queijo Camembert
O Camembert é um queijo francês macio e cremoso. Seu nome vem da vila de
Camembert. Quando fresco, o Camembert tende ser esfarelento e é relativamente duro,
porém caracteristicamente amadurece e fica com sabor forte quando envelhece.
Características : Originário da região da Normandia, é produzido com leite cru de
vaca. Em outras regiões pode ser feito também com leite pasteurizado. O formato é
arredondado e pode pesar até 250 g. A casca apresenta uma crosta branca de bolor, que
deve ser fina. À medida que o queijo matura, a casca ganha pigmentos coloridos
(vermelhos, caramelo e amarelos) e o sabor e o aroma se intensificam. Tem textura macia
muito agradável, aroma e sabor delicados e característicos. O original da Normandia
apresenta sabor mais picante.
Como usar: Somente como queijo de mesa. Sirva com pães diversos.
Queijo Roquefort
Características: Feito com leite cru ou pasteurizado, o queijo de cabra pode ser
encontrado em diversas variedades de sabor e formato. Geralmente, são produzidos
apenas com leite de cabra, porém pode haver mistura com leite de vaca e de ovelha. A
palavra chèvre (cabra em português) estampada na embalagem mostra que o queijo é feito
somente com leite de cabra. Se for feito com 50% de leite de cabra e 50% de outro tipo de
leite é chamado de mi-chèvre. A maioria dos queijos é produzida de maneira artesanal,
principalmente na França, onde os queijos caseiros respondem pela maior parte da
produção. O queijo de cabra pode ser classificado de acordo com a consistência da massa e
o processo de cura, que irão determinar o seu aroma e o seu sabor. Algumas versões desse
queijo apresentam ervas e especiarias em sua superfície.
Como usar: Pode ser consumido ao natural, mas fica ótimo amassado com um garfo e
temperado com azeite de oliva e ervas frescas (salsinha, cebolinha e até hortelã) ou com
especiarias (experimente com pimenta-do-reino moída, pimenta rosa ou curry). Pode ser
servido como aperitivo, em saladas, sanduíches ou entrar no preparo de massas e recheios.
Queijo Alouette
Queijo Boursin
Queijo Saint-germain
Queijo Tête-de-Moine
Significa cabeça de monge, com referencia ao corte de cabelo dos religiosos, pois a
parte de cima do queijo é removida antes de ir a mesa. Tem a casca resistente de cor
amarelo-amarronzada e a massa compacta, mas fácil de cortar.
Características: Tem aroma acentuado e sabor de nozes. A tradição pede que seja
servido em fatias franzidas como se fosse flores. Para facilitar, use um fatiador próprio, que
vem com manivela. Corte o topo do queijo com uma faca de lamina longa, encaixe a base
no fatiador, ajuste a manivela e raspe o topo. Acompanhe com vinho branco.
Queijo Port-Salut