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Sistema:

Tubo de Aço Soldado Longitudinalmente


e Acessório Roscado em Ferro Fundido

Capítulo I: Aplicação Geral


Maleável
capítulo I

ÍNDICE

1. Normas Técnicas......................................................................................... 6
2. Certificações de Produto e Empresa........................................................... 6
3. Equivalência com outras normas Internacionais e Nacionais:........................... 7
4. Campo de Aplicação para utilizações correntes: óptica técnica........................ 8
5. Dimensões, Tolerâncias, Massas e outras Características............................... 9
6. Aplicações e sectores................................................................................... 14
7. Características diferênciadoras...................................................................... 16
8. União Roscada............................................................................................. 18
9. Recomendações de montagem do sistema.................................................... 23
10. Operações e Montagem............................................................................... 27
11. Prevenção da corrosão......................................................................................... 35
12. Cores normalizadas de sinalização de tubagens..................................................... 40
13. Espaçamento entre suportes de tubagem.................................................................. 47
14. Simbologia de elementos de tubagem.................................................................. 49
Uma solução
multi-aplicações

Capítulo I: Aplicação Geral


2
Missão
Contribuir, com a sua actividade, para o incremento gradual da
segurança e qualidade das redes de canalização aos níveis do
projecto e da instalação.

Objectivos
Informar, formar e prestar apoio técnico gratuito a todos os
profissionais que estão relacionados com as instalações de Uma iniciativa
condução de fluidos: líquidos, água, ar e gás combustível. Numa das Empresas...
óptica de aplicação do sistema de canalização: tubo de aço
soldado longitudinalmente e acessório em ferro fundido
maleável roscado.

Actividades
· Investigar e assistir tecnicamente sobre ensaios, normalização,
regulamentação, certificação e todas as demais questões técnicas
de interesse para o sector;

· Participação em feiras nacionais e internacionais;

Capítulo I: Aplicação Geral


· Criação de manuais e outras publicações técnicas com destino
aos profissionais do sector das instalações de condução de
fluídos: prescritores e instaladores;

· Organização de debates, conferências, jornadas técnicas,


exposições, etc.;

· Assistência e consultas técnicas sobre projecto, dimensi-


onamento, etc.;

· Criação de material didáctico para uso por parte de monitores


e professores na formação de futuros instaladores; ...com base na seguinte
visão estratégica:
· Cooperação com os Organismos de Normalização, Certificação
e Homologação de produtos através da participação em comissões
de normalização e certificação nacionais (ex: CT 18-Elementos “Estamos certos que conseguiremos que
de Tubagem. Tubos, Válvulas e Acessórios e CTC 6, respectivamente todos os agentes envolvidos: fabricantes, 3
da responsabilidade do Instituto Português da Qualidade e da distribuidores, armazenistas, projectistas,
CERTIF) e em comissões de normalização europeias e mundiais instaladores, etc., desenvolvam a sua
(ex: ECISS/TC 110 “Tubos em aço e seus acessórios” - WG 3 e actividade sustentada na visão de que o
WG 6, CEN/TC 190 e ISO/TC 5); aumento da qualidade das instalações,
salvaguardando a segurança de pessoas
· Representar as empresas associadas junto de quaisquer e bens, permitirá satisfazer as necessidades
entidades públicas ou privadas, tais como Instituições, do utilizador final em particular e bene-
Organizações, Associações, Escolas Profissionais, etc.; nacionais ficiar o país em geral.”
e estrangeiras.

FICHA TÉCNICA:

Propriedade: APTA, Associação de Produtores


de Tubos e Acessórios
Coordenação: Paulo Gomes (Eng.º)
Grafismo/Design: [ap]design

Interdita a reprodução, mesmo parcial, de textos e ilustrações, sob quaisquer meios, inclusivé para fins comerciais.
Sistema:
Tubo de Aço Soldado Longitudinalmente
e Acessório Roscado em Ferro Fundido
Maleável
capítulo I

ÍNDICE

Capítulo I: Aplicação Geral


1. Normas Técnicas......................................................................................... 6
2. Certificações de Produto e Empresa........................................................... 6
3. Equivalência com outras normas Internacionais e Nacionais:........................... 7
3.1. Ao nível dos Produtos................................................................................................. 7
3.2. Ao nível da Ligação Roscada....................................................................................... 7

4. Campo de Aplicação para utilizações correntes: óptica técnica........................ 8


4.1. Condução de Líquidos (Pressão máxima = 25 bar)...................................................... 8
4.2. Condução de Ar e Gases não Combustíveis (Pressão máxima = 10 bar)....................... 8
4.3. Condução de Gases Combustíveis (Pressão máxima = 5 bar;
Pressão Máxima de Serviço Recomendada = 1,5 bar).................................................... 8
4.4. Características de estanquidade e resistência à pressão................................................ 8

5. Dimensões, Tolerâncias, Massas e outras Características............................... 9


5.1. TUBOS de aço soldados longitudinalmente pretos/galvanizados 4
da marca FERPINTA .................................................................................................. 9
5.2. ACESSÓRIOS em ferro fundido maleável roscados pretos/galvanizado
das marcas PORFITE (EO)................................................................................... 11
5.3. Galvanizado................................................................................................... 12
5.4. Critério normalizado de designação dos tubos FERPINTA.............................................. 13
5.5. Critério normalizado de designação dos acessórios Porfite (EO).............................. 13

6. Aplicações e sectores................................................................................... 14
7. Características diferênciadoras...................................................................... 16

8. União Roscada............................................................................................. 18
8.1. Tipo de rosca............................................................................................................. 18
8.2. Funcionamento e estanquidade da União Roscada............................................................ 19
8.3. Relação entre diâmetro nominal e medida da união roscada.......................................... 20
8.4. Alinhamento das roscas.............................................................................................. 21
8.5. Materiais auxiliares de estanquidade............................................................................ 22

9. Recomendações de montagem do sistema.................................................... 23


9.1. A Cota " Z " ............................................................................................................. 23
9.2. As 7 recomendações chave aquando da montagem..................................................... 26

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10. Operações e Montagem............................................................................... 27
10.1. Fixação................................................................................................................. 27
10.2. Corte.......................................................................................................................... 27
10.3. Roscagem.............................................................................................................. 28
10.4. Dobragem..................................................................................................... 31
10.5. Montagem/Aperto.......................................................................................... 34

11. Prevenção da corrosão......................................................................................... 35


11.1. Generalidades ..................................................................................................................... 35
11.2. No EXTERIOR da Instalação................................................................................................. 36
11.3. No INTERIOR da Instalação.................................................................................................. 38
11.4. Recomendações sobre a utilização e conservação de tubagens ................................................... 39

12. Cores normalizadas de sinalização de tubagens..................................................... 40


12.1. Critérios de classificação, identificação e modo de aplicação.................................................. 40
12.2. Natureza das tintas a utilizar................................................................................................. 41
12.3. Cores de fundo, grupos e subgrupos de identificação de fluídos............................................ 43
12.4. Exemplos de aplicação......................................................................................................... 45

Capítulo I: Aplicação Geral


13. Espaçamento entre suportes de tubagem................................................................... 47
14. Simbologia de elementos de tubagem................................................................... 49
14.1. Simbologia do REGULAMENTO GERAL DOS SISTEMAS PÚBLICOS E PREDIAIS DE
DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA E DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS (dec. regulamentar nº23/95
de 23 de Agosto).................................................................................................................. 49
14.2. Simbologia adicional geral, também utilizada......................................................................... 50
14.3. Simbologia adicional específica para instalações da Água Fria, também utilizada.................... 54
14.4. Simbologia adicional específica para instalações de Água Quente, também utilizada.............. 54

Anexos
A.1. TUBOS de Aço Soldados Longitudinalmente marca FERPINTA............................. s2
A.1.1. Gama de TUBOS de Aço Soldados Longitudinalmente......................................................... s2
A.1.2. Critério normalizado de designação dos Tubos...................................................................... s2
A.1.3. Critério comercial de designação dos Tubos para efeitos de encomenda............................... s2
5
A.2. ACESSÓRIOS em Ferro Fundido Maleável Roscados marcas
PORFITE (EO)............................................................................................... s3
A.2.1. Gama normalizada dos modelos de Acessórios mais utilizados............................................. s3
A.2.2. Critério normalizado de designação dos Acessórios............................................................... s5
A.2.3. Critério comercial de designação dos Acessórios para efeitos de encomenda........................ s6
A.2.4. Quadros com as características dimensionais dos acessórios................................................ s6

A.3. Certificações da Qualidade do Produto


atribuídas pela CERTIF............................................................................................... s22
A.3.1. TUBOS de Aço Soldados Longitudinalmente marca FERPINTA
Licenças para o uso da marca Produto Certificado:
· TAC 008/2014 para Tubos soldados de aço, preto e galvanizado, da série média
para uso em canalizações.................................................................................................... s22
· TAC 008/2014 para Tubos soldados de aço, preto e galvanizado, da série pesada
para uso em canalizações.................................................................................................... s22
· TAC 008/2014 para Tubos soldados de aço, preto e galvanizado, do tipo ligeiro 1
para uso em canalizações.................................................................................................... s22
· TAC 008/2014 para Tubos soldados de aço, preto e galvanizado, do tipo ligeiro 2
para uso em canalizações.................................................................................................... s22
A.3.2. ACESSÓRIOS em Ferro Fundido Maleável Roscados marcas Porfite (EO)
· Licença para o uso da marca Produto Certificado TAC 006/2013
para Acessórios roscados de canalização em ferro fundido maleável..................................... s25

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1.NORMAS TÉCNICAS

Sistema sustentado em Normalização técnica Europeia e Mundial a todos os níveis:


Tubo de aço soldado Acessório roscado
Ao nível: longitudinalmente em ferro fundido maleável
da matéria prima: NP EN 10025 - 2 NP EN 1562 e ISO 5922

do produto: NP EN 10255
(substitui DIN 2440 e BS 1387) NP EN 10242
do revestimento de protecção NP EN 10240
por galvanização a quente: (substitui DIN 2444 e BS 729)
do processo de união por
NP EN 10226-1 e ISO 7-1
roscagem:
dos materiais auxiliares de NP EN 751 - Partes 1, 2 e 3
estanquidade para roscas:
do sistema de qualidade da NP EN ISO 9001:2008
empresa:

Título e Campo de Aplicação da Normalização de referência mais utilizada em Portugal

Capítulo I: Aplicação Geral


Sistema Norma Título Objecto e Campo de Aplicação

Tubos de aço não ligado com Dimensões e outras características para as


NP EN 10255
(substitui a DIN aptidão para soldadura e roscagem. séries pesada e média e tipos L, L1 e L2, utilizadas
Tubo 2440 e BS 1387) Condições técnicas de fornecimento. para a condução de fluídos e gases ou
outras aplicações

NP EN 10240 Requisitos e ensaios relativos a revestimentos de galvani-


Revestimentos para protecção interior zação por imersão a quente aplicados em instalações
(substitui a DIN automatizadas, em tubos de aço destinados a instalações
2444 e BS 729)
e/ou exterior de tubos de aço de gás e água, incluindo água destinada ao consumo humano.

Acessórios de ferro fundido maleável Requisitos de projecto e de utilização para


Acessório NP EN 10242 acessórios utilizados em tubagens de transporte
roscados de fluídos e gases.
Roscas de tubagens para ligação Dimensões, tolerâncias e designação.
Roscas NP EN 10226-1 com estanquidade no filete. Parte 1:
Roscas exteriores cónicas e roscas
interiores cilíndricas 6
2.CERTIFICAÇÕES DE PRODUTO E EMPRESA

Sistema sustentado em Normalização técnica Europeia e Mundial a todos os níveis:


Tubo de aço soldado Acessório roscado
Ao nível: longitudinalmente em ferro fundido maleável
do produto:
Marca Produto Certificado da CERTIF Marca Produto Certificado da CERTIF
Certif através do certificado através do certificado
n.º TAC 008/2014 n.º TAC 006/2013

do sistema de qualidade
da empresa: Empresa Certificada segundo a norma Empresa Certificada segundo a norma
EN ISO 9001:2008 através do certificado EN ISO 9001:2008 através do certificado
APCER n.º 1992/CEP.023 AENOR n.º ER-076/2/95

Nota: Todas as certificações foram realizadas por entidades independentes, acreditadas segundo a série de normas europeias EN 45000 aplicáveis.

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No seu interesse utilize apenas produtos com a marca Produto Certificado:

· A garantia real do cumprimento da lei, ou seja, a salvaguarda da saúde e se-


gurança das pessoas e bens.
· Exija em caso de dúvida, que lhe exibam o certificado que concede a licença
para uso da marca de qualidade Produto Certificado, certificado esse atribuído unicamente
pela CERTIF (ver no anexo deste manual exemplos de Certificados de Tubos e Acessórios da CERTIF).
· Não utilize ou instale produtos deste tipo sem ter garantias que o mesmo se
encontra Certificado.

Colabore, com esta atitude, para o incremento da saúde e segurança das pessoas
e bens, mediante uma maior qualidade das instalações, conseguida através da utilização
de Tubos e Acessórios Certificados. E desta forma simples cumprir o Decreto-Lei n.º 390/89
de 9 de Novembro, confirmado pela Portaria n.º 193/2005 de 17 de Fevereiro (Capítulo
XXI, Secção III), que proíbe a utilização em Portugal de tubos e acessórios em aço ou
ferro fundido maleável para canalizações que não estejam certificados.

3.EQUIVALÊNCIA COM OUTRAS NORMAS INTERNACIONAIS

Capítulo I: Aplicação Geral


E NACIONAIS

3.1. Ao nível dos Produtos:


Tubo de aço soldado longitudinalmente:
Reino Resto
Europa Portugal Espanha Alemanha Unido do Mundo
Preto EN 10255 NP EN 10255 UNE EN 10255 DIN EN 10255 BS EN 10255
Série
Média EN 10255 NP EN 10255 UNE EN 10255 DIN EN 10255 BS EN 10255
Galvanizado e e e e e
EN 10240 NP EN 10240 UNE EN 10240 DIN EN 10240 BS EN 10240
ISO 65
Preto EN 10255 NP EN 10255 UNE EN 10255 DIN EN 10255 BS EN 10255
Tipo
Ligeiro 2 EN 10255 NP EN 10255 UNE EN 10255 DIN EN 10255 BS EN 10255 7
Galvanizado e e e e e
EN 10240 NP EN 10240 UNE EN 10240 DIN EN 10240 BS EN 10240

Acessório roscado em ferro fundido maleável:


Reino Resto
Europa Portugal Espanha Alemanha do Mundo
Unido
Preto EN 10242 NP EN 10242 UNE EN 10242
e Galvanizado DIN EN 10242 BS EN 10242 ISO 49

3.2. Ao nível da Ligação Roscada:


Ligação roscada com estanquidade nos filetes / Ligação Cónico-Cilindrica
(rosca macho Cónica e rosca fêmea Cilíndrica).

Reino Resto
Europa Portugal Espanha Alemanha Unido do Mundo
Rosca Gás EN 10266 NP EN 10226-1 UNE EN 10226-1 DIN EN 10226-1 BS EN 10226-1 ISO 7-1
(Whitworth)

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4.CAMPO DE APLICAÇÃO PARA UTILIZAÇÕES CORRENTES:
ÓPTICA TÉCNICA
Binómio: Pressão e Temperatura
4.1. Condução de Líquidos (pressão máxima = 25 bar):

4.2. Condução de Ar e Gases não Combustíveis (Pressão máxima = 10 bar)

4.3. Condução de Gases Combustíveis, norma de referência NP EN 1775.


ex: Gás Natural, Gás de Cidade, GPL.
[Pressão máxima = 5 bar; Pressão Máxima de Serviço Recomendada = 1,5 bar
(100 mbar para dimensões da ligação roscada iguais ou superiores a 2 ½”)]

Tubos com Extremos Lisos


Pressão Acessórios Roscados
Serviço
(bar)

Capítulo I: Aplicação Geral


Tubos Roscados
Acessórios Roscados
25 bar

20 bar
Acessórios Roscados
16 bar

10 bar

5 bar

8
- 10º C T amb. 120º C 300º C Temp. (ºC)

Nota: No caso de aplicações especiais, consultar o fabricante.

4.4. Características de estanquidade e resistência à pressão:

Todos os tubos, de acordo com o prescrito na secção 4.6 da norma NP EN 10255,


são testados com uma pressão hidráulica mínima de 50 bar aplicada durante pelo menos
5s. Não sendo permitida qualquer fuga.

Todos os acessórios roscados, de acordo com o prescrito na secção 11.4 da norma


NP EN 10242, são testados com ar a uma pressão de 7 bar por imersão em água (ensaio
de bolha da ar). Não sendo permitida qualquer fuga. Em termos de pressão de projecto, os
acessórios estão concebidos para suportarem uma pressão de 100 bar nas dimensões 1/8"
a 4" e 64 bar nas dimensões superiores.

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5.DIMENSÕES, TOLERÂNCIAS, MASSAS
E OUTRAS CARACTERÍSTICAS
5.1. TUBOS de aço soldados longitudinalmente pretos/galvanizados
Matéria Prima:
Designação do aço Características Químicas e Mecânicas
Segundo Segundo Composição Química Características Mecânicas mínimas
NP EN 10255 DIN 17100 (análise ao produto), (refer. a provetes tracção longitudinais)
Teores máximos
Tensão Tensão Extensão
Nome Nº Nome C Mn P S N
de cedência de rotura à após rotura
% % % % %
superior (ReH) tracção (Rm) L0 =5,65 S0(A)
MPa MPa %
S235GT 1.0106 St 37-2 0,20 1,40 0,035 0,030 0,014 235 340 a 520 24
Tubos:
Tubos em aço da Série Média: Gama, Dimensões, Tolerâncias e Massas
Massa Nominal em função do acaba-
Diâmetro Diâmetro Diâmetro Espessura da mento das extremidades (kg/m)
Nominal Interior (mm) Exterior (mm) Parede (mm)

Capítulo I: Aplicação Geral


Tubo Preto Tubo Galvanizado
(") (DN) Méd. Máx. Min. Nominal Lisos ou Rosc. c/ Lisos ou Rosc. c/
ranhurados manguitos ranhurados manguitos
3/8 DN 10 12,6 17,2 17,5 16,7 2,3 0,839 0,845 0,895 0,901
1/2 DN 15 16,1 21,3 21,8 21,0 2,6 1,21 1,22 1,28 1,29
3/4 DN 20 21,7 26,9 27,3 26,5 2,6 1,56 1,57 1,66 1,67
1 DN 25 27,3 33,7 34,2 33,3 3,2 2,41 2,43 2,56 2,58
1 1/4 DN 32 36,0 42,4 42,9 42,0 3,2 3,10 3,13 3,30 3,33
1 1/2 DN 40 41,9 48,3 48,8 47,9 3,2 3,56 3,60 3,79 3,83

2 DN 50 53,1 60,3 60,8 59,7 3,6 5,03 5,10 5,36 5,43


2 1/2 DN 65 68,9 76,1 76,6 75,3 3,6 6,42 6,54 6,84 6,96
3 DN 80 80,9 88,9 89,5 88,0 4,0 8,36 8,53 8,89 9,06

4 DN 100 105,3 114,3 115,0 113,1 4,5 12,2 12,5 12,7 13,0
5
6
DN 125
DN 150
129,7
155,1
139,7 140,8 138,5
165,1 166,5 163,9
5,0
5,0
16,6
19,8
17,1
20,4
17,0
20,3
17,6
20,9
9
Tubos em aço do Tipo Ligeiro 2: Gama, Dimensões, Tolerâncias e Massas
3/8 DN 10 13,6 17,2 17,1 16,7 1,8 0,670 0,676 0,708 0,714
1/2 DN 15 17,3 21,3 21,4 21,0 2,0 0,947 0,956 1,00 1,009
3/4 DN 20 22,3 26,9 26,9 26,4 2,3 1,38 1,39 1,48 1,49

1 DN 25 28,5 33,7 33,8 33,2 2,6 1,98 2,00 2,11 2,13


1 1/4 DN 32 37,2 42,4 42,5 41,9 2,6 2,54 2,57 2,71 2,74
1 1/2 DN 40 42,5 48,3 48,4 47,8 2,9 3,23 3,27 3,41 3,45

2 DN 50 54,5 60,3 60,2 59,6 2,9 4,08 4,15 4,32 4,39


2 1/2 DN 65 69,7 76,1 76,0 75,2 3,2 5,71 5,83 6,09 6,21
3 DN 80 82,5 88,9 88,7 87,9 3,2 6,72 6,89 7,15 7,34

4 DN 100 107,1 114,3 113,9 113,0 3,6 9,75 10,0 10,4 10,7
Tolerâncias: Espessura: ± 10% da espessura da parede nominal (Ex. Para Esp. Nominal= 2,9mm » Esp. Real será igual ou superior
a 2,61mm e igual ou inferior a 3,19mm). Massa: Para tubos individuais = ± 10% da massa nominal ; Para lotes iguais ou superiores
a 10 ton. = ± 7,5% da massa nominal correspondente. Comprimento: +150mm/ -50mm do comprimento nominal; por acordo
poderão ser estabelecidas tolerâncias mais apertadas.
Galvanizado: O revestimento de zinco do tubo de aço é aplicado por "Imersão a Quente" e possui uma espessura mínima de
55µm, em conformidade com a norma NP EN 10240. A pureza do zinco do revestimento é de 98,5% em massa.
Roscas: de acordo com as normas NP EN 10226-1 e ISO 7-1.

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Sistema · Tubos de Aço Soldados Longitudinalmente e Acessórios em Ferro Fundido Maleável Roscados
Tubos (continuação):
Tubos em aço da Série Pesada: Gama, Dimensões, Tolerâncias e Massas
Massa Nominal em função do acaba-
Diâmetro Diâmetro Diâmetro Espessura da mento das extremidades (kg/m)
Nominal Interior (mm) Exterior (mm) Parede (mm)
Tubo Preto Tubo Galvanizado
(") (DN) Méd. Máx. Min. Nominal Lisos ou Rosc. c/ Lisos ou Rosc. c/
ranhurados manguitos ranhurados manguitos
3/8 DN 10 11,4 17,2 17,5 16,7 2,9 1,02 1,03
1/2 DN 15 14,9 21,3 21,8 21,0 3,2 1,44 1,45
3/4 DN 20 20,5 26,9 27,3 26,5 3,2 1,87 1,88
1 DN 25 25,7 33,7 34,2 33,3 4,0 2,93 2,95
1 1/4 DN 32 34,4 42,4 42,9 42,0 4,0 3,79 3,82
1 1/2 DN 40 40,3 48,3 48,8 47,9 4,0 4,37 4,41
2 DN 50 51,3 60,3 60,8 59,7 4,5 6,19 6,26
2 1/2 DN 65 67,1 76,1 76,6 75,3 4,5 7,93 8,05

Capítulo I: Aplicação Geral


3 DN 80 78,9 88,9 89,5 88,0 5,0 10,3 10,5
4 DN 100 103,5 114,3 115,0 113,1 5,4 14,5 14,8
5 DN 125 128,9 139,7 140,8 138,5 5,4 17,9 18,4
6 DN 150 154,3 165,1 166,5 163,9 5,4 21,3 21,9
Tubos em aço do Tipo Ligeiro 1: Gama, Dimensões, Tolerâncias e Massas
3/8 DN 10 13,2 17,2 17,4 16,7 2,0 0,742 0,748
1/2 DN 15 16,7 21,3 21,7 21,0 2,3 1,08 1,09
3/4 DN 20 22,3 26,9 27,1 26,4 2,3 1,39 1,40

1 DN 25 27,9 33,7 34,0 33,2 2,9 2,20 2,22


1 1/4 DN 32 36,6 42,4 42,7 41,9 2,9 2,82 2,85
1 1/2 DN 40 42,5 48,3 48,6 47,8 2,9 3,24 3,28

2 DN 50 53,9 60,3 60,7 59,6 3,2 4,49 4,56


2 1/2 DN 65 69,7 76,1 76,3 75,2 3,2 5,73 5,85
3 DN 80 81,7 88,9 89,4 87,9 3,6 7,55 7,72 10
4 DN 100 106,3 114,3 114,9 113,0 4,0 10,8 11,1

Em complemento da gama de tubos para canalização conformes a NP EN 10255,


a FERPINTA SA dispõe de uma vasta gama de tubos de aço para aplicações sobre pressão
em conformidade com a norma europeia NP EN 10217-1, incluindo espessuras da parede
compatíveis para ligações roscadas. Esta conformidade também está devidamente certificada
pela CERTIF, através do certificado n.º TAC-008/2012, com direito ao uso da marca Produto
Certificado.

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5.2. ACESSÓRIOS em ferro fundido maleável roscados pretos/galvanizados:
Matéria Prima:
Designação do Ferro Fundido Características de Tracção mínimas (referenciadas Dureza
Maleável de Coração Branco a provetes com diâmetro nominal =12 mm) máxima
Segundo Segundo Tensão Tensão de rotura Extensão Brinell
NP EN 1562 DIN 1692 Limite Elástico à tracção após rotura
Nome Nº Nome (Rp0,2) N/mm2 (Rm) N/mm2 (A 3,4 ) % HB
EN-GJMW-400-5 5.4202 W 40-05 220 400 5 220
Acessórios: Gama de tipos e modelos de Acessórios, símbolos e dimensões
de ligação (para mais informações consultar anexos deste manual)
Tipos Modelos: Referência Comercial / (Referência Normalizada)
Símbolos 90 (A1) 90R (A1) 120(A1/45º) 92 (A4) 92R (A4) 121(A4/45º)

A
Joelhos

Capítulo I: Aplicação Geral


Dimensões 1/8" a 6" 1/4" a 2 1/2" 3/8" a 2" 1/8" a 4" 3/8" a 1" 3/8" a 2"
Símbolos 130 (B1) 130R (B1)

B
Tês

Dimensões 1/8" a 6" 3/8" a 5" 3/8" a 2 1/2" 3/8" a 2 1/2" 3/8" a 2 1/2"
Símbolos 180 (C1) Símbolos 330 (U1) 331 (U2) 340 (U11) 341 (U12)

C U
Cruzeta Junções

Dimensões 1/4" a 4" Dimensões 1/2" a 4" 3/8" a 4" 1/4" a 4" 1/4"a 4"
Símbolos 2A (D1) 1A (D4) Símbolos 95 (UA1) 97 (UA2) 96 (UA11) 98 (UA12) 11
D UA
Curvas Joelhos
curtas junção
Dimensões 3/8" a 4" 3/8" a 4" Dimensões 3/8" a 2 1/2" 3/8" a 2" 3/8" a 3" 3/8" a 3"
Símbolos 131 (E1) 132 (E2) Símbolos 221 (Za1) 223 (Za2)
E Za
Tês com
um ou mais Distribui-
ramais dores de
curvos joelho
Dimensões 1/2" a 4" 1/2" a 2" Dimensões 3/8" a 2" 1/2" a 1"
Símbolos 2 (G1) 41 (G1/45º) 1(G4) 40 (G4/45º) 3 (G8)

G
Curvas
longas

Dimensões 1/4" a 4" 1/4" a 4" 1/4" a 4" 1/4" a 4" 1/4" a 4"

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Tipos Modelos: Referência Comercial / (Referência Normalizada)
Símbolos 270 (M2) 240 (M2) 271(M2R-L) 529 (M4) 246 (M4)

M
Uniões

Dimensões 1/8" a 6" 1/8" a 4" 3/8" a 2" 3/8" a 2" 1/8" a 2 1/2"
Símbolos 241 (N4) Tipos I, II, e III 280 (N8) 245 (N8) 281 (N8 R-L)

N
Casquilhos

Dimensões 1/8" a 11/4" 1/8" a 4" 1/2" a 6" 1/8" a 6" 1/8" a 4" 3/8" a 2"
Símbolos 310 (P4) 312 (P4) Símbolos 300 (T1) 291 (T8) 290 (T9) 596 (T11)

P T
Porca Tampões
Batente

Capítulo I: Aplicação Geral


Dimensões 1/2" a 2" 1/4" a 4" Dimensões 1/8" a 4" 1/8" a 4" 1/8" a 4" 3/8" a 2"
Galvanizado: A camada de zinco dos acessórios de canalização é aplicada por "Imersão a Quente" e possui uma massa depositada
por unidade de área do revestimento superior a 500g/m2, correspondente a uma espessura média mínima de 70 µm. A pureza
do zinco do revestimento é de 98,5% em massa.
Roscas: de acordo com as normas NP EN 10226-1 e ISO 7-1.

Tolerâncias dimensionais dos acessórios de canalização:


As dimensões de fabricação dos acessórios de canalização estão conforme as tolerâncias
prescritas na norma de produto NP EN 10242:

Dimensões (mm) Tolerância (mm)


de a 12
30 1,5
30 50 2,0
50 75 2,5
75 100 3,0
100 150 3,5
150 200 4,0
200 5,0

5.3. Galvanizado
Os revestimentos galvanizados, quer exteriores como interiores, são aplicados aos tubos
de aço e acessórios em ferro fundido maleável, por "Imersão a Quente" num banho de zinco fundido,
em conformidade respectivamente com as normas NP EN 10240 (substitui a DIN 2444) e NP EN 10242.

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O processo de Galvanização a Quente
proporciona aos tubos e acessórios um revestimento
unido metalúrgicamente ao metal de base através
de uma série de camadas de ligas Fe-Zn.
A fotomicrografia ao lado representa um
corte transversal de um revestimento de zinco aplicado
por galvanização a quente.

• Esta união metalúrgica tem a vantagem


de proporcionar uma grande aderência entre o zinco
e o metal base.
• A espessura da camada de zinco e a
eficiente aderência entre o zinco e o metal de base
proporcionam aos tubos de aço e acessórios de
canalização em ferro fundido maleável, de coração
branco, uma excelente protecção anti-corrosiva a
longo prazo.
As referidas camadas intermédias de ligas

Capítulo I: Aplicação Geral


Fe-Zn possuem uma dureza superior à do aço e a
camada exterior de zinco puro uma dureza inferior,
o que tem como resultado o conjunto funcionar como
um sistema muito resistente aos golpes e à abrasão.

5.4. Critério normalizado de designação dos tubos FERPINTA


Elementos de designação:
Os tubos devem ser designados da seguinte maneira:
a) quantidade;
b) forma do produto (tubo);
c) referência à conformidade com a norma NP EN 10255 (substitui a DIN 2440 ou BS 1387);
d) diâmetro exterior (ver quadro da secção 5.1 ou secção A.1.1 do Anexo deste manual);
e) série média ou pesada, ou tipo ligeiro 1 ou 2 (ver quadro da secção 5.1 ou secção A.1.1 do Anexo
deste manual); 13
f) opções requeridas:
1. Acabamento superficial: preto, ou galvanizado por imersão a quente em conformidade
com NP EN 10240 (substitui a DIN 2444);
2. Acabamento das extremidades: lisas, roscadas ou ranhuradas;
3. No caso de extremidades roscadas: equipado com ou sem união.

5.5. Critério normalizado de designação dos acessórios Porfite (EO)


Elementos de designação:
Os acessórios devem ser designados da seguinte maneira:
a) quantidade;
b) tipo de acessório (ver quadro da secção 5.2 ou Índice do Anexo deste manual na secção A.2.1);
c) referência à conformidade com a norma NP EN 10242;
d) o símbolo do acessório (ver quadro da secção 5.2 ou Índice do Anexo deste manual na secção A.2.1);
e) tamanho do acessório, (ver quadros a1 a a19 do Anexo deste manual, secção A.2.4);
f) acabamento superficial: preto (símbolo Fe) ou galvanizado por imersão a quente (símbolo Zn);
g) referência ao símbolo de projecto A, com estrutura de coração branco (marcados com o símbolo W).

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6.SECTORES E APLICAÇÕES
Este sistema de tubo e acessório possui uma incomparável versatilidade em termos de aplicações
e sectores económicos: Indústria, Construção, Agricultura, etc.
É de facto uma solução multi-aplicações:
· Instalações de Água Sanitária fria e quente:
para consumo humano e uso geral.
· Instalações de Rega
· Redes de Segurança contra Incêndios
· Redes de Ar Comprimido
· Instalações de Ar Condicionado
· Redes de Aquecimento
· Redes de Frio
· Redes de distribuição de Gás
· Redes de combustíveis para Estações de Serviços
· Estruturas espaciais reticulares
· Fabricação de bens de equipamento
· Etc.

Capítulo I: Aplicação Geral


Com uma vasta gama de dimensões (3/8"
a 6") e modelos, que permitem responder a qualquer
necessidade de montagem.

14

Com as consequentes multi-vantagens:


• A garantia de o instalador com um único tipo de
sistema de canalização, solucionar diferentes tipos
de necessidades do cliente final.
• A garantia de o armazenista com um único tipo
de sistema de canalização, responder às diferentes
solicitações do instalador.
Ou seja economias de racionalização a dife-
rentes níveis da cadeia do negócio

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Exemplo de aplicações com:
· Redes de Segurança contra Incêndios;
· Redes de Ar Comprimido;
· Redes de Aquecimento;
· Redes de Gás;
· Redes de Águas.

Capítulo I: Aplicação Geral


15

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7.CARACTERÍSTICAS DIFERÊNCIADORAS
14 Razões para continuar a comercializar e a instalar
este sistema como solução para as suas necessidades
1. Resistência Mecânica
Nenhum outro material utilizado em instalações de condução de fluídos alcança
as suas propriedades de resistência mecânica, sendo a solução com melhores perfomances
perante solicitações tão diversas como: desgaste por abrasão, deformação por impacto,
perfuração, pressão, tracção, compressão, flexão, torção, etc.
2. Resistência à Corrosão
Os revestimentos de protecção por Galvanização, tanto exteriores como interiores,
obtidos por imersão a quente em banho de zinco, proporcionam uma eficaz protecção
do material de base contra a corrosão. Estes revestimentos possuem a característica
única de ficarem unidos metalúrgicamente ao material de base, originando deste modo
uma grande aderência.
3. Resistência ao Fogo
O sistema tubo de aço e acessório em ferro fundido maleável possui superiores
níveis de comportamento face ao fogo, enquadrando-se numa óptica de reacção ao fogo
na "Classe A1 - Materiais não combustíveis", a qual corresponde ao topo em termos

Capítulo I: Aplicação Geral


de classificação dos diferentes tipos de materiais utilizáveis neste contexto. Com efeito
esta solução apresenta, em termos comparativos com outros materiais, o melhor binómio:
baixo coeficiente de dilatação linear e elevado ponto de fusão, características
fundamentais para garantir um bom funcionamento em situações adversas (incêndios).
4. Salubridade
A O.M.S. (Organização Mundial da Saúde) na sua publicação "Guidelines for
Drinking-Water Quality " (Guia para a Qualidade da Água Potável) de 1993, prescreve
limites máximos admissíveis para a presença de alguns elementos tais como o chumbo
e o cobre na água potável (para consumo humano), limites esses que ultrapassados são
susceptíveis de prejudicar a saúde humana. A mesma publicação não impõe limites
para o ferro e o zinco, elementos estes presentes no sistema tubos de aço e acessório
em ferro fundido maleável, o que pressupõe a sua idoneidade para a condução de
água potável fria e quente.
5. Longa Duração
O grande histórico correspondente a muitos anos de utilização deste sistema 16
assim o comprova. Em cada situação o conhecimento do nível de agressividade da água
(e em particular o seu nível de corrosividade), com vista a dotar a rede das medidas cor-
rectivas adequadas e o respeito aquando da instalação das recomendações de projecto,
montagem e entrada em serviço constantes nas normas técnicas aplicáveis, garante uma
longa vida à instalação.
6. Normalização
Os tubos de aço soldados longitudinalmente e acessórios em ferro fundido
maleável roscados, estão concebidos e são fabricados com base em normas técnicas
aplicáveis, de âmbito europeu e mundial, as quais fixam requisitos desde a matéria
prima utilizada, passando por formas, dimensões, tolerâncias, até ensaios de controlo da
qualidade e de aptidão à função, assegurando ao utilizador um elevado nível de qualidade
e compatibilidade aquando da sua utilização.
7. Qualidade
O cumprimento integral das normas técnicas aplicáveis aos tubos e aos acessórios,
assegurado por um sistema de gestão e garantia da qualidade implementado nas respectivas
fábricas (NP EN ISO 9001), abrangendo as diferentes funções da empresa (aprovisionamentos,
produção, controlo da qualidade onde destacamos a realização de ensaios de estanquidade
a todos os produtos fabricados, embalagem e armazenagem do produto acabado, etc.),
evidencia o compromisso assumido com os utilizadores neste tema.

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Sistema · Tubos de Aço Soldados Longitudinalmente e Acessórios em Ferro Fundido Maleável Roscados
8. Certificação / Homologação
A certificação por parte de uma terceira entidade devidamente acreditada e
reconhecida (CERTIF) da conformidade dos tubos de aço soldados longitudinalmente com
as normas técnicas aplicáveis (NP EN 10255 e NP EN 10240) assim como dos acessórios
em ferro fundido maleável (NP EN 10242), que resultou na atribuição de licenças para uso
da marca Produto Certificado, credibiliza de uma forma irrevogável todos os factos antes
mencionados. Acrescentaríamos que os fabricantes são Empresas Certificadas em
conformidade com a norma NP EN ISO 9001.
Por decisão do Governo, através do Decreto-Lei n.º 390/89 de 9 de Novembro,
confirmado pela Portaria n.º 193/2005 de 17 de Fevereiro e com vista a assegurar uma
eficaz protecção da saúde e segurança das pessoas e bens, os tubos e acessórios em aço
ou ferro fundido para canalizações são objecto de certificação obrigatória. Sendo a
CERTIF o organismo responsável pelo processo de certificação.
9. Segurança e Saúde
O conjunto das características anteriormente descritas, sustentadas pela certificação
dos produtos e empresas, garante o posicionamento ao mais alto nível do sistema tubo
de aço soldado longitudinalmente e acessório em ferro fundido maleável roscado, em
termos de cumprimento dos requisitos considerados essências no mercado europeu e em
particular no nosso país, com vista a salvaguardar a saúde e segurança de pessoas e bens.

Capítulo I: Aplicação Geral


10. Flexibilidade / Versatilidade
A vasta gama de modelos e dimensões de acessórios em ferro fundido maleável
roscados com as correspondentes diferentes dimensões de tubos de aço soldados longitudi-
nalmente, aliada à grande facilidade de manuseamento dos tubos em termos de corte,
dobragem, roscagem ou ranhuragem, permite materializar de uma forma eficaz qualquer
projecto de instalação.
11. Excelente relação Qualidade / Preço
O leque das características atrás referidas, origina um posicionamento extremamente
competitivo desta solução para redes de canalização, quando analisada numa óptica
comparativa através da variável de decisão: relação Qualidade / Preço.
12. Protecção do meio ambiente
Os tubos de aço soldados longitudinalmente e os acessórios em ferro fundido
maleável roscados, pela natureza do material de que são compostos em que o ferro é o
elemento predominante, são produtos recicláveis e não agressores do meio ambiente.
13. Distribuição / Disponibilidade em tempo útil 17
Numa perspectiva de satisfação global do utilizador, o mesmo encontrará à sua
disposição o sistema de canalização: tubos de aço soldados longitudinalmente e
acessórios em ferro fundido maleável roscados em múltiplos pontos de venda de
norte a sul do país, em resultado de uma excelente cooperação com a rede de armazenistas
nacionais e a aposta estratégica por parte dos fabricantes em políticas e sistemas de
distribuição eficientes, que permitam uma resposta rápida às necessidades específicas de
cada armazenista no seu importante papel de "representante" do utilizador final.
14. Apoio dos Fabricantes
A A.P.T.A. - Associação de Produtores de Tubos de aço soldados longitudinalmente
e Acessórios em ferro fundido maleável roscados, como já anteriormente referido é o
resultado de uma iniciativa das empresas FERPINTA - Indústrias de Tubos de Aço de Fernando
Pinho Teixeira, S.A. e PORFITE - Acessórios para Canalizações, Lda., tendo como objectivo
informar, formar e prestar apoio técnico gratuito a todos os profissionais que estão
relacionados com as instalações de condução de fluidos: líquidos, água, ar e gás
combustível. Numa óptica de aplicação do sistema de canalização: tubo de aço soldado
longitudinalmente e acessório em ferro fundido maleável roscado.
Trata-se de uma organização de natureza não comercial e sem fins lucrativos tendo
a missão de contribuir com a sua actividade para o incremento gradual da segurança e
qualidade das redes de canalização aos níveis do projecto e da instalação.

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8.UNIÃO ROSCADA
8.1. Tipo de rosca:
8.1.1. Tubos:

Os tubos para canalizações podem ser fornecidos com as extremidades lisas, ranhuradas
ou roscadas, na última situação os tubos são fornecidos com roscas exteriores cónicas, em conformidade
com a norma Europeia NP EN 10226-1 (equivalente à norma ISO 7-1).

8.1.2. Acessórios:

Os acessórios para canalizações são sempre fornecidos com as roscas exteriores cónicas e
roscas interiores cilíndricas, em conformidade com a norma Europeia NP EN 10226-1 (equivalente à
norma ISO 7-1).
8.1.3. Características da Rosca:

Capítulo I: Aplicação Geral


Geometria: Rosca Whitworth Gás

Rosca exterior cónica R

0´ 27º3 P
27º3 0´ plano de controlo
r

H h
r

d (=D)
P - passo
H - 0,960237P
h - 0,640327P 90º d2 (=D2)
r - 0,137278P 1
eixo da rosca
16 d1 (=D1)
conicidade da rosca exterior: 1/16 sobre o diâmetro 18

Rosca interior cilíndrica Rp

0´ 27º3 P
27º3 0´

h/6
r

H h
h/6
D (=d)
r

P - passo
H - 0,960491P
h - 0,640327P 90º D2 (=d2)
r - 0,137329P
eixo da rosca
D1 (=d1)

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Funcionamento da Ligação Roscada NP EN 10226-1

Rosca interior cilíndrica Rp Rosca exterior cónica R


Curva longa NP EN 10242 0,5P material auxiliar de estanquidade (ex. fita teflon, pastas de vedação, etc.)
Dimensão 1 (Refª 2 / G1)
Fase 0
Colocação do
Dd FERPINTA TUBO W 1 MZ EN 10255 EN 10240
material de
estanquidade
a Tubo de aço NP EN 10255 - Dimensão 1
a - comprimento de controlo
plano de controlo Rp plano de controlo R
Rosca interior cilíndrica Rp Rosca exterior cónica R d = D - diâmetro de controlo
aperto manual (binário)

Fase 1 - Aperto manual


a - comprimento de controlo (aperto manual)

a
FERPINTA TUBO W 1 MZ EN 10255 EN 10240

plano de controlo Rp = plano de controlo R


Tubo de aço NP EN 10255 - Dimensão 1

Rosca interior cilíndrica Rp Rosca exterior cónica R

Capítulo I: Aplicação Geral


aperto com ferramenta (binário)
Fase 2 - Aperto com ferramenta
a - comprimento de controlo (aperto manual)
b - comprimento de montagem (aperto com ferramenta)
x - comprimento de introdução (x = a + b)

a b
plano de controlo Rp
plano de controlo R
x

Ligação roscada NP EN 10226-1

19
união ref.ª 270 tubo de aço - NP EN 10255
NP EN 10242

8.2. Funcionamento e estanquidade da União Roscada:

Os tubos de aço conformes a norma europeia NP EN 10255 e os acessórios ros-


cados em ferro fundido maleável conformes a norma europeia NP EN 10242, são munidos
de ligações roscadas conformes a norma NP EN 10226-1 (ou equivalente ISO 7-1), consistindo
numa rosca exterior cónica (R) unida a uma rosca interior cilíndrica (Rp). As ligações roscadas
são aplicáveis nas situações onde a estanquidade à pressão é efectuada directamente
na rosca. Este tipo de união destina-se a configurar uma união permanente (realizada uma
vez), sendo que a operação de desmontagem somente se pode realizar por inutilização da
mesma, não garantindo a sua qualidade de ligação estanque numa posterior remontagem,
a menos que seja novamente realizada como se de uma primeira execução se tratasse.

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Sistema · Tubos de Aço Soldados Longitudinalmente e Acessórios em Ferro Fundido Maleável Roscados
A montagem da ligação roscada processa-se em duas fases (ver figura anterior):
1. Aperto manual (comprimento “a”): sendo o comprimento de rosca necessário
para, manualmente, colocar em contacto pleno a rosca exterior cónica com o
primeiro fio da rosca interior cilíndrica.
2. Aperto com ferramenta (comprimento “b”): correspondendo à zona da rosca onde
se produz uma forte pressão de contacto metal-metal entre os flancos da rosca
exterior cónica e da rosca interior cilíndrica, utilizando-se a ferramenta e o biná-
rio de aperto adequados. Deste modo é originada a estanquidade da ligação.
O comprimento de introdução da rosca exterior cónica “x“ (exemplificado na figura anterior)
é a soma dos comprimentos “a“ e “b“. O material de estanquidade a ser utilizado na
montagem de roscas (teflon por exemplo), destina-se unicamente a compensar as diferenças
inevitáveis na fabricação do perfil teórico da rosca e a rugosidade das superfícies de
contacto. De um ponto de vista mecânico, os eventuais esforços de tracção, compressão
ou flexão, são absorvidos pelo forte contacto metal-metal referido.
Cotas de montagem de roscas:
Diâmetro Nominal Passo Diâmetros de referência Roscas Exteriores

Capítulo I: Aplicação Geral


da das Roscas Comprimento "a" Comprimento "b" Comprimento "x"
Rosca Interior / Exterior (mm) Aperto Manual Aperto c/ Ferram. Introdução (x=a+b)

(") (DN) (mm) Exterior Médio Interior (mm) Nº fios (mm) (mm)
1/4 DN 8 1,337 13,157 12,301 11,445 6,0 2 3/4 3,7 9,7
3/8 DN 10 1,337 16,662 15,806 14,950 6,4 2 3/4 3,7 10,1
1/2 DN 15 1,814 20,955 19,793 18,631 8,2 2 3/4 5,0 13,2
3/4 DN 20 1,814 26,441 25,279 24,117 9,5 2 3/4 5,0 14,5

1 DN 25 2,309 33,294 31,770 30,291 10,4 2 3/4 6,4 16,8


1 1/4 DN 32 2,309 41,910 40,431 38,952 12,7 2 3/4 6,4 19,1
1 1/2 DN 40 2,309 47,803 46,324 44,845 12,7 2 3/4 6,4 19,1

2 DN 50 2,309 59,614 58,135 56,656 15,9 3 1/4 7,5 23,4


2 1/2 DN 65 2,309 75,184 73,705 72,226 17,5 4 9,2 26,7
3 DN 80 2,309 87,884 86,405 84,962 20,6 4 9,2 29,8

4 DN 100 2,309 113,030 111,551 110,072 25,4 4 1/2 10,4 35,8 20


Nota: Com vista a observar as correctas condições de montagem e aperto, para garantia da estanquidade da ligação roscada, consultar os
capítulos 9 e 10 deste manual.

Quando se roscam tubos no próprio local onde se está a implementar a instalação,


deve ter-se em consideração que:
1. Os diâmetros indicados na tabela seguinte, devem ser medidos à distância "a"
do extremo do tubo.
2. O comprimento de rosca útil do tubo não deve ser inferior ao comprimento
de introdução “x“ indicado na tabela seguinte.
3. Tendo em consideração a tolerância aplicável aos diâmetros das roscas, o
comprimento "b" nunca é inferior a um passo e meio de rosca. Ou seja, como mínimo
neste tipo de roscas, consegue-se um aperto com ferramenta de passo e meio.

8.3. Relação entre Diâmetro nominal e medida da união roscada:

Diâmetro Nominal (DN) 6 8 10 15 20 25 32 40 50 65 80 100 125 150


Medida 1/8 1/4 3/8 1/2 3/4 1 11/4 1 1/2 2 2 1/2 3 4 5 6
da União Roscada (")

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8.4. Alinhamento das roscas:
O processo de maquinagem dos acessórios de canalização garante que no
alinhamento das roscas não exista um desvio superior a 0,5 º (30´), tal como especificado
na norma NP EN 10242.

Os acessórios roscados dos tipos “junção” e “joelho junção” constituem uma


excepção ao antes referido (ver figuras abaixo), dado terem sido especificamente concebidos
para possibilitar uma união facilmente desmontável e remontável, implicando o recurso
a dois tipos de roscas localizadas do seguinte modo:
- As zonas de união à tubagem situadas nas extremidades, são munidas de roscas de
ligação com estanquidade no filete, conformes NP EN 10226-1. Sendo as roscas exteriores
cónicas (R) e as roscas interiores cilíndricas (Rp).
- A zona de junção, situada a meio do acessório, tem a função de ser facilmente desmontável
e remontável, sendo munida de roscas de fixação sem estanquidade no filete, conformes
NP EN ISO 228-1, onde ambas as roscas, exterior e interior, têm forma cilíndrica (G).
Rosca de fixação do tipo G Fita teflon, pasta de

Capítulo I: Aplicação Geral


NP EN ISO 228-1 vedação, etc.
Rosca de ligação do tipo R
Junta de estanquidade plana NP EN 10226-1
t

Fluido Junção de sede plana


D

NP EN 10242 (U1/ref.ª 330)


Tubo de aço
NP EN 10255 - série média

Rosca de fixação do tipo G Fita teflon, pasta de


NP EN ISO 228-1 vedação, etc.
Junta de estanquidade Rosca de ligação do tipo R
cónica-cónica NP EN 10226-1

21
t

Fluido
Junção de sede cónica
D

NP EN 10242 (U11/ref.ª 340)


Tubo de aço
NP EN 10255 - série média

0´ 27º3 Rosca interior cilíndrica


27º3 0´
no limite superior da tolerância
Td/2 P
h/6
Rosca de Td2/2
r

H h
fixação G TD2/2
h/6
com forma TD1/2
r

completa Rosca exterior cilíndrica posição nominal


do perfil das roscas D=d
no limite inferior da tolerância
interior e exterior
P - passo D2 = d2
H - 0,960491P 90º
h - 0,640327P eixo nominal das roscas
r - 0,137329P D1 = d1

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8.5. Materiais auxiliares de estanquidade:
Exemplos
de produtos
utilizados:

Em particular no que respeita a este tipo


de materiais utilizados para vedação de ligações com
roscas metálicas em redes de Água Quente ou de
Gás (da 1ª , 2ª e 3ª família), existe normalização
europeia que fixa as suas especificações e requisitos:

Norma Título Objecto e Campo de Aplicação


Materiais de vedação para ligações ros- Requisitos e métodos de ensaios de
cadas em contacto com Gases das 1ª, Materiais Anaeróbios utilizados para

Capítulo I: Aplicação Geral


EN 751-1 2ª e 3ª famílias e Água Quente - Mate- vedação de ligações roscadas tipo ISO
riais Anaeróbios para ligações (Endu- 7-1.
recíveis).
Materiais de vedação para ligações Requisitos e métodos de ensaios de
roscadas em contacto com Gases das Materiais Não Endurecíveis utilizados
EN 751-2 1ª , 2ª e 3ª famílias e Água Quente - para vedação de ligações roscadas
Materiais Não Endurecíveis para tipo ISO 7-1.
ligações.
Materiais de vedação para ligações Requisitos e métodos de ensaios de
EN 751-3 roscadas em contacto com Gases das Fitas em PTFE utilizados para vedação
1ª , 2ª e 3ª famílias e Água Quente - de ligações roscadas tipo ISO 7-1.
Fitas em PTFE para ligações.

Campo de aplicação em termos genéricos, numa óptica técnica:

Tipo Gamas de Pressão Máxima Aplicações Típicas 22


de Fluído Temperaturas (ºC) de Serviço (bar)
· Gases das -20 a 125 5 · Aplicações de Gás, Equipamentos
1ª, 2ª e 3ª famílias de Gás, Instalações de Gás
· Água Quente até 130 7 · Sistemas de Aquecimento

Embora esta normas sejam à partida de aplicação específica para instalações e


equipamentos de gás e água quente, verifica-se a existência no mercado de materiais
(pastas, fitas, etc.,) que cumprindo as especificações referidas, são também recomendadas
pelos seus fabricantes para utilização noutros tipos de instalações, com outros tipos de flu-
ídos: água potável, ar, gases industriais, vapor, fuel-óleos, gasóleos, gasolina, lubrificantes,
etc.
Chama-se particular atenção para o facto de os utilizadores deverem sempre
exigir e consultar a informação do fabricante sobre modo de utilização e adequabilidade
de aplicação: dimensão da rosca, materiais da ligação roscada e como proceder aquando
da necessidade de desmontagem de uma ligação roscada (a este propósito veja-se a
tabela orientativa, no capítulo seguinte deste manual relativo a recomendações de
montagem do sistema).

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9. RECOMENDAÇÕES DE MONTAGEM DO SISTEMA
9.1 A Cota “Z”
A cota Z, também designada por comprimento de montagem, é definida como a
distância entre:
a) A extremidade do tubo após montagem e o eixo ou o centro do acessório roscado
(ver Exemplo 1).
b) As extremidades de dois tubos adjacentes após montagem, quando unidos por
acessórios dos tipos união ou junção (ver Exemplo 2).
c) A extremidade do tubo após montagem e a extremidade da rosca macho dos
acessórios dos tipos união macho/fêmea ou junção macho/fêmea (ver Exemplo 3).
Exemplo 1: Exemplo 2: Junção de sede direita EN 10242 - Refª 330 (U1)
Rosca interior cilíndrica Rp
Rosca exterior cónica R
Curva longa EN 10242
Refª 2 (G1)

Fluido Tubo FERPINTA Tubo


Tubo de aço galvanizado
xa xb EN 10255 e EN 10240

Capítulo I: Aplicação Geral


plano de controlo da rosca macho R
Extremidade do tubo

Extremidade do tubo

Extremidade do tubo
plano de controlo da rosca fêma Rp
x - comprimento de introdução (x = xa + xb)
xa - comprimento de aperto manual Curva longa EN 10242
xb - comprimento de aperto com ferramenta Refª 2 (G1)
Tubo

Zcurva longa Zjunção

Exemplo 3: Junção de sede direita Macho/Fêmea EN 10242 - Refª 331 (U2) Junção de sede direita
EN 10242 - Refª 330 (U1)
Curva longa EN 10242
Refª 2 (G1)
Fluido
FERPINTA TUBO W MZ EN 10255 EN 10240
23
Tubo de aço galvanizado
Extremidade da rosca macho da junção

EN 10255 e EN 10240
Extremidade do tubo
Tubo

Curva longa EN 10242 Junção de sede direita


Zcurva longa Zjunção M/F Refª 2 (G1) Macho/Fêmea EN 10242
Refª 331 (U2)

As cotas Z são calculadas com base nas cotas de atravancamento dos acessórios
subtraídas dos respectivos comprimentos de introdução da rosca “x” (ver quadro da secção 8.2),
os quais correspondem à soma do comprimentos de aperto manual e aperto com ferramenta.
Este conceito é de grande importância prática, já que permite calcular previamente o compri-
mento dos tubos a utilizar numa determinada instalação. Ou seja, com base no projecto da
instalação e a cota Z dos acessórios a utilizar (valores indicados nos quadros a1 a a19 do Anexo deste
manual, secção A.2.4), possibilita a preparação prévia, na oficina do instalador, de todos os troços
de tubo a serem utilizados.

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Em concreto, com esta metodologia, são concentradas na oficina as operações de
corte dos diversos troços de tubo a instalar nos seus comprimentos finais, roscagem das
extremidades dos mesmos, remoção das aparas e respectiva limpeza. Desta forma reduz-
se o trabalho na obra à operação de montagem. Esta abordagem racional simplifica de forma
significativa a fase de implementação da tubagem, originando ganhos de produtividade
directamente proporcionais à dimensão da instalação, com as óbvias economias daí decor-
rentes.
Nos casos de acessórios roscados munidos com roscas macho, excepto os referidos
na alínea c) anterior, também deve ser utilizada a cota de atravancamento “b” - em
complemento da cota Z - que corresponde à distância entre a extremidade da rosca macho
do acessório e o eixo ou o centro do mesmo (ver Exemplo 4). Os valores de “b” também
são indicados nas tabelas dimensionais dos acessórios roscados nos quadros a1 a a19 do Anexo
deste manual, secção A.2.4.

Exemplo 4: Exemplo da cota b - Acessórios com rosca macho:


Junção de sede direita EN 10242 - Refª 330 (U1)

Curva longa M/F EN 10242

Capítulo I: Aplicação Geral


Refª 1 (G4)
Fluido
FERPINTA TUBO W MZ EN 10255 EN 10240

Tubo de aço galvanizado


EN 10255 e EN 10240
Extremidade do tubo

Extremidade do tubo
Tubo

bcurva longa M/F Zjunção Curva longa M/F EN 10242 Junção de sede direita
Refª 1 (G4) EN 10242 - Refª 330 (U1)

24
Condições necessárias
O método da cota Z implica:
- Uma definição precisa do traçado da tubagem, contendo todas as cotas eixo a eixo da
mesma;
- O conhecimento das cotas de atravancamento das válvulas e demais dispositivos utilizados
na instalação;
- Uma boa coordenação entre os gabinetes de arquitectura, de projecto, o instalador e demais
intervenientes na construção cujos trabalhos possam influenciar o traçado das tubagens;
- A utilização de acessórios roscados com dimensões normalizadas garantidas, ou seja,
devidamente certificados em conformidade com a norma EN 10242;
- Tubos de aço certificados em conformidade com a norma EN 10255 e roscados em
conformidade com a norma EN 10226-1 (ou equivalente ISO 7-1);
- Um adequado planeamento do trabalho, através da subdivisão de toda a tubagem em
subconjuntos de instalação.

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Exemplo 5:
Determinar os comprimentos L1 e L2 dos tubos de aço de dimensão 2 1/2”, necessários para unir
o ponto A do troço de tubagem de dimensão 2 1/2“ com o ponto B do troço de tubagem de dimensão
4”, da forma indicada na figura abaixo, conhecendo as cotas axiais LA e LA e utilizando as cotas Z dos
acessórios roscados utilizados para esse efeito.
Junção de sede direita Macho/Fêmea Tê redução EN 10242
Curva longa EN 10242 EN 10242 - Refª 331 (U2) - 2 1/2 Refª 130R (B1) - 4 x 2 1/2
Refª 2 (G1) - 2 1/2
Fluido
B
FERPINTA TUBO W 2 1/2 MZ EN 10255 EN 10240
Zcurva longa

FERPINTA TUBO W 4 MZ EN 10255 EN 10240


Zcurva longa Zjunção M/F L2 = ? Ztê redução
FERPINTA TUBO W 2 1/2 MZ EN 10255 EN 10240

LB = 1,75 m

Resolução:
Consultando as tabelas dimensionais dos acessórios no Anexo deste manual, infere-se que:
LA = 1,20 m

a) Quadro 2: Tê EN 10242 - Refª 130 (B1) - dimensão 2 1/2: Z = 42 mm


L1 = ?

b) Quadro 2: Curva longa EN 10242 - Refª 2 (G1) - dimensão 2 1/2: Z = 149 mm


c) Quadro 2: Junção de sede direita M/F EN 10242 - Refª 331 (U2) - dimensão 2 1/2: Z = 91 mm

Capítulo I: Aplicação Geral


d) Quadro 3: Tê de redução no ramal EN 10242 - Refª 130R (B1) - Dimensão 4 x 2 1/2: Z2 = 62 mm
Analisando a figura conclui-se o seguinte:

Troço B
LA = Ztê + L1 + Zcurva longa <=> L1 = LA - (Ztê + Zcurva longa) = 1200 - (42 + 149) = 1200 - 191 = 1009 mm
LB = Zcurva longa + Zjunção M/F + L2 + Ztê redução <=> L2 = LB - (Zcurva longa + Zjunção M/F + Ztê redução) <=>
L2 = 1750 - (149 + 91 + 62) = 1448 mm

Troço D
Troço A
Ztê

TUBO W 1 1/2
A FERPINTA TUBO W 2 1/2 MZ EN 10255 EN 10240
Tê EN 10242
Refª 130 (B1) - 2 1/2
Curva longa M/F EN 10242
Refª 1 (G4) - 1 1/2
Exemplo 6: Curva a 45º EN 10242
Determinar o comprimento L2 do tubo de aço n.º 2 Refª 41 (G1/45º) - 1 1/2

de dimensão 1 1/2”, necessário para unir os troços


a4
urv

Fluido
Zc

de tubagem C e D, distanciados de 1950 mm e F


também com dimensão 1 1/2“, conforme indicado
LH

25
14

na figura, com recurso ao tubo de aço n.º 1 de


4

0
1,

24
10

comprimento L1 = 890 mm e utilizando as cotas Z


F=

EN
MZ .º 2
LE

5
?

25

dos acessórios utilizados para esse efeito.


=

10
n

LV = LH
L2

45º
EN
1 1 bo
tu
/2
Troço C

W
BO
TU
TA
PIN
FER

Tê EN 10242

a4

Refª 130 (B1) - 1 1/2


urv
Zc

tubo n.º 1 Curva a 45º EN 10242


FERPINTA TUBO W 1 1/2 MZ EN 10255 EN 10240 Fluido Refª 41 (G1/45º) - 1 1/2
E
Ztê L1 = 890 mm Zcurva 45º LH = L V Zcurva 45º bcurva M/F
LCD = 1950 mm
FERPINTA TUBO W 1 1/2 MZ EN 10255 EN 10240

Resolução:
Consultando as tabelas dimensionais dos acessórios no Anexo deste manual, constata-se que:
a) Tê EN 10242 - Refª 130 (B1) - dimensão 1 1/2: Z = 31 mm
b) Curva a 45º EN 10242 - Refª 41 (G1/45º) - dimensão 1 1/2: Z = 49 mm
c) Curva Macho/Fêmea EN 10242 - Refª 2 (G1) - dimensão 1 1/2: b = 105 mm
Analisando a figura conclui-se o seguinte:
LCD = Ztê + L1 + Zcurva 45º + LH + Zcurva 45º + bcurva M/F <=> LH = LAB - (L1 + Ztê + 2xZcurva 45º + bcurva M/F) <=>
LH = 1950 - (890 + 31 + 2x49 + 105) = 826 mm = LV ; LEF = LH/sen(45º) = LH/0,707 = 1,414LH = 1,414x826 = 1168 mm
LEF = Zcurva 45º + L2 + Zcurva 45º <=> L2 = LEF - 2xZcurva 45º <=> L2 = 1168 - 2x49 = 1070 mm

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9.2. As 7 recomendações chave aquando da montagem:

1. Utilizar o material de estanquidade (vedante) apropriado, conforme o material


da instalação, o tipo de fluído a transportar e as condições de pressão e temperatura. Deve-
se sempre consultar as especificações do fabricante do material de estanquidade. Na tabela
seguinte são indicados os vedantes mais adequados a cada tipo de instalação:

Tipo de Fluído Material de Estanquidade


Pastas de vedação Fitas de vedação Pastas de vedação Algodão de Cobre Estopa com Mínio Estopa
Não Endurecíveis1) em Teflon2) (PTFE) Especiais 1) e Massa resistente ou Zarcão
ou Fitas de ao calor
estanquidade Até aprox. Ex. contendo
específicas -Dim.1 ¼ chumbo Até aprox.
-T.máx. 250ºC pulverizado dim. 1 ¼.

Água Potável
Água Quente
Gás Natural (2ª fam.)
Gás de Cidade (1ª fam.)
GPL (3ª fam.)

Capítulo I: Aplicação Geral


Ar Comprimido
Gases Excepto O2
Indústriais Incluindo O
2
Até 150ºC
Vapor
Até 300ºC
Fuel-Óleo, Gasóleo, Gasolina,
Petróleos, até 80ºC
Óleos até 200ºC
Simbologia utilizada:
Recomendado.
Também aplicável.
1) Utilizáveis com ou sem estopa
de acordo com as instruções do fabricante.
2) A espessura das fitas não deve ser inferior
a 0,1mm.

26
2. As roscas interiores cilíndricas
dos acessórios, devem ser sempre unidas
a roscas exteriores cónicas de tubos,
acessórios, válvulas, etc.
3. Desmontar os componentes que ao serem roscados não permitam o aperto
mínimo da ferramenta indicado no quadro referente a cotas de montagem de roscas (ver
a secção 8.4 deste manual).
4. Limpar todos os elementos estranhos nas superfícies das roscas antes de roscar.
5. Aplicar o material de vedação sempre sobre a rosca macho de forma homogénea
e minuciosa, utilizando somente a quantidade necessária e seleccionando o material mais
adequado ao uso concreto da instalação (ver tabela acima).
6. Aplicar uma fina película de lubrificante sobre as superfícies a roscar, que
impeça o arrastamento por atrito do vedante e a consequente aparição de descontinuidades
no mesmo.
7. Comprovar que os eixos dos distintos elementos a roscar estão alinhados,
dentro das tolerâncias indicadas na norma NP EN 10242 (ver Secção 8.3 deste manual).

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10.OPERAÇÕES E MONTAGEM
As operações básicas que são efectuadas ao tubo de aço para a sua montagem
em instalações de condução de fluídos através de acessórios em ferro fundido maleável
roscados, são básicamente cinco:
1. Fixação,
2. Corte,
3. Roscagem,
4. Dobragem,
5. Montagem/Aperto.
Algumas recomendações para a sua correcta execução:
10.1. Fixação:
Independentemente do Torno de Corrente
sistema de fixação utilizado, e em com parafuso superior
especial na fixação por corrente, de- e apoio auxiliar do tubo:

Capítulo I: Aplicação Geral


verá ter-se em atenção o apoio do
tubo nas mordaças.
Este apoio deverá ser
realizado de forma a maximizar a
àrea de contacto com a superfície
externa do tubo, para evitar defor-
mações no aperto. Efeito este muito
frequente nos pequenos diâmetros.
O comprimento do tubo
também deve ser considerado. Nos
tubos de grande comprimento de-
vem ser utilizados apoios auxiliares
na extremidade oposta à de fixação.
27
10.2. Corte: Máquina de corte com sistema de guia
Efectuado o correcto apoio fixado por corrente:
e fixação do tubo, antes de se exe-
cutar o corte, deve ser assegurado
que o mesmo será realizado perpen-
dicularmente ao eixo do tubo, con-
dição indispensável para uma
adequada iniciação da posterior
operação de roscagem. Para o efeito,
no caso de a máquina de corte não
garantir essa perpendicularidade, de-
verão ser utilizadas guias adequadas.
As rebarbas interiores
resultantes da operação de corte de-
vem ser removidas através de uma
operação de escariagem, para evitar
perdas de carga na condução.

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Exemplos:
Torno de parafuso, apoio de tubos, ferramenta de corte manual, rodas de corte e
escareador:

Capítulo I: Aplicação Geral


10.3. Roscagem: Ferramentas de roscagem manual:
A operação de roscagem deve
ser sempre iniciada num tubo que tenha
sofrido um corte perpendicular ao seu eixo
longitudinal.
A roscagem deve ser realizada
de forma centrada em relação ao eixo
longitudinal do tubo.
Utilizar óleos de corte adequados, Máquina de roscagem automática (portátil):
que cumpram os requisitos de: 28
· Bom lubrificante e refrigerante,
· Não contaminante,
· Boa solubilidade na água para
facilitar posterior remoção,
· Não corrosivo.
Com estas medidas introduz-se,
na operação de roscagem, uma significativa
melhoria da qualidade da rosca assim como
Cabeças de roscagem:
uma diminuição das necessidades de
manutenção da máquina e ferramenta de
corte (pentes), devido à grande melhoria
das condições de corte, reduzindo o esforços
da máquina e ferramenta durante a
maquinagem.

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Exemplo:
Máquina eléctrica de cortar,
escarear e roscar tubos de 1/8" a 2".

E seus acessórios principais:


· Cabeças de roscar
· Conjuntos de pentes

Capítulo I: Aplicação Geral


Nas roscagens utilizando máqui-
nas de roscar electro-portáteis é acon-
selhável a utilização de suportes fixa-tubos
(substitutos da mordaça de fixação na 29
roscagem manual) em todas as dimensões.
Este suporte fixa-tubos que serve de
fixação e guia evitará movimentações
da máquina no caso de gripagem dos
"pentes", eliminando desta forma
possíveis acidentes.

Dado que normalmente as má-


quinas eléctricas incorporam as operações
de corte e roscagem, é conveniente que as
mesmas sejam realizadas em sequência
imediata após a fixação, para se obter uma
maior garantia da centragem da rosca.

A qualidade da rosca também é


influenciada pelo número de passagens
com que a mesma é realizada.

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A prática de verificação dos diâmetros mediante calibres "passa-não- passa",
conformes a EN 10226-3, evitará a execução de roscas com dimensões fora de norma
garantindo-se desta forma uma união estanque eficaz. Este aspecto é tanto mais importante
quanto maior relevância tiver o factor segurança, como é o caso de por ex. as instalações
de gás em edifícios.

Exemplo:
Calibres de verificação
de roscas cónicas macho,
do tipo passa-não passa:

Capítulo I: Aplicação Geral


Exemplos:
Equipamentos manuais
de roscagem e torno de bancada
de fixação de tubos:

Equipamentos de roscagem manual

30

Tarraxa Tornos
de roquete de bancada

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10.4. Dobragem:
No ensaio de aptidão à dobragem do
tubo de aço sem galvanização (preto), a norma
NP EN 10255 define os raios do mandril mínimos
que deverão ser utilizados:
Raios do Mandril mínimos:
Diâmetro Nominal Raio do Mandril
do Tubo (mm)
3/8 DN 10 50
1/2 DN 15 65
3/4 DN 20 85
1 DN 25 100
1 1/4 DN 32 150
1 1/2 DN 40 170
2 DN 50 220

No caso de tubos de aço galvanizados,


é o revestimento de zinco que impõe a referência

Capítulo I: Aplicação Geral


quanto ao raio mínimo de dobragem, devendo
este ser igual a oito vezes o diâmetro exterior
do tubo (veja-se a norma NP EN 10240, que
estabelece as especificações para os revesti-
mentos de galvanização por imersão a quente
de tubos em aço).
Na prática, os tubos de aço tanto galvanizados como pretos, suportam perfeitamente
raios de curvatura mais exigentes que os anteriormente expostos, mesmo assim não é
conveniente desvios em demasia dos mesmos.
Em qualquer caso, há duas especificações comuns nas diversas normas relacionadas
com operações de dobragem que deverão ser tidas em consideração:

1. A dobragem de tubos só é contemplada para diâmetros 31


até 2" (DN 50) inclusive;
2. A operação de dobragem é realizada a frio,
nunca a quente.

Aquando da colocação do tubo na


máquina de dobragem, é aconselhável posicionar
a soldadura longitudinal na linha neutra e na
parte superior (ou parte visível da máquina)
para se poder observar o seu comportamento
durante a operação.

É também conveniente, durante o


processo de dobragem, observar e controlar o
ângulo de dobragem pretendido, para se evitar
que o mesmo seja ultrapassado e assim não
haver necessidade de uma operação posterior
de endireitamento.

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Na operação de dobragem de tubos, há que prestar especial atenção ao
dimensionamento prévio do seu comprimento:

O comprimento de tubo recto (L) que é necessário para se gerar um curva no


mesmo e a altura (P) que adquire a sua extremidade, são dimensões fundamentais a ter
em consideração no cálculo do comprimento de tubo necessário.

Por exemplo: Se se pretende dobrar um tubo de diâmetro nominal DN 25 com


um ângulo de 90º, é necessário um comprimento de desenvolvimento (L) de 103 mm
para um raio médio de 67 mm, segundo a Especificação 1 , e um comprimento de desen-
volvimento (L) de 175 mm para um raio médio de 119 mm, segundo a Especificação 2.

As alturas (P) que as curvas atingem, uma vez conseguidos os 90º, serão
respectivamente de 88 mm e 135 mm, de acordo com as Especificação 1 e 2 a seguir
prescritas.
Dobragem a 90º
Comprimento de Desenvolvimento do tubo (L) e Altura da curva (P):

Capítulo I: Aplicação Geral


32
Raio Curto (Especificação 1) Raio Longo (Especificação 2)
Diâmetro
Nominal Raio Médio Desenv. do Altura da Raio Médio Desenv. do Altura da
do Tubo RM Tubo L Curva P RM Tubo L Curva P
(mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm)
3/8 DN 10 34 47 40 ------- ------- -------
1/2 DN 15 41 50 46 ------- ------- -------
3/4 DN 20 54 82 68 ------- ------- -------

1 DN 25 67 103 88 119 175 135


1 1/4 DN 32 82 145 115 145 215 165
1 1/2 DN 40 108 177 145 180 275 204

2 DN 50 140 200 170 220 320 250


2 1/2 DN 65 190 290 233 318 475 355
3 DN 80 235 375 300 398 590 442

A partir de 3" (DN 80) o raio médio é 3 vezes superior ao diâmetro

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A dobragem do tubo para um ângulo de 180º requer uma técnica própria:

O método que aconselhamos é realizar a dobragem em três fases de 60º cada,


mediante o seguinte procedimento:

1. Marcar o centro da curva (posição 3 na figura abaixo),


2. Através do quadro abaixo, obter o Comprimento de Desenvolvimento Parcial
"A", correspondente ao diâmetro nominal do tubo e marcar os pontos 1 e 2,
3. Dobrar até 60º sobre a posição 1 e dobrar outros 60º sobre a posição 2,
centrando respectivamente os pontos 1 e 2 em relação ao centro da máquina
de dobrar,
4. Colocar o centro do tubo, posição 3, de forma centrada na máquina de dobrar,
e dobrar os terceiros e últimos 60º para se obterem os finais 180º.

Dobragem a 180º
Comprimento de Desenvolvimento do tubo (L) e Comprimento Parcial (A):

Capítulo I: Aplicação Geral


33

Comprimento de Desenvolvimento Parcial A


Diâmetro Comprimento Raio Curto Raio Longo
Nominal de Desenvolvimento (Especificação 1) (Especificação 2)
do Tubo L (mm) (mm) (mm)
3/8 DN 10 375 55 72
1/2 DN 15 485 65 86
3/4 DN 20 590 98 122

1 DN 25 745 125 155


1 1/4 DN 32 880 165 190
1 1/2 DN 40 1000 195 220

2 DN 50 1200 215 252

Nota Importante: Os tubos com comprimento inferior a L não poderão ser dobrados.

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10.5. Montagem/Aperto
A garantia da estanquidade da união roscada, está baseada na observância de
todas aquelas regras de boa prática de montagem e aperto, que todo o bom Instalador
põe em prática no seu dia a dia. Passamos e enumerar algumas delas:
1. Eliminar todo o tipo de apara, rebarba,
limalha ou qualquer tipo de partícula
interior e exterior do tubo ou acessório
antes da sua montagem, com vista a
prevenir obturações e fenómenos de
corrosão por Aeração Diferencial sob
partícula (Pitting);
2. Limpar os flancos da rosca, tanto a macho
como a fêmea, assegurando-se de que
nenhum elemento estranho impeça o
contacto superficial entre eles;
3. Retirar, mediante limpeza manual, tanto
no exterior como no interior, os resto de
óleos e lubrificantes procedentes da

Capítulo I: Aplicação Geral


operação de roscagem;
4. Desenroscar as uniões em que no aperto
definitivo se invadam zonas de filetes
incompletos (saídas de rosca);
5. Aplicar o material de estanquidade sobre
a rosca macho de forma homogénea e
minuciosa, seguindo as instruções do
fabricante e utilizando somente a
quantidade necessária e o especificado
para a utilização concreta da instalação;
6. Assegurar aquando da operação de
montagem (enroscar), que os eixos
longitudinais do tubo e do acessório estão
perfeitamente alinhados; 34
7. Aplicar os Binários de Aperto aconselhados
pelo fabricante, em função dos diâme-
tros nominais do tubo:
Diâmetro Binário de Aperto
Nominal (N.m)
do Tubo (Newtons x metro)
3/8 DN 10 65
1/2 DN 15 65
3/4 DN 20 125

1 DN 25 125
1 1/4 DN 32 185
1 1/2 DN 40 185

2 DN 50 245
2 1/2 DN 65 245
3 DN 80 245
4 DN 100 300

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11.PREVENÇÃO DA CORROSÃO
11.1. Generalidades:
A maior parte dos fenómenos de corrosão metálica são de natureza
electroquímica. Este tipo de corrosão produz-se quando os metais se encontram em
contacto com meios que possuem condutividade electrolítica, como são as dissoluções
salinas, a água ou a simples humidade ambiental.
Nestas circunstâncias e devido às diferenças de potencial electroquímico que se
verificam entre diferentes pontos da superfície de um mesmo metal (em consequência,
principalmente, de heterogeneidades superficiais de composição ou de estrutura), originam
a formação de micropilhas galvânicas, nas quais, umas zonas do metal actuam como
ânodos e outras como cátodos, funcionando a água ou a humidade como electrólito.
Nas zonas anódicas os átomos do metal perdem electrões (oxidação) e passam
sob a forma de iões para o electrólito. Nas zonas catódicas produz-se normalmente a
redução do oxigénio dissolvido na água, ou dos iões de hidrogénio que se produzem na
dissociação da água, pelos electrões libertados pelas zonas anódicas, originando iões
hidroxilo ou hidrogénio gasoso.
A consequência destes processos, é a progressiva destruição do metal com
formação de produtos de corrosão, que frequentemente são hidróxidos ou óxidos

Capítulo I: Aplicação Geral


hidratados do metal em causa.
A progressão ou não deste processo de corrosão depende principalmente da
capacidade dos produtos da corrosão que se formam inicialmente, de constituírem uma
barreira (capa protectora) que isole eficazmente o metal do contacto com o meio agressivo.
No caso do ferro e do aço, os produtos da corrosão que se formam normalmente
em meios aquosos mais ou menos neutros, são óxidos ferrosos hidratados, sendo produtos
porosos que não constituem uma barreira isolante eficaz para a humidade nem para o
oxigénio do ar, pelo que o processo de corrosão do ferro ou do aço pode progredir, enquanto
permanecerem as condições ambientais causadoras da corrosão, até à destruição completa
do material.
Os revestimentos galvanizados são mais resistentes à corrosão provocada
pela água (e em especial os aplicados por "imersão a quente"), porque os produtos da
corrosão do zinco que se formam neste meio, normalmente carbonatos básicos de
zinco hidratados, sendo insolúveis, aderentes e pouco porosos, formam uma capa 35
de passivação que isola eficazmente o revestimento galvanizado do contacto com
o meio ambiente agressivo.
O fundamento da protecção do ferro e do aço pelos revestimentos galvanizados
a quente baseia-se, por um lado, na facilidade que o revestimento de zinco possui em
passivar-se e isolar o metal subjacente do contacto com o meio ambiente, por outro lado
e pelo facto de o zinco ter um potencial electroquímico de dissolução menor (mais negativo)
que o ferro, os revestimentos galvanizados actuarão como zona anódica, nas pilhas
galvânicas que possam formar-se durante o processo de corrosão, e desta forma, o ataque
corrosivo tenderá a localizar-se nos ditos revestimentos em lugar do aço de base, que
ficará assim protegido enquanto existir zinco no revestimento.
Nas instalações de água quente e fria, em especial nas redes de águas sanitárias,
devem utilizar-se tubos de aço soldados longitudinalmente e acessórios em ferro fundido
maleável roscados galvanizados por imersão a quente, em conformidade respectivamente
com as normas NP EN 10240 e NP EN 10242, ou equivalentes. Estes produtos devem,
de acordo com a lei Portuguesa, estar obrigatoriamente certificados pela CERTIF,
identificados de uma forma inequívoca e indelével com a marca comercial certificada
e também terem a marca Produto Certificado colocada, ou directamente no produto
(caso dos tubos), ou na embalagem (caso dos acessórios).

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Nas instalações de redes de águas são muito diferentes as condições de
trabalho das tubagens nas suas superfícies interior e exterior, pelo que há que
distinguir entre a corrosão pelo exterior e a corrosão pelo interior das mesmas.

11.2. Prevenção da Corrosão no EXTERIOR da Instalação

A experiência acumulada durante muitos anos de utilização de tubagens em aço


galvanizado para o transporte e distribuição da água, demonstra que muitos dos casos de
falha prematura nas instalações devido a corrosão, são motivados por ataques iniciados
desde o exterior e que uma grande parte destes poderiam ter-se evitado mediante
um projecto adequado e uma execução correcta da instalação.

Os principais agentes provocadores da corrosão externa das tubagens são:


· Humidade,
· Materiais de construção agressivos para o aço galvanizado, tais como:
• Gesso,
• Cal,

Capítulo I: Aplicação Geral


• Escórias.
Estes materiais agressivos actuam normalmente somente na presença de
humidade. Por isso, pode-se afirmar que a prevenção mais segura contra a
corrosão pelo exterior é impedir o acesso de água e humidade à superfície
exterior das tubagens.
Não obstante, como nem sempre é possível evitar a presença de humidade, já
que esta pode aparecer por condensações ou causas acidentais, é necessário iso-
lar as tubagens do contacto directo com materiais ou substâncias que possam
favorecer ou acelerar o ataque corrosivo.

A solução ideal, que deve adoptar-se sempre que possível, é instalar as


tubagens à vista ou no interior de galerias ventiladas e acessíveis, o que para além 36
de impedir praticamente a corrosão exterior das mesmas, facilita as posteriores
operações de inspecção e reparação, em caso de necessidade.

Caso o cenário anterior não seja possível e em consequência as tubagens tenham


que ser instaladas de forma parcial ou totalmente embutida, deverão ter-se em consideração
as seguintes precauções:

1. Antes de se cobrir a instalação, deve realizar-se um ensaio de pressão, em


condições superiores às de trabalho, para se comprovar a completa estanquidade das
uniões e dos tubos. As fugas, ainda que sejam microscópicas, produzem zonas de humidade
e favorecem também os fenómenos de corrosão por aereação diferencial.
2. Antes de se taparem as tubagens, deve-se remover na totalidade toda a
sujidade, pó, e sobretudo as manchas de gesso.
3. Nunca utilizar gesso ou cal, nem misturas que contenham estes materiais,
para fixar ou cobrir directamente as tubagens, já que são altamente agressivos para o
revestimento galvanizado das mesmas.

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4. Não colocar em contacto directo, nem cobrir as tubagens mediante materiais
heterogéneos, tais como: cascalho grosso ou entulho de refugos, porque produzem
descontinuidades na superfície externa das tubagens, que podem favorecer a sua corrosão
por formação de pilhas de aereação diferencial e porque, em muitos casos, estes materiais
incorporam substâncias agressivas para as mesmas.
5. As tubagens de água fria devem ser cobertas primeiramente com uma película
de cimento tipo "Portland", que envolva a totalidade da superfície exterior das tubagens,
especialmente as partes mais ocultas que estão em contacto com o solo ou a parede.
6. As tubagens de água
quente devem ser cobertas,
preferencialmente, com uma coquilha
ou cinta isolante de um material que
não absorva humidade e que permita
as dilatações e contracções provo-
cadas pela variação de temperatura.
Caso não seja possível fazer-se do
modo referido, deverão ser também

Capítulo I: Aplicação Geral


cobertas com uma película de cimento,
à imagem das tubagens de água fria.

7. Quer às tubagens de água fria cobertas com a película de cimento, quer às


de água quente envoltas numa coquilha isolante, deve-se aplicar-se seguidamente uma
camada de massa rica em cimento, com uma espessura de um a dois centímetros. Esta
massa deve ser independente da de fixação dos mosaicos ou dos azulejos. Na preparação
desta massa de protecção ou de qualquer outra que vá estar em contacto directo com as
tubagens, deve evitar-se a utilização de areia de praia não lavada ou de água do mar,
assim como o uso de aditivos que contenham cloretos.
8. Após a protecção das tubagens da forma indicada anteriormente, podem
cobrir-se com a massa de fixação dos mosaicos ou azulejos e inclusivamente com gesso
ou cal. 37
9. As passagens das tubagens através de muros, forjados, etc, serão protegidas
mediante acessórios passa-muros, que deixem um folga mínima de 10 mm em relação
ao tubo, sendo a folga intermédia enchida com massa plástica.
10. Nas conduções exteriores deve evitar-se a utilização de escórias, cinzas ou
materiais similares para preencher os espaços por onde se instalaram as tubagens, não
só porque estes materiais são altamente agressivos para o revestimento galvanizado das
mesmas (devido aos elevados teores de sulfuretos e sulfatos), mas também pela sua
elevada capacidade de absorção e retenção de água.
11. Também não é conveniente que as tubagens de aço galvanizado estejam
em contacto directo com revestimentos, para sistemas de aquecimento, de lã de vidro ou
fibras minerais, já que estes materiais também possuem grande capacidade de absorver
e reter humidade. A prática mais correcta será isolar previamente a tubagem com uma
substância ou cinta hidrófuga.
12. Nunca utilizar a instalação como tomada de terra de equipamentos eléctricos.

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11.3. Prevenção da Corrosão no INTERIOR da Instalação

A agressividade das águas depende de vários factores:


· Acidez,
· Dureza,
· Natureza e concentração dos sais dissolvidos,
· Conteúdo de Cloretos e Sulfatos,
· Teor de oxigénio e anidrido carbónico livres,
· Temperatura,
· etc.

De facto verifica-se que todos os materiais são corroídos em determinadas


circunstâncias.

A sua influência conjunta na corrosão de tubagens é difícil de prever e requer,


em cada caso, um estudo particular. De qualquer forma, os riscos de corrosão pelo interior
das tubagens de condução de água podem reduzir-se sensivelmente se se tiverem em
consideração as seguintes recomendações:

Capítulo I: Aplicação Geral


1. Os tubos de aço galvanizados a quente devem ser unidos através de acessórios
roscados e também galvanizados a quente. Nunca deve efectuar-se, nestes casos, a união
dos tubos por soldadura já que a mesma, como consequência do calor gerado pelo processo,
elimina parte da camada de zinco e embora a superfície exterior possa ser recuperada, a
superfície interior das zonas soldadas ficará inevitavelmente desprovida de protecção.
2. Por este mesmo motivo, nunca se devem aquecer tubos galvanizados,
para facilitar a sua curvatura ou dobragem aquando de operações de instalação. As
curvaturas suaves podem ser realizadas a frio mediante a utilização de uma máquina de
dobrar e para se efectuarem mudanças de direcção com raio pequeno, devem ser utilizados
acessórios roscados e galvanizados.
3. O contacto entre metais de natureza distinta, na presença de água ou humidade,
dá lugar ao aparecimento de pares galvânicos que podem ser a causa de problemas de
corrosão importantes. Por este motivo, e especialmente numa instalação de aço galvanizado,
nunca se deve intercalar tubagem de cobre e suas ligas, já que se formaria um par galvânico, 38
potenciando fenómenos de corrosão.
Também não é recomendável intercalar acessórios em aço ou ferro fundido
maleável sem estarem galvanizados, porque aceleram a dissolução do revestimento de
zinco nas zonas dos tubos adjacentes ao contacto directo com estes acessórios, deixando-
as desprotegidas.
4. Quando os tubos forem submetidos a operações de corte e roscagem para sua
colocação na instalação, ter especial cuidado em não se deixarem no interior rebarbas,
aparas ou outros resíduos metálicos, já que muitos dos problemas de corrosão que se
apresentam no interior das tubagens iniciam-se nestas descontinuidades.
5. Nos circuitos de água quente deve procurar-se, como medida geral de precaução
que a temperatura da água não ultrapasse os 60 ºC, já que, acima desta temperatura
podem produzir-se fenómenos de corrosão por picadas com alguns tipos de águas.
6. A entrada de ar numa instalação aumenta os riscos de corrosão interna das
tubagens. Com o fim de reduzir este risco, recomenda-se:
• Projectar adequadamente a instalação para evitar as acumulações permanentes
de ar e colocar purgadores nos pontos onde previsivelmente possam aparecer. Esta
precaução é especialmente importante nos circuitos de água quente.

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• Evitar a utilização de bombas que possam introduzir ar na instalação.
• No caso de se instalarem amortecedores, utilizar os modelos que dispõem de
uma membrana elástica e asseguram a separação permanente entre a água circulante
e o ar que actua no amortecedor.

7. A existência de uma boa capa de passivação no interior das tubagens é a


melhor garantia de um bom comportamento face à corrosão interna. A formação desta
capa depende, fundamentalmente, das condições de funcionamento da instalação durante
as primeiras semanas de serviço da mesma. Por este motivo recomenda-se:
• Limpar o interior da instalação, deixando correr a água com pressão durante
um breve período de tempo, antes de se colocarem os elementos de fecho finais.
• Não esvaziar nem deixar a meio nível a instalação, depois de ensaiada e
antes que entre definitivamente em serviço. O mais favorável é manter uma circulação
lenta de água através da mesma, de forma contínua ou intermitente, quer na rede de
água fria quer na de água quente, durante o período de tempo entre a finalização e a
entrada definitiva em serviço da instalação.

Capítulo I: Aplicação Geral


11.4. Recomendações sobre a utilização e conservação de tubagens

Para que o utilizador usufrua adequadamente da instalação e preste os cuidados


necessários para a sua conservação, deverá receber do instalador toda a documentação
referente à mesma e indicações precisas sobre a sua manutenção o controlo.
Em qualquer caso, o utilizador deve prestar atenção aos seguintes aspectos:
1. A correcção rápida das causas que provoquem qualquer indicio de humidade,
já que se esta permanece durante muito tempo junto às tubagens, serão muito elevados
os riscos de aparecimento de corrosões externas.

2. Cuidar do pavimento sob o qual está colocada a tubagem, reparando rapidamente


as juntas deterioradas e as placas soltas ou partidas.

3. A precaução de não utilizar ácidos fortes na limpeza dos solos quando existirem
tubagens debaixo deles. 39
4. A manutenção das condições de ventilação nas galerias por onde circulem
tubos e a limpeza periódica das tubagens aéreas.

5. O controlo da temperatura da água quente para que não ultrapasse os 60 ºC.

6. O cuidado de não se utilizar a instalação como "tomada de terra" de aparelhos


eléctricos, assim como o perfeito funcionamento dos dispositivos disjuntores de corrente.

Finalmente e a pensar no cumprimento das precauções descritas, caso se produza


alguma corrosão em algum ponto da rede, deverão ser investigadas as possíveis causas
da mesma, para se estabelecerem atempadamente as acções correctivas oportunas para
cada caso.
As reparações devem ser realizadas utilizando tubos e acessórios galvanizados
a quente, com as mesmas características que os existentes na instalação.
Em nenhum caso se permitirá a substituição de tramos de tubagem de aço galva-
nizado por tramos de tubagem em cobre e suas ligas. O mesmo se aplica aos acessórios.

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12.CORES NORMALIZADAS DE SINALIZAÇÃO
DE TUBAGENS (Norma NP-182)
12.1. Critérios de classificação, identificação e modo de aplicação:
A norma nacional NP-182, que a seguir se resume, prevê a classificação dos fluídos
canalizados em dez grupos gerais, aos quais correspondem cores convencionais de identificação ou
cores de fundo (ver Quadro 2). Segundo a importância da instalação e a variedade dos fluídos
canalizados, a identificação será feita por:
a) Cores de fundo, para as instalações em que se considera suficiente a simples identificação da
natureza geral do fluído canalizado:
São duas as modalidades de aplicação da cor de fundo:
1) Em toda a extensão da canalização (ver Figuras 1, 3 e 5); ou
2) Em anéis com comprimento igual a quatro vezes o diâmetro exterior da tubagem, incluindo
o forro quando existir, mas nunca inferior a 150 mm. Devendo a distância entre anéis não
ultrapassar 6 m (ver Figura 2 e Quadro 1).
Na modalidade em anéis, a pintura deve ser aplicada na tubagem, junto dos dispositivos receptores,
de regulação e comando, das uniões dos ramais, das zonas de desmontagem, das paredes, na

Capítulo I: Aplicação Geral


extremidade mais visível de tubos com menos de 2 m de extensão ou outra zona relevante.
Os dispositivos de regulação e de comando serão pintados com a cor de fundo correspondente,
excepto se o fluído é destinado a combate a incêndio, caso em que todos os dispositivos
deverão ser pintados de vermelho, conforme exemplificado nas Figuras 4 e 5.
b) Cores de fundo, com indicações codificadas adicionais, para as instalações onde é de grande
importância a identificação, tanto quanto possível completa, da natureza e das características do
fluído canalizado:
As codificações adicionais podem ser de três tipos: Figura 4
1. Cores adicionais; Exemplo de cor adicional (vermelho)
2. Especificação do fluído; aplicada em anéis sobre a cor de
3. Sentido do fluxo. fundo fundo (verde), por sua vez
aplicada em toda a canalização.
Figura 1 Exemplo de cor de fundo aplicada em toda a canalização (água):
40
D
d

Cor de fundo
Joelho roscado e Tubo de aço galvanizado conforme NP EN 10255 e NP EN 10240
galvanizado conforme
NP EN 10242, Refª 90 (A1)

Figura 2 Exemplo de cor de fundo aplicada em anéis (água):


D
d

Cor de fundo Cor de fundo


4D (mín. 150 mm) máx. 6 m D (mín. 150 mm)
máx. 6 m

Figura 3 Figura 5
Exemplos de cor de fundo Exemplo de
(verde) e cor adicional cor adicional
4D (mín. 150 mm)

(vermelho), aplicadas em (vermelho)


Cor de fundo

toda a canalização: aplicada a


a) Vermelho: rede de toda a
incêndios armada (RIA). canalização.
b) Verde: rede de água
para uso industrial.

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1. Cores adicionais
A utilização de cores adicionais é reservada para os três seguintes casos:
1) Vermelho de segurança, para indicar que o fluído se destina a combate a incêndios;
2) Amarelo de segurança, entre duas orlas verticais em preto, para identificação de fluído
perigoso;
3) Azul auxiliar de segurança, em combinação com o verde de fundo, a aplicar nas canalizações
de transporte de água doce, potável ou não (na prática, esta cor é intensamente utilizada
com vista à identificação exclusiva de água destinada ao consumo humano).
Quando se utiliza uma cor adicional, esta Tipo de Instalação Cor adicional Aplicação
deve ser pintada em anel com
comprimento igual a duas vezes o

D
Contra Incêndios
diâmetro exterior do tubo, incluindo o RAL 3000 2D (mín. 75 mm)
forro se existir, mas nunca inferior a 75 D/2

D
mm, conforme resumido à direita. Fluído Perigoso
RAL 1021/23 2D (mín. 75 mm)
No caso da cor de fundo aplicada em
anéis, estes serão pintados um de cada

D
Água Doce
lado da cor adicional (ver Figura 6). No 2D (mín. 75 mm)

Capítulo I: Aplicação Geral


RAL 5010
Quadro 1 são resumidos os comprimentos
dos anéis em função da gama normalizada dos tubos de aço.
O sinal convencional de perigo permanente, resultante da natureza ou do estado do fluído canalizado,
será um anel "amarelo de segurança orlado a preto", pintado sobre a cor de fundo ou entre dois anéis
da cor de fundo.
Figura 6 Exemplo de cor de fundo aplicada em anéis em conjunto com cor adicional (rede húmida de combate a incêndios):

D
d

Cor de fundo Cor adicional Cor de fundo


máx. 6 m 4D (mín. 150 mm) 2D (mín. 75 mm) D (mín. 150 mm)

Quadro 1 Tubos de aço para canalizações conformes NP EN 10255 e NP EN 10217-1


Comprimento Diâmetro Diâmetro Comprimentos Altura mínima
Nominal Exterior dos anéis dos caracteres
dos anéis de de indicações 41
Cor de fundo

R DN D Cor de fundo Cor adicional adicionais


4D (mín. 150 mm)

cor e altura
(mm) (mm) (mm) (mm)
dos caracteres:
3/8 DN 10 17,2 150 75 9
1/2 DN 15 21,3 150 75 11
3/4 DN 20 26,9 150 75 14
1 DN 25 33,7 150 75 17
1 1/4 DN 32 42,4 170 85 22
1 1/2 DN 40 48,3 200 100 25
Cor adicional
2D (mín. 75 mm)

2 DN 50 60,3 250 125 31


2 1/2 DN 65 76,1 310 155 39
3 DN 80 88,9 360 180 45
4 DN 100 114,3 460 230 58
5 DN 125 139,7 560 280 70
6 DN 150 165,1 660 330 83
D 8 DN 200 219,1 880 440 110
10 DN 250 273,0 1100 550 137
12 DN 300 323,9 1300 650 162

2. Especificação do fluído Sistemas de especificação Exemplos


Visando a identificação completa do 1) Nome completo: Água potável Ácido sulfúrico
fluído veiculado, a NP 182 possibilita 2) Letras convencionais: A.P. A.Sco
a utilização de um dos quatro 3) Fórmula química: H2O H2SO4
sistemas resumidos à direita. 4) Algarismos convencionais: 1.0 6.0

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Qualquer uma das quatro formas de especificação pode ser completada com indicações adicionais sobre
as condições de serviço (pressão, temperatura, velocidade, etc.), concentração ou outro alerta relevante
referente à perigosidade.
Caso seja utilizada a modalidade de identificação através de algarismos convencionais, recomenda-se
o uso da codificação indicada na 3ª coluna do Quadro 2 (por exemplo: 1.0 para identificação da água
potável).
Todas as indicações adicionais serão pintadas a branco ou a preto, sobre a cor convencional do fundo
ou próximo desta, ou numa placa fixada ao tubo. O preto ou o branco será seleccionado de forma a
contrastar com a cor do fundo, conforme estabelecido no Quadro 3.
No caso da utilização de placas com indicações adicionais, estas serão pintadas no cor convencional de
fundo, salvo se a canalização apresentar uma cor adicional, caso em que a placa deve ser pintada com
esta cor (ver Figura 7).
As letras e os algarismos devem preferencialmente cumprir os requisitos da NP EN ISO 3098-0
(Documentação técnica de produtos. Escrita. Parte 0: Especificações gerais) e a sua altura planificada
deve ser igual ou superior a 50% do diâmetro exterior da tubagem (D). No Quadro 1 são resumidas as
alturas mínimas das letras e algarismos em função da gama normalizada de tubos de aço.

Capítulo I: Aplicação Geral


Quadro 3 Cores de contraste: Figura 7 Exemplo de identificação de fluído através de cor adicional
Cor das Cor convencional (azul auxiliar de segurança) aplicada em anéis sobre a cor de
indicações do fundo fundo e de uma placa contendo o nome completo do mesmo:
100 mm 100 mm
Branco Verde, Azul, Vermelho,
Violeta, Castanho, Preto.

48,3 mm
Fluido
(água potável)
Preto Amarelo, Branco, Cinzento,
Laranja, Amarelo-ocre.
25 mm água potável

3. Sentido do fluxo
Nas situações onde seja necessário dar a conhecer o sentido do fluxo do fluído canalizado, este será
indicado por uma flecha pintada a branco ou a preto como cor de contraste da cor do fundo, conforme
estabelecido no Quadro 3.
No caso da cor de fundo aplicada em anéis, a flecha deve ser aposta na proximidade dos mesmos. 42
No caso da utilização de placas com indicações adicionais e fixadas à tubagem, o sentido do fluxo
pode ser representado através do recorte da extremidade relevante da placa na forma de cabeça da
flecha (ver exemplo na Figura 8).
100 mm 100 mm
Figura 8 Exemplo de identificação de fluído 25 mm 25 mm
perigoso através de cor adicional
48,3 mm

Fluido
(amarelo de segurança) aplicada em (ácido sulfúrico)
anéis sobre a cor de fundo e de uma
placa contendo o nome completo do 25 mm ácido sulfúrico
fluído e indicando o sentido do fluxo:

12.2. Natureza das tintas a utilizar


Devem ser utilizadas tintas baças ou semi-brilhantes, do tipo retardador ao fogo, preparadas
com base em resinas sintéticas. Não devem ser utilizadas tintas inflamáveis (ex. esmaltes e vernizes).
Na pintura dos forros das tubagens sujeitos ao calor devem utilizar-se tintas de água (pasta com
diluentes de água). Em particular, no caso de tubagens galvanizadas, deve ser utilizado em
primário adequado ao revestimento de zinco, visando garantir condições de aderência.

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12.3. Cores de fundo, grupos e subgrupos de identificação de fluídos
Quadro 2 Cores de fundo, grupos e subgrupos de identificação de fluídos:
Cor de Fundo Grupo
de identificação e subgrupo Identificação completa
Fluído do fluído canalizado
do fluído de código
Água Verde 1 Água
1.0 Água potável
1.1 Água natural (via norma DIN 2403)
1.2 Água utilizável, água limpa (via norma DIN 2403)
1.3 Água tratada
1.4 Água destilada, água condensada
1.5 Água pressurizada, captações (via norma DIN 2403)
1.6 Águas de circulação (via norma DIN 2403)
1.7 Água pesada (via norma DIN 2403)
RAL 6010/32 1.8 Água salgada
1.9 Águas residuais
Vapor de Água Cinzento Prata 2 Vapor de água
2.0 Vapor de baixa pressão (até 1,5 bar)
indicando a
2.1 Vapor saturado pressão ou a
2.2 Vapor sobreaquecido temperatura

Capítulo I: Aplicação Geral


2.3 Vapor expandido, vapor de contrapressão
2.4
2.5 Vapor de vácuo
2.6 Vapor de circulação
2.7
RAL 7001/04 2.8
2.9 Vapor de escape
Ar Azul Claro 3 Ar
3.0 Ar fresco, ar exterior (via norma DIN 2403)
3.1 Ar comprimido (indicando a pressão)
3.2 Ar sobreaquecido
3.3 Ar depurado (condicionado)
3.4
3.5
3.6 Ar de circulação (via norma DIN 2403)
3.7 Ar de alimentação (via norma DIN 2403)
RAL 5012 3.8 Vácuo
3.9 Ar de escape 43
4 Gases combustíveis, incluindo os liquefeitos
Gases
Combustíveis 4.0 Gás de hulha
4.1 Acetileno
4.2 Hidrogénio e gases que o contenham
4.3 Hidrocarbonetos e seus derivados
4.4 Óxido de carbono e gases que o contenham
Amarelo Ocre 4.5 Gases mistos (gases técnicos)
4.6 Outros gases combustíveis, orgânicos e inorgânicos
4.7 Gases quentes para força motriz
4.8
4.9 Gases de escape combustíveis
Gases 5 Gases incombustíveis, incluindo os liquefeitos
Incombustíveis 5.0 Azoto e gases que o contenham
5.1 Oxigénio industrial
5.2 Anidrido carbónico e gases que o contenham
RAL 1003/04 5.3 Anidrido sulfuroso e gases que o contenham
5.4 Cloro e gases que o contenham
5.5 Outros gases incombustíveis, orgânicos e inorgânicos
5.6 Gases mistos
5.7 Derivados de hidrocarbonetos
5.8 Gases de aquecimento
5.9 Gases de escape incombustíveis

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Quadro 2 Cores de fundo, grupos e subgrupos de identificação de fluídos (continuação):
Cor de Fundo Grupo
de identificação e subgrupo Identificação completa
Fluído do fluído canalizado
do fluído de código
Ácidos 6 Ácidos
6.0 Ácido sulfúrico
6.1 Ácido clorídrico
6.2 Ácido azótico
6.3 Outros ácidos inorgânicos
6.4 Ácidos orgânicos
Violeta 6.5 Soluções salinas ácidas
6.6 Soluções oxidantes
6.7 Soluções corrosivas
6.8
6.9 Esgoto ácido
Álcalis 7 Álcalis
7.0 Soda cáustica
7.1 Amónia
RAL 4001/03 7.2 Potassa cáustica
7.3 Leite de cal
7.4 Outras soluções inorgânicas alcalinas (lexívias)

Capítulo I: Aplicação Geral


7.5 Líquidos orgânicos alcalinos
7.6
7.7
7.8
7.9 Esgoto alcalino
Líquidos 8 Óleos combustíveis, incluindo líquidos voláteis
Combustíveis 8.0 Perigo de classe A1 (ponto de inflamação < 21ºC)
8.1 Perigo de classe A2 (ponto de inflamação de 21ºC a 65ºC)
8.2 Perigo de classe A3 (ponto de inflamação de 65ºC a 100ºC)
8.3 Perigo de classe B (solúvel em água, ponto de inflamação < 21ºC)
8.4 Gorduras técnicas e óleos pesados
Castanho 8.5 Outros líquidos orgânicos e pastas
8.6 Nitroglicerina e outros explosivos líquidos
8.7 Outros líquidos, incluindo metais líquidos (via DIN 2403)
8.8
8.9 Esgoto combustível
Líquidos 9 Óleos incombustíveis 44
Incombustíveis 9.0 Produtos alimentícios líquidos
9.1 Soluções aquosas
RAL 8001/2 9.2 Outras soluções
9.3 Suspensões aquosas
9.4 Outras suspensões
9.5 Geleias (colas)
9.6 Emulsões e pastas
9.7 Outros líquidos
9.8
9.9 Esgoto incombustível
Líquidos não Preto 0 Líquidos não especificados anteriormente
Identificados 0.0
0.1 Vinho
0.2 Cerveja
0.3
0.4
0.5
0.6
0.7
RAL 9005 0.8
0.9 Esgoto não especificado

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12.4. Exemplos de aplicação
Visando a consolidação do anteriormente descrito, são em seguida apresentados uma série de exmplos
de identificação de tubagens.
No caso específico das redes de segurança contra incêndios, a interpretação prática mais frequente,
consiste simplesmente em pintar toda a tubagem com a cor adicional aplicável (vermelho de
segurança), conforme exemplificado na Figura 9.
O mesmo, embora não tão frequentemente, acontece nos casos de redes de água potável, onde a
cor adicional aplicável (azul auxiliar de segurança) é utilizada para pintar toda a tubagem, conforme
exemplificado ma Figura 10. Mais frequente é a identificação de redes de água potável, apenas
através da aplicação da cor de fundo, ou seja, pintando toda a tubagem a verde conforme exemplificado
na Figura 11.
Nas Figuras 12 e 13, são respectivamente exemplificadas redes de ar comprimido e gás natural,
indentificadas pela aplicação das respecticas cores de fundo a toda a tubagem.
A terminar, são apresentadas no Quadro 4 um conjunto de situações sustentadas nas seguintes duas
vertentes: aplicação de cor a toda a tubagem ou em anéis ao longo da mesma.

Figura 9 Rede de segurança contra incêndios (sistema automático Figura 10 Redes de água potável

Capítulo I: Aplicação Geral


de extinção através de sprinklers do tipo húmido - tubagem de aço e contra incêndios, identificadas
unida mediante acessórios ranhurados), identificada através da pela aplicação das respecticas cores
aplicação da respectiva cor adicional a toda a tubagem: adicionais a toda a tubagem:

45

Figura 11 Redes de água potável e contra Figura 12 Rede industrial de ar Figura 13 Instalação de gás
incêndios, com a primeira apenas identificada comprimido, identificada através da natural, identificada através da
pela cor de fundo aplicada a toda a tubagem aplicação da respectica cor de fundo aplicação da respectica cor de
e a segunda identificada pela aplicação da (azul claro) a toda a canalização: fundo (amarelo ocre) a toda a
cor adicional a toda a tubagem: canalização:

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Quadro 4 Diferentes modalidades de identificação:

Aplicação de cor a toda a tubagem Aplicação de cor em anéis

1.0 1.0

Aplicação da cor de fundo a toda a canalização, com cor Aplicação da cor de fundo em anéis (verde), em conjunto
adicional aplicada em anéis (azul auxiliar de segurança) com cor adicional (azul auxiliar de segurança) e especi-
e especificação do fluído através de código (água potável). ficação do fluído através de código (água potável).

45

Capítulo I: Aplicação Geral


Aplicação da cor de fundo a toda a canalização, com cor Aplicação da cor de fundo em anéis (verde), em conjunto
adicional aplicada em anéis sobre a cor de fundo e à com cor adicional aplicada entre os anéis de fundo e à
válvula de controlo (vermelho de segurança - rede de válvula de controlo (vermelho de segurança - rede de
incêndio). incêndio).

Junção de sede direita Junção de sede direita


EN 10242 - Refª 330 (U1)
parede EN 10242 - Refª 330 (U1)
parede

3.1-10 bar Fluido


Fluido (ar comprimido)
3.1-10 bar 3.1-10 bar Fluido
Fluido (ar comprimido)
3.1-10 bar
Tubo de aço galvanizado Tubo de aço galvanizado
EN 10255 e EN 10240 EN 10255 e EN 10240

Aplicação da cor de fundo a toda a canalização (azul Aplicação da cor de fundo em anéis (azul claro), na
claro), com indicação codificada do fluído (ar comprimido) vizinhança da junção desmontável e de uma parede,
e pressão de serviço. com indicação codificada do fluído (ar comprimido) e
Nota: foi escolhido o preto como cor das indicações, devido pressão de serviço.
ao maior contraste com o azul claro. Nota: foi escolhido o preto como cor das indicações, devido
ao maior contraste com o azul claro.
46
80 bar - 510º

80 bar - 510º

Aplicação da cor de fundo a toda a canalização (cinzento Aplicação da cor de fundo em anéis (cinzento prata) na
prata), com indicação da pressão e temperatura de serviço vizinhança da flange desmontável, com utilização de
e do sentido do fluxo do fluído (vapor de água). uma placa indicativa da pressão e temperatura de serviço
e do sentido do fluxo do fluído (vapor de água). A placa
informativa foi pintada na cor de fundo.
13. ESPAÇAMENTO ENTRE SUPORTES DE TUBAGEM

suporte perno
tipo abraçadeira roscado
T

Fluído
D

emáx.
tubo de aço
Legenda:
NP EN 10255
emáx.- distância máxima entre suportes,
D- diâmetro exterior do tubo de aço,
T- espessura do tubo de aço.

Quadro 1: Ref.ª: ANPC Ref.ª: Norma


Nota Técnica Nº 13 Americana NFPA 13

Capítulo I: Aplicação Geral


Dimensão Dimensão Diâmetro Colunas Secas e Húmidas Redes de “Sprinklers”
nominal nominal exterior Série Média Série Média Série Ligeira
(R)/(NPS) (DN) (D) (emáx.) (emáx.) (emáx.)
mm m m m
1 DN 25 33,7 4,6 3,66 3,66
1 1/4 DN 32 42,2 4,6 3,66 3,66
1 1/2 DN 40 48,3 4,6 4,57 3,66
2 DN 50 60,3 4,6 4,57 3,66
2 1/2 DN 65 76,1 5,0 4,57 3,66
3 DN 80 88,9 6,0 4,57 3,66
4 DN 100 114,3 6,0 4,57 Não aplicável
5 DN 125 139,7 6,6 4,57 Não aplicável
6 DN 150 165,1 8,5 4,57 Não aplicável 47
8 DN 200 219,1 ---- 4,57 Não aplicável

Quadro 2:
Ref.ª: GDP Distribuição - Manual Técnico GEC/003 Galpenergia
Dimensão Dimensão Diâmetro Redes de Gás
nominal nominal exterior Troços Troços
(R)/(NPS) (DN) (D) horizontais verticais
mm (emáx.) (emáx.)
m m
1/2 DN 15 21,3 2,0 3,0
3/4 DN 20 26,9 2,0 3,0
1 DN 25 33,7 2,0 3,0
1 1/4 DN 32 42,2 2,5 3,0
1 1/2 DN 40 48,3 3,0 3,0
2 DN 50 60,3 3,0 3,0

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Quadro 3: Observações:
Ref.ª: Norma Americana ASME B31.1 1. Os valores tabelados não se
Dimensão Dimensão Diâmetro Redes de Redes de aplicam a troços verticais
nominal nominal exterior Águas Ar Gás Vapor (colunas), com excepção do
(R)/(NPS) (DN) (D) (emáx.) (emáx.) Quadro 2, dado que nestes casos
mm m m as cargas devidas aos pesos
próprios não geram momentos
1 DN 25 33,7 2,1 2,7
flectores e consequentemente
2 DN 50 60,3 3,0 4,0
não existem tensões de flexão.
3 DN 80 88,9 3,7 4,6
Nestes casos, o suporte deve ficar
4 DN 100 114,3 4,3 5,2
localizado na metade superior da
6 DN 150 165,1 5,2 6,4
coluna de modo a prevenir
8 DN 200 219,1 5,8 7,3
situações de instabilidade (por
12 DN 300 323,9 7,0 9,1
ex. encurvadura).
16 DN 400 406,4 8,2 10,7
20 DN 500 508 9,1 11,9 2. Os suportes devem localizar-
se o mais próximo possível das
Notas:

Capítulo I: Aplicação Geral


a) Aplicável a troços de tubagem em aço horizontais e rectos das séries média e
cargas concentradas, tais como
pesada, com temperatura máxima de serviço igual a 400 ºC. válvulas, flanges, etc., de modo
b) Não aplicável a troços de tubagem contendo cargas concentradas entre os suportes, a minimizar as tensões de flexão
tais como flanges, válvulas, etc..
c) O espaçamento é baseado numa viga encastrada nos dois suportes com uma tensão decorrentes. Esta proximidade
de flexão admissível igual a 15,86 MPa, com o tubo isolado e cheio de água ou o também deverá ser implementada
peso equivalente do tubo de aço para vapor, gás ou ar, assim como, uma flecha
nos casos de derivações e
admissível entre os suportes de 2,5 mm (a meio vão).
cruzamentos para anular os efeitos
Quadro 4: da torção.
Ref.ª: Manual de Engenharia EM 1110-1-4008 3. Ocorrendo mudanças de
Exército Americano - US Army Corps of Engineers
direcção no plano horizontal da
Dimensão Dimensão Diâmetro Redes de Águas tubagem, recomenda-se que as
nominal nominal exterior Série Média Série Pesada distâncias tabeladas sejam
(R)/(NPS) (DN) (D) (emáx.) (emáx.) reduzidas no mínimo em 25%
mm m m para reduzir o efeito das cargas
48
1/2 DN 15 21,3 2,1 2,5 excêntricas e torções decorrentes.
3/4 DN 20 26,9 2,1 2,9 4 . O s s u p o r te s ( p o r ex .
1 DN 25 33,7 2,1 3,2 abraçadeiras) deverão permitir
1 1/2 DN 40 48,3 2,7 3,9 as eventuais contracções ou
2 DN 50 60,3 3,0 4,3 dilatações da tubagem e
3 DN 80 88,9 3,7 5,2 possuirem, na zona anelar de
4 DN 100 114,3 4,3 5,8 contacto com a tubagem, um
6 DN 150 165,1 5,2 7,0 material elastomérico ou similar
8 DN 200 219,1 5,8 7,9 com propriedades elásticas e die-
10 DN 250 273,0 6,1 8,7 léctricas, que impeça a
12 DN 300 323,9 7,0 9,5 transmissão à estrutura de
vibrações ou ruídos produzidos
Notas:
a) Aplicável a tubos de aço com costura, em troços horizontais e rectos da séries pelo escoamento na tubagem,
média e pesada. bem como a eclosão de eventuais
b) O espaçamento é baseado numa viga simplesmente apoiada, com o tubo não
isolado e cheio de água, com temperatura máxima de serviço igual a 93 ºC.
fenómenos de corrosão.

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14.SIMBOLOGIA DE ELEMENTOS DE TUBAGEM
14.1. Simbologia do REGULAMENTO GERAL DOS SISTEMAS PÚBLICOS E PREDIAIS
DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA E DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS (decreto regulamentar
nº23/95 de 23 de Agosto):

a) Distribuição Pública de Água b) Distribuição Predial de Água


existente projectado designação b1) Canalizações e Acessórios
Limite da zona Canalização de água fria
de abastecimento
Conduta Canalização de água fria
de distribuição (serviço de combate a incêndios)
Conduta adutora Canalização de água quente
gravítica

Conduta elevatória Canalização de água quente


de retorno

Túnel Caleira para alojamento de

Capítulo I: Aplicação Geral


canalizações ou encamisamento

EE EE Estação elevatória Cruzamento com ligação

ETA ETA Estação de Cruzamento sem ligação


tratamento de água
Válvula de Junta de dilatação
seccionamento
Válvula de retenção Prumadas ascendentes
com mudança de piso
Redutor de pressão Prumadas descendentes
com mudança de piso
Válvula de descarga Queda de canalização
da esquerda para a direita
Ventosa Queda de canalização
da direita para a esquerda 49
Medidor de caudal Filtro

Boca de rega, Purgador de ar


lavagem ou incêndio

Reservatório Torneira de serviço

Marco de incêndio Torneira ou válvula


de seccionamento
Cruzamento Válvula de flutuador
com ligação
Cruzamento Válvula redutora de pressão
sem ligação

Válvula de retenção

Válvula de segurança

Válvula de expansão
fechado ou aberto

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Sistema · Tubos de Aço Soldados Longitudinalmente e Acessórios em Ferro Fundido Maleável Roscados
SIMBOLOGIA DE ELEMENTOS DE TUBAGEM

b2) Aparelhos 14.2. Simbologia adicional geral,


também utilizada:
A Autoclismo

Boca de incêndio interior


a) Tubagens e seus Acessórios
SI
Tubagem (símbolo geral)
Boca de incêndio e de rega exterior
Os seguintes símbolos indicam
Contador a posição da tubagem em
relação ao corte:
DAQ Depósito de água quente - Visível
- Oculta
- Num plano diferente do
E Esquentador de corte.
A natureza do fluído é indicada
F Fluxometro por designação.

Junção

Capítulo I: Aplicação Geral


Marco de incêndio
" T " , tubagens com junção.
TE Termoacumulador eléctrico
Tubo flexível
TG Termoacumulador a gás
Sentido do fluxo
SR Sistema de regularização
Sentido de queda
Bomba
União de expansão
GP Grupo de pressurização (Símbolo geral)
Tampão

Suporte móvel
50
Ponto Fixo
b3) Materiais

AI Aço inoxidável

CU Cobre b) Juntas/Ligações/Uniões

FF Ferro fundido Junta (símbolo geral)

FG Ferro galvanizado Ligação de tampão de espiga


e casquilho

FP Ferro preto Flange

PE Polietileno Manguito

PP Polipropileno Ligação de União

P VC Policloreto de vinilo Flange Cega

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SIMBOLOGIA DE ELEMENTOS DE TUBAGEM

c) Válvulas d) Sumidouros

Válvula, Sumidouro, símbolo geral


Símbolo geral
Sumidouro com sifão
Válvula de seccionamento,
regulação ou controlo
de duas vias Separador, símbolo geral
Válvula de seccionamento, Sifão:
regulação ou controlo
de três vias · Planta

Válvula de seccionamento, · Secção


regulação ou controlo
de quatro vias Abertura de desaguamento
e inspecção
Válvula de retenção (o sentido
do fluxo está indicado pela
base do triângulo com uma

Capítulo I: Aplicação Geral


linha adicional)
Válvulas de segurança: e) Acessórios de regulação e controlo
· Posição aberta aquando de
avarias ou falha de energia Elemento de actuação manual,
motora; símbolo geral
· Posição fechada aquando de Elemento de actuação
avarias ou falha de energia automática, símbolo geral
motora;
Mecanismo de comando
· Posição de retenção aquando por mola
de avarias ou falha de energia
motora. Mecanismo de comando
por contrapeso
Válvula de redução de pressão
(pequeno triângulo: alta Mecanismo de comando
pressão) por flutuador
Mecanismo de comando
Válvula reguladora de vácuo por êmbodo
51
Mecanismo de comando
por diafragma
Ponto de decantação Mecanismo de comando
por motor rotativo

Boca de incêndio, símbolo geral

Borrifador automático

Dispositivo para purga do ar

Separador de vapor

Torneira misturadora

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SIMBOLOGIA DE ELEMENTOS DE TUBAGEM

f) Equipamentos
Equipamento, símbolo geral. Aquecedor, Radiador
(Utilizar de preferência o
símbolo circular para os
equipamentos que contenham Depósito de expanção, sistema
componentes em rotação) aberto

Caldeira de aquecimento para Depósito de expanção de


combustíveis sólidos membrana, sistema fechado

Caldeira de aquecimento com Serpentina para aquecimento


queimador para combustíveis de grande superfície (tecto ou
líquidos solo)

Caldeira de aquecimento para Duche

Capítulo I: Aplicação Geral


gás combustível

Caldeira de aquecimento Compressor


eléctrica

Conduta de ar isolado
Permutador de calor
Mecanismo de comando
electromagnético

Bomba:
Controlo Remoto
· Hidráulica

· Fluído (líquido) Caldeira combinada 52

Filtro, símbolo geral Depósito de expansão com


membrana e compressor de ar

g) Sondas e captadores h) Aparelhos indicadores e registadores

Sonda de temperatura Aparelhos indicadores


(leitura directa)

Captador de pressão Aparelhos registadores

Sonda de fluxo Sonda de temperatura com


indicador de leitura directa

Sonda hidrómetrica Sonda hidrómetrica com


indicador registador

Captador de nível

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Sistema · Tubos de Aço Soldados Longitudinalmente e Acessórios em Ferro Fundido Maleável Roscados
SIMBOLOGIA DE ELEMENTOS DE TUBAGEM

i) Aparelhos sanitários
Vista Alçado Designação
em Planta

Banca simples

Banca dupla

Pia

Pia para lavar

Capítulo I: Aplicação Geral


Lavatório

Lavatório Industrial

Banheira

Duche

Bidet
53
Sanita

Urinol mural

Urinóis em compartimentos

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Sistema · Tubos de Aço Soldados Longitudinalmente e Acessórios em Ferro Fundido Maleável Roscados
14.3. Simbologia adicional específica para instalações de Água Fria,
também utilizada:

Contador geral Passador com torneira


de esvaziamento
Passador geral (de fecho) Válvula redutora

Contador de divisão Válvula de retenção

Bateria de contadores Anti-choque de pressão

Depósito acumulador
Canalizações em aço
Grupo de pressão

Capítulo I: Aplicação Geral


Torneira
Canalizações em cobre

Passador

14.4. Simbologia adicional específica para instalações de Água Quente,


também utilizada:

Bomba
IDA Canalização de aço
isolada térmicamente
Aquecedor instantâneo a gás
RETORNO 54
Aquecedor acumulador
IDA Canalização de cobre individual a gás
isolada térmicamente Aquecedor acumulador
RETORNO individual eléctrico
A
Canalização sem isolamento Aquecedor acumulador
térmico: centralizado
B A) Aço Aquecedor de passagem
B) Cobre centralizado

Purgador Torneira

Dilatador de aço

Dilatador de cobre

apta • MT01 · 4ª Edição / Revisão 0 · Capítulo I: Aplicação Geral · 2014·09·30


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