Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
AÇÃO DE COBRANÇA
1. DOS FATOS
02/03/1990 a 01/03/1995;
02/03/1995 a 01/03/2000;
02/03/2000 a 01/03/2005;
02/03/2005 a 01/03/2010,
13º salário e férias. Todas elas publicadas no Diário Oficial do Município de Santo
Antonio de Jesus - Bahia, conforme anexos.
Sendo assim, a autora faz jus a receber do Município de Santo Antônio de Jesus –
Bahia, o valor de R$ 55.358,51 (cinquenta e cinco mil, trezentos e cinquenta e oito
reais e cinquenta e um centavos) referente a 4 (quatro) licenças-prêmios, totalizando
assim, 12 (doze) meses de licenças-prêmios não gozadas , que devidamente acrescidos
de juros e correção monetária, perfaz a quantia de R$ R$ 103.068,27 (cento e três mil e
sessenta e oito reais e vinte e sete centavos), conforme calculo em anexo.
Todavia, desde o requerimento até a presente data, a requerente não obteve resposta da
solicitação, ficando inerte o Município quanto à concretização do pagamento,
importando então, uma resposta tacitamente negativa para o pagamento.
Vale ressaltar que, a autora não gozou das licenças-prêmios por falta de adequação junto
ao calendário escolar nos períodos e por pouca demanda de funcionários perfazendo-se
por todo o período de trabalho.
Deste modo, não é justo com a servidora simplesmente não gozar um direito adquirido,
logo se faz necessário que a licença-prêmio seja convertida em pecúnia.
2. PRELIMINARMENTE
2. DA JUSTIÇA GRATUITA
3. DA PRESCRIÇÃO
Vejamos o que nosso Colendo Superior Tribunal de Justiça, vem entendendo acerca do
assunto, in verbis:
4. DO DIREITO
Vejamos que, o fato da autora não ter gozado tais licenças, ocorreu devido à falta de
ajuste na questão dos requisitos, como a adequação do calendário escolar, necessidade
de autorização e nova contratação, além de toda a demanda de trabalho por falta de mão
de obra.
Além disso, a licença-prêmio é um direito adquirido, pelo seu trabalho, onde deve a
Administração Pública converter tais licenças não gozadas em indenização sobre
pecúnia, sob pena de enriquecimento sem causa da Administração.
Ademais, a interpretação deste dispositivo é clara em entender, uma vez que não haverá
mais a possibilidade de gozo das licenças-prêmios do período, não resta alternativa,
senão indenizar o autor pelos períodos não gozados em atividade.
Além disso, vale ressaltar que a Comissão Conjunta de Orientação Jurídica Normativa
SAD/PGE, já pacificou o assunto:
Cuiabá-MT, 10/12/2002.
Ademais, o art. 884 do Código Civil, assim dispõe sobre o enriquecimento sem causa:
“Aquele que, sem justa causa, se enriquecer à custa de outrem, será obrigado a
restituir o indevidamente auferido, feita a atualização dos valores monetários.”
5. DOS PEDIDOS
c) O benefício da justiça gratuita, nos termos da Lei nº 1.060/50, uma vez que a
Requerente não se encontra em condições de arcar com as despesas processuais sem
prejuízo próprio e de sua família;
Dá-se à causa, no valor de R$ 103.068,27 (cento e três mil e sessenta e oito reais e vinte
e sete centavos)
Nos termos, em que
Pede deferimento
OAB/BA nº 60.017