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Músicas Ilustradas como Recurso Terapêutico e Pedagógico

para o processo ensino-aprendizagem de crianças autistas


Priscila da Costa Felix1,2 e Julliane Yoneda1
fonofelix@gmail.com; jullianeyoneda@yahoo.com.br
1
Instituto de Ciências Exatas, Universidade Federal Fluminense, Volta Redonda, 27.213-415, Brasil.
2
Centro Universitário Geraldo di Biase, Volta Redonda, 27.213-080, Brasil.

RESUMO

O autismo se caracteriza pela presença de um desenvolvimento acentuadamente


atípico na interação social, comunicação e no repertório marcadamente restrito de
atividades e interesses. Essas características tendem a levar a criança ao isolamento e a
demonstrar dificuldade na relação com seus pares. Muitas crianças com autismo
apreciam músicas e respondem mais do que o habitual quando as cantam ou as ouvem.
Com base nisso, neste trabalho, propomos a utilização de músicas ilustradas como
recurso terapêutico e pedagógico para o processo de ensino-aprendizagem de crianças
autistas.

1- Introdução
O autismo se caracteriza pela presença de um desenvolvimento acentuadamente
atípico na interação social, comunicação e no repertório marcadamente restrito de
atividades e interesses. Essas características tendem a levar a criança ao isolamento e a
demonstrar dificuldade na relação com seus pares.
Muitas crianças com autismo apreciam músicas e respondem mais do que o
habitual quando as cantam ou as ouvem. Canções são frequentemente o primeiro lugar
onde tais crianças usam palavras, e geralmente a primeira atividade onde elas se juntam
a outras crianças (SUSSMAN, 2004).
A percepção de elementos sonoros da música é comumente associada ao
processo de aquisição e desenvolvimento da linguagem, bem como mecanismos
cognitivos. Estudos como o de Fedorenko (2009), comprovam a integração cortical
entre o processamento musical e linguístico. Outros estudos longitudinais mostram a
correlação da musicoterapia e a melhora, com significância estatística na memória e
compreensão da fala.
No âmbito da educação, a discussão acerca do uso da música ainda deve ser
ampliada, segundo Louro (2006). Sendo assim, ela propõe que a música deve ser
acessível a todos, com várias possibilidades do fazer musical, ou seja, com uma visão
ampla e não somente focada na performance instrumental. A autora também destaca o
grande interesse de crianças com necessidades educacionais especiais (NEEs) pela
música. Neste sentido, ao utilizar este recurso sugere ampliar as estratégias com o uso
da tecnologia assistiva para realizar adaptações pedagógicas, envolvendo o objetivo e
conteúdo do que é proposto, nos arranjos musicais diferentes e nos jogos adaptados
(LOURO, 2006).
A tecnologia assistiva é a área que se propõe a promover e ampliar habilidades
em pessoas com limitações funcionais decorrentes de uma deficiência ou idade
avançada (NUNES, 2011).
Para ampliar tais habilidades é necessário o uso de diferentes recursos para um
melhor processo de inclusão, pois uma escola que se qualifique como inclusiva deve
necessariamente prover condições para que todo e qualquer aluno se aproprie dos
elementos e processos culturais (NUNES, 2011).
No Brasil, os conhecimentos específicos sobre tecnologia assistiva e
comunicação alternativa ainda estão restritos a pequenos grupos e, quando abordados na
perspectiva da educação inclusiva, ainda são incipientes. Os professores e até mesmo
alguns profissionais da saúde, desconhecem os recursos da tecnologia assistiva e o seu
potencial educativo e pedagógico (PELOSI, 2008).
A legislação brasileira garante as ajudas técnicas1 ao cidadão brasileiro com
deficiência, cabendo ao professor auxiliar na identificação dos recursos necessários à
educação, a fim de recorrer ao poder público para obter este benefício.
Considerando as características acústicas da música, as escalas envolvidas são
constituídas por sons que têm relações matemáticas precisas entre si e, quando
combinadas de determinadas maneiras, podem produzir resultados agradáveis aos
ouvidos. Estas características intrínsecas das vibrações sonoras são a base para a

1
Ajudas técnicas e tecnologia assistiva são expressões sinônimas nos documentos brasileiros quando se
referem aos recursos desenvolvidos e disponibilizados para pessoas com limitações funcionais. Contudo
o conceito de tecnologia assistiva é mais abrangente e compreende os serviços destinados ao
desenvolvimento, indicação e treinamento de recursos (BERSH & PELOSI, 2007).
harmonia na superposição dos sons musicais e tornam a música tão agradável
(ALVARENGA, 1992).
Esta explicação física nos leva a refletir no quão é compreensível o interesse de
crianças com autismo pela música, já que possuem certa sensibilidade auditiva, e assim,
não é surpreendente que busquem estímulos agradáveis. A música é um recurso que
também pode ser utilizado para acalmar e/ou mascarar estímulos desconfortantes no
caso de hiper ou hipossensibilidade auditiva (GOLDSTEIN, 2009).
Neste trabalho, propomos a ilustração de músicas como recurso terapêutico e
pedagógico para o processo ensino-aprendizagem de crianças autistas. Chamamos esta
adaptação de Música Ilustrada (MI).
As MIs consistem em pranchas ou cadernetas com fotos /figuras /pictogramas
organizados de forma que representem a linguagem que está sendo cantada. Elas podem
ser utilizadas terapeuticamente para favorecer o desenvolvimento de habilidades
linguísticas e, pedagogicamente para contribuir com o processo de inclusão e nas
relações sociais. Partindo deste conceito, podemos classificar a música ilustrada como
um instrumento de tecnologia assistiva que envolve as áreas de comunicação ampliada e
adaptação de atividades escolares, conforme a descrição de Pelosi (2011).
A área de adaptação de material escolar é considerada, pois a música é uma
atividade pedagógica frequente no contexto escolar e que pode assumir diferentes
características e objetivos.
O termo “ampliada” na expressão comunicação ampliada, está relacionado com
a ampliação ou favorecimento da comunicação natural que se encontra comprometida,
não sendo necessária qualquer aprendizagem ou processamento cognitivo adicional.
(MACEDO & ORSATI, 2011)
Alguns conceitos da comunicação ampliada podem ser empregados frente às
características do material. Considerando o tipo de símbolo utilizado, as MIs podem ser
classificadas como pictoriais, ou seja, empregam fotos ou desenhos que estabelecem
uma relação analógica com o referente. Tal relação possibilita a transmissão de
conceitos concretos de modo não ambíguo.
Considerando o tipo de uso de instrumento, segundo Macedo & Orsati (2011)
podemos classificar a MI como um auxílio instrumental, já que uma prancha ou
caderneta é organizada para dispor os símbolos.
2- Materiais e métodos
As MIs são exemplos de tecnologia assistiva. Tais músicas, ao serem cantadas
são associadas a figuras representativas de cada idéia, a cada frase ou palavra-chave.
Elas são cantadas e ao mesmo tempo concretizadas nas imagens representativas que
foram selecionadas. Esta relação entre palavra e figura auxilia no processo de
significação de linguagem. Além disso, o caráter agradável da música envolve e
favorece a motivação numa atividade semidirigida.
As MIs podem ser categorizadas como recursos de tecnologia assistiva de baixo
custo na área de adaptações de atividades escolares (PELOSI, 2011). Sendo assim, o
professor pode confeccioná-las facilmente com os materiais facilmente encontrados no
contexto escolar e integrar o seu uso em sala de aula juntamente com toda a turma. As
ilustrações lúdicas e coloridas favorecem até mesmo os processos de atenção e
motivação.
O conhecimento acerca dos processos linguísticos da criança, estratégias de
ensino-aprendizagem bem como a sintomatologia envolvida no quadro de autismo
levam a melhor escolha das imagens, disposição do material na prancha e a supor uma
possível resposta por parte da criança.
A escolha da música parte da preferência demonstrada pela criança, e do
conteúdo concreto da letra, possível de ser ilustrado. A escolha do tipo de imagem
associa-se ao nível de compreensão e familiaridade da criança (foto/ figura/ pictograma)
ou a origem da música (DVDs, filmes e outros).
As músicas ilustradas podem ser feitas em forma de pranchas ou de cadernetas.
Para a confecção das MIs em pranchas, utiliza-se recursos de baixo custo como pastas
de polionda, cola, tesoura, papelão e contact. Para proporcionar uma situação mais
interativa propomos o uso de velcro nas imagens para o manuseio delas conforme a
música é cantada.
Para a confecção de cadernetas, adicionamos à esta lista a plastificação e o
espiral para facilitar o manuseio pela criança e pelo interlocutor.
A metodologia para se trabalhar com as MIs consiste em cantar a música de
forma pausada, enfatizando palavras que se queira ensinar, e neste momento as
figuras/fotos/pictogramas são mostrados. No caso de pranchas, as figuras com velcro
são colocadas e/ou retiradas da prancha conforme são mencionadas na letra da música.
No caso de cadernetas, as figuras estão presentes separadamente nas páginas da mesma,
e são mostradas uma a uma, conforme a música vai sendo cantada. Em ambos os casos,
após uma demonstração feita pelo professor/terapeuta, a criança é convidada a repetir o
procedimento. Devido ao interesse que a música desperta na criança autista, com o
tempo, espera-se que ela passe a realizar o procedimento sozinha com músicas
diferentes, ampliando seu vocabulário, começando a completar as frases das músicas e
chegando até mesmo ao ponto de cantar e manusear as pranchas sozinha.

3- Discussão
Um componente essencial à criança se refere à sua funcionalidade na vida diária.
Há um consenso de que o interesse e a motivação são facilitadores da aprendizagem e
neste sentido a música pode ser um recurso facilitador para o aprendizado de novas
habilidades.
Considerando que a música auxilia na aquisição e desenvolvimento da
linguagem, o comportamento pode ser direta ou indiretamente influenciado pelos
ganhos obtidos. Crianças com autismo que não possuem meios verbais ou não verbais
de expressão tendem a apresentar comportamentos pouco adaptativos como, por
exemplo, autoagressão, heteroagressão, gritos aparentemente imotivados e outros
comportamentos. Podemos supor então, que a estimulação de linguagem leva à
funcionalidade e consequentemente à diminuição de comportamentos disruptivo.

- Instruções visuais:
Para a criança com autismo entender a conexão entre as palavras e o mundo ao
seu redor pode ser difícil. Assim, estratégias que favorecem esta relação auxiliam no
que chamamos de significação de linguagem. Uma forma de tornar as verbalizações e
comandos mais claros, é associá-los à dicas visuais (SUSSMAN, 2004). Utilizar
sentenças curtas e claras é frequentemente uma orientação dada aos pais de crianças
autistas (SUSSMAN, 2004). O termo roteiro foi proposto por McClannahan e Krantz
(2005) para classificar frases simples previamente elaboradas que devem ser repetidas o
quanto necessário com o intuito de favorecer a compreensão de linguagem da criança e
a aplicação dela em contexto apropriado. À medida que são aprendidas, deve haver a
atenuação dando à criança a possibilidade de evocá-las espontaneamente.
Diante destas citações, podemos inferir que a música, principalmente a infantil,
tem o perfil ideal para uma estimulação de linguagem, pois sua morfossintaxe curta e
enunciados semanticamente simples favorecem a memorização.
Contudo, vários autores têm discutido os problemas sobre a formação inicial dos
professores em nosso país e apontado possíveis mudanças no currículo com o objetivo
de favorecer a aproximação entre os conteúdos teóricos e práticos. O resultado desta
lacuna é a formação de professores despreparados para lidar com a diversidade dentro
das salas de aula e assim, os alunos com necessidades especiais acabam sendo excluídos
de atividades pedagógicas de diferentes maneiras (SCHIRMER et. al, 2011).
Na escola, a utilização das MIs pode ser benéfica nos momentos em que a
professora costumeiramente usa canções, como na rodinha, na hora do lanche e outras
situações.
A MI deve ser mais um recurso potencial para melhorar as relações sociais e o
plano de fundo de atividades pedagógicas com diferentes objetivos. Desta forma, o
educador pode maximizar as potencialidades nos relacionamentos interpessoais
realizando este intermédio com a MI e favorecendo os processos de inclusão com um
interesse, provavelmente comum a todos na sala.
A música também pode ser um recurso para o trabalho com a imitação e a
atenção compartilhada em situações semidirigidas. Através dos estímulos sonoros e
pequenas coreografias, abrimos possibilidades para o desenvolvimento da atenção
compartilhada em eventos interativos e na compreensão de outros como agentes
intencionais.
A ação conjunta propicia um intercâmbio de informações e formação para que o
professor e os demais profissionais reflitam sobre diferentes possibilidades de
intervenção com a criança (SCHIRMER et. al, 2011). Tal afirmação corrobora com a
idéia de equipe interdisciplinar e leva à busca por informações sobre as preferências
musicais da criança e a resposta dela frente aos estímulos adaptados. A conduta dos
profissionais envolvidos pode aprimorar a abordagem com a criança em todas as áreas
de sua vida.
Orientações que frequentemente são dadas aos pais de crianças com autismo
podem ser aproveitadas e aplicadas no feitio e no momento de cantar a música com a
criança. Sussman (2004) propõe algumas destas orientações e com base neste
pressuposto, sugerimos algumas aplicações práticas conforme o quadro comparativo 1,
para o feitio das pranchas de músicas ilustradas.
Quadro 1. Orientações propostas por Sussman (2004) e sugestões de aplicações práticas para MI.

Orientações propostas Aplicabilidade nas Mis


Faça ajustes na forma de falar. Cante em ritmo melódico agradável e procure
Articule bem, fale pausadamente articular bem as palavras, não deixando que o ritmo
e dê ênfases. acelerado se sobreponha a elas.
Faça uma pequena pausa antes da palavra que foi
ilustrada na música, assim enfatizando-a.
Atraia a atenção da criança para Organize a prancha de forma clara, crie pequenos
auxílios visuais, pois eles são cenários nas pranchas.
extremamente úteis para a Aponte para cada figura que você cantar.
comunicação.
Utilize auxílios visuais para Crie um gesto que a criança poderá usar para pedir
ajudar a criança a se expressar. determinada música.
Utilize quadros de escolha para Quadros de escolha podem ser utilizados para que a
iniciar e manter uma conversa. criança escolha a música a ser cantada, o que
amplia expressão numa forma de comunicação
alternativa.
Auxílios visuais podem ajudar a Se a criança precisa aprender a utilizar o banheiro,
criança a fazer as coisas por exemplo, criar uma MI com este objetivo pode
independentemente. ajudá-la a entender como pode fazer isto sozinha.
Auxílios visuais podem ajudar a É possível utilizar pictogramas de feliz, triste ou
criança a entender seus bravo, por exemplo, para criar músicas e fixar o
sentimentos e os sentimentos dos que aparece nas figuras com gestos e expressões
outros. faciais.
Demonstre o que está sendo Aponte para cada figura.
cantado.
Ofereça oportunidades para a Inicialmente entregue as figuras no momento certo
criança tomar a vez utilizando para que a criança vá colocando na prancha, ou
sinais. aponte para a caderneta na hora de virar a página,
até que ela aprenda o procedimento.
Gradativamente deixe que a criança faça uma ou
outra ação de forma independente, insira algum
gesto que delimite que é a vez dela, por exemplo:
apontar para a criança.
Invente canções especialmente Se a criança precisa aprender a pedir mais comida,
para a criança. por exemplo, inventar uma música para este fim e
enfatizar com figuras em uma MI pode ser
extremamente útil.

4- Conclusão
As MIs quando elaboradas a partir das músicas de interesse da criança, tem a
finalidade de promover a interação, estimular a comunicação, ou até mesmo podem ser
utilizadas para ensinar rotinas de atividades de vida diária como, por exemplo, pedir
algo, ir ao banheiro, dizer “oi” e “sim ou não”.
De acordo com o estágio de desenvolvimento da criança é possível se conseguir
desde sorrisos, contato visual e aproximação física, ou até chegar a um ponto em que a
criança escolha canções e cante junto com você. A motivação da criança para a
atividade tende a ser maior e consequentemente contribui para o aumento de seu
envolvimento e diminuindo os possíveis comportamentos de fuga.
Trabalhando palavras e sentenças úteis nas canções, a criança tende a expandir
seu vocabulário e reutilizar estas palavras em outras situações. Além disso, a utilização
do concreto favorece a significação da linguagem entre nome-objeto-ação.
A utilização de músicas nas escolas acarreta maior aproximação entre as
crianças da turma, envolve a criança com NEEs em atividades junto com as demais
crianças e favorece o processo de inclusão.
Para a confecção da música, é necessário o aprimoramento profissional do
educador e uma observação cuidadosa das formas comunicativas da criança, capacidade
de compreensão e preferências da mesma.
A música é um meio poderoso para que a criança autista aprenda mais sobre
comunicação. Com criatividade e imaginação, é possível inventar canções que incluam
algumas das metas de comunicação da criança, tais como a utilização de novas palavras
e a prática das antigas.
O conhecimento sobre o autismo, bem como suas manifestações contribui para a
confecção de recursos de tecnologia assistiva. É necessário mais pesquisas nesta área
para que os achados científicos contribuam cada vez mais para uma melhor prática
clínica e pedagógica.
5- Referências Bibliográficas

- ALVARENGA, L.G. Breve tratado sobre o som e a música. Goiás: Cerne, 1992.
- BERSH, R.C.R., PELOSI, M.B. Tecnologia assistiva: recursos de acessibilidade ao
computador. Portal de ajudas técnicas. Brasília: MEC/SEESP, 2007.
- FEDORENKO E., PATEL, A., CASASANTO, D., WINAWER, J. GIBSON, E.
Structural integration in language and music: evidence for a shared system. Memory
Cognition Res., 37(1), p.1-9, 2009.
- GOLDSTEIN, A. O autismo sob o olhar da Terapia Ocupacional – um guia de
orientação para pais. São Paulo: Casa do novo autor, 2009.
- LOURO, V. S. Educação musical e deficiência: propostas pedagógicas. São José
dos Campos: Estúdio Dois, 2006.
- MACEDO, E., ORSATI, F. Comunicação Alternativa. In: Transtornos do espectro
do autismo. São Paulo: Editora Memnon, 2011.
- McCLANNAHAM, L., KRANTZ, P. Teaching conversation to children with
autism. U.S.A.: Woodbine House Inc., 2005.
- NUNES, L. Em busca das melhores práticas na educação do aluno com
deficiência. In: Comunicar é preciso – em busca de melhores práticas na educação do
aluno com deficiência. Marília: ABPEE/FAPERJ, 2011.
- PELOSI, M. B. Inclusão e tecnologia assistiva. Tese de doutorado em Educação,
Faculdade de Educação, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ,
2008.
- PELOSI, M. B. Tecnologia Assistiva. In: Comunicar é preciso – em busca de
melhores práticas na educação do aluno com deficiência. Marília: ABPEE/FAPERJ,
2011.
- SCHIRMER, C.R., FIGUEIREDO, C.C., NUNES, L. R. O. P. Formação inicial de
professores: da pesquisa à prática. In: Comunicar é preciso – em busca de melhores
práticas na educação do aluno com deficiência. Marília: ABPEE/FAPERJ, 2011.
- SUSSMAN, F. More than words. Canada: The Beacon Herald Fine Printing
Division, 2004.
ABSTRACT

Autism is characterized by the presence of a markedly atypical development in


social interaction, communication and markedly restricted repertoire of activities and
interests. These characteristics tend to take the child to isolation and to have difficulties
in relationship with their pairs. Many children with autism respond and appreciate
music more than usual when they sing or listen to it. Based on this, in this work, we
propose the use of music as a therapeutic and pedagogical resource in the teaching and
learning of autistic children.

RESUMEN

El autismo se caracteriza por la presencia de un desarrollo marcadamente atípica


en la interacción social, la comunicación y el repertorio marcadamente restringido de
actividades e intereses. Estas características tienden a llevar al niño a demostrar el
aislamiento y las dificultades de relación con sus compañeros. Muchos niños con
autismo responden y apreciar la música más de lo normal cuando cantan o escuchan. En
base a esto, en este trabajo se propone el uso de la música como recurso terapéutico y
pedagógico en la enseñanza y el aprendizaje de los niños autistas.

IDENTIFICAÇÃO:

- Priscila da Costa Felix é Fonoaudióloga do Instituto Psicopedagógico de Volta


Redonda, Pesquisadora do grupo de autismo ADACA (Ambiente digital de
aprendizagem para crianças autistas) na UFF / Volta Redonda, e Professora do Centro
Universitário Geraldo di Biase (fonofelix@gmail.com)
- Julliane Yoneda é Professora do Instituto de Ciências Exatas da Universidade Federal
Fluminense (jullianeyoneda@yahoo.com.br)

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