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Cartilha Via de Reis Alpinismo PDF
Cartilha Via de Reis Alpinismo PDF
TREINAMENTO
& TÉCNICAS
de acesso
por cordas
APRESENTAção
O Alpinismo ou Escalada Industrial é a técnica de
acesso por cordas para serviços onde é necessário maior
segurança, mobilidade e agilidade no acesso a pontos re-
motos, de risco e espaços confinados (resgate).
As normas da ABNT (Associação Brasileira de Nor-
mas Técnicas) NBR 15475 e NBR 15595 definem o acesso
por cordas como a técnica de progressão utilizando cor-
das, em conjunto com outros equipamentos mecânicos,
para ascender, descender ou se deslocar horizontalmen-
te no local de trabalho, assim como posicionamento no
ponto de trabalho.
V
Utilizando técni-
cas de trabalho
de acordo com
as NR18, NR33
e NR35, além da
D
IRATA.
Acreditamos na
consciência hu-
mana, ambiental
R
e social para que
consigamos man-
ter a ordem e a
qualidade de vida
e dos serviços.
objetivo
a partir do conhecimento comprovado de Este material não
Antes do início
de qualquer ati-
vidade em sus-
pensão, avaliar:
× avaliação de risco para avaliar a probabilidade de um incidente ocorrer
e para estabelecer medidas de controle para minimizar o risco.
subida
descida
IMAGENS PETZL.COM
resgate arboricultura
Acesso do resgatista através da Instalar uma corda a partir
corda de segurança. do solo clipar-se a um dispositivo
Clipagem dos dois pontos: 1 no de subida seguro em função da con-
mosquetão do Stop e segundo ponto figuração da árvore e de sua altura.
criado com novo mosquetão ligado ao Uma vez em posição, o arbo-
peito do resgatado. ricultor deverá manter seu sistema
Libera-se primeiro o Stop do res- de travamento sempre duplicado
gatado, agora com todo o peso no Stop durante a execução dos serviços.
do resgatista travado. Ascensão assegurada e con-
Libera-se o trava-quedas do res- tra-assegurada em técnicas de es-
gatado. calada (minimizar a altura de
Criação de ponto de atrito com queda colocando pontos de se-
mosquetão na lateral do cinto. gurança intermediários).
Descensão. Pontos de ancoragem não
A suspensão inerte em um Cin- simétricos requerem equalizações.
to PQD, mesmo de curta duração, pode Desvios requerem análise confiável
causar sérias lesões. Em caso de aciden- da fixação e do ponto de atrito com
te, será necessário intervir rapidamente a corda.
com a técnica adequada à situação.
IMAGENS PETZL.COM
T V EPI’s
DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL):
(EQUIPAMENTOS
N T Os equipamentos de segurança
individual (EPI) utilizados pelo
× S
nário está exposto, devem ser le-
vados em conta riscos adicionais.
Categoria 1: Riscos menores \ Escoriações; UVA e UVB ; Choques mecânicos e elétricos; Etc.;
Categoria 2: Riscos sérios;
Categoria 3: Riscos maiores e/ou de vida (Utilizados pelos escaladores).
o s e q u i pa m e n t o s d e v e m e s ta r e m c o n f o r m i da d e c o m as
e x i g ê n c i as t é c n i cas e x i g i das p e l a n r 6 d o m i n i s t é r i o
d o t r a ba l h o e / o u n o r m as i n t e r nac i o na i s c e e u i a a .
C E RT IF I C A Ç Ã O UI A A , S O B O S R I G O R E S EN 3 9 7 ( I N D US T R I A L) E E N 1 2 4 9 2.
_LUVAS: Devem possuir reforço na palma:
o atrito com a corda em velocidade média-alta au-
menta significativamente a temperatura podendo
causar queimaduras severas, podendo acarretar a
liberação da corda pelo escalador, e, consequente-
mente, a queda.
M A T ER I A I S US UA I S : V A Q UE T A , M A LH A S I N T ÉT I C A O U K EV L AR.
CONECTORES
_MOSQUETÕES: Anel metálico com gatilhos/trava - automáticos
ou manuais - para passagem de cordas. Aço ou alumínio. Resis-
tência > 25kN.
limpeza:
na região articulada do gatilho, soprar o pó e a sujeira.
em caso de limpeza adicional requerida, lavar o gatilho
em água quente com detergente neutro. enxaguar bem e lubri-
ficar a articulação com pó de grafite ou wd-40.
ALMA
Carga Nominal Máxima
×
Carga Segura de Trabalho
×
Limite de Carga de Trabalho
Em Segurança do Trabalho:
"No rapel e na ascensão pela corda, a elasticidade permite que a corda dinâmica estique e se contraia, fazendo um
perigoso vai e vem da corda roçando sobre quinas e arestas, que podem assim cortá-la com facilidade, tornando as cordas
dinâmicas inapropriadas e perigosas. ¶ Escalar com corda estática torna-se, inapropriado, pois ao travar de uma eventual
queda, essa corda, por não absorver impacto, transmitirá ao escalador, às ancoragens e todo sistema forças muito grandes.
Muito maiores do que uma corda dinâmica na mesma situação devido à sua elasticidade. O uso indevido das cordas torna-se
extremamente perigoso, pela possibilidade de arrancar ancoragens, machucar o escalador pela força de impacto, ou até mesmo
de rompimento da corda. Portanto, em escaladas são utilizadas cordas DINÂMICAS, enquanto espeleologia, canyoning e rapel
utilizam cordas ESTÁTICAS. ¶No nosso caso, de escaladas tropicais, o tratamento de impermeabilização contra umidade não
é tão importante, apesar de conferir uma resistência à abrasão ligeiramente maior (testes indicam 33% mais resistentes). ¶ A
corda requer alguns cuidados. É interessante medir o tamanho exato da corda antes do uso. Se o comprimento aumentar em
mais de 10% depois do uso, principalmente depois de uma queda, ela deve ser descartada para uso como linha de vida. Inspe-
ções frequentes e usuais são fundamentais: avaliação visual da corda, buscando danos na capa e usando o tato para verificar
se não há nenhum nódulo ou parte mais vazia. ¶ Quando a corda ficar suja (o que deve ser evitado ao máximo) deve ser lavada
a fim de evitar que os cristais de rocha penetrem na alma gerando atrito com a corda e os equipamentos, agindo como uma lixa.
Não é recomendado lavar a corda com sabão (se inevitável, optar por sabão neutro). Usar apenas água e esfregar, sem deixar
secar no sol. A corda nunca deve ser guardada úmida, e deve ficar em um lugar seco, arejado e livre de sol direto, mas com ação
do vento. ¶ A longa exposição aos raios solares deve ser evitada, uma vez que os raios ultra-violeta degradam o nylon mais
rapidamente (diminuem a resistência). Para cordas, fitas e equipamentos de nylon em geral, a cor azul é a mais indicada, pois
é a que mais reflete os raios UV, melhorando a durabilidade à exposição de raios solares. ¶ Deve-se tomar cuidado particular-
mente com ácidos, principalmente água de bateria, capazes de enfraquecer e degradar rapidamente o polímerol."
_CINTO PARAQUEDISTA (PQD): O cinto de segurança deve ser do tipo paraquedista, do-
tado de dispositivo trava-queda e ligado a cabo de segurança. Cinto de segurança tipo
paraquedista, com quatro pontos de ancoragem, confeccionado em fita de material
sintético (poliéster): indicado para deslocamento seguro em altura, posicionamento,
prevenção e parada de queda.
descensores
_STOP Petzl: Descensor autoblocante para corda simplesPos-
sui 2 polias capazes de bloquear a corda por esmagamento.
função “lock”
equipamento bloqueado/travado.
função “store”
equipamento sem utilização.
função “belay”
ativo capaz de assegurar o escalador.
• Deve ser possível colocar e tirar a corda no equipamento sem a necessidade de soltar
o descensor do mosquetão. • Botão amarelo na ponta da alavanca: facilita a progressão
lateral/horizontal ou em planos inclinados. • O equipamento deve possuir numeração
individual do produto, que garanta o histórico de fabricação e distribuição da peça.
_GRIGRI 2 Petzl: É considerado assegurador e descensor, por ser controlado por um se-
gundo escalador de apoio enquanto o escalador principal realiza a progressão esportiva,
dar segurança ao um companheiro de equipe durante uma progressão ou como blocan-
te em sistemas de movimentação de carga ou na instalação de cabos de vida.
DIÂMETRO DA CORDA: 8,9 E 11 MM (OPTIMIZADO PARA CORDAS DE 9,4 A 10,3 MM). PESO: 185 G. MATERIAIS:
ascensores
_CROLL Petzl: É utilizado em complemento com
os punhos ASCENSION. PARA AS SUBIDAS EM CORDA.
DIÂMETRO DA CORDA: 8 À 13 MM. PESO: 130 G. MATERIAIS: CORPO DE ALUMÍNIO / GATILHO DE AÇO CRO-
PESO: 195 G. MATERIAIS: CORPO DE ALUMÍNIO / GATILHO DE AÇO CROMADO / PUNHO EMBORRACHADO.
PESO: 270G. MATERIAL: AÇO E ALUMÍNIO. DIÂMETRO: 9,5 A 11 MM. PESO: 270G
_ASAP Petzl: Em utilização normal, o tambor bloqueador do Asap rola sobre a cor-
da, esteja esta na vertical ou oblíqua, a fim de seguir o utilizador na sua progressão.
Em caso de impacto ou queda, ou velocidade excessiva, o tambor bloqueia e trava
a queda. O Posicionamento simples e rapidamente em qualquer ponto da corda.
BUTTERFLY/
BORBOLETA
Simétrico,
serve para
criar pontos
alternativos de
ancoragem na
própria corda.
NÓ DE FITA
Para ancoragens.
Utilizando um nó
de fita, o nó irá
reduzir a capa-
cidade total de
resistência da fita
em cerca de 30%.
costura
Conjunto composto por anel de fita costurado com dois mosquetões sem trava
nas extremidades. O mosquetão com gatilho reto é o mosquetão que irá ser utilizado
na proteção fixa (chapeleta ou grampo “P”). A fita costurada possui um lado no qual
o mosquetão é passado de forma mais livre, frouxa. Esse lado é utilizado com o mos-
quetão de gatilho reto. O outro lado da fita é utilizado com o mosquetão da corda, que
possui normalmente o gatilho curvo.
O gatilho curvo facilita a passagem da corda para dentro do mosquetão, no
momento da clipagem. O eventual uso das borrachinhas para manter o mosquetão no
lugar só deve ser feito no mosquetão que recebe a passagem da corda. O outro mos-
quetão precisa ter liberdade de movimento.
ANCORAGEM
Cordas independentes com nós OITO ou NOVE presos a ancoragens fixas tam-
bém independentes.
FAT O R E S D E Q U E D A
Obs.: Durante a queda, a energia potencial gravitacional vai sendo transforma-
da progressivamente em energia cinética, até que a corda começa a esticar. A energia
cinética adquirida vai sendo então armazenada na corda como energia potencial elás-
tica, até que o corpo em queda pare. Neste momento, toda a energia potencial original
estará armazenada na corda e como o alongamento da corda é máximo, a força que
ela exercerá sobre o corpo do guia também será máxima.
1 – a força máxima da queda depende da corda (marca, modelo, tempo de uso e etc).
Nosso corpo não suporta forças superiores a 10KN ou 11KN. Por isso não é
necessário que um loop de cadeirinha (por exemplo) suporte forças maiores do que
estas. Por outro lado, devido a este "efeito polia" de divisão de carga, os mosquetões,
fitas, cordas, devem suportar o dobro desta força, ou seja, pelo menos 22KN.