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A Escola Está Morta
A Escola Está Morta
RESENHA DO LIVRO
“A ESCOLA ESTÁ MORTA”
Belo Horizonte
21 out. 2009
“A ESCOLA ESTÁ MORTA”
Escrito por Everett Reimer, a obra utilizada como base para a resenha foi
publicada pela Editora Francisco Alves em 1979. “A Escola Está Morta” apresenta um
relato crítico sobre a situação da educação em esfera global, fazendo uma analise em
sintonia com o pensamento de Ivan Illich de “descolarização” da sociedade. A primeira
edição foi publicada em 1971, porém suas reflexões se apresentam bastante atuais.
O currículo é percebido pelo o autor como o agente que faz da escola um grande
sistema – o maior em nossa sociedade, e institucionalizador da infância. É através dele
que a escola conseguiu o monopólio de acesso às atividades profissionais, políticas e
sociais. É importante a organização dos conteúdos e a forma como serão aplicados,
porém não é saudável que a sistematização se sobreponha de maneira determinante a
função do professor. Para Reimer as escolas possuem um currículo secreto que está
compromissado a perpetuar os mitos sociais, que em nossa sociedade atual são:
igualdade de oportunidade, liberdade, progresso e eficiência. Respeitando esses
currículo e atendendo esses mitos a escola ganha o papel de ensinar como produzir e
como consumir, sem que ocorram mudanças fundamentais na estrutura social como ele
afirma: “As escolas são obviamente planejadas para evitar que as crianças aprendam o
que realmente as interessa, assim como servem para ensinar-lhes o que devem saber”
(p.156)
REFERÊNCIA
REIMER, Everett. A escola está morta: alternativas em educação. 2.ed. Trad. Tonie
Tomson. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1979. 186p. (Série Educação em Questão).