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1-Na perspectiva de Emile Durkheim, a sociedade por meio da socialização, vai

programando o indivíduo a ter um comportamento quase que padronizados. 


Para Karl Marx, a sociedade sendo heterogênea, é constituída por classes
sociais que se mantêm por meio de ideologias dos que possuem o controle dos
meios de produção, ou seja, as elites. Numa sociedade capitalista, o acúmulo
de bens materiais é valorizado, enquanto que o bem-estar coletivo é
secundário. Já Max Weber não tem uma teoria geral da sociedade concebida,
sendo que está mais preocupado com o estudo das situações sociais concretas
quanto às suas particularidades. Além da ação social, que é a expressão do
comportamento externo do indivíduo, trabalha também o conceito de poder. A
sociedade, para Weber, constitui um sistema de poder, que perpassa todos os
níveis da sociedade, desde as relações de classe a governados e governantes,
como nas relações cotidianas na família ou na empresa. O poder não decorre
somente da riqueza e do prestígio, mas também de outras fontes, como por
exemplo da tradição.
2- O processo de coerção social é caracterizado pela pressão e repressão que
a sociedade exerce sobre o indivíduo e se manifesta a partir das leis e formas
de organização da sociedade
3- O processo de socialização é construído no meio social, mas não quer dizer
que a individualidade do sujeito inexista ou que ela não esteja ligada ao
processo. Embora nosso convívio com os diferentes atores do mundo social
exerça forte influência na construção do indivíduo social, a liberdade e a
individualidade também toma parte na construção de nossa identidade.
Um dos locais em que se reflete com muita intensidade e que muito
frequentemente detecta algum tipo de desajuste ou de sofrimento com as
crianças, por exemplo, é a escola, instituição que exerce papel fundamental na
socialização, mas que não é a única responsável por isso, como infelizmente
muitos pensam. A família é quem deve ensinar comportamentos adequados de
modo a harmonizar a convivência social, por sua vez, a escola é um elo desse
processo e talvez por esse fator, o local onde as ‘falhas’ familiares aparecem
com maior intensidade.
Precisamos reestruturar, com muita urgente, os processos pelos quais  nossas
crianças e nossos jovens aprendem os valores e os comportamentos sociais,
porque chegará um determinado tempo, e não tão distante, que a sociedade
não mais saberá diferenciar, o que será útil e fundamental para ser transmitido
para as gerações futuras, proporcionando uma formação digna e coerente ao
ser humano.

Somente uma educação pautada em sólidos valores altruístas, poderá fazer


surgir novas possibilidades sociais, que sejam capazes de conciliar direitos
individuais com responsabilidades interpessoais e coletivas. Aprendizagem
altruísta, unida a investimentos sólidos e constantes na cultura e educação, são
caminhos possíveis e altamente viáveis para a reconstrução de uma sociedade
sã.

 A construção de uma sociedade mais solidária e humanitária é um grande


desafio nos novos tempos, porque a sociedade capitalista extremista impõe  ao
indivíduo novos modos de ser, fazer e ter, e esse modo faz com  que o ser
humano se torne  cada vez mais sem domínio de si. A sociedade requer
indivíduos que tenha domínio dos seus atos e responsabilidades, pois existindo
o domínio de si para servir e formar formadores em todos os ciclos de
convivências.

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