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UNIDADE II

Sociologia e Educação

Profa. Neusa Meirelles


Conteúdo da Unidade II: A escola sob análise das teorias sociológicas
e desafios

Análise sociológica:

a) Mobiliza o referencial teórico para compreender o ambiente escolar, como foi


visto com:
 As teorias reprodutivistas,
 As teorias que visam a transformação social e a emancipação do sujeito;

b) Examina a relação entre escola e fatores da realidade


social, tais como:
 Economia, política, Estado, entre outras;
 Desafios: O jovem e a educação, realidade e utopia;
A problemática relação entre Educação e Escola. Alguns aspectos:

1) Escola é sinônimo de educação? Não. Para sobrevivência da espécie, a


sociedade sempre construiu recursos para formar as novas gerações, a escola é
um deles, mas não o único,

2) Então, qual é o papel da escola?


 Proporcionar formação plena? Formar para a vida? Para cidadania? Para o
mercado de trabalho?

3) Essas propostas simplistas focalizam a escola como:


 Ambiente neutro, trampolim para o sucesso e como
espaço de salvação.
Percepções atuais e usuais sobre a escola: Crise na escola ou
na educação?

a) Sensação de que a escola não funciona mais: alunos não aprendem,


(transmissão de conteúdos);
b) Progressão continuada acabou com a qualidade (moralização da reprovação);
c) Geração de hoje não tem respeito (culto à autoridade);
d) A escola estacionou no tempo (ditadura tecnológica);

Mas essas ideias têm base teórica ou se sustentam no senso comum?


Questionando algumas ideias comuns

Escola boa realmente é escola que reprova?

A escola deve ensinar só conteúdos?

Escola boa realmente é a que só dá voz às autoridades escolares e não ao aluno?

Ir bem na escola é condição automática para se dar bem na vida?

Preparar para o mercado de trabalho é o melhor que a escola pode fazer?

A escola (educação) realmente é capaz de resolver todos


os problemas sociais?
Em resumo:

 Ao fazermos uma análise das ideias sobre educação vigentes na


contemporaneidade, podemos perceber que os conceitos sociológicos não estão
bem disseminados na sociedade e que as ideias sobre a relação entre educação
e sociedade não estão bem definidas. Muitas ideias vigentes sobre a escola são
superficiais e baseadas no senso comum, apresentando um saudosismo de uma
realidade que nunca existiu.
Tradições de análise sociológica sob educação e escola.

Pense nas escolas em que você estudou, onde fez ou faz estágio, tente relacionar
com as tradições a seguir:

 Tradição 1. Funcionalista (do consenso, da conservação etc.).


 Tradição 2. Do conflito ou interacionista do conflito (revolucionária,
transformadora, crítica).
 Tradição 3. Interacionista simbólica (das representações etc.).

 Outras vertentes: estruturalismo, institucionalismo,


integracionismo etc.
As tradições sociológicas e a análise da educação

Aplicadas à analise da educação, convencionou-se dizer que tais tradições


acabaram por ganhar contornos que fazem delas:

a) teorias pessimistas;
b) teorias otimistas;
c) teorias do consenso ou da conservação.
d) teorias contemporâneas da perspectiva analítica integrada. (Mais adequada).
As tradições sociológicas aplicadas à educação: os significados

1. Funcionalista:

 Preocupada em colocar a educação e a escola a favor da conservação da ordem


e do bom funcionamento das instituições sociais, pois compreende que essa é
sua função. Por isso também chamada de funcionalista do consenso.

 Preocupada em conservar, manter a ordem e a socialização.


As tradições sociológicas aplicadas à educação: os significados

2. Tradição do conflito:

 Também é chamada de interacionista do conflito. Entende que a sociedade se


constitui a partir da contradição e dos conflitos entre os diversos grupos, mas que
tal movimento se dá por meio de relações de poder. A escola e a educação
devem ser colocadas a serviço da transformação da ordem injusta;

 Preocupada em transformar e romper com as injustiças


sociais e a exploração de uns sobre outros.
As tradições sociológicas aplicadas à educação: os significados

3. Interacionismo simbólico:

 Entende que a dinâmica social acontece por meio da interação entre os indivíduos
e é mediada pelo caráter simbólico da ação social. Para essa concepção, as
representações e os significados subjetivos que os indivíduos atribuem
são fundamentais;

 Trata-se de uma visão preocupada com os símbolos e


com o aprendizado do sentido das significações. Entende
a mudança como possível, mas não como um imperativo
revolucionário. Deve existir se for significativa
para o grupo.
Interatividade

Como o interacionismo simbólico relaciona educação e escola? Escolha a


alternativa correta:

a) Educação é construção de conflitos e troca de sentidos;


b) Educação e a escola são espaços de construção de sentidos e de
trocas simbólicas;
c) Conflitos na escola resultam dos conflitos entre classes sociais;
d) O papel da escola é superar os conflitos que são naturais na sociedade;
e) Apoia o utilitarismo e o funcionalismo porque interesses
subjetivos não são prioridade.
Resposta

Como o interacionismo simbólico relaciona educação e escola? Escolha a


alternativa correta:

a) Educação é construção de conflitos e troca de sentidos;


b) Educação e a escola são espaços de construção de sentidos e de
trocas simbólicas;
c) Conflitos na escola resultam dos conflitos entre classes sociais;
d) O papel da escola é superar os conflitos que são naturais na sociedade;
e) Apoia o utilitarismo e o funcionalismo porque interesses
subjetivos não são prioridade.
As tradições sociológicas aplicadas à educação: os significados

a) Teorias otimistas: otimistas porque vislumbram e propõem a mudança,


a transformação social, incluindo a mudança na (e por meio da) educação.

 Reconhecem o peso que as estruturas sociais exercem para predeterminar o


papel da educação, mas tendem a não reconhecê-las como justas, por isso
buscam sua superação.

 Teorias de tendência crítica e revolucionária.


As tradições sociológicas aplicadas à educação: os significados

b) Teorias pessimistas: pessimistas no sentido de que não vislumbram alternativas


possíveis ao papel da educação na sociedade.

 Atribuem à escola uma função predeterminada e fechada.

 De um modo geral, elas seguem o pressuposto de que a função da educação é


determinada por uma lógica superior (estrutura ou necessidade social) e a
mudança dessa lógica não é possível, dado o poder ou o sentido da referida
lógica superior.
As tradições sociológicas aplicadas à educação: os significados

c) Teorias do consenso ou da conservação:

 Conforme já foi dito, tal visão preocupa-se com a manutenção da ordem. Entende
que o papel da escola e da educação é o de fazer com que o indivíduo se
socialize, aprendendo os valores sociais para segui-los e obedecê-los, de modo
que a ordem seja conservada, o que só seria possível por meio do consenso.
Neste caso, um consenso imposto.
As tradições sociológicas aplicadas à educação: os significados

d) Teorias de tendência contemporânea: com perspectiva mais moderna, as teorias


sociológicas contemporâneas denunciam as limitações da polarização adotada
pelas perspectivas pessimistas e otimistas, chamando a atenção para a
complexidade das relações que ocorrem na sociedade e no contexto
da educação.

 Veem a escola como espaço de conflitos, diante dos quais é possível tanto a
manutenção das injustiças como sua superação, sem desconsiderar as relações
de pulverização do poder e o peso das subjetividades.
As tradições sociológicas e os autores fundamentais (exemplos)

 Tradição 1. Funcionalista – do consenso, da conservação etc.: Comte, Durkheim.

 Tradição 2. Do conflito – revolucionária, crítica, transformadora: Marx, Gramsci


(Althusser, Bordieu).

 Tradição 3. Interacionista – simbólica, das representações etc.: Weber, Manhheim


(moderna: Herbert Mead/ Herbert Blumer).
As tradições sociológicas aplicadas à educação e seus autores

a) Teorias otimistas: Marx, Gramsci, Mannheim e Snyders.

b) Teorias pessimistas: Weber, Althusser e Bordieu.

c) Teorias do consenso /da conservação: Comte e Durkheim.

d) Teorias contemporâneas (complexas): Michael Youg, Mannheim e Snyders.


As tradições sociológicas e os autores brasileiros

 Tradição 1. Funcionalista – do consenso, da conservação etc.: Comte, Durkheim


e Fernando Azevedo.

 Tradição 2. Do conflito – revolucionária, crítica e transformadora: Marx, Gramsci


(Althusser, Bordieu) e Paulo Freire.

 Tradição 3. Interacionista – simbólica, das representações etc.: Weber,


Manhheim, Mead, Blumer e Florestan Fernandes.
As tradições sociológicas aplicadas à educação e os autores brasileiros

a) Teorias pessimistas: Weber, Althusser e Bordieu.

b) Teorias otimistas: Marx, Manheim, Paulo Freire, Fernando Azevedo, Florestan


Fernandes e Anísio Teixeira.

c) Teorias do consenso/da conservação: Comte, Durkheim e Fernando Azevedo.

d) Teorias de tendência contemporânea: Snyders, F. Azevedo e Florestan.


A análise sociológica da educação no Brasil

Um pouco da história da Educação no Brasil e seus principais marcos estruturais:

 A colonização e a educação jesuítica;

 Império: não muito mais do que o princípio da gratuidade e as escolas étnicas;

 O Pré e o Pós-industrialização: abolição, urbanização e industrialização – não foi


a República que universalizou o ensino.
A análise sociológica da educação no Brasil

 No Brasil Colônia, a educação não era algo primordial, as atividades agrícolas


não exigiam formação especial.

 Em uma sociedade agrária e escravista, o interesse pela educação era quase


nulo, portanto, a quantidade de analfabetos era muito grande.

 As mulheres e os negros eram excluídos do ensino e pouco despertavam o


interesse dos padres, que se concentravam na catequese dos curumins.
Do Império à República: os reflexos sobre a educação

 Com as ideias democratizantes de Rousseau e da Revolução Francesa, inicia-se


um discurso em favor da educação popular.

 Com a independência, a Monarquia que aqui se estabeleceu acaba se ajustando


à dominação oligárquica e, apesar dos discursos em favor da educação popular,
apenas os filhos da aristocracia conseguiam ser “doutores”.
A abolição da escravatura e a proclamação da República

 Para Sergio Buarque de Holanda, a abolição da escravidão foi um acontecimento


decisivo para a mudança da sociedade brasileira, assinalando o declínio do
predomínio agrário, fundamental para desencadear a hipertrofia urbana.

 A agitação das cidades e o clima social após a abolição colaboraram para a


proclamação da República, mas isso em si não mudou o quadro da
educação nacional.
Educação no Brasil continuou não sendo prioridade do poder público...

 Os professores eram submetidos a péssimas condições de trabalho, tanto no


meio urbano quanto no rural;

 Em São Paulo e em outros estados que atraíram imigrantes, no início do século


XX, foram formadas escolas particulares que atendiam aos filhos dos imigrantes,
nascidos brasileiros. Essas escolas foram formalmente proibidas com a
Segunda Guerra.

 Somente nos anos 30 esse quadro sofreu


alguma alteração...
Interatividade

Um exemplo de análise sociológica da escola é entender que:

a) A escola é sinônimo de educação.


b) A verdadeira educação não é aquela que acontece na escola.
c) Preparar para o mundo do trabalho é o objetivo maior da educação escolar.
d) A visão comum geralmente não é capaz de refletir a realidade da escola.
e) A educação informal não exerce impacto significativo sobre o aluno.
Resposta

Um exemplo de análise sociológica da escola é entender que:

a) A escola é sinônimo de educação.


b) A verdadeira educação não é aquela que acontece na escola.
c) Preparar para o mundo do trabalho é o objetivo maior da educação escolar.
d) A visão comum geralmente não é capaz de refletir a realidade da escola.
e) A educação informal não exerce impacto significativo sobre o aluno.
O movimento da Escola Nova e a luta pela reforma educacional

 O movimento de renovação escolar pregava novos métodos e novos processos


de ensino.

 Baseado nos progressos mais recentes da psicologia infantil e propondo


democracia, autonomia e consciência crítica.

 Provocou reações contrárias dos chamados pensadores católicos.


Fundamentos da Escola Nova

As características da Escola Nova estão fundamentadas nos ideais de escola:


 Pública;
 Universal;
 Laica;
 Gratuita.
 Inspirados por um sistema conhecido como liberalismo e em autores como Jonh
Dewey e Kilpatrick.
O manifesto dos pioneiros da Educação Nova

 Lançado em março de 1932 e redigido por Fernando Azevedo, o Manifesto foi


assinado por 26 intelectuais brasileiros dedicados à Educação.

 Seus organizadores consideravam a educação como o maior e mais grave


problema nacional, sendo que sua inadequação era responsável por todos os
outros problemas brasileiros.

 A partir de então, iniciou-se uma luta em busca da


universalização do acesso a um ensino público e de
qualidade. Mas qual é o saldo? Qual é o sentido dessa
qualidade que se busca?
Os anos 1960 e o pensamento de Paulo Freire: um caso emblemático

Fonte: http:// www.brasildefato.com.br/content/


ideal-de-ensino-libert%C3%A1rio-continua-
contribuindo-com-aprendizagem
Paulo Freire: um caso emblemático

 Paulo Freire se notabilizou por sua luta em prol de uma educação significativa,
capaz de auxiliar os homens simples e explorados a se apropriarem do saber
socialmente acumulado e se posicionarem em busca da superação de sua
condição de oprimidos.
A Pedagogia do Oprimido

 As ideias de Paulo Freire abrangem interpretação sociológica e filosófica da


educação o que o levou à criação de uma modalidade de intervenção pedagógica
que ficou conhecida como Pedagogia do Oprimido.
Paulo Freire, conceitos principais:

 Dialogicidade, autonomia e negação da educação bancária.

 Educação problematizadora e emancipação.

 Temas geradores e aprendizagem significativa.


O jovem, o mundo atual e a educação

Quando um jovem estudante se vê diante do desafio da escolha de uma carreira


profissional, muitas perguntas passam pela sua cabeça:

 Qual a carreira mais promissora?


 O que vai me render mais dinheiro e prestígio social?
 Qual carreira me trará mais realização pessoal e felicidade?
 De quais profissionais o mercado está precisando?
 Quais são as carreiras do futuro?
Imaginação e os futuros possíveis

Quando pensamos na educação, fazemos os mesmos tipos de perguntas:


 Que tipo de ser humano estamos querendo formar para o futuro?
 Como será esse futuro?

Sobretudo em uma perspectiva sociológica:


 Como formar o cidadão crítico e autônomo?
 Como esse cidadão pode contribuir para a melhoria da sociedade e para a
erradicação das desigualdades?
Imaginação e os futuros possíveis

Hoje se repete muito na mídia e nas conversas entre pais e professores:


 Que mundo você quer deixar para o seu filho?

A pergunta mais adequada seria:


 Que tipo de pessoa você vai deixar para o mundo?
Futuros possíveis e a ética.

Os questionamentos sobre os futuros possíveis convergem para o campo


da ética, porque:

 Se o ser humano não for ético, consciente e solidário, de nada adianta a


sociedade produzir reservas de riqueza, ciência, tecnologia e recursos naturais,
pois estes não serão utilizados para o bem comum.
Interatividade

O pensamento crítico-reprodutivista se caracteriza por entender que a escola é uma


instituição que reproduz as injustiças sociais. Os teóricos dessa corrente podem ser
entendidos como:
a) Funcionalistas e pessimistas.
b) Interacionistas e otimistas.
c) Teóricos do conflito e contemporâneos.
d) Teóricos do consenso e otimistas.
e) Teóricos do conflito e pessimistas.
Resposta

O pensamento crítico-reprodutivista se caracteriza por entender que a escola é uma


instituição que reproduz as injustiças sociais. Os teóricos dessa corrente podem ser
entendidos como:
a) Funcionalistas e pessimistas.
b) Interacionistas e otimistas.
c) Teóricos do conflito e contemporâneos.
d) Teóricos do consenso e otimistas.
e) Teóricos do conflito e pessimistas.
Imaginação e os futuros possíveis

Dulce Whitaker (2000) diz, em seu texto, que todas as visões de futuro projetadas
pela imaginação humana recaem sobre três visões, a saber:

 caos apocalíptico;
 utopia tecnológica;
 utopia verde.
A visão do caos apocalíptico

É uma visão de futuro pautada na desesperança e no pessimismo, a ideia de que o


fim está próximo e que nada adianta. Modelo muito comum de comentário nas salas
de professores do Brasil afora:

 “Os alunos não querem saber de nada!”


 “Não adianta ensinar nada, pois os alunos não aprendem mesmo.”
 “A escola e a educação estão falidas!”
 “O aquecimento global vai acabar com tudo, a água está
acabando, não há futuro!”
A visão do caos apocalíptico

 Essa postura aterrorizada e aterrorizante é muito conveniente para a manutenção


do sistema, pois o medo do caos gera paralisia.

 A sensação de que nada pode ser feito para melhorar as condições de vida das
pessoas gera um conformismo e uma acomodação que são péssimos para toda a
vida social.
A visão do caos apocalíptico, efeitos na escola

 No cotidiano escolar, fica uma situação de terra arrasada: indisciplina,


depredação do espaço físico e do material pedagógico e nada de ensino
nem de aprendizagem;

 Os adultos admitem esse estado de coisas como “sinal dos tempos”, das “novas
gerações” etc.

 Os efeitos diretos são: nítida desesperança e conformismo...


Utopia tecnológica

 Um discurso que padece de otimismo exacerbado e ingênuo sobre tecnologia.

 Centra na tecnologia a possibilidade de resolver os problemas da escola com o


emprego de equipamentos, computadores.

 A tecnologia de pouco ou de nada adianta se não tivermos professores bem


formados, bem remunerados e com a autoestima em dia atuando nas escolas.
Utopia tecnológica

 Um exemplo dessa visão é o desenho animado “Os Jetsons”, que mostra um


futuro harmônico entre seres humanos e tecnologia, sem alienação, sem
desemprego, sem poluição, sem esgotamento dos recursos naturais, sem
catástrofes ambientais, sem problemas de trânsito, contrariando todos os
prognósticos e efeitos já observados na realidade.
Utopia tecnológica

Fonte:
https://medium.com/tend%C3%AAnc
ias-digitais/tecnologia-atual-que-foi-
prevista-pela-
anima%C3%A7%C3%A3o-os-
jetsons-13dbf79a6923
Utopia tecnológica

A empregada da família é um robô chamado Rosie que tem sentimentos e jamais


requer direitos trabalhistas. Não é o sonho de todo patrão ter um funcionário que
não ganha salário, trabalha de domingo a domingo 24 horas por dia e no máximo
precisa de algumas gotas de óleo para as engrenagens?
Utopia tecnológica

Fonte: http://thejetsons.wikia.com/wiki/File:Rosie.png
Utopia verde

 É um discurso que até pouco tempo era considerado delírio hippie e esotérico.

 Faz parte do importante processo de conscientização do homem moderno de que


temos de nos desenvolver como civilização técnico-científica, porém em equilíbrio
com o meio ambiente.

 Essa relação não se resume a plantar árvores com os alunos e admirar o


marketing de empresas que se dizem “verdes” ou preocupadas com
o meio ambiente.
Utopia verde

 Deve-se questionar o modelo de desenvolvimento adotado pela nossa sociedade


urbanocêntrica, pautada na acumulação e na exploração desenfreada da
natureza e das pessoas.
Interatividade

As questões abaixo denunciam que tipo de visão de futuro?

 “Os alunos não querem saber de nada!”


 “Não adianta ensinar nada, pois os alunos não aprendem mesmo...”
 “A escola e a educação estão falidas!”

a) Utopia tecnológica.
b) Utopia verde.
c) Caos tecnológico.
d) Caos apocalíptico.
e) Utopia do caos.
Resposta

As questões abaixo denunciam que tipo de visão de futuro?

 “Os alunos não querem saber de nada!”


 “Não adianta ensinar nada, pois os alunos não aprendem mesmo...”
 “A escola e a educação estão falidas!”

a) Utopia tecnológica.
b) Utopia verde.
c) Caos tecnológico.
d) Caos apocalíptico.
e) Utopia do caos.
ATÉ A PRÓXIMA!

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