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NOÇÕES DE ATUÁRIA [2.

06]

Esta página foi criada para disponibilizar materiais do curso Superior, para disciplina de Noções de Atuária, do oitavo semestre.

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Prof. Sanderson Lourenço.


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DIRETRIZES

Horários:

18:50 - 20:20 horas: início das atividades;


20:20 - 20:30 horas: intervalo;
20:30 - 22:00 horas: início e conclusão das atividades.

Ferramentas de trabalho:

Caderno, lápis, borracha, caneta, calculadora científica e/ou financeira e, apostila.


CELULARES DESLIGADOS E GUARDADOS.

Avaliações possíveis:

Provas individuais sem ou com consulta;


Trabalhos e provas rápidas;
Trabalhos valerão 100% no dia da entrega e 50% até a aula seguinte. Após não serão recebidos.
Provas de segunda chamada/N-1 serão realizadas na data agendada, contemplarão todo o conteúdo e, serão sem consulta. Será considerado dia normal em termos de frequência, para os
alunos que não atingiram a média.
A participação somente será considerada para os acadêmicos que realizaram a segunda chamada/N-1, ou que estejam aprovados.

Frequência:

Mínimo de 75% para aprovação (Falta máximo 0,5 dias ou 1,8 horas).

APOSTILA DE NOÇÕES DE ATUÁRIA


SUMÁRIO
CAPÍTULO I: Introdução a Atuária.
I - a) Conceito e Contextualização Histórica;
I - a.1) Conceito básico;
I - a.2) Ramos;
I - a.3) O Atuário;
I - b) Renda Atuarial;
I - c) Atividades.

CAPÍTULO II: A Previdência.


II - a) Sistema de Previdência Social;
II - b) Sistema de Previdência Privada;
II - b.1) Estrutura da Previdência Privada Oficial no Brasil;
II - c) Caso do Chile;
II - d) Atividades.

CAPÍTULO III: A Atividade do Atuário.


III - a) Precificação de Seguro;
III - a.1) Conceitos para Cálculo do Prêmio;
III - b) Auditoria atuarial;
III - c) Meta Atuarial - a Realidade;
III - d) Atividades.

BIBLIOGRAFIA

PLANO DE AULA
Atividade Data
Apresentação da disciplina;
I - a) Conceito e Contextualização Histórica; I - a.1) Conceito Básico; I - a.2) Ramos; I - a.3) O Atuário;
01 - 05/10
I - b) Renda Atuarial;
I - c) Atividades;
II - a) Sistema de Previdência Social;
II - b) Sistema de Previdência Privada; II - b.1) Estrutura da Previdência Privada Oficial no Brasil;
II - c) Caso do Chile; 02 - 19/10
II - d) Atividades;
Avaliação individual com consulta;
III - a) Precificação de Seguro; III - a.1) Conceitos para Cálculo do Prêmio;
III - b) Auditoria Atuarial;
03 - 09/11
III - c) Meta Atuarial - a Realidade;
III - d) Atividades;
Avaliação Segunda Chamada; 00 - 16/11
Prova final; 00 - 00/00

Capítulo I: Introdução a Atuária.


I - a) Conceito e Contextualização Histórica;
I - a.1) Conceito básico;
I - a.2) Ramos;
I - a.3) O Atuário;
I - b) Renda Atuarial;
I - c) Atividades.

I - a) Conceito e Contextualização Histórica.

I - a.1) Conceito Básico.

Ciência Atuarial é o ramo do conhecimento que lida com matemática de seguro, incluindo probabilidades, cuja finalidade é garantir que os riscos sejam cuidadosamente avaliados, os prêmios
sejam estabelecidos adequadamente pelos classificadores de riscos e a provisão para os pagamentos futuros de benefícios seja adequada.
Prêmios de seguros, são os pagamentos a troco da proteção contra o risco de morte.

A ciência contábil possui forte ligação com a ciência atuarial, pois além do óbvio que pode ser observado na exigência legal de contabilização das seguradoras, uma análise financeira neste
segmento, deve ser direcionada para as relações entre disponibilidades e exigibilidades, portanto, envolve os Ativos Realizáveis e os Exigíveis da empresa no curto e no longo prazo, ou seja,
analisa o que a seguradora dispõe em face de suas obrigações, bem como o que tem a receber e o que tem a pagar.
Além do exposto, na relação contábil-atuarial das seguradoras, pode-se observar também a junção com a economia, pois uma análise econômica considerará o capital investido e o volume
monetário das receitas oriundas dos prêmios ganhos no período. Para essa análise, toma-se como base a Demonstração do Resultado do Exercício.

I - a.2) Ramos.

A atuária é dividida em dois ramos:

1 - Ramo vida: características de longo prazo, estuda os modelos relacionados à aposentadoria, pensões, seguro de vida e saúde;

No ramo vida, os cálculos de prêmio envolvem basicamente os riscos de sobrevivência e os riscos de morte, com prêmios únicos e puros; ou seja, prêmios pagos a vista em uma única parcela e
que cobrem a esperança matemática dos sinistros futuros agregados à margens técnicas de segurança; podendo variar conforme sua temporariedade, diferimento e coberturas.

2 - Ramo não vida: características de curto prazo, estuda os modelos relacionados a seguros em geral como automóveis, responsabilidade civil, entre outros. Atua principalmente nos
segmentos de: Seguros e capitalização; Previdência social e privada; - complemento; Resseguro; e Instituições financeiras.

I - a.3) O Atuário.

O atuário existe desde a antiga Roma, executando diversas atividades. Na Antiguidade romana, a economia de troca era intensa. A unidade econômica do vasto império, mantida por meio de
notáveis redes rodoviárias e de intensa navegação, transformara Roma em centro de afluência dos produtos de todas as províncias, estimulando as transações comerciais e a criação de
companhias mercantis e sociedades por ações. Sem a menor noção de probabilidade, os romanos já tinham naquela época, mesmo que a grosso modo, a visão bem nítida de uma renda
vitalícia, diferenciando-a da renda perpétua, válida para sempre.

No século XVII, na Inglaterra e na Holanda, os governos empenhavam-se em vender aos seus súditos títulos públicos que asseguravam ao tomador a recepção de uma renda vitalícia. Assim,
foi tornando-se necessário determinar com a maior precisão a importância em dinheiro que deveria ser cobrada em contraprestação ao serviço, para que não houvesse prejuízo à coroa. Esse
trabalho foi destinado aos melhores matemáticos da época.
Com isso, foi-se criando a base para o surgimento da matemática atuária, principalmente a partir do cálculo da probabilidade de Pascal. Graunt e Edmond Halley, na Inglaterra, e De Witt, na
Holanda, fizeram estudos levando em conta as leis da probabilidade e a expectativa de vida humana a partir dos registros de nascimentos e óbitos.

A incerteza que caracteriza a vida das pessoas em termos de espaço e tempo, foi desde o
início a razão de ser do atuário e, por consequência, da Matemática Atuarial. Suas origens
remontam ao estudo dos fenômenos da mortalidade. As vicissitudes da vida humana
motivaram outros estudos, como acidentes e riscos diversos de ordem individual e social.

Entre as áreas de conhecimento importantes para a formação e atualização do atuário, estão a


Estatística, Informática, Contabilidade, Economia, Administração, Matemática e Direito.
A matemática atuarial, a matemática financeira e, a economia, são fortemente ligadas,
principalmente as duas primeiras que têm sua razão de ser no tempo. Citando Araújo, o
dinheiro não se move ao longo do tempo, sem que sofra variação, mesmo que a taxa de
inflação seja zero.

O tempo é tão importante para as disciplinas financeiras, que as taxas de juros, devem sempre
vir acompanhadas por uma unidade de tempo, afinal o tempo indicará a periodicidade da
incidência da taxa, logo, definirá até quando variará o capital.

A dinâmica financeira ao longo do tempo, pode ser representada graficamente pelo diagrama
de fluxo de caixa, conforme figura demonstrada ao lado.

Segundo o Decreto-lei nr 806 de 04/06/1969, o atuário é o técnico especializado em matemática superior que atua, de modo geral, no mercado econômico-financeiro, promovendo pesquisas e
estabelecendo planos e políticas de investimentos e amortizações e em seguro privado e social, calculando probabilidades de eventos, avaliando riscos e fixando prêmios, indenizações,
benefícios e reservas matemáticas, ou seja, o profissional formado em Ciências Atuariais pode trabalhar em seguradoras, resseguradoras, fundos de pensão, consultorias, no mercado financeiro
e na área acadêmica.
O atuário procura mensurar e relacionar o acaso – equivalência de aleatoriedade – o tempo- duração dos processos financeiros.

Entre as atribuições da profissão de atuário estão a elaboração dos planos técnicos e avaliação das contribuições e reservas matemáticas das empresas privadas de seguros e de capitalização,
das instituições de Previdência Social, das associações ou caixas mutuárias de pecúlios ou sorteios e dos órgãos oficiais de seguros e resseguros.

O atuário deve assegurar tanto a solvência econômica – o equilíbrio entre o total dos haveres e o total das obrigações-, quanto a solvência financeira da empresa – pagar as obrigações que se
vencem a cada dia.
É o atuário também o responsável pela determinação e tarifação dos prêmios de seguros, de capitalização e especiais ou extra prêmios relativos a riscos especiais e pela análise atuarial dos
lucros dos seguros e das formas de sua distribuição entre os segurados e portadores de títulos de capitalização.

A lógica que o atuário utiliza para os cálculos, de forma a considerar as diferenças para os diversos ramos da ciência, está nas condições de equilíbrio do sistema.
Por exemplo:
- Seguros: o equilíbrio se dá apenas fazendo receita igual a despesa;

- Fundos de pensão (previdência privada fechada): o equilíbrio se dá na solidariedade, ou seja todos pagam sempre a mesma coisa, não importa a idade ou o gênero e a consideração de
igualdade entre receita e despesa é secundária;

- Previdência social: a principal consideração é distribuição de renda, ou seja quem recebe o benefício o recebe porque necessita dele e não porque pagou. Mesmo que não tenha pagado nada
tem direito a receber o benefício. A solidariedade é dada pelo pagamento de contribuições iguais para todos os que são obrigados a contribuir e a igualdade entre receita e despesa é
absolutamente secundária, pois sempre há garantia que não faltará recurso para o pagamento dos benefícios pelo tesouro nacional.

Somente o atuário pode assinar, como responsável técnico, os balanços das empresas de seguros e de capitalização, as carteiras dessas especialidades, mantidas por instituições de previdência
social e outros órgãos oficiais de seguros e resseguros e os balanços técnicos das caixas mutuárias de pecúlios ou sorteios, quando publicados.

Para a peritagem e emissão de pareceres sobre assuntos envolvendo problemas de competência exclusivamente do atuário, dois documentos destacam-se:

1 - Avaliação Atuarial, na qual são estudados os aspectos quantitativos e qualitativos relativos ao ativo e ao passivo do plano;

2 - Parecer Atuarial, no qual o atuário atesta ou não a situação de solvência econômica/financeira da entidade, identifica as discrepâncias encontradas e as razões que as originaram e propõe
correções para esses desvios.

O Trabalho do atuário é rigorosamente técnico. Dotado de forte base matemática e estatística, é ele quem calcula a probabilidade dos eventos, avalia os riscos e fixa prêmios, indenizações,
benefícios e reservas matemáticas. Assim, o atuário cuida da investigação das leis de mortalidade, invalidez, doença, fecundidade e natalidade e de outros fenômenos biológicos e demográficos
em geral, das probabilidades de ocorrências necessárias ao estabelecimento de planos de seguros e cálculo de reservas; da seleção e aceitação dos riscos, do ponto de vista médico atuarial e da
elaboração das cláusulas e condições gerais das apólices de todos os ramos, seus aditivos e anexos, dos títulos de capitalização; dos planos técnicos de seguros e resseguros; das formas de
participação dos segurados nos lucros; da cobertura e exclusão de riscos especiais.

De forma resumida, o atuário é um especialista em risco, definindo os valores que devem ser pagos para garantir o cumprimento de um contrato.

Por iniciativa de pesquisadores e matemáticos interessados em ampliar o campo de estudo em temas e trabalhos de natureza atuarial, foi fundado em 1944, o Instituto Brasileiro de Atuária
(IBA).
O atuário só deve trabalhar se contar com o registro expedido pelo Instituto Brasileiro de Atuária e, para isso, deve se submeter a um exame após a graduação.
A fiscalização do exercício da profissão do Atuário é exercida pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social.

I - b) Renda Atuarial.

O cálculo de uma renda atuarial leva em conta, além de uma taxa de juros que descapitalize o montante a ser pago, a incerteza sobre seu pagamento, como no caso de uma aposentadoria, onde
o risco de a pessoa estar ou não viva para o recebimento de uma renda interfere no valor que ela precisará pagar para, se viva estiver, receber tal pensão.

O montante "M" é o valor do capital (principal) somado ao valor dos juros, a variável "P", representará o principal, a variável “i” representará a taxa unitária de juros, a variável “n”
representará os períodos da aplicação e, a variável "R", representará as prestações idênticas com os termos postecipados, ou seja, as prestações iguais sem entrada.

Tomemos como primeiro exemplo, uma determinada pessoa que deseja receber durante 10 meses uma renda de $90,00. Usando puramente a matemática este indivíduo precisará de
$900,00 hoje para obter está renda, ou seja, 10 x $90,00 = $900,00.
Utilizando as operações financeiras, com uma taxa de juros de 5% a.m. o custo destas rendas hoje passa a ser $694,96. Ou seja:
Como segundo exemplo, uma entidade de previdência que precise garantir aposentadoria de R$ 1.250,00 por mês para 500 funcionários vinculados ao plano, durante 30 anos - um total de R$
225 milhões. Se a taxa atuarial for de 6,00% ao ano mais inflação (5,84% ao ano), o valor presente do compromisso desse fundo de pensão hipotético seria de aproximadamente R$ 62,965
milhões. Ou seja:
na29.png

I - c) Atividades.

I - c.1) Quais as três finalidades da ciência atuarial?

I - c.2) Do que se utiliza a ciência atuarial, para garantir que sua finalidade seja alcançada?

I - c.3) Qual a ligação entre a Ciência Atuarial e a Contabilidade?

I - c.4) Explique o que estuda e em que se envolve, o ramo da atuária que trata em longo prazo.

I - c.5) A matemática atuária, foi utilizada desde Roma. Inglaterra e Holanda, a utilizavam desde o século XVII. Qual a diferença básica na utilização entre Roma e Inglaterra/Holanda?

I - c.6) O que fizeram Inglaterra e Holanda, no cálculo atuário, comparativamente a antiguidade Romana?

I - c.7) Quais as duas atribuições do atuário?

I - c.8) A partir de que momento o atuário poderá emitir suas avaliações e pareceres?

I - c.9) Quais os dois documentos de competência exclusivamente do atuário, que merecem destaque na peritagem?

I - c.10) Quem fiscaliza o exercício da profissão do atuário? Explique o processo necessário para que ele possa exercer legalmente a sua atividade.
I - c.11) Explique qual o motivo para o cálculo de uma renda atuarial levar em conta, a taxa de juros e a incerteza sobre seu pagamento.

I - c.12) Caso uma pessoa tivesse disponibilidade de um capital no valor de R$ 15.000,00, calcule o quanto receberia por 36 meses, considerando uma taxa de juros de 0,7% a.m.

I - c.13) Considerando que determinado indivíduo necessite receber 120 pagamentos de R$ 800,00, qual o capital que ele precisaria, considerando uma taxa de juros de 1,10% a.m.?

I - c.14) Uma entidade de previdência que precise garantir aposentadoria de R$ 1.000,00 por mês para 480 funcionários vinculados ao plano, durante 25 anos, se a taxa atuarial for de 6,00% ao
ano mais inflação de 5,84% ao ano, descapitalize, para encontrar o valor presente do compromisso desse fundo de pensão hipotético.

I - c.15) Caso uma pessoa tivesse disponibilidade de um capital no valor de R$ 77.700,00, quanto receberia por 48 meses, considerando uma taxa de juros de 0,4% a.m.?

Capítulo II: A Previdência.


II - a) Sistema de Previdência Social;
II - b) Sistema de Previdência Privada;
II - b.1) Estrutura da Previdência Privada no Brasil;
II - c) Caso Chile;
II - d) Atividades.

II - a) Sistema de Previdência Social.

O sistema de previdência social no Brasil divide-se em dois blocos:

a) Público, abrigando os trabalhadores da administração direta e empresas estatais;


b) Privado, o INSS, recebendo as contribuições dos trabalhadores da iniciativa privada.

Uma extensa lista de motivos levou, ao longo dos anos, ao desequilíbrio do sistema, entre os quais cabe mencionar:

- Aumento da expectativa de vida da população;

- Redução da taxa de natalidade;

- Sistema denominado em repartição simples – os trabalhadores ativos financiam as aposentadorias dos inativos;
Deve-se considerar ainda, que o "acúmulo de ganhos garante até R$ 64 mil mensais a 30 ex e atuais parlamentares" versus "o teto R$ 5,5 mil pago pelo Instituto Nacional de Seguridade
Social". Alguns exemplos, são: o ex-presidente "José Sarney (ex-senador e ex-governador do MA", "Pedro Simon (ex-senador e ex-governador do RS)", "Alceu Colares (ex-deputado federal e
ex-governador do RS)", "Casildo Maldaner (ex-senador e pensão do governo de SC)", "Jorge Bornhausen (ex-senador e pensão do governo de SC)", "Henrique Cordova (ex-deputado federal e
pensão do governo de SC)", "Esperidião Amim (pensão do governo de SC)".
Os Estados gastam R$ 35,8 milhões por ano com pensões de ex-governadores e viúvas.
Fonte: G1.

- Parcela significativa de economia informal;

- Fraudes de diversas espécies.


A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Previdência do Senado concluiu um primeiro balanço sobre os dados que estão sendo levantados para análise. De acordo com o presidente da
CPI, senador Paulo Paim (PT-RS), o sistema previdenciário do país não é deficitário [...]. Na avaliação de Paim, o problema está justamente na dívida de empresários com o caixa da
Previdência.
“Setores do patronato arrecadam, por ano, em torno de R$ 25 bilhões do bolso dos trabalhadores e não repassam à Previdência”, denunciou Paim [...].
Ainda conforme o senador gaúcho, ao fim dos trabalhos a comissão vai mostrar que o rombo tão alardeado pelo governo federal na Previdência está diretamente ligado a uma dívida acumulada
de grandes bancos, empresas e grandes montadoras, que ultrapassaria a cifra de R$ 500 bilhões.
O encerramento dos trabalhos da CPI está previsto para 8 de setembro.
Fonte: O Dia.

Os desequilíbrios nos sistemas de previdência pública não são privilégio do Brasil. Ao contrário, tem sido observados ao longo das últimas três décadas em praticamente todo o mundo, todavia
algumas particularidades merecem destaque.

De acordo com Maria Lucia Fattorrelli, o relator da PEC 287, deputado Arthur Maia, recebeu quase R$ 1,3 milhão de instituições que lucrarão com a contrarreforma da Previdência:
Empresa Valor doação (R$)
Bradesco Vida e Previdência 299.972,00
Banco Itau Unibanco S/A 100.000,00
Banco Safra 30.000,00
Banco Santander 100.000,00
Banco BMG 100.000,00
Bradesco Capitalização S/A 200.000,00
Bradesco Administração de Consórcios 150.000,00
Amil Assistência Médica Inter. S/A 249.972,00
Total de doações apenas de instituições financeiras de seguros 1.229.944,00

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) questiona o principal argumento do governo federal sobre a necessidade da reforma da Previdência apresentada pela Emenda Constitucional 287/16:
o déficit da Previdência Social. [...] Dados da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Anfip), apresentados pela OAB, apontam um superávit de R$ 11,8
bilhões no orçamento da Seguridade Social, que envolve a Previdência, a Saúde e a Assistência Social do país.
Fonte: O Tempo – Economia, 26/01/17.

Conhecendo a estrutura política do Brasil, é possível identificar alguns desequilíbrios.


O organograma abaixo, apresenta esta estrutura.
Dentro desta estrutura, será mantido o enfoque nos seguintes representantes:
Aposentadoria
Cargo
Mandato Anos
Presidente da República 2 4x2
Ministros de Estado Idade* Idade*
Senadores 2 8x2
Deputados Federais 2 4x2
Governadores ?** ?**
Deputados Estaduais 2 4x2
Prefeitos - RGPS***
Vereadores - RGPS***
*STF são obrigados a se aposentar ao completar 50 anos.
**Vitalícia, independe do tempo.
***Regime Geral da Previdência Social.

- Presidente da República: Chefe do Poder Executivo da União. Tem como função nomear os ministros, administrar e aplicar os recursos do país. Propor e aprovar as leis votadas pelo
Congresso Nacional.

- Ministros de Estado: Os Ministérios elaboram normas, acompanham e avaliam os programas federais, formulam e implementam as políticas para os setores que representam. São
encarregados, ainda, de estabelecer estratégias, diretrizes e prioridades na aplicação dos recursos públicos.

- Senador: Representantes diretos dos Estados no Senado Federal. Tem como função propor, debater e aprovar leis de interesse nacional, assim como fiscalizar o Presidente, seu Vice e os
Ministros de Estado.

- Deputado Federal: Representantes da população dos Estados no Congresso Nacional. Tem como função, propor, debater e aprovar leis de interesse nacional, assim como fiscalizar o
Presidente, seu Vice e os Ministros de Estado.

- Governador: Chefe do Poder Executivo Estadual. Tem como função nomear a equipe de secretários que o auxiliará na administração do Estado. Ele é o principal porta-voz do Estado junto
aos poderes federais.

- Deputado Estadual: Representantes da população junto ao governador. Tem como função, debater e aprovar leis de interesse estadual, assim como fiscalizar o Governador, seu Vice e os
Secretários de Estado. Além de elaborar, em conjunto com o Governador, o orçamento estadual.

- Prefeito: Chefe do Poder Executivo Municipal. Tem como função planejar, comandar, coordenar e controlar toda a administração pública municipal.
Representa o Município em todas as circunstâncias, e pode realizar atos políticos como apresentar projetos de lei, sancionar e promulgar ou vetar leis.

- Vereador: Representantes da população no município. Tem como função fiscalizar, orientar e acompanhar os projetos de lei de sua iniciativa ou do executivo e de outros parlamentares.
Fiscalizar o trabalho do prefeito inclui aprovar o orçamento do município, acompanhar sua execução e verificar a prestação dos serviços do Poder Municipal.

Movimentos de reforma da seguridade social têm sido realizados em diversas regiões do mundo, uns mais radicais como o Chile, que erradicaram a antiga Previdência Social, outros nem tanto,
mantendo a coexistência entre os sistemas público e privado.

II - b) Sistema de Previdência Privada.

A "previdência", entende-se como sendo algo previdente, ou seja, alguma coisa que pode acontecer e que possa prevenir e/ou ser prudente com o seu futuro, principalmente do ponto de vista
financeiro. Quanto ao significado de “privada” pode ser entendido como tudo aquilo que não é público, ou seja, é de caráter particular. Portanto, “previdência privada” é entendida como sendo
um sistema que acumula recursos financeiros que garantam uma renda mensal no futuro, especialmente no período em que se deseja parar de trabalhar.

O sistema de Previdência Social visa o pagamento de benefícios básicos de aposentadorias e auxílios, regulamentados pela Lei 8.213/91 e Decreto 3.048/99, enquanto o setor de previdência
privada oferece rendas assemelhadas às rendas da Previdência Social, como, por exemplo: renda de aposentadoria por tempo de contribuição, por invalidez e pensão por morte. A Lei
Complementar nº 109/01 e o Decreto 4.206/02 são atualmente as principais fontes de regulamentação sobre a previdência privada no Brasil.

No Brasil existem dois tipos de plano de previdência privada, conhecidas como “aberta” e“fechada”. A previdência aberta é aquela onde qualquer pessoa pode ser contratada, sendo ofertadas
pelas Seguradoras (quem tem a posse) e, no Brasil, principalmente pelos Bancos. Um dos principais benefícios dos planos abertos é a sua liquidez, já que os depósitos podem ser sacados a
qualquer momento. O número total de participantes de planos abertos é estimado atualmente em milhões de pessoas. A fechada é destinada para todos os empregados de empresa (ou grupo de
empresas) patrocinadoras do plano de previdência, bem como aos participantes filiados a entidade representante de classes, como CRC, OAB, Sindicatos, etc. Em linhas gerais, o trabalhador
contribui com uma parte mensal do salário e a empresa banca o restante, valor que normalmente é dividido em partes iguais.
O Brasil tem mais de seis milhões de pessoas beneficiadas direta ou indiretamente pelos fundos de pensão, entre participantes ativos, seus dependentes e as pessoas efetivamente assistidas
(Exame.com 08/2012).

II - b.1) Estrutura da Previdência Privada Oficial no Brasil.


A estrutura da previdência privada no Brasil, está dividida entre a previdência fechada e aberta, conforme demonstrado abaixo.

Existem dois tipos de planos, chamados de planos por sobrevivência, que são entendidos como sendo planos de seguro e de previdência, que após um período de acumulação de recursos,
proporcionam aos investidores (segurados e participantes) uma renda mensal, que poderá ser vitalícia ou por período determinado ou mesmo por pagamento único.

O Vida Gerador de Benefícios Livres (VGBL) é classificado como seguro de pessoa, enquanto o Plano Gerador de Benefícios Livres (PGBL) é um plano de previdência complementar.

A principal diferença entre os dois está no tratamento tributário. Em ambos os casos, o imposto de renda incide uma única vez, no momento do resgate ou recebimento da renda. Entretanto,
enquanto no VGBL o imposto de renda incide apenas sobre os rendimentos, no PGBL o imposto incide tanto sobre o valor aplicado quanto sobre seus rendimentos.

A lei do imposto de renda permite a dedução de até 12% da renda anual bruta no modelo completo, em caso de previdência privada. Assim, a pessoa que contratar um PGBL poderá utilizar
esse incentivo fiscal. O Governo difere o recolhimento, permitindo a dedução na base de contribuição para o IRRF, durante o período de pagamento dos prêmios, porém no momento do resgate
da reserva matemática ou do recebimento da renda, incidirá a tabela vigente à época.

II - c) Caso Chile.

Adaptado de Rui Falcão.

O caso do Chile [...] tornou-se paradigmático tanto pelo caráter radical [...] das mudanças — abandono do sistema tradicional de repartição coletiva, administrada pelo Estado, e a entrega dos
fundos previdenciários, constituídos por contribuições dos trabalhadores, para a gestão de fundos privados — quanto pelo seu [...] fracasso.

As instituições financeiras privadas responsáveis pela gestão de tais fundos encheram-se de dinheiro, graças à sua operação em regime de oligopólio [...], concentração que redundou na
cobrança de altíssimas taxas de administração e em resultados contábeis pífios ou decrescentes, quando não negativos.

Como era de esperar de tal iniquidade, gerada pelas estritas regras do livre mercado, os trabalhadores passaram a reagir, deles tomando distância, pelo abandono, pela impossibilidade de acesso
(por desemprego) ou por desinteresse, frustrados no dilema entre receber valores insignificantes e permanecer fora do sistema, à falta de alternativa minimamente aceitável.

É nesse contexto que intervém o governo de Michelle Bachelet, empossada em março de 2006, com medidas destinadas a salvar o que restou do sistema previdenciário chileno. Após três
décadas de sua introdução [...], o regime cobre somente 55% dos trabalhadores do mercado formal e assegura uma reposição média de 30% a 40% do último salário, segundo cálculos da
Central Unitária dos Trabalhadores do Chile.

Tal contração nos gastos sociais revela-se em toda a sua extensão ao se constatar que em tais países, diferentemente do que ocorre em países centrais, as políticas de seguridade social são ainda
incipientes, não cobrindo o conjunto da população. Assim, por exemplo, o sistema público de seguridade social, inspirado no sistema de Bismarck, na Alemanha, cobre em geral apenas os
empregados do setor formal da economia, permanecendo de fora os grandes contingentes de trabalhadores informais.

[...] Enquanto nas economias capitalistas desenvolvidas construíram-se ao longo do século XX, especialmente a partir do segundo pós-guerra, experiências até então inéditas de avanços na
proteção social e trabalhista, nos países periféricos não se completou o Estado de Bem-Estar Social [...].

Nos países centrais, coube ao Estado no período um papel singular como participante do intenso processo de expansão econômica e do exitoso enfrentamento das iniquidades geradas no
interior dessas sociedades pelo próprio processo de crescimento. Aí predominaram as reformas de caráter socialdemocrata, em que a construção do Estado de Bem-Estar Social constitui-se na
peça fundamental para o estabelecimento da cidadania regulamentada.

Nos últimos 50 anos, identificam-se dois modelos básicos de seguridade social, claramente distintos quanto a princípios, doutrina e políticas. Um, chamado de repartição, baseia-se nos
princípios de solidariedade, obrigatoriedade, transferência intergeracional e responsabilidade; o outro, chamado de privatista, assenta sobre a individualidade, a livre escolha e a
descentralização. O primeiro corresponde à tradição do Estado do Bem-estar Social, que intervém no mercado para corrigir as iniquidades sociais por ele geradas, como a exclusão recorrente, e
promover e equidade e a igualdade, esta assumida como um valor acessível efetivamente a todos, mediante a provisão de condições sociais e econômicas, que assegurem a sua participação de
cada um nos processos de decisão. O segundo [...] enxerga no mercado o único e supremo soberano — acima da sociedade e do Estado, [...] dotado das virtudes do equilíbrio automático e
provedor da prosperidade geral.

O sistema de repartição se baseia na contribuição de todos os atores implicados na relação laboral: o Estado, os empresários e os trabalhadores. Nele, a solidariedade se expressa na
contribuição de empregadores e empregados. A obrigatoriedade implica que a solidariedade entre uns e outros se conceba como um direito dos trabalhadores consagrado em lei. A transferência
intergerações implica que a seguridade social tem de ser assegurada de geração em geração, de modo que a geração dos que se retiram agora se beneficie da contribuição dos trabalhadores no
passado, assim como os trabalhadores atuais somente poderão beneficiar-se se a geração seguinte mantiver as contribuições — eis aí o principio da solidariedade entre gerações. A
responsabilidade social é aqui assumida como dever social do Estado, de assegurar proteção à pobreza, ao desemprego e aos desvalidos. Os fundos assim recolhidos vão formar um caixa único
e são administrados pelo Estado, mediante a participação das partes interessadas.

O sistema privatista, ou de capitalização individual, [...] se baseia no individualismo, na liberdade individual, na livre concorrência, na ausência da intervenção do Estado e na busca do lucro.
[...] Foi mediante a ditadura de Pinochet, [...] que se impôs aos trabalhadores do Chile um sistema de capitalização individual que eliminou a obrigatoriedade da cotização por parte do
empregador, pondo fim ao princípio da solidariedade nas relações de trabalho.

Ao mesmo tempo, a ditadura de Pinochet empenhou todo o poder de Estado para eximir o Estado da responsabilidade previdenciária, limitando seu papel ao de supervisor das empresas
financeiras denominadas Administradoras de Fundos de Pensões (AFP) [...]. Porém, cuidou, prudentemente, de fazer exceção aos militares chilenos, que permaneceram fora do sistema
privado, dependentes como antes do Estado para as suas aposentadorias e pensões.

[...] Um escândalo envolvendo a mulher de um conhecido deputado socialista expôs as injustiças desse mecanismo [...]. Myriam Olate, a mulher do parlamentar, recebia uma pensão
equivalente a 25.400 reais por mês por pertencer à Geandarmería (departamento prisional), uma das instituições que o regime militar resguardou ao alterar o sistema, há 36 anos. Em
contrapartida, 91% da população recebe menos de 760 reais por mês de aposentadoria. (MONTES, 2017)

Esse sistema se caracteriza ainda por não assegurar nenhuma transferência intergeneracional: as contribuições de cada depositante vão engrossar as contas individuais, que deveriam alimentar
as retiradas quando da aposentadoria [...].

II - d) Atividades.

II - d.1) Relacione a coluna da esquerda com a coluna da direita.


(01) Ramo vida; (___) Longo prazo;
(02) Ramo não vida; (___) Distribuição de renda;
(03) Solvência Econômica; (___) Equilíbrio: haveres e obrigações;
(04) Solvência Financeira; (___) Receita igual a despesa;
(05) Seguros; (___) Curto prazo;
(06) Fundos de pensão; (___) Solidariedade;
(07) Previdência social. (___) Pagamento diário das obrigações.

II - d.2) Qual a relação existente entre a previdência social e a previdência privada?

II - d.3) Faça uma opção entre VGBL e PGBL. Justifique.

II - d.4) Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso.


(___) O cálculo da renda atuarial leva em conta O VGBL e o PGBL;
(___) A atuária é dividida em dois ramos: o VGBL e o PGBL;
(___) O cálculo da renda atuarial leva em conta a taxa de juros e o risco;
(___) A atuária é dividida em dois ramos: a Previdência Social e a Previdência Privada;
(___) A atuária é dividida em dois ramos: o vida e o não vida;
(___) O cálculo da renda atuarial leva em conta o INSS e o Neoliberalismo.

II - d.5) Qual a diferença entre previdência “fechada” e “aberta”?

II - d.6) Nos últimos 50 anos, identificam-se dois modelos básicos de seguridade social, claramente distintos quanto a princípios, doutrina e políticas. Quais são e, no que se baseiam?

II - d.7) Marque “R” para o modelo de seguridade social chamado de repartição ou “P” para o chamado privatista.
(___) Solidariedade;
(___) Individualidade;
(___) Descentralização;
(___) Responsabilidade;
(___) Livre escolha;
(___) Transferência intergeracional.

Capítulo III: A Atividade do Atuário.


III - a) Precificação de Seguro;
III - a.1) Conceitos para Cálculo do Prêmio;
III - b) Auditoria Atuarial;
III - c) Meta Atuarial - a Realidade;
III - d) Atividades.

III - a) Precificação de Seguro.

Seguro é um plano social que combina riscos de muitos indivíduos dentro de um grupo. No mecanismo do seguro, as pessoas e as organizações ajudam-se mutuamente por meio de pagamentos
de prêmios, obtendo tranquilidade e segurança econômica contra as perdas potenciais. O propósito fundamental do seguro é reduzir a incerteza e a preocupação das pessoas e organizações
provenientes da impossibilidade de prevenir futuros gastos decorrentes de riscos a que estão expostas.
A definição dos preços dos prêmios e dos componentes de despesas (sinistros, serviços administrativos, lucros, entre outros), são definidos pelos aspectos básicos como o prêmio de risco ou
prêmio
estatístico. Trata-se de um componente importante utilizado pelo atuário na obtenção do valor da prestação que o segurado paga ao segurador, para que este assuma a responsabilidade pelo
risco de perdas.
São três, os tipos de prêmios:

1 - Prêmio de risco (prêmio estatístico): que tem por objetivo cobrir o risco médio;
1.1 - O risco de sobrevivência é o risco que a seguradora tem em garantir o pagamento de uma ou mais rendas durante seu período de vida, caso o beneficiário do produto venha a sobreviver.

1.2 - O risco de morte é o risco que a seguradora tem para garantir o pagamento de uma quantia em caso de morte, caso um segurado de produto venha a falecer, dentro de determinado período
que compreenda a cobertura do plano contratado.

1.3 - O risco misto envolve dois ou mais riscos diferentes e, geralmente, que sejam mutuamente excludentes. O exemplo mais comum nos fundamentos de Matemática Atuarial é o "Seguro
Dotal" ou "Dote Puro", que envolve em um mesmo produto o risco de morte e sobrevivência de um indivíduo.
Trata-se de uma modalidade de seguro de Vida Individual resultante da combinação de dotal puro com temporário, pelo mesmo período de duração. Quer o segurado faleça ou sobreviva,
pagará o segurador a indenização ao beneficiário indicado na apólice que, no caso de sobrevivência, poderá ser o próprio segurado.
A duração mais comum deste seguro é de 20 (vinte) anos, embora ele possa, em geral, ser contratado para durações entre 5 (cinco) e 30 (trinta) anos.

2 - Prêmio puro (Preço Puro, Preço de Custo, Esperança Matemática, Valor Esperado ou Expectância): que é igual ao prêmio de risco mais um carregamento de segurança estatístico; este
método começa com a estimativa do prêmio de risco, passando por um processo de regularização estatística (modelagem), e, por fim, adicionando-se um carregamento de segurança.
Representa o valor médio esperado de uma experiência se ela for repetida muitas vezes.

3 - Prêmio comercial: entendido como sendo o prêmio puro acrescido do carregamento para as despesas da seguradora, relativas à comissão de corretagem e às despesas administrativas,
incluindo uma margem para o lucro.
O prêmio de risco pode ser calculado pela aplicação da sinistralidade ao prêmio comercial.

Para facilitar o entendimento, são apresentados três exemplos.


A probabilidade de perda de um automóvel é de 8,00%.
Calcular o prêmio comercial, sabendo-se que o prêmio puro se iguala
Sabendo-se que esse automóvel vale R$ 40.000,00, Calcular o prêmio puro, sabendo-se que o prêmio de risco é
a R$ 300,00, a comissão de corretagem sobre o prêmio comercial é
calcular o prêmio de risco, sem utilizar o fator de R$ 250,00 e o carregamento de segurança estatístico é de
25,00% e o carregamento para as despesas administrativas e lucro é de
desconto. 5,00%. A letra grega Alfa, representará o carregamento de
20,00%. PC é o prêmio comercial, PP é o prêmio puro, L as despesas e
PR é o prêmio de risco, V é o valor atual e P a segurança estatístico.
o lucro e CC a comissão de corretagem.
probalilidade.

O cálculo do prêmio de seguro é uma das atividades mais importantes do atuário que trabalha numa seguradora. O princípio básico desse cálculo vem do conceito do prêmio ser capaz de cobrir
as despesas oriundas dos sinistros a pagar, ou seja, um cálculo de risco deve buscar igualar o Valor Atual dos Prêmios (parte devida pelo segurado), com o Valor Atual dos Benefícios (parte
prometida pelo segurador).

III - a.1) Conceitos para Cálculo do Prêmio.

Diversos são os conceitos e metodologias envolvidas no cálculo do prêmio, dos quais se pode destacar:

- Julgamento ou subjetivo:
Esse método é utilizado quando não se tem informação suficiente no processo de tarifação. É um processo subjetivo, onde a tarifa é definida pelo underwriter (segurador) por meio de
comparação com riscos similares. A teoria da credibilidade pode ser classificada dentro desse contexto, pois, por vezes, conjuga a experiência da própria seguradora com a experiência de
outras seguradoras.

- Tarifação pelo método de sinistralidade (razão sinistro/prêmio):


A tarifa é atualizada em função da análise da sinistralidade da carteira de estudo. O prêmio de risco pode ser, por exemplo, calculado pela aplicação da sinistralidade (apurada sobre o prêmio
comercial) ao prêmio comercial.
Deve-se precaver na utilização deste método em função de eventuais modificações na estrutura de prêmios no período sob análise. Se, por exemplo, a seguradora acabou de reduzir a sua tarifa,
a sinistralidade passada ainda não reflete essa redução. Neste caso, significa que ela é inferior àquela que se teria caso a tarifa tivesse sido reduzida no início do período de análise. Caso seja
aplicado ao prêmio comercial recente, esse valor do prêmio de risco pode ser inferior ao necessário para equilibrar a carteira.

- Tábua de Mortalidade:
Uma tábua de mortalidade se baseia em dados de nascimentos e mortes e nas idades ao morrer. A utilidade destes dados depende de que as estatísticas sejam exatas, representativas,
comparáveis e adequadas. Quando a informação concernente a estas estatísticas de vida se dispõe em forma de tabela se obtém o que se chama uma tábua de mortalidade e dela se pode
deduzir, por meio da teoria das probabilidades, a probabilidade de vida ou morte de uma pessoa.
A compilação de estatísticas e a construção de tábuas de mortalidades para uso nos seguros de vida datam da mais remota antiguidade.
Este método é utilizado nos seguros de vida (pessoas) e de anuidades. Trata-se de um método determinístico, pois aplica fórmulas determinísticas e probabilidades de morte definidas a partir de
estudos prévios realizados pelo atuário, quando eles produzem as tábuas de mortalidade. As tábuas são criadas a partir de dados provenientes principalmente de Censos Populacionais.
As Tábuas de Mortalidade, também conhecidas como “Tábua de Vida” ou de “Sobrevivência” ou ainda “Tábua Atuarial” são tabelas utilizadas no cálculo atuarial, para planos de previdência e
seguros de vida, tanto no setor público quanto no setor privado. São utilizadas para calcular as probabilidades de vida e morte de uma população, em função da idade.
Existem várias tábuas de mortalidade para medir a sobrevida, ou seja, quanto uma pessoa de determinada idade provavelmente ainda vai viver. Elas têm denominações usando abreviatura,
como AT (Annuity Table - Tábua de anualidade), mais o ano em que sua constituição foi finalizada e qualquer outra diferenciação, por exemplo, o gênero do segurado ou se ele é ou não
fumante. No Brasil, as mais utilizadas são as tábuas AT-83 Male (para mortalidade masculina) ou AT-83 Female (para mortalidade feminina) e AT-2000 Male ou AT-2000 Female, mas ainda há
planos de seguros que utilizam as tábuas CSO-58 (Commissioner's Standard Ordinary Table – CSO – Tábuas de normas ordinárias dos comissionários).
As tábuas de mortalidade basicamente são compostas por duas colunas: idade e probabilidade de morte, mas podem, também, apresentar mais três elementos: número de mortos, número de
sobreviventes e probabilidade de sobrevivência.
Quando se aplica uma determinada taxa de juros sobre os dados de uma tábua de mortalidade tem-se uma Tábua de Comutação. As tábuas de comutação simplificam o cálculo de diversas
operações relacionadas a seguros de vida e previdência, por exemplo.
A tábua de mortalidade mais antiga que se tem conhecimento é a compilada por Ulpiano, prefeito pretoriano de Roma, do ano 364 A.C.
A primeira tábua de mortalidade calculada sobre uma base científica e matemática foi publicada pelo astrônomo Halley em 1693.

Em cumprimento ao disposto no Art. 2o do Decreto no 3.266, de 29 de novembro de 1999, o IBGE divulga, anualmente, a Tábua Completa de Mortalidade para o total da população brasileira,
referente ao ano anterior. Essas informações subsidiam o cálculo do fator previdenciário, por parte do Ministério da Previdência Social, para fins das aposentadorias das pessoas regidas pelo
Regime Geral da Previdência Social.

As Tábuas abaixo, são provenientes de projeções dos níveis de mortalidade, na qual foram incorporados dados populacionais, estimativas da mortalidade infantil e informações sobre
notificações e registros oficiais de óbitos por sexo e idade. Trata-se de um procedimento necessário de atualização, quando se trabalha com indicadores e/ou modelos demográficos
prospectivos. Além disso, o desenvolvimento desta atividade cumpre, também, o propósito de gerar parâmetros atualizados da mortalidade do Brasil que foram incorporados à Projeção da
População do Brasil por Sexo e Idade para o Período 1980-2050 – Revisão 2013.
- Probabilidades:
Todas as probabilidades do campo atuarial são baseadas na relação entre o número de casos favoráveis sobre o número de casos possíveis. Quando nenhum dos casos do espaço amostral se
concretiza a probabilidade é 0, quando todos os casos se concretizam, ou seja, casos possíveis = casos favoráveis, a probabilidade é 1. Assim, considerando a probabilidade de um
evento temos que .

Exemplo 1: Exemplo 2: Exemplo 3:


Com o auxílio das Tábuas 2010, 2011 e 2012, Com o auxílio das Tábuas 2010, 2011 e 2012, Com o auxílio das Tábuas 2010, 2011 e 2012, determinar a probabilidade que
determinar a probabilidade de vida, para a idade de determinar a probabilidade que um homem, atualmente um homem, atualmente com 30 anos, tem para morrer entre 45 e 50 anos,
45 anos, bem como calcular e informar qual a com 40 anos, tem de chegar aos 50 anos, bem como bem como calcular e informar qual a variação percentual entre elas.
variação percentual entre elas. calcular e informar qual a variação percentual entre
elas.
A probabilidade de vida para a idade de 45 anos, de
A probabilidade que um homem, atualmente com 40 A probabilidade que um homem, atualmente com 30 anos, tem para morrer
acordo com a tábua de 2010 é de 99,3944%, pela
tábua de 2011 é de 99,4593% e pela tábua 2012 é de anos, tem de chegar aos 50 anos, de acordo com a tábua entre 45 e 50 anos, de acordo com a tábua de 2010 é de 3,2182%, pela tábua
de 2010 é de 94,204%, pela tábua de 2011 é de de 2011 é de 2,9227% e pela tábua 2012 é de 2,8561%.
99,4726%.
De 2010 para 2011 a probabilidade de vida para a 94,761% e pela tábua 2012 é de 94,230%. De 2010 para 2011 a probabilidade que um homem, atualmente com 30 anos,
De 2010 para 2011 a probabilidade que um homem, tem para morrer entre 45 e 50 anos, diminuiu 9,18215%, enquanto de 2011
idade de 45 anos, aumentou 0,065295%, enquanto de
atualmente com 40 anos, tem de chegar aos 50 anos, para 2012 diminuiu 2,27871%; de 2010 para 2012 diminuiu 11,2516%.
2011 para 2012 aumentou 0,013372%; de 2010 para
2012 aumentou 0,078676%. aumentou 0,59127%, enquanto de 2011 para 2012
diminuiu 0,56036%; de 2010 para 2012 aumentou
0,0276%.

III - b) Auditoria Atuarial.

A Auditoria Atuarial pode ser considerada como um instrumento de proteção para uma empresa. Por meio dela, é possível avaliar a capacidade financeira para o cumprimento de compromissos
atuariais assumidos, com destaque para o cálculo e constituição de reservas técnicas para seguradoras, entidades de previdência complementar, fundos de pensão, entre outros.

O principal objetivo da auditoria atuarial é a manifestação quanto à coerência e consistência das hipóteses biométricas, demográficas e financeiras do regime financeiro e do método de
financiamento das provisões matemáticas. Além disso, contempla ainda o recálculo das reservas matemáticas.

Para simplificar, podemos dizer que é um exame analítico que desenvolve as operações no período de referência. Ter um profissional capacitado para executar este tipo de atividade é
fundamental, já que cabe a ele o trabalho de verificar a metodologia de cada plano em operação, observar os cálculos atuariais de custeio e reservas, assim como indicar as observações
pertinentes à estrutura do plano.

O auditor atuarial deve ser crítico, construtivo e deve ser capaz de indicar como conclusão as eventuais divergências e, eventualmente, sugestões de alterações de rumo.

Todas essas qualificações devem estar aliadas a confiança do profissional que irá gerenciar estas informações, já que será necessário apurar os dados de forma rigorosa e ter a certeza da
utilização de parâmetros de aferição, por exemplo. Mesmo com a revisão periódica nos benefícios concedidos pelos diversos programas empresariais, não pode ser dispensada a realização
periódica de auditorias, até mesmo no aspecto dos controles internos envolvidos como nos parâmetros de concessão e manutenção, cujos efeitos nos passivos de longo prazo são significativos.

III - c) Meta Atuarial - a Realidade.

A meta atuarial é a taxa usada para ajustar os compromissos futuros do plano de previdência e equilibrar as contribuições dos participantes com os benefícios de aposentados e pensionistas. Em
caso de desequilíbrio, é preciso rever as condições do plano, tanto aumentando as contribuições dos participantes ativos quanto reduzindo os benefícios das aposentadorias.

Hoje, a taxa limite autorizada pelo Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC) para que as entidades elaborem os cálculos atuariais dos planos é de 5,50% ao ano mais a inflação
(FACHESF, 02/2015).

A taxa atuarial está associada à remuneração de mercado dos ativos financeiros.


Em novembro de 2007, por exemplo, as Notas do Tesouro Nacional da série B (NTNs-B) - títulos públicos de longo prazo, baixo risco e corrigidos pelo IPCA - com vencimento em maio de
2035 eram vendidas pela taxa média de 6,74% ao ano nos leilões periódicos do governo. Qualquer fundo de pensão poderia comprar aqueles papéis para remunerar as reservas acumuladas e
garantir o pagamento futuro das aposentadorias aos participantes do plano.

Naquele contexto de mercado, a meta atuarial de 6,00% ao ano representava uma margem de segurança de 0,74 pontos percentuais (p.p.) sobre os juros das aplicações financeiras de quase 30
anos de prazo e baixo risco de crédito.

Em novembro de 2013, a taxa média do leilão da NTN-B com prazo de vencimento em agosto de 2040 foi de aproximadamente 4,00% ao ano. A queda de 2,74 p.p. das taxas de juros em
relação a 2007 foi o detonador para a mudança dos parâmetros dos cálculos atuariais.

O participante deve ficar atento, porque quanto menor a taxa de juros usada para os cálculos atuariais, maior o passivo do fundo de pensão.

Para entender o mecanismo, imagine uma entidade de previdência que precise garantir aposentadoria de R$ 1.250,00 por mês para 500 funcionários vinculados ao plano, durante 30 anos - um
total de R$ 225 milhões. Se a taxa atuarial for de 6,00% ao ano mais inflação, o valor presente do compromisso desse fundo de pensão hipotético seria de aproximadamente R$ 62,965 milhões.
Significa que, para fazer frente aos desembolsos previstos no futuro, a entidade deveria possuir aquele valor em caixa, aplicado em alternativas conservadoras, rendendo juros de 6,00% ao ano
mais inflação.

Mas se a taxa atuarial cair para 4,50% ao ano, o valor presente do compromisso do fundo de pensão com o pagamento das aposentadorias aumenta para R$ 125 milhões, alta de 18%. Isso
porque, no novo cenário, a remuneração das reservas acumuladas em caixa é menor. Portanto, são necessários mais recursos financeiros para fazer frente ao mesmo cronograma de pagamentos
previsto para os benefícios futuros.

Na prática, os fundos de pensão equilibram as contas dos compromissos com as aposentadorias ao longo do tempo, levando em conta, também, eventuais mudanças na expectativa de vida dos
participantes, ajustes nos montantes das contribuições ou nas regras de pagamentos de benefícios. Essa forma de cálculo atuarial mais complexa é fundamental para manter o plano equilibrado.

A queda dos juros fez com que a margem de erro na gestão financeira dos investimentos dos fundos de pensão ficasse muito menor. E isso vale tanto para os planos de benefício definido - nos
quais a entidade garante o valor da aposentadoria do participante -, quanto nos planos de contribuição definida - em que o montante do benefício depende da taxa de retorno dos investimentos.

O teto da meta atuarial estabelecida pelo CNPC atingirá 4,50% ao ano até 2018, de maneira escalonada. No entanto, a tendência é que as taxas de remuneração dos títulos públicos federais
continuem caindo. Em breve, mesmo a meta de 4,50% ao ano será considerada elevada.
A partir de agora, eventuais erros na gestão dos ativos das entidades de previdência poderão causar estragos irremediáveis nas aposentadorias de milhares de participantes. O cuidado com a
fiscalização e transparência das entidades de previdência ficou ainda mais relevante.

Fonte: Valor Econômico S.A.

A Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp) acredita que os fundos de previdência complementar privados voltem a bater as metas atuariais no ano
que vem, mas entende que o momento político no País demanda cautela. "Como batemos a meta em 2016, espero ainda um ano melhor em 2017", afirmou José Ribeiro, presidente da
associação.

Segundo Ribeiro, as incertezas no campo político, com potencial impacto no desempenho da agenda de reformas e da economia, não deve comprometer os fundos este ano, mas há
preocupação com 2017. "Vínhamos sendo mais otimistas com 2017", afirmou. "Mas com esse repertório de fatos recentes, há preocupação", acrescentou.

Ribeiro acredita que, ainda que haja expectativa de queda da inflação, os fundos seguirão conservadores e talvez 2017 não seja um ano de diversificação. Ele se mostrou cético também quanto
aos investimentos em infraestrutura, lembrando não terem dado certo por conta de inconsistências nas regras e pela piora da economia.

O presidente da Abrapp comentou também que os fundos devem levar de quatro a cinco anos para voltarem a ter desempenho superavitário na sua maioria. Segundo dados apresentados, há 87
planos de previdência com déficit de R$ 78 bilhões, enquanto outros 131 estão superavitários em R$ 18,5 bilhões.

O índice de solvência por sua vez, que mede o déficit em relação aos ativos, caiu para 85% do patamar de 107% em 2014.

III - d) Atividades.

III - d.1) Considerando um bem no valor de R$ 142.857,00 e probabilidade de perda de 7,00%, calcule o prêmio de risco.

III - d.2) Considerando um bem no valor de R$ 20.000,00, probabilidade de perda de 3,50% e um carregamento estatístico de 1,70%, calcule o prêmio puro.

III - d.3) Considerando um bem no valor de R$ 90.000,00, probabilidade de perda de 5,00%, um carregamento estatístico de 2,00%, comissão de corretagem de 7,00% e carregamento para
despesas administrativas e lucro de 13,00%, calcule o prêmio comercial.

III - d.4) Qual a diferença entre o risco de sobrevivência e o risco de morte?

III - d.5) Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso.


(___) As despesas da seguradora são previstas no prêmio de risco;
(___) O carregamento de segurança estatístico é previsto no prêmio de risco;
(___) A comissão é prevista no prêmio puro;
(___) Agregando a sinistralidade ao prêmio comercial, temos o prêmio estatístico;
(___) O lucro é previsto no prêmio comercial.

III - d.6) Assinale a única alternativa Falsa.


(___) Prêmio de risco, também é conhecido como prêmio estatístico;
(___) Prêmio de risco, tem por objetivo cobrir o risco médio;
(___) O risco misto trata-se de uma modalidade de seguro de Vida Individual resultante da combinação de dotal puro com temporário, pelo mesmo período de duração;
(___) No risco misto, quer o segurado faleça ou sobreviva, pagará o segurador a indenização ao beneficiário indicado na apólice desde que, no caso de sobrevivência, não seja o próprio
segurado;
(___) Prêmio puro, também é conhecido como Expectância;
(___) Prêmio puro representa o valor médio esperado de uma experiência se ela for repetida muitas vezes.

III - d.7) Considerando um bem no valor de R$ 200.000,00 e probabilidade de perda de 3,50%, Qual seria o prêmio de risco?

III - d.8) Considerando um bem no valor de R$ 33.500,00, probabilidade de perda de 3,50% e um carregamento estatístico de 2,35%, qual o valor do prêmio puro?

III - d.9) Considerando um bem no valor de R$ 55.000,00, probabilidade de perda de 3,50%, um carregamento estatístico de 2,35%, comissão de corretagem de 5,00% e carregamento para
despesas administrativas e lucro de 7,00%, qual o valor do prêmio comercial?

III - d.10) O que são as tábuas de mortalidade?

III - d.11) Com o auxílio das Tábuas 2010, 2011 e 2012, determinar a probabilidade de vida, para a idade de 67 anos, bem como calcular e informar qual a variação percentual entre elas.

III - d.12) Com o auxílio da Tábua das Tábuas 2010, 2011 e 2012, determinar a probabilidade que um homem, atualmente com 30 anos, tem de chegar aos 70 anos, bem como calcular e
informar qual a variação percentual entre elas.

III - d.13) Com o auxílio das Tábuas 2010, 2011 e 2012, determinar a probabilidade que um homem, atualmente com 20 anos, tem para morrer entre 60 e 80 anos, bem como calcular e
informar qual a variação percentual entre elas.

III - d.14) Qual o inconveniente na utilização da tarifação pelo método de sinistralidade?

III - d.15) O que são as tábuas de comutação?

III - d.16) Qual o principal objetivo da auditoria atuarial?

III - d.17) Assinale a única alternativa verdadeira.


(___) A Auditoria Atuarial pode ser considerada como um instrumento de proteção para uma empresa.
(___) Para simplificar, podemos dizer que a Auditoria Atuarial é um exame sintético que desenvolve as operações no período de referência.
(___) Sendo a Auditoria Atuarial analítica, não cabe ao auditor atuarial a sugestão de alterações de rumo.
(___) A realização periódica de auditorias, não tem relação com o aspecto dos controles internos.

III - d.18) O que é a meta atuarial?

III - d.19) Qual a diferença entre o plano de benefício definido e o plano de contribuição definida?

ANEXO.
Agenda de Atividades/Encontros.*

Data/Período. Evento. Atividade.


Estudar o conteúdo do capítulo 1;
Fazer os Exercícios Individuais propostos ao final do capítulo 1;
22/09 - 04/10 Auto-Estudo.
22/09 - 03/10 Responder enquete 1 (2,00 pontos);

Apresentação do Plano de Ensino pelo Professor Tutor;


05/10 Primeiro encontro presencial. Aula/correção do capítulo 1;
Encaminhamento para o auto-estudo do capítulo 2, para a avaliação.
Estudar o conteúdo do capítulo 2, para a 1ª avaliação;
Fazer os Exercícios Individuais propostos ao final do capítulo 2;
06/10 - 18/10 Auto-Estudo.
06/10 - 17/10 Responder enquete 2 (2,00 pontos);

Aula/correção do capítulo 2;
19/10 Segundo encontro presencial. Encaminhamento para o auto-estudo do capítulo 3;
Realização da 1ª avaliação sobre o capítulo 2.
Estudar o conteúdo do capítulo 3;
Fazer os Exercícios Individuais propostos ao final do capítulo 3;
20/10 - 08/11 20/10 - 26/10 Responder enquete 3 (2,00 pontos);
Auto-Estudo.
27/10 - 02/11 Responder enquete 4 (2,00 pontos).
03/11 - 08/11 Responder enquete 5 (2,00 pontos).

09/11 Aula/correção do capítulo 3;


Terceiro encontro.
Encaminhamento para estudo da avaliação de reposição (todo o conteúdo).

Divulgação das médias do Semestre;


10/11 Auto-Estudo. Agenda de Exames Finais a ser divulgada pela Coordenação do Curso;
Estudar os conteúdos do capítulo 1 até 3 para a Prova Final (se for o caso).
00/00 Prova final. Recuperação de notas.
10*A agenda de encontros poderá sofrer modificações de datas conforme necessidade para o desenvolvimento da disciplina ou imprevistos. As mudanças serão informadas com antecedência.

Bibliografia.

AMATO, Fábio, LIS, Laís. Acúmulo de ganhos garante até R$ 64 mil mensais a 30 ex e atuais parlamentares. G1. Acesso em 06/03/17.

AZEVEDO, Henrique W. de. Seguros, Matemática Atuarial e Financeira: uma abordagem introdutória. São Paulo: Saraiva, 2008.

CHAN, Betty Lilian. Fundamentos da Previdência Complementar: da Atuária à Contabilidade. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2010.

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