Você está na página 1de 41

ESTÁGIO SUPERVISIONADO I

PRÁTICAS ATUARIAIS

CIÊNCIAS ATUARIAIS - UFPB


PROF. HERICK CIDARTA
GESTÃO DE RISCO Premissas

ATUARIAL Econômicas

Premissas
Biométricas

Premissas Genéricas
Conceito Introdução de Conceitos

 O objetivo principal de um plano previdenciário é honrar o pagamento dos benefícios.


Os riscos que podem afetar os compromisso do plano devem ser identificados,
avaliados, controlados e monitorados (VANZILLOTTA, 2012).

 Em planos capitalizados, para mensurar esses compromissos são utilizadas premissas


ou pressupostos atuariais.

 Para definição destas premissas é necessário a análise das características da inerentes


a população dos participantes do plano.
Conceito Introdução de Conceitos

 As premissas atuariais representam um conjunto formal de estimativas para eventos


(biométricos, financeiros, econômicos, demográficos, sociais etc.) que o atuário espera
que se realizem, com um bom nível de segurança, em um dado período sob análise,
relativamente ao plano em avaliação.

 A escolha e o uso de premissas atuariais descomprometidas com a realidade à qual os


participantes, patrocinadores e entidade estão submetidos podem levar a custos
incorretos, provocando déficit ou superávit técnico, bem como a tomada excedente de
riscos ou subexposição a eles quando a real necessidade venha a indicar o contrário.
PREMISSAS
ECONÔMICAS
Premissas Econômicas
Introdução de Conceitos

 Na compreensão atuarial, não devem se diferenciar da visão comum tal como praticada
pelas empresas que lidam com as relações macroeconômicas ou a elas se submetam;

 É fundamental que se utilizem prognósticos – nunca instintivos ou intuitivos –


prudentemente amparados na economia matemática, em modelos econométricos
consistentes ou subsídios que possam representar rigor de regularidade.
Premissas Econômicas
Premissas Econômicas

Ganho Real dos Investimentos (A Taxa de Juros Atuariais)

 Esta taxa tem dupla função:


 Remuneração mínima dos ativos de investimentos que garantem os

benefícios oferecidos pelo plano; e


 Desconto atuarial utilizada para cálculo do valor presente dos
benefícios e contribuições futuras relativas ao plano.
 Embora teoricamente iguais, espera-se que a remuneração dos
investimentos supere a taxa de desconto atuarial.
 RESOLUÇÃO CNPC Nº 30, DE 10 DE OUTUBRO DE 2018.
Premissas Econômicas
Premissas Econômicas

Ganho Real dos Investimentos (A Taxa de Juros Atuariais)

 Considerando:
 i = taxa de remuneração dos ativos; e
r
 id = taxa de desconto atuarial, temos a
 relação ótima ir ≥ id

 Considerando a relação ótima ALx ≥ RMx


 ir < i d déficit técnico
 ir = i d estabilidade técnica
 ir > i d superávit técnico

 A Taxa de Juros (id) tem função exponencial (forte) na redução ou


crescimento do passivo atuarial.
Premissas Econômicas
Premissas Econômicas

Ganho Real dos Investimentos (A Taxa de Juros Atuariais)

 A inserção no modelo atuarial padrão:


 Participantes ativos:
 
s  
RM x  FCS   S x  1  is   r  x pxT   v r  x  a
rx m T 
               r
  S x  
a  % 
CN
x:r1 x    
   
 VABF VACF 
 Participantes assistidos:

B  a m
  B  a m  % 
 CN 
RM r  FCS   r  r  r  r     
 VABF VACF 
a ti v o n
 Alter
Premissas Econômicas
Premissas Econômicas

Indexador de Benefícios
 Exige que o administrador de ativos tenha ganhos de capital, no mínimo,
equivalentes ao indexador adotado;

 Não tem impacto real nas Reservas Matemáticas quando não há ganho
real nos benefícios;

 Índices equivocados na correção de benefícios podem levar a que os


fundos de pensão paguem spread aos associados aposentados e
pensionistas, transferindo para o plano de benefícios o ônus pela
assunção dos riscos decorrentes.
Premissas Econômicas
Premissas Econômicas

O Teto de Benefício do Sistema Público


 Esta premissa, nos planos de benefício definido ligados ao teto do
sistema público determina o valor além do qual o plano pagará
complemento;

 É o valor base para se efetivar o complemento oferecido pelo plano;

 A redução do teto do sistema público pode acarretar em necessidades


excessivas de reservas matemáticas, possivelmente sem meios imediatos
de cobertura. Essa vinculação representa grande fator de risco aos
planos.
Premissas Econômicas
Premissas Econômicas

O Custeio Administrativo
 Corresponde ao custo de administração da entidade. Em geral
corresponde a um percentual incidente sobre as contribuições vertidas
ao plano;

 A Resolução MPS/CGPC Nº 29, DE 31 DE AGOSTO DE 2009, “Art. 6º O


limite anual de recursos destinados pelo conjunto dos planos de
benefícios executados pela EFPC de que trata a Lei Complementar Nº
108, de 2001, para o plano de gestão administrativa, observado o
custeio pelo patrocinador, participantes e assistidos, é um entre os
seguintes:
I - taxa de administração de até 1% (um por cento); ou
II - taxa de carregamento de até 9% (nove por cento).”
Premissas Econômicas
Premissas Econômicas

O Custeio Administrativo
 Considerar que não havendo cobrança de contribuições para assistidos,
há grande necessidade de formação suplementar no Fundo
Administrativo

K Y Z
Populações
A

A Ativos
B Aposentados C
C Pensionistas

Tempo de Permanência no plano


PREMISSAS
BIOMÉTRICAS
Premissas Biométricas
Introdução de Conceitos

 Remetem ao conceito fundamental da Ciência Atuarial. Interferem no modelo sob a


ótica da extensão e rigidez da vida humana em várias dimensões, procurando refletir
com a máxima acuidade possível, o comportamento biométrico do grupo sob a
responsabilidade do atuário;

 Assimilam-se às demais premissas pelo nível de incertezas que trazem quanto ao


comportamento futuro do grupo em análise.
Premissas Biométricas
Premissas Biométricas

A Mortalidade Geral
 A Tábua de Mortalidade atua fornecendo meios para apuração de
prêmios de seguros e custos previdências. Sua função é dar a esperança
de vida para uma idade inteira no intervalo 0~ω.

1.000.000

lx k
kdx
lx+k

Tx

0 x x+k ω
Premissas Biométricas
Premissas Biométricas

A Mortalidade Geral

 Seguradoras e fundos de pensão têm riscos complementares, dado que


cada ente percebe seu risco em áreas biométricas complementares.

1.000.000 E  X   p  x   p x  Fundos de Pensão


lx k E  X   1  p  x   q x  Segurador
k dx

lx+k

Risco para TxRisco para


Segurador Fundo de Pensão
Falecimento Sobrevivência
0 x x+k w
E[x]
Premissas Biométricas
Premissas Biométricas

A Mortalidade Geral
 A inserção no modelo atuarial padrão:
 Participantes ativos:
 
RM x  FCS   S x  1  is   r  x p xT   vr  x  arm  S x   ax :r 1 x  %CN 
rx s T
                         
 VABF VACF 
 Participantes assistidos:

B  a m
  B  a m  % 
 CN 
RM r  FCS   r  r  r  r     
 VABF VACF 
o
rnativ Alte

 De um modo geral as Tábuas de Mortalidade Geral são utilizadas para


grupos sobre os quais não se tem boa inferência sobre o estado
biométrico dos participantes.
Premissas Biométricas
Premissas Biométricas

A Mortalidade de Participantes Ativos


 A tábua utilizada para o subgrupo de ativos não difere conceitualmente
do que foi visto para a mortalidade geral.

 O atuário pode optar por usar para o subgrupo de ativos a mesma tábua
utilizada para o subgrupo de aposentados, devendo, conforme o caso,
observar os multidecrementos da entrada em invalidez, rotatividade etc.,
quando houver.

 Sua inserção no cálculo dos compromissos do plano de benefícios segue


o modelo conceitual visto para a mortalidade geral.
Premissas Biométricas
Premissas Biométricas

A Mortalidade de Participantes Ativos


 A inserção no modelo atuarial padrão:
 Participantes ativos:
 
s  
RM x  FCS   S x  1  is   r  x pxT   v r  x  a
rx m T 
               r
  S x  
a  % 
CN
x:r1 x    
   
 VABF VACF 
 Participantes assistidos:

B  a m
  B  a m  % 
 CN 
RM r  FCS   r  r  r  r     
 VABF VACF 
nativo Alter
 Os trabalhadores ativos podem ter um controle mais apropriado sobre seu
estado de saúde dada a permanente exigência de exame de saúde ocupacional.
Premissas Biométricas
Premissas Biométricas

A Entrada em Invalidez
 Busca representar a influência da taxa de invalidez dos participantes do
plano no cálculo das reservas matemáticas.

 De modo geral tem função acessória ao evento principal que é a


aposentadoria programada, devendo entrar no cálculo do risco (e do
custo) do plano de forma subsidiária por meio da construção da Tábua
de Serviço, usando-se a técnica dos multidecrementos probabilísticos.
Premissas Biométricas
Premissas Biométricas

A Mortalidade de Inválidos
 Atua sobre a RMBC, reduzindo-a pelo fim do benefício ou pela concessão
de pensão por morte.

 Certas doenças de fundo emocional podem levar à aposentadoria por


invalidez sem agravar, na mesma proporção, a mortalidade do grupo de
inválidos.

 Essas doenças não aceleram a mortalidade e o segurado pode manter-se


longevo a despeito de seu estado de invalidez. O uso, portanto, de
tábuas não aderentes ao segmento segurado tende a divergir dos riscos
realizados.
Premissas Biométricas
Premissas Biométricas

A Mortalidade de Inválidos
 As taxas de mortalidade de inválidos, observado o gênero e a idade, são
normalmente maiores que as observadas para entes não inválidos. Há,
entretanto, peculiaridades: o organismo se acomoda, pouco a pouco, as
suas novas condições de vida.

1.000.000 1,000000
A

Escala Logaritmica
0,100000
População

B
500.000 0,010000
A
0,001000
B

0 50 100 0 50 100
Idades Idades
A GAM-71 Masculina A GAM-71 Masculina
B IAPC B IAPC
Premissas Biométricas
Premissas Biométricas

A Rotatividade da Mão-de-obra
 Presente no rol das biométricas pela similaridade com respeito às tábuas
biométricas na composição da tábua de serviço.

 Representa a mobilidade dos empregados do patrocinador que tenham


reflexo no plano de benefícios.

 Tabelas não customizadas para o plano tendem a gerar reservas


matemáticas incorretas segundo o erro que produzam. É determinante
para mensuração das provisões para Benefício Proporcional Diferido e
Resgate.
Premissas Biométricas
Premissas Biométricas

A Rotatividade da Mão-de-obra
 Esta premissa pode funcionar em múltiplos decrementos. Embora
possa reduzir a Reserva Matemática, pode ser necessário constituir de
provisão contábil ou atuarial para BPD, resgate ou implicar em
portabilidade de direito.

1,00 0, se 20  x  64

A A  q x   2, 0
w
0,80
Probabilidades de

A  0, 03, se 20  x  64
Desligamento


 x
0,60
BB  qx  c
w
0,40

0,20 B

20 Idades (x) 60
Premissas Biométricas
Premissas Biométricas

A Rotatividade da Mão-de-obra
 A inserção no modelo atuarial padrão:
 Participantes ativos:
 
rx   s  T 
RM x  FCS  S x  1  is   r  x px  v  a
 T  r x m
r  S  
a  % 
CN 
x:r1 x    
               x
   
 VABF VACF 
 Participantes assistidos:

B  a m
  B  a m  % 
 CN 
RM r  FCS   r  r  r  r     
 VABF VACF
ti

rn a
 Alte
vo

 A Rotatividade de Mão-de-obra não tem influência sobre a reserva matemática


de benefícios concedidos.
PREMISSAS
GENÉRICAS
Premissas Genéricas
Introdução de Conceitos

 São intervenientes de ordem geral, ainda que determinantes na composição da


avaliação dos riscos do plano;

 São de difícil precisão e, muitas vezes, submetem-se a fatores pouco controláveis pelo
modelo atuarial.

 Normalmente são pertinentes exclusivamente a cada plano de benefícios e, portanto,


requerem tratamento específico, não geral, como no caso das premissas econômicas e
biométricas.
Premissas Genéricas
Premissas Genéricas

A Composição Familiar
 Esta premissa é determinante para formação das reservas matemáticas
quando o plano de benefícios prevê pagamento de pensão. Exige a
máxima regularidade cadastral dos associados e de seus dependentes.

 Alguns atuários trabalham com grupos familiares reais, lançando em


seus cálculos a exata formação familiar de cada um dos participantes;
outros se utilizam de modelagem média, ou Heritor(x) – H x – , onde se
traça a curva média de dependentes por idade, sexo e condição como
participante (se ativo ou em benefício).
Premissas Genéricas
Premissas Genéricas

A Composição Familiar
 Prática da Composição Familiar. Não existe regra legal para formação da
renda de pensão, ficando a critério dos modeladores do Plano de
Benefícios determiná-la.

 Normalmente, essa renda é função do benefício do segurado, admitindo-


se destinar 50% deste ao grupo familiar e 10% para cada dependente
até o limite de cinco, condicionando-a a 100% do benefício de
aposentadoria ou do salário (real ou de participação) do associado ativo
falecido, conforme a regra do Plano.
Premissas Genéricas
Premissas Genéricas

A Composição Familiar
 A renda decorrente do grupo familiar, com o uso da curva média de
herdeiros, pode ser, genericamente, expressa por:

 considerando Hx como, alternativamente,

 Em que:
Premissas Genéricas
Premissas Genéricas

A Composição Familiar
 Caso a opção se dê pelo uso exato do grupo familiar no momento do
cálculo e supondo que o grupo familiar seja composto por esposa e dois
filhos válidos – com 17 e 15 anos –, sendo a idade-limite para percepção
do benefício de pensão aos filhos válidos 21 anos:

 Em que:
Premissas Genéricas
Premissas Genéricas

A Idade Presumida de Aposentadoria


 É fundamental, principalmente quando o plano não fixa idade mínima
para elegibilidade. Irá balizar os cálculos atuariais quanto a fatores de
acumulação de contribuições, fluxos de caixa etc.

 Se o plano prevê várias elegibilidade é necessário que o atuário avalie


qual a idade presumida para elegibilidade para cada um dos benefícios
oferecidos.

 Tanto para planos BD quanto para planos CD esta idade é fundamental


para formação do fluxo de caixa previdêncial.
Premissas Genéricas
Premissas Genéricas

A Idade de Entrada no Emprego


 Tem função em planos BD e Mistos com solidariedade em benefícios de
risco. Estabelecer um marco para o período de capitalização e indica o
prazo durante o qual o participante deverá fundar recursos para seus
benefícios.

 Estará correlacionada à idade de adesão ao plano, sendo preponderante


por indicar o início do período de contribuições para elegibilidade às
diversas e possíveis modalidades de benefícios que o plano possa
oferecer, tais como as várias formas de aposentadoria.
Premissas Genéricas
Premissas Genéricas

A Idade de Adesão ao Sistema Público


 Tem muita importância atuarial em planos BD que complementem
benefícios da Previdência Oficial Básica. A partir de uma idade de
entrada no sistema público se pode avaliar a idade de aposentadoria no
fundo de pensão e a consequente data limite de permanência do
associado como contribuinte ativo para o plano.

 Nos planos CD o estabelecimento da data de entrada no sistema público


auxilia na formação da necessidade de fluxo de caixa atuarial futuro,
uma vez que permite estabelecer uma possível data para elegibilidade.
Premissas Genéricas
Premissas Genéricas

A Idade de Adesão ao Sistema Público


 Para alguns métodos de financiamento atuarial, será importante, pois
definirá o tempo no qual não houve cobertura por meio de contribuições
normais esperadas.
Premissas Genéricas
Premissas Genéricas

A Idade de Adesão ao Sistema Público


 Exige que os cadastros financeiro e social tenham excelência, embora se
saiba que é uma premissa de difícil confirmação, dado que os
empregados podem não revelar esta ocorrência ao fundo de pensão ou
ao empregador.

 Os empregados tendem a não expor esse dado aos planos, por temerem
limitações de carreira quando próximos da aposentadoria.

 Deve estar previsto pela área de cadastro um monitoramento acurado


dessa premissa.
Premissas Genéricas
Premissas Genéricas

As Opcionais Formas de Escolha dos Benefícios


 Tem ligação com os benefícios oferecidos pelo plano. Deve haver
modelagem específica para cada uma das opções. Os cálculos devem ter
aderência ao conjunto de benefícios oferecidos ou, quando for o caso,
segundo a prévia opção feita pelo participante.

 Se o plano oferece Aposentadorias por invalidez, antecipada, idade ou


por tempo de serviço, devem-se construir modelos que contemplem
esses benefícios em consonância com a forma de opção disponível.
Formas de Escolha e Prazos para Premissas
PREMISSAS ECONÔMICAS
Indexador dos Benefícios

Teto de Benefício do Sistema Público

Escolhas Ativas Ganho Real dos Investimentos Médio Prazo


Custeio Administrativo

PREMISSAS BIOMÉTRICAS
Mortalidade Geral

Mortalidade de Ativos Longo Prazo

Entrada em Invalidez

Mortalidade de Inválidos

Rotatividade de Mão-de-Obra Curto Prazo

Escolhas Passivas PREMISSAS GENÉRICAS

Composição Familiar

Opcionais Formas de Escolha dos Benefícios

Idade de Adesão ao Sistema Público

Idade de Entrada no Emprego

Idade Presumida de Aposentadoria


Formas de Escolha e Prazos para Premissas

 Exemplo: Determine o valor da Reserva Matemática de um participante


com as seguintes características:
a) Idade: 53 anos.
b) Idade de aposentadoria: 55 anos.
c) Salário anual aos 53 anos: $ 13.000,00.
d) Crescimento salarial anual: 2% ao ano.
e) Custo normal do Plano: 16% incidente apenas sobre o salário.
f) Regra de formação do benefício com g = 1.
g) Taxa de desconto atuarial: 5% ao ano.
h) Taxa de mortalidade com distribuição uniforme com ä55 = 7,23.
i) Probabilidades: 2 p53 = 0,81870, 1 p53 = 0,90480.
j) Método atuarial de financiamento: agregado
Referências

 RODRIGUES, José Ângelo. Gestão de Risco Atuarial. São Paulo: Saraiva, 2008.

 CORDEIRO Filho, A. Cálculo Atuarial Aplicado: teoria e aplicações. São Paulo: Atlas,
2009.

 GARCIA, J. A.; SIMÕES, O. A. Matemática Actuarial Vida e Pensões. Coimbra:


Almedina, 2010.

 FUNDOS DE PENSÃO COLETÂNEA DE NORMAS atualizada junho de 2019.

Você também pode gostar