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REFLEXOS PROCEDIMENTAIS
RESUMO
ABSTRACT
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Promotor de Justiça de Combate à Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher
de Fortaleza/CE. Membro do Núcleo de Gênero Pró-Mulher do MP/CE e da Comissão
Permanente de Combate à Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher dos
Ministérios Públicos do Brasil.
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1 INTRODUÇÃO
art. 4.º da aludida lei 3. Haja vista que é no enfrentamento dos problemas
surgidos diariamente que se constrói a forma pronta e acabada para resolvê-
los de modo breve, satisfativo e econômico. Isso demanda tempo e muita
reflexão.
3 Art. 4.º Na interpretação desta Lei, serão considerados os fins sociais a que ela se destina e,
especialmente, as condições peculiares das mulheres em situação de violência doméstica e familiar.
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E continua:
III - a violência sexual, entendida como qualquer conduta que a constranja a presenciar, a
manter ou a participar de relação sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça,
coação ou uso da força; que a induza a comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a
sua sexualidade, que a impeça de usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao
matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à prostituição, mediante coação, chantagem,
suborno ou manipulação; ou que limite ou anule o exercício de seus direitos sexuais e
reprodutivos;
IV - a violência patrimonial, entendida como qualquer conduta que configure retenção,
subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho,
documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os
destinados a satisfazer suas necessidades;
V - a violência moral, entendida como qualquer conduta que confi gure calúnia, difamação
ou injúria.
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6 Art. 20. Em qualquer fase do inquérito policial ou da instrução criminal, caberá a prisão
preventiva do agressor, decretada pelo juiz, de ofício, a requerimento do Ministério
Público ou mediante representação da autori dade policial.
7 Composta por membros do Ministério Públicos dos Estados e da União.
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3 PRAZO DE DURAÇÃO
4 DO PROCEDIMENTO E DA PROVA
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8 Art. 889. Na aplicação das medidas enumeradas no artigo antecedente observar -se-á o
procedimento estabelecido nos arts. 801 a 803.
Parágrafo único. Em caso de urgência , o juiz poderá autorizar ou ordenar as medidas,
sem audiência do requerido.
9 Art. 30. Compete à equipe de atendimento multidisciplinar, entre outras atribuições que
lhe forem reservadas pela legislação local, fornecer subsídios por escrito ao juiz, ao
Ministério Público e à Defensoria Pública, mediante laudos ou verbalmente em audiência,
e desenvolver trabalhos de orientação, encaminhamento, prevenção e outras medidas,
voltados para a ofendida, o agressor e os familiares, com especial atenção às crianças e
aos adolescentes.
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5 RECURSOS
6 FORO OPCIONAL
7 DESCUMPRIMENTO: CONSEQUÊNCIAS
dos arts. 10, § 1.º, da LMP; 301 e 303, do CPP, que preveem,
respectivamente:
execução das aludidas medidas (art. 5.º, I e II; e 313, III, do CPP). Ou, caso
não haja preenchimento dos requisitos para a prisão preventiva, que seja
aplicada qualquer das medidas cautelares, previstas no art. 319, do CPP,
como por exemplo, o monitoramento eletrônico.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
10 TJ-DF; Rec. 2009.12.1.008607-3; Ac. 408.294; Primeira Turma Criminal; Rel. Des. Mario
Machado; DJDFTE 24/03/2010; Pág. 135) CPP, art. 76
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REFERÊNCIAS
LIMA, Fausto Rodrigues de. Dos procedimentos: arts. 13 a 17. In: CAMPOS,
Carmem Hein de (Org.). Lei Maria da Penha comentada em uma
perspectiva Jurídico-feminista. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2011.