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Agostinho Neto
LISTA DE FIGURAS
i
LISTA DE TABELAS
ii
LISTA DE SIGLAS/ACRONOMOS E ABREVIATURAS
iii
RESUMO
iv
ABSTRACT
The new slogan in Angola is, diversification of the economy therefore this requires
to speak of "entrepreneurship" because we consider it of utmost importance to the
society institutions in general, but especially for businesses of all types and sizes,
given that increases the chances of developing new business opportunities and
competitive advantages at all levels.
The aim of this study is to develop a business plan for the construction of a primary
school.
As research methodology defines as action research, since they seek to offer
directives throughout the process of this research.
It should be noted that for the said business plan set up numerous strategic level
information, such as: strengths, weaknesses, opportunities, threats, layout,
expenses, etc. facturamentos
Keywords: Entrepreneurship; Business plan; Education, teaching and learning and
Primary School.
v
ÍNDICE
RESUMO ............................................................................................................... iv
ABSTRACT ............................................................................................................ v
INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 1
vi
1.5.1. Conceito de Micro e Pequenas Empresas ............................................ 36
2.3.4. Inquérito................................................................................................ 42
vii
3.3.5. Análise SWOT ...................................................................................... 62
ANEXOS
viii
INTRODUÇÃO
A escola pública em Luanda, de modo geral em Angola, tem sido questionada a sua
qualidade de ensino e preterida muitas vezes por muitas famílias com poder
aquisitivo que preferem matricular seus filhos em escolas privadas de Ensino
Primário.
Nos últimos 15 anos de paz os níveis de escolaridade das pessoas vem mudando,
e devido a necessidade de uma educação mais séria e de qualidade o ensino
privado, tem-se tornado uma opção cada vez mais presente no dia-a-dia dos
cidadãos em Luanda e nas outras províncias do país.
O Estado Angolano, através do Ministério da Educação (MED), começou desde
2004 a experimentar faseadamente uma nova reforma do seu sistema educativo em
substituição da primeira, no período pós-independência, criada em 1977 e
implementada a partir de 1978.
As razões que nortearam a implementação desta segunda reforma estão implícitas
no preâmbulo da Lei de Bases do Sistema de Educação (Lei nº 13/01 de 31
Dezembro).
De acordo com este diploma, são as seguintes:
Mudança do sistema de democracia popular Mon partidária para o sistema
de democracia multipartidária): sendo a educação um fenómeno social, toda
a mudança de sistema político implica mudança do sistema educativo;
A passagem da economia planificada para a economia de mercado exige
técnicos formados nesta nova perspectiva;
As recomendações (imperativos) da Educação Para Todos (E.P.T), entre
outras, o prolongamento da Educação de Base como meio de combater a
pobreza;
Os avanços registados no desenvolvimento das ciências e tecnologias
sugerem a adaptação do sistema de ensino aos novos desafios do século
XXI.
Nesta perspectiva, a estrutura vertical do Sistema de Ensino foi estabelecida em
três níveis, a saber: (i) um Ensino Primário unificado e unitário de seis (6) classes
1
precedido de uma educação pré-escolar; (ii) um Ensino Secundário de seis (6)
classes, divididas em dois ciclos de três (3) anos cada; (iii) um Ensino Superior.
Como é óbvio, num Ensino Primário unificado e unitário o docente é polivalente:
deve ser preparado para leccionar todas as disciplinas que constituem o currículo
deste nível.
Porém, desde a implementação da Reforma Educativa tem-se verificado na
algumas províncias do país uma certa resistência por parte de alguns professores
em assimilar o regime de monodocência no Ensino Primário de seis (6) classes.
Luanda, tem apresentado um cenário favorável à abertura de novos
empreendimentos, devido ao crescimento e ao desenvolvimento económico
apresentado nos últimos anos, o sector da educação atende uma necessidade
básica da população e desta forma torna-se, mais atraente e adequado à medida
que a população aumenta.
A partir desta observação, verificou-se uma oportunidade de negócio. Portanto, o
presente estudo visa a um plano de negócio que reflecte fielmente a realidade, que
possa auxiliar a tomada de decisão dos investidores, no sentido de investirem o seu
capital.
De acordo aos estudos efectuados, deram-nos a indicação do melhor local para a
sua implementação, e que como projecto-piloto será implementado na área do
Zango III, quadra I junto a primeira paragem de Táxi, esta área é frequentada por
uma grande moldura humana, e tendo em conta o projecto do Governo de
reassentar as populações na sua maioria provenientes de zonas de Risco, acredito
vivamente que será com certeza um grande ponto forte do investimento.
Para a elaboração deste projecto, tivemos em conta as leis e regulamentos do
sector, visando sempre a qualidade na educação, serviços de qualidade com um
sistema de gestão de segurança e saúde e higiene no local de serviços.
Na execução e disponibilização destes serviços no mercado Angolano em especial
na cidade capital, Luanda, irá exigir muito empenho e dedicação para garantir que
se coloque no mercado um serviço de qualidade.
Por se tratar de um serviço que exige rigor, serenidade, conhecimento e qualidade
na educação, primamos pela imagem e especial atenção ao aspecto físico do
2
estabelecimento e também a boa apresentação dos trabalhadores como cartão-de-
visita do estabelecimento.
Pretendo ainda mostrar a importância de se atentar para o fato de que este ramo
de actividade terá seus serviços voltados para atender a família isto é o que torna o
negócio com características particulares, e que estará inteiramente ligado ao
comprometimento e dedicação por parte dos profissionais a ele ligado.
Como sabemos o planeamento é o segredo para qualquer negócio ser bem-
sucedido. O adágio de que falhar no planeamento significa fracasso pois eu acredito
ser verdadeiro quando se trata de dirigir um negócio.
Sem bons planos, um negócio está totalmente à mercê dos fatos, regidos por leis
baseados em probabilidades. Nesta situação, em vez de dirigir um negócio, ele é
que dirigi o empreendedor.
Como evitar o fracasso no negócio? Esta e a pergunta que todos fazemos todos os
dias mas eu gostaria de concluir dizendo que a forma para evitar isso é gastar algum
tempo formulando seus objectivos antes de iniciá-los.
Para tal é preciso em primeiro lugar analisar suas razões para manter seu próprio
negócio, avaliar as aptidões em diferentes áreas e determinar que tipo de negócio
é o melhor para o futuro empreendedor.
Com este plano de negócios trataremos dos procedimentos tomados para que seja
realizado um bom planeamento, a fim de evitarmos surpresas e que o negócio
possa se manter e progredir.
Formulação do problema
- Quais as razões que estão na base da existência em Viana – caso do bairro Zango
III – de elevado número de crianças, em idade escolar (5-14 anos), fora do sistema
de ensino?
Formulação da hipótese
3
H2: O processo de reassentamento de famílias, que o governo tem vindo a
efectuar, tem contribuído para o aumento elevado de crianças fora do sistema de
Ensino no município de Viana.
Objectivo geral
Objectivos específicos:
Delimitação do estudo
Este trabalho visa o publico alvo especifico atendendo a realidade da zona em que
sera implementada.
Limitações do estudo
4
Importância e justificativa do estudo
Estrutura do trabalho
5
CAPITULO I. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
1.1. O empreendedorismo
Atualmente o mundo dos negócios está cada vez mais competitivo e sofre
mudanças constantemente. Para enfrentar estas mudanças e manter-se
competitivo no mercado as empresas utilizam-se cada vez mais do
empreendedorismo como estratégia de negócios que visa a exploração de
oportunidades e a satisfação das necessidades dos clientes de uma forma criativa
e inovadora, assumindo riscos de forma calculada, ou seja, ter coragem para
enfrentar desafios e escolher novos caminhos de forma consciente. Para Leite
(2000), empreendedorismo é a criação de valor por pessoas e organizações
trabalhando juntas para implementar uma idéia por meio da aplicação da
criatividade, capacidade de transformar e o desejo de tomar aquilo que comumente
se chamaria de risco.
Segundo Menezes (2003) o empreendedor é o indivíduo de iniciativa que promove
o empreendimento a partir de um comportamento criativo e inovador, que sabe
transformar contextos, estimular a colaboração, criar relacionamentos pessoais,
gerar resultados, fazendo o que gosta de fazer, com entusiasmo, dedicação,
autoconfiança, otimismo e necessidade de realização. O empreendedor deve ter
visão e percepção para identificar as oportunidades. Suas atitudes
empreendedoras devem focar as pessoas e não somente as empresas, atitudes
estas que são fundamentais para o sucesso ou o fracasso da empresa.
“Um estereótipo comum do empreendedor enfatiza características como uma
enorme necessidade de realização, uma disposição para assumir riscos moderados
e uma forte autoconfiança”. (LONGENECKER; MOORE; PETTY, 2004, p.9).
Existem diversas características que são fundamentais em um empreendedor,
dentre elas destaca-se: auto-confiança, foco em oportunidade, conhecer muitas
pessoas, saber calcular e minimizar riscos, poder de persuasão e principalmente
paixão pelo que faz.
6
1.1.1. Origem do empreendedorismo
Compensações de um
empreendimento
7
Como intermediário Marco Polo assumia o papel de empreendedor, pois assinava
um contrato como uma pessoa de recursos, onde o capitalista investia e corria
riscos pacificamente enquanto o mesmo corria os demais riscos, como físicos e
emocionais.
Idade Média
“Na Idade Média, o termo empreendedor foi usado para descrever tanto um
participante quanto um administrador de grandes projetos de produção”. (SEBRAE,
2007, p. 6).
Nesta época os empreendedores não corriam riscos, pois trabalhavam com
recursos geralmente fornecidos pelo governo. Como exemplo de empreendedores
da Idade Média tem os clérigos, que eram encarregados de obras arquitetônicas.
Século XVI
No século XVI os europeus desbravaram o mundo, época esta que ficou conhecida
como o período das grandes navegações. Holandeses, ingleses, portugueses e
espanhóis são os grandes representantes desse movimento, expandindo suas
missões empreendedoras as demais continentes do mundo.
A inteligência e a eficácia do trabalho humano cresceram de tal forma que surgiu o
mercantilismo, para dar vazão ao acúmulo da produção de mercadorias e
alimentos, sendo o mesmo a semente de tudo que conhece – se hoje em termos
de empreendedorismo.
Século XVII
No século XVII o empreendedor era aquele que firmava um acordo contratual com
o governo para fornecer serviços ou produtos estipulados, sendo qualquer lucro ou
prejuízo assumido pelo empreendedor.
Foi neste século que Richard Cantillon desenvolveu uma das primeiras teorias do
empreendedor, sendo considerado por alguns o criador do termo. De acordo com
SEBRAE (2007), ele viu o empreendedor como alguém que corria riscos,
observando que os comerciantes, fazendeiros, artesãos e outros proprietários
individuais compram a um preço certo e vendem a um preço incerto, portanto
operam com risco.
8
Século XVIII
Séculos XIX e XX
9
existentes (bens e serviços) ou dos métodos para produzi – los e os substitui por
novos produtos e métodos de produção. Pode-se dizer que o empreendedorismo
está ligado a satisfação das necessidades com a disposição para enfrentar crises,
explorando oportunidades e curiosidades com inovação e criatividade.
“O termo empreendedorismo aponta para a execução de planos ou impulsos para
a realização de um negócio ou para a introdução de uma inovação de gestão numa
organização já estruturada”. (CAMARGO; FARAH, 2010, p.22).
De acordo com Dornelas (2008), o empreendedorismo é o envolvimento de pessoas
e processos que, em conjunto, levam à transformação de idéias em oportunidades.
Conforme SEBRAE (2007), no empreendedorismo a possibilidade de realização
pessoal é grande, é possível unir prazer e trabalho, sendo esta a principal
diferenciação do mesmo, pois ele promove nas pessoas a vontade de criar algo
novo, diferente do que os outros já fizeram, ou seja, o empreendedorismo consiste
essencialmente em fazer as coisas que geralmente não são feitas quando se
relaciona a negócios.
10
1.2. Características do empreendedor
11
ou inexistência de controlo sobre as formas de execução e recursos necessários
para se desenvolver a acção desejada, liberdade de acção.
Estes dois factores são considerados importantes na acção empreendedora, uma
execução de algo sem controle e sem métodos com uma nova concepção. Isso não
significa que todas as acções de mudanças são empreendedoras. Será se, ambos
os quesitos estiverem presentes. Da mesma forma, nem todas as acções
desenvolvidas, com risco, sem controle dos processos são acções
empreendedoras, pois nem sempre são acções inovadoras.
Filon (1999) estabelece um modelo com quatro factores fundamentais para que uma
acção seja empreendedora (visão, energia, liderança e relações), visando à
formação do profissional empreendedor. Destaca-se como principal característica
as relações, a qual, segundo o autor, se obtém os conhecimentos fundamentais e
necessários dentro de uma estrutura de mercado: as informações necessárias para
a tomada de decisões e o conhecimento da realidade do mercado.
Actualmente, as organizações possuem uma grande necessidade de buscar e
desenvolver profissionais com perfil empreendedor, devido ao fato dos mesmos,
serem os responsáveis pelas modificações, criações e visões inovadoras para se
obter um destaque maior e uma diferenciação positiva frente à concorrência.
Os empreendedores são visionários, dotados de idéias realistas e inovadoras,
baseados no planeamento de uma organização, intervêm no planejado (realizado
pelo administrador) e propõem mudanças. O empreendedor desenvolve um papel
optimista dentro da organização, capaz de enfrentar obstáculos internos e externos,
sabendo olhar além das dificuldades, com foco no melhor resultado.
Além das características acima comentadas, o empreendedor tem um perfil de
liderança para obter êxito em suas actividades, como é o grande responsável em
colocar em prática as inovações, métodos e procedimentos que propôs, deverá
estimular os envolvidos na realização das actividades, de forma a alcançar as metas
traçadas.
Na verdade quando falamos de “Capital Intelectual” é considerado como:
conhecimento, experiência, especialização. Ferramentas ou estratégias utilizadas
para se ter sucesso e ser competitivo.
12
A mão-de-obra passa a ser cabeça-de-obra. É o conhecimento e a capacidade
gerando novas idéias. O foco está nas pessoas. Assim, o perfil do profissional de
sucesso que lidera suas concepções e suas atitudes está em pessoas que
conseguem harmonizar esforços individuais ou coletivos e que criam algo novo e
criativo.
Segundo Leite(2000), nas qualidades pessoais de um empreendedor, entre muitas,
destacam-se:
a) iniciativa;
b) visão;
c) coragem;
d) firmeza;
e) decisão;
f) atitude de respeito humano;
g) capacidade de organização e direcção.
Traçar metas, atualizar conhecimentos ser inteligente, do ponto de vista emocional,
conhecer teorias de administração, de qualidade e gestão, são mudanças
decorrentes da globalização e da revolução da informação. O empreendedor deve
focalizar o aprendizado nos quatro pilares da educação: aprender a conhecer,
aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser, e com isso, ser capaz de
tomar a decisão certa frente à concorrência existente. Novas habilidades vêm sendo
exigidas dos profissionais para poderem enfrentar a globalização com
responsabilidade, competência e autonomia.
Buscam-se profissionais que desenvolveram novas habilidades e competências,
com coragem de arriscar-se e de aceitar novos valores, descobrindo e transpondo
seus limites. O futuro é cheio de incertezas, por isso, é preciso refletir sobre:
habilidades pessoais e profissionais; criatividade; memória; comunicação; como
enfrentar este século. Diferenciar-se dos demais, revalidar seu diploma pessoal e
profissional, rever convicções, incorporar outros princípios, mudar paradigmas,
sobrepor idéias antigas às novas verdades, este é o perfil do profissional que,
trocando informações, dados e conhecimentos, poderá fazer parte do cenário das
organizações que aprendem, das organizações do futuro. São mudanças
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socioculturais e tecnológicas que fazem repensar hábitos e atitudes frente às novas
exigências do mercado.
Conquista-se a autonomia profissional quando se é perseverante, determinado,
aprendiz, flexível e quando se tem:
Positividade
Organização
Criatividade
Inovação
Foco
Essas qualidades ajudam a vencer a competitividade dos tempos modernos. Pela
experiência pode-se afirmar que a maioria das pessoas, se estimuladas, podem
desenvolver habilidades empreendedoras. Ouve-se e fala-se que o empreendedor
precisa ter visão. Visão pessoal. Uma visão que vem de dentro.
A maioria das pessoas tem pouca noção da verdadeira visão, dos níveis de
significado. Metas e objetivos não são visão. Ser visionário é imaginar cenários
futuros, utilizando-se de imagens mentais. Ter visão é perceber possibilidades
dentro do que parece ser impossível. É ser alguém que anda, caminha ou viaja para
inspirar pensamentos inovadores.
Esse enfoque se volta à disposição de assumir riscos e nem todas as pessoas têm
esta mesma disposição. Não foi feito para ser empreendedor quem precisa de uma
vida regrada, horários certos, salário garantido no fim do mês.
O empreendedor assume riscos e seu sucesso está na “capacidade de conviver
com eles e sobreviver a eles”1 (Degen, 1989, p.11). Gerber (2004), apresenta
algumas diferenças dos três personagens que correspondem a papéis
organizacionais, quais sejam:
a) o Empreendedor, que transforma a situação mais trivial em uma oportunidade
excepcional, é visionário, sonhador; o fogo que alimenta o futuro; vive no
futuro, nunca no passado e raramente no presente; nos negócios é o inovador,
o grande estrategista, o criador de novos métodos para penetrar nos novos
mercados;
1
(Degen, 1989, p.11). Gerber (2004) apresenta algumas diferenças dos três personagens que correspondem a papéis
organizacionais
14
b) o Administrador, que observa os cenários mercadológicos, planeja, organiza e
controla a organização visando aumentar sua produtividade e sua inserção no
mercado.
c) o Técnico, que é o executor, adora consertar coisas, vive no presente, fica
satisfeito no controle do fluxo de trabalho e é um individualista determinado.
É importante destacar no pensamento de Gerber (2004) o fato dos três personagens
estarem em eterno conflito, sendo que ao menor descuido o técnico toma conta,
matando o visionário, o sonhador, o personagem criativo que está sempre lidando
com o desconhecido. Os riscos fazem parte de qualquer atividade, sendo
necessário aprender a administrá-los, pois eles são um dos fatores mais
importantes que inibem o surgimento de novos empreendedores. Um outro fator
inibidor é o” capital social” que são valores e idéias que sublimemente nos foram
incutidos por nossos pais, professores, amigos e outros que influenciaram na nossa
formação intelectual e que, inconscientemente, orientam nossas vidas.
Dessa forma, um pai engenheiro desperta no filho o ideal de seguir a mesma
carreira, militares, pilotos, esportistas, até pessoas que raramente vão vislumbrar
ou ter interesse numa carreira de empreendedor exercem sua influência na
formação das pessoas.
É de se considerar, porém, que a avaliação mais objetiva do preparo para
empreender é a percepção que a pessoa tem de si própria, refletindo na sua
autoconfiança. Com o potencial empreendedor também isso acontece. O que se
aprende na escola, nas pesquisas, nas observações, vai se acumulando.
O preparar-se para ser empreendedor, portanto, inicia-se com o domínio que se tem
sobre tarefas que se fazem necessárias, o próprio desenvolvimento da capacidade
de gerenciamento. O que falta, na verdade, é motivação para uma tomada de
decisão para se tornar um empreendedor.
Decisões tomadas no cotidiano são inúmeras. Os processos de decisão nem
sempre são simples, objetivos e eficientes como deveriam ser pois, se a intuição
está de um lado; a análise racional está do outro.
Descrevem-se aqui os oito estilos de decisão, relatados por Cohen,(2001):
Intuitivo: tenta projetar o futuro, com perspectiva ao médio e do longo prazo,
imaginando o impacto dessa ação.
15
O planejador: situa-se onde está e para onde se deseja ir, com planejamento
e tendo um processo de acompanhamento, adequando à realidade sempre
que for necessário.
O perspicaz: diz que além da percepção é necessário conhecimento.
O objetivo: sabe qual o problema a ser resolvido.
O cobrador: tem certeza das informações, vê a importância de medir e corrigir
quando o resultado não foi o decidido.
O mão–na–massa: envolve-se pessoal e diretamente, acredita em grupos
para estudos multidisciplinares.
O meticuloso: junta opiniões de amigos, especialistas, funcionários, tentando
se convencer da solução a encontrar.
O estrategista: decide cumprir sua estratégia de crescimento, tendo
percepção do que resolver. Diagnostica o problema para encontrar a solução
e sua resolução com eficácia.
A decisão é de cada um. Interagir, reflectir, deixar a cada um o momento de uma
descoberta e desenvolvendo habilidades específicas para o sucesso da sua escolha
é de responsabilidade única e exclusiva. As características comuns que se
encontram no empreendedor que fez uma escolha, tanto nas universidades como
na sociedade, são difíceis para listar com precisão, porém diferentes autores
chegaram a algumas conclusões. Elas dizem respeito às necessidades,
conhecimento, habilidades e valores.
As necessidades que se referem a conhecimentos, Lezana (1995, p.78) assim
elenca:
Aspectos técnicos relacionados a negócios
Experiência na área comercial
Escolaridade
Formação complementar
Experiência em organizações
Vivência com situações novas.
As necessidades que se referem aos valores, Empinotti (1994), argumenta que são
os existenciais, estéticos, intelectuais, morais e religiosos. É preciso, no entanto, ser
registrado que, no contexto empresarial, essas características podem se
16
desenvolver e atuar de forma positiva ou negativa. É a personalidade do
empreendedor que fará o impacto decisivo para o sucesso.
Que 44% dos inquiridos sublinha a criação de emprego como o tema nacional
de maior importância;
Enquanto 51% prefere iniciar o seu próprio negócio do que trabalhar para
uma organização;
34% advoga a necessidade de efectuar reinvestimentos ao nível dos
recursos naturais;
32% aposta nas redes de apoio;
23% espera a acção do governo;
E 23% consideram-se impulsionadores do empreendedorismo.
Estes resultados foram apresentados num encontro que teve lugar em Luanda,
chefiada por membros do executivo angolano, com especialistas da indústria
17
regional e mundial, incluindo o ministro angolano da Economia, Abrahão Gourgel.
Para além destes, fizeram ainda parte do encontro, Felix Bikpo - Director-Executivo
do Fundo de Garantia Africano, José Severino - Presidente da Associação Industrial
de Angola, Max Alier - representante residente do Fundo Monetário Internacional
em Angola e Luís Leitão - Director Executivo da Forbes/Angola.
O Ministro angolano da economia comentou o seguinte: "Estamos gratos pela
pesquisa realizada pela Djembe Communications e a Forbes Insights", referindo
ainda: "Como diz o relatório, é crucial que Angola promova um ambiente que
impulsione o espírito empresarial”.
Abraão Gourgel referiu ainda: “(…) estou convencido que esta é mais uma
contribuição para promover uma cultura empresarial moderna e mais sólida, entre
os nossos empreendedores, e uma atitude que poderá ajudar a gerar muitos novos
empregos e acelerar a diversificação da nossa economia."
Durante o encontro Mitchell Prather, Director-Gerente da Djembe Communications,
afirmou que "entre os quatro países onde foram realizados inquéritos, os angolanos
foram os que mais importâncias deram à Educação e ao próprio sector da
Educação, no sentido de impulsionar a criação de emprego e de proporcionar o
surgimento de uma nova geração de empreendedores angolanos, nos próximos
cinco anos”.
Reforçou ainda que estes indicadores revelam que os jovens angolanos apelam
cada vez mais para que surjam na área da educação infra-estruturas fortes, “de
modo a que seja possível reduzir as lacunas em competências profissionais e tornar
o campo de acção mais equitativo, podendo resultar dai empregos, que estão,
actualmente a ser ocupados por expatriados ou até mesmo, iniciarem o seu próprio
negócio".
Mais de metade dos jovens angolanos inquiridos (51%) mostrou um interesse em
formar o seu próprio negócio, mas referiu a corrupção e a falta de transparência nos
negócios (42 porcento), bem como o acesso inadequado à Educação e à
especialização profissional (32 porcento), como as principais barreiras ao
empreendedorismo.
A Djembe Communications é uma agência de consultoria independente, pioneira no
ramo em toda a África, cuja missão é tornar-se a parceira de eleição para a
18
comunicação na África Subsaariana, combinando um know-how global com as
competências do mercado local e soluções adaptadas e, assim, entregar os
melhores serviços de consultoria aos seus clientes.
Angola, é um país situado na África Austral, ocupa uma área de 1.246.700 km2 e
cuja população é estimada em 25 milhões de habitantes, segundo dados definitivos
do censo 2014. É um país plurilinguístico onde o português é considerado a língua
oficial e de comunicação entre os angolanos, apesar de existirem outras línguas
nacionais como por exemplo: Umbundu, Kimbundu, Kikongo, Tchokwe e N'gangela.
O ensino formal, é feito em língua portuguesa; no entanto existem a nível
governamental discussões sobre a possibilidade da inclusão de línguas nacionais
no currículo. Angola foi, durante cerca de 5 séculos, colónia portuguesa e
conquistou a sua independência a 11 de Novembro de 1975. A lei constitucional
angolana consagra a educação como um direito para todos os cidadãos,
independentemente do sexo, raça, etnia e crença religiosa. Em 1977, dois anos
após a independência nacional é aprovado um novo sistema nacional de educação
e ensino cuja implementação se iniciou em 1978 e que tem como princípios gerais
os seguintes:
Igualdade de oportunidades no acesso e continuação dos estudos
Gratuitidade do ensino a todos os níveis
Aperfeiçoamento constante do pessoal docente2.
Este sistema é constituído por um ensino geral de base de 8 classes (das quais as
4 primeiras, obrigatórias), por um ensino pré-universitário com seis semestres, um
ensino médio de 4 anos (com dois ramos, técnicos e normal) e um ensino superior.
Em 1977, Angola dispunha apenas de cerca de 25 mil professores pobremente
formados.
O maior impacto tangível do novo sistema de educação constitui numa explosão
escolar que se traduziu na grande afluência da população às escolas, pois se em
1974 estudavam cerca de meio milhão de angolanos, em 1980 esse número era já
2
Curriculo do Ensino Primario INIDE,
19
superior a 1,8 milhões. Não foi possível manter esses indicadores, pois que o país,
apesar de independente continuou em guerra com acções armadas, cujas
consequências se faziam sentir principalmente nas zonas rurais. Efeitos
profundamente nocivos reflectiram-se nas infra-estruturas escolares. Inúmeras
escolas foram destruídas.
Em 1986, foi efectuado pelo Ministério da Educação um diagnóstico do Sistema de
Educação que permitiu fazer um levantamento auscultação das debilidades e
necessidades do sistema. Com base nesse diagnóstico chegou-se à conclusão da
necessidade de uma nova reforma educativa e foi possível então, traçar as linhas
gerais para a mesma. Em 1990, Angola abandona o sistema monopartidário e
envereda para o sistema político multipartidário o que acarretou mudanças na
política educativa. A guerra em Angola sempre foi uma constante desestabilizadora
e provocadora de um empobrecimento cada vez maior do Estado, das populações
e da já escassa rede escolar.
Grandes fluxos de população dirigiram-se para as cidades consideradas mais
seguras, o que aumentou a já grande concentração de população nas capitais de
certas províncias nomeadamente, Lubango, Benguela, e principalmente Luanda.
Assim, mais de metade da população escolar distribui-se pelas províncias de
Luanda (30%), Benguela (11,4%) e Huíla (13%). Nas restantes províncias, essa
frequência não alcança os 10%. A frágil e sobressaturada rede escolar do país
sucumbe, essencialmente nas províncias citadas. Em Luanda, há muito que não
existe a classe de iniciação. A pirâmide de população escolar no Ensino de Base de
base bastante larga e topo estreito, havendo 70,4% no 1º nível, 10,9% no 2º nível e
5,8% no 3º nível De 1990 à 1992, a taxa bruta de escolaridade atingiu cerca de 82%
no ensino primário, no país.
A partir de 1992, a situação piora estimando-se que o número de crianças em idade
pré-escolar ultrapassa dois milhões, mas somente1% dessas crianças têm
possibilidade de acesso.
No ano lectivo 1994/95 foram matriculados cerca de 101 mil crianças o que equivale
a uma taxa bruta de matrícula na ordem dos 15%. A população em idade escolar
dentro do Sistema Escolar, dos 6 aos 14 anos é de 4.290.000 e fora do sistema é
de 2.020.442, isto é 41,3%.
20
No ano lectivo de 1996, da população angolana em idade escolar dos 6 aos 14
anos, cerca de 70% corria o risco de cair no analfabetismo, por falta de oportunidade
de acesso à rede escolar. Segundo estimativas a taxa de analfabetismo é de 60%.
A população analfabeta com mais de 15 anos em 1995 foi estimada em cerca de 4
milhões de pessoas das quais 2,5 milhões são mulheres.
Para atenuar o fraco poder de absorção da rede escolar, foram criados no ensino
primário, o horário triplo e as turmas pletóricas, com 60 a 80 alunos.
É neste contexto, deveras adverso, que se iniciam os primeiros passos para
preparação da 2ª reforma do Sistema de Educação. Em 2001 a Assembleia
Nacional da Republica de Angola aprovou a Lei de Bases do Sistema de Educação
(Lei 13 / 01 de 31 de Dezembro) Este documento contém o delinear do que se
pretende com esta acção e o novo sistema cuja estrutura integra os seguintes
subsistemas:
Subsistema da Educação Pré-escolar
Subsistema do Ensino Geral
Subsistema do Ensino Técnico-Profissional
Subsistema de Formação de Professores
Subsistema da Educação de Adultos
Subsistema do Ensino Superior
O subsistema do Ensino Geral é constituído por:
Um Ensino Primário de 6 Classes (básico obrigatório)
Um Ensino Secundário que integra dois ciclos, com duração de 3 anos cada.
O subsistema de Formação de Professores estrutura-se nos seguintes níveis com
duração de 4 a 6 anos, respectivamente:
Médio Normal
Superior Pedagógico
Compreende ainda acções que se enquadram na formação permanente:
Agregação Pedagógica
Aperfeiçoamento
De notar que este novo projecto de sistema de educação está a ser preparado em
situação muito precária e em que os investimentos na educação são praticamente
21
nulos, face ao mar de necessidades e dificuldades. A rede escolar não conheceu
aumento significativo, tendo sido
apenas remodeladas algumas dezenas de escolas e construídas outras tantas,
especialmente na província de Luanda e que albergarão a experimentação da
Reforma Curricular.
Face a esta situação, seria apropriado para o sucesso da tarefa ingente que o
Ministério da Educação tem em mãos - a Reforma Educativa - que se fizessem
investimentos de vulto a fim de se poder levar esta tarefa a bom porto.
22
A equipa concebeu a organização curricular para este ciclo com base nos
pressupostos anteriores que, por sua vez, funcionaram como pistas para ajudar os
autores dos programas escolares a harmonizá-los do ponto de vista curricular.
Relativamente à estrutura, foi adoptado um esquema
( componente) básico que todas as equipas de disciplinas devem respeitar, sem
excessiva rigidez, de modo a garantir a relativa homogeneidade formal dos
conteúdos programáticos.
Como parte das intenções pedagógicas, a articulação vertical e horizontal foi tida
como indispensável.
A nova organização dos planos curriculares fundamenta-se nas propostas
apresentadas pelas equipas de trabalho constituídas para o efeito, que funcionaram
sob coordenação da assistência técnica.
As intenções básicas para as opções pedagógicas tomadas para o Ensino Primário
são:
Adopção de um esquema básico de desenvolvimento curricular estruturado
nas componentes de Formação Geral
Articulação das diferentes componentes, tanto do ponto de vista vertical como
horizontal;
Orientação de toda a acção pedagógica para a formação integral do aluno à
base do desenvolvimento de atitudes, consciencialização de valores
considerando a multiplicidade de culturas e de variações etno-linguísticas
presentes no país e a aquisição de conhecimentos interrelacionados com as
aptidões e capacidades que favoreçam a prossecução de estudos.
23
Características do aluno neste nível etário ao aproximar-se dos sete anos de idade,
a criança apresentam modificações consideráveis no seu comportamento, na sua
linguagem, nas suas interacções com os companheiros e principalmente na
qualidade do raciocínio.
Neste período, o egocentrismo e a fantasia diminuem e ela torna- se capaz de
relacionar-se com a realidade física e social de maneira mais objectiva.A partir dos
sete anos, gradualmente, o pensamento vai- se tornando objectivo e
descentralizado e a criança consegue operar com as informações do ambiente. Os
dados do meio exterior são simbolizados na mente, transformados, organizados e
empregados na solução de problemas.
A criança nesta fase domina os conceitos de distância, de tempo, de classes, de
relações, de número, etc. Finalmente, é preciso enfatizar que neste período a
criança já possui grande parte das habilidades dos adultos, algumas das quais
bastante especializadas. No entanto, o seu desenvolvimento, de maneira geral, é
mais lento e uniforme quando comparado àquele das etapas anterior e superior.
O desenvolvimento cognitivo nesta etapa é caracterizado pelo uso de sistemas
logicamente organizados, entre os quais, a classificação e a seriação.
O desenvolvimento emocional está relacionado com o processo de socialização que
exige da criança a entrada no mundo dos adultos, com a aprendizagem de
habilidades que lhe serão úteis no futuro.
A criança descobre que a aceitação ou rejeição social depende de suas realizações.
Essas experiências, por sua vez, influenciam a forma do autoconceito que, de forma
geral, baseia-se naquilo que os outros dizem a seu respeito. A agressividade (física
ou verbal) é uma das reacções da pessoa submetida à frustração. Uma criança que
fracassa na escola pode desenvolver um comportamento agressivo com o
professor. Outra forma de defesa da rejeição é o retraimento.
A moralidade é basicamente orientada para manter uma relação harmoniosa com
os grupos sociais com os quais o indivíduo interage quotidianamente, tais como a
família, o trabalho, a escola, os companheiros.
O desenvolvimento social, aparece na criança com a necessidade de ter amizades
duradouras e de conviver com os companheiros. A incorporação de valores grupais
24
e os sentimentos de orgulho, de lealdade e solidariedade tornam-se impulsos
poderosos no final deste estágio.
Um aspecto importante da socialização desta etapa é o desenvolvimento da
cooperação. No entanto, a competição aparece como um impulso intenso. Ao
competir, a criança pode descobrir capacidades que, de outra forma, não teria
percebido. Por outro lado a competição pode ser
prejudicial quando dá origem a sentimentos de inferioridade ou quando dá
oportunidade para humilhar os companheiros, tornando-os infelizes.
A cooperação leva acriança a abandonar o egocentrismo e a buscar o diálogo e o
respeito a regras estabelecidas.
A Lei de Bases do Sistema de Educação determina, no seu artigo 18º, que o Ensino
Primário tem os seguintes objectivos:
Desenvolver e aperfeiçoar o domínio da comunicação e da expressão
Aperfeiçoar hábitos e atitudes tendentes à socialização
Proporcionar conhecimentos e capacidades para de desenvolver as
capacidades mentais
Estimular o espírito estético com vista ao desenvolvimento da criação
artística
Garantir a prática sistemática de educação física e de actividades
gimnodesportivas para o aperfeiçoamento das habilidades psicomotoras
Perfil dos alunos à saída da 6ª classe. Os objectivos já referidos permitem, depois
de ampliadas as suas dimensões, completar o perfil de saída dos alunos deste ciclo
com os pontos que se seguem:
A nível do saber
Conhece e aplica instrumentos básicos de comunicação e expressão oral e escrita.
Revela ter adquirido conhecimentos e desenvolvido capacidades de trabalho,
pesquisa, organização, estudo, memorização e raciocínio adequadas às tarefas.
Conhece o meio natural e social que o circunda.
Conhece o corpo nas suas funções e a importância da higiene e da
conservação da saúde.
25
A nível do saber - fazer
Aplica técnicas de trabalho (estudo, pesquisa, memorização e
raciocínio) a novas situações.
Manifesta o espíritos estético com base nas novas destrezas,
conhecimentos e competências adquiridas ( física, técnica e criação
artística ).
A nível do ser
Demonstra atitudes correctas de regras e normas de conduta.
Revela atitudes de apreço e respeito pela realidade cultural angolana.
Revela atitudes de respeito pelo meio ambiente, pela saúda e pela
higiene.
26
No artigo 17º da Lei de Bases do Sistema de Educação, define-se que o ensino
Primário, como unificado de seis anos, constituindo a base do ensino geral, tanto
para a educação regular como para a educação de adultos e é o ponto de partida
para os estudos a nível secundário. Por isso deve constituir uma oportunidade para
que os alunos realizem experiências de aprendizagem a vários níveis: do saber –
fazer e do saber – ser .
Os valores éticos, cívicos, culturais e outros que se pretende transmitir através do
processo de ensino, permitirão que as novas gerações sejam dotadas de
conhecimentos lógico, condição necessária para a resolução de questões
problemáticas próprias da vida individual e colectiva.
Atendendo à especificidade psíquica da criança nas primeiras 4 classes, a
experiência aconselhou-nos a introduzir o Estudo do Meio em vez de Ciências
Integradas como disciplina autónoma, para iniciar a criança no conhecimento
sistematizado do meio que a rodeia, como complemento das vivências já adquiridas,
e da Educação Moral e Cívica como elemento fundamental para o desenvolvimento
integral da personalidade humana.
Na escolaridade obrigatória o currículo deve reflectir um projecto educativo,
globalizador, que agrupe diversas facetas da cultura, do desenvolvimento pessoal
e social, das necessidades vitais dos indivíduos para se desenvolverem em
sociedade.
De facto, é neste nível de ensino que se determina em grande parte o futuro dos
alunos, ao tratar-se de uma escolaridade obrigatória traz ainda maiores
responsabilidades à escola e aos professores, porque não é justo obrigar as
crianças e os adolescentes a passarem seis anos na escola para interiorizarem
sucessivos fracassos, que os convencerão de que não são capazes de serem bem
sucedidos no futuro.
27
Tabela 1 - Plano de Estudos do Ensino Primário
Disciplinas Classes 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª
Língua Portuguesa 9 9 9 9 8 8
Matemática 7 7 7 7 6 6
Estudo do Meio 3 3 3 3
C. da Natureza. 4 4
História 2 2
Geografia 2 2
Ed. Moral e Cívica 2 2
Ed.M.e Plástica 2 2 2 2 2 2
Ed.Musical 1 1 1 1 1 1
Educação Física 2 2 2 2 2 2
28
4. Ciências da Natureza(CNat), para as duas últimas classes teremos 120 tempos
lectivos por classe.(ciclo=240)
5. História(Hist), para as duas últimas classes teremos 60 tempos lectivos
por classe.(ciclo=120)
6. Geografia(Geo), para as duas últimas classes teremos 60 tempos lectivos por
classe.(ciclo=120)
7. Educação Moral e Cívica (EdMC), para as duas últimas classes teremos 60
tempos lectivos por classe.(ciclo = 120)
8. Educação Manual e Plástica(EdMP), para as seis classes e considerando um ano
lectivo regular de 30 semanas lectivas teremos 60 tempos lectivos por
classe.(ciclo=360)
9. Educação Musical(EdM), para as seis classes e considerando um ano lectivo
regular de 30 semanas lectivas teremos 30 tempos lectivos por classe.(ciclo=180)
10. Educação Física(EdF), para as seis classes e considerando um ano lectivo
regular de 30 semanas lectivas teremos 60 tempos lectivos por classe.(ciclo=360)
C: Carga lectiva anual por classe
1. Considerando um ano lectivo regular de 30 semanas lectivas, nas quatro
primeiras classes teremos 720 tempos lectivos respectivamente.
2. Considerando um ano lectivo regular de 30 semanas lectivas, para as duas
últimas classes teremos 870 tempos lectivos respectivamente.
D: Carga lectiva do ensino Primário.
Ao terminar o ensino primário com o ano lectivo estimado de 30 semanas o plano
de estudo prevê uma carga de 4620 tempos lectivos.
HORARIO SEMANAL
Tabela 2- Carga lectiva do ensino Primário
Disciplinas Classes 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª Ciclo
Língua Portuguesa 9 9 9 9 8 8
Matemática 7 7 7 7 6 6
Estudo do Meio 3 3 3 3
C. da Natureza. 4 4
História 2 2
29
Geografia 2 2
Ed. Moral e Cívica 2 2
Ed.M.e Plástica 2 2 2 2 2 2
Ed.Musical 1 1 1 1 1 1
Educação Física 2 2 2 2 2 2
Total de T.L. semanal 24 24 24 24 29 29
Total de T.L. anual 720 720 720 720 870 870 4620
Total de disciplinas 6 6 6 6 9 9
Fonte: Elaboração Própria, dados proveniente do INIDE
30
base das teorias construtivas que de uma forma consensual enformam hoje as
interacoes e decisões que pensam, fundamentam e organizam a educação.
Segundo o construtivismo o conhecimento implica sempre um processo de
reconstrução e construção no qual o sujeito, em interacção com os outros, tem o
papel de actor e autor. Essa construção é consentânea com os processos de
desenvolvimento e maturação do indivíduo, a sua marcha no sentido de uma
autonomia cognitiva e ética em colaboração com os seus pares.
A noção de conhecimento construtivista, pressupõe e implica um conjunto de
postulados epistemológicos e antropológicos de relevância incontornável quando se
procura pensar um modelo de ensino em articulação intima com um modelo de
aprendizagem, ou seja se procura estruturar uma teoria do ensino sobre o domínio
compreensivo cientifico das formas e processos
pelos quais aprendemos e nos desenvolvemos.
Estes postulados, quando reflectidos em termos educativos, convertem-se, pela
forca da sua implicação, em princípios estruturadores da acção pedagógica que
devem informar todo o currículo. Com efeito, o assumir-se a natureza pessoal, social
e colaborativa do conhecimento e o modelo activo, funcional e estrutural da
construção, traz à educação escolar, desafios e compromissos importantes, como
entre outros:
Uma noção de pessoa entendida como um ser em desenvolvimento em e na
relação com os outros e o ambiente social e cultural onde se situa;
Uma noção alargada de escola, ou seja, uma escola compreendida e integrada
no tecido social e cultural envolvente ;
Outras formas de compreensão e organização do saber apostados na
articulação da escola e do conhecimento escolar com o conhecimento
quotidiano e a integração programática e funcional de ambos pela
contemplação nas actividades de ensino aprendizagem dos conhecimento
prévios dos alunos bem como a acomodação dos novos conhecimentos
segundo a mesma intencionalidade pratica, fomentando uma aprendizagem
significativa, plástica e mobilizável.
Outras formas de compreender e gerir o currículo escolar em geral e o plano
de estudos e programas em particular
31
Modelos de ensino que coloquem a actividade construtiva do aluno e os
processos de crescimento pessoal no centro da intervenção pedagógica,
fomentando metodologias activas e investigarias nas quais os alunos possam
exercer o papel de sujeito na pesquisa e utilização de informação, no
desenvolvimento de hipóteses e sua aplicação, na tomada de decisões e no
comprometimento pessoal com as posições criticamente assumidas.
Uma perspectiva do desenvolvimento integrado de toda a pessoa, pela própria
compreensão globalizadora do desenvolvimento, onde o conhecimento
cognitivo (o saber), os conteúdos morais e valorativos ( saber ser e estar) e os
procedimentos técnicos e éticos ( o saber fazer e agir) são entendidos como
pilares de um mesmo processo formativo.
A autonomia da escola como pessoa plural e dos alunos, como condição e
consequência de desenvolvimento.
Só assim, as aprendizagens dos saberes e as formas culturais incluídas no currículo
escolar podem ser fonte de desenvolvimento pessoal dos alunos ajudando-os a
situarem-se individualmente de forma activa, construtiva e critica no contexto social
e cultural de que fazem parte.
32
Mas, na base destas opções e em coerência com as mesmas, é necessário
estruturar uma teoria do ensino cientificamente alicerçada sobre o conhecimento
compreensivo dos processos pelos quais nos formamos e desenvolvemos. É assim
que, em função do desenvolvimento das investigações no campo da epistemologia
genética, o centro das Teorias do ensino e da Aprendizagem, gravita, na
actualidade, em torno do eixo epistemológica de como aprendemos / como
devemos ensinar, ou seja, devemos fundamentar e radicar os nossos processos de
ensino no domínio dos processos de construção do conhecimento e mecanismos
de aprendizagem.
É neste quadro investigativo e compreensivo que devemos situar, a questão da
programação de unidades de ensino. No fundo trata-se como o diz Luís del Carmen
(1996) de dar resposta, cientificamente enformada a questões como:
Que conteúdos são mais importantes no processo de ensino?
Como os devemos apresentar aos alunos de forma que resultem
compreensíveis, interessantes e relacionáveis com as suas ideias e
conhecimento prévios?
Como estabelecer o seu desenvolvimento progressivo?
Como potenciar as relações entre os diferentes conteúdos que se ensinem?
3
O primeiro aspecto fundamental a ter em conta quando se fala de estrutura psicológica do conhecimento é a própria estrutura
receptora dos alunos estudados por Piaget e Kolberg
33
É em função das estruturas conceptuais prévias, ou seja as estruturas
anteriormente formadas e adquiridas, que percepcionamos e aprendemos novos
dados, que interpretamos o real e organizamos as acções.
De acordo com a teoria construtivista (Ausubel 1973) podemos considerar dois tipos
gerais de aprendizagem:
Mecânica: quando o sujeito não é capaz de estabelecer relações entre os
conhecimentos que já possui e os novos;
Significativa: quando há relação entre os conhecimentos anteriores e os
novos.
Estes conhecimentos são, assim, integrados na estrutura cognitiva do indivíduo,
dando origem a uma assimilação e acomodação de significados.
A aprendizagem significativa, porque realizada através de uma construção pessoal
e integradora, traduz-se em aprendizagens duradoiras e mais operatórias: a
aprendizagem mecânica, uma vez que não se concretiza numa apropriação pessoal
é rígida (pouco operatória) e facilmente esquecida.
Acima de tudo trata-se de uma aprendizagem que sendo de certa forma exterior ao
sujeito (não há uma integração pessoal dos novos dados nas estruturas conceptuais
prévias) não o modifica não se traduz numa alteração ou aprofundamento
significativo, da sua visão do mundo.
As implicações desta teoria na programação e sequencialização de unidades de
ensino compreende-se, em primeiro lugar, na necessidade de trabalhar os
conhecimentos prévios dos alunos, desmontando e reconstruindo os conceitos que
funcionam como base (pré-requisitos) dos novos dados, analisando e trabalhando
os processos cognitivos subjacentes às operações envolvidas. Com efeito, se a
aprendizagem significativa se produz através da interacção entre a nova informação
e os conhecimentos prévios pertinentes, logo a possibilidade de aprendizagem é
condicionada pelas características dos conhecimentos prévios do aluno, em relação
com os conteúdos que se pretende ensinar.
34
Mas não basta atendermos aos conceitos prévios, sua análise e desmontagem
critica, quando programamos unidades didácticas. Os conceitos organizam-se
segundo estruturas hierárquicas na estrutura cognitiva dos indivíduos. Em função
desta estrutura podem, basicamente,
definir-se três tipos de aprendizagem:
Aprendizagem sub-ordenada ou inclusiva: realiza-se quando as novas ideias
introduzidas se relacionam de forma subordinada com ideias relevantes de
maior grau de abstracção, ou seja de inclusividade, que são designadas de
ideias inclusoras. A inclusão pode realizar-se por derivação (a ideia não
modifica os atributos do conceito inclusor) ou correlação (há modificação dos
atributos do conceito inclusor).
Aprendizagem supra-ordenada: produz-se quando os conceitos aprendidos
anteriormente se integram num conceito mais amplo e inclusivo.
É o que acontece com a inclusão, por exemplo de diversas espécies animais no
conceito de vertebrado.Aprendizagem combinatória: realiza-se quando uma ideia
nova é colocada em relação com outras já existentes, mas com o mesmo nível de
generalidade: Estabelecem-se, então, relações de horizontalidade entre as distintas
ideias, precisando as relações e diferenças entre as mesmas.
Usados estrategicamente em diferentes momentos do processo de ensino-
aprendizagem estas três modalidades constituem em si uma ossatura sólida de
organização da própria estrutura cognitiva dos alunos.
35
guia tem esse objectivo essencial: reunir um conjunto de recomendações práticas
que possam ser introduzidas na gestão das empresas.
4
Em 1953, com o Small Business Act, os Estados Unidos criaram em sua legislação a primeira definição legal da pequena
empresa no mundo. Contudo, as pequenas empresas já eram objeto de discussão em vários outros países, dos quais o Reino
Unido, onde o Macmillan Committee analisava as dificuldades de financiamento dos pequenos negócios desde o final dos
anos 20 (Filion, 1990,1991).
36
É possível também que dentro de um único país a ação governamental se
desenvolva diferentemente nos níveis federal, estadual e municipal. No mesmo
país, podem existir ainda pessoas, grupos ou organismos variados interessados em
tipos específicos de empresa utilizando diferentes tipos de definição. Estes
elementos geram uma grande pluralidade de definições de PME e microempresas.
O financiamento e o apoio às microempresas e às PME é uma questão complicada
e difícil que, ainda hoje, interessa aos governos. Este é o caso do Angola, onde o
governo é embalado atualmente por uma grande onda de valorização destas
empresas. Por meio do incentivo ao desenvolvimento destas empresas, tem-se em
vista a melhoria da taxa de emprego, da distribuição da renda e, mais globalmente,
do desenvolvimento nacional.
Esforços significativos neste campo foram marcados pela ciração de varias Leis.
5
Transformar oportunidades em negócios Criar, pequenas e medias empresas Carlos, Jose Paulo Esperança 2º Edicao
2014.
6
Segundo Barringer e Ireland (2006), O plano de Negócio é um diagrama sobre a forma como a empresa compete no
mercado.
37
O plano de negócios é um forte aliado de empreendedores, segundo Rosa (2007).
O plano de negócios foi criado para o empreendedor organizar as suas idéias, o
plano de negócio descreve por escrito os objetivos de determinado negócio e quais
passos devem ser dados para que estes objetivos sejam alcançados.
Neste sentido, destaque-se que esta pesquisa tem por objectivo desenvolver um
plano de negócios para uma empresa do ramo. Eu acredito que a realização do
presente estudo pelo fato de poder enfatizar que o desenvolvimento de um plano
de negócios e não só, permite que uma empresa, mesmo que já esteja em
funcionamento, possa fazer uma auto-análise que lhe possibilite redefinir
estratégias e acções, as quais consequentemente lhe tornaram mais competitivas.
7
Segundo Barringer e Ireland (2006), Um Plano Negócio apresenta-se como um documento que evidenciara de forma
correcta as capacidades dos empreendedores e as possibilidades do Negócio.
38
CAPITULO II. METODOLOGIA UTILIZADA NA INVESTIGAÇÃO
39
O método indutivo - dedutivo, fixa as possibilidades de determinar os fundamentos
teóricos que se expressam na bibliografia por diferentes autores e a induzir as
principais regularidades que aportam os instrumentos aplicados, para realizar as
análises que se propõe de maneira que se contribua na transformação que se
deseja em obter novas oportunidades de negócios.
Dos métodos empíricos foi utilizado a análises documental para analisar e estudar
documentos, artigos, resumo de investigações e literatura científica em geral,
relacionada com o tema de investigação.
Inquérito: Foi utilizada esta técnica sob a forma de questionário oral com perguntas,
semifechadas e abertas, com o objectivo de aprofundar a recolha de informações
sobre desenvolvimento de novas oportunidades de negócios.
Assim também foram utilizados instrumentos, meios e vias que poderão garantir a
fiabilidade dos resultados esperados tais como: consultas de documentos e
entrevistas.
Aqui, são quase sempre imprecisas as informações que o avaliador tem acerca do
avaliado. Tal facto obriga o entrevistador a formular juízos com base em inferências
a partir de um número bastante limitado de dados disponíveis. Dado que, nesse tipo
de entrevistas, o que mais conta é a opinião do avaliador e é fácil concluir sobre as
limitações e falhas do mesmo.
2.3.4. Inquérito.
Foi utilizado esta técnica sobre a forma de questionário com perguntas, semi-
fechadas e abertas, com o objectivo de aprofundar a recolha de informações sobre
o empreendedorismo.
42
CAPITULO III. CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA E ANÁLISES E DISCUSSÃO
DOS RESULTADOS
43
Curso Básico de Secretáriado Fevereiro de 2006 Centro de Formação Fajop
Curso Completo de Teacher Training Setembro de 2004-Novembro 2004
APRO TIPRO
Curso Básico de Educação Cívica e Direitos Humanos 15 a 24 de Março 2003
Curso Básico de HSE Novembro de 2003 “Panalpina”
Curso Completo da Língua Inglesa Outubro 2000-2002” Snail English School”
A empresa N.B.F.C – em nome individual de Ndonga Baptista Fernandes Cesar
estabelecida uma parceria com o Estado passando a ser Escola Comparticipada nº
600 também chamada de BAT- LU situa-se no Distrito de Viana Comuna do Zango
Bairro do Zango III Rua nª10 casa nª147, esta composta pela parte inferior e
superior (Rés de Chão e I andar) a escada possui 10 degraus, eis as descrições do
Estabelecimento:
A infra-estrutura comporta 7 Salas de Aula. Sendo 3 salas na parte superior do
edifício e 4 na parte baixa do mesmo.
No período da Manha temos pretensão de constituirmos as seguintes turmas: 2 Sala
de Aula para Iniciação, 2 Salas para a Primeira Classe, 2 para a Segunda Classe e
uma para a terceira Classe.
Para o período da Tarde pretendemos constituir as seguintes turmas: 2 Sala de Aula
para a Quarta Classe, 2 Salas para a Quinta Classe, 2 para a Sexta Classe e uma
para a terceira Classe dos meninos mais crescidos.
Temos ainda 2 gabinetes sendo 1 para o Director Geral estando localizado na parte
superior do edifício e 1 para o Director Pedagógico que esta localizado na parte
inferior do imóvel (área principal).
1 Secretaria com um espaço vasto com capacidade de albergar 15 ou mais
encarregados.
1 Sala dos professores com capacidade para 10 Professores.
1 Pátio vasto com capacidade de albergar 200 Crianças
1 Campo Mult-Uso numa área adjacente a escola.
7 Banheiros, estando distribuídos por sexo e hierarquia, sendo 2 na parte superior
do edifício, 4 na parte baixa e uma para direcção nas instalações centrais do imóvel.
1 Tanque de Água com capacidade para mais de 13 Mil litros de Água já com a
respectiva Electrobomba.
44
Água Canalizada e Energia Eléctrica.
As salas estão apetrechadas com Ar-condicionado a fim de garantir um melhor
ambiente e conforto as nossas crianças.
Director
Finança
Professores
7 – Manha 7- Tarde
Auxiliares de Limpeza
Vigilante
Seguranças
45
Manter contactos com a direcção das empresas clientes para identificar
oportunidades de ampliação ou melhoria nos serviços / serviços prestados ou
solução de eventuais problemas contratuais ou operacionais, visando manter a
satisfação do cliente e projectar uma imagem positiva da empresa no mercado.
Conduzir os processos de mudanças na cultura da organização, visando conquistar
o engajamento de todos os seus integrantes e garantir a consolidação de uma
cultura organizacional orientada para a contínua busca da qualidade e de altos
padrões de desempenho individual e colectivo.
Coordenar as negociações para aquisições, fusões, associações, etc. com outras
empresas, visando ao crescimento e consolidação dos negócios.
Manter contactos com a direcção de outras empresas, entidades de classe e órgãos
governamentais, visando a harmonizar esforços que se traduzam em benefícios
para os clientes, o mercado e a comunidade em geral.
Sub Director Pedagógico
O Departamento pedagógico terá como função de planejar, dirigir e coordenar as
actividades de relativas ao processo de ensino e aprendizagem na instituição sendo
o mas directo colaborador do Director geral. É através desse departamento que a
escola irá promover e realizar as actividades curriculares e extra curriculares,
promovendo assim a imagem da Instituição.
As principais actividades deste departamento serão: controlar e indicar o
desempenho dos alunos e dos professores.
Departamento Financeiro
O Departamento Financeiro é uma unidade localizada a nível de execução
programática, com funções essencialmente executivas competindo-lhe:
Coordenar, dirigir e supervisionar os assuntos relativos à contabilidade,
executando e registando os actos e fatos da gestão orçamentária, financeira e
patrimonial do Ministério Público;
Receber, conferir e manter actualizado o arquivo de documentos emitidos por
todas as unidades do Ministério Público, relativos a orçamentos, pagamentos
e prestação de contas;
Manifestar-se nos processos de efetivação de despesas de alienação, cessão
ou recebimento de bens, direitos e obrigações que envolvam execução
46
orçamentária ou extra-orçamentais, bem como definir a classificação
contabilística da despesa;
Obter junto à Secretaria de Estado da Fazenda, recursos financeiros
necessários à execução das metas anuais da Instituição e à manutenção das
actividades-meio;
Emitir ordens de pagamentos e cheques, movimentando as contas correntes
da Instituição, em conjunto com a Direcção Geral;
Efectuar, quando devido e mediante autorização da autoridade competente, o
pagamento de diárias e/ou ressarcimentos de despesas de membros e
servidores da Instituição;
Elaborar a prestação de contas da Instituição dentro dos prazos legais;
Elaborar balancetes e balanço geral do Ministério Público;
Propor a realização de auditoria económica e financeira;
Elaborar o cronograma financeiro de desembolso mensal e anual;
Emitir todos os demonstrativos necessários à consolidação do balanço geral
do Estado;
Assessorar as unidades do Ministério Público nos assuntos relativos à sua
área de actuação;
Emitir os empenhos autorizados;
Providenciar actos referentes à concessão de adiantamentos e promover o
controlo de gastos da espécie;
Analisar, classificar e contabilizar os documentos recebidos decorrentes das
operações realizadas;
Controlar e elaborar demonstrativos e gráficos referentes à execução
orçamentária e financeira do Ministério Público; e,
Classificar a despesa quanto à sua natureza, identificando a categoria
económica, o grupo de despesas a que pertence, a modalidade de aplicação,
até a nível de subelementos de despesa.
Sub Director Administrativo
É um órgão da empresa, encarregado de tarefas e actividades específicas, ou seja,
desde a contratação do funcionário, pagamento de salários, transporte, férias,
47
licença médica, 13º Salário, organização dos horários de trabalho e Rescisão
Contratual dos funcionários.
Gestão de recursos humanos ou gestão de pessoas ou ainda administração de
Recursos Humanos
Conhecida pela sigla RH, é uma associação de habilidades e métodos, políticas,
técnicas e práticas definidas com objectivo de administrar os comportamentos
internos e potencializar o capital humano.
Tem como tarefas o recrutamento e selecção de pessoal, avaliação de desempenho
dos funcionários, treinamento e desenvolvimento de pessoas entre outras funções,
Com o objectivo básico de alinhar as políticas de RH com a estratégia da
organização.
Recursos Humanos é o conjunto dos empregados ou dos colaboradores de uma
organização. Mas o mais frequente deve chamar-se assim à função que ocupa para
adquirir, desenvolver, usar e reter os colaboradores das Empresas.
Auxiliares de Limpeza: Responsável pela higiene e embelezamento da Instituição,
afim de garantir o bem estar de todos.
Seguranças: Responsável pela segurança da Instituição durante o período laboral
e após o período laboral sendo a pessoa que estará na instituição a tempo integral.
Professores: serão os responsáveis directos pelo processo de ensino garantindo
assim o aprendizado dos alunos .
Vigilante: responsável pela segurança dos alunos durante o período de aulas e
após o término de cada período.
Por se tratar de um negócio da área do Ensino então nosso foco esta no Ensino
Primário o que abrange a Iniciação até a 6 classe.
O Ensino Primário tem como função social proporcionar conhecimentos necessários
com a qualidade requerida, desenvolver capacidades e aptidões aos mais
pequeninos, consciencializa-lo para a aquisição de valores para a vida social como
exige o país ou mesmo para o prosseguimento de estudos.
48
3.1.3. Forma jurídica e o Investimento Nacional - Privado Em Angola
O nível do investimento privado nacional em Angola até há alguns anos atrás era
caracterizado como quase nulo devido às consequências do período colonial onde
praticamente o angolano não tinha possibilidades de intervir no sector empresarial,
por falta de capital,ficando na condição de empregado, por outro lado a falta de
oportunidades, que estavam somente reservadas aos cidadãos da potência
colonizadora que por vezes nem tinha tambem grande expressão em matéria de
negócios empresariais.
Aliado a isto, foi o sistema político-económico e social adoptado pelas Autoridades
Angolanas logo após a proclamação da Independência Nacional, caracterizada por
uma economia centralizada, onde a iniciativa empresarial era monopolizada. Pelo
Estado, não havendo, por isso, margem para a iniciativa privada.
Surge assim a lei nº 14/03, 18 de Julho que consagrava um sistema de economia
de mercado nos fins dos anos noventa, LEI DO FOMENTO DO EMPRESARIADO
PRIVADO ANGOLANO), um diploma legal que permitia aos operadores privados
nacionais maior inserção na actividade empresarial.
Este diploma Visava fundamentalmente estabelecer as normas, princípios formas
de apoio promocional das empresas privadas nacionais e das correlativas iniciativas
privadas e investimentos nacionais de modo a que em regime de economia aberta
de mercado e de livre concorrência com as iniciativas e investimentos estrangeiros,
pudessem criar oportunidades preferenciais e beneficiar de melhores condições
para o exercício dos seus direitos e liberdades económicas fundamentais.
Apoiava também a promoção de empresas nacionais em todos os sectores de
actividade económica, particularmente o sector agro-pecuário, industrial extractivo
e transformador,tal como o sector comercial, o financeiro, o das pescas agro-
industrial, das obras públicas e construção civil, dos transportes e o dos serviços.
O artigo 7º da lei prevê um tratamento preferencial aos concessionários angolanos,
que tem a função atenuar as condições desfavoráveis e de desigualdade na
concorrência entre investidores nacionais e estrangeiros, bem como contribuir para
a constituição, consolidação e fortalecimento da participação dos cidadãos
angolanos na titularidade da gestão dasatribuindo prioritariamente aos sujeitos
49
privados angolanos que preencham os requisitos de concessão num grau de
prioridade, imediatamente posterior aos direitos de concessão e de preferência,
legalmente atribuídos as empresa públicas e outras pessoas colectivas de direito
publico. Conforme a lei, o Estado Angolano e demais promotores públicos podem
conceder os seguintes tipos de incentivos e apoios:
1. Incentivos Fiscais - isenção ou redução de imposto industrial ou de outros
impostos que incidam sobre o rendimento das actividades ou sobre direitos de
concessão; isenção ou redução de impostos aduaneiros que incidam sobre a
importação de matérias-primas e bens de equipamento; isenção ou redução de
impostos ou taxas sobre a concessão ou gozo de direitos mineiros gerais e
especiais, e direitos fundiários.
2. Apoios Financeiros - os projectos de constituição ou de expansão de empresas
privadas nacionais beneficiam da concessão de apoios, como: subsídios,
financiamentos; capital de risco promocional; acesso a fundos privados de gestão
concertada; garantias dos financiamentos.
3. Apoio Técnico – o Estado, através dos seus serviços técnicos centrais ou
provinciais, os institutos públicos e as empresas públicas, pode fixar nos
procedimentos convencionais do fomento empresarial, a prestação de apoios de
assistência técnica que esteja ao alcance das suas capacidades técnicas próprias.
4. Direitos, privilégios e garantias patrimoniais especiais – direitos de exploração
comercial ou industrial, conjunta ou concorrencial de uma determinada actividade
económica ou de prestação de serviços territorialmente determinada; direitos de
concessão mineira, de exploração conjunta ou concorrencial de uma determinada
área territorial, nos termos e em conformidade com a legislação mineira aplicável;
direitos de concessão de outros recursos naturais ou de exploração conjunta ou
concorrencial de uma determinada área territorial, nos termos e em conformidade
com a legislação aplicável; direitos de exploração e produção petrolífera conjunta,
ou comparticipada de uma determinada área territorial, nos termos e em
conformidade com os contratos petrolíferos e a legislação petrolífera aplicável;
direitos de preferência, em grau imediatamente seguinte as empresa ou pessoas
colectivas públicas, nos casos de venda a terceiros, por parte de investidores
estrangeiros, dos seus direitos de exploração e produção contratuais em
50
concessões mineiras, petrolíferas ou de exploração de serviços públicos, infra-
estruturas ou estabelecimentos do Estado ou das Autarquias locais; direitos de
preferência, em grau imediatamente seguinte às empresas ou pessoas colectivas
publicas, nos concursos de fornecimento de bens e serviços e de empreitadas de
obras públicas, oferecidas que sejam as condições de igualdade de preços e de
qualidade.
5. Apoiar a criação de centros de formação profissional liderados por associações
económicas ou profissionais, bem como a participação destas em feiras e
seminários nacionais e internacionais. Na verdade, trata-se de um instrumento legal
necessário para o fomento do empresariado nacional privado angolano. No entanto
esta lei pecava na medida que não identificava a identidadede responsável pelo
cumprimento das disposições elencadas no próprio diploma.Na lei Lei 17/03 de 25
de Julho (Lei sobre os Incentivos Fiscais e Aduaneiros Investimento Privado) já tinha
os objectivos bem definidos.
DECRETO Nº 39/08, DE 23 DE JUNHO
A modernização do tecido empresarial angolano recomenda a criação de
instrumentos adequados ao desenvolvimento de iniciativas estratégicas de fomento
do empresariado nacional, criando condições que garantam o crescimento
sustentado das capacidades empresariais e financeiras de investidores privados
angolanos.Com este decreto, criou-se o FUNDO DO FOMENTO EMPRESARIAL.
Trata-se de um instrumento de execução da política económica e social do Governo
no processo de reconstrução nacional.
Este fundo integra as participações sociais, activos do sector produtivo com
viabilidade económica e património de sociedades ou entidades públicas e
administrativas que os detenham,tendo como finalidades o seguinte:
a) apoiar a criação de novas unidades de produção com impacto favorável no
sector produtivo nacional e na diminuição da dependência externa em relação
ao actual volume de importações;
b) fomentar a participação de cidadãos nacionais e empresas de direito angolano
na titularidade e gestão de activos nacionais. A politica de aplicações do Fundo
de Fomento Empresarial deve ser orientada por critérios de rentabilidade
económica e financeira, de reforço das estruturas produtivas angolanas e de
51
relevância macroeconómica dos investimentos a realizar, em obediência aos
princípios de:
Promoção do relançamento da economia real angolana e do fortalecimento
da participação dos cidadãos angolanos na titularidade e gestão das
riquezas nacionais, de acordo com os objectivos traçados pelo Governo;
Desenvolvimento das actividades de natureza económica e industrial
adequadas ao reforço das estruturas empresariais nacionais, geradoras de
riqueza e criadoras de emprego produtivo, qualificado e socialmente útil ao
fomento da produção nacional;
Promoção do relançamento da economia real angolana e do fortalecimento
da participação dos cidadãos angolanos na titularidade e gestão das
riquezas nacionais, de acordo com os objectivos traçados pelo Governo;
Desenvolvimento das actividades de natureza económica e industrial
adequadas ao reforço das estruturas empresariais nacionais, geradoras de
riqueza e criadoras de emprego produtivo, qualificado e socialmente útil ao
fomento da produção nacional.
DECRETO Nº 37/06, DE 7 DE JUNHO
Outro instrumento importante no âmbito do Investimento Privado Nacional, foi a
criação pelo Conselho de Ministros, através do Decreto nº 37/06, de 7 de Junho20,
do BDA - Banco de Desenvolvimento Angolano.
Importa referir, que os programas de desenvolvimento económico-social do
Governo, inserem o fomento e apoio ao empresariado nacional como uma
prioridade estratégica, tendo em vista o aumento da capacidade interna de
produção, o combate à pobreza, a criação de empregos, a gradual substituição das
importações e promoção das exportações e o lançamento das bases para a
competitividade internacional da economia angolana. Uma das formas mais
eficazes de concretizar este desiderato é o fomento da iniciativa empresarial
privada, através da concessão de créditos em condições bonificadas e com prazos
de reembolso alargados. Foi com base nesta visão estratégica do Governo
Angolano que surgiu a necessidade de estabelecimento de um banco de capitais
públicos especialmente vocacionado para o fomento da actividade económica,
52
suprindo assim a lacuna existente no sistema financeiro nacional na ausência de
instituições e mecanismos de financiamento de longo prazo.
Esta instituição é financiada através do fluxo de receitas fiscais extraordinárias
provenientes do aumento do preço de petróleo bruto no mercado internacional, bem
como das receitas fiscais provenientes dos sectores de diamantes e gás natural.
O Banco de Desenvolvimento de Angola é uma pessoa colectiva de direito público,
dotada de personalidade jurídica e de autonomia administrativa, financeira e
património próprio com a natureza de empresa pública com um capital social de
USD 50.000.000. Este banco, enquanto instituição financeira e investimento do
Governo Angolano, tem como objectivo apoiar o desenvolvimento económico e
social do País, de modo diversificado e sustentado, estimulando o aumento dos
investimentos e da produtividade e o fomento a introdução de novas tecnologias.
Dentre os objectivos destacam-se:
Financiar programas, projectos, obras e serviços que estejam inseridos no
programa de desenvolvimento económico e social do País;
Mobilizar recursos financeiros e outros, do sector público e privado, nacional e
internacional, destinados a financiar os projectos de desenvolvimento
económico e social;
Avaliar, planear e monitorar a implementação de projectos de investimento
integrados em programas de desenvolvimento;
Prover a assistência técnica, especialmente na formação e desenvolvimento
dos recursos humanos com vista à identificação, preparação, avaliação,
financiamento, implementação e gestão de projectos e programas de
desenvolvimento;
Prover ou mobilizar fundos para financiamento de iniciativas que visam
minimizar o impacto ambiental nos projectos e programas de desenvolvimento;
Prestar serviços de consultoria, incluindo acções de formação e capacitação
de empresários angolanos e colaborar na realização de auditorias técnicas.
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO QUADRO JURÍDICO DO INVESTIMENTO
ESTRANGEIRO EM ANGOLA SOBRE A LEI Nº 10/79, DE 22 DE JUNHO
53
O primeiro ensaio sobre a regulamentação do investimento estrangeiro em Angola,
Foi aprovada pelo Conselho da Revolução da República Popular de Angola da Lei
nº 10/79, de 22 de Junho.
Nos termos deste diploma a concessão de autorização para investimentos
estrangeiros seria dada aprnas aos projectos que constassem do Plano Nacional
e, consequentemente, contribuíssem para o desenvolvimento real de Angola.
Igualmente, tais investimentos só deveriam assentar no princípio de respeito à
independência e soberania nacional, e da reciprocidade de vantagens.
No exercício da sua actividade, as empresas com recurso ao investimento
estrangeiro deveriam submeter-se ao controlo das entidades angolanas
competentes no que diz respeito à elaboração de planos de produção anuais, e de
recrutamento e formação de trabalhadores angolanos, entre outras exigências.
E Imperioso dizer que uma das características fundamentais dessa lei é a que vem
consagrada no artigo 5º, que estipula os sectores em não se permitia o investimento
estrangeiro, nomeadamente:
a defesa;
instituições financeiras de crédito e seguros;
comércio externo;
serviços públicos, tais como educação, saúde, saneamento básico e correios,
bem como abastecimento de àgua e electricidade à população;
telecomunicações, imprensa, sector editorial, rádio e televisão.
Outra característica a destacar é o facto da lei imperativamente estabelecer uma
proporção para a subscrição do capital social das empresas mistas( 51% para a
parte angolana, 49% para a parte estrangeira).
Esta lei limitava a transferência para o estrangeiro de lucros anuais a um máximo
de 25% do capital investido e deveria ser feita mediante a autorização do Ministério
das Finanças.
Relativamente à autorização dos investimentos, era estabelecido o prazo de cento
e vinte (120) dias, cuja competência era exclusivamente diferida ao Conselho de
Ministros, mediante adopção de uma resolução, após parecer favorável da
Comissão Nacional do Plano e do Ministério das Finanças.
54
A resolução dos litígios entre a parte angolana e oinvestidor estrangeiro deveria
estar prevista no contrato entre as partes, de acordo com a legislação angolana
conforme o artigo 31 do mesmo diploma.
Percebe-se uma centralizacao quanto à autorização dos projectos de investimento
estrangeiro, bem como um excessivo controlo das empresas com capital
estrangeiro por parte das autoridades angolanas.
Esta situação deve-se à conjuntura política internacional daquela epoca, onde o
mundo estava dividido em dois blocos principais - o bloco dos países capitalistas
liderados pelos EUA e o bloco socialista liderado pela então União Soviética - e à
orientação ideológica seguida em Angola após a Independência, com um modelo
de desenvolvimento económico socialista baseado numa economia centralizada e
planificada.
Importa destacar que o clima político, económico e legal vigente não era favorável
nem atractivo para o investimento estrangeiro. Agregado a isto, o facto de vigorar
no País o princípio da propriedade colectiva sobre os meios de produção, portanto,
não compatível com a iniciativa privada característica própria do investimento
estrangeiro.
Esta foi uma das principais razões da escassez/ausência de fluxos de capitais
estrangeiros com destino a Angola.
55
E claramente a base na qual os outros planos da empresa devem estar montados,
define as metas, princípios, procedimentos e métodos que determinam o futuro
(COBRA, 1990 p. 88).
A estratégia de marketing mais utilizada é a Promoção de serviços, e a organização
dos mesmos de forma a dar maior visibilidade aos clientes dos serviços ofertados.
Faixas com preços promocionais em pontos estratégicos da cidade, com maior
circulação de pessoas.
57
Entretanto a meta é segmentar o mercado, identificando a fatia desse mercado que
mais procura e necessita dos serviços, completando acções de marketing e
estratégias direccionadas com a finalidade de satisfazer e encantar esses clientes.
58
spots publicitários visíveis, iluminação que desperta atenção a qualquer elemento
que esteja nas proximidades do estabelecimento e nos arredores.
O uso da internet, também será crucial, porque podemos utilizar fotos atraentes com
informação relevante para atrair e conquistar novos clientes, A possibilidade de
fazer inscrição Online também será uma realidade bem como fazer o pagamento
eletrónico principalmente aqueles encarregados que vivem a nesta zona do Zango
e arredores.
Complementaremos a nossa estratégia de promoção e divulgação, recorrendo ao
apoio das Mídias (Rádios-Tv) e em algumas participações nas exposições e feiras,
e movimentos desportivos.
Manteremos boas relações de trabalho com os nossos fornecedores e também os
Cliente ( Encarregados) oferecendo a possibilidade de negociar as parcelas de
pagamento dos serviços e productos.
Manteremos um elevado sentido de aproximação a cada cliente (encarregado)
sendo fiel as suas necessidades, e criando uma base de dados para melhor gerir.
59
3.3.2. Layout /Arranjo físico
60
Figura 5 - Planta do piso 2
61
Figura 6 - Capacidade produtiva
CLIENTE
ALUNOS
ATENDIMENTO CONHECIMENTO
/ENCARREGADOS
E bem verdade que uma das técnicas mais importantes utilizadas para a análise do
Ambiente em que a empresa está ou mesmo estará inserida e a análise SWOT, na
qual deverá considerar o comportamento do mercado, ou seja, as oportunidades e
as ameaças dadas pelo ambiente, e também deve ser bastante claro quais são as
suas capacidades internas, ou seja, os seus pontos fortes e os seus pontos fracos.
Nos Escola comparticipada nº 600 “BAT LU” acreditamos que os pontos que abaixo
nos caraterizam espelham a nossa realidade:
62
Tabela 3 - Análise SWOT
Pontos Fortes Pontos Fracos
Pontos Fortes
Os pontos fortes são características internas, actuais tangíveis ou não que posem
ser potencializados para optimizar o nosso desempenho.
Tomar uma atitude sem prejudicar a posição ao longo prazo
Atendimento rápido
Ambiente saudável
Qualidade e Diferença no processo de ensino e aprendizado
Preço justo
Bela localização
Pontos Fracos
Os pontos fracos são características internas da empresa, tangíveis ou não, que
devem ser amenizados para evitar influências negativas sobre nosso desempenho.
Pouca Eficiência no Marketing da instalação reconhecendo que precisamos
expandir mais
Falta de Experiencia por parte de alguns funcionários não docentes.
Insuficiencia de recursos financeiros.
Oportunidades
63
Oportunidades são situações externas actuais ou futuras que, se adequadamente
aproveitadas, podem influenciar positivamente
Trabalhar afincadamente afim de organizar as Gestão com o intuito de
participar do projecto do Governo Angola Investe.
Formar e qualificar os trabalhadores
Inovar sempre.
Possibilidade de expandir a área de atuação passando assim para outros
Ciclos.
Ameaças
São também situações externas, actuais ou futuras que, se não eliminadas,
minimizadas ou evitadas podem afectar negativamente
Numero de concorrentes tende a crescer no ultimo ano.
Falta de investimento
Experiencia na área
Figura 7 - Cinco Forças de Porter
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Cinco_For%C3%A7as_de_Porter.png?
Rivalidade entre os concorrentes
Tendo em conta a nossa localização, pensamos que a concorrência não estará tão
relevante, mas teremos que sempre ter em atenção as ameaças do mercado.
Consideramos os concorrentes, directos aquelas que tem serviços idênticos nas
regiões onde nos instalamos com maior destaques, o Colégio Espirito Santo Nossa
64
Senhora da Anunciação, e a Escola Publica que fica a mais de 7 Km de distancia
da nossa instituição e outras empresas do mesmo ramo, para tal teremos que:
1. Implementar novos conteúdos e fortalecer a eficiências, e qualidade no
Proceso de Ensino e Aprendizagem implementado outros serviços com
diferentes métodos bem como Implementar uma estratégia de comunicação
e marketing eficaz;
2. Reduzir o impacto de concorrência por intermédio da implementação de
comunicação, redes de Colegios e Escolas Publicas;
3. Participar no processo de regulamentação a fim de estabelecer uma posição
para a empresa.
Ameaças de novos concorrentes
As empresas quando são implementadas, estão sujeitas a este tipo de ameaças. A
Escola Comparticipada nº600 BAT Lu foi criada coma certa missão, objectivo e com
clientes alvos. Poderão surgir vários concorrentes, mas enquanto existir, irá
apresentar um serviço eficiente, eficaz, com qualidade nos e a um preço aceitável,
iremos garantir o melhor posicionamento no mercado.
65
Figura 8 - Diagrama dos estudos de viabilidade de um projecto
66
3.4.1.1. Mapa de investimento
67
forma ou outra, contribuem para a dinamização da actividade e dos rendimentos
sociais e para a melhoria das condiçõies de vida em geral.
De acordo com Bodie, Kane e Marcus (1998, p. 23-24), investimento implica
comprometer recursos na expectativa de obter benefícios futuros. Ao comprometer
recursos, o investidor incorre num custo de oportunidade, na medida em que
sacrifica a hipótese de poder despender os seus recursos hoje, em ambiente certo,
optando por investi-los numa alternativa que devolverá resultados futuros, em
ambiente de risco e incerteza.
Ainda segundo os mesmos autores, os activos sujeitos à opção de investimento,
podem assumir a forma de activos reais ou de activos financeiros. Os activos reais
abrangem aqueles que detêm a capacidade de produzir bens e serviços de forma a
gerar riqueza. Nesta categoria temos, por um lado, os bens de equipamento,
edifícios, terrenos e activos circulantes, e por outro, os activos intangíveis, como as
patentes, transferência de tecnologia, investigação e desenvolvimento, etc., que
apesar de não deterem representação física imediata, desenvolvem um papel
importante na actividade das empresas no sentido da eficiência e aumento da
competitividade e da diferenciação. Os activos financeiros, como as acções e
obrigações, constituem títulos representativos dos direitos sobre os activos reais.
Através destes, os investidores reivindicam a sua quota-parte nos resultados
obtidos pela produtividade dos activos reais.
O valor do Fundo de Maneio e, consequentemente, o do Investimento em Fundo de
Maneio são obtidos através do orçamento da tesouraria, onde são confrontados os
recebimentos e pagamentos relacionados com o funcionamento da empresa.
ORÇAMENTO DE TESOURARIA
Tabela 5 - Orçamento de tesouraria
Orçamento de tesouraria 20….. 20…..
Funcionamento da empresa.
Necessidades Fundo Maneio
1.Reserva Segurança Tesouraria
2.Clientes
3.Inventários
4.Estado
5.Adiantamentos a Fornecedores
6.Outros devedores de exploração
7.TOTAL (1+2+3+4+5+6)
68
Recursos Fundo Maneio
8.Fornecedores
9.Estado
10.Adiantamentos de Clientes
11.Outros Credores de Exploração
12.TOTAL (8+9+10+11)
Fundo Maneio Necessário (7-12)
Investimento em Fundo de Maneio
Fonte: Elaboração Própria
69
receber do Estado no que respeita ao IVA dedutível das aquisições de activos
e matérias-primas ou mercadorias e em algumas componentes dos
Fornecimentos e Serviços Externos. Quanto às restantes obrigações fiscais,
representam montantes a entregar às entidades públicas.
Fornecedores:
O saldo a apurar para a conta de fornecedores tem em conta o prazo médio
de pagamento definido pela empresa, e inclui fornecedores de mercadorias
e/ou matérias-primas e os de fornecimentos e serviços externos.
Necessidades de Fundo de Maneio:
As Necessidades de Fundo de Maneio em cada ano correspondem à diferença
do fundo de maneio desse ano relativamente ao ano anterior.
Plano de exploração
Este plano comporta a elaboração das contas de exploração previsionais para cada
um dos anoas de vida útil esperada para o projecto.
A partir do orçamento de vendas e outros proveitos e das despesas previstas, uns
e outros relacionados exclusivamente com a actividade do projecto devidamente
sistematizados.
Na elaboração do plano de exploração devem ser descritos os pressupostos que
servem de base ao cálculo dos gastos e rendimentos do projecto.
Neste ponto devem ser apresentados os mapas financeiros previsionais referentes
a: vendas, custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas, gastos com
o pessoal, etc. Os valores previsionais têm por base os dados históricos conhecidos
da empresa, no caso de esta já laborar no mercado. No caso do projecto considerar
a constituição de uma nova empresa, os dados técnicos referentes à actividade em
que está inserida.
O objectivo prende-se com a reunião dos dados numéricos fundamentais ao cálculo
do cash flow do projecto, em particular do cash flow de exploração.
70
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR NATUREZA
Tabela 6 - Demonstração dos resultados
Demonstração dos resultados 20….. 20…..
+ Vendas e serviços prestados
+ Subsídios à Exploração
+ Ganhos/perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos
+ Variação nos inventários da produção
+ Trabalhos para a própria entidade
- Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas
- Fornecimento e serviços externos
Gastos com o pessoal
- Imparidade de inventários (perdas/reversões)
- Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões)
- Provisões (aumentos/reduções)
- Imparidade de investimentos não depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões)
- Aumentos/reduções de justo valor
- Outros rendimentos e Ganhos
- Outros Gastos e perdas
= Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos
- Gastos/reversões de depreciação e de amortização
- Imparidade de activos depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões)
= Resultado Operacional (antes de financiamento e impostos)
- Juros e rendimentos similares obtidos
- Juros e Gastos similares suportados
= Resultado antes de impostos
- Imposto sobre o rendimento do período
= Resultado LÍQUIDO do período
Fonte: Elaboração Própria
71
Resultados: São as receitas totais do execício líquido dos custos totais. Após a
dedução dos impostos sobre o lucro passam a ser resultados líquidos.
O BALANÇO
O balanço tradicional continua a ser um documento importante para a análise da
situação financeira da empresa. É simplismente um «instantâneo» dos activos
usados pela empresa e dos fundos a eles relacionados. O balanço é um documento
estático relativo a um determinado período de tempo. Por isso se considera como
uma fotografia da situação financeira da empresa num intervalo fixo.
a) Estrutura do Balanço
O balanço é composto de dois grupos de massas patrimoniais: O Activo e o Capital
Próprio e Passivo. O Activo contém, simplismente, uma lista de valores
pertencentes ao negócio (bens e direito).O Capital próprio e o passivo relaciona as
quantias pertencentes aos proprietários e as dividas a terceiros exteriores a
empresa (obrigações). AS quantias desses dois grupos de massas patrimoniais são
iguais porque a empresa tem de identificar exactamente onde foram obitidos os
fundos para adquirir os activos.
Todo dinhero metido no negócio tem uma origem de fundos, enquanto todo o
dinheiro dispendido é uma aplicação de fundos.Por isso o balanço pode ser visto
como um mapa de origem e aplicação de:
Abordagem tradicional do Balanço
(balanço patrimonial)
APLICAÇÕES ORIGENS
Aplicação de fundos (ou investimento onde o Origem de fundos (ou financiamento onde o
dinheiro foi gasto) dinheiro foi obtido)
72
Segundo o Decreto nº82/01 de 16 de Novembro do Conselho de Ministéros, que
aprova o Plano Geral de Contablidade (PGC), o balanço (patrimonial) de uma
empresa é composto pelos seguintes elementos:
Activos não correntes também designados por activos fixos ou activos permanente
são os bens e direitos de natureza permanente (a mais de um ano),não destinados
a negociação ou aplicações de recursos.Podem ser: Corpóreos e Incorpóreos.
Corpóreos: São aplicações de carécter permanente em activos tangíveis (edifícios,
terrenos, equipamentos relacionados com a sua actividade);
Incorpóreos: são aplicações de carácter permanente em activos intangíveis
(despesas de instalação, de investigação e desenvolvimento, trespasses);
Investimentos em subsidiarias ou associadas e outros activos financeiros: Inclui
participações a longo prazo noutras empresas para fins comerciais(acções de
empresas associadas,imóveis de rendimento,empréstimo concedidos).
Estrutura do Balanço
Tabela 7 - Estrutura do Balanço
Imobilizações corpóreas 4
Imobilizações Incorpóreas 5
Investimentos em subsidiárias 6
Activo corrente
Existências 8
Contas a receber 9
Disponibilidade 10
TOTAL DO ACTIVO
73
CAPITAL PRÓPRIO
Capital Próprio
Capital 12
Reservas 13
Resultados transitados 14
Resultados do exercício
Impostos diferidos 16
Passivo corrente
Contas a pagar 19
74
emissão de acções) acumulado com a riqueza criada pela própria empresa
(resultado não distribuidos e que constituem reservas).
Passivo não corrente ou exigível à médio e longo prazo ou ainda Passivo
circulante:
São todas as obrigações ou divídas de uma empresa reembolsáveis a mais
de um ano.Inclui as rubricas empréstimo a médio e longo prazo,impostos
deferidos provisões para pensões,para outros riscos e encargos e outros
passivos não correntes.
Passivo corrente ou exigível à curto prazo ou ainda Passivo circulante:
São todas as obrigações ou dívidas de uma empresa exigíveis no curso do
exercício. Inclui as rubricas contas a pagar, empréstimo de curto prazo, parte
corrente dos empréstimos a médio e longo prazo e outros passivos correntes
MAPA DE ORIGENS E APLICAÇÕES DE FUNDOS
Tabela 8 - Mapa de origens e aplicações de fundos
20... 20...
ORIGENS DE FUNDOS
Meios Libertos Brutos
Capital Social (entrada de fundos)
Outros instrumentos de capital
Empréstimos Obtidos
Desinvestimento em Capital Fixo
Desinvestimento em Fundo de Maneio
Proveitos Financeiros
(1)Total das Origens
APLICAÇÕES DE FUNDOS
Investimento em Capital Fixo
Investimento em Fundo de Maneio
Imposto sobre os Lucros
Pagamento de Dividendos
Reembolso de Empréstimos
Encargos Financeiros
(2)Total das Aplicações
75
Meios Libertos Brutos: Destinam-se a liquidar os juros, impostos,
dividendos, a reembolsar o capital alheio, podendo também servir para auto
financiamento do projecto.
Meios Libertos Brutos = Resultados Operacionais + Depreciações e Amortizações + Provisões
AMORTIZAÇOES
Introdução sobre amortização:
Amortização de uma dívida, portanto, é o processo de extinção progressiva da
dívida através de prestações que deverão ser pagas periodicamente.
As prestações devem ser suficientes para restituir o capital financiado (principal da
dívida) bem como pagar os juros originados pelo financiamento do capital (valor
acessório da dívida).
Ao estudarmos um sistema de amortização, é útil considerarmos cada prestação
como sendo o resultado da soma de duas partes componentes básicas:
Valor da prestação = cota de amortização + juro
Fonte: Manual de Matematica Financeira do curso de Gestão Empresarial Andre Boise Hochmuller
Porto Alegre
76
Os investimentos a realizar no âmbito da implementação do presente projecto,
constam no quadro seguinte, por natureza contabilística e por ano de investimento.
O centro produtivo vai ser construído de raiz, pelo que os montantes associados à
rubrica “Edifícios” referem-se à construção civil e às construções metálicas que vão
constituir o edifício em si e a mão-de-obra do empreiteiro. Para a execução deste
projeto, e após análise das opções disponíveis, a empresa entende que o plano de
investimento vai obedecer ao seguinte mapa, por tipo de activo e por ano de
aquisição, a iniciar em Janeiro de 2017:
Tabela 9 - Custos de investimento do projecto
Moeda : AOA
Edificio
Sub-total 1 29.342.691,32
2 Equipamento Administrativo
Computador
Sub-total 2 490.000,00
3 Equipamento de Apetrechamento
Sub-total 3 1.358.000
77
4 Activo Fixo Intangíveis
Estudo de Viabilidade
Econ.Financeiro 1 500.000,00 500.000
Sub-total 4 500.000,00
Total Geral de
Imobilizado(1+2+3+4) 31.690.691,32
78
Tabela 10 - Evolução previsional de remuneração com pessoal base mensal
Pessoal Administractivo
Director geral 1 1 1 1 1 1
Director Pedagogico 1 1 1 1 1 1
Secretaria Administrativa
Pessoal Administractivo
Pessoal Técnico
79
Sub total 97.000 97.000 142.000 142.000 142.000 142.000
Pessoal Técnico
Professores 9 9 9 9 9 9
Teécnica de Vigilância 1 1 2 2 2 2
Auxiliar de Limpeza 1 1 2 2 2 2
Segurança 1 1 1 1 1 1
Outros 0 0 0 0 0 0
TOTAL 15 15 17 17 17 17
O cálculo dos gastos com as remunerações do pessoal, partiu da definição de um valor base mensal bruto para cada
colaborador, em função das suas competências dentro da organização:
80
A evolução dos valores totais anuais das remunerações foi calculada com base no
valor da remuneração mensal de cada colaborador, por ano, e não foi considerado
nenhuma taxa de crescimento (incremento no valor dos salários) durante os 5
primeiros anos, por se tratar do período em que a empresa deverá honrar o seu
compromisso com o Banco.
Tabela 11 - Evolução previsional de remuneração com pessoal base anual
Moeda: AOA
Pessoal
Administractivo
Pessoal Técnico
81
Subsidio de alimentação foi cálculado com base em uma média ponderada - 3.409,
090 X 22 dias = 75.000 AOA por mês.
Agregando os gastos com as remunerações aos outros gastos com o pessoal, o
total dos gastos com o pessoal é representado pelos valores que constam na tabela
seguinte:
Tabela 12 – Evolução previsional de encargos com o pessoal
Gastos Resumo Moeda : AOA
Segurança
Social
Gerência /
Administração 8,00% 9.600,00 115.200 115.200 115.200 115.200 115.200 115.200
Outro Pessoal 8,00% 9.560,00 69.120 69.120 112.320 112.320 112.320 112.320
Subsídio de
840.000 840.000 960.000 960.000 960.000 960.000
Alimentação 75.000,00
Subsídio de de
96.000 96.000 118.500 118.500 118.500 118.500
Natal 50,00%
Total de Gasto
com Pessoal 94.160,00 1.307.520 1.307.520 1.520.220 1.520.220 1.520.220 1.520.220
Ainda de acordo com as suas obrigações fiscais, as retenções a fazer pela empresa
relativamente aos seus colaboradores, será a seguinte:
82
Tabela 13 – Evolução previsional das retenções de segurança social e Imposto de
Rendimento de Trabalho na fonte lei 19/14
Moeda : AOA
Retenção Segurança
Social Colaborador
Gerência /
Administração 3,00% 43.200 43.200 43.200 43.200 43.200 43.200
Retenção IRT
Colaborador 14.304 14.304 14.304 14.304 14.304 14.304
Retenção IRT
Professores 10,50% 259.875 259.875 259.875 259.875 259.875 259.875
Outro Pessoal
Retenção IRT
Colaborador 274.179 274.179 274.179 274.179 274.179 274.179
83
3.4.3. Plano de fornecimento de serviços de terceiros
Moeda : AOA
84
3.4.4. Plano de exploração
Estima-se que o preço da propina se situa entre os 4.500 AOA e os 5.500 AOA. Na
presente análise estabeleceu-se um preço médio de 5000 AOA.
Volume de negócios
Preço Facturação
Clientes Qtd Unitário Mensal 2017 2018 2019 2020 2021 2022
Produto A
INICIAÇÃO Alunos 45 4.500,00 202.500,0 2.025.000 2.025.000 2.227.500 2.227.500 2.227.500 2.227.500
Produto B
1ª CLASSE Alunos 45 4.500,00 202.500,0 2.025.000 2.025.000 2.227.500 2.227.500 2.227.500 2.227.500
Produto C
2ªCLASSE Alunos 45 4.500,00 202.500,0 2.025.000 2.025.000 2.227.500 2.227.500 2.227.500 2.227.500
Produto D
3ª CLASSE Alunos 45 4.500,00 202.500,0 2.025.000 2.025.000 2.227.500 2.227.500 2.227.500 2.227.500
Produto E
4ª CLASSE Alunos 70 5.500,00 385.000,0 3.850.000 3.850.000 4.052.500 4.052.500 4.052.500 4.052.500
Produto F
5ª CLASSE Alunos 70 5.500,00 385.000,0 3.850.000 3.850.000 4.052.500 4.052.500 4.052.500 4.052.500
Produto G
6ª CLASSE Alunos 70 5.500,00 385.000,0 4.235.000 4.235.000 4.437.500 4.437.500 4.437.500 4.437.500
85
negócios superior aos dois primeiros anos no valor de 21.452.500 AOA. E de
formas a tornar o negócio sustentável e determinar os proveitos numa perspetiva
prudente e para evitar a emigração de alunos a empresa prevê arrecadar igual
montante nos anos subsequentes 2020 montante a arrecadar 21.452.500, 202121
montante a arrecadar. 21.452.500 AOA e 2022 montante a arrecadar 21.452.500
AOA perfazendo um volume de negócios bruto do projecto no montante de
125.880.000 AOA
Facturação
Mensal 2017 2018 2019 2020 2021 2022
Imposto de
19.650,0 200.350,0 200.350,0 214.525,0 214.525,0 214.525,0 214.525,0
Selo
Receitas
1.945.350,0 19.834.650,0 19.834.650,0 21.237.975,0 21.237.975,0 21.237.975,0 21.237.975,0
Liquidas
86
Tabela 18 - Depreciação e amortizações do exercício
Amortização
Descrição Taxa 2017 2018 2019 2020 2021 2022 Acumulada
Edificio
Administrativo e
Comercial 4% 1.173.707,65 1.173.707,65 1.173.707,65 1.173.707,65 1.173.707,65 1.173.707,65 7.042.245,90
2 Equipamento Administrativo
Computador
Computadores de
marca HP 33,00% 112.200,00 112.200,00 112.200,00 112.200,00 112.200,00 112.200,00 673.200,00
Impressora de
Marca HP 25,00% 37.500,00 37.500,00 37.500,00 37.500,00 37.500,00 37.500,00 225.000,00
3 Equipamento de Apetrechamento
Quadro de
marcador 10% 14.000,00 14.000,00 14.000,00 14.000,00 14.000,00 14.000,00 84.000,00
Carteira separada 10% 36.000,00 36.000,00 36.000,00 36.000,00 36.000,00 36.000,00 216.000,00
Carteira dupla 10% 53.200,00 53.200,00 53.200,00 53.200,00 53.200,00 53.200,00 319.200,00
Carteira para
professor 10% 8.400,00 8.400,00 8.400,00 8.400,00 8.400,00 8.400,00 50.400,00
Mesa de reunião 10% 5.000,00 5.000,00 5.000,00 5.000,00 5.000,00 5.000,00 30.000,00
Cadeira para
secretária 10% 4.000,00 4.000,00 4.000,00 4.000,00 4.000,00 4.000,00 24.000,00
Armários para
arquivo 10% 6.800,00 6.800,00 6.800,00 6.800,00 6.800,00 6.800,00 40.800,00
Estudo de
Viabilidade
Econ.Financeiro 33% 165.000,00 165.000,00 165.000,00 165.000,00 165.000,00 165.000,00 990.000,00
87
3.4.6. Plano de pagamento do emprestimo
88
4 29.577.978,52 528.178,20 490.994,44 1.019.172,64
89
36 12.676.276,12 528.178,20 210.426,18 738.604,38
90
A Demonstração dos Resultados Previsional resulta dos valores determinados através dos mapas exibidos anteriormente.
O Balanço Previsional constitui o mapa de conclusão resultante da conjugação dos anteriores, partindo dos saldos obtidos
para cada conta, respetivamente.
91
3.5. Avaliação do Plano de Negócio / Análise e interpretação de dados
Onde:
t é o número do período
n é o número total de períodos da vida útil do projecto ou do horizonte temporal da
análise
CFt é o valor do Cash Flow, positivo ou negativo, gerado pelo projecto no período t
k é a taxa de actualização
Segundo Marques Alberto (2006) o VAL resulta da compensação, através de uma
diferença entre os beneficios e os custos de uma projecto.
O cálculo deste critério pode ser adaptado de acordo com a óptica de avaliação
pretendida:
a) Óptica do Investidor
92
Na óptica do investidor, tal como já foi referido anteriormente, interessa calcular o
VAL utilizando o Fluxo de Caixa Livre (FCL) para os accionistas para cada período,
actualizado à taxa de retorno exigida pelos accionistas (ke). Assim temos:
b) Óptica do Projecto
VAL > 0
A decisão de investir no projecto é viável. Um VAL positivo significa que realizar o
projecto gera retorno suficiente para cobrir o investimento inicial, corresponder à
rendibilidade mínima exigida pelo investidor / fontes de financiamento (de acordo
com a óptica de avaliação), resultando num excedente que corresponde ao valor do
VAL. Significa que gera mais recursos que uma alternativa de investimento com
nível de risco equivalente.
VAL = 0
VAL < 0
O projecto é economicamente inviável, devendo ser rejeitado.
93
apresenta um VAL mais elevado, dado que apresenta maior capacidade de retorno
do investimento e um excedente (dado pelo valor do VAL) superior. Contudo,
quando estão em causa projectos com diferenças significativas no montante de
investimento necessário, e também em termos de vida útil, a utilização do critério
do VAL torna-se pouco viável, pelo que se deve recorrer a outros critérios para
suportar a decisão.
94
TAXA INTERNA DE RENDIBILIDADE (TIR)
A Taxa Interna de Rendibilidade é aquela que torna o valor actual dos benefícios
económicos futuros igual ao valor actual dos respectivos custos, pelo que traduz a
taxa de rendibilidade periódica do capital investido.
95
Determinada a TIR do projecto, pode ser comparada com a taxa de financiamento
do próprio projecto, de modo a concluir se este é rentável o suficiente para cobrir as
remunerações do capital próprio e do capital alheio. Pode ainda ser comparada com
a taxa de juro em vigor no mercado financeiro, podendo o investidor optar por
investir nesse mercado ao invés de investir no projecto se este se revelar uma
alternativa menos rentável e/ou de maior risco (ABECASSIS & CABRAL, 1988).
Como critério de decisão, a TIR deve ser comparada com a taxa de custo do capital
(k). Contudo, em projectos simples e convencionais, a TIR e o VAL são equivalentes
em termos de conclusão sobre a rejeição ou aceitação do projecto tendo em conta
que:
VAL ≥ 0 quando TIR ≥ k o projecto é viável, dado que a TIR indica a taxa de
rendibilidade máxima que os investidores podem exigir;
VAL < 0 quando TIR < k o projecto não é viável pois os investidores estão a
exigir uma taxa de retorno superior à taxa máxima que o projecto pode
apresentar.
Genericamente, quanto mais elevada, mais capacidade terá o projecto de
remunerar o capital investido.
Selecção entre projectos:
Perante uma decisão entre projectos, a TIR e o VAL, isoladamente, podem levar a
decisões divergentes, principalmente devido à influência da taxa de actualização no
valor do VAL. De forma a contornar o antagonismo entre os dois critérios de decisão,
Dudley (1972) criou a taxa de rentabilidade de Fisher. A taxa de Fisher representa
a taxa de actualização para a qual dois projectos distintos obtêm o mesmo VAL
(Figura 2). Permite hierarquizar os projectos pelo valor do VAL e da TIR, partindo
de comparações entre a taxa de Fisher (k’) e as taxas de actualização utilizadas nos
projectos (k).
96
Figura 10 – Intersecção de fisher de dois projectos
97
correspondente seja menor. Contudo esta deve servir de base para ordenar
os projectos cujo investimento está em causa. (SILVA, 1999)
98
são realizados os cash flow. (BROYLES J. , 2003) Além disso, é preferível utilizar
este critério em conjunto com outros.
Pode ser ainda entendido como uma medida de risco no caso de empresas que
querem o seu capital recuperado o mais rapidamente possível de forma a evitar
riscos decorrentes de ameaças menor risco.
Limitações:
99
Foi verificado que no exercício de 2017, 2019,2020,2021 e 2022 de vendas líquidas
efetuadas, após redução dos custos e demais despesas operacionais, sobrou para
a empresa o equivalente a AOA 38,88%,2941,29%, 746.82%, 425.60%, e 297.59%
de suas vendas totais líquidas são retorno para a empresa e veferifica-se um
aumento no retorno para a empresa em 2019 ( 2941,29%),2020 (746.82%,) e uma
redução 2021(425.60%,) , 2022 (297.59% ) e uma perda em 2018 (-1069.93%) que
é coberta pelas vendas líquidas, pois em termos gerais significa que as vendas são
suficientes para suportar os custos e despesas.
100
em relação a (2018 – 2017) e uma variação positiva de 4,43% em relação a (2019-
2018).
VAL positivo significa que realizar o projecto gera retorno suficiente para cobrir o
investimento inicial, corresponder à rendibilidade mínima exigida pelo investidor /
fontes de financiamento (de acordo com a óptica de avaliação).
TIR=0.18
2018 2019 2020 2021 2022
19,834,650.00 + 21,237,975.00 + 21,237,975.00 + 21,237,975.00 + 21,237,975.00
VAL =
(0.18)¹ (0.18)² (0.18)³ (0.18)⁴ (0.18)⁵
VAL = 82.92
O projecto apresenta um VAL superior a zero o que implica dizer que o projecto é
viavel porque o retorno gerado é suficiente para cobrir o investimento inicial.
PR-PAYBACK - Reflecte quanto tempo é necessário para que os fluxos gerados
pelo projecto cubram na totalidade o investimento que foi realizado.
PR - PAYBACK 2018 2019 2020 2021 2022
PR = 1837.55
101
3.5.4. Ponto de Equilibrio
Foi verificado que a TIR é maior que a taxa aplicada no investimento, e tem
capacidade de remunerar o capital investido, ou seja a taxa de retorno exigido é
inferior que o TIR apresentado no projecto, entretanto o projecto é viavél.
102
CONCLUSÕES
103
Daí que podemos inferir que com a concretização deste projecto, fruto de
investimento privado, muitas crianças hoje tem acesso à escolarização
básica obrigatória, o que vem confirmar as hipóteses levantadas de que o
processo de reassentamento, associado ao exíguo investimento do Governo
no sector é causa do elevado número de crianças fora do Sistema de Ensino.
104
RECOMENDAÇÕES
105
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
106
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research and practice: a call to action for psychology.» American psychologist
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107
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Manual de Instrução Para Elaboração, Preparação e Avaliação de
Dissertação e Teses 2 ed.Luanda 2017.
108
ANEXOS
B-ARQUITECTURA 16.394.108,00
540.000,00
1 - ESTALEIRO
2 - ARQUITECTURA 15.854.108,00
2.1 - ALVENARIAS 2.119.959,00
2.3 - COBERTURAS 1.066.958,00
2.4 - REVESTIMENTOS 9.276.175,70
2.5 - SERRALHARIAS 2.184.300,00
2.6 - PINTURAS 599.545,30
2.7 - EQUIPAMENTO SANITÁRIO 302.170,00
2.8 - ARRANJOS EXTERIORES 185.000,00
2.9 - DIVERSOS 120.000,00
1 - AR CONDICIONADO 1.974.500,00
2 - VENTILAÇÃO DE INSTALAÇÕES SANITÁRIAS 161.725,00