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04-Instalação de Água Fria e Quente - Ok
04-Instalação de Água Fria e Quente - Ok
QUENTE
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INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA E QUENTE
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SISTEMA FIES
SUPERINTENDENTE CORPORATIVO
Paulo Sérgio de Andrade Bergamini
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FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE SERGIPE
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL
DEPARTAMENTO REGIONAL DE SERGIPE
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2010
©2010.SENAI.DR.SE
Qualquer parte desta obra pode ser reproduzida, desde que citada a fonte
SENAI.DR.SE
Centro de Educação e Tecnologia Integrado da Construção Civil - Aracaju
Este trabalho foi elaborado por uma equipe cujos nomes estão relacionados na folha
de crédito
Ficha Catalográfica
CDU: 624
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SENAI.DR.SE
CETAF– AJU - Centro de Educação e Tecnologia Integrado da Construção Civil - Aracaju
Av. Tancredo Neves, 5600 – Bairro América
49.080-190 – Aracaju – SE
Tel.: 0800-728-0303
E-mail: materialdidatico@se.senai.br
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SUMÁRIO
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1 INSTALAÇÃO DE ÁGUA FRIA E QUENTE
Essa tubulação que percorre as ruas de forma subterrânea, conduzindo a água até
chegar às respectivas edificações, chama-se Rede de Distribuição. Por isso,
entende-se por rede de Distribuição de água o conjunto de peças especiais
destinadas a conduzir a água até os pontos de extremidade das instalações prediais,
ou até os pontos de consumo público, sempre de forma contínua e segura.
Fluxo de abastecimento
Fonte: SENAI, 2013
Na frente de cada edificação, são feitas ligações à rede de distribuição por meio dos
chamados Ramais Prediais. O Ramal Predial é ligado a um medidor de vazão, onde
finalmente, se dará inicio as instalações prediais de água.
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1.1 DEFINIÇÕES
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No texto anterior, surgiram palavras e situações incomuns ao nosso dia a dia. Por
isso, a partir de agora, serão apresentados termos técnicos, que são aquelas
palavras de uso comum na área profissional.
Veja, a seguir, uma lista com algumas definições de termos técnicos extraída do Item
3 da NBR 5626 (ABNT NBR 5626, 1998). As demais definições importantes para o
seu conhecimento devem ser observadas na mesma norma.
Diâmetro nominal (DN): Número que serve para designar o diâmetro de uma
tubulação e que corresponde aos diâmetros definidos nas normas específicas de
cada produto.
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Ponto de utilização (da água): Extremidade a jusante do sub-ramal a partir de
onde a água fria passa a ser considerada água servida. Qualquer parte da
instalação predial de água fria, a montante desta extremidade, deve preservar as
características da água para o uso a que se destina.
Separação atmosférica: Separação física (cujo meio é preenchido por ar) entre o
ponto de utilização ou ponto de suprimento e o nível de transbordamento do
reservatório, aparelho sanitário ou outro componente associado ao ponto de
utilização.
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1.2 FUNÇÕES
A norma 5626:1998 define as funções das instalações de água fria como requisitos
indispensáveis para:
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1.3 SISTEMAS
Veremos, a seguir, os dois sistemas que permeiam as instalações prediais de água fria: sistema
de abastecimento e sistema de distribuição.
SISTEMA DE SISTEMA DE
ABASTECIMENTO DISTRIBUIÇÃO
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• Vantagens: agua de melhor qualidade; fornecimento continuo de agua; permite a
instalação de válvula de descarga.
• Desvantagens: fica por conta do maior custo de instalação.
E utilizado quando a pressão e insuficiente para levar a agua ate o ultimo pavimento
do edifício e ha descontinuidade de fornecimento de agua, que e o caso mais usual
em edifícios, e necessário o uso de bombas de recalque.
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Sistema indireto hidropneumático de distribuição
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1.4 COMPONENTES
a) ramal predial;
b) ramal interno (alimentador predial);
c) reservatório;
d) barrilete;
e) coluna de distribuição;
f) ramais e sub-ramais; e
g) peças de utilização e aparelhos sanitários.
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1.5 NORMALIZAÇÃO
Para instalações de água quente, devemos seguir a NBR 7198:1993, que fixa as
exigências técnicas em atenção à higiene, a segurança, a economia e ao conforto
dos usuários, pelas quais devem ser projetadas e executadas as instalações
prediais de água quente.
De acordo com a Norma NBR 5626, existe uma maneira para definir o tamanho
certo dos reservatórios Inferior e Superior.
A função da caixa d’água é ser um reservatório para dois dias de consumo(por
precaução para eventuais faltas de abastecimento público de água), sendo que o
reservatório inferior deve ser 3/5 e o superior 2/5 do total de consumo para esse
período. No caso de prédios, ainda deve ser acrescentar de 15 a 20% desse total
para reserva de incêndio.
Por exemplo: Vamos supor um prédio com reservatório superior de 5000 litros. Neste
caso teríamos 1000 litros para reserva de incêndio, ou seja:
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AF 01 – Estimativa de consumo predial diário
Importante: Quando não se sabe quantas pessoas vão morar na casa, devemos
utilizar os dados da tabela AF 02:
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5 pessoas vezes 150 litros/dia = 750 litros/dia de consumo de água na casa.
Lembrando que o reservatório deverá atender a casa por dois dias, esse valor
deverá ser multiplicado por 2. Ou seja:
Neste caso, o consumidor pode optar por uma caixa de 1500 litros, ou uma de 1000
litros e uma segunda caixa de 500 litros.
Reservatório Inferior:
Nesse caso, como não se encontra no mercado uma caixa d’água com esse volume,
deve-se instalar a Caixa d’água Tigre 1000 litros.
Reservatório Superior:
Para a caixa d’água superior, o valor que devemos encontrar é de 2/5 do consumo,
ou seja, 2/5 de 1500:
Também neste caso não encontramos no mercado caixa d’água com 600 litros.
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Esta quantidade de água está relacionada com um numero chamado de “peso das
peças de utilização”.
Esses pesos por sua vez, tem relação direta com os diâmetros mínimos necessários
para o funcionamento das peças.
Passo 1: Calcule a soma dos pesos das peças de utilização para cada trecho da
tubulação. Estes pesos estão relacionados na tabela AF 03:
Vazão dePeso
Aparelho sanitário Peça de utilização
projeto L/s relativo
Caixa de descarga 0,15 0,30
Bacia sanitária
Válvula de descarga 1,70 32
Banheira Misturador (água fria) 0,30 1,0
Bebedouro Registro de pressão 0,10 0,1
Bidê Misturador (água fria) 0,10 0,1
Chuveiro ou ducha Misturador (água fria) 0,20 0,4
Chuveiro elétrico Registro de pressão 0,10 0,1
Lavadora de pratos ou de roupas Registro de pressão 0,30 1,0
Torneira ou misturador
Lavatório 0,15 0,3
(água fria)
Com sifão
Válvula de descarga 0,50 2,8
integrado
Mictório cerâmico Caixa de descarga,
Sem sifão registro de pressão ou
0,15 0,3
integrado válvula de descarga
para mictório
Caixa de descarga ou0,15 por metro
Mictório tipo calha 0,3
registro de pressão de calha
Torneira ou
Torneira ou misturador
misturador (água 0,25 0,7
Pia (água fria)
fria)
Torneira elétrica Torneira elétrica 0,10 0,1
Tanque Torneira 0,25 0,7
Torneira de jardim ou lavagem em geral Torneira 0,20 0,4
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Exemplo:
Temos a divisão desse sistema em vários trechos: AB, BC, DE, EF EFG.
O cálculo deve ser iniciado partindo do reservatório, ou seja, trechos AB e DE.
Vamos iniciar calculando o trecho AB e os ramais que o mesmo atende.
Trecho AB
A vazão que passa por esse trecho é correspondente à soma dos pesos de todas as
peças alimentadas por esta tubulação, portanto: A vazão de água que passa pelo
trecho AB (1° barrilete), corresponde ao peso da válvula de descarga que atende o
vaso sanitário. Olhando na tabela AF 03, encontramos o peso relativo de 32.
Com esse valor, vamos procurar no ábaco luneta qual o diâmetro indicado para o
trecho AB, que neste caso corresponde a 40mm (para tubulação soldável) ou 1. ¼”
(para tubulação roscável).
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Trecho BC
A vazão de água que passa pelo trecho BC (coluna), é igual ao trecho AB, pois serve
ao mesmo aparelho: A válvula de descarga.
Sendo assim, o trecho BC terá o mesmo valor de peso relativo que o trecho AB:
Peso = 32
Também nesse caso, verificando no ábaco luneta, concluímos que a tubulação
indicada é de 40 mm(para tubulação soldável) ou ¼”(para tubulação roscável).
Trecho DE
Vamos calcular agora o diâmetro necessário para a tubulação do trecho DE, ou seja,
o ramal que abastecerá a ducha higiênica, lavatório, chuveiro elétrico, pia da
cozinha(com torneira elétrica), tanque e a torneira de jardim.
Esse número está entre 1,1 e 3,5. Portanto os diâmetros correspondentes são:
25mm (para tubulação soldável) ou ¾” (para tubulação roscável) para o trecho DE.
Cálculo dos Trechos EF e FG
A vazão de água que passa pelos trechos EF (coluna) e FG (ramal), é igual a soma
dos pesos dos aparelhos atendidos pelo trecho DE.
Logo, pode-se utilizar o mesmo raciocínio utilizado para o cálculo do trecho DE,
onde a soma dos pesos é igual a 2,0 e o diâmetro correspondente é de 25mm(para
tubulação soldável) ou ¾” (para tubulação roscável).
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Nota-se que todos estão compreendidos no trecho entre 1,1 e 3,5 no ábaco luneta.
Concluímos então que para esses sub ramais, o diâmetro das tubulações deve ser
25 mm ( para tubulação soldável) ou ¾” (para tubulação roscável).
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No exemplo anterior, vamos supor que a torneira da pia da cozinha e o chuveiro
fossem atendidos pelo mesmo ramal, e que viessem a ser utilizados ao mesmo
tempo. Para calcular este ramal, somaríamos o peso destas 2 peças:
Chuveiro: 0,1
Torneira de pia: 0,7
Total: 0,8
Tomando este valor e olhando na régua de diâmetros, encontraríamos o diâmetro de
20mm.
Porém, para obras verticais ou horizontais de grande porte, onde o número de peças
de utilização é maio, recomenda-se o uso do Consumo Máximo Provável, pois o
outro método pode resultar em diâmetros maiores que o necessário, visto que
considera a utilização de todas as peças de um mesmo ramal ao mesmo tempo.
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Ventilação da Coluna
A norma NBR 5626 diz que nos caos de instalações que contenham válvulas de
descarga, a coluna de distribuição deverá ser ventilada, porém a Tigre indica que
seja ventilada independente de haver válvula de descarga na rede.
Golpe de aríete
• Usar válvulas de descarga com projeto moderno, nas quais o golpe de ariete e
bastante minimizado;
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• Em instalações elevatórias usar válvula de retenção na tubulação de recalque
ajuda a amortecer o golpe de ariete, pois a válvula absorve boa parte da energia que
e por ele liberado.
Deve-se sempre considerar a possibilidade do uso de caixa de descarga exposta ou
embutida, que proporcionam reduzido golpe de ariete.
Velocidades
Não ha, nos critérios de projetos, fixação de velocidades mínimas, mas a velocidade
máxima numa tubulação não deve exceder a 2,5m/s. Esta velocidade máxima tem
por finalidade limitar o ruído nas tubulações, especialmente nos locais em que possa
perturbar as atividades do imóvel ou o repouso dos usuários, como em hospitais,
hotéis, residências e prédios de apartamento. Atualmente existe uma tendência para
aumentar essa velocidade limite para 3m/s. Paralelamente, ha problema do golpe de
aríete, que também e minorado pela limitação da velocidade.
Pressão
A rede de distribuição de agua fria deve ter em qualquer dos seus pontos:
O valor mínimo de 5kPa (0,5mca) da pressão dinâmica tem por objetivo fazer com
que o ponto critico da rede de distribuição (em geral, o ponto de ligação do barrilete
com a coluna) tenha sempre uma pressão positiva. Quanto a pressão estática, não
pode ser superior a 400kPa (40mca) em nenhum ponto da rede. Essa precaução e
tomada visando limitar a pressão e a velocidade da agua em função de: ruído, golpe
de ariete, manutenção e limite de pressão nas tubulações e nos aparelhos de
consumo. Dessa maneira, não se deve ter mais de 13 pavimentos convencionais
(pé-direito de 3m x 13 = 39m) abastecidos diretamente pelo reservatório superior
sem a devida proteção do sistema.
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Vazão
Vazão e o volume de agua que passa em uma tubulação por cada unidade de
tempo. Em geral, e medida em l/s (litros por segundo) ou em m3/s (metros cúbicos
por segundo).
A vazão em toda a rede de agua fria deve ser tal que atenda as condições mínimas
estabelecidas no projeto, evitando que o uso simultâneo de pecas de utilização
possa acarretar desconforto para o usuário.
1.7 MATERIAIS
Uma das preocupações que devemos ter com os materiais utilizados é com a
corrosão e a degradação, ou seja, com o desgaste que os materiais sofrem durante
a vida útil. As instalações prediais de água devem ser projetadas e executadas de
forma que evitem ou minimizem os problemas de corrosão ou degradação. Para
isso, devem ser observadas as recomendações da norma. Para utilização de
matérias plásticos, deve ser observado o valor máximo de temperatura que esse
material pode resistir e ser dada atenção as recomendações as sua respectivas
normas.
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c) cobre: os tubos fabricados em cobre foram muito utilizados na Brasil, mas aos poucos foram
sendo substituídos por outros materiais. A vantagem é sua resistência, que suporta grandes
temperaturas. No entanto, o material é mais caro que outros no mercado. Para serem utilizados nas
instalações prediais de água fria, devem obedecer a NBR 13206:2010;
Tubo de cobre
Fonte: SENAI, 2013
c) ferro fundido: as tubulações em ferro fundido são utilizadas em redes de água potável,
água quente, água industrial, combate a incêndio, refrigeração, ar comprimido, gás,
gasolina, álcool e de óleo diesel. Para uso de ferro fundido em instalações de água, deve
ser observada a NBR 6943:2000;
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Reservatório Subterrâneo poliéster reforçado
Fonte: ZENITAL, 2016
f) PVC rígido: o Cloreto de Polivilina (PVC) – é dos materiais mais utilizados nas
instalações de água fria, pois é resistente e facilmente manipulado graças ao seu
baixo peso. Evita contaminações externas e previne perdas de fluido por vazamento,
devido à fácil e eficiente soldagem entre os tubos e as conexões. As juntas podem
ser feitas por meio de soldagem ou por rosqueamento e devem obedecer as NBR
5648:2010 e NBR 5680:1977;
Conexões em PVC
Fonte: SENAI, 2013
Conexões em PPR
Fonte: SENAI, 2013
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h) polietileno: o Polietileno, ou simplesmente PE, é um material muito utilizado em
água potável, drenagem e uso sanitário. Em residências, o reservatório de
polietileno é muito empregado, pois possui alta resistência e é mais leve que os
reservatórios de fibrocimentos;
Caixa de polietileno
Fonte: SENAI, 2013
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Fonte: Tubo da linha PEX
Fonte: AMANCO, 2013
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2 TÉCNICAS DE EXECUÇÃO EM PVC, CPVC, PPR, PEX, AÇO GALVANIZADO
E COBRE
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2.1 CORTE
É inevitável a realização de corte na montagem das instalações. Por isso, tudo deve
ser feito com ferramentas em boas condições de uso a fim de evitar deformações.
Qualquer extremidade defeituosa deve ter sua forma original recuperada antes da
execução da junta. Deve-se tomar cuidado também para não deixar rebarbas na
tubulação.
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2.2 SISTEMA DE ACOPLAMENTO (ROSCA, SOLDA, TERMOFUSÃO E OUTROS
TIPOS EM FUNÇÃO DO MATERIAL)
O sistema de acoplamento se refere ao dispositivo que vai unir uma peça a outra,
permitindo agrupamento dos elementos. Nesse caso, é onde se encontram as
juntas, que são a união de dois componentes por meio de determinado processo,
conforme já foi definido no tópico Definições deste capítulo.
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b) Solda: a solda é o procedimento realizado para junção de tubos de PVC e
CPVC. O processo de soldagem acontece por meio da união de tubos e
conexões, com soldagem a frio (colagem entre dois itens que são
combinados em um, por meio de pressão intensa, com ajuda de cola
adesiva.). Observe o processo a seguir:
Existem outros sistemas de acoplamento, além dos sistemas de solda e rosca, que
variam em função do material utilizado.
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Sistemas de acoplamento: Soldagem por termofusão
Fonte: SENAI, 2013
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b) Acoplamento em PEX:
Lembre-se de que, para todos esses processos, você deve estar usando os
Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), além das ferramentas e dos
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equipamentos adequados. Todas as técnicas de execução devem ser aprimoradas
para que seu serviço tenha sempre qualidade.
No caso de ser detectado vazamento, ele deve ser reparado e o procedimento deve
ser repetido. Constatado que os componentes do sistema não apresentam
vazamentos, deve ser aberto o registro principal para abastecimento de água na
edificação.
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2.4 INSTALAÇÃO DE CAIXA DÁGUA RESIDENCIAL
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Sobre Base Plana
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Local de instalação
a) Em lajes
Para instalações em lajes, o local deve estar nivelado, isento de qualquer
irregularidade e com área superior a base da caixa. O local devera ser limpo,
retirando-se pedras, pedaços de madeira, ferro e quaisquer outros objetos que
possam vir a danificar o fundo do reservatório.
b) Sob o telhado
Sempre que a instalação ocorrer sob telhados, o ideal e efetuar 2 pequenas
aberturas em paredes opostas para circulação e renovação do ar aprisionado sob o
telhado.
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2.5 INSTALAÇÃO DE SISTEMA, HIDRAULICO (LAVATÓRIO, VASO SANITÁRIO,
DUCHA, CHUVEIRO, TORNEIRA) KITS
Os materiais com os quais são feitos os aparelhos sanitários acima citados são:
porcelana comum, porcelana vitrificada, gres porcelanato e gusa esmaltada.
As colunas são fornecidas com proteção (papel colante) nas partes salientes, para
evitar danos, tais proteções só devem ser removidas, após a louca instalada.
Pia de cozinha
E um aparelho sanitário que serve para lavagem de pratos, loucas, talheres etc. As
pias são construídas nas mais variadas dimensões e podem distinguir-se
principalmente em pias com uma ou duas pecas.
Os materiais mais usados para essas pias são: massa de cascalho, mármore, gusa
esmaltada e aço inoxidável. O aço inoxidável esta sendo usado nas pias de cozinha
do tipo conhecido por americano. O mármore e aplicado nas pias de luxo.
Para evitar que as pias se encham além do determinado limite, algumas são
munidas de um dispositivo denominado “ladrão”, instalado no alto sobre a parede,
uns centímetros abaixo da borda e com comunicação com a descarga de fundo.
Entende-se por lavabo um aparelho sanitário que serve para a limpeza pessoal. Os
lavabos podem ser de tipo comum para residências, ou múltiplos para
estabelecimentos públicos. São construídos, geralmente, de aço inoxidável
porcelana ou mármore. Podem ser do tipo para usar suspensos, fixados na parede
ou com suportes metálicos ou apoiados no piso por meio de coluna.
Como algumas pias, também alguns lavabos são munidos de “ladrão” para a
descarga automática da agua se ela encher acima de um determinado nível.
Todos os tipos de lavabos devem ser montados de modo que a borda superior
apresente uma altura mínima do piso de 80 cm e máxima de 83 cm.
Banheira
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• Banheiras retangulares com pés de sustentação;
• Banheiras retangulares com revestimento;
• Banheiras retangulares com avental;
• Banheiras com assento.
As ligações devem ser feitas numa posição tal que possa permitir uma
desmontagem fácil e a substituição dos aparelhos.
Nos aparelhos cujas torneiras são fixadas na cerâmica, evita-se o emprego de juntas
de ferro; a ligação devera ser feita com materiais e guarnições capazes de absorver
as dilatações. O sistema de descarga e de “ladrão” das banheiras e o mesmo dos
lavabos e das pias.
Vasos sanitários
São aparelhos que servem para a coleta de descarga de materiais residuais, como
fezes e urina. Os materiais de que são fabricados são os do tipo cerâmico. Os vasos
sanitários podem ser classificados em vasos de assento e vasos a turca. Em geral,
os vasos a turca são utilizados em banheiros públicos.
Os vasos sanitários podem ser equipados com válvulas automáticas de fluxo que
permitem o acionamento da descarga. Uma alternativa e o uso de caixas acopladas.
São dotados de um sifão (fecho-hidrico) em seu interior, o qual impede a passagem
dos gases contidos no esgoto primário, para o meio ambiente.
Bidê
Destina-se a higiene intima do ser humano. E alimentado por agua fria e quente,
cujo escoamento e regulado por registros, sendo a mistura feita pelo misturador. Ha
tipos dotados de uma ducha, cujo jato de agua funciona de baixo para cima, o que
facilita o uso. E dotado de válvula de descarga no fundo, a qual tem finalidade de
escoar as aguas servidas. Atualmente, pela redução do tamanho das casas e
apartamentos, e pouco instalado.
Mictórios
São aparelhos sanitários adequados à expulsão da urina por homens, sendo mais
usados em locais públicos. Podem ser classificados dois tipos de mictórios: o vertical
e o suspenso. Os materiais de que são construídos são do tipo cerâmico ou de aço
inoxidável. A agua de lavagem entra por uma espécie de esguichador colocado na
parte alta, ou furos nas bordas.
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2.6 PRINCIPIOS DE INSTALAÇÕES DE SISTEMAS DE AQUECIMENTO
A temperatura mínima com que a agua quente devera ser fornecida depende do uso
a que se destina. Nos pontos de consumo poderá ser feita uma dosagem com agua
fria para obter temperaturas menores, de acordo com os níveis de conforto dos
usuários.
Fontes de energia
Energia solar
Fonte: SENAI, 2013
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A agua circula entre o reservatório térmico e os coletores solares, que possuem
serpentinas onde são aquecidos pela transferência do calor externo gerado pelo sol.
Nesse sistema e necessário um reservatório de agua fria para alimentar este
sistema.
Aquecedor solar
Fonte: SENAI, 2013
Aquecedor de acumulação
Fonte: SENAI, 2013
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Aquecedor de acumulação elétrico
Fonte: SENAI, 2013
Aquecedor instantâneo elétrico: este modelo utiliza uma resistência elétrica dentro
de um pequeno reservatório de agua, que transfere todo este calor para esta agua,
aquecendo-a instantaneamente, caso dos chuveiros elétricos.
Neste sistema se produz agua quente para todos os aparelhos de uma unidade
residencial (casa ou apartamento).
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Sistema central coletivo
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2.8 INSTALAÇÃO DE LOUÇAS E METAIS SANITARIOS
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Torneira de Mesa Misturador de Mesa
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O que fazer: Para a montagem da torneira, aplique massa de vedação, como
indicado no desenho.
a) Feche os cartuchos de vedação dos corpos laterais (bases), girando o eixo para
a direita.
b) Instale as canoplas roscando-as sobre os corpos laterais.
Desencaixe os portas letras. Em alguns modelos de torneira, elas se identificam
como F– água fria e Q– água quente.
d) Instale os volantes.
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1 - Marque no piso uma linha paralela à parede, passando pelo centro da saída
de esgoto. Utilize um nível.
2 - Apoie a bacia sobre uma superfície que a proteja contra riscos (pano ou
tapete macio). Nas laterais do pé da bacia, marque o centro da saída do esgoto
do vaso.
3 - Coloque a bacia na posição de instalação, encaixe no tubo de espera de
esgoto e verifique se as marcações batem. Marque os furos de fixação no piso
com uma canetinha. Retire a bacia.
4 -Com uma broca de widia (Ø 10 mm), faça os furos onde você marcou. Após
isso, coloque as buchas nos furos.
5 -Fixe firmemente o anel de vedação na saída de esgoto da bacia. Encaixe a
bacia, já com o anel de vedação na saída de esgoto. Faça pressão contra o piso
para garantir o encaixe. Fixe os parafusos em cada lado da bacia.
6 -Com a caixa acoplada, coloque a bolsa de vedação na saída d’água. Fixe os
parafusos nos dois furos localizados no fundo da caixa e na plataforma da bacia.
Encaixe a caixa acoplada na bacia.
7 -Instale primeiro o flexível na parede. Em seguida, conecte o engate flexível na
entrada d’água da caixa acoplada. Para vedar bem, passe fita veda rosca.
8 - Para um perfeito acabamento, aplique massa de rejunte na base da bacia.
Depois, instale o assento adequado ao modelo de bacia que você instalou.
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Instalação de banheira
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REFERÊNCIAS
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