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SUMÁRIO

INDUÇÕES HIPNÓTICAS.................................................................................................................................7

Indução De Dave Elman............................................................................................................................7

Espiral Hipnótica........................................................................................................................................8

CRENÇAS LIMITANTES....................................................................................................................................9

Para Cancelar Crenças Limitantes E Instalar Crenças Fortalecedoras.....................................................10

Descubra Como É Que Se Fazem As Certezas.........................................................................................11

VISUALIZAÇÃO CRIATIVA COM METÁFORAS...........................................................................................12

COMPULSÕES E MAUS HÁBITOS.................................................................................................................13

Crer Em Si Como Não Fumante...............................................................................................................14

VISUALIZAÇÃO CRIATIVA COM METÁFORAS...........................................................................................14

Trocar Desejos (Padrão Swish).....................................................................................................................14

VISUALIZAÇÃO CRIATIVA COM METÁFORAS...........................................................................................15

Tornar-se Mais Determinado.......................................................................................................................15

VISUALIZAÇÃO CRIATIVA COM METÁFORAS...........................................................................................16

NEURO QUÍMICA.........................................................................................................................................16

Para Se Sentir Incrível E Motivado..........................................................................................................17

VISUALIZAÇÃO CRIATIVA COM METÁFORAS...........................................................................................18

Para Mudar as Sensações Ruins..............................................................................................................18

HÁBITOS.......................................................................................................................................................19

Criando Novos Hábitos Através do Ciclo do Hábito................................................................................19

O Que São Hábitos?................................................................................................................................20

Loop Dos Hábitos....................................................................................................................................20

Categoria Dos Gatilhos........................................................................................................................21

1) Desejo.............................................................................................................................................23

DICA PARA CRIAR NOVOS HÁBITOS.........................................................................................................23

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OBRIGAÇÕES................................................................................................................................................25

Como passar por obrigações?.................................................................................................................25

Acelerar o tempo:...............................................................................................................................25

VISUALIZAÇÃO CRIATIVA COM METÁFORAS...........................................................................................26

MOTIVAÇÃO.................................................................................................................................................26

Técnica Para Aumentar a Motivação (Ponte ao Futuro).........................................................................26

Motivação Para Emagrecer.....................................................................................................................27

VISUALIZAÇÃO CRIATIVA COM METÁFORAS...........................................................................................27

RELACIONAMENTOS....................................................................................................................................28

Padrão para se desapegar.......................................................................................................................28

VISUALIZAÇÃO CRIATIVA COM METÁFORAS...........................................................................................28

PARA SUPERAR MÁS DECISÕES, ARREPENDIMENTOS E VERGONHAS........................................................29

HO'OPONOPONO.........................................................................................................................................30

VISUALIZAÇÃO CRIATIVA COM METÁFORAS...........................................................................................31

MÁGOAS......................................................................................................................................................31

Para superar mágoas profundas.............................................................................................................31

VISUALIZAÇÃO CRIATIVA COM METÁFORAS...........................................................................................32

PARA SE RECUPERAR DAS MÁGOAS............................................................................................................32

VISUALIZAÇÃO CRIATIVA COM METÁFORAS...........................................................................................33

SOFRIMENTOS.............................................................................................................................................33

Para Superar os Sofrimentos...................................................................................................................33

VISUALIZAÇÃO CRIATIVA COM METÁFORAS...........................................................................................34

Para Se Recuperar De Um Sofrimento....................................................................................................34

VISUALIZAÇÃO CRIATIVA COM METÁFORAS...........................................................................................35

REGRESSÃO DE IDADE POR EMOÇÃO..........................................................................................................35

Dicas Para Ab-Reações............................................................................................................................37

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REIMPRINTING.............................................................................................................................................38

PROGRESSÃO DE IDADE...............................................................................................................................39

Passo A Passo Da Progressão De Idade...................................................................................................39

TRANSFORMANDO O QUE TE INCOMODA EM INDIFERENÇA.....................................................................40

Alterar Más Recordações........................................................................................................................40

Ressignificação Em 6 Passos....................................................................................................................41

REALOCAÇÃO...............................................................................................................................................41

Para Realocar Emoções E /Ou Sensações................................................................................................41

VISUALIZAÇÃO CRIATIVA COM METÁFORAS...........................................................................................42

MODELAGEM...............................................................................................................................................42

Visão Geral Da Modelagem Na PNL........................................................................................................44

Estrutura Profunda E Estrutura De Superfície.........................................................................................48

Capacidades De Modelagem...................................................................................................................50

Níveis De Complexidade Das Habilidades E Capacidades.......................................................................52

Metodologia Da Modelagem..................................................................................................................54

Três Perspectivas Básicas Em Modelagem..............................................................................................55

Modelagem Implícita E Explícita.............................................................................................................57

Sendo Assim Podemos Obter Uma Modelagem Satisfatória E Objetiva Da Seguinte Forma.................61

1 – Modelando Da Primeira Posição...................................................................................................61

2 – Modelando Na Segunda Posição..................................................................................................62

3 – Modelando Da Terceira Posição....................................................................................................62

SUBMODALIDADES E SISTEMAS REPRESENTACIONAIS...............................................................................62

Modalidades E Submodalidades.............................................................................................................63

1) Visual, 2) Auditivas e 3) Cinestésicas..........................................................................................64

Sistemas Representacionais....................................................................................................................66

ANAMNESE DE SUCESSO.............................................................................................................................69

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Origem do Metamodelo..........................................................................................................................69

METAMODELO.............................................................................................................................................71

OMISSÕES................................................................................................................................................71

GENERALIZAÇÕES....................................................................................................................................73

DISTORÇÕES............................................................................................................................................74

OMISSÕES SIMPLES.................................................................................................................................76

NOMINALIZAÇÕES...................................................................................................................................78

MODELO MILTON ERICKSON.......................................................................................................................84

O Objetivo De Utilizar Técnicas Modelo Milton......................................................................................85

1. DELEÇÕES........................................................................................................................................91

2. DISTORÇÕES....................................................................................................................................92

3. GENERALIZAÇÕES...........................................................................................................................93

O METAMODELO..........................................................................................................................................94

O Modelo Milton.....................................................................................................................................95

Modelo Kathleen La Valle............................................................................................................................95

PROTOCOLO NAVES.....................................................................................................................................97

Variação 1................................................................................................................................................98

Variação 2................................................................................................................................................98

AGRADECIMENTOS......................................................................................................................................99

BIBLIOGRAFIA............................................................................................................................................100

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“Somos muitas vezes prisioneiros dos nossos pensamentos e deixamo-nos
levar a pensar nos nossos problemas. No entanto, como a maior parte
dos nossos problemas são imaginários, só precisamos de soluções
imaginárias”.

Dr. Richard Bandler

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INDUÇÕES HIPNÓTICAS

Indução De Dave Elman

Esta indução é considerada uma indução rápida, geralmente se


gasta entre 2 a 4 minutos para terminá-la e as chances de o sujeito entrar
em transe é muito grande, uma vez que o mesmo será ― rehipnotizado
várias vezes. Há algumas variações desta indução, abaixo mostro a forma
como faço, fique à vontade para alterar algum detalhe ou mesmo a ordem
dos processos. Esta indução é a preferida dos hipnoterapeutas e ideal para
a Hipnose Clínica.

A indução de Dave Elman se resume em:

1) Fechar os olhos;
2) Desligar as pálpebras;
3) Relaxamento físico;
4) Fracionamento;
5) Teste físico;
6) Relaxamento mental;
7) Teste amnésia.

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Poderíamos resumir em:

A. “Colagem” dos olhos;


B. Fracionamento do relaxamento;
C. Abrir e fechar os olhos;
D. Teste do pulso;
E. Provocar amnésia.

Espiral Hipnótica

A presente indução visa o cansaço ocular. Abaixo está o passo a


passo desta indução:

Olhe fixamente para o meu dedo.... Ele vai começar a se mover.


Enquanto ele se move, acompanhe-o apenas com o seu olhar. Você não precisa
mover a sua cabeça, basta acompanhá-lo ao máximo apenas com o seu olhar.
Enquanto seus olhos acompanham o meu dedo, você vai ficando relaxado. . .
com sono. . . E começa a sentir uma vontade irresistível de piscar. . . Concentre-
se na perda de foco. [no momento exato em que o sujeito começar a piscar]
Seus olhos estão piscando mais e mais. . . de novo . . . mais . . . e . . . mais...
[tentar sincronizar seus comandos de piscar com
as verdadeiras piscadas.] Cada vez que você pisca seus olhos, vai ficando
mais difícil mantê-los abertos. Seus olhos estão fechando . . . e fechando . .

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[No momento em que as pálpebras começarem a vibrar e a visão
do sujeito começar a ficar turva, dê um leve toque no pescoço do sujeito
enquanto diz] DURMA!!! [Se o sujeito demorar a piscar os olhos, não tem
problema. Continue repetindo a sugestão de que, a qualquer momento,
os olhos começarão a piscar. Por algum motivo, alguns sujeitos
simplesmente não cansam e ficam o processo todo com os olhos
piscando o mínimo possível. Nesses casos, basta dar o comando:―Muito
bem . . . Agora, feche os olhos. . . . e utilize uma rotina diferente.]

Observação: Fique à vontade para usar outras induções como Hand Drop,
Mãos Magnéticas, Arm Pull, Falso Aperto de Mão de Bandler, dentro
outros.

CRENÇAS LIMITANTES

Crenças limitantes são interpretações que você toma para você


como verdadeiras, mas que no fundo são falsas ou pelo menos não são
verdades absolutas. Tais crenças impedem a sua vida de se tornar melhor.

Geralmente são introduzidas em nossas mentes quando somos


crianças, no convívio com as crenças limitantes dos pais, professores ou
figuras de autoridade por exemplo. Também podemos ter crenças
limitadoras como uma forma da mente consciente encontrar razões para
justificar um fracasso ocorrido ou algo que pareça muito difícil de ser
atingido. As crenças limitantes mais comuns giram em torno de
prosperidade, emagrecimento, qualidade do sono etc.

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Por exemplo:

“Pessoas ricas são desonestas”. “Ganhar dinheiro é muito difícil”. “Dinheiro


que vêm fácil vai fácil”. “Dinheiro se ganha com muito suor e lágrimas”.

“Emagrecer não é pra mim”.

“Qualquer coisa que como engordo”.

“Sou gordo por causa da minha genética”.

“Não consigo dormir”.

“Todos dormem, menos eu”.

“Impossível eu ter um sono bom”.

Para Cancelar Crenças Limitantes E Instalar Crenças Fortalecedoras

Obviamente em primeiro passo deve haver um bom “pré-talk” com


o cliente para aferir se ele realmente quer alterar essa crença e se está
disposto a pensar de maneira diferente sobre a questão em foco.

Para criar qualquer mudança é necessário descobrir as


características da crença. Por isso a importância em descobrir as
submodalidades presentes.

Este exercício consiste em primeiramente definir as características


de algo que você tem como verdade absoluta. Como a de que o sol nasce
todas as manhas por exemplo.

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Em que local está essa imagem em sua cabeça? Está à direita ou à
esquerda? É uma imagem parada? É uma imagem em movimento? Tem
algum som? A que distância?

Em seguida quebre o padrão, limpe a mente e agora pense as


mesmas questões sobre algo que você não tem certeza ou está inseguro.
Como por exemplo o que você vai comer hoje à noite ou se você vai vestir
azul ou verde amanhã.

Compare a diferença entre as duas. As imagens estão no mesmo local?


A resposta provável será “não”. Os tamanhos são diferentes? O som é
diferente? Uma está à direta e a outra à esquerda? As cores são distintas?

Descubra Como É Que Se Fazem As Certezas

1) Pense em alguma coisa em que acredita fortemente;

2) Repare nas imagens, sons e sensações que surgem quando pensa


nessa crença e na certeza que tem em relação a ela;
3) Pense em alguma coisa que você dúvida ou não tem certeza;

4) Repare nas imagens, sons e sensações que surgem em relação a


esse pensamento e na sua incerteza em relação a ele.

Agora que já fez essas comparações pense em sua crença limitante.


Observe seu “problema” no mesmo local da crença de que o sol nasce
todas as manhãs e afirme: “Quero me livrar disso”. Afaste essa imagem há
uns 6 metros de distância, diminua ela, desfoque a imagem e a jogue
dentro da imagem de algo que tenha insegurança ou incerteza. Faça ela
desaparecer lá dentro.

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A seguir faça o oposto. Pegue a imagem da crença que você quer
instalar, mas que ainda é insegura. Afaste-a também há uns 6 metros de
distância e a jogue dentro da imagem de algo que você acredita piamente.
Iguale as submodalidades de cor, tamanho, sons e sensações das suas
imagens.

RESUMO

Técnica de mudança de crença (Padrão Swish da crença)

1) Pense numa crença limitante que quer deixar de ter


2) Pense em uma crença nova que quer ter
3) Estude a submodalidades de certeza e incerteza que já licitou

4) Imagine a crença limitadora de que quer se livrar a afaste para longe


e a jogue dentro da crença ou imagem de insegurança

5) Imagine a crença positiva que você quer ter e a afaste para longe e
jogue dentro da crença ou imagem de certeza
6) Repita isso de 8 a 12 vezes.

VISUALIZAÇÃO CRIATIVA COM METÁFORAS

Imagine a tela do Windows (desktop) do seu computador. Imagine


que a crença limitante que você quer se livrar seja um aplicativo ou foto.
Jogue essa imagem na “lixeira” do Windows. Em seguida veja essa crença
limitante junto com várias coisas da sua vida que você já jogou dentro da
“lixeira”. Em seguida clique em “esvaziar lixeira”.

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Pense na crença que deveria ser forte mais ainda não é. Imagine que
ela se transforma em uma foto ou aplicativo em sua tela do Windows. Em
seguida, jogue ela dentro de uma “pasta” que tenha todas as habilidades
necessárias para realização dessa crença. Por exemplo, se você quer instalar a
crença de que consegue emagrecer. Jogue dentro de uma “pasta” em que
possui suas melhoras habilidades de força e determinação.

COMPULSÕES E MAUS HÁBITOS

Hábitos são coisas que nos acostumamos a fazer e que por isso
fazemos automaticamente.

Compulsões referem-se aquilo que nos sentimos forçados a fazer. A


compulsão é a evolução do hábito negativo. De qualquer forma tratamos
ambos da mesma maneira.

Os hábitos negativos mais comuns são relacionados a tabagismo,


drogas em geral, doces, carboidratos etc. As compulsões podem ser todos
esses hábitos negativos já citados de maneira mais viciante ou mesmo o
Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) como é o caso de pessoas que
precisam realizar uma tarefa inúmeras vezes para se sentirem aliviadas,
como lavar mãos, lavar casa, conferir fechadura de porta, conferir dinheiro
na conta, dentre outros.

A boa notícia é que com o auxílio da hipnoterapia podemos intervir


de maneira rápida sobre esse problema e ter resultados incríveis.

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Abaixo uma técnica que serve para qualquer compulsão ou hábito
negativo. Vamos usar o exemplo do tabagismo:

Crer Em Si Como Não Fumante

1) Pense numa crença forte e elicie submodalidades (A).

2) Pense em alguma coisa que você deseja, mas não consome (como
um doce ou uma outra tentação qualquer) (B).

3) Imagine o cigarro (C). Afaste essa imagem e depois jogue-a


rapidamente dentro de (B) e iguale as submodalidades.

4) Fortaleça essa imagem e a coloque rapidamente nas


submodalidades de forte crença (A).

5) Veja-se não agindo em relação a isso e sendo um não fumante feliz


e saudável a partir de agora.
6) Repita várias vezes esse processo

VISUALIZAÇÃO CRIATIVA COM METÁFORAS

Transforme o vício de cigarros em algo que você pode quebrar, jogar


ou queimar. Como um objeto, uma pedra, bola ou fotografia. Elimine
metaforicamente o vício com essas simbologias.

TROCAR DESEJOS (PADRÃO SWISH)

1) Pense em algo que faça despertar a compulsão ou hábito negativo


2) Faça aparecer a imagem do desejo e apague-a rapidamente.

3) Substitua imediatamente a imagem por outra sua adotando o


novo comportamento e com um ar feliz e livre.

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4) Repita várias vezes esse processo

Observação: Nesse caso se trata do Swish tradicional, você deve substituir


uma imagem por outra com velocidade, impacto, sobreposição de imagens.

VISUALIZAÇÃO CRIATIVA COM METÁFORAS

Pode ser uma tela de TV que você quebrar e substitui por outra.
Pode ser um estilingue que com uma moeda que é arremessada contra TV,
ou mesmo uma pedra que você joga. Não importa a metáfora. Troque uma
imagem por outra.

TORNAR-SE MAIS DETERMINADO

1) Pense em algo que te faça se sentir determinado. Descubra as


submodalidades para a sua determinação. Preste atenção à sensação
de determinação e em que direção ela gira dentro do seu corpo (A).

2) Pare e pense num hábito ou numa compulsão que pretende mudar.


Descubra as suas submodalidades (B).

3) Imagine uma pequena imagem de mudança no canto da imagem da


determinação, (B) no canto de (A)

4) Numa fração de segundos, imagine esta pequena imagem crescer e


substituir a imagem maior, de maneira a começar a ver aquilo em
que pretende ser determinado no seu lugar e as submodalidades
daquilo que está determinado a fazer (B) substitui (A).

5) Faça girar a sensação de determinação cada vez mais rápido ao


pensar na mudança.

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6) Repita várias vezes esse processo

Dica: Ria ou imagine-se rindo da compulsão, mesmo que forçadamente.


Isso mudará a representação da compulsão, tirando a seriedade da mesma
e levando-a para o ridículo.

VISUALIZAÇÃO CRIATIVA COM METÁFORAS

Imagine que a compulsão se transforma num “vilão” ou “monstro”


que fica te dando ordens o tempo todo. E como você já está farto de ter
que obedecer essas ordens, você começa a ficar muito grande, e o mostro
vai encolhendo e ficando pequeno. Tão pequeno, insignificante e frágil que
você o manda calar a boca e agora pisa nesse “monstro”, exterminando o
mesmo.

NEURO QUÍMICA

Pense em um tempo que você se sentiu incrível. Entre nesse tempo e


veja com seus olhos, ouça com seus ouvidos e sinta todas essas boas
1
sensações em seu corpo. Torne as imagens maiores, mais resplandecentes e
coloridas. Torne o som mais nítido. Intensifique as sensações.

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A seguir, descubra em que lugar do seu corpo começa essas sensações
e para onde vão. Descubra em que direção ela gira dentro do seu corpo, faça-
a girar mais e mais. Note que a sensação se intensifica. Comece agora
associar todas essas sensações com algum objetivo do seu futuro.

Para Se Sentir Incrível E Motivado

1) Pense num tempo em que se sentia incrível.

2) Feche os olhos e imagine esse tempo em detalhe. Veja claramente a


imagem, ouça os sons amplificados. Lembre-se como se fosse hoje.

3) Imagine que você está entrando nessa experiência. Torne as cores


mais nítidas. Perceba como você respirava e respire da mesma
maneira.

4) Preste atenção a fantástica sensação em seu corpo e tenha


consciência de onde parte a sensação, em que direção se move.
Assuma o controle dessa sensação e faça-a girar cada vez mais
rápida em seu corpo.

5) Pense num tempo em algum tempo no futuro em que poderia usar


essas boas sensações. Faça-a girar essas sensações pelo seu corpo
enquanto pensa no futuro e nas coisas que irá fazer nas próximas
semanas.

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VISUALIZAÇÃO CRIATIVA COM METÁFORAS

Imagine qual a cor da sensação que você quer receber. Agora imagine
essa cor vindo em forma de cascata de energia, derramando sobre todo seu
corpo e aumentando cada vez mais e mais as sensações em você.

Da mesma forma, caso se sinta num estado negativo ou sem


recursos, pode alterá-lo, mudando as características da sensação.

Por exemplo, pense nas pessoas que o perturbam, intimidam ou


irritam. Crie delas uma imagem e veja-as olhar para si da mesma forma
que quando te perturbam. Ouça- as dizer seja o que for que lhe costumam
dizer e repare na má sensação que se forma no seu corpo. A

A seguir, preste atenção nessa imagem e transforme-a em preto e


branco. Coloque-a bem à distância. Reduza seu tamanho. Coloque nessas
pessoas um nariz de palhaço. Coloque voz de pato Donald ou qualquer
outro personagem cômico. Isso muda aquilo que sente em relação a essas
pessoas e permite-lhe lidar com elas com mais postura.

Para Mudar as Sensações Ruins

1) Pense nas pessoas que o perturbam, intimidam ou irritam. Crie


delas uma imagem agindo como agem com você e lembre-se das
sensações ruins que isso lhe causa.

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2) Coloque agora essas imagens em preto e branco. Coloque-as bem
distantes. Reduza o tamanho. Coloque nariz de palhaço em suas
caras.
3) Coloque voz de Pato Donald em suas vozes

4) Repare como se sente diferente agora. A seguir, distraia-se por


momentos e volta a pensar nelas. Continuará a sentir-se diferente
em relação a essas pessoas.

5) Imagine todas as pessoas que te irritam dentro de uma história


infantil, coloque música de bebe e vozes de bichinhos nos
personagens. Deixa a cena tão infantil que você passa a ter dó dos
personagens.

HÁBITOS

Criando Novos Hábitos Através do Ciclo do Hábito

Como dizia Aristóteles, nós somos o que fazemos repetidamente. A


excelência, portanto, não é um ato, mas um hábito.

Simplificando: você é o resultado de seus hábitos.

Vamos lá às seis grandes ideias deste livro:

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O Que São Hábitos?

Quem nunca aqui começou a dirigir a certo local ou abriu a


geladeira sem pensar? Simplesmente fez sem saber o que estava fazendo.
Pois é! Isso é um hábito.

Hábitos são ações aprendidas pelo cérebro para economizar


energia. Tudo que puder ser colocado no piloto automático, será colocado.
Nosso cérebro com apenas 2% do nosso peso corporal consome 20% da
nossa energia. Seja ir para o trabalho, ligar a TV quando entrar no quarto,
ler um livro em determinado horário.

Para você ter uma ideia, mais de 40% das nossas ações diárias são
hábitos.

Loop Dos Hábitos

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Foi daí que surgiu a ideia Loop do Hábito através do qual cientistas
descobriram que o loop do hábito é formado por três elementos:

1º) Gatilho, aquilo que vai disparar o hábito;


2º) Rotina, o comportamento que você fará;
3º) E a Recompensa que você terá.

Hábitos serão ativados somente se você se expor ao seu gatilho. Se


você não se expor a ele, o hábito não será ativado. Isso vale tanto para
bons hábitos quanto para maus hábitos. O que você quer é acionar os
gatilhos para bons hábitos e evitar os gatilhos de maus-hábitos.

CATEGORIA DOS GATILHOS

Os gatilhos são divididos em cinco categorias:



Localização

Tempo

Estado emocional

Outras pessoas

Ação anterior

Saber disso vai ajudá-lo a identificar os gatilhos dos hábitos ruins


que você quer modificar.

Se você quiser malhar de manhã assim que acordar, você já pode


deixar sua roupa de academia pronta para sair. Acorde e já a vista. Deixe
que este gatilho te leve para academia.

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Exemplo de um ciclo de hábito POSITIVO

Gatilho: Roupa ao lado da cama;

Rotina: Ir para academia

Recompensa: Sensação de dever cumprido, disposição ao longo do dia
e boa forma física

Exemplo de um ciclo de hábito NEGATIVO



Gatilho: Tomar café

Rotina: Fumar

Recompensa: Alívio

No livro “O Poder do Hábito” Charles Duhigg menciona que ele tinha


o hábito de comer um biscoito de chocolate todas as tardes no trabalho.
Após analisar o hábito, ele concluiu que o gatilho era disparado por querer
se socializar, o que poderia fazer na copa do escritório, incluindo um
biscoito. Sabendo disto, em vez de se dirigir à copa, ele se programou para
toda tarde tirar 10minutos e ir conversar com algum colega de trabalho na
mesa dele; e não ir à copa, e assim desfez o hábito.

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1) Desejo

Na verdade, há um quarto elemento do loop do hábito: O desejo.

Quando o hábito está em fases iniciais de formação, há uma


recompensa do cérebro – basicamente uma dose de dopamina, o
hormônio que nos dá prazer.

Isso foi descoberto através de um experimento com macacos e suco


de uva, no qual foi observado que, após um tempo, essa dose de
dopamina era liberada antes que sequer a rotina ocorresse, ou seja, assim
que disparado o gatilho.

É justamente esse rush irresistível que te faz desejar algo antes


mesmo que aconteça e mantém o ciclo de muitos hábitos.

DICA PARA CRIAR NOVOS HÁBITOS

1) Escolha um gatilho (pode ser uma âncora);


2) Inicie a rotina;

3) Agradeça e sinta a recompensa (Isso reforça a química cerebral para


intensificar a rotina).

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Exemplo 1

1) Gatilho: Ouvir uma música;


2) Rotina: Arrumar a casa;
3) Recompensa: Sensação de limpeza e organização.

Exemplo 2

1) Gatilho: Fechar a mão esquerda (âncora);


2) Rotina: Recusar uma comida específica;
3) Recompensa: Sensação de liberdade e autoconfiança;
4) Repetir isso várias vezes por vários dias.

Observação: Para os hábitos ruins o segredo consiste em eliminar ou


substituir os gatilhos. Para instalar hábitos bons devemos ter persistência
para continuá-lo até o mesmo se tornar automático. As recompensas que
você começa a ter irão retroalimentar os gatilhos e rotinas.

Exemplo

1) Gatilho: Emagrecer
2) Rotina: Substituir o jantar por um suco “detox”

3) Recompensa: Começar a sentir que está emagrecendo, sensação de


leveza e saúde.

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OBRIGAÇÕES

Muitas vezes temos que passar por obrigações que não gostaríamos,
como filas de banco, resolver coisas burocráticas, falar com alguém chato ou
mesmo ir a um evento que você não queria ir, mas precisa ir.

A técnica a seguir consiste em um truque mental, você fará com que


sua mente tenha a mesma sensação de quando você está dirigindo na
estrada: Olhando pelo para-brisa do carro parece que a paisagem
observada se move lentamente, enquanto a paisagem vista pelas janelas
laterais do carro parecem se mover rapidamente.

Como passar por obrigações?

ACELERAR O TEMPO:
1) Pense numa situação onde gostaria que o tempo andasse
rapidamente.

2) Imagine a situação que você observa passar muito devagar, como se


o tempo se arrastasse.

3) Imagine que tudo a sua volta está passando depressa, como num
filme do Charles Chaplin.

4) Continue vendo o acontecimento andar lentamente, enquanto tudo


na visão periférica se move realmente depressa.

5) Quando chegar ao local e o acontecimento começar, quer seja uma


fila de espera ou mesmo falar com alguém, vai ter a impressão que
passará tudo muito rápido do que você esperava.

6) Também poderá passar por esse processo enquanto estiver


experimentando o acontecimento, pois funciona muito bem.

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VISUALIZAÇÃO CRIATIVA COM METÁFORAS

Imagine que você tem um reservatório de paciência dentro de você.


Identifique em que nível está esse reservatório de 0 a 10. Após observar o
nível de sua paciência, imagine que você agora possui um frasco com o
líquido da paciência que você começa a encher o reservatório até o nível
10.

MOTIVAÇÃO

Motivação (do Latim movere, mover). Ou seja, é um estado


emocional que nos move em direção a um objetivo. Diz respeito a animo e
boa expectativa. É o oposto da preguiça.

Técnica Para Aumentar a Motivação (Ponte ao Futuro)

1) Pense pelo que você deveria se sentir mais motivado.

2) Imagine numa tela de cinema seu desejo sendo realizado com todas
as submodalidades presentes.
3) Imagine-se nessa tela de cinema extremamente motivado.

4) Flutue da poltrona do cinema até a tela e entre dentro da cena


(associação).

5) Desfrute de todas as sensações em seu corpo e permita que elas


dobrem de força.
6) Ancore em um ponto do seu corpo essa sensação.
7) Quebre o padrão e depois teste a ancora de motivação.

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Motivação Para Emagrecer

1) Imagine seu estado atual na palma da sua mão esquerda (pode ser
você acima do peso).

2) Imagine seu objetivo realizado na palma da sua mão direita (pode


ser você magro).

3) Imagine que entre as duas mãos tem uma linha imaginária


mostrando tudo que você precisa fazer para atingir esse objetivo
(exercícios, dieta etc.).

4) Crie expectativa e afirme que quando bater uma palma e unir as


mãos seu cérebro ligará uma coisa à outra.
5) Conte 1, 2, 3....bata as mãos e coloque agora as mãos sobre seu peito.
6) Afirme: Já sei o que fazer agora.

7) Visualize-se com todas as submodalidades possíveis você inserido


nesse processo de emagrecimento e muito feliz por isso.

VISUALIZAÇÃO CRIATIVA COM METÁFORAS

Imagine que a sua motivação tem uma cor e que ela começa a girar
em sentido horário no centro do seu peito cada vez mais rápido, como
uma hélice de helicóptero. Sinta essa “hélice” aumentar sua velocidade e
irradiar a sensação de motivação por todo seu corpo enquanto você
imagina pelo que deseja ter mais motivação.

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RELACIONAMENTOS

Padrão para se desapegar

1) Pense na pessoa por quem se quer desapegar

2) Lembre-se de todas as boas recordações de estar com essa pessoa.


Coloque esse filme numa tela de cinema passando de trás para a
frente em preto e branco e ficando cada vez menor.

3) Lembre-se de todas as mágoas, brigas e momentos ruins passando


agora na tela de cinema. Associe-se nessas imagens.
4) Assista do início ao fim essas cenas repetidas vezes até se fartar.

5) Lembre-se de alguma coisa que para você é repugnante e mova a


imagem da pessoa que você quer se desapegar mover-se para
dentro da imagem do que escolheu como repugnante.
6) Imagine um futuro maravilhoso livre dessa pessoa (ponte ao futuro).

VISUALIZAÇÃO CRIATIVA COM METÁFORAS

Imagine a pessoa que você quer se desapegar e a transforme em várias


fotografias. Coloque mentalmente essas fotografias na frente da sua cabeça.
Agora, lembre-se de fatos muito antigos da sua vida que você nem se importa
ou quase não se lembra. Como por exemplo o nome de seus

28
professores quando você era criança ou mesmo o que você comeu a 10
anos atrás em uma padaria. Transforme essas imagens em fotos bem
nebulosas e mentalmente as coloque atrás da sua cabeça. Passe cola no
verso de todas essas fotos. Mova as fotos da frente da sua cabeça para trás
e as cole nas fotos antigas formando pares. Ou seja, cole as imagens da
pessoa que quer esquecer com as imagens antigas e sem sentido. Vá agora
mentalmente diminuindo todas essas fotos até que desapareçam
completamente.

PARA SUPERAR MÁS DECISÕES, ARREPENDIMENTOS E VERGONHAS

É muito comum terapias que cuidam e protegem pessoas ofendidas ou


vitimadas. São técnicas e mais técnicas, linhas infinitas de raciocínios e
abordagens para tratá-las. No entanto é comum nos depararmos com
pessoas que tomaram más decisões. Pessoas que se sentem envergonhadas
com algo que fizeram e por isso se sentem arrependidas. Pessoas que não
foram as vítimas, mas sim as culpadas. Essa culpa e mágoa machuca muito a
consciência dessas pessoas. E isso também precisa de tratamento.

Pensando nisso, percebi que a “química” mais curativa que existe para
esses casos é a “química” do perdão. Ao nos arrependermos de nossas falhas
e procurarmos nos perdoar e compreender os motivos que nos

29
fizeram errar. A percepção sobre os sentimentos dessa memória
traumática será alterada. Trazendo paz e consolo para o errante.

Assuma a responsabilidade por seus erros.

1) Afirme: “Eu me perdoo de todo meu coração”.


2) Afirme: “Eu peço perdão para as pessoas que causei mal” (se existir).
3) Afirme: “Sinto muito por todos esses erros que cometi”.
4) Afirme: “Obrigado pela oportunidade em aprender”.

5) Afirme: “Eu desejo o bem para a(s) pessoa(s) que causei mal”. (se
existir)

6) Em seguida faça uma releitura dos aprendizados que essa


experiência te trouxe.

7) Imagine-se livre dessa vergonha, podendo ser uma pessoa livre e


procurando fazer o bem daqui em diante.

Essa técnica foi inspirada pela técnica havaiana meditação chamada


ho'oponopono. Que é simples e ótima para fazer qualquer tipo de
ressignificação. Seja para si próprio ou para um cliente. Em regressão de
idade, por exemplo, e acaba fechando muito bem a história e dando um
novo sentido para mesma.

HO'OPONOPONO

Repita as afirmações abaixo para qualquer ressignificação, visando


limpar o subconsciente de cargas emocionais negativas.

30
"eu te amo", "sou grato", "sinto muito" e "me perdoe"

VISUALIZAÇÃO CRIATIVA COM METÁFORAS

Imagine que o problema do passado que te assombra se transforma


em um capítulo do livro da sua vida. E que no final desse capítulo você
terá que escrever as lições que você aprendeu com seu sofrimento e terá
que escrever o quanto se arrepende do que fez de errado.

Após fazer esse desfecho, vire a página e inicie um novo capítulo


com um título novo e que não faça nenhuma alusão ao passado. Como por
exemplo: “Minha vida quando sou livre e feliz”.

MÁGOAS

Para superar mágoas profundas

Mais uma vez o perdão se faz necessário para se livrar das mágoas.
Independentemente da razão que você tenha. Enquanto não perdoar as
pessoas ou situações que te causaram mágoas. Será difícil se ressignificá-
las. Nesse exercício, proponho também combinar o perdão com a
indiferença. Uma vez que sentirmos indiferença sobre o fato ele passa a
perder a força.

31
1) Pense nas pessoas ou situações que te causaram mágoas
2) Afirme com toda emoção: “Eu perdoo tais pessoas ou situações”.

3) Afirme com toda emoção” Eu me desapego dessa memória e desses


sentimentos”.
4) Afirme: “Para mim agora é indiferente o que aconteceu”.

VISUALIZAÇÃO CRIATIVA COM METÁFORAS

Transforme as mágoas em um objeto que possa ser quebrado, como


uma xícara, copo, vaso etc. Arremesse com toda sua força esse objeto contra
uma parede. Veja ele se estilhaçar em inúmeros pedaços e se sinta aliviado
fazendo isso. Faça esse processo quantas vezes achar necessário.

PARA SE RECUPERAR DAS MÁGOAS

1) Coloque-se numa postura de quem “virou a página”. Mude sua


fisiologia.

32
2) Modele pessoas fortes, como elas agem, como andar, como falam
sobre o passado, como pensam.

3) Imagine-se voltando aos “trilhos”, voltando a sua vida social com


coragem

4) Fique atento para que evite sofrer outras mágoas por motivos
semelhantes

5) Afirme: “Eu sou grato pelo que aconteceu pois me tornou mais forte,
cauteloso e equilibrado”.

VISUALIZAÇÃO CRIATIVA COM METÁFORAS

Imagine uma casa toda quebrada e desorganizada sendo


reconstruída de maneira mais forte, ficando mais bonita e segura. Veja
essa casa ficando mais organizada, mais limpa e agora com um ótimo
sistema de segurança instalado.

SOFRIMENTOS

Para Superar os Sofrimentos

33
1) Lembre-se do seu sofrimento.

2) Imagine uma linha na sua cabeça (escolha uma cor para essa linha)
que liga a suas memórias mais antigas, apagadas e sem sentido.

3) Jogue todas as imagens e sensações do sofrimento junto das


memórias antigas e sem importância.
4) Repita isso várias vezes.
5) Tente pensar no sofrimento

6) Caso ainda o encontre, faça um gesto fisiológico de desprezo por


essas imagens ou sensações. Como se você debochasse disso tudo.

7) Visualize-se sentindo-se extraordinariamente bem no seu dia a dia,


livre e leve.

VISUALIZAÇÃO CRIATIVA COM METÁFORAS

Imagine que o sofrimento se transforma em uma formiguinha muito


pequena, frágil e insignificante. Pise com toda sua força e raiva nesse
inseto e sinta-se muito forte, livre e capaz.

Para Se Recuperar De Um Sofrimento

1) Procure pensar no aprendizado que tal sofrimento lhe trouxe


2) Agradeça por ter aprendido essa lição

34
3) Pense nas atitudes e estratégias que precisa tomar para evitar que
esse sofrimento ocorra novamente

4) Caso aja necessidade de perdoar quem te fez sofres. Perdoe. Isso te


aliviará muito.
5) Reconstrua sua postura e recomece de novo de maneira mais forte

VISUALIZAÇÃO CRIATIVA COM METÁFORAS

Transforme esse sofrimento em fotografias que você rasga e joga em


uma fogueira, destruindo-as completamente. Visualize agora um porta-
retratos novo que você se apresenta muito feliz e renovado.

REGRESSÃO DE IDADE POR EMOÇÃO

1) Inicie com um roteiro metafórico que servirá de caminho para


encontrar a causa. (escadaria, elevador, túnel do tempo, contagem e
etc.).

2) Crie uma expectativa com contagens de que a primeira vez que a


pessoa sentiu tal emoção irá aparecer novamente e ela entrará
nessa cena

3) Após a contagem inicie com perguntar fechadas: Está em um lugar


aberto ou fechado? Está de dia ou de noite? Sozinho ou
acompanhado?

35
4) Após o cliente começar a responder. De continuidade nas perguntas. O
que está acontecendo? Quem está com você? O que está sentindo?

5) Após identificar os elementos da causa, chame o paciente na idade


atual e diga que ele tem uma missão de salvar a versão dele
regredida.

6) Coloque a versão atual em contato coma versão regredida do


paciente e diga para a versão atual dar comandos e conselhos para
salvar o regredido.

7) Se houver necessidade trabalhe o perdão, aceitação, compreensão,


indiferença ou gratidão.

8) Após ressignificar essa causa, pegue o braço do paciente e erga-o


mais alto e afirme: “Se houver mais alguma causa relacionada a isso
que fez você sofrer, irá aparecer quando eu soltar esse braço sobre
suas pernas”.

9) Após soltar o braço do paciente inicie novamente as perguntas: Está


em um lugar aberto ou fechado? Está de dia ou de noite? Sozinho
ou acompanhado?

10) Caso o paciente encontre mais causas, ressignifique as da


mesma forma. Caso não encontre nada, comece e emersão do
paciente ao estado presente enquanto complementa a sessão com
várias sugestões diretas que trarão força, motivação e paz interior
para o paciente.
11) Pergunte o paciente como se sente e finalize a sessão

A regressão de idade é uma técnica muito eficiente para tratar


traumas. Uma vez que vamos direto ao material recalcado do

36
subconsciente e ressignificamos as causas. No entanto, essa técnica se faz
desnecessária em muitos casos em que não existem traumas ou que são
apenas crenças ou hábitos negativos. Sabemos que com técnicas simples
de PNL reajustamos e tratamos o problema, como as fobias por exemplo,
em que conseguimos tratar em poucos minutos e seria desnecessária uma
regressão na maioria desses casos. Por isso a importância de se fazer uma
boa anamnese para identificar. Recomendo sempre procurar fazer uma
técnica menos invasiva, como Swish por exemplo. Caso o problema não
sane, o terapeuta poderá partir para uma regressão de idade.

Dicas Para Ab-Reações

Lembre-se de instalar em seu cliente uma ancora de lugar seguro


caso o cliente tenha reações que fujam ao controle durante a sessão.
Aplique a ancora se necessário.

Lembre-se de dissociar o cliente da cena do trauma caso ele não


esteja suportando o sofrimento em que foi colocado. Você pode
ressignificar o trauma sem que o cliente esteja dentro da cena.

A regressão de idade funciona muito melhor para clientes que


atingem o estado sonambúlico de transe. No entanto, os clientes que não
conseguirem aprofundar a tal nível de transe, recomendo a técnica do
reimprinting, que será uma regressão de memória sem transe profundo.

37
REIMPRINTING

Imprinting significa impressão, ou seja, qual a impressão que você


tem sobre algum fato. A ideia é convidar o paciente a ter uma nova
impressão sobre algum fato. Desta forma, teremos de abordar o fato de
outros pontos de vista e isso poderá trazer uma maior compreensão sobre
o mesmo.

1) Peça para que o cliente se lembre da emoção ou fato que o


incomoda.

2) Enfraqueça essas imagens, tire o som, quebre as imagens,


desassocie-o da cena.
3) Diga em voz alta tudo que você quer dizer para essas cenas.

4) Imagine-se esmagando essas cenas em sua mão em seguida


arremesse o que restou para longe com toda sua força.

5) Peça para que o cliente pergunte ao seu próprio subconsciente qual


a melhor forma de compreender os fatos.

6) Ouça a resposta do seu cliente e peça para ele imaginar agora uma
impressora que imprimia versões erradas e distorcidas sobre o fato
do passado.

7) Peça para que o cliente imagine que agora a impressora imprime


folhas com a compreensão correta sobre o fato.

38
8) Rasgue e jogue fora os papéis antigos enquanto olha e analise o
conteúdo das novas folhas impressas.

PROGRESSÃO DE IDADE

As progressões de idade serão ideias para clientes que acessam um


transe sonambúlico com facilidade. A técnica consiste em colocar
mentalmente o cliente num “suposto” futuro criado por sua mente. A ideia

é analisar se o mapa de futuro do hipnotizado está congruente com seu


estado atual e se precisa de ajustes ou ressignificações.

Passo A Passo Da Progressão De Idade

1) Coloque o cliente em transe profundo (sonambúlico).


2) Sugira que ele irá ser direcionado para a idade “x” ou ano “y”.
3) Crie bastante expectativa no processo usando de contagens.
4) Sugira que o cliente está em “x” ou em “y”.

5) Inicie com perguntas fechadas para as imagens e sensações surgirem


com facilidade. (sozinho ou acompanhado, lugar fechado ou aberto).

6) Após dialogar com o cliente progredido, traga o mesmo de volta ao


estado presente com muita segurança.

7) Com o cliente já emergido e em vigília faça as ressignificações das


lições aprendidas com sugestões diretas ou mesmo com perguntas.

39
TRANSFORMANDO O QUE TE INCOMODA EM INDIFERENÇA

1) Pense na emoção negativa, localize onde ela está.


2) Pense em sensações de indiferença, localize onde elas estão.

3) Enfraqueça as submodalidades da emoção negativa e aumente as


submodalidades das sensações de indiferença.

4) Jogue o que restou das imagens ou sensações negativas dentro das


submodalidades de indiferença
5) Repita várias vezes esse processo

Repare como se sente agora ao tentar sentir a emoção antiga.

Alterar Más Recordações

1) Pense em uma má recordação sobre a qual quer deixar de pensar.

2) Repare nas submodalidades. Congele a imagem da recordação e


encolha seu tamanho.

3) Vá diretamente para o final da recordação, congele a imagem e


branqueie todas as imagens de forma bem rápida.
4) Repita isso 3 vezes

5) Veja-se no final desse filme e o rebobine de trás para a frente, com


as imagens e os sons ao contrário, e faça girar as sensações no
interior do seu corpo no sentido oposto

6) Quando tentar pensar nas más recordações, quanto mais o fizer,


mais difícil será para si lembrar-se delas.

40
Ressignificação Em 6 Passos

1) Identificar o comportamento
2) Se comunicar com a parte
3) Identificar a intenção positiva

4) Contatar uma parte criativa dentro de você (o que substituiria esse


prazer)
5) Ponte ao futuro
6) Verificação ecológica

Observação: Podemos usar esse padrão para qualquer ressignificação


desde que seja personalizado de acordo com o problema do cliente.

REALOCAÇÃO

Para Realocar Emoções E /Ou Sensações

1) Pense nas emoções que quer realocar


2) Pense nas emoções que você quer que ela se transforme ou pertença

3) Jogue a emoção que quer realocar dentro das emoções que você
quer que ela pertença

4) Por exemplo: Jogue a raiva dentro da calma, jogue a mágoa dentro


do perdão, jogue a preocupação dentro da indiferença

41
5) Repita esse processo por várias vezes

VISUALIZAÇÃO CRIATIVA COM METÁFORAS

Transforme a emoção ruim em um objeto. Imagine que sua mente é


prédio bem alto, e você vive no topo desse prédio em um andar muito
bonito. Pegue esse objeto e comece a descer as escadas e os andares do
prédio enquanto vai passando por memórias cada vez mais antigas da sua
vida. Os andares vão ficando mais escuros e as memórias mais remotas.
Quando descer até o subsolo do prédio, deposite o “objeto” dentro de
uma caixa e tranque com cadeado. A caixa pode ficar no “porão” do
prédio, junto de coisas que você já quase nunca se lembra ou tem que
fazer força para se lembrar. Volte até o terraço do prédio e veja sua vida
livre daquela emoção negativa.

MODELAGEM

"A Modelagem do comportamento envolve a observação e o


mapeamento dos processos bem-sucedidos que formam a base de algum
tipo de desempenho excepcional."

Robert Dilts

42
O dicionário Webster define modelo como "uma descrição
simplificada de uma entidade ou processo complexo" – como o "modelo
de computador" dos sistemas circulatório e respiratório.

O termo tem sua raiz no latim modus, que significa "uma maneira
de fazer ou de ser; um método, forma, moda, hábito, maneira ou estilo."
Mais especificamente, a palavra "modelo" é derivada do latim modulus,
que significa essencialmente uma versão "menor" do original.

O "modelo" de um objeto, por exemplo, é tipicamente a versão em


miniatura ou a representação deste objeto. Um "modelo de trabalho"
(como o de uma máquina) é algo que pode fazer, numa escala menor, o
trabalho que a própria máquina faz, ou se supõe que faça.

A noção de um "modelo" também passou a significar "uma descrição


ou analogia usada para ajudar a visualizar algo (como um átomo) que não
pode ser observado diretamente." Também pode ser usado para indicar "um
sistema de postulados, dados e conclusões apresentadas como uma
descrição formal de uma entidade ou de uma situação comercial."

Deste modo, um trem em miniatura, um mapa da localização das


estações de trem mais importantes ou a tabela de horário dos trens, são
todos exemplos de diferentes tipos de modelos possíveis de um sistema
ferroviário. O propósito deles é emular algum aspecto do sistema
ferroviário real e fornecer informações úteis para lidar melhor com as
interações em relação a este sistema.

O trem em miniatura, por exemplo, pode ser usado para avaliar o


desempenho de um trem sob certas condições físicas; o mapa das estações

43
pode ajudar a planejar o itinerário mais eficiente para se chegar a uma
determinada cidade; o horário dos trens pode ser usado para determinar o
tempo exigido para uma determinada jornada. A partir dessa perspectiva,
o valor fundamental de qualquer modelo é a sua utilidade.

Visão Geral Da Modelagem Na PNL

Modelagem do comportamento envolve a observação e o


mapeamento dos processos bem-sucedidos que formam a base de algum
tipo de desempenho excepcional.

É um processo de tomar um evento complexo, ou uma série de


eventos, e dividi-lo em pequenos segmentos suficientes para que o evento
possa ser recapitulado de alguma maneira.

O propósito da modelagem comportamental é criar um mapa


pragmático ou “modelo” deste comportamento que pode ser usado para
reproduzir ou simular algum aspecto deste desempenho por qualquer um
que esteja motivado a fazer isso. O objetivo do processo de modelagem do
comportamento é identificar os elementos essenciais de pensamento e de
ação exigidos para produzir a reação ou resultado desejado. Em oposição
ao fornecimento de dados puramente correlatos ou estatísticos, o
“modelo”’ de um comportamento particular precisa fornecer uma
descrição do que é necessário para realmente alcançar um resultado
similar.

44
O campo da Programação Neurolinguística (PNL) tem se
desenvolvido além da modelagem dos processos do comportamento e dos
pensamentos humanos. Os procedimentos da modelagem na PNL
envolvem a descoberta de como o cérebro ("Neuro") está operando, a
análise dos padrões de linguagem ("Linguística") e a comunicação não
verbal. Os resultados dessa análise são depois colocados em estratégias de
passo a passo ou programas ("Programação") que podem ser usados para
transferir essas habilidades para outras pessoas e áreas.

De fato, a PNL começou quando Richard Bandler e John Grinder


modelaram os padrões de linguagem e de comportamento dos trabalhos
de Fritz Perls (fundador da terapia Gestalt), Virginia Satir (fundadora da
terapia de família e da terapia sistêmica) e Milton H. Erickson, M.D.
(fundador da Sociedade Americana de Hipnose Clínica).

As primeiras “técnicas” da PNL se originaram dos padrões verbais e


não verbais que Grinder e Bandler observaram no comportamento desses
excepcionais terapeutas. A implicação do título do primeiro livro deles, A
Estrutura da Magia(1975), era que o que parecia magia e inexplicável tinha,
muitas vezes, uma estrutura mais profunda que, quando iluminada, podia ser
entendida, comunicada e colocada em prática por outras pessoas afora os
raros “magos” excepcionais que tinham executado inicialmente a magia. A
PNL é o processo pelo qual as peças relevantes do comportamento dessas
pessoas foram descobertas e depois organizadas num modelo de trabalho.

A PNL desenvolveu técnicas e distinções para identificar e descrever


os padrões verbais e não verbais do comportamento das pessoas – isto é,
os aspectos essenciais do que a pessoa fala e o que ela faz. Os objetivos
básicos da PNL são modelar capacidades especiais e excepcionais e ajudar

45
para que essas capacidades se tornem transferíveis para outras pessoas. O
propósito desse tipo de modelagem é colocar o que foi observado e
descrito em ação numa maneira que seja produtiva e enriquecedora.

As ferramentas da modelagem da PNL nos permitem identificar


padrões específicos e reproduzíveis na linguagem e no comportamento
das pessoas que servem de exemplo. Enquanto a maior parte das análises
da PNL é feita, na verdade, observando e ouvindo essas pessoas que
servem de exemplo em ação, muita informação valiosa também pode ser
reunida aos poucos dos registros escritos.

O objetivo da modelagem da PNL não é terminar com uma descrição


“certa” ou “errada “do processo de pensamento de uma pessoa em
particular, mas sim fazer um mapa instrumental que nos permite aplicar as
estratégias que modelamos de alguma maneira útil. Um “mapa
instrumental” é um que nos permite agir mais eficazmente – a “precisão”
ou “veracidade” do mapa é menos importante do que a sua “utilidade”.

Deste modo, a aplicação instrumental das estratégias


comportamentais ou cognitivas modeladas de um indivíduo particular ou
um grupo de indivíduos envolve colocá-las em estruturas que nos
permitem usá-las para algum propósito prático. Esse propósito pode ser
similar ou diferente daquele para o qual o modelo foi usado inicialmente.

Por exemplo, algumas aplicações de modelagem comuns incluem:

1) Compreender melhor alguma coisa desenvolvendo mais


“metacognição” sobre os processos que formam a sua base – a fim

46
de sermos capazes de ensinarmos isso, por exemplo, ou de usá-lo
como um tipo de "marca de referência".

2) Repetir ou refinar um desempenho (uma situação esportiva ou


gerencial) especificando os passos seguidos pelo executor
experiente ou ocorridos durante exemplos muito favoráveis da
atividade. Essa é a essência do movimento do “processo de
reengenharia empresarial” nas empresas.

3) Alcançar um resultado específico (como uma soletração eficaz ou o


tratamento de fobias ou alergias). Em vez de modelar um único
indivíduo, isso é realizado, muitas vezes, desenvolvendo “técnicas”
baseadas na modelagem de diversos exemplos ou casos bem-
sucedidos.

4) Extrair e/ou formalizar um processo a fim de aplicá-lo num conteúdo


ou contexto diferente. Por exemplo, uma estratégia eficaz para
gerenciar uma equipe esportiva também pode ser aplicada para
gerenciar um negócio, e vice-versa. De certa maneira, o
desenvolvimento do “método científico” veio desse tipo de processo
onde as estratégias de observação e análises foram desenvolvidas
para uma área de estudo (como a física) também foram aplicadas
em outras áreas (como a biologia).

5) Tirar dedução de alguma coisa que está vagamente baseada no


processo real do método. Um bom exemplo disso é a representação
imaginosa de Sherlock Holmes realizada por Sir Arthur Conan Doyle
que era baseada nos métodos de fazer diagnósticos do seu
professor da escola de medicina Joseph Bell.

47
Estrutura Profunda E Estrutura De Superfície

A PNL retira muitos dos seus princípios e distinções do campo da


gramática transformacional (Chomsky 1957, 1965) como uma maneira de
criar modelos do comportamento verbal das pessoas. Um dos princípios
essenciais da gramática transformacional é que comportamentos,
expressões e reações tangíveis são ‘estruturas de superfície’ que são o
resultado de trazer as “estruturas mais profundas” para a realidade.

Essa é outra maneira de se dizer que os modelos que nós fazemos


do mundo a nossa volta com nossos cérebros e nossa linguagem não são o
mundo em si, mas representações dele. Uma implicação importante dos
princípios da gramática transformacional é que existem múltiplos níveis de
estruturas, sucessivamente mais profundas na estrutura e organização
dentro de qualquer sistema de codificação. Uma importante implicação
disso, com relação à modelagem, é que pode ser necessário explorar
vários níveis da estrutura profunda atrás de um desempenho particular, a
fim de se produzir um modelo efetivo. Além disso, diferentes estruturas de
superfície podem ser reflexos das estruturas profundas comuns. Para uma
modelagem efetiva, é importante, muitas vezes, examinar múltiplos
exemplos de estruturas de superfície para conhecer ou identificar melhor
a estrutura mais profunda que a produz.

Uma outra maneira de pensar sobre a relação entre a estrutura profunda e


a estrutura de superfície é a distinção entre "processo" e "produto".
Produtos são expressões ao nível de superfície dos processos produtivos
mais profundos e menos tangíveis que são a sua fonte. Assim, "estruturas

48
profundas" são potenciais ocultos que se tornaram evidentes em
estruturas de superfície concretas como resultado de um conjunto de
transformações. Esse processo inclui tanto a destruição seletiva como a
construção seletiva dos dados.

A esse respeito, um dos desafios fundamentais da modelagem vem


do fato de que o movimento entre a estrutura profunda e a estrutura de
superfície está sujeita ao processo de generalização, deleção e distorção.
Isto é, alguma informação é necessariamente perdida ou distorcida na
transformação da estrutura profunda para estrutura de superfície.

Na linguagem, por exemplo, esses processos ocorrem durante a


translação de estrutura profunda (como as imagens mentais, sons,
sensações e outras representações sensoriais que estão armazenadas no
nosso sistema nervoso) para estrutura de superfície (as palavras, sinais e
símbolos que escolhemos para descrever ou representar a nossa
experiência sensorial primária). Nenhuma descrição verbal é capaz de
representar completa ou acuradamente a ideia que ela está tentando
expressar.

Os aspectos da estrutura profunda que se tornaram evidentes, são


aqueles para os quais suficientes ligações perdidas (deleções, generalizações,
distorções) foram preenchidas para que o potencial oculto no nível da
estrutura profunda seja capaz de completar a série de transformações
necessárias para se tornarem evidentes como estrutura de

49
superfície. Uma das metas do processo de modelagem é identificar o
conjunto completo de transformações suficientes para que uma expressão
apropriada e útil da estrutura profunda possa ser alcançada.

Capacidades De Modelagem

O foco da maioria dos processos de modelagem da PNL é ao nível


das capacidades. As capacidades conectam as crenças e os valores a
comportamentos específicos. Sem o como, saber o que alguém deve fazer,
e mesmo porque fazer isso, é basicamente ineficiente. Capacidades e
habilidades fornecem os elos e a alavancagem para revelar a nossa
identidade, valores e crenças como ações num ambiente particular.

A propósito, o fato de que os procedimentos de modelagem da PNL


tendem a se focar nas capacidades não significa que eles considerem
somente este nível de informação. Muitas vezes, a Gestalt de crenças,
valores, sentido do self e os comportamentos específicos são essenciais
para produzir a capacidade desejada. A PNL assegura que, ao se focar nas
capacidades desenvolvidas, serão produzidas as mais práticas e úteis
combinações da "estrutura profunda" e da "estrutura de superfície".

É mais importante ter em mente que as capacidades são uma


estrutura mais profunda do que tarefas ou procedimentos específicos.
Procedimentos são tipicamente uma sequência de ações ou passos que

50
conduzem a realização de uma tarefa particular. Habilidades e
capacidades, entretanto, são frequentemente "não lineares" na sua
aplicação. Uma capacidade ou habilidade particular (como a capacidade
de pensar com criatividade ou de se comunicar efetivamente) pode servir
como apoio para diferentes tipos de tarefas, situações e contextos.

As capacidades precisam ser capazes de serem "acessadas


randomicamente," já que o indivíduo precisa ser capaz de recorrer
imediatamente a diferentes habilidades em diferentes momentos numa
tarefa, situação ou contexto particular. Ao invés de uma sequência linear
de passos, as habilidades estão, desta maneira, organizadas em torno do
T.O.T.S. – um laço de feedback entre a) metas b) a escolha de significados
usados para executar essas metas e c) a evidência usada para avaliar o
progresso com relação às metas.

De acordo com a PNL, a fim de modelar efetivamente uma


habilidade ou um determinado desempenho, nós precisamos identificar
cada um dos elementos chaves do T.O.T.S. relacionados a esta habilidade
ou desempenho:

1) As metas do executor.

2) A evidência ou os procedimentos de comprovação usados pelo


executor para determinar o progresso com relação às metas.

3) O conjunto de escolhas usado pelo executor para alcançar a meta e


os comportamentos específicos usados para implementar essas
escolhas.

51
4) A maneira que o executor reage se a meta não é atingida
inicialmente.

Níveis De Complexidade Das Habilidades E Capacidades

Deve-se lembrar que as capacidades em si são de natureza e níveis


de complexidade diferentes. Algumas habilidades e capacidades são, de
fato, compostas de outras habilidades e capacidades. A capacidade de
"escrever um livro" é composta pela capacidade relacionada com o
vocabulário, gramática e soletração da língua em que se está escrevendo,
bem como do conhecimento relacionado ao assunto do livro. Elas são
frequentemente referidas como "T.O.T.S. aninhadas, “sublaços" ou "sub-
habilidades" porque elas se relacionam com os menores segmentos fora
dos quais foram formadas as habilidades mais sofisticadas ou complexas.

A capacidade de "liderança", por exemplo, é composta de muitas


sub-habilidades, como as que se referem à comunicação efetiva, ao
estabelecimento de rapport, a solução de problemas, ao pensamento
sistêmico, etc.

Desta maneira, o processo de modelagem em si pode ser dirigido


para diferentes níveis de complexidade com relação as habilidades e
capacidades particulares.

1) Habilidades de comportamento simples envolveriam ações específicas,


concretas, facilmente observáveis que ocorrem dentro de curtos
períodos (de segundos a minutos). Exemplos de habilidades

52
de comportamentos simples incluiriam: fazer um determinado
movimento de dança, entrar num estado especial, fazer pontaria
com um rifle, etc.

2) Habilidades cognitivas simples seriam processos mentais


específicos, facilmente identificáveis e analisáveis que ocorrem num
curto período (de segundos a minutos). Exemplos de habilidades
cognitivas simples seriam: recordar nomes, soletrar, adquirir um
vocabulário simples, criar uma imagem mental, etc. Esses tipos de
habilidades de pensamento produzem resultados comportamentais
facilmente observáveis que podem ser avaliados e que produzem
feedback imediato.

3) Habilidades linguísticas simples envolveriam o reconhecimento e o


uso de palavras chaves, frases e perguntas específicas, tais como:
fazer perguntas específicas, reconhecer e reagir a palavras chaves,
rever ou ‘retornar’ a frases chaves, etc. De novo, o desempenho
dessas habilidades é facilmente observável e avaliado.

4) Habilidades de comportamento complexo (ou interativo) envolvem


a construção e a coordenação de sequências ou combinações de
ações de comportamento simples. Capacidades como fazer jogos de
mão (mágica), aprender uma arte marcial, executar uma jogada
bem-sucedida num determinado esporte, fazer uma apresentação,
fazer um papel numa peça ou num filme, etc., seriam exemplos das
habilidades de comportamento complexo.

5) Habilidades cognitivas complexas são aquelas que exigem uma


síntese ou sequência de outras habilidades de pensamento simples.

53
Criar uma história, diagnosticar um problema, solucionar um
problema de álgebra, compor uma canção, planejar um projeto de
modelagem, etc., seriam exemplos de capacidades envolvendo
habilidades cognitivas complexas.

6) Habilidades linguísticas complexas envolveriam o uso interativo da


linguagem em situações (muitas vezes espontâneas) altamente
dinâmicas. Capacidades como persuasão, negociação,
ressignificação verbal, o uso do humor, contar histórias, fazer uma
indução hipnótica, etc., seriam exemplos de capacidades
envolvendo habilidades linguísticas complexas.

Claramente, cada nível de habilidade necessita incluir e incorporar


as capacidades, ou T.O.T.S., empregadas pelos níveis precedentes a ele.
Desta maneira, tipicamente é mais desafiador e complicado modelar
habilidades complexas do que as simples; e é mais fácil aprender a
modelar começando com comportamentos e habilidades cognitivas
simples antes de passar para tarefas mais complexas. Contudo,
frequentemente, as habilidades complexas podem ser "segmentadas para
baixo" para um grupo ou sequência de habilidades mais simples.

Metodologia Da Modelagem

54
Uma das partes centrais do processo de modelagem é a
metodologia usada para coletar informações e identificar aspectos
relevantes e padrões relativos ao T.O.T.S. da pessoa sendo modelada.
Enquanto a forma padrão para coletar informações, como questionários e
entrevistas, pode acessar algumas informações são, muitas vezes,
insuficientes na identificação das operações inconscientes ou intuitivas
usadas pelo especialista humano. Muitas vezes elas também assumem ou
deletam informações importantes com relação ao contexto.

Além dos questionários e entrevistas, frequentemente é útil e


necessário, incorporar métodos mais ativos para coletar informação como
encenações, simulações e observações da ‘vida real’ do especialista no
contexto. Embora a metodologia de modelagem da PNL emprega
entrevista e questionários, a forma primária da modelagem na PNL é feita
comprometendo interativamente o indivíduo a ser modelado com
múltiplos exemplos da habilidade ou desempenho que está sendo
estudado. Isso fornece uma informação de "qualidade mais elevada," e
cria a melhor chance de "capturar" os padrões mais práticos (da mesma
maneira que ter um modelo vivo é geralmente muito mais desejável para
um artista trabalhar do que uma descrição verbal).

Três Perspectivas Básicas Em Modelagem

Modelar muitas vezes exige que nós façamos uma descrição "dupla"
ou "tripla" do processo ou do fenômeno que estamos tentando recriar. A
PNL descreve três posições perceptivas fundamentais a partir das quais a

55
informação pode ser coletada e interpretada: a primeira posição
(associada na própria perspectiva de alguém), a segunda posição
(percebendo a situação a partir do ponto de vista da outra pessoa) e a
terceira posição (vendo a situação como um observador não envolvido).
Todas as três perspectivas são essenciais para uma efetiva modelagem de
comportamento.

Existe também uma quarta posição perceptiva, que envolve a


percepção da situação a partir da perspectiva de todo o sistema, ou o
"campo relacional" envolvido na situação.

Como a PNL pressupõe que "o mapa não é o território", que "cada um
faz o seu próprio mapa individual de uma situação", e que não existe um
único mapa "correto" de qualquer experiência ou evento, tomar perspectivas
múltiplas é uma habilidade essencial para modelar efetivamente um
desempenho ou atividade particular. Perceber uma situação ou experiência a
partir de múltiplas perspectivas permite a pessoa obter insights e
conhecimentos mais amplos com relação ao evento.

Modelar da “primeira posição” envolveria nós mesmos testando


algo e explorando a maneira que "nós" fazemos isso. Nós vemos, ouvimos
e sentimos a partir da nossa própria perspectiva.

Modelar da ‘segunda posição’ envolve se colocar “nos sapatos” da


outra pessoa que está sendo modelada, tentando pensar e agir tão
possível quanto essa pessoa. Isso pode fornecer importantes intuições
sobre aspectos significativos, porém inconscientes dos pensamentos e
ações da pessoa sendo modelada.

56
Modelar da “terceira posição” envolveria se afastar e observar, como
uma testemunha não envolvida, a pessoa a ser modelada interagindo com as
outras pessoas (inclusive conosco). Na terceira posição, nós suspendemos os
nossos julgamentos pessoais e percebemos apenas o que os nossos sentidos
percebem, como cientistas ao examinar objetivamente um determinado
fenômeno através de um telescópio ou microscópio.

“Quarta posição” envolveria um tipo de síntese intuitiva de todas


essas perspectivas, a fim de conseguir um sentido para todo o “Gestalt”.

Modelagem Implícita E Explícita

O desempenho hábil pode ser descrito como uma função de duas


dimensões fundamentais: Consciência (conhecimento) e Competência
(ação de fazer). É possível saber ou entender alguma atividade, mas ser
incapaz de fazer isso (incompetência consciente). Também é possível ser
capaz de fazer bem uma atividade particular, mas não saber como se faz
isso (competência inconsciente).

O domínio de uma habilidade envolve tanto a capacidade de "fazer


o que você sabe" como "saber o que você está fazendo".

Um dos maiores desafios em modelar especialistas vem do fato de que


muitos comportamentos críticos e elementos psicológicos que lhes permitem
distinguir-se são basicamente inconscientes e intuitivos para eles. Como
resultado, eles são incapazes de fornecer uma descrição direta dos processos
responsáveis por suas próprias capacidades excepcionais. De

57
fato, muitos especialistas evitam, de propósito, pensar sobre o que estão
fazendo e como estão fazendo, com medo que isso interfira com as suas
intuições. Essa é outra razão porque é importante sermos capazes de
modelar a partir de diferentes posições perceptivas.

Uma das metas de modelagem é extrair e identificar as competências


inconscientes das pessoas e levá-las para a consciência a fim delas serem
mais bem entendidas, otimizadas e transferidas. Por exemplo, a estratégia
inconsciente de um indivíduo, ou T.O.T.S., para "saber que perguntas fazer",
"surgir com sugestões criativas", ou "adaptar os aspectos não verbais do
estilo de liderança de alguém", podem ser modeladas e depois transferidas
como uma habilidade ou competência consciente.

Competências cognitivas e comportamentais podem ser modeladas


tanto “implícita” como “explicitamente”. Modelagem implícita envolve
mover-se primeiro para a ‘segunda posição’ com relação a pessoa que está
sendo modelada a fim de construir intuições pessoais sobre a experiência
subjetiva deste indivíduo.

Modelagem explícita envolve mover-se para a “terceira posição”


para descrever a estrutura explícita da modelagem da experiência da
pessoa pois assim ela pode ser transferida para os outros.

Modelagem implícita é primariamente um processo indutivo no qual


nós compreendemos e percebemos os padrões no mundo a nossa volta.
Modelagem explícita é essencialmente um processo dedutivo no qual
descrevemos e colocamos estas percepções em prática.

58
Os dois processos são necessários para a modelagem efetiva. Sem a
fase "implícita" não existe nenhuma base intuitiva efetiva da qual construir
um modelo "explícito". John Grinder, como cofundador da PNL, chamou
atenção de que: "É impossível fazer a descrição da gramática de uma
língua da qual não temos nenhuma intuição". Por outro lado, sem a fase
"explícita", a informação que foi modelada não pode desenvolver técnicas
ou ferramentas e transferida para os outros.

A modelagem implícita em si mesma irá ajudar uma pessoa a


desenvolver a competência pessoal e inconsciente com o comportamento
desejado (é a maneira como as crianças aprendem tipicamente). Criar uma
técnica, procedimento ou conjunto de habilidades que pode ser ensinado
ou transferido para os outros além de nós, exige algum grau de
modelagem explícita. Uma coisa é, por exemplo, aprender a soletrar bem,
ou desenvolver um bom saque no tênis; outra coisa é ensinar uma outra
pessoa como fazer o que você aprendeu.

A PNL, de fato, nasceu da união da modelagem implícita com a


explícita. Richard Bandler modelou intuitivamente "implicitamente" as
habilidades linguísticas de Fritz Perls e Virginia Satir através de vídeos
gravados e da experiência direta.

Bandler era capaz de reproduzir muitas dos resultados terapêuticos de


Perls e Satir fazendo perguntas e usando a linguagem de maneira similar

à que eles faziam. Grinder, que era linguista, observou Bandler


trabalhando um dia, e ficou impressionado pela capacidade de Bandler
influenciar os outros com o uso da sua linguagem.

59
Grinder podia perceber que Bandler estava fazendo algo
sistemático, mas era incapaz de definir explicitamente o que era. Bandler
também era incapaz de descrever explicitamente ou explicar exatamente o
que ele estava fazendo e como estava fazendo. Ele só sabia que tinha, de
alguma maneira, "modelado" algo de Perls e Satir.

Os dois homens estavam intrigados e curiosos para ter um


conhecimento mais explícito dessas capacidades que Bandler tinha
implicitamente modelado destes excepcionais terapeutas – um
conhecimento que iria lhes permitir transferir isso como uma
‘competência consciente’ para outros. Nesse ponto Grinder fez uma
proposta para Bandler: "Se você me ensinar a fazer o que você está
fazendo, então eu lhe direi o que você está fazendo".

De certo modo, o convite de Grinder marca o início da PNL. As


palavras de Grinder encapsularam a essência do processo de modelagem
da PNL: "Se você me ensina a fazer o que você está fazendo (se você me
ajuda a desenvolver a intuição implícita, ou a ‘competência inconsciente’,
que você possui para que eu também possa alcançar resultados similares),
"então eu lhe direi o que você está fazendo" (então eu posso fazer uma
descrição explícita dos padrões e processos que nós dois estamos usando).
Observe que Grinder não diz: "se você me permitir observar objetivamente
e analisar estatisticamente o que você está fazendo, então eu lhe direi o
que você está fazendo”. Grinder disse: "Me ensine a fazer o que você está
fazendo". A modelagem se origina das intuições práticas e instrumentais
que vieram da "liderança com experiência".

Grinder e Bandler foram capazes de trabalhar juntos para criar o


Metamodelo (1975) sintetizando (a) suas intuições compartilhadas sobre as

60
capacidades verbais de Perls e Satir, (b) observações diretas (tanto ao vivo
como em fitas gravadas) de Perls e Satir trabalhando, e (c) o conhecimento
explícito de Grinder sobre linguística (em particular, gramática
transformacional).

Bandler e Grinder trabalharam em conjunto, mais tarde, para aplicar


um processo similar para modelar alguns dos padrões da linguagem
hipnótica de Milton H. Erickson; nessa época Grinder também participava
na modelagem inicial "implícita" do comportamento de Erickson. Eles, e os
outros desenvolvedores da PNL, usaram desde então esse processo de
modelagem para criar inúmeras estratégias, técnicas e procedimentos em
2
praticamente cada área da competência humana .

Sendo Assim Podemos Obter Uma Modelagem Satisfatória E Objetiva Da


Seguinte Forma

1 – MODELANDO DA PRIMEIRA POSIÇÃO

2
Dilts, Robert, A LTC - 1998

61
É quando o indivíduo age como “ele mesmo” dentro da situação,
sentindo a partir da própria visão que tem do evento. Um exemplo é
quando um atleta que está começando se espelha em um outro atleta de
renome. Ele procurará chegar naquela condição através de sua própria
forma de pensar e agir.

2 – MODELANDO NA SEGUNDA POSIÇÃO

Quando nos colocamos na posição da pessoa que será modelada,


fazendo o possível para pensar e agir da mesma forma que essa pessoa
agiria. Esse formato permite acessar aspectos determinantes de como
essa pessoa e age, mesmo que sejam atitudes inconscientes.

3 – MODELANDO DA TERCEIRA POSIÇÃO

Équando existe o afastamento para uma observação procurando


não se envolver na situação. Isso inclui observar a pessoa que será
modelada em suas interações, inclusive com quem pretende fazer a
modelagem. Esse formato faz com que não existem julgamentos pessoais,
apenas observação.

SUBMODALIDADES E SISTEMAS REPRESENTACIONAIS

62
Modalidades E Submodalidades

Nós temos cinco sentidos básicos: 1) Visão, 2) Audição, 3) Tato, 4)


Olfato e 5) Paladar. Na PNL, eles são denominados como sistemas
representacionais ou modalidades.

Para cada uma dessas modalidades, podemos ter distinções mais


finas. Podemos descrever uma imagem como sendo preta e branca ou
colorida, ou também poderia ser brilhante ou escurecida.

Os sons podem ser altos ou suaves ou vindos de uma direção


particular.

As sensações podem estar em diferentes partes do corpo ou ter


diferentes temperaturas. Os cheiros podem ser agradáveis ou penetrantes,
fortes ou brandos. O paladar pode ser doce ou amargo ou forte ou suave.
Essas distinções mais finas são chamadas de submodalidades e definem as
qualidades das nossas representações internas.

Nós, geralmente, trabalhamos com apenas três modalidades – 1)


Visual, 2) Auditiva e 3) Cinestésica. No entanto, você estar trabalhando em
um problema de um cliente onde as submodalidades olfativas ou gustativas
desempenham um papel importante, por exemplo, uma questão de comida
ou alguém que é um “chef”. As pessoas conhecem e trabalham com as
submodalidades há séculos. Por exemplo, Aristóteles se referiu às qualidades
dos sentidos, mas não utilizou o termo submodalidades.

63
Algumas das submodalidades mais comuns são:

1) VISUAL, 2) AUDITIVAS E 3) CINESTÉSICAS

• Preto e branco ou colorida

• Perto ou longe

• Brilhante ou opaco

• Localização

• Tamanho da imagem

• Associada / Dissociada

• Focada ou desfocada

• Com moldura ou sem

• Em movimento ou imóvel

• Se for um filme -rápido/normal/devagar

• 3 Dimensões ou plano

• Alto ou suave

• Perto ou longe

• Interna ou externa

• Localização

• Estéreo ou mono

• Ligeiro ou devagar

64
• Tom agudo ou grave

• Palavra ou tom

• Ritmo

• Clareza

• Pausas

• Forte ou fraco

• Área grande ou pequena

• Pesado ou leve

• Localização

• Textura: macia ou áspera

• Constante ou intermitente

• Temperatura: quente ou fria

• Tamanho

• Formato

• Pressão

• Vibração

A submodalidade visual associada/dissociada é uma das mais importantes

e se refere se você pode ou não se ver na imagem (representação visual

interna). Você está associado se não pode se ver a si mesmo na imagem.

65
Muitas vezes nos referimos a isso como “olhar através dos nossos próprios

olhos”. Se você pode se ver na foto, então dizemos que você está

dissociado.

Se você estiver associado a uma memória, então as suas sensações


(alegria, tristeza, medo) sobre essa memória serão mais intensas. Se você
estiver dissociado, é como assistir a um filme da sua vida, em vez de estar lá
(no campo de jogo) e quaisquer sensações serão menos intensas ou não.

Sistemas Representacionais

Quando você entra em uma sala cheia de pessoas, você pode


primeiramente se tornar consciente de ...

Visual: O que você vê, imagens, pessoas, as cores, a decoração,


como as pessoas estão vestidas, a estética?

Auditivo: O que você ouve, sons ou conversa, vozes altas e baixas,


risos, tilintar de copos e talheres?

Cinestésico: O que você sente, físico e emocionalmente. Você


primeiro presta atenção à temperatura do ambiente, sentir o
conforto ou você está atento a sentimentos tais como o clima no
ambiente?

Auditivo Digital: Seu diálogo consigo mesmo. Eu não gosto disso.


Analisando. Se perguntando, será que eu estou tendo uma
oportunidade para conhecer pessoas! Quero sair daqui!

66
Apesar de usarmos todos os quatro sistemas na maioria das vezes
nós tendemos a ter um sistema "favorito" que usamos mais, isto é, na
maioria dos contextos. E isso explica em parte por que as pessoas
diferentes podem ter muito diferentes memórias do mesmo evento.

Quem usa muito o sistema Visual presta muita atenção ao que você
vê em uma situação. Quem usa o sistema cinestésico presta muita atenção
aos sentimentos e sensações.

Na PNL, são os chamados Sistemas Representacionais (ou seja, os


cinco sentidos) que nos permitem captar, guardar e codificar as
informações em nossa mente.

Sistema Visual

Sistema Auditivo

Sistema Cinestésico

(sensações, olfato, tato e paladar).

Ao prestarmos atenção nas palavras que uma pessoa utiliza,


podemos compreender melhor como ela constrói ou representa seu
modelo de mundo. Identificar em que Sistema Representacional (V/A/C) o

67
indivíduo se encontra em determinado momento, é a chave para
estabelecer uma comunicação mais eficiente.

Nós utilizamos todos os três Sistemas Representacionais durante


nossa comunicação, alguns com maior frequência do que outros. Quando
a predominância de um deles é mais notável, poderá gerar dificuldades na
comunicação.

Se você perguntar para diferentes pessoas como elas "se sentem


bem" em determinado momento:

Uma pessoa com predominância pelo canal "Visual" responderia:

“Minha casa arrumada, com tudo nos devidos lugares, e um bom


livro..." ou "eu estar bem vestida", etc.

Uma pessoa com predominância pelo canal "Auditivo" responderia:

"Ouvir minhas músicas prediletas", ou "um bom papo com amigos...".

E uma pessoa com predominância pelo canal "Cinestésico" diria:


"Me acomodar num sofá bem aconchegante, pegar um cobertor e tomar
minha bebida favorita..." ou "Acordar cedo, andar dez km e depois tomar
um banho estimulante...".

Talvez fique mais fácil você entender o porquê de uma esposa


predominantemente visual brigar com um marido "mais" cinestésico, pois

68
quando ele chega em casa (impecavelmente arrumada) faz a maior
bagunça.

Ou… Você já disse para si mesmo: “será que estou falando


grego?!?”...“ninguém me entende?!”.

ANAMNESE DE SUCESSO

Como usar o Metamodelo na anamnese para ligar o “Estado Atual”


ao “Estado Desejado”?

Origem do Metamodelo

John Grinder e Richard Bandler desenvolveram o Metamodelo


modelando dois terapeutas de muito sucesso, Fritz Perls e Virginia Satir,
que obtiveram resultados extraordinários ao fazerem seus clientes serem
mais específicos no que eles expressavam. Ou seja, o uso de certos tipos
de perguntas para reunir informações (ganhar a compreensão da estrutura
profunda do cliente). Grinder e Bandler observaram que, ao se mover da
estrutura profunda para a estrutura da superfície, as pessoas
inconscientemente usavam:

➢ Omissão: nós só apresentamos algumas das informações disponíveis


na estrutura profunda.

69

Generalização: nós podemos fazer afirmações gerais sobre o que
acreditamos, como vemos os outros, os nossos valores, etc. Nós
ignoramos possíveis exceções ou condições especiais.

Distorção: podemos escolher simplificar excessivamente ou fanatizar
sobre o que é possível ou sobre o que aconteceu.

Para recuperar as informações que faltam, como resultado de


omissões, generalizações e distorções, Grinder e Bandler identificaram 12
padrões diferentes com perguntas correspondentes e chamaram isso de
Metamodelo. O Metamodelo é ser mais específico (segmentando para
baixo) para obter uma melhor compreensão do modelo de mundo da
pessoa. Toda a comunicação humana tem o potencial de ser ambígua. O
objetivo das perguntas é penetrar nessa ambiguidade, o que pode causar
problemas, e acessar as informações que faltam tanto para o cliente como
para o coach, ou seja, obter uma melhor compreensão da estrutura
profunda do cliente e dar melhor sentido à comunicação.

Embora baseado no trabalho de dois terapeutas, o Metamodelo tem


uma aplicação muito mais ampla – sempre que duas ou mais pessoas
estiverem envolvidas com comunicação – no trabalho, no lazer, na família,
etc.

Uma vez obtida essa habilidade, o Metamodelo é uma ferramenta


poderosa e útil. No entanto, exige prática para dominar o processo de
questionamento e o processo deve ser feito com um alto grau de rapport – o
cliente deve se sentir seguro e sem estar pressionado. Antes de fazer as
perguntas do Metamodelo a qualquer um dos meus clientes, estudantes,
colegas, familiares, etc., eu me certifico de que ele está confortável na

70
minha presença, de que se sente em segurança e aí faço a seguinte
pergunta: "Posso lhe fazer uma pergunta?" Se ele responder ‘não’, então
eu não uso o questionamento do Metamodelo. Em vez disso, coloco mais
esforço para ouvir as pressuposições (o que está pressuposto) nas palavras
que ele escolheu a fim de obter uma compreensão mais clara de seu
modelo de mundo e como posso apoiá-lo melhor.

METAMODELO

OMISSÕES

Omissão simples: quando alguma coisa é omitida.

Exemplo: "Eu estou furioso".

Pergunta(s) para recuperar a informação omitida: "Com o que?"

Índice de referência não especificado: a pessoa ou o objeto ao qual a


afirmação se refere não está especificado ou não está claro.

Exemplo: “Eles rejeitaram a minha proposta de negócio" ou "Eles a


rejeitaram".

Pergunta(s) para recuperar as informações omitidas: "Quem?" ou "O


que?"

71
Omissões comparativas: a comparação é feita e não está clara o que está
sendo comparado. A sentença conterá palavras tais como: bom, mau,
melhor, muito melhor, pior, mais, menos, a maioria, pelo menos.

Exemplo: "Essa abordagem é a melhor."

Pergunta(s) para recuperar as informações omitidas: “Comparado com o


que ou para quem?"

Verbo não especificado: nesse caso não está claro como algo foi feito.

Exemplo: “Eles rejeitaram a minha proposta de negócio". Eu usei o exemplo


do índice de referência não especificado para ilustrar que, às vezes, existem
várias coisas que foram omitidas, distorcidas ou generalizadas e cabe a você
decidir qual linha de questionamento irá recuperar mais informações.

Pergunta(s) para recuperar as informações omitidas: “Como


especificamente?"

Nominalizações ou Substantivações: um processo foi transformado em


uma "coisa". Nominalizações são substantivos, apesar de que você não
pode tocá-lo fisicamente ou colocá-lo no porta-malas de seu carro
(substantivo abstrato). Exemplos de nominalizações são: comunicação,
relacionamento, liderança, respeito, verdade, liberdade, depressão, amor,
etc. A nossa tarefa aqui é fazer uma pergunta para que o processo possa
ser redescoberto.

Exemplo: “A comunicação na nossa família é pobre".

Pergunta(s) para recuperar as informações omitidas: “Como você gostaria


que nós nos comunicássemos?" Observe que também existe uma omissão
comparativa e poderíamos perguntar: "Pobre em comparação com o que?"

72
GENERALIZAÇÕES

Quantificadores universais: são situações que podem ter ocorrido


uma, duas ou três vezes e a pessoa generaliza como se ocorresse sempre
ou nunca. Os quantificadores universais são normalmente palavras como:
tudo, cada, nunca, sempre, somente, todos, ninguém, etc.

Exemplo: “Meu chefe nunca me dá crédito para o que eu faço".

Pergunta(s) para recuperar as informações omitidas: Nós podemos


exagerar a generalização ou usar um contraexemplo. "Nunca?" ou "Já
houve um tempo em que o seu chefe lhe deu crédito?"

Operadores modais de necessidade ou possibilidade: Os operadores


modais de necessidade incluem palavras como deveria, não deveria, deve,
não deve, tem que, precisa, é necessário. Operadores modais de
possibilidade incluem palavras como pode/não pode, irá/não irá,
pode/não pode, possível/impossível. Estabelecem limites impostos por
uma regra não implícita.

Exemplo: "Eu não posso fazer isso agora".

Pergunta(s) para recuperar as informações omitidas: a chave é desafiar a


limitação. "O que aconteceria se você tivesse feito?" ou "O que o impede?"

73
DISTORÇÕES

Leitura da mente: nesse caso, quem está falando afirma saber o que
outra pessoa está pensando ou sentindo.

Exemplo: “Meu chefe não está satisfeito com o meu trabalho".

Pergunta(s) para recuperar as informações omitidas: Para esse padrão, nós


simplesmente perguntamos como você sabe? "Como você sabe
especificamente que o seu patrão não está satisfeito com o seu trabalho?".

Execução perdida: julgamentos sobre valores foram feitos e não está claro
quem fez o julgamento.

Exemplo: “Esse é o caminho certo para ser promovido nessa empresa".

Pergunta(s) para recuperar as informações omitidas: “De acordo com


quem?" ou "Como você sabe que esse é o caminho certo?"

Causa – Efeito: o orador estabelece uma relação de causa-efeito entre dois


eventos ou ações. Construções comuns incluem: se, então, porque, faz,
obriga, causa.

Exemplo: “Quando você olha para mim desse jeito, eu me sinto sem
importância".

Pergunta(s) para recuperar as informações omitidas: “Como é que a


maneira que eu olho para você faz com que você decida se sentir sem
importância". Você também poderia usar um contraexemplo.

Equivalência complexa: nessa situação, duas experiências são interpretadas


como se tivessem o mesmo significado. Essas duas experiências podem ser

74
unidas por palavras tais como: Por essa razão, o que significa, o que se
conclui.

Exemplo: “Meu chefe entrou no seu escritório sem dizer ‘bom dia’,
portanto, ele não está satisfeito com o meu trabalho".

Pergunta(s) para recuperar as informações omitidas: “Como não dizer ‘bom


dia’ significa que o seu chefe não está satisfeito com o seu trabalho?" ou
"Você nunca se sentiu pressionado pela família ou pelos negócios e se
esqueceu de dizer ‘bom dia’ para os seus colegas de trabalho?"

Pressuposições: alguma parte da frase pressupõe ou deduz a existência


(ou não) de alguma coisa, pessoa, etc., embora não esteja explicitamente
declarada.

Exemplo: “Quando é que você vai demonstrar liderança para a sua


equipe?" Essa frase pressupõe que você não demonstra liderança. Se você
tentar responder a essa questão diretamente, estará cavando um buraco
ainda mais fundo para si mesmo.

Pergunta(s) para recuperar as informações omitidas: “O que o leva a


acreditar que eu não demonstro liderança?" ou "Como é que eu não
demonstro liderança?"

Evite perguntar “Por que”

Nenhuma das perguntas no Metamodelo tem “por que”. Muitas


vezes quando você pergunta “por que” para alguém, ele sente que tem
que defender o que disse ou o que fez, dar desculpas ou racionalizar o
comportamento dele. Por outro lado, se você expressar a pergunta como

75
um "como", você entende melhor o processo utilizado pelo seu cliente e,
3
assim, obtém mais informação e compreensão.

OMISSÕES SIMPLES

Uma omissão simples ocorre quando algo importante é omitido de


uma frase.

Vá e faça isso.

Quando vir isso, pegue.

Aquilo é importante.

Me sinto mal.

Não sei nada daquilo.

Estive fora.

Não posso.

Recupere as informações omitidas fazendo perguntas como:

- O que exatamente ...

3O artigo original "NLP Meta Model" encontra-se no site www.renewal.ca/

76
Índice Referencial não especificado:

Aconteceu alguma, mas não fica claro quem realizou a ação e quem
foi afetado.

Erros foram cometidos.

Venderam a casa.

Fizeram uma lambança!

Eles me irritam.

Não querem concordar.

Crianças são teimosas.

As pessoas não entendem...

Recupere as informações omitidas fazendo perguntas como:



Quem faz o quê?

Exatamente o que foi feito e por quem?

Verbo não especificado:

Alguma coisa foi feita, mas não está claro como foi feita.

O Cardoso falhou.

Eles alegraram o grupo.

Meu vizinho me assusta.

Meu chefe me frustrou.

Fui encorajado a fazer o exame.

Meu pai me sustenta.

77
Recupere as informações omitidas fazendo perguntas como:

O que exatamente... ?

Como especificamente... ?

Comparações:

Está sendo feita uma comparação, mas o padrão utilizado não está
claro.

Eu fiz isso muito bem.

É melhor sair de fininho.

O verão é muito melhor.

Sinto-me melhor aqui.

A reunião foi mal organizada.

Este carro é melhor.

Descubra o padrão de comparação fazendo perguntas como:



Comparado com o quê ...?

NOMINALIZAÇÕES

Nesse processo, um verbo (que descreve uma ação contínua) é


transformado num substantivo (uma coisa estática).
➢ Ela tem medo do fracasso.

78

Caramba, foi uma emoção!

Meu filho não me tem respeito.

A felicidade é o mais importante.

Precisamos ter independência.

Eu prezo a liberdade.

Precisamos ter educação.

Recupere as informações transformando o substantivo no verbo que


lhe deu origem e expresse o pensamento como um processo.

Como gostaria de ser respeitado ...?

Execução Perdida / Julgamento: Aqui existe um julgamento


embutido na afirmação. A execução perdida caracteriza-se pelo uso de
expressões como: é bom, é mau, é errado, é certo, é verdade, é falso etc...


É errado ser teimoso.

É ruim manipular os outros.

É inútil reclamar da situação.

Isso não é bom.

Não se deve beber gelado.

Andar descalço faz mal.

Manga com leite é perigoso.

Descubra quem está fazendo o julgamento e em relação a qual padrão:


➢ Quem disse isso ...?

79

Como isso é ruim exatamente?

Operadores Modais de Necessidade: expressões como: “deveria”,


“deve”, “não deve”, “tenho que”, “sou obrigado a”. Não há uma regra de
conduta que fique explícita. O que aconteceria se você não fizesse?

Não devo falar sobre isso.

Tenho que lavar as mãos antes das refeições.

Devo sempre colocar os outros em primeiro lugar.

Tenho de ser o melhor.

Preciso chegar antes dos outros.

Tenho que obedecer aos preceitos religiosos.

Tenho de voltar para casa às 10 horas.

Desafie as consequências imaginadas pela pessoa:



O que aconteceria se você não ...?

Operadores Modais de Possibilidade: expressões como: “não


posso”, “posso”, “é impossível”. Estabelecem limites impostos por uma
regra não implícita.

Não posso dizer isso a ele.

Eu não consigo fazer isso.

Sou incapaz de fazer alguém feliz.

Não tem jeito, assim não vai.

É impossível completar a tarefa na data marcada.

Não é possível conviver com aquela pessoa.

80
Desafie as consequências imaginadas pela pessoa:

O que o impede de ...?

Suponha que pudesse, como seria?

Quantificador Universal: São expressões que têm significado


generalizado, como se as coisas fossem universais e sem exceção. São
situações que podem ter ocorrido uma, duas, três vezes, na vida e a
pessoa generaliza como se ocorresse sempre...ou nunca.

Todos eles são limitados na inteligência.

Todas as pessoas gostam de chocolate.

Os homens são todos iguais.

Nunca neste país...

Ninguém consegue ver isso.

Isso sempre acontece comigo.

Você sempre chega atrasado.

Repita o quantificador de forma interrogativa e com uma leve


entonação de espanto na voz.

Sempre?!

Nunca?!

Todos?!

Equivalência Complexa: Ocorre quando duas afirmações são ligadas


como se tivessem o mesmo significado ou como numa relação de causa-e-

81
efeito, por exemplo: “Você não está prestando atenção, pois não olha para
mim”. Geralmente as afirmações estão em níveis neurológicos diferentes.

Você não está sorrindo, logo não está se divertindo.

Ela não se importa comigo, está sempre atrasada.

Meu filho não me respeita, ele não me beija.

Ele é um ótimo profissional, está sempre bem vestido.

Esta é uma boa empresa, paga ótimos salários.

Ele vai ser um ótimo prefeito, tem um bom plano para a cidade.

Meu chefe não gosta de mim, ele não me cumprimenta.

Desafie com a pergunta: De que maneira “isso” significa “aquilo”?

Leitura Mental:

Ocorre quando alguém faz afirmações supondo conhecer o estado


interno de outra pessoa. Ela pressupõe saber o que a outra está pensando
ou sentido.

O Leandro está infeliz.

Aposto que ela não gostou do presente que dei.

Sei o porquê você está zangado.

Ela está aborrecida, mas não quer admitir.

Você nem repara como estou me sentindo.

Ele não gosta de mim.

Sei que você faz isso só para me irritar.

Eu sei que você está pensando que...

Desafie com a pergunta: Como exatamente você sabe que...?

82
Causa e Efeito:

Ocorre quando se supõe que o comportamento de uma pessoa


automaticamente causa o estado emocional ou o comportamento de outra.
Éuma forma de pressuposição.

A voz dele me aborrece.

O jeito dela me deixa louco.

Estou contente porque ele saiu de casa.

Esse tempo me chateia.

Ela me assusta.

Esta notícia me deixou aborrecido.

Fiz isso por causa dele.

Desafie com a pergunta:

Como especificamente “isso” causa “aquilo”?

Houve alguma vez em que “isso” não causou “aquilo”?

Pressuposições:

Ocorre quando uma suposição descabida e limitadora está implícita


na afirmação, mas não abertamente.

Quando você ficar mais esperto vai entender isso.

Ele é tão estúpido quanto o irmão.

Por que você não consegue fazer nada certo?

Você vai me contar outra mentira?

83

Quando ele estiver namorando vai se vestir melhor.

Desafie com a pergunta:

O que o leva a acreditar que...?

Observação: Uma única sentença pode conter múltiplos padrões e alguns


padrões podem ser classificados sob outro título.

Por exemplo: Nominalizações são às vezes classificadas como deleções e


julgamentos como distorções.

MODELO MILTON ERICKSON

O Modelo Milton é uma das técnicas utilizadas para a Programação


Neurolinguística ou Neurolinguística terapia, e foi Co criado por Richard
Bandler e John Grinder, usando as técnicas hipnóticas desenvolvido por
Milton H. Erickson, que era bem conhecido por ter fundado a hipnoterapia
clínica. Os princípios do Modelo Milton é um nítido contraste com as
utilizadas no Modelo de Meta de Programação Neurolinguística, os quais
formam a base para o desenvolvimento do campo da Programação
Neurolinguística.

Ao contrário do modelo de Meta, o Modelo Milton depende


essencialmente da imprecisão habilidosa da língua. O princípio fundamental
do Modelo Milton é que um uso generalizado da linguagem e um maior
alcance irá gerar um entendimento claro e completo do problema na mão.
Por outro lado, limitar o âmbito do processo de pensamento, usando
linguagem explícita resultará na exclusão de aspectos vitais do

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problema e conceitos importantes da experiência da pessoa. O modelo de
listas abaixo o tipo de padrões e partes do discurso que deve ser usado, a fim
de ajudar o cliente a encontrar a linha correta do pensamento, e ajudá-lo a
incluir todos os detalhes reais, sentimentos e crenças que se encontram
abaixo de uma experiência usando termos genéricos para interrogatório.

Dr. Richard Bandler e John Grinder Dr. utilizado para se encontrar


com Milton H. Erickson regularmente para modelar suas técnicas e de
trabalho abrangendo um período de vários meses. A dupla publicou seu
primeiro livro sobre o Modelo Milton em 1975, denominado “Padrões de
técnicas de hipnose de Milton Erickson H. Volume I”. Em 1977, eles
passaram a publicar o segundo volume de suas pesquisas para o livro
chamado “Padrões das técnicas hipnóticas de Milton H. Erickson Volume
II”. Estes dois livros são descritos para ter formado a base do Modelo
Milton, que propõe a utilização de uma linguagem vaga, a fim de ajudar o
cliente a atingir as profundezas de sua mente inconsciente, em vez de
vagar e restringir seus pensamentos em um nível consciente.

O Objetivo De Utilizar Técnicas Modelo Milton

As técnicas empregadas pelo modelo de Milton são mais comumente


usadas para se chegar às profundezas inconscientes da mente, onde a
informação real de uma experiência é armazenada, e depois recuperar esta
informação, ajudando o cliente chegar a um estado alterado da mente. O
objetivo é impedir que o cliente utilizando sua mente consciente, o que
geralmente tende a distorcer os fatos, modificar ou eliminar os principais

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aspectos da experiência. O Modelo Milton também tenta acompanhar e
entender a realidade como percebida pelo cliente, a fim de construir um
relacionamento genuíno ou retrato do evento.

O Modelo Milton usado em Programação Neurolinguística sugere


que uma mente consciente vai criar resistência a qualquer autoridade
declarações feitas pelo terapeuta usando Neurolinguística treinamento.
Portanto, não é viável para alcançar a mente inconsciente usando
consciente instruções de comando. Usando declarações que estão mais
abertas na natureza, incluem metáforas, oferece novas oportunidades ou
conter contradições, o terapeuta pode chegar a mente inconsciente mais
facilmente.

Isto é conhecido como a sugestão hipnótica. Deixa espaço para o


pensamento para o cliente, que pode então preencher os detalhes
adequados as lacunas presentes usando sua mente inconsciente. O cliente
neste caso pode não ter consciência do acontecimento real, como sua
mente inconsciente tem assumido temporariamente, que se assemelha a
uma espécie de transe. Um terapeuta especialista treinado em
Neurolinguística cursos podem criar lacunas, como pôr o estado mental
específico do cliente e, assim, causar um resultado desejado.

A principal razão por trás usando a mente inconsciente para criar


uma mudança de comportamento é que a mente consciente não quer dar
atenção às sugestões do terapeuta por causa da tendência da pessoa a
apresentar resistência. Em geral, as pessoas estão um pouco assustadas ou
céticos sobre a hipnose e seus poderes terapêuticos. Eles vão, portanto,
apresentam um tipo especial de resistência a qualquer autoridade
sugestões do terapeuta usando Neurolinguística treinamento.

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Milton Erickson percebeu que essa resistência não deve ser
atenuada, em vez disso, ele deve ser aceito como natural por parte do
terapeuta treinado em Neurolinguística cursos e utilizada para gerar um
comportamento responsivo. Erickson sugere que um bom terapeuta deve
sempre dar uma oportunidade ao paciente a apresentar resistência.
Qualquer esforço feito pelo terapeuta para modificar ou corrigir o
comportamento clientes, forçando-os a tomar medidas certas contra a sua
vontade, irá resultar em subjugar o estado de transe, e a mente
inconsciente do cliente não chegou.

Por outro lado, se um terapeuta treinado em Neurolinguística cursos


podem aceitar e utilizar a resistência inicial do cliente para a sua
vantagem, levando a que o cliente aceitar, pelo menos, uma sugestão do
terapeuta, o cliente irá mais aceitar de bom grado quaisquer outras
sugestões. A habilidade primária do terapeuta usando Neurolinguística de
treinamento, então depende de encontrar a primeira sugestão de que o
cliente pode facilmente concordar. O cliente vai se sentir mais confortável
com um terapeuta que incentiva o cliente a escolher e responder a uma
sugestão de acordo com seu desejo, e não porque o terapeuta é forçá-los
a tomar uma determinada ação.

Mais frequentemente do que não, a resistência inicial exibida pelo


cliente é apenas uma medida de testar o terapeuta, se o terapeuta estiver
disposto a ajustar às demandas dos clientes ao invés de simplesmente
pedir-lhes para fazer certas coisas.

Como exemplo, se o cliente tiver um hábito incessante de pregos


morder, o terapeuta treinado em Neurolinguística cursos encorajaria o
cliente a crescer as unhas mais para desfrutar dos prazeres caso do

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processo de morder. O cliente, então, cresce todos os seus pregos decidir
para mordê-las depois que elas atingem um certo comprimento. Durante
um período, o cliente perde o interesse na atividade, não se sentir o
desejo de morder as unhas mais.

A programação neurolinguística surgiu na Universidade da Califórnia


(EUA) no final dos anos 60 e início dos anos 70 com John Grinder e Richard
Bandler. O foco original da PNL foi o estudo dos padrões fundamentais da
linguagem e técnicas de três terapeutas renomados e bem-sucedidos: Dr.
Milton Erickson (hipnoterapia), Fritz Perls (gestalterapia) e Virginia Satir
(terapia familiar sistêmica).

Mais tarde, os padrões descobertos foram adaptados visando


proporcionar uma capacidade pessoal de se comunicar de forma mais
efetiva e a realização de mudanças.

Grinder e Bandler ficaram estupefatos quando ouviram falar que um


norte-americano do Arizona era capaz de promover a cura de pacientes,
em poucas sessões.

Erickson, psiquiatra que passou a maior parte de sua vida confinado


a uma cadeira de rodas, era capaz de ajudar pacientes com doenças
psicossomáticas graves a se curarem quase instantaneamente, utilizando
seu enorme poder de observação e uma forma incomum de se comunicar.

Durante sua vida, Erickson foi conhecido como o principal practitioner


mundial da hipnose médica. Ele foi o presidente fundador da Sociedade
Americana da Hipnose Clínica. O registro clínico de Erickson foi
surpreendente pelo número de diferentes tipos de problemas médicos e
psiquiátricos de que foi capaz de tratar com sucesso - tanto com como sem

88
o uso da hipnose. A criatividade de Erickson e o seu poder de observação
foram legendários e suas técnicas formaram a base de todo um estilo de
procedimentos terapêuticos e hipnóticos.

Grinder e Bandler viajaram para a Califórnia e observaram por


muitas semanas a Erickson atendendo seus pacientes, como se
comunicava, seus gestos, sua linguagem corporal.

Os padrões de linguagem que descobriram ficaram registrados no


livro “Os Padrões Hipnoterápicos de Linguagem de Milton Erickson”,
volumes 1 e 2. Mesmo Milton Erickson ficou surpreso com o resultado do
livro.

No prefácio, ele afirma que os dois autores haviam conseguido dizer


melhor do que ele mesmo seria capaz de fazê-lo qual era o método que
Erickson utilizava para promover a cura natural dos pacientes.

Um grande número das principais técnicas da PNL foram inspiradas


pelo trabalho hipnótico de Erickson, incluindo a dissociação V-C (uma
técnica usada por Erickson tanto para a indução do transe como para o
controle da dor), ressignificação (falando para a parte inconsciente da
pessoa), ancoragem (estabelecendo pistas pós-hipnóticas), mudança da
história pessoal (a partir das técnicas de regressão hipnótica) e ponte ao
futuro (derivada da técnica hipnótica da pseudo-orientação no tempo).

Esses padrões hipnóticos de linguagem e a forma de acessar o


inconsciente de maneira indireta para ajudar o paciente a usar os recursos
internos de aprendizado para resolver seus problemas aparentemente
insolúveis passou a ser chamada pela PNL de “Modelo Milton”.

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O modelo Milton é indireto, contornando as resistências naturais do
paciente, evitando frases diretas ou diretivas, e ao invés disso, usando uma
linguagem ambígua, respeitosa, não invasiva, incompleta, que permite ao
paciente preencher as lacunas da linguagem a partir do seu rico universo
interior, e não de acordo com as crenças ou “verdades” do terapeuta.

O modelo Milton de comunicação fortalece o vínculo entre paciente


e terapeuta e aumenta a confiança do paciente na sua própria capacidade
de construir soluções novas para seus problemas a partir de seu próprio
aprendizado e experiências, muitas vezes por um processo inconsciente,
natural.

Algumas frases indiretas que são exemplos do “modelo Milton” de


se comunicar.

"Eu não quero que você pense..."

(indiretamente, faz com que a pessoa comece a pensar nisso)

"Não se sinta obrigado a..."

(Sugere que a pessoa pode fazer isso, quando quiser)

"Não decida agora. Pode decidir depois, quando estiver mais à


vontade".

(sugere que a pessoa é capaz de tomar essa decisão, quando quiser)

"Não resolva... agora"

(sugere que a pessoa pode resolver esse problema quando quiser)

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"Não pense muito na ideia de escrever sete frases usando esse
padrão"

(planta-se a ideia de escrever as sete frases na mente da pessoa,


indiretamente)

A estratégia mais fundamental e importante empregada por Erickson


era o processo de “espelhar e conduzir”. Erickson era um mestre em
encontrar seus clientes em seus próprios modelos empobrecidos do mundo,
espelhando seu modo de pensar e então, elegantemente, os conduzindo para
uma maneira mais útil para organizar as suas experiências.

Estudando a PNL e o modelo Milton, você também pode aprender a


se comunicar de maneira eficaz e persuasiva, de forma a ajudar a você
mesmo e às pessoas à sua volta a resolverem seus problemas, acessando
um estado mental repleto de recursos conscientes e inconscientes.

Todos os padrões do Metamodelo podem ser usados para induzir


transe e provocar uma busca transderivacional.

1. DELEÇÕES

Exemplos de Linguagem Hipnótica:

“Você pode aprender confortavelmente…” – Permite ao cliente pensar em


o que e como é mais apropriado aprender.

________________________________________

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“Haverá pessoas que significam muito para você e que lhe ensinaram
muito…” – O cliente sabe quem são e pensará nelas.

________________________________________

“À medida que fizer sentido disso de sua própria maneira…” – Isso permite
ao cliente compreender de maneira que melhor lhe convém.

________________________________________

“Você se sente mais relaxado” – Essa forma de palavras permite que o


cliente relaxe no ritmo que melhor lhe convém.

________________________________________

“É bom recordar todas as vezes em que foi bem-sucedido” – Isso torna


mais fácil para o cliente recordar aqueles momentos.

2. DISTORÇÕES

Exemplos de Linguagem Hipnótica:

“Á medida que fecha os olhos, você se torna mais confortável…” – Fechar


os olhos torna-se equivalente a ficar mais confortável.

________________________________________

“Você é facilmente capaz de fazer sentido disso à medida que se torna


mais curioso exatamente o que você irá aprender…” – Isso surge uma
curiosidade natural que ajudará o cliente.

________________________________________

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“À medida que se aprofunda no relaxamento e seu conforto aumenta, a
facilidade de sua aprendizagem pode se tornar uma fonte de deleite…” –
Essas nominalizações são de tal forma multinível que levam a mente
consciente a uma série de buscas transderivacionais. Não têm qualquer
informação específica, assim o cliente faz sentido delas da forma que
melhor lhe convier.

________________________________________

“Ao respirar profundamente e com facilidade, cada respiração o deixará


cada vez mais relaxado…” – Causa-efeito liga o que está acontecendo
naturalmente (acompanhando) com resultado que você deseja
(conduzindo). A causa-efeito é a transição entre o acompanhamento e a
condução.

________________________________________

“Não sei se você se sentirá mais relaxado antes ou depois que fechar os
olhos…” – Isso pressupões resultado (fechar os olhos).

________________________________________

Outras pressuposições são: “Você quer aprender alguma coisa diferente


agora?” (Você aprender alguma coisa.) “Não entre em transe ainda…”
(Você entrará em transe).

3. GENERALIZAÇÕES

Exemplos de Linguagem Hipnótica:

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“Tudo que sabe está disponível a você em algum lugar de seu
inconsciente…” – Usando generalizações universais, o Modelo Milton
impede quaisquer limites auto impostos.

________________________________________

“Você não deveria se limitar se deseja ser o melhor que puder… Você deve
agarrar a oportunidade…” – Operadores modais são usados para sugerir
regras potencializadoras para ação.

________________________________________

“Você pode se tornar mais bem-sucedido… Você é capaz de ir mais fundo


em sua experiência…” – Esses operadores modais estabelecem um quadro
permissivo da mudança de poder.

O METAMODELO

Segmenta a linguagem para baixo, tornando-a mais específica.

Move-se da estrutura profunda para a estrutura superficial,


desafiando deleções, distorções e generalizações.

Preocupa-se com trazer experiência e significado para o consciente.

Lida com os resultados de uma busca transderivacional.

Lida com meios precisos.

Acessa a compreensão consciente.

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O Modelo Milton

Segmenta a linguagem para cima, tornando-a mais geral.

Move-se da estrutura superficial para estrutura profunda, gerando


deleções, distorções e generalizações.

Preocupa-se com recursos inconscientes.

Lida com compreensões gerais.

Acessa recursos inconscientes.

MODELO KATHLEEN LA VALLE

Valores

Crenças

Comportamentos

Ambiente

Segundo a Master Trainer licenciada em PNL Kathleen La Valle,


todos os “problemas” estão em valores, crenças, comportamentos ou em
ambiente. Por exemplo, uma pessoa se queixa de que tem gasto mais
tempo no trabalho que com a família, isso é um problema de valores.
Outra pessoa diz que não consegue emagrecer, é um problema de crença.
Outra pessoa diz que tem rompantes agressivos com constância, isso é um
problema de comportamento. Outra pessoa diz que estar junto com as
pessoas do trabalho lhe causa mal-estar, é um problema de ambiente.

95
Dessa forma, identificando em qual campo está o problema,
podemos fazer a ressignificação usando de nossas melhores técnicas de
hipnose e PNL. Após isso, podemos reforçar com sugestões diretas que
passem por todos os 4 campos (valores, crenças, comportamentos e
ambiente). Veja um exemplo:

Problema: “Não sou capaz de emagrecer”

Solução: Como se trata de um problema de crença, podemos fazer um


Swish a fim de alterar essa crença para: “Sei que posso emagrecer”.

Complemento: Agora que você já acredita que pode emagrecer se seguir


uma estratégia correta, pode perceber que nesse momento da sua vida ter
saúde é muito mais importante que ficar assistindo TV (valores).
Independendo do lugar que você estiver (ambiente), seja na sua casa, na
rua ou no trabalho, você continua focado nesse objetivo. E pode também
ter a atitude (comportamento) de fazer exercícios físicos diariamente.

Observação: Sempre, faça os reforços indo de baixo para cima. Por


exemplo:

Ambiente, comportamento, crenças, valores.

Comportamento, crenças, valores, ambiente.

Crenças, valores, ambiente, comportamento.

Valores, ambiente, comportamento, crenças.

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Observação: Você também pode aplicar o “Modelo Milton” nas sugestões
junto com “Modelo Kathleen La Valle”. Isso trará maior domínio linguístico
durante as sugestões.

PROTOCOLO NAVES

Esse protocolo poderá ser usado para:

• Tabagismo

• Ansiedade

• Obesidade

• Pânico

• Gagueira

• Traumas

• Mágoas

• Pensamentos Negativos

• Fobias

• Procrastinação

Além de qualquer outro problema emocional ou psicológico. Mas


lembre-se, apesar de ser um protocolo, deve ser personalizado de acordo
com a anamnese previamente feita e se necessário em parceria

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multidisciplinar com outros profissionais, como médicos, nutricionistas,
psiquiatras e/ou psicólogos.

Variação 1

1) Indução ao transe hipnótico;


2) Declaração verbal afirmativa do objetivo (Presente Indicativo);
3) Visualização criativa com submodalidades com todos os sentidos;
4) Associação a cena;
5) Sentir emoção (Cinestésico);
6) Gratidão;
7) Soltar.

Variação 2

1) Anamnese com Metamodelo


2) Indução ao transe hipnótico

3) Variações do efeito Swish (se for mudança de crenças, valores ou


comportamentos).
4) Fazer regressão por emoção às causas (se for trauma).
5) Ressignificar (perdão, gratidão, indiferença ou aceitação).
6) Iniciar visualização criativa com metáforas personalizadas.
7) Instalar âncoras de reforço.
8) Ponte ao futuro com submodalidades.

98
9) Reforço com sugestões diretas.
10) Emersão do transe.
11) Aplicar T.O.T.S

Observação: T.O.T.S. significa Teste-Operação-Teste-Saída. É um ciclo de


feedback básico pelo qual podemos mudar nosso estado mental. Segundo
o modelo TOTS geralmente nós funcionamos em um estado e o
modificamos para atingir determinado objetivo. É como se você tivesse um
GPS interno que, quando acionado, realinham o caminho e as ações que
você precisa praticar para realizar sua meta. Este modelo é derivado de
uma publicação em psicologia cognitiva "Plansand the Structure of
Behavior" por Miller, Gallanter e Pribram (1960).

AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus, a minha


esposa Valéria e minha filha Florença pela

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paciência e cooperação em permitir que eu
pudesse focar quase 100% do meu tempo para
concluir esse projeto. Agradeço aos meus
parceiros do Instituto Lucas Naves, Fernando
Projette e Diego Menezes por não medirem
esforços em tornar esse sonho real. Agradeço a
meus pais, minha irmã e meus avós por me
incentivarem a trabalhar com hipnose. Agradeço
ao meu amigo Karlaine Guimarães por todos os
ensinamentos que me permitiu acessar.

BIBLIOGRAFIA

“Manual de Programação Neurolinguística” Joseph ‘O Connor

“Tenha agora a vida que você quer”. Dr. Richard Bandler

“O Poder do Hábito”, Charles Duhigg

Dilts, Robert, A LTC - 1998

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