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Prencjxmxk Guia-de-Plantas PDF
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Plantas
de
Aquáticas
Ficha técnica:
Fonseca, J.P., S. Chozas & A. Paiva 2004. Guia de Plantas Aquáticas.
Instituto da Conservação da Natureza/ Centro de Zonas Húmidas.
Ano: 2004
Edição: Instituto da Conservação da Natureza /
Centro de Zonas Húmidas
Fotografias: Adelaide Clemente (AC), Ana Paiva (AP), Eduardo
Gameiro (EG), João Carlos Farinha, (JCF), João Paulo
Fonseca (JPF), Paulo Lucas (PL), Sergio Chozas (SC) e
Intituto da Conservação da Natureza (ICN.)
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Índice
Introdução ..............................................................................................
Vegetação Aquática
Vasculares flutuantes
Azolla caroliniana Willd. (Azola) ................................................................
Eichhornia crassipes (Mart.) Solms (Jacinto-de-água) ............................
Lemna minor L. (Lentilha-de-água-menor) .................................................
Ranunculus peltatus Schrank (Ranúnculo-aquático) ...............................
Emergentes
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Emergentes persistentes
Arundo donax L. (Cana) .........................................................................
Carex pendula Huds. (Palha-de-amarrar-vinha) ...................................
Inula crithmoides L. (Madorneira-bastarda)
Juncus acutus L. (Junco-agudo) ...........................................................
Juncus conglomeratus L. (Junco-glomerado) ........................................
Juncus maritimus Lam. (Junco-marítimo) ..............................................
Mentha pulegium L. (Poejo) .....................................................................
Myriophyllum aquaticum (Vell.) Verdc. (Erva-pinheirinha) ......................
Phragmites australis (Cav.) Trin. (Caniço) .............................................
Scirpus cernuus Vahl (Cabeleira-de-velha) ..........................................
Scirpus holoschoenus L. (Bunho) ..........................................................
Scirpus maritimus L. (Junco-triângular) ..................................................
Typha dominguensis Pers. (Tabúa-estreita) ............................................
Arbustos
Arthrocnemum fruticosum (L.) Moq. ........................................................
Atriplex halimus L. (Salgadeira) ..............................................................
Dorycnium rectum Ser. (Erva-mata-pulgas)
Myrica gale L. (Samouco-do-brabante) .................................................
Nerium oleander L. (Alandro) ..................................................................
Rubus ulmifolius Schott (Silva) ..............................................................
Árvores
Alnus glutinosa (L.) Gaertn. (Amieiro) ...................................................
Betula celtiberica Rothm. & Vasc. (Vidoeiro) ........................................
Celtis australis L. (Lodão-bastardo) .......................................................
Frangula alnus Miller (Sanguinho-de-água) ............................................
Fraxinus angustifolia Vahl (Freixo) .........................................................
Populus alba L. (Choupo-branco) ...........................................................
Populus nigra L. (Choupo-preto) ............................................................
Salix alba L. (Salgueiro-dourado) ...........................................................
Salix atrocinerea Brotero (Salgueiro-negro) ...........................................
Salix salvifolia Brot. (Borrazeira-branca) ..............................................
Tamarix africana Poir. (Tamariz)
Ulmus minor Miller (Ulmeiro) ..................................................................
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Introdução
O Sistema de Classificação de Habitats MedWet (Farinha et al.
1996), apresentado durante o projecto MedWet 1 (1993-1996),
é um sistema de classificação que permite descrever os habi-
tats duma zona húmida.
Trata-se de um sistema direccionado para a análise estrutural
dos ecossistemas, portanto, distinto da classificação da flora
em tipos biológicos, usualmente utilizada em botânica. Visa,
sobretudo, definir tipologias de habitats para a fauna, uma vez
que os animais respondem mais intensamente às caracte-
rísticas estruturais dos habitats, do que à sua composição
florística.
Vegetação Emergentes
Classe Arbustos Arvoredo
aquática
Sub-
Classe
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Classe: Vegetação aquática
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Vasculares flutuantes
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membranácea. Raízes negras. Esporulação de
Maio a Junho.
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Vasculares flutuantes
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Vasculares flutuantes
Lemna minor L.
Lentilha-de-água-menor (Esp.: Lenteja de agua)
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Foto:
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Vasculares flutuantes
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Folhas flutuantes / Vasculares radiculares
Marsilea quadrifolia L.
Trevo-de-quatro-folhas (Esp.: Trébol de cuatro hojas)
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Foto: ICN
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Folhas flutuantes / Vasculares radiculares
Nymphaea alba L.
Golfão-branco (Esp.: Nenúfar)
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Foto: ICN
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Folhas flutuantes / Vasculares radiculares
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Classe: Emergentes
SUBCLASSE PERSISTENTES
inclui habitats com a vegetação dominada por espécies
vasculares hidrófitas que se mantêm erectas até ao início
da época de crescimento do ano seguinte. Esta Subclasse
ocorre extensivamente nas margens dos Sistemas Estuarinos
e em sapais salgados. Estes habitats ocorrem também
extensivamente no Sistema Palustre, onde existe uma grande
variedade de espécies, como por exemplo Phragmites sp. e
Scirpus sp.
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Emergentes não persistentes
Alisma plantago-aquatica L.
Orelha-de-mula (Esp.: Llantén de agua)
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Emergentes não persistentes
Aster tripolium L.
Malmequer-da-praia
Foto: JPF
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Emergentes não persistentes
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Emergentes persistentes
Iris pseudacorus L.
Lírio-amarelo-dos-pântanos
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Foto: JPF
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Março a Junho.
de água doce.
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Emergentes persistentes
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Emergentes não persistentes
Narcissus jonquilla L.
Junquilho (Esp.: Junquillo)
O Narciso-do-Algarve (Narcissus
willkommii), igualmente muito raro
e não aromático, apresenta folhas
flexíveis e tépalas com 6 a 9 mm.
É conhecido um único núcleo
populacional localizado na ribeira de
Quarteira.
Foto: SC
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Emergentes não persistentes
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Emergentes não persistentes
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Foto: SC
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Emergentes não persistentes
Oenanthe crocata L.
Embude (Esp.: Nabo del diablo)
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Foto: ICN
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Emergentes não persistentes
Panicum repens L.
Alcarnache (Esp.: Grama borde)
dichotomiflorum distinguem-se
facilmente pelas folhas mais
flácidas e compridas, até 50 cm.
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Emergentes não persistentes
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Emergentes persistentes
Pinguicula lusitanica L.
Pinguícola
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período de floração (Março a Maio)
apresenta vários escapos longos
(até 20 cm) suportando uma única
flor. Corola, branca a lilás, com
fauce amarela e 7 a 9 mm (máximo
11). Floresce e frutifica de Março a
Maio.
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Corola com 15 a 22 (máximo 30),
lilás a roxa e fauce branca. Em
Portugal, está restrita às áreas
montanhosas do Noroeste.
Foto: JPF
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Emergentes não persistentes
Polygonum persicaria L.
Erva-pessegueira (Esp.: Hierba pejiguera)
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Emergentes não persistentes
Woodwardia radicans L.
Feto-do-botão (Esp.: Helecho de cumbre)
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Emergentes persistentes
Arundo donax L.
Cana (Esp.: Caña común)
Foto: JPF
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Emergentes persistentes
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Foto: JPF
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5 a 7 espigas com mais de 10 cm, pendentes,
característica referida no seu nome científico.
Floresce de Março a Maio.
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Emergentes persistentes
Inula crithmoides L.
Madorneira-bastarda
Foto: ICN
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Emergentes persistentes
Juncus acutus L.
Junco-agudo
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Emergentes persistentes
Juncus conglomeratus L.
Junco-glomerado
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Foto: JCF
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Emergentes persistentes
salgados.
Foto: JPF
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Emergentes persistentes
Mentha pulegium L.
Poejo (Esp.: Poleo)
Sul.
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Emergentes persistentes
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Emergentes persistentes
slide
quentemente acastanhadas. A lígula é orlada e
os pêlos longos. Floresce de Outubro a
Fevereiro.
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Emergentes persistentes
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Emergentes persistentes
Scirpus holoschoenus L.
Bunho (Esp.: Junco churrero)
Foto: JCF
Descrição: Erva vivaz, com caules simples, roliços, sem nós e com 30-
150 cm de comprimento. É a única espécie do género que desenvolve
uma inflorescência esférica suportada por pedúnculos bem evidentes. As
folhas são todas basais e sub-roliças, podendo atingir um comprimento
até 22 cm. Floresce de Maio a Novembro.
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Emergentes persistentes
Scirpus maritimus L.
Junco-triângular (Esp.: Junzón)
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Foto:
slide
lhantes a pequenas folhas. Muito frequen-
temente, as inflorescências não são pedun-
culadas. As flores apresentam um cálice com
dentes evidentes. Caule verde sem manchas
e oco. Folhas tão ou mais largas que o caule,
até 7 mm de largura, e sem pêlos. Floresce de
Abril a Junho.
Foto:
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Emergentes persistentes
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Classe: Arbustos
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Arbustos
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Arbustos
Atriplex halimus L.
Salgadeira (Esp.: Orgaza)
Foto:
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Arbustos
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Arbustos
Myrica gale L.
Samouco-do-brabante
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Arbustos
Nerium oleander L.
Loendro (Esp.: Adelfa)
Foto: JCF
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de Maio a Setembro.
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Arbustos
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Foto: ICN
Foto:
Descrição: Arbusto com espinhos fortes, revirados para trás mais ou
menos iguais entre si. Folhas com 3-5 folíolos serrados, verde-escuro na
página superior. Página inferior mais clara, com pêlos rasos. Inflorescência
com múltiplas flores de esbranquiçadas. Os frutos estão reunidos em
conjuntos aproximadamente esféricos e são conhecidos como amoras-
silvestres. Floresce e frutifica de Maio a Setembro.
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Classe: Arvoredo
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Arvoredo
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As inflorescências (amentos) são compostas
exclusivamente por flores do mesmo sexo.
Os amentos masculinos são pedunculados e
pendentes, e os femininos, de menor tamanho,
são cilíndricos, erectos e não peciolados. Os
frutos, com 1 a 2 cm de comprimento, lembram
uma pequena pinha. Floresce de Novembro a
Foto: SC
Fevereiro.
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Arvoredo
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Arvoredo
Celtis australis L.
Lodão-bastardo (Esp.: Almez)
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dondadas ou cordadas na base,
com pêlos abundantes, e nervuras
recurvadas. Fruto rugoso, arred-
ondado, com um longo pecíolo,
negro quando maduro. Floresce de
Abril e Junho.
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Arvoredo
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Arvoredo
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Arvoredo
Populus alba L.
Choupo-branco (Esp.: Álamo)
do país.
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Foto: JPF
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Arvoredo
Populus nigra L.
Choupo-preto (Esp.: Chopo, Álamo negro)
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5 a 10 cm de comprimento por 4 a
8 cm de largura, tornando-se
amarelo no Outono. Floresce de
Fevereiro a Março.
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Arvoredo
Salix alba L.
Salgueiro-dourado (Esp.:Sauce blanco)
Centro e no Sul.
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Foto:
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Arvoredo
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Arvoredo
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Arvoredo
slide
Foto: JPF
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Arvoredo
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Glossário de termos botânicos
utilizados no texto
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Lígula: Pequena lâmina membranosa que nas folhas separa a
bainha do limbo, em algumas plantas como as gramíneas.
Lígulada (flor): Diz-se das flores de algumas plantas, como os
malmequeres que apresentam um prolongamento em forma de
língua.
Limbo: Parte plana e mais ou menos larga das folhas.
Nó: Região do caule onde se originam as folhas e as
ramificações.
Ócrea: Conjunto de estípulas soldadas entre si que reveste a
base dos entrenós.
Patente: Aberto em ângulo quase recto.
Pecíolo: Porção da folha que liga o limbo ao caule, usualmente
muito estreito.
Penatisepto: Com o limbo dividido até a nervura central.
Pétala: Folhas modificadas que constituem a corola e que,
geralmente, dão cor a uma flor. Localizam-se imediatamente acima
das sépalas.
Prostrado: Com disposição horizontal. Deitado.
Pubescente: Coberto por pêlos curtos. Contrário de glabro.
Rizoma: Caule subterrâneo alongado com folhas reduzidas a
escamas.
Roseta: Grupo por folhas muito juntas.
Romboidal: Em forma de losângulo.
Ruderal: Vegetação que se desenvolve em áreas fortemente
humanizadas.
Serrada ou serrilhada (folha): com dentes na margem.
Sépala: Folhas modificadas que constituem o cálice. Localizam-
se imediatamente abaixo das pétalas da flor.
Séssil: Órgão inserido directamente sobre um outro órgão sem
intermédio de um eixo.
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Valva: Cada uma das partes longitudinais em que se dividem
alguns frutos para libertarem as sementes.
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