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Mód.38 - Expressão Plástica e Musical Da Educação Fundamenta PDF
Mód.38 - Expressão Plástica e Musical Da Educação Fundamenta PDF
Mód.38 - Expressão Plástica e Musical Da Educação Fundamenta PDF
da Educação Fundamental
Expressão Plástica e Musical da Educação Fundamental
APRESENTAÇÃO
A arte constantemente abre portas para um caminho onde o impossível não existe.
Trabalhar a arte dá possibilidades de improvisar, transformar, ir além da superficialidade,
entrelaçar os conhecimentos, em suma, entrar no terreno criativo da condição humana.
Esta manifestação dinâmica confere às artes uma importância que vai além de
disciplina no currículo escolar, pois é produto íntimo da formação humana. O sujeito
percebe a sensibilidade da humanidade quando tem a arte como algo significativo em sua
educação.
Parte integrante da civilização, a arte é presente quando ainda não se fazia uso da
linguagem textual. Nas cavernas, nas edificações, nos templos, nas pinturas, nas
esculturas, haverá sempre de representar uma linguagem universal, catalogando
períodos, culturas e manifestações.
Sob este propósito, esta identificação ainda ocorre no homem pós-moderno através
de crenças ou superstições que transcende do que lhe representa o racional. Se
pensarmos, por exemplo, na maneira como tratamos uma fotografia de um ente querido,
não nos imaginaríamos de maneira nenhuma furando os seus olhos, mesmo que seja
somente em um pedaço de papel. Ela tem todo um valor simbólico seguido de um
sentimental. Pelo contrário, guardamos esta imagem com carinho, como se tivéssemos
lidando ali com a própria pessoa. E isto não está muito distante do que faziam alguns
povos primitivos quando simulavam suas caçadas através de desenhos de bisões nos
tetos e paredes das cavernas há 15.000 anos atrás. Tais manifestações tinham caráter
utilitário e concreto, como encenações das cenas que estavam prestes a acontecer,
garantindo assim uma maior probabilidade de vitória.
Considerada muitas vezes como privilégio das elites, a arte não possui o
reconhecimento devido dentro do âmbito escolar e na sociedade. Vale ressaltar que
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Expressão Plástica e Musical da Educação Fundamental
existem escolas que adotam planejamentos que valorizam a questão da arte, da estética
e da criatividade na formação dos seus alunos, adotando a arte como aliada à educação.
Este número, porém, vem decrescendo com a exclusão das artes na grade disciplinar.
SUMÁRIO
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Expressão Plástica e Musical da Educação Fundamental
Referências bibliográficas................................................................................................32
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Expressão Plástica e Musical da Educação Fundamental
4.1 Breve conceito de música .........................................................................................33
BIBLIOGRAFIA .............................................................................................................62
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Expressão Plástica e Musical da Educação Fundamental
Segundo a Secretaria de Educação Fundamental (1997), na proposta geral dos
Parâmetros Curriculares Nacionais, arte tem uma função tão importante quanto à dos
outros conhecimentos no processo de ensino e aprendizagem. A área de arte está
relacionada com as demais áreas e tem suas especificidades.
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Expressão Plástica e Musical da Educação Fundamental
ordenação, o espírito humano cria, continuamente, sua consciência de existir por meio de
manifestações diversas.
Para a SEF (1997), apenas um ensino criador, que favoreça a integração entre a
aprendizagem racional e estética dos alunos, poderá contribuir para o exercício conjunto
complementar da razão e do sonho, no qual conhecer é também maravilhar- se, divertir-
se, brincar com o desconhecido, arriscar hipóteses ousadas, trabalhar duro, esforçar-se e
alegrar-se com descobertas.
Portanto, a partir dessas referências, situa-se a área de arte dentro dos Parâmetros
Curriculares Nacionais como um tipo de conhecimento que envolve tanto a experiência de
apropriação de produtos artísticos (que incluem as obras originais e as produções
relativas à arte, tais como textos, reproduções, vídeos, gravações, entre outros) quanto o
desenvolvimento da competência de configurar significações por meio da realização de
formas artísticas. Ou seja, considera-se que, ―(...) aprender arte envolve não apenas uma
atividade de produção artística pelos alunos, mas também a conquista da significação do
que fazem, pelo desenvolvimento da percepção estética, alimentada pelo contato com o
fenômeno artístico, visto como objeto de cultura através da história e como conjunto
organizado de relações formais‖. (Ibidem, p. 32)
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Expressão Plástica e Musical da Educação Fundamental
A aprendizagem artística envolve, dessa forma, um conjunto de diferentes tipos de
conhecimentos, que visam à criação de significações, exercitando fundamentalmente a
constante possibilidade de transformação do ser humano. ―Além disso, encarar a arte
como produção de significações que se transformam no tempo e no espaço permite
contextualizar a época em que se vive na sua relação com as demais‖ (Ibidem, p. 33).
Nesse sentido, segundo o PCN, o ensino de arte deverá organizar-se de modo que,
ao final do ensino fundamental, os alunos sejam capazes de:
• expressar e saber comunicar-se em artes mantendo uma atitude de busca pessoal e/ou
coletiva, articulando a percepção, a imaginação, a emoção, a sensibilidade e a reflexão ao
realizar e fruir produções artísticas;
• compreender e saber identificar a arte como fato histórico contextualizado nas diversas
culturas, conhecendo respeitando e podendo observar as produções presentes no
entorno, assim como as demais do patrimônio cultural e do universo natural, identificando
a existência de diferenças nos padrões artísticos e estéticos;
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Expressão Plástica e Musical da Educação Fundamental
• compreender e saber identificar aspectos da função e dos resultados do trabalho do
artista, reconhecendo, em sua própria experiência de aprendiz, aspectos do processo
percorrido pelo artista;
1. Do ponto de vista da pessoa que está criando, a ação criativa é fisiológica e tem como
base os temperamentos humanos, os hábitos e as atitudes criativas.
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essência da transformação e das mudanças, tanto exteriores ao ser, quanto internas. Mas
também é possível compreender a criatividade como a base do ato de liberdade, ou
melhor, da ação libertadora, pois a criação associa-se à formação do senso crítico.
―Nosso intelecto abrange o pensamento (uma ideia em si) e o seu ―backup‖, ou seja,
a memória que armazena experiências, informações e conceitos registrados desde a vida
intrauterina. O pensamento abrange a cognição (o entendimento de uma ideia), a
produção (ideia global e sua execução prática), e a avaliação (a qual reúne parâmetros
críticos que influenciam em nossa autoimagem e autoestima)‖. (Ibidem, p. 135)
O mesmo autor continua, ressaltando que a produção intelectual é feita por meio de
pensamentos convergentes e divergentes. Haetinger (2005, p. 135) considera que,
―Pensamento convergente é o pensamento direto, é a saída lógica e padrão para os
problemas com os quais nos deparamos. Já o pensamento divergente ou lateral é um
modo único e criativo de pensar‖. Ele explica que a criatividade surge justamente no
âmbito do pensamento divergente e se desenvolve a cada vez que procuramos saídas
alternativas e inovadoras para determinadas ações.
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é importante para cada um de nós. Também é preciso olhar o mundo a nossa volta com
muito interesse e curiosidade, levantando novas ideias e possibilidades‖. (Ibidem, p. 136)
Criar, de fato, significa iluminar aquilo que antes estava escuro, dar forma àquilo
que antes era caótico, gerar aquilo que nunca antes havia sido criado nem gerado,
antecipar o futuro, produzir o porvir.
Ainda sobre este aspecto observa-se que a criatividade também é doadora de paz.
Considera que, é terapêutica, porque ajuda a esquecer outros problemas, a aplacar
outras tensões, a sublimar pulsões destrutivas, a reduzir a sensação de inutilidade,
mediocridade, isolamento, a fugir da monotonia cotidiana e das preocupações imediatas.
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criatividade é que ela não tem regras: nasce indiferentemente em almas precoces ou
senis, cultas ou primitivas, e pode assumir as formas mais diversas, às vezes
tempestuosas, às vezes aplacadas, às vezes aparentemente simples, às vezes
supostamente complexas. A sua força está na surpresa da sua multiplicidade, das suas
infinitas e imprevisíveis direções.
Quando o artista está vivo em qualquer pessoa, qualquer que seja o seu tipo de
trabalho, ela se torna uma criatura inventiva, pesquisadora, ousada e expressiva. Torna-
se interessante aos olhos de outras pessoas. Perturba, agita, esclarece e abre o caminho
para uma melhor compreensão. Quando aqueles que não são artistas estão procurando
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fechar o livro, ele o abre e mostra que ainda há um grande número de páginas possíveis.
Robert Henri (In: Ibidem, p. 17)
Para Edwards (1987), conquistando acesso àquela parte do cérebro que funciona
de maneira conducente ao pensamento criativo e intuitivo, aprendemos aquilo que é
fundamental às artes visuais: como pôr no papel o que vemos diante de nossos olhos.
Segundo Edwards (1987), uma pessoa criativa é aquela capaz de processar, sob
novas formas, as informações de que dispõe – os dados sensoriais comuns acessíveis a
todos nós. O escritor precisa de palavras, o músico precisa de notas, o artista precisa de
percepções visuais e todos precisam de certo conhecimento das técnicas de sua arte.
Mas o indivíduo criativo percebe intuitivamente possibilidades de transformar dados
comuns em uma nova criação que transcende a mera matéria- prima.
Haetinger (2005), ao focar seu trabalho no universo criativo infantil, identifica que, o
caráter questionador que marca a nova geração demonstra um alto grau de criatividade
que norteia o seu senso crítico e aproveita essa colocação para ressaltar a importância da
criatividade ao longo da vida humana. ―Esta afirmação determina duas coisas: a primeira,
que é preciso trabalhar a criatividade desde cedo para ampliar sua ação no pensamento
humano. A segunda, que o jovem criativo que tenha verdadeiramente desenvolvido o seu
senso crítico poderá manter sua criatividade crescendo mesmo na idade adulta‖.
(HAETINGER, 2005, p. 15)
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coordenando seus movimentos corporais associados ao pensamento. O resultado desta
atividade é o exercício físico e mental relacionado ao prazer e a alegria.
O mesmo autor enfatiza que, na escola, podemos trabalhar com vários tipos de
dança e entre eles, a Dança Criativa. A dança criativa está presente em muitas
circunstâncias da realidade escolar. As próprias crianças, em suas brincadeiras no pátio
da escola, inventam ―coreografias‖ e dançam as músicas da moda ao seu jeito. Naquele
momento, elas estão dançando livremente e explorando sua criatividade. A observação
do universo infantil é sempre a maior fonte de dados para um educador consciente de sua
função. (Ibidem, p. 50)
Para Haetinger (2005), este elo de ligação entre o real e o imaginário é muito
importante para as vivências infantis. Como faz notar um renomado pesquisador da
expressão dramática na infância e no universo escolar, que afirma que, ―o jogo dramático
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Expressão Plástica e Musical da Educação Fundamental
infantil é uma forma de arte por direito próprio; não é uma atividade inventada por alguém,
mas sim o comportamento real dos seres humanos‖ (SLADE, 1978, p. 17).
Do mesmo modo, Haetinger (2005) salienta que, ―É neste tipo de atividade que a
criança se expressa espontaneamente. Por meio do jogo dramático, ela inventa, pensa,
lembra, ousa, experimenta, comprova, relaxa e faz relações com o mundo que a cerca‖.
(Ibidem, p. 58)
A propósito, Haetinger (2005) explica que, quando se propõe um jogo, além dos
objetivos cognitivos a serem alcançados, espera-se que as crianças sejam capazes, entre
outras coisas, de criar e explorar a criatividade, uma vez que o jogo proporciona o
desenvolvimento do pensamento criativo e divergente, gerados pela criatividade. Desse
modo, os alunos podem inovar e descobrir formas para se relacionar com a
aprendizagem.
Portanto, os jogos artísticos, como o próprio nome diz, são aqueles que operam
com as competências artísticas. Entre eles, destacam-se as atividades de artes plásticas
como desenhos, gravuras, recortes, colagens, maquetes, móbiles, trabalhos com tintas,
esculturas, massa de modelar, dobraduras, quadros, mosaicos, máscaras, vitrais, entre
outras; as atividades teatrais são os jogos dramáticos, peças, dramatizações,
improvisações teatrais, fantoches, mímicas, teatro de sombras, etc.; as musicais são
montagens de instrumentos, ritmos, canto, composição, paródias, coral, dicção; e a
dança, em todos os seus gêneros e de todas as épocas, atividades de expressão
corporal, de ritmo e movimento, faz parte dos jogos expressivos.
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a meios para a compreensão e alteração da realidade. Todo ato criativo expressa a
percepção que alguém tem do mundo, de uma ideia ou situação. O indivíduo
necessariamente usa o seu entendimento da dimensão real para criar algo novo. (Ibidem,
p. 128)
Ainda nesta mesma linha de considerações, Haetinger (2005) diz que a criatividade
potencializa a imaginação humana e, consequentemente, modifica o método pelo qual as
pessoas lidam com a informação e o processamento da mesma. A importância da
criatividade como método é ressaltada por Rogers na seguinte afirmação: ―a
sobrevivência dos povos depende da capacidade criadora do homem‖.
Por isso é muito importante que se possibilite vivências coletivas na escola. Elas
oportunizam que o educando revele-se aos outros e a si mesmo. Através da expressão
criativa em grupo, o aluno conta com um meio de expressão espontânea e reformula
constantemente seus pensamentos, o que possibilita novas atitudes e ideias. (Ibidem, p.
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Haetinger (2005, p. 137) sustenta que, ―Em virtude desses fatores, é muito
importante proporcionarmos experiências criativas aos alunos‖. A exemplo de Kneller
(1978), que enfatiza que a criação associa-se à formação do senso crítico, Haetinger
também reforça que, ―As práticas que associam arte, elementos lúdicos, movimento e
vivências coletivas contribuem com a criatividade e com o desenvolvimento do senso
crítico‖. (Ibidem, p. 137).
De fato, aos educadores cabe lembrar: a criança não aprende nem cria por
imitação. Promover práticas criativas não significa estabelecer regras para a realização de
brincadeiras ou tarefas. Você pode colaborar com o processo criativo de seus educandos
oferecendo um ambiente de aceitação, integração e liberdade, deixando-os realizar
livremente suas atividades e brincadeiras e permitindo que eles sempre expressem sua
imaginação e o seu próprio mundo de faz de conta. (Ibidem, p. 137)
Por fim, ainda referindo-se aos educadores, Haetinger (2005, p. 138) conclui que,
sua função é organizar o meio, os recursos e os instrumentos didáticos para a criação; é
criar um ambiente favorável em que a criança sinta-se segura e acolhida para atuar; é
estimular a expressão da subjetividade dos alunos, sem indicar-lhes possíveis erros ou o
melhor modo de fazer as coisas. Eles descobrirão por si próprios, explorando objetos e
vivendo diferentes situações.
ATIVIDADES
b) Conceitue criatividade.
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Referências Bibliográficas
EDWARDS, B. Desenhando com o lado direito do cérebro. São Paulo: Ediouro, 1987.
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2 EXPRESSÃO E REPRESENTAÇÃO PLÁSTICA
Na altura não existiam regras nem normas às quais a criança tinha que obedecer.
O educador não fazia reparos, nem correções, isto é, a expressão plástica estava
baseada numa total liberdade, que se entendia capaz de possibilitar a concretização de
obras mais belas e puras. O fato de não existir uma orientação por parte do educador,
como acontecia na Matemática ou na Língua Portuguesa, prendia-se com a ideia de que
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uma obra artística era sinónimo de uma expressão subjetiva, pessoal e por isso o seu
resultado era tão diverso quanto o número de crianças que a produzissem.
(Rodríguez, 2003: 9). É óbvio que se a sociedade não confere uma função social e
educativa à expressão plástica será extremamente difícil sensibilizar os diferentes
intervenientes no processo educativo para a sua importância.
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Expressão Plástica e Musical da Educação Fundamental
face à forma de agir. Atualmente tem-se mostrado que a questão do ensino da arte e
cultura nas escolas é importante, mas as medidas que foram tomadas são tímidas demais
para ter uma influência prática sobre a realidade.
No entanto, considera-se que não se pode pensar num desenho curricular como
uma operação mecânica, tecnicamente precisa. Isto quer dizer que um processo em que
temos de combinar, entre outras coisas, as exigências educacionais com as limitações
materiais, institucionais e pessoais; a concepção que se tem de qual é a maneira em que
atua o processo de aprendizagem escolar e cada um de seus elementos, com as
aspirações que se tem para os mesmos; há de se ver com bastante atenção os objectivos
e as formas pelas quais eles podem se tornar operacionais.
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Expressão Plástica e Musical da Educação Fundamental
ideia surge em conformidade com a abordagem de projeto defendida por vários autores,
inclusive os PCNs, para toda a educação de básica.
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manuseamento de ferramentas, exercitação do gesto); atividades de expressão plástica e
comunicação (criação de trabalhos plásticos, comunicação de ideias).
Então, importa referir que na expressão plástica surge desde logo a possibilidade
de ensinar à criança dois aspectos fundamentais e sobre os quais assenta a organização
curricular desta área. São eles: o aspecto cognitivo da arte, associado ao saber e o
aspecto produtivo, associado ao fazer, ambos essenciais em todo o processo criativo.
Tal como noutras áreas onde o saber é importante, também a arte é uma forma de
aprender a conhecer. A preocupação central da expressão plástica é colocada, para
muitos, de uma forma muito pragmática. Estes autores referem-se às perspectivas de
Howard Gardner e Elliott Eisner como tentativas de resposta a estas questões. Segundo
os autores, o que os mesmos querem tomar dos conceitos de Eisner y Gardner, é que
diferentes âmbitos de conhecimento utilizam diferentes capacidades cognitivas para seu
domínio, e que estas capacidades não são prováveis que revolucionem si estão ausentes
das experiências de vida dos indivíduos. Quanto mais rica for a gama de matérias
experimentadas, mais ampla será a gama de potencialidades cognitivas que é provável
que desabrochem dos estudantes,
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Expressão Plástica e Musical da Educação Fundamental
Uma aprendizagem centrada na compreensão da arte permite à criança uma
constante e inovadora experiência que lhe possibilita adquirir um conjunto de
competências capazes de enriquecer a sua personalidade. Desta forma, a criança pode
construir um conhecimento maior do mundo e de si mesma, integrando-se melhor na
sociedade.
Este aspecto foi sempre privilegiado na educação artística ao longo dos anos.
Ainda hoje, ele desempenha um papel preponderante na Educação Pré-escolar e
testemunho disso é a análise que se pode fazer das orientações curriculares, onde a
expressão plástica é direcionada para uma visão expressionista do fazer artístico.
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Expressão Plástica e Musical da Educação Fundamental
exploração de materiais, na manipulação de instrumentos de trabalho e na concretização
de técnicas diversificadas, a criança desenvolve um conjunto de destrezas manuais
capazes de orientá-la no processo artístico. Pois criar um objeto de arte é um problema
complexo e rico que envolve um monte de conhecimento e uso de estratégias específicas
De acordo com o que foi anteriormente citado, não podemos assumir neste domínio
uma pedagogia sem finalidades que renegue intenções pedagógicas, conteúdos ou
métodos de trabalho em honra de uma naturalidade e espontaneidade das diferentes
situações e sujeitos. Não podemos compactuar com um princípio não intervencionista do
educador, onde este assume uma função passiva.
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Expressão Plástica e Musical da Educação Fundamental
De fato, é necessário que o educador se implique no processo educativo, que saiba
eleger um conjunto de atividades direcionadas para um determinado grupo alvo,
compostas por conteúdos e objetivos operacionalizados através de metodologias
diversificadas que pressupõe consequências educativas.
ATIVIDADES
b) Qual deve ser a relação existente entre a expressão plástica e educação? Justifique
sua resposta.
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Entretanto, a forma pela qual a música, como linguagem, acontece no seio dos
diferentes grupos sociais é bastante diversificada. A música que é vivenciada em uma
cerimônia do Quarup, no Parque do Xingu, por exemplo, tem um caráter bastante diverso
da música que colocamos no CD player do nosso carro; o mantra entoado em um templo
budista, por sua vez, não apresenta a mesma função de um canto de lavadeiras do Rio
São Francisco. Apesar dessas diferentes funções, em todas essas situações e em muitas
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Expressão Plástica e Musical da Educação Fundamental
outras, a música acompanha os seres humanos em praticamente todos os momentos de
sua trajetória neste planeta. E, particularmente nos tempos atuais, deve ser vista como
uma das mais importantes formas de comunicação: segundo o pedagogo Snyders (1992),
nunca uma geração viveu tão intensamente a música como as atuais.
É exatamente para falarmos de uma das facetas dessa intensa relação que trata o
texto. Será abordada, particularmente, a relação que se dá entre a música, entendida
como prática e vivência, e o desenvolvimento da criança.
Nossa opção, contudo, vai pela contramão desta tendência. Entendemos que o
processo de crescimento de uma criança está muito além apenas de seus aspectos
físicos ou intelectuais; esse processo envolve outras questões, certamente tão complexas
quanto às da maturação biológica. Dessa forma, optamos por trabalhar a idéia de
desenvolvimento infantil a partir de uma abordagem mais ampla, abarcando também seus
aspectos de amadurecimento afetivo e social, sem deixar de lado, obviamente, o aspecto
cognitivo.
É importante fazer uma ressalva que toda criança está imersa em um caldo
cultural, que é formado não só pela sua família, mas também por todo o grupo social no
qual ela cresce. Nesse sentido, a forma como a música influencia o desenvolvimento de
uma criança carajá, por exemplo, é muito diferente da forma como isso se dá com uma
criança branca; da mesma forma, uma criança de classe média alta, que frequenta
ambientes nos quais a música é praticada de forma intensa, apresenta características
bem diversas de uma criança que se vê vítima da exploração do trabalho infantil.
Obviamente nosso foco não será o de uma criança especial, de algum grupo social
específico. Nossas observações levarão em consideração as pesquisas feitas na área
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Expressão Plástica e Musical da Educação Fundamental
que, na sua grande maioria tiverem como sujeitos crianças ocidentais, escolarizadas, de
inteligência dita normal. Ainda que não concordemos com a ideia de um modelo de
criança universal, entendemos que estas pesquisas, guardadas as devidas proporções,
podem nos elucidar em muitos aspectos.
Outros estudos apontam também que, mesmo se o contato com a música for feito
por apreciação, isto é, não tocando um instrumento, mas simplesmente ouvindo com
atenção e propriedade (percebendo as nuances, entendendo a forma da composição), os
estímulos cerebrais também são bastante intensos.
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Expressão Plástica e Musical da Educação Fundamental
Ao mesmo tempo que a música possibilita essa diversidade de estímulos, ela, por
seu caráter relaxante, pode estimular a absorção de informações, isto é, a aprendizagem.
Losavov, cientista búlgaro, desenvolveu uma pesquisa na qual observou grupos de
crianças em situação de aprendizagem, e a um deles foi oferecida música clássica, em
andamento lento, enquanto estavam tendo aulas. O resultado foi uma grande diferença,
favorável ao grupo que ouviu música. A explicação do pesquisador é que ouvindo música
clássica, lenta, a pessoa passa do nível alfa (alerta) para o nível beta (relaxados, mas
atentos); baixando a ciclagem cerebral, aumentam as atividades dos neurônios e as
sinapses tornam-se mais rápidas, facilitando a concentração e a aprendizagem (apud
OSTRANDER e SCHOEDER, 1978).
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Expressão Plástica e Musical da Educação Fundamental
Nossas avós também já sabiam que colocar um bebê do lado esquerdo, junto ao
peito, o deixa mais calmo. A explicação científica é que nessa posição ele sente as
batidas do coração de quem o está segurando, o que remete ao que ele ouvia ainda no
útero, isto é, o coração da mãe. Além disso, a eficácia das canções de ninar é prova de
que música e afeto se unem em uma mágica alquimia para a criança. Muitas vezes,
mesmo já adultos, nossas melhores lembranças de situação de acolhimento e carinho
dizem respeito às nossas memórias musicais. Já presenciamos vivências em grupos de
professores que, a princípio, não apresentavam memórias de sua primeira infância. Ao
ouvirem certos acalantos, contudo, emocionaram-se e passaram a relatar situações
acontecidas há muito tempo, depois confirmadas por suas mães.
Por todas essas razões, a linguagem musical tem sido apontada como uma das
áreas de conhecimentos mais importantes a serem trabalhadas na Educação Infantil, ao
lado da linguagem oral e escrita, do movimento, das artes visuais, da matemática e das
ciências humanas e naturais. Em países com mais tradição que o Brasil no campo da
educação da criança pequena, a música recebe destaque nos currículos, como é o caso
do Japão e dos países nórdicos. Nesses países, o educador tem, na sua graduação
profissional, um espaço considerável dedicado à sua formação musical, inclusive com a
prática de um instrumento, além do aprendizado de um grande número de canções. Este
é, por sinal, um grande entrave para nós: o espaço destinado à música em grande parte
dos currículos de formação de professores é ainda incipiente, quando existe. É preciso
investir significativamente na formação estética (e musical, particularmente) de nossos
professores, se realmente quisermos obter melhores resultados na educação básica.
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Expressão Plástica e Musical da Educação Fundamental
contratados para auxiliar na recuperação de veteranos de guerra por hospitais norte-
americanos. Pode-se afirmar que esse foi um grande impulso para a área de
musicoterapia, hoje com reconhecimento acadêmico consolidado. É cada vez mais
comum a presença da música nestes locais, seja para diminuir a sensação de dor em
pacientes depois de uma cirurgia, junto a mulheres em trabalho de parto (para estimular
as contrações) ou na estimulação de pacientes com dano cerebral. Nesse sentido, não é
exagero afirmar que os efeitos da música sobre os sentimentos humanos estão, cada vez
mais, migrando da sabedoria popular para o reconhecimento científico.
(1985, p. 59).
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Expressão Plástica e Musical da Educação Fundamental
Essas cantigas e muitas outras que nos foram transmitidas oralmente, através de
inúmeras gerações, são formas inteligentes que a sabedoria humana inventou para nos
prepararmos para a vida adulta. Tratam de temas tão complexos e belos, falam de amor,
de disputa, de trabalho, de tristezas e de tudo que a criança enfrentará no futuro, queiram
seus pais ou não. São experiências de vida que nem o mais sofisticado brinquedo
eletrônico pode proporcionar.
Mais tarde, já às voltas com as dores e as delícias do adolescer, ainda uma vez a
música tem papel de destaque. Sem sombra de dúvida, a música é uma das formas de
comunicação mais presente na vida dos jovens. Inúmeras vezes, é por meio da canção
que temáticas importantes na inserção social desse jovem, não mais como criança, mas
agora como preparação para a vida adulta, lhe são apresentadas. Como exemplo, temos
os videoclipes que apresentam a jovens de classe média a dura realidade do racismo, da
vida nas periferias urbanas e que podem ser utilizados por pais e educadores como forma
de estabelecer um diálogo, uma porta para a construção da consciência cívica.
À guisa de conclusão, faremos agora uma breve reflexão sobre como podem os
pais e adultos que se incumbem da educação de crianças agir em relação à sua formação
musical. Comecemos, portanto, do útero. Como já foi dito, fetos reagem a estímulos
sonoros externos e, portanto, deve ser benéfico que a mãe possa, ela mesma,
desenvolver atividades musicais. Se você teve a oportunidade de aprender um
instrumento musical, pratique-o muito durante a gravidez. Caso não seja esse o seu caso,
cante bastante, pois esse instrumento – a voz – está bem aí ao seu alcance: utilize-o,
entre para um coral, aprenda cantigas de ninar, cante no banheiro!
Além de cantar, ouça também boa música. Aproveite esse período para ficar a par
de boas produções musicais para criança. Muitos pais reclamam, com razão, do lixo
musical que infesta os grandes meios de comunicação. Contudo, há um razoável número
de CDs de boa qualidade, voltado para o público infantil, como por exemplo, toda a obra
de Bia Bedran, a Coleção Palavra Cantada, entre outros. Vale a pena buscar aqueles
discos de vinil que fizeram sua alegria quando pequena (Saltimbancos, Arca de Noé,
Coleção Disquinho), pois a maior parte deles já se encontra remasterizada para CD. Se
você se dispuser a formar um pequeno acervo, não se preocupe com o lixo que seu filho
ouvirá lá fora: oferecendo outras alternativas, dentro de casa, certamente ele terá meios
para uma escolha mais crítica.
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Expressão Plástica e Musical da Educação Fundamental
Mais tarde, depois do nascimento, faça dos momentos junto ao bebê momentos
de puro prazer: cante enquanto lhe dá banho, faça brincadeiras ritmadas na troca de
fralda, toque seu corpo ao ritmo da canção. E, principalmente, não abra mão das cantigas
de ninar. Esqueça a conversa de que isso ―põe a criança mimada‖: atualmente, pediatras
são unânimes em estimular esse contato. Lembre-se: criança quieta, que dorme sozinha,
que não reclama companhia, nem sempre é sinônimo de criança feliz. Muitas vezes, o
bebê super independente de agora, poderá vir a ser o adulto carente de amanhã.
Mais tarde, por volta dos quatro, cinco anos, é comum os pais se perguntarem se
não estará na hora de aprender um instrumento. É importante saber que o processo de
musicalização deve anteceder o aprendizado de um instrumento específico. Em geral, as
boas escolas de música desenvolvem um trabalho anterior, de vivência e sensibilização
musical, para depois, quando a criança já se encontra alfabetizada, iniciar as aulas de
instrumento e de leitura musical. Se esse for o seu interesse, vá em frente; caso não o
seja, insista para que na escola de seu filho a música tenha espaço no currículo. Esse
espaço não significa necessariamente uma aula específica de música: no caso da
educação infantil, essa fragmentação do trabalho pedagógico nem é a mais indicada
pelas tendências educativas mais sólidas. Esse espaço pode ser concretizado mesmo
nas atividades de rotina, no repertório utilizado, nas brincadeiras musicais, na frequência
a eventos promovidos pela escola. Por outro lado, a presença de um professor
especialista, um licenciado em música, pode potencializar um trabalho de qualidade, na
parceria com os demais educadores: o importante é que esse trabalho não seja artificial,
isolado do projeto pedagógico como um todo.
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Expressão Plástica e Musical da Educação Fundamental
uma dieta balanceada, rica em verduras, frutas, cereais e proteínas. Da mesma forma, os
malefícios de se ouvir música descartável na TV podem ser minimizados se, em casa,
você ―nutrir‖ os ouvidos e cérebros de seus filhos com música rica, estimulante e de boa
qualidade.
ATIVIDADES
Referências bibliográficas
ABRAMOVICH, F. Quem educa quem? 5a. ed. São Paulo: Summus, 1985.
SNYDERS, G. A escola pode ensinar as alegrias da música? São Paulo: Cortez, 1992.
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Expressão Plástica e Musical da Educação Fundamental
ZATORE e BLOOD. Música tem o mesmo endereço que sexo e comida em nosso
cérebro. In: www.prometeu.com.br, acessado em 10 de Dezembro de 2010
Atualmente existem diversas definições para música. Mas, de um modo geral, ela é
considerada ciência e arte, na medida em que as relações entre os elementos musicais
são relações matemáticas e físicas; a arte manifesta-se pela escolha dos arranjos e
combinações. Houaiss apud Bréscia (2003, p. 25) conceitua a música como ―[...]
combinação harmoniosa e expressiva de sons e como a arte de se exprimir por meio de
sons, seguindo regras variáveis conforme a época, a civilização etc‖.
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Som: são as vibrações audíveis e regulares de corpos elásticos, que se repetem com a
mesma velocidade, como as do pêndulo do relógio. As vibrações irregulares são
denominadas ruído.
De acordo com Wilhems apud Gainza (1988, p. 36): Cada um dos aspectos ou
elementos da música corresponde a um aspecto humano específico, ao qual mobiliza
com exclusividade ou mais intensamente: o ritmo musical induz ao movimento corporal, a
melodia estimula a afetividade; a ordem ou a estrutura musical (na harmonia ou na forma
musical) contribui ativamente para a afirmação ou para a restauração da ordem mental no
homem.
O educador também pode gravar sons e pedir para que as crianças identifiquem
cada um, ou produzir sons sem que elas vejam os objetos utilizados e pedir para que elas
os identifiquem, ou descubram de que material é feito o objeto (metal, plástico, vidro,
madeira) ou como o som foi produzido (agitado, esfregado, rasgado, jogado no chão).
Assim como são de grande importância as atividades onde se busca localizar a fonte
sonora e estabelecer a distância em que o som foi produzido (perto ou longe). Para isso o
professor pode pedir para que as crianças fiquem de olhos fechados e indiquem de onde
veio o som produzido por ele, ou ainda, o professor pode caminhar entre os alunos
utilizando um instrumento ou outro objeto sonoro e as crianças vão acompanhando o
movimento do som com as mãos.
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acharem melhor. Essa brincadeira leva a criança a controlar a intensidade sonora e
desenvolve a noção de espaço.
Para trabalhar a noção de duração o educador pode pedir para que as crianças
desenhem o som. Não é desenhar a fonte sonora, mas sim descrever a impressão que o
som causou, se foi demorado ou breve, ascendente ou descendente. Por fim, para se
trabalhar o timbre o educador pode pedir para que uma criança fique de costas para a
turma enquanto estes cantam uma canção, ao sinal do professor todos param de cantar e
apenas uma criança continua, a que estava de costas deve adivinhar quem continuou.
Estas são apenas sugestões, existem diversos outros jogos que podem ser realizados.
Sensório-Motor (até os dois anos): São atividades que relacionam o som e o gesto. A
criança pode fazer gestos para produzir sons e expressar-se corporalmente para
representar o que ouve ou canta. Favorecem o desenvolvimento da motricidade.
Simbólico (a partir dos dois anos): Aqui se busca representar o significado da música, o
sentimento, a expressão. O som tem função de ilustração, de sonoplastia. Contribuem
para o desenvolvimento da linguagem.
Analítico ou de Regras (a partir dos quatro anos) : São jogos que envolvem a estrutura
da música, onde são necessárias a socialização e organização. Ela precisa escutar a si
mesma e aos outros, esperando sua vez de cantar ou tocar. Ajudam no desenvolvimento
do sentido de organização e disciplina.
Snyders (1992) comenta que a função mais evidente da escola é preparar os jovens
para o futuro, para a vida adulta e suas responsabilidades. Mas ela pode parecer aos
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alunos como um remédio amargo que eles precisam engolir para assegurar, num futuro
bastante indeterminado, uma felicidade bastante incerta. A música pode contribuir para
tornar esse ambiente mais alegre e favorável à aprendizagem, afinal ―propiciar uma
alegria que seja vivida no presente é a dimensão essencial da pedagogia, e é preciso que
os esforços dos alunos sejam estimulados, compensados e recompensados por uma
alegria que possa ser vivida no momento presente‖ (SNYDERS, 1992, p. 14).
Além de contribuir para deixar o ambiente escolar mais alegre, podendo ser usada
para proporcionar uma atmosfera mais receptiva à chegada dos alunos, oferecendo um
efeito calmante após períodos de atividade física e reduzindo a tensão em momentos de
avaliação, a música também pode ser usada como um recurso no aprendizado de
diversas disciplinas. O educador pode selecionar músicas que falem do conteúdo a ser
trabalhado em sua área, isso vai tornar a aula dinâmica, atrativa, e vai ajudar a recordar
as informações. Mas, a música também deve ser estudada como matéria em si, como
linguagem artística, forma de expressão e um bem cultural. A escola deve ampliar o
conhecimento musical do aluno, oportunizando a convivência com os diferentes gêneros,
apresentando novos estilos, proporcionando uma análise reflexiva do que lhe é
apresentado, permitindo que o aluno se torne mais crítico. Conforme Mársico (1982,
p.148) ―[...] uma das tarefas primordiais da escola é assegurar a igualdade de chances,
para que toda criança possa ter acesso à música e possa educar-se musicalmente,
qualquer que seja o ambiente sociocultural de que provenha‖.
Além disso, como já foi citado anteriormente, o trabalho com musicalização infantil
na escola é um poderoso instrumento que desenvolve, além da sensibilidade à música,
fatores como: concentração, memória, coordenação motora, socialização, acuidade
auditiva e disciplina. Conforme Barreto (2000, p.45): Ligar a música e o movimento,
utilizando a dança ou a expressão corporal, pode contribuir para que algumas crianças,
em situação difícil na escola, possam se adaptar (inibição psicomotora, debilidade
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psicomotora, instabilidade psicomotora, etc.). Por isso é tão importante a escola se tornar
um ambiente alegre, favorável ao desenvolvimento.
Gainza (1988) afirma que as atividades musicais na escola podem ter objetivos
profiláticos, nos seguintes aspectos:
Gardner (1995) destaca ainda que as inteligências são parte da herança genética
humana, todas se manifestam em algum grau em todas as crianças, independente da
educação ou apoio cultural. Assim, todo ser humano possui certas capacidades
essenciais em cada uma das inteligências, mas, mesmo que um indivíduo possua grande
potencial biológico para determinada habilidade, ele precisa de oportunidades para
explorar e desenvolvê-la. ―Em resumo, a cultura circundante desempenha um papel
predominante na determinação do grau em que o potencial intelectual de um indivíduo é
realizado‖ (GARDNER, 1995, p, 47). Sendo assim, a escola deve respeitar as habilidades
de cada um, e também propiciar o contato com atividades que trabalhem as outras
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inteligências, mesmo porque, segundo o autor, todas as atividades que realizamos
utilizam mais do que uma inteligência.
- A música ensina os alunos sobre seus relacionamentos com os outros, tanto em sua
própria cultura quanto em culturas estrangeiras.
- A música oferece aos alunos rotas de sucesso que eles podem não encontrar em parte
alguma do currículo.
Em alguns hospitais a música tem sido utilizada antes, durante e após cirurgias, os
resultados vão desde pressão sanguínea e pulso mais baixos, menos ansiedade, sinais
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vitais e estado emocional mais estáveis, até menor necessidade de anestésico. A
Faculdade de Medicina do Centro de Ciências Médicas e Biológicas da Pontifícia
Universidade Católica de São Paulo realizou uma pesquisa que avalia os efeitos da
música em pacientes com câncer. A pesquisa revela que a musicoterapia pode contribuir
para a diminuição dos sintomas de pacientes que fazem tratamento quimioterápico.
Em empresas o meio mais procurado para se fazer música é o canto coral, pois
esta é uma atividade que permite a integração e exige cooperação entre seus membros,
além de proporcionar relaxamento e descontração. Na opinião de Faustini apud Bréscia
(2003, p.61):
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Expressão Plástica e Musical da Educação Fundamental
ansiosas ”. Comenta ainda que crianças com problemas de adaptação geralmente
apresentam respiração curta e pela boca, o que dificulta a atenção concentrada, já que
esta depende do controle respiratório.
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ATIVIDADES
2 - Desenvolvimento psicomotor
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3 - Desenvolvimento socioafetivo
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BRÉSCIA, Vera Lúcia Pessagno. Educação Musical: bases psicológicas e ação
preventiva. São Paulo: Átomo, 2003.
CAMPBELL, Linda; CAMPBELL, Bruce; DICKINSON, Dee . Ensino e Aprendizagem por
meio das Inteligências Múltiplas. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
GAINZA, Violeta Hemsy de. Estudos de Psicopedagogia Musical. 3. ed. São Paulo:
Summus, 1988.
GARDNER, Howard. Inteligências Múltiplas: a teoria na prática. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1995.
GREGORI, Maria Lúcia P. Música e Yoga Transformando sua Vida. Rio de Janeiro:
DP&A, 1997.
MÁRSICO, Leda Osório. A criança e a música: um estudo de como se processa o
desenvolvimento musical da criança. Rio de Janeiro: Globo, 1982.
SNYDERS, Georges. A escola pode ensinar as alegrias da música? 2. ed. São Paulo:
Cortez, 1994.
WEIGEL, Anna Maria Gonçalves. Brincando de Música: Experiências com Sons,
Ritmos, Música e Movimentos na Pré-Escola. Porto Alegre: Kuarup, 1988
5 TEORIA MUSICAL
A Teoria Musical1 é tida por muitos como uma coisa chata e difícil, mas quando
compreendida torna-se fácil e muito interessante, pois nos fará entender, questionar,
definir e escrever o que tocamos ou mesmo cantamos. A teoria musical pode ser lida e
estudada em qualquer parte do mundo graças a sua padronização, quando a
conhecemos e a dominamos, temos acesso a ilimitadas matérias para estudo.
É bom saber que a Teoria só fará sentido se puder ser aplicada na prática, pois a
teoria sem prática é como fé sem obras.
1
Márcio Cintra
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Portanto, música, além da ciência dos sons, é Arte e Criatividade, e apesar de todo o
conhecimento teórico, o som, princípio básico da existência da música, é gerado pela
prática. Enfim, a prática e a teoria devem caminhar juntas.
O som
A música
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Exemplo de instrumentos de melodia: Aqueles que tocam apenas uma nota por vez,
como instrumentos de sopro (Saxofone, flauta, clarinete, oboé, etc.) e a própria voz
humana.
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São nestas linhas e espaços que escreveremos as notas dos sons musicais.
Linhas e Espaços Suplementares
Apenas a Pauta Musical com suas cinco linhas e quatro espaços não suficientes para
anotar todos os sons nas várias alturas, por isso usamos linhas e espaços adicionais.
Notas Musicais
Notas são as anotações dos sons por meio de pequenos círculos (bolinhas) escritas
na Pauta. Os nomes das notas são: Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá, Si.
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Expressão Plástica e Musical da Educação Fundamental
As notas vão se repetindo em alturas diferentes por toda a extensão da escala do
instrumento.
Claves
Clave de Sol
A Clave de Sol nos determina que a nota sol está na segunda linha da pauta, portanto
podemos definir o posicionamento de todas as outras notas, que estão dispostas em
ordem, como vimos acima, sendo escritas nas linhas e espaços.
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Expressão Plástica e Musical da Educação Fundamental
Clave de Dó
Apesar de algumas pessoas acharem que a clave de sol se parece com uma
letra "s" invertida, ela é uma evolução da letra G, que representa também a nota sol,
assim como a de Fá a letra F e a de Dó a letra C.
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do Metrônomo é indispensável no estudo rítmico. Com ele aprendemos e ser constantes
no ritmo.
Existe vários modelos de metrônomos, desde os mecânicos aos eletrônicos de
quartzo. Veja alguns modelos abaixo:
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Positivas
Representam som (notas)
Negativas
Representam a interrupção do som (pausas)
As figuras não possuem um valor (tempo) fixo, mas são proporcionais entre si.
Veja como é a subdivisão proporcional entre as figuras:
Ligadura
Ligadura é uma linha curva que une duas ou mais notas de mesma altura, somando
seus valores, ou seja, executa-se apenas a primeira nota prolongando-se de um valor
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para outro, podendo assim com esta soma, representar qualquer duração de tempo de
uma nota necessária numa música. Usamos a ligadura apenas em figuras positivas.
Exemplos:
Ponto de Aumento
Ponto de Aumento é um ponto colocado à
direita da figura (positiva ou negativa) para
aumentar a metade de seu valor. No caso de
haver um ponto duplo será acrescentada a metade mais a quarta parte.
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Expressão Plástica e Musical da Educação Fundamental
de 3 tempos - Chamado de Compasso Ternário
de 4 tempos - Chamado de Compasso Quaternário
Como vimos acima o início de cada compasso se dará no tempo forte, que será o
primeiro tempo. Desta maneira podemos identificar qual é o compasso de uma
determinada música. Para isso devemos identificar o pulso e onde está o tempo forte, que
será o início de cada compasso. A cada série de pulsações até a repetição novamente do
tempo forte teremos um compasso e o número de pulsações contidas nesta série será o
número de tempo de cada compasso.
Veja exemplos abaixo:
Obs.: Os traços representam a pulsação constante e os números os tempos do
compasso.
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É importante saber que as músicas nem sempre começam no tempo forte, podem
começar antes ou mesmo depois do primeiro tempo, por isso é importante identificar onde
está a acentuação e lá será o primeiro tempo do compasso como vimos no exemplo
acima da música "Parabéns".
Representação do compasso
O Compasso é representado através de números em forma de fração que
aparecem no início da música. Exemplo:
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Compassos Simples e Compassos compostos
Compasso Simples é aquele em que a figura incada a valer um tempo (unidade de
tempo) for uma figura simples, ou seja, não pontuada. Todas as figuras simples são
divisíveis por 2 (Aula 04). Exemplo:
Neste compasso binário (de dois tempos) a semínima valerá 1 tempo e assim
proporcionalmente podemos calcular o tempo das outras figuras em relação a ela.
Neste compasso ternário (de três tempos) a semínima pontuada valerá 1 tempo, por
isso este compasso é composto. Veja abaixo o tempo das figuras em relação a semínima
pontuada como a unidade de tempo.
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Uma Maneira fácil de visualizar o nosso sistema de notas musicais é através do
teclado do piano, onde as teclas brancas são as notas naturais (Dó, Ré, Mi ,Fá, Sol, Lá e
Si que vão se repetindo em alturas diferentes como vimos anteriormente) e as teclas
pretas correspondem as notas alteradas que possuem os mesmos nomes acrescidos do
Sinal de Alteração. O intervalo entre as notas, seguindo a escala (todas as teclas brancas
e pretas), será de um semitom.
Dó# Sib
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Como vimos na aula anterior, o semitom é o menor intervalo considerado entre dois
sons na música ocidental, mas em outras culturas como na árabe ou indiana entre outras,
o padrão interválico entre os sons são outros, podendo ser até menores que o nosso que
é de 1 semitom.
Estamos falando tanto em semitom, mas afinal no que realmente consiste isso?
Na teoria o intervalo de 1 tom (2 semitons) são divididos em nove pequenas partes
chamados comas. Exemplo:
Para igualar os semitons foi criado um sistema chamado Temperado, que considera
4,5 comas para cada semitom (cromático ou diatônico). Este sistema não representa
nenhuma diferença perceptível a audição. Exemplo:
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Expressão Plástica e Musical da Educação Fundamental
Em instrumentos de sons fixos como o piano, violão, teclados, harpa, etc., é
usada a afinação no sistema temperado, enquanto instrumentos como o violino,
violoncelo, etc., que não possuem som fixo são chamados de instrumentos não
temperados.
A escala de Dó maior é tida como o modelo padrão, por conter em sua formação
apenas notas naturais, ou seja, que não apresentam alteração (# ou b) em sua formação.
Graus
Os graus são números em algarismos romanos que representam a posição e nome
dado a cada nota da escala.
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Todos as outras escalas maiores seguem o mesmo padrão interválico da de Dó
Maior (T,T,S,T,T,T,S), partindo da nota que será a tônica e que dá o nome à escala.
Exemplos:
Escala de Fá maior
T = Tom
S = Semitom
Importante: Observe que não poderá haver repetição de notas na construção da
escala, pois cada grau equivalerá a um nome. Por exemplo na escala de fá maior no
intervalo de um semitom entre o terceiro e o quarto grau será: Lá e Si b e não Lá e Lá #
(usando semitom diatônico e não semitom cromático).
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Tetracorde de Dó:
Do - Ré - Mi - Fá
Tetracorde de Sol:
Sol - Lá - Si - Dó
Tetracorde de Ré:
Ré - Mi - Fá - Sol
Tetracorde de Lá:
Lá - Si - Dó# - Ré
A escala maior é formada por dois tetra cordes separados entre si por um tom, sendo
o primeiro tetracorde da nota de I grau e o segundo tetracorde da nota de V grau.
Exemplos: Escala de Dó Maior
Tetracordede Dó Do Ré Mi Fá
Tetracordede Sol Sol Lá Si Dó
Tetracordede Ré Ré Mi Fá# Sol
Tetracrdede Lá Lá Si Dó# Ré
Tetracordede Mi Mi Fá# Sol# Lá
Tetracordede Si Si Dó# Ré# Mi
Tetracordede Fá # Fá# Sol# Lá# Si
Tetracordede Dó # Dó# Ré# Mi# Fá#
Tetracordede Sol # Sol# Lá# Si# Dó#
Tetracordede Ré # Ré# Mi# Fá x Sol#
Tetracordede Fá Fá Sol Lá Sib
Tetracordede Si b Sib Dó Ré Mib
Tetracordede Mi b Mib Fá Sol Láb
Tetracordede Lá b Láb Sib Dó Réb
Tetracordede Ré b Réb Mib Fá Solb
Tetracordede Sol b Solb Láb Sib Dób
Tetracordede Dó b Dób Réb Mib Fáb
Tetracordede Fá b Fáb Solb Láb Sibb
Tetracordede Si bb Sibb Dób Réb Mibb
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Expressão Plástica e Musical da Educação Fundamental
É importante a compreensão dos tetracordes, que consistem em um fragmento da
escala maior, para podermos entender as relação entre as tonalidades e as progressões
interválicas entre elas que veremos a seguir.
ATIVIDADES
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Expressão Plástica e Musical da Educação Fundamental
C – O que é e pra que serve o tempo na música
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D – Na sua opinião, como deve ser o ensino teórico da musica em sala de aula?
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BIBLIOGRAFIA
HENTSCHKE, Liane; DEL BEN, Luciana (Org.). Ensino de música: proposta para
pensar e agir em sala de aula. São Paulo: Editora Moderna, 2003.
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Aluno(a): Matrícula:
Cidade: UF:
*Após leitura do módulo, siga estas instruções:
.Responda com coerência às perguntas propostas, não fugindo do que se pede;
.Transcreva de forma legível;
.Não rasure nenhum quesito;
.Entregue este material em perfeito estado;
.Segue folha anexa, para complementação de respostas, caso necessário.
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Expressão Plástica e Musical da Educação Fundamental
4. Qual relação existe entre arte e criatividade?
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5. Cite alguns exemplos que ações humanas que podem ser consideradas
artísticas e que, também, possam ser desenvolvidas em sala de aula com os alunos do
ensino fundamental?
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6. No seu modo de vista, como pode se dar a expressão plástica como sistema
cultural?
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9. Como a expressão plástica pode influencias nos aspectos cognitivos e
produtivos dos educandos?
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11. Qual a relação que pode existir, a seu ver, entre a música e o desenvolvimento
da criança?
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13. Conceitue, com suas palavras e de forma resumida o que seja a música.
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15. O Que é Musicalização ?
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16. Como os educadores podem trabalhar com os sons em sala de aula e pedir
para que as crianças identifiquem cada um?
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20. De forma sucinta, descreva algumas metodologias que podem ser aplicadas ao
ensino de música em sala de aula.
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