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A história da arte é um ramo da ciência que estuda os processos artísticos dentro do contexto em que
foram realizados. Assim, com o intuito de facilitar os estudos, a arte está dividida em períodos, a saber:
Arte Pré-Histórica: período anterior a 3000 a.C., por exemplo, a arte rupestre.
Arte Antiga: de 3000 a.C. até 1000 a.C., por exemplo a arte egípcia.
Arte Clássica: de 1000 a.C. a 300 d.C., por exemplo a arte grega e romana.
Arte Medieval: de 300 a 1350, por exemplo, a arte gótica.
Arte Moderna: 1350 a 1850, por exemplo, a arte neoclássica.
Arte Contemporânea: de 1850 aos dias atuais, por exemplo, a arte conceitual.
VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA
1. O que é considerado violência obstétrica?
Resposta: A violência obstétrica é aquela que acontece no momento da gestação, parto, nascimento
e/ou pós-parto, inclusive no atendimento ao abortamento. Pode ser física, psicológica, verbal, simbólica e/ou
sexual, além de negligência, discriminação e/ou condutas excessivas ou desnecessárias ou
desaconselhadas, muitas vezes prejudiciais e sem embasamento em evidências científicas. Essas práticas
submetem mulheres a normas e rotinas rígidas e muitas vezes desnecessárias, que não respeitam os seus
corpos e os seus ritmos naturais e as impedem de exercer seu protagonismo.
Exemplos:
- Lavagem intestinal e restrição de dieta
- Ameaças, gritos, chacotas, piadas, etc.
- Omissão de informações, desconsideração dos padrões e valores culturais das gestantes e parturientes e
divulgação pública de informações que possam insultar a mulher
- Não permitir acompanhante que a gestante escolher
- Não receber alívio da dor
Contrariando a OMS, Ministério da Saúde veta termo “violência obstétrica” por “viés socialista”
Governo Bolsonaro segue orientação de entidades de classe para proibir termo, que teria sido
importado com "viés socialista". Segundo relator do Conselho Federal de Medicina, no Brasil, 1 em cada 4
mulheres sofre violência obstétrica
Afirmando não haver “consenso” quanto à definição do termo, o documento cita uma tratativa da
própria Organização Mundial da Saúde (OMS) que define a violência obstétrica como ““uso intencional de
força física ou poder, em ameaça ou na prática, contra si próprio, outra pessoa ou contra um grupo ou
comunidade que resulte ou possa resultar em sofrimento, morte, dano psicológico, desenvolvimento
prejudicado ou privação”.
Segundo o estudo “Mulheres brasileiras e gênero nos espaços público e privado”, realizado pela
Fundação Perseu Abramo em parceria com o Serviço Social do Comércio (SESC), em 2010, uma em cada 4
mulheres é vítima de violência obstétrica no Brasil.
“Percebe-se, desta forma, a impropriedade da expressão ‘violência obstétrica’ no atendimento à
mulher, pois acredita-se que tanto o profissional de saúde quanto os de outras áreas não têm a
intencionalidade de prejudicar ou causar dano”, informa.
Viés socialista
Segundo reportagem de Natália Cancian, na edição desta terça-feira (7) da Folha de S.Paulo, em nota, o
Ministério da Saúde diz que o posicionamento foi feito a pedido de entidades médicas.
No ano passado, documento do Conselho Federal de Medicina passou a recomendar que a expressão
não fosse utilizada por considerar que seu uso “tem se voltado em desfavor da nossa especialidade,
impregnada de uma agressividade que beira a histeria, e responsabilizando somente os médicos por todo ato
que possa indicar violência ou discriminação contra a mulher”.
À Folha o relator, Ademar Carlos Augusto, diz ter elaborado o documento devido à proliferação de
propostas de leis sobre violência obstétrica.
“O que a gente percebe é que existe um movimento orquestrado de algumas instituições de trazer
para o médico obstetra a responsabilidade pela situação caótica que está a assistência à gestante”, diz ele,
para quem a definição tem “viés ideológico”.