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Livro MAT Matemática V3 PDF
Livro MAT Matemática V3 PDF
Autores
Herlan Fellini
Pedro Tadeu Batista
Vitor Okuhara
Diretor geral
Herlan Fellini
Coordenador geral
Raphael de Souza Motta
Responsabilidade editorial
Hexag Editora
Diretor editorial
Pedro Tadeu Batista
Revisora
Cristiane Andrea Hruschka fogaça
Pesquisa iconográfica
Camila Dalafina Coelho
Programação visual
Hexag Editora
Editoração eletrônica
Camila Dalafina Coelho
Eder Carlos Bastos de Lima
Filipi Figueiredo
Raphael Campos Silva
Raphael de Souza Motta
Foto da capa
pixabay (http://pixabay.com)
Impressão e acabamento
Meta Solutions
ISBN: 978-85-9542-033-5
Todas as citações de textos contidas neste livro didático estão de acordo com a legislação, tendo por fim único e exclusivo o
ensino. Caso exista algum texto, a respeito do qual seja necessária a inclusão de informação adicional, ficamos à disposição
para o contato pertinente. Do mesmo modo, fizemos todos os esforços para identificar e localizar os titulares dos direitos sobre
as imagens publicadas e estamos à disposição para suprir eventual omissão de crédito em futuras edições.
O material de publicidade e propaganda reproduzido nesta obra está sendo usado apenas para fins didáticos, não represen-
tando qualquer tipo de recomendação de produtos ou empresas por parte do(s) autor(es) e da editora.
2017
Todos os direitos reservados por Hexag Editora Ltda.
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CARO ALUNO
O Hexag Medicina é referência em preparação pré-vestibular de candidatos à carreira de Medicina. Desde 2010, são centenas de aprovações nos principais
vestibulares de Medicina no Estado de São Paulo, Rio de Janeiro e em todo Brasil. O material didático foi, mais uma vez, aperfeiçoado e seu conteúdo enri-
Esteticamente, houve uma melhora em seu layout, na definição das imagens, criação de novas sessões e também na utilização de cores.
§§ 06 livros Linguagens, Códigos e suas tecnologias (“Entre Textos” – Estudo da Gramática, Literatura e Interpretação de Textos);
§§ 03 livros “Between English and Portuguese” (Língua Inglesa para os vestibulares e Enem);
§§ 01 livro de exercícios RPA UNIFESP, FAMEMA e FAMERP (Revisão para os vestibulares da Unifesp, Famema e Famerp);
§§ 01 livro de exercícios RPA FUVEST. UNESP e UNICAMP 2ª FASE (Revisão para 2ª Fase dos vestibulares da Fuvest, Unesp e Unicamp);
§§ 01 livro de exercícios RPA FACULDADE DE MEDICINA ABC;
O conteúdo dos livros foi organizado por aulas. Cada assunto contém uma rica teoria, que contempla de forma objetiva e clara o que o aluno
realmente necessita assimilar para o seu êxito nos principais vestibulares do Brasil e Enem, dispensando qualquer tipo de material alternativo complementar.
Os capítulos foram finalizados com nove categorias de exercícios, trabalhadas nas sessões de Estudo Orientado (E.O.), como segue:
E.O. Aprendizagem: exercícios introdutórios de múltipla escolha, para iniciar o processo de fixação da matéria estudada em aula;
E.O. Fixação: exercícios de múltipla escolha, que apresentam grau médio de dificuldade, buscando a consolidação do aprendizado;
E.O. Dissertativo: exercícios dissertativos seguindo a forma da segunda fase dos principais vestibulares do Brasil;
E.O. Enem: exercícios que abordam a aplicação de conhecimentos em situações do cotidiano, preparando o aluno para esse tipo de exame;
E.O. UERJ-Exame de Qualificação: exercícios de múltipla escolha, buscando a consolidação do aprendizado para o vestibular da UERJ;
E.O. UERJ-Exame Discursivo: exercícios dissertativos nos moldes da segunda fase da UERJ;
E.O. (Unesp, Unicamp, Fuvest e Unifesp)-Questões Objetivas: exercícios de múltipla escolha, das Faculdades públicas de São Paulo;
E.O. (Unesp, Unicamp, Fuvest e Unifesp)-Questões Dissertativas: exercícios dissertativos da segunda fase das Faculdades públicas de São Paulo.
A edição 2017 foi elaborada com muito empenho e dedicação, oferecendo ao aluno um material moderno e completo, um grande aliado para o seu
Herlan Fellini
LIVRO 3
MATEMÁTICA
ÁLGEBRA
Aulas 19 e 20: Equações, inequações e funções exponenciais 7
Aulas 21 e 22: Definição e propriedades dos logarítmos 25
Aulas 23 e 24: Equações, inequações e sistemas de equações logarítmicas 45
Aulas 25 e 26: Funções logarítmicas 65
TRIGONOMETRIA
Aulas 19 e 20: Conceitos trigonométricos 81
Aulas 21 a 22: Transformações trigonométricas 121
Aulas 23 e 26: Relações fundamentais e equações trigonométricas 145
FUVEST - A banca da Fuvest busca tanto o domínio técnico do vestibulando sobre exponenciais
e logaritmos e suas propriedades como exige uma atenção redobrada do vestibulando para a
verificação das condições de existência e das perfeitas identificações dos intervalos do dominio e
da imagem das funções logarítmicas.
LD
ADE DE MED
UNICAMP - Interpretação de texto e de gráficos, do-
CU
IC
INA
FA
BO
1963
T U C AT U
mínio das propriedades logarítmicas e atenção para do-
mínio, imagem e condição de existência são exigências
feitas pela banca da Comvest para seus vestibulandos.
UERJ - Leitura de gráficos, tabelas e funções dadas pelo enunciado são as aborda-
gens mais comuns feitas pela UERJ sobre exponenciais e logaritmos.
ÁLGEBRA
Aulas 19 e 20: Equações, inequações e funções exponenciais 7
Aulas 21 e 22: Definição e propriedades dos logarítmos 25
Aulas 23 e 24: Equações, inequações e sistemas de equações logarítmicas 45
Aulas 25 e 26: Funções logarítmicas 65
© ktsdesign/Shutterstock
Aulas
19 e 20
Equações, inequações e funções
exponenciais
Competências 1, 5 e 6
Habilidades 3, 4, 5, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25 e 26
Competência 1 – Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais.
H1 Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representações dos números e operações – naturais, inteiros, racionais ou reais.
H2 Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
H3 Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
H4 Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas.
H5 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.
Competência 2 – Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.
H6 Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
H7 Identificar características de figuras planas ou espaciais.
H8 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.
H9 Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.
Competência 3 – Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H10 Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.
H11 Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano.
H12 Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas.
H13 Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argumento consistente.
H14 Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimentos geométricos relacionados a grandezas e medidas.
Competência 4 – Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H15 Identificar a relação de dependência entre grandezas.
H16 Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
H17 Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como recurso para a construção de argumentação.
H18 Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas.
Competência 5 – Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações
algébricas.
H19 Identificar representações algébricas que expressem a relação entre grandezas.
H20 Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre grandezas.
H21 Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algébricos.
H22 Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para a construção de argumentação.
H23 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos algébricos.
Competência 6 – Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de
tendência, extrapolação, interpolação e interpretação.
H24 Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências.
H25 Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.
H26 Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a construção de argumentos.
Competência 7 – Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos ade-
quados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em
uma distribuição estatística.
Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados
H27
(não em classes) ou em gráficos.
H28 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatística e probabilidade.
H29 Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação.
H30 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística e probabilidade.
Equações exponenciais
Chama-se equação exponencial toda equação que contém incógnita no expoente.
Exemplos:
2x = 8
3x+1 · 3x–2 = 27
32x–5 = 18
10 · 3x – 5 · 3x – 1 = 0
Para resolver uma equação exponencial, devemos transformá-la de modo a obter potências de mesma base
no primeiro e no segundo membro da equação utilizando as definições e propriedades da potenciação. Além disso,
usaremos o seguinte fato:
Se a > 0, a ≠ 1 e x é a incógnita da equação ax = ap, então x = p.
Exemplos:
§§ Resolva a equação 4x = 512.
Usando as propriedades das potências, vamos transformar o 1° e o 2° membro da equação em potências
de mesma base:
4x = (22)x = 22x
512 = 2 9
(fatoração) } 9
ä 22x = 29 ä 2x = 9 ä x = __
2
{ }
9 .
O conjunto solução é S = __
2
§§ Resolva a equação 0,5 = 82x.
x+1
{ }
1
__
Portanto o conjunto solução é S = – .
7
9
5 ±
2
3
Resolvendo a equação, vem: y = _____
y' = 4
ä
{
y" = 1
2
{
= 4 ä 2x = 22 [ x = 2
x
Finalmente, voltando à igualdade 2x = y, obtemos:
2 = 1 ä 2x = 20 [ x = 0
x
S = {0,2}.
Função exponencial
A função f : R é R dada por f(x) = ax (com a > 0 e a ≠ 1) é denominada função exponencial de base a.
Por que a base deve ser positiva e diferente de 1?
Veja o porquê.
§§ Se a < 0, então f(x) = ax não estaria definida para todo x real.
1 , teríamos: f __
Por exemplo, supondo a = –2 e x = __
2 2 ( )
1 = (–2)1/2
( )
__
1 = √
f __ -2 , que não é um número real.
2
§§ Se a = 1, então f(x) = ax é uma função constante: f(x) = 1x
f(x) = 1, para todo x real.
10
Função exponencial de base a com 0 < a < 1
§§ Domínio R; contradomínio R+.
§§ Contínua em todo o domínio.
§§ A função é estritamente decrescente em R e, portanto, injetiva.
§§ Não tem zeros. O gráfico intercepta o eixo das ordenadas no ponto (0,1).
§§ Admite a assíntota horizontal y = 0 quando x é + Ü.
§§ Não tem assíntotas verticais nem oblíquas.
Existem fatos que podem ser descritos por meio de uma função do tipo exponencial, tais como o juro do di-
nheiro acumulado, o crescimento ou decrescimento de populações animais ou vegetais e a desintegração radioativa.
Teoria na prática
1. Uma cultura, inicialmente com 100 bactérias, reproduz-se em condições ideais. Suponha que, por divisão
celular, cada bactéria dessa cultura dê origem a duas outras bactérias idênticas por hora.
a) Qual a população dessa cultura após 3 horas do instante inicial?
b) Depois de quantas horas a população dessa cultura será de 51200 bactérias?
Resolução:
51200
De acordo com os dados do problema, temos: 51200 = 100 · 2n ä 2n = _____ ä 2n = 512.
100
Resolvendo a equação, temos: 2n = 29 ä n = 9.
Então, a população da cultura será de 51200 bactérias após 9 horas.
11
2. Seja f(x) = 4x – 6 · 2x + 8.
a) Calcule f(0).
b) Encontre todos os valores reais de x para os quais f(x) = 168.
Resolução:
a) f(0) = 40 - 6 · 20 + 8 = 3.
b) 4x – 6 · 2x + 8 = 168 ⇒ 4x – 6 · 2x – 160 = 0 ⇒ (2x)2 – 6 · 2x – 160 = 0.
Resolvendo a equação temos:
2x = 16 ⇒ x = 4 ou 2x = –10 (não convém).
Portanto, x = 4.
m
3. Se __n é a fração irredutível que é solução da equação exponencial 9 – 9 = 1944, calcule m – n .
x x-1
Resolução:
( )
1 =
9x 1 – __
9 ( ) 8 = 1944 ⇔ 9x = _______
1944 ⇔ 9x __
9
1944
8
∙ 9
= 9x = 2187 ⇔ (32)x = 37
32x = 37 ⇔ 2x = 7 ⇔ x = 7/2.
Resolução:
5. As matas ciliares desempenham importante papel na manutenção das nascentes e estabilidade dos solos
nas áreas marginais. Com o desenvolvimento do agronegócio e o crescimento das cidades, as matas ciliares
vêm sendo destruídas. Um dos métodos usados para a sua recuperação é o plantio de mudas.
O gráfico mostra o número de mudas N(t) = ba t (0 < a ≠ 1 e b > 0) a serem plantadas no tempo t (em
anos), numa determinada região.
12
De acordo com os dados, qual o número de mudas a serem plantadas, quando t = 2 anos?
a) 2.137.
b) 2.150.
c) 2.250.
d) 2.437.
e) 2.500.
Resolução:
Considerando os pontos (1, 1500) e (3, 3375) do gráfico, temos o seguinte sistema:
{ 1500 = b · a1 (I)
3375 = b · a3 (II)
Fazendo (II) dividido por (I), temos:
a2 = 2,25 ⇒ a = 1,5 e b = 1000
Logo, N(t) = 1000 · (1,5)t ⇒ N(2) = 1000 · (1,5)2 = 2250 .
Alternativa C
Inequações exponenciais
Com base no crescimento e no decrescimento da função f(x) = ax, com a [ R*+ – {1}, podemos comparar quaisquer
dois de seus expoentes.
Usando essas relações, e lembrando que ax1 = ax2 ä x1 = x2, podemos resolver algumas inequações exponenciais.
13
Exemplos:
§§ Resolva a inequação ( dXX
5 )x – 3x ≥ ( dXX
5 )4 .
2
Como a base d XX
5 é maior que 1, temos:
( d XX5 )x
2 – 3x
≥ ( d XX
5 )4 à x2 – 3x ≥ 4 (O sentido da desigualdade se conserva.)
x2 – 3x – 4 ≥ 0 é inequação do 2º grau.
Cálculo das raízes da função f(x) = x2 – 3x – 4 :
3 ±
x2 – 3x – 4 = 0 ä _____ 5
{ x'
= 4
2 x" = –1
Sinal da função f:
Como a base __
3 ( )
1 está compreendida entre 0 e 1, temos:
( ) ()
1 < __
__ 1 x+5
3x –1
ä 3x – 1 > x + 5 (O sentido da desigualdade se inverte.)
3 3
2x > 6
x>3
S = {x [ R | x > 3}.
Teoria na prática
1. Resolver as inequações exponenciais (em ℝ):
a) 2x < 32.
b) __ ( )
1 x ≤ 243.
9
__
c) ( √ 2 )x > ____1 .
3 ___
√
16
______
d) 0,16x > 5√ 15,625
.
e) 3t ≤ 9 .
2
__
t
2
f) _______
x
.
(x2 - x)
3 –1
Resolução:
b) __
9( ) 5 .
1 x ≤ 243 ⇒ (3-2)x ≤ 35 ⇒ (base > 1) ⇒ –2x ≤ 5 ⇒ 2x ≥ –5 ⇒ x ≥ – __
2
14
__
c) ( √ 2 )x > ____
1 ⇒ (21/2)x > ___
3 ___ 3 1__ ⇒ 2x/2 > 2-4/3 ⇒ (base > 1) ⇒ __
x > – __ 8 .
4 ⇒ x > – __
√ 16 √ 24 2 3 3
______ ______
5
⇒ (24 ∙ 10-2)x > √ 56 ∙10-3
0,16x > 5√ 15,625 ⇒ 24x ∙ 10-2x > (56 ∙ 10-3)1/5 ⇒ 24x ∙ 10-2x > 56/5 ∙ 10-3/5
24x ∙ (2 ∙ 5)-2x > 5 6/5 ∙ (2 ∙ 5)-3/5 ⇒ 24x ∙ 2-2x ∙ 5-2x > 56/5 ∙ 2–3/5 ∙ 5-3/5 ⇒24x ∙ 2-2x ∙ 23/5 > 52x ∙ 56/5 ∙ 5-3/5
Repare que os sinais dos expoentes mudam ao trocarmos os membros, pois os termos são divididos do
lado oposto e o sinal do expoente muda. Aplicando as propriedades de potências, temos:
( ) ( )
2x + 0
3 3
2x +__
> 1 ⇒ _____
5 5
____________________
5 ∙5 ∙5
2x 6/5 -3/5
5 5 5 5 10
3
__
5
4 ⇒ t – __
e) 3t ≤ 9 2/t ⇒ 3t ≤ (32)2/t ⇒ 3t ≤ 34/t ⇒ (base > 1) ⇒t ≤ __ t2 – 4
4 ≤ 0 ⇒ _____ ≤ 0.
t t t
Analisando os intervalos, verifica-se que “t” não pode ser nulo devido ao denominador e o quociente
assume valores negativos em ]–∙ , –2] ∪ ]0,2].
–2 0 2
t2 – 4 + – – +
t – – + +
t – 4/t
2
– + – +
S = { t ∈ | t ≤ –2 ou 0 < t ≤ 2}
x - x2
-x
f) ______ ≤ 0.
3 –1 2
Observe que o quociente não se anula, pois o numerador é maior que zero. Além disso, é positivo, o que
x 2-x
-x
______ 2
≤ 0 ⇒ 3x2 - x – 1 < 0 ⇒ 3x - x < 1 ⇒ 3x - x < 30 → (base > 1) ⇒ x2 – x < 0 ⇒ x(x – 1) < 0.
2
3 – 1
2
2. Após um estudo em uma colmeia de abelhas, verificou-se que, no instante t = 0, o número de abelhas
era 1.000 e que o crescimento populacional da colmeia é dado pela função f, na qual f é definida por
f(t) = 1000 ∙ 2 , em que x é o tempo decorrido em dias. Supondo que não haja mortes na colmeia, em
2t
__
3
quantos dias no mínimo essa colmeia atingirá uma população de 64.000 abelhas?
Resolução
Queremos calcular o menor valor de t para o qual se tem f(t) ≥ 64000. Assim, vem que:
1000 ∙ 2 ≥ 64000 ⇔ 2 ≥ 26 ⇔ t ≥ 9.
2t
__ 2t
__
3 3
15
INTERATIVIDADE
ASSISTIR
Fonte: Youtube
ACESSAR
pt.khanacademy.org/math/algebra/introduction-to-exponential-functions/exponential-vs-
linear-growth/v/exponential-growth-functions
16
APLICAÇÃO NO COTIDIANO
Funções exponenciais são aplicadas no nosso dia-a-dia nos famigerados juros compostos. Veja uma aplicação
rotineira:
(UPE-SSA) Mariana fez um empréstimo à base de juros compostos, num banco que cobra 10% ao mês. Ao
final de 180 dias, o montante a ser pago por ela será de R$ 9.000,00 Com o dinheiro do empréstimo, Mariana
realizou alguns pagamentos chegando a sua casa com R$ 1.250,00 Quanto ela gastou, aproximadamente, com
os pagamentos?
Adote (1,1)6 = 1,8
a) R$ 1.333,00
b) R$ 2.755,00
c) R$ 3.260,00
d) R$ 3.750,00
e) R$ 4.500,00
Sendo 180 dias correspondentes a 6 meses, considerando como sendo x o valor que Mariana pegou em-
prestado e y o valor gasto com os pagamentos, pode-se escrever:
M = C(1+i)t
M = 9000,
C = x,
i = 0,1,
t = 6,
9000 = x ∙ (1,1)6 → x = 5000
x – y = 1250 → 5000 – y = 1250 → y = 3750 reais
INTERDISCIPLINARIDADE
Exponencial é um assunto com muitas aplicações interdisciplinares. Em Química e Física podemos estudar decai-
mentos e meias vidas de elementos radioativos. Em Biologia, podemos estudar o crescimento de uma cultura de
bactérias e a decomposição de certas substâncias.
17
E.O. Aprendizagem c)
( )
2x–2
3 = ___
dXX
___ 1 é:
9 27
a) tal que 2 < x < 3.
b) negativo.
c) tal que 0 < x < 1. 5. (UPE) Os biólogos observaram que, em con-
d) múltiplo de 2. dições ideais, o número de bactérias Q(t) em
e) 3. uma cultura cresce exponencialmente com o
tempo t de acordo com a lei Q(t) = Q0∙ ekt
sendo k > 0 uma constante que depende da
1
= _____
2
3. (PUC-RJ) A equação 2x tem duas
– 14
1024 natureza das bactérias; o número irracional
soluções reais. A soma das duas soluções é: e vale aproximadamente 2,718 e Q0 é a quan-
a) –5. tidade inicial de bactérias.
b) 0. Se uma cultura tem inicialmente 6.000 bac-
c) 2. térias e, 20 minutos depois, aumentou para
d) 14. 12.000, quantas bactérias estarão presentes
e) 1024. depois de 1 hora?
a) 1,8 × 104.
4. (IFSUL) O esboço gráfico que melhor re- b) 2,4 × 104.
presenta a função real de variável real c) 3,0 × 104.
y = ex+2 é: d) 3,6 × 104.
a) e) 4,8 × 104.
1 ( )
x – 3
b) 7. O conjunto solução da inequação __ 1 é:
≤ __
2 4
a) (–∞, 5].
b) [5, +∞).
c) [–5, +∞).
d) [4, +∞).
e) (–∞, –5].
18
a) x > 0. b)
b) x > 0,5.
c) x > 1.
d) x > 1,5.
e) x > 2.
1
0. (PUC-RS) O domínio da função definida por
______
f(x) = √ 2x – 1
é:
a) (-∞; 0) ∪ (0; +∞).
b) [0; +∞).
d)
c) (-∞; 0].
d) (1; +∞).
e) (-∞; -1).
E.O. Fixação
1. (ACAFE) Um dos perigos da alimentação hu- e)
mana são os micro-organismos, que podem
causar diversas doenças e até levar a óbito.
Entre eles, podemos destacar a Salmonella.
Atitudes simples como lavar as mãos, arma-
zenar os alimentos em locais apropriados,
ajudam a prevenir a contaminação pelos
mesmos. Sabendo que certo microrganismo
se prolifera rapidamente, dobrando sua po- 4. (ESPM) Se (4x)² = 16 · 2x², o valor de xx é:
pulação a cada 20 minutos, pode-se concluir
que o tempo que a população de 100 micro- a) 27.
-organismos passará a ser composta de 3.200 b) 4.
indivíduos é:
a) 1 h e 35 min. 1 .
c) __
4
b) 1 h e 40 min. d) 1.
c) 1 h e 50 min. 1 .
e) – ___
d) 1 h e 55 min. 27
4 c) oitava geração.
Assinale a alternativa correspondente ao d) sétima geração.
gráfico que pode representar a função f. e) sexta geração.
6. (UFRGS) O conjunto solução da inequação
a)
( )
x2
1 > 1 é:
__
2
a) ∅.
b) (-1, 1).
19
c) (0, +∞).
d) (-∞, 0). E.O. Complementar
e) R.
1. (UNIOESTE) O Saccharomyces cerevisiae é um
7. (Mackenzie) O maior valor inteiro perten- fungo com bastante importância econômica.
cente ao conjunto solução da inequação É utilizado como fermento para a massa de
[(2x+2 - 2x+1)/2x-2] < 0,25x é: pão, produzindo dióxido de carbono e fazen-
a) –3. do a massa crescer. É também utilizado na
b) –2. produção de bebidas alcoólicas fermentadas,
c) –1. pois converte o açúcar em álcool etílico. Sob
d) 1. certas condições de cultura, este fungo cres-
e) 2. ce exponencialmente de forma que a quanti-
dade presente em um instante t dobra a cada
8. (UPE) Antônio foi ao banco conversar com
1,5 horas. Nestas condições, se colocarmos
seu gerente sobre investimentos. Ele tem um
uma quantidade q0 deste fungo em um meio
capital inicial de R$ 2.500,00 e deseja sa-
de cultura, a quantidade q(t) existente do
ber depois de quanto tempo de investimen-
fungo, decorridas t horas com t ∈ [0, ∞),
to esse capital, aplicado a juros compostos,
pode ser calculada pela função:
dobrando todo ano, passa a ser maior que
a) q(t) = q0 · 43t.
R$ 40.000,00 Qual a resposta dada por seu
gerente?
a) 1,5 anos 4 t²q0 + q0.
b) q(t) = __
9
b) 2 anos
c) 3 anos
d) 4 anos
( )
c) q(t) = __
2
²
3 q0 .
d) q(t) = q ( __
e) 5 anos
3 ) .
2t
2
0
9. (ESPCEX) A inequação
10x + 10x + 1 + 10x + 2 + 10x + 3 + 10x + 4 < 11111 e) q(t) = 3d XX
4t q 0.
em que x é um número real:
a) não tem solução. 2. (UFV) Se 2a · x2 + 4a+1 · x + 8 > 0, para todo
b) tem apenas uma solução. x ∈ R, é CORRETO afirmar que:
c) tem apenas soluções positivas. a) a ≤ 1/3.
d) tem apenas soluções negativas. b) a < 1/3.
e) tem soluções positivas e negativas. c) a ≥ 1/3.
d) a < 0.
1
0. (IFSUL) Uma aplicação bancária é represen- e) a > 1.
tada graficamente conforme figura a seguir.
3. (ITA) Seja a um número real, com
0 < a < 1. Assinale a alternativa que represen-
ta o conjunto de todos os valores de x tais que
( )
2
2x
1 < 1.
a2x ___
α
XX
d
a) ]–∞, 0] ∪ [ 2, +∞[.
b) ]–∞, 0[ ∪ ] 2, +∞[.
c) ]0, 2[.
d) ]–∞, 0[.
e) ]2, +∞[.
M é o montante obtido através da função ex-
ponencial M = C · (1,1)t, C é o capital inicial 4. (UDESC) O Conjunto solução da inequação
[ 3d XXXXXXX ] > 4x é:
x+3
e t é o tempo da aplicação. (2x – 2)
Ao final de 04 meses o montante obtido será
de: a) S = {x ∈ R | – 1 < x < 6}.
a) R$ 121,00 b) S = {x ∈ R | x < –1 ou x > 1}.
b) R$ 146,41 c) S = {x ∈ R | x < –1 ou x > 6}.
c) R$ 1.210,00 d) S = {x , R | –6 < x < 1}.
d) R$ 1.464,10 e) S = {x ∈ R | x < –dXX
6 ou x > d XX
6 }.
20
§§ q0 é a quantidade de droga presente na
corrente sanguínea de cada animal no
instante inicial; e
§§ k é uma constante característica da droga
e da espécie.
( ) 8
1x < ___
3 dXX
c) __
2. (UFMG) Um grupo de animais de certa espé- 2 16
cie está sendo estudado por veterinários. A
cada seis meses, esses animais são submeti- 5. Encontre os valores de x que satisfazem a
dos a procedimentos de morfometria e, para inequação 2(x – 1) · (4 – x) > 1.
tanto, são sedados com certa droga.
A quantidade mínima da droga que deve per- 6. (PUC-RJ) Seja f(x) = 4x – 6 · 2x + 8.
manecer na corrente sanguínea de cada um a) Calcule f(0).
desses animais, para mantê-los sedados, é b) Encontre todos os valores reais de x para os
de 20mg por quilograma de peso corporal. quais f(x) = 168.
Além disso, a meia-vida da droga usada é de c) Encontre todos os valores reais de x para os
1 hora — isto é, a cada 60 minutos, a quanti- quais f(x) < 0.
dade da droga presente na corrente sanguí-
nea de um animal reduz-se à metade. 7. (UFPR) Um grupo de cientistas decidiu uti-
Sabe-se que a quantidade q(t) da droga pre- lizar o seguinte modelo logístico, bastante
sente na corrente sanguínea de cada animal, conhecido por matemáticos e biólogos, para
t minutos após um dado instante inicial, é estimar o número de pássaros, P(t), de de-
dada por q(t) = q02–kt, em que: terminada espécie numa área de proteção
21
500
ambiental: P(t) = _______ , sendo t o tempo
1 + 22–t 10 103,01
em anos e t = 0 o momento em que o estudo 11 103,32
foi iniciado.
a) Em quanto tempo a população chegará a 400 12 103,63
indivíduos?
b) À medida que o tempo t aumenta, o núme-
ro de pássaros dessa espécie se aproxima de
qual valor? Justifique sua resposta. E.O. Objetivas
8. (UFPE) Em uma aula de Biologia, os alu- (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
nos devem observar uma cultura de bacté-
rias por um intervalo de tempo e informar 1. (Unicamp) Em uma xícara que já contém
o quociente entre a população final e a po- certa quantidade de açúcar, despeja-se café.
pulação inicial. Antônio observa a cultura A curva a seguir representa a função expo-
de bactérias por 10 minutos e informa um nencial M(t), que fornece a quantidade de
valor Q. Iniciando a observação no mesmo açúcar não dissolvido (em gramas), t minu-
instante que Antônio, Beatriz deve dar sua tos após o café ser despejado. Pelo gráfico,
informação após 1 hora, mas, sabendo que podemos concluir que:
a população de bactérias obedece à equação
P(t) = P0 · ekt, Beatriz deduz que encontrará
uma potência do valor informado por Antô-
nio. Qual é o expoente dessa potência?
22
4. (Fuvest) Quando se divide o Produto Inter- 4. (Unesp) Seja a, 0 < a < 1, um número real
no Bruto (PIB) de um país pela sua popula- dado. Resolva a inequação exponencial
ção, obtém-se a renda per capita desse país. a2x+1 > (1/a)x–3
Suponha que a população de um país cresça
à taxa constante de 2% ao ano. Para que sua
renda per capita dobre em 20 anos, o PIB
deve crescer anualmente à taxa constante
Gabarito
de, aproximadamente,
20
__
Dado: √ 2 ≅ 1,035. E.O. Aprendizagem
a) 4,2%. 1. B 2. D 3. B 4. D 5. E
b) 5,2%.
c) 6,4%. 6. C 7. B 8. B 9. E 10. B
d) 7,5%.
e) 8,9%.
E.O. Fixação
1. B 2. D 3. A 4. B 5. A
E.O. Dissertativas 6. A 7. B 8. D 9. D 10. D
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. (Unifesp) A figura 1 representa um cabo de
E.O. Complementar
aço preso nas extremidades de duas hastes 1. E 2. B 3. C 4. C 5. A
de mesma altura h em relação a uma pla-
taforma horizontal. A representação dessa
situação num sistema de eixos ortogonais E.O. Dissertativo
supõe a plataforma de fixação das hastes so- 1.
bre o eixo das abscissas; as bases das hastes a) k = 1/30.
como dois pontos, A e B; e considera o ponto b) t = 150.
O, origem do sistema, como o ponto médio Portanto, 1970 + 150 = 2.120.
entre essas duas bases (figura 2). O compor- 2.
tamento do cabo é descrito matematicamen- a) Sabendo que a meia-vida da droga é de
( )
1 x, com domínio
te pela função f(x) = 2x + __
2
1h = 60min, temos que:
[A, B]. 300
q(60) = ____
⇔ 150 = 300 · 2–k60 ⇔ 2–k60
2
= 2–1 ⇔ k = ___ 1 .
60
Desse modo, a quantidade da droga pre-
sente no organismo desse animal ime-
diatamente antes de se aplicar a segunda
dose é: __
Q(30) = 150√ mg.
2
a) Nessas condições, qual a menor distância b) De acordo com o enunciado, o animal fica
entre o cabo e a plataforma de apoio? sedado se 10 · 20 mg = 200 mg da droga
b) Considerando as hastes com 2,5 m de altu- estiverem presentes em seu organismo. A
ra, qual deve ser a distância entre elas, se o fim de manter o animal sedado por mais
comportamento do cabo seguir precisamen- 30 minutos, temos que a quantidade de
te a função dada? droga presente no organismo desse ani-
mal, adicionada à quantidade da segunda
2. (Unesp) Resolva as equações exponenciais, de- dose, deve ser tal que:
terminando os correspondentes valores de x.
q(30) ≥ 200 mg ⇔ q0 · 2–1/60 · 30 ≥ 200 ⇔
a) 7x-3 + 7x-2 + 7x-1 = 57.
q0 ≥ 200dXX
2 mg.
b) (1/3)x + (1/3)x+1 – (1/3)x-2 = –207.
Portanto, sabendo que, após 30 minu-
3. (Unicamp) Considere a equação tos da aplicação da primeira dose, havia
2x + m22-x – 2m – 2 = 0, onde m é um número 150 d XX
2 mg da droga no organismo do ani-
real. mal (item (a)), segue que a quantidade
a) Resolva essa equação para m = 1. de droga na segunda dose deve ser de:
b) Encontre todos os valores de m para os quais
200dXX
2 – 150dXX
2 = 50dXX
2 mg.
a equação tem uma única raiz real.
23
3. b) A distância entre as hastes é 2B, pois 0 é
a) José cometeu o erro na última etapa do seu o ponto médio de AB. Logo, f(B) = 1 ou
f(B) = –1.
raciocínio, uma vez que a função exponen- Como B > 0 segue que 2B = 2 ⇒ 1 = 2m.
( )
1 é decrescente.
x
cial dada por f(x) = __
2 2.
b) O menor número inteiro e positivo m que a) x = 3.
satisfaz a inequação é 2. b) x = –3.
4. 3.
a) 1
a) x > – __ 1 .
3
b) x ≤ – 12. b) m = 1 ou m ≤ 0.
5 .
c) x > __ 4.
6 f(x) é estritamente decrescente pois 0 < a < 1,
5.
1 < x < 4. ou seja, x1 < x2 ⇔ f(x1) > f(x2).
6. Logo:
a) f(0) = 3. a2x + 1 > (1/a)x – 3 ⇔ a2x + 1 > a–x + 3 ⇔
b) x = 4.
c) x ∈ / 1 < x < 2. 2
2x + 1 < –x + 3 ⇔ x < __
2
__ 3
7. V = ]–∞; [
3
a) t = 4.
b) O número de pássaros dessa espécie se
aproxima a 500.
8. O expoente é 6.
9.
1,5 mm.
E.O. UERJ
Exame Discursivo
1.
A área A(n) de cada parte, após n dobradu-
ras, é dada por A(n) = A0 · 2–n, com A0 sendo
a área inicial da folha.
O menor valor de n para o qual
A(n) < 0,0001% · A0 é tal que:
A0 · 2–n < 0,0001% · A0 ⇔ 2–n < 10–6
⇔ 2n > 106
Considerando as aproximações fornecidas na
tabela, obtemos 219 = 210 · 29 ≅ 103,01 · 102,70 =
105,71 < 106 e 220 = (210)2 · (103,01)2 = 106,02 > 106
Portanto, o menor valor de n que satisfaz a
condição do enunciado é 20.
E.O. Objetivas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. A 2. C 3. A 4. B
E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1.
a) A menor distância entre o cabo e a plata-
forma de apoio é dada por:
( )
1 = 1 + 1 = 2m.
f(0) = 20 + __
0
24
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Aulas
21 e 22
Definição e propriedades dos
logaritmos
Competências 1 e 3
Habilidades 1, 3, 4, 10, 11, 12 e 13
Competência 1 – Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais.
H1 Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representações dos números e operações – naturais, inteiros, racionais ou reais.
H2 Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
H3 Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
H4 Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas.
H5 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.
Competência 2 – Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.
H6 Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
H7 Identificar características de figuras planas ou espaciais.
H8 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.
H9 Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.
Competência 3 – Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H10 Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.
H11 Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano.
H12 Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas.
H13 Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argumento consistente.
H14 Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimentos geométricos relacionados a grandezas e medidas.
Competência 4 – Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H15 Identificar a relação de dependência entre grandezas.
H16 Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
H17 Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como recurso para a construção de argumentação.
H18 Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas.
Competência 5 – Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações
algébricas.
H19 Identificar representações algébricas que expressem a relação entre grandezas.
H20 Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre grandezas.
H21 Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algébricos.
H22 Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para a construção de argumentação.
H23 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos algébricos.
Competência 6 – Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de
tendência, extrapolação, interpolação e interpretação.
H24 Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências.
H25 Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.
H26 Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a construção de argumentos.
Competência 7 – Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos ade-
quados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em
uma distribuição estatística.
Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados
H27
(não em classes) ou em gráficos.
H28 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatística e probabilidade.
H29 Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação.
H30 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística e probabilidade.
O que são logaritmos?
Todo número positivo pode ser escrito como uma potência de base 10, ou como uma aproximação dessa potência.
Para muitos números, isso pode ser feito com facilidade. Veja alguns exemplos:
O número e
Entre tantos números fascinantes, temos o número e, base dos logaritmos neperianos, também chamados de
logaritmos naturais.
27
Quem o designou foi o matemático suíço Leonhard Euler (1707-1783), que provou ser esse número o limite
( )
x
1x quando x cresce infinitamente.
de 1 + __
O valor aproximado de e (com 9 casas decimais!) pode ser memorizado facilmente, quando usamos um
artifício: e = 2,718281828... Mas, cuidado, não é uma dízima periódica!
Exemplos:
Calcule:
a) log6 36
log6 36 = x ä 36 = 6x ä 6² = 6x ä x = 2
log6 36 = 2
b) log10 0,01
log10 0,01 = x ä 0,01 = 10x ä 10– 2 = 10x ä x = – 2
log10 0,01 = –2
( )
__
1 x= 2√2 ⇒ (2-2)x = 23/2
⇒ __
4
–2x = __ 3 ⇒
2
⇒ x = – __ 3
4
Calcule log 1,4. Use 2 = 100,301 e 7 = 100,845.
Usando a definição de logaritmo, temos: log1,4 = x ä 1,4 = 10x.
O logaritmo de 1,4 é o expoente x ao qual se deve elevar 10 para obter 1,4.
Resolvendo a equação exponencial, temos:
14 = 10x
1,4 = 10x ä ___
10
2 · 7 = 10x ä 10 · 10
0,301 0,845
____ ___________
10 10 1
log1,4 = 0,146
28
Exemplo:
Para quais valores de x existe log3 (x – 5)?
Para que o logaritmo exista, o logaritmando deve ser positivo e a base, positiva e diferente de 1.
Como a base é 3 (positiva e diferente de 1), devemos impor apenas a condição para o logaritmando.
Logo: x – 5 > 0 ä x > 5
log3 (x – 5) existe para todo x real tal que x > 5.
Consequências da definição
1. O logaritmo de 1 em qualquer base é igual a zero.
loga 1 = 0, pois a0 = 1
b
Substituindo x por logab em ax = b, resulta alog = b.
a
Exemplos:
Que número natural log10 (log10 10) representa?
Como log10 10 = 1, obtemos: log10 (log10 10) = log10 1 = 0
log10 (log10 10) = 0
5
Determine o valor da expressão log7 73 + log9 16 + 2 log2 .
Calculando o valor de cada uma das parcelas, temos:
log7 73 = 3
log9 16 = log9 1 = 0
5
2 log2 = 5
log7 73 + log9 16 + 2log25 = 3 + 0 + 5 = 8
O valor da expressão é 8.
29
Exemplos:
1. Se log 2 = a e log 3 = b, calcule log 12 em função de a e b.
Fatorando 12 temos que 12 = 2 · 2 · 3, portanto:
log(12) = log(2 · 2 · 3)
log(12) = a + a + b = 2a + b
x2 = 36 ⇒ x = ± 6
Então por que x = – 6 não é solução do problema? Por que a equação que estamos resolvendo é
log2 (x + 2) + log2 (x – 2) = 5, e não log2(x + 2)(x – 2) = 5. Apesar da segunda equação ser conse-
quência da primeira, aplicar esta propriedade do logaritmo do produto (ou qualquer outra
propriedade) só pode ser feita se a condição de existência for satisfeita.
Exemplo:
1. Sabendo que log2 = 0,301 e log3 = 0,477, calcule:
a) log 6
log 6 = log(2 · 3) = log2 + log3 = 0,301 + 0,477 = 0,778
log 6 = 0,778
30
b) log 5
10 = log10 – log2 = 1 – 0,301 = 0,699
log 5 = log ___
2
log 5 = 0,699
c) log 2,5
25 = log __
log 2,5 = log ___ 5 = log5 – log2 = 0,699 – 0,301 = 0,398
10 2
log 2,5 = 0,398
Exemplo:__
1. log √
3
__
1 · log3 = __
Transformando, obtemos: log√3 = log3 = __ 1 · 0,477 = 0,2385
2 2
__
log√3 = 0,2385
Demonstração:
Fazendo x = alogab = b
e aplicando o logaritmo de base b em ambos os membros da equação temos:
loga x = logaalogab
loga x = logab · logaa
logax = logab
Portanto x = b , logo:
alogab = b
xy = 1000
x + y = 110 (I)
Temos, então, o sistema equivalente:
xy = 1000 (II)
De (I), vem: x = 110 – y (III)
Substituindo (III) em (II), resulta: (110 – y) y = 1000
31
y9 = 100
y2 – 110y + 100 = 0
y0 = 10
Substituindo os valores de y em (III), obtemos:
y = 100 ⇒ x = 110 – 100 ou y = 10 ⇒ x = 110 – 10
x = 10 x = 100
Como esses valores satisfazem as condições de existência, temos: x = 10 e y = 100 ou x = 100 e y = 10
S = {(10, 100), (100, 10)}
()
P2: loga __bc = loga(b) – loga(c)
P3: loga (bm) = m logab
P4: alogab= b
c )
log a√b
____ a · b 1 · log b – 3 · log c
= log ( a · b )– log c = log a + log b – log c = log a + __
3 3
3 3
2
c )
√
a b
= log a + __
1 · log b – 3 · log c.
3
2
( )
3 a
__
3c__
2
loga c2 – loga d = loga c2 – loga √ d = loga ___
3
√
d
Daí:
3c__ ⇔ A = ___
3c__
2 2
logaA = ___
√
d √
d
c__
Logo, A = ___
2
√
3
d
5. Escreva as expressões a seguir por meio de um único logaritmo:
a) 3 · log4 7
3 · log4 7 = log473 = log4 343
32
b) log3 x – log32
x
log3 x – log32 = log3 __
2
c) log 6 + log 3
log 6 + log 3 = log (6 · 3) = log 18
Mudança de base
Em muitas, situações encontramos logaritmos escritos em uma certa base, mas queremos esse mesmo logaritmo
escrito em outra base, como, por exemplo, na equação logarítmica a seguir:
log2(x + 4) = log4(25)
Na resolução desta equação, se o logaritmo do membro da direita possuísse base 2 poderíamos encontrar o
conjunto solução facilmente. Para realizar esta transformação podemos realizar uma mudança de base.
loga b = x
logc b = y
loga b = x ⇒ ax = b
logc b = y ⇒ cy = b
ax = cy
logc b
loga b = _____
logc a
33
Exemplos:
log25
1. log75 = _____ (na base 2)
log27
log 5
2. log75 = ____
(na base 10)
log 7
1
3. log525 = 2 ⇔ log25 5 = __
2
3 ⇔ log b = __
4. logba = __ 4
4 a 3
Se você possuir uma calculadora que calcula apenas logaritmos decimais, ou seja, em base 10. Como deve-
mos fazer para calcular log2 5?
log 5 ___ 0,7
Pela fórmula de mudança de base, temos que log25 = ___________
10 ≅ =2,3.
log10 2 0,3
1 ou log
loga b = _____ a · loga b =1
logb a b
logam (b)
A base apresenta um expoente m. Aplicando a fórmula de mudança de base para a base a, temos:
log (b)
logam (b) = _______
a m
loga (a )
Veja que loga (am) = m · loga (a) = m, portanto:
loga (b) __ 1 log (b)
logam (b) = ______
m = m a
Portanto, quando a base de um logaritmo apresentar um expoente, podemos transpor o inverso deste ex-
poente multiplicando o logartimo.
1 = – loga b
loga __
b
loga bm = m · loga b
34
__
loga √ b = __
m 1 · log b
m a
log b
loga b = _____
c
logc a
1 ou logab ∙ logba = 1
loga b = _____
logb a
logam (b) = __ 1 log (b).
m a
Cologaritmo
Denomina-se cologaritmo de um número N (N > 0) numa base a (a > 0 e a Þ 1) o oposto do logaritmo do número
N na base a ou o logaritmo do inverso de N na base a.
1
cologa N = – loga N ou cologa N = loga __
N
Exemplos:
1. Resolva a equação 3x = 5.
Dados: log 3 ≅ 0,47712 e log 5 ≅ 0,69897
log 5 0,69897
3x = 5 ⇒ log 3x = log 5 ⇒ x · log 3 = log 5 ⇒ x = ____
⇒ x > _______
> 1,46
log 3 0,47712
S = {1,46}.
Dados log 2 = 0,30; log 3 = 0,48 e log 5 = 0,70, resolva a equação 52x – 7 . 5x + 12 = 0.
Fazendo 5x = y, temos:
y2 – 7y + 12 = 0
y9 = 4 e y0 = 3
35
Daí:
2 · log 2 ____0,60
5x = 4 ⇒ log 5x = log 4 ⇒ log 5x = log 22 ⇒ x · log 5 = 2 · log 2 ⇒ = _______
= > 0,86
log5 0,70
0,48
5x = 3 ⇒ log 5x = log 3 ⇒ x · log 5 = log 3 ⇒ x = log 3/log 5 = ____
> 0,69
0,70
S = {0,69; 0,86}.
2. Resolva a equação ex – 27 = 0, dados log e = 0,43 e log 3 = 0,48.
ex – 27 = 0 ⇒ ex = 27 ⇒ log ex = log 27 ⇒ log ex = log 33 ⇒ x · log e = 3 · log 3 ⇒
3 · log 3 ______
3 · 0,48
⇒ x = _______
=
= 3,34
log e 0,46
S = {3,34}.
36
INTERATIVIDADE
ASSISTIR
Vídeo Logaritmos
Fonte: Youtube
ACESSAR
pt.khanacademy.org/math/algebra2/exponential-and-logarithmic-functions/introduction-to-
logarithms/v/logarithms
38
APLICAÇÃO NO COTIDIANO
Alguns medicamentos têm comportamento exponencial ao serem eliminados pelo corpo humano. O uso de loga-
ritmos permite quantificar o tempo de eliminação pelo organismo:
1. (Acafe 2017) Quando um paciente ingere um medicamento, a droga entra na corrente sanguínea e, ao passar
pelo fígado e pelos rins, é metabolizada e eliminada. A quantidade de medicamentos, em miligramas, presente
0
___
no organismo de um paciente é calculada pela função Q(t) = 30 ∙ 21 – 10 onde t é o tempo dado em horas.
O tempo necessário para que a quantidade de medicamento em um paciente se reduza a 40% da quanti-
dade inicial, é:
Dado: log 2 = 0,3
a) 13 horas e 33 minutos.
b) 6 horas e 06 minutos.
c) 13 horas e 20 minutos.
d) 6 horas e 40 minutos.
Resolução:
0
___
1 –
Mas, t = 0 ⇒ Q(t) 100% ⇒ Q(0) = 30 ∙ 2 10
INTERDISCIPLINARIDADE
Quando há um problema com uma incógnita no expoente nos utilizamos da ferramenta dos logaritmos para che-
garmos a uma solução. É frequente o uso de escalas logarítmicas, tais como nos problemas da física de acústica
que se utilizam da medida bel ou decibel (unidade que está em escala logarítmica), seja em problemas da geografia
na medição da magnitude de um sismo. A famosa escala Richter também está em escala logarítmica. E nas ques-
tões de química, na medição de pH e de pOH, já que ambas as medidas estão em escala cologarítmica.
39
E.O. Aprendizagem 7. (IFPE) Biólogos estimam que a população P
de certa espécie de aves é dada em função do
tempo t, em anos, de acordo com a relação
1. (UEL) Supondo que exista, o logaritmo de a P(t) = 250 ∙ (1,2)t/5 sendo t =0 o momento
na base b é: em que o estudo foi iniciado.
Em quantos anos a população dessa espécie
a) o número ao qual se eleva a para se obter b.
de aves irá triplicar?
b) o número ao qual se eleva b para se obter a. Dados: log 2 = 0,3 e log 3 = 0,48.
c) a potência de base b e expoente a. a) 45.
d) a potência de base a e expoente b. b) 25.
e) a potência de base 10 e expoente a. c) 12.
d) 18.
e) 30.
2. (Cesgranrio) Se log10(2x – 5) = 0, então x
vale:
8. (Mackenzie) Para quaisquer reais positivos A
a) 5.
e B, o resultado da expressão logA B3 · logB A2
b) 4. é:
c) 3. a) 10.
d) 7/3. b) 6.
e) 5/2. c) 8.
d) A · B.
3. (UFRGS) O número log27 está entre: e) 12.
a) 0 e 1.
b) 1 e 2. 9.
(ESPM) Sendo log 2 = a e log 3 = b, o valor do
c) 2 e 3. log9 160 é igual a:
d) 3 e 4.
e) 4 e 5. 4a + .
a) ______ b
2
4a + .
b) ______ 1
4. (UFJF) Sejam a, b e c números reais positi- 2b
vos, com c ≠ 1. Sobre a função logarítmica, é 2a + .
c) _______ 3b
correto afirmar: 2
a) Se logc a = y, então ay = c. 4b a+ .
d) ______ 2
b) logc (a + b) = (logc a) · (logc b).
log a a + .
e) _____ 1
( )
a = _____
c) logc __
b
c
logc b
. 3b
( )
d) logc __ 1a = –logc a. 1
0. (UPF) Sendo loga x = 2,logbx = 3 e logc x = 5
o valor de logabc x é:
e) logc (a – b) = logc a – logc b. a) 30.
b) 31.
31 .
c) ___
5. (FEI) Se log 2 = a e log 3 = b, escrevendo 30
32 em função de a e b obtemos:
log ___ 30 .
d) ___
27 31
a) 2a + b. e) __ 1 .
3
b) 2a – b.
c) 2ab.
2a .
d) ___
E.O. Fixação
b
e) 5a – 3b. 1. (UPE) Terremotos são eventos naturais que
não têm relação com eventos climáticos ex-
__ tremos, mas podem ter consequências am-
6. (Cesgranrio) O valor de logx(x√x ) é:
bientais devastadoras, especialmente quan-
3 .
a) __ do seu epicentro ocorre no mar, provocando
4
tsunamis. Uma das expressões para se cal-
4 .
b) __ cular a violência de um terremoto na escala
3
c) __ 2 .
3
Richter é M = __
3 ( )
2 · log10 __
E onde M é a mag-
E0
nitude do terremoto, E é a energia liberada
d) __ 3 .
2 (em joules) e E0 = 104,5 joules é a energia
e) __ 5 . liberada por um pequeno terremoto usado
4
40
como referência. Qual foi a ordem de gran- 8.
(UEL) Considere A, B e C números reais posi-
deza da energia liberada pelo terremoto do tivos com A ≠ 1, B ≠1 e C ≠ 1. Se logA B = 2 e
Japão de 11 de março de 2011, que atingiu logC A = __ 3 , conclui-se que o valor de log C é:
magnitude 9 na escala Richter? 5 B
41
a) 16. 4. (UFJF) Uma pessoa aplicou uma quantia inicial
b) 8. em um determinado fundo de investimento.
c) 6. Suponha que a função F, que fornece o valor, em
d) 4. reais, que essa pessoa possui investido em rela-
e) 2. ção ao tempo t, seja dada por: F(t) = 100(1,2)t.
O tempo t, em meses, é contado a partir do
3. (UFRGS) Aproximando log 2 por 0,301, veri- instante do investimento inicial.
ficamos que o número 1610 está entre a) Qual foi a quantia inicial aplicada?
a) 109 e 1010. b) Quanto essa pessoa teria no fundo de inves-
b) 1010 e 1011. timento após 5 meses da aplicação inicial?
c) Utilizando os valores aproximados
c) 1011 e 1012.
log10 2 = 0,3 e log10 3 = 0,48, quantos meses,
d) 1012 e 1013.
a partir do instante do investimento inicial,
e) 1013 e 1014.
seriam necessários para que essa pessoa
possuísse, no fundo de investimento, uma
4. (IME) Se log10 2 = x e log10 3 = y, então quantia igual a R$ 2.700,00?
log5 18 vale:
x + 2y
a) ______
. 5. (FGV) O diretor de uma editora estima que,
1–x
se x exemplares de um novo livro de Cálculo
x+y
b) _____
. para o Ensino Superior forem entregues aos
1–x
professores para análise, as vendas do livro
2x + y
c) ______ . no primeiro ano serão de aproximadamente
1+x
f(x) = 1000 (15 – 24e–0,003x) exemplares. Use
x + 2y
d) ______ . a aproximação ln 2 = 0,69 para responder às
1+x
questões.
3x + 2y
e) _______ .
a) Quantos exemplares a editora deverá distri-
1–x
buir para análise, para vender cerca de 9.000
5. (IFSUL) Tendo-se a e b como números reais exemplares no primeiro ano?
b) O diretor afirmou que, no primeiro ano, não
1
positivos, e sendo b ≠ 1, se log2 a + ______ = 6, conseguirão vender mais de 15.000 exempla-
logb 2
então a ∙ b é igual a: res, qualquer que seja a quantidade de exem-
a) 12. plares entregues aos professores para análise.
b) 16. É correta a sua afirmação? Justifique.
c) 32.
6. (UFF) São dados os números reais positivos
d) 64. n, i e x tais que n ≠ 1 e i ≠ 1.
Sabe-se que logn x = 2 e logi x = 4.
2 +n2n
e) ______
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. (Unesp) Em 2010, o Instituto Brasileiro de 4. (Fuvest) Se log10 8 = a, então log105 vale
Geografia e Estatística (IBGE) realizou o úl- a) a3
timo censo populacional brasileiro, que mos- b) 5a – 1
trou que o país possuía cerca de 190 milhões 2a
c) ___
de habitantes. Supondo que a taxa de cres- 3
cimento populacional do nosso país não se
d) 1 + __ a
altere para o próximo século, e que a popula- 3
ção se estabilizará em torno de 280 milhões
de habitantes, um modelo matemático capaz a
e) 1 – __
3
de aproximar o número de habitantes (P),
em milhões, a cada ano (t), a partir de 1970, 5. (Fuvest) Tendo em vista as aproximações
é dado por: log10 2 < 0,30, log10 3 < 0,48, então o maior
P(t) = [280 – 190 e–0,019 · (t – 1970)] número inteiro n, satisfazendo 10n ≤ 12418, é
igual a
Baseado nesse modelo, e tomando a aproxi-
a) 424
mação para o logaritmo natural: b) 437
( )
14 @ –1,9
ln ___
95
c) 443
d) 451
a população brasileira será 90% da suposta e) 460
população de estabilização aproximadamen-
te no ano de:
a) 2065.
b) 2070. E.O. Dissertativas
c) 2075.
d) 2080. (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
e) 2085.
1. (Unesp) Numa fábrica, o lucro originado pela
produção de x peças é dado em milhares de
2. (Fuvest) A magnitude de um terremoto na reais pela função L(x) = log10 (100 + x) + k,
escala Richter é proporcional ao logaritmo, com k constante real.
na base 10, da energia liberada pelo abalo a) Sabendo que não havendo produção não há
sísmico. Analogamente, o pH de uma solução lucro, determine k.
aquosa é dado pelo logaritmo, na base 10, do b) Determine o número de peças que é necessá-
inverso da concentração de íons H+. rio produzir para que o lucro seja igual a mil
Considere as seguintes afirmações: reais.
I. O uso do logaritmo nas escalas menciona-
das justifica-se pelas variações exponen- 2. (Unesp) Numa experiência para se obter
ciais das grandezas envolvidas. cloreto de sódio (sal de cozinha), colocou-
II. A concentração de íons H+ de uma solução -se num recipiente uma certa quantidade de
ácida com pH 4 é 10 mil vezes maior que água do mar e expôs-se o recipiente a uma
a de uma solução alcalina com pH 8. fonte de calor para que a água evapore len-
III. Um abalo sísmico de magnitude 6 na es- tamente. A experiência termina quando toda
cala Richter libera duas vezes mais ener- a água se evaporar. Em cada instante t, a
gia que outro, de magnitude 3. Está cor- quantidade de água existente no recipiente
reto o que se afirma somente em: (em litros) é dada pela expressão:
a) I. [ ]
10n
Q(t) = log10 _____
t+1
b) II.
com n uma constante positiva e t em horas.
c) III.
a) Sabendo que havia inicialmente 1 litro de
d) I e II.
água no recipiente, determine a constante n.
e) I e III.
b) Ao fim de quanto tempo a experiência ter-
minará?
3. (Fuvest) Sabendo-se que 5n = 2, podemos
concluir que log2 100 é igual a: 3. (Unicamp) Calcule o valor da expressão a se-
2 guir, onde n é um número inteiro, n ≥ 2. Ao
a) __
n
fazer o cálculo, você verá que esse valor é um
b) 2n número que não depende de n.
c) 2 + n2 logn ( logn nd XXX
XX
nd
)
n
43
2b – 3a + 1
___________
4. (Unesp) Sejam x e y números reais positivos. 7.
5b – 5a + 5 .
( )
xy = 10, em que os
2
Se log(xy) = 14 e log __ 8.
a) Sendo logxy=a e logyx=t, temos pela defi-
logaritmos são considerados numa mesma
nição de logaritmo, que: xa=y e yt=x.
base, calcule, ainda nessa base:
a) log x e log y Dessas duas igualdades, resulta (yt)a=y,
____ ou ainda, a = 1/t.
b) log (√ x ∙ y ) .
Portanto, logx y = 1/(logyx).
b) Usando a propriedade
5. (Unesp) Sejam a e b constantes reais,
logx y = 1/(logyx) na igualdade
com a > 0 e b > 0, tais que log10 a = 0,5 e
2logn + i j · logn – i j = logn + i j + logn – i j,
log10 b = 0,7.
temos:
a) Calcule log10 ab, onde ab indica o produto
2{1/[logj(n+i).logj(n-i)]}=
de a e b.
b) Determine o valor de x [ R que satisfaz a logj (n – i) + logj (n + i)
= ______________________
( )ab x
equação ___
= (ab)2. logj (n + i) · logj (n – i)
10
2 = logj(n – i) + logj (n + i)
6. (Unesp) Sejam i e j números reais maio- 2 = logj[(n – i) · (n + i)]
res que zero e tais que i · j = 1. Se i ≠ 1 e 2 = logj (n2 – i2)
logi x = logj y, determine o valor de xy. j2= n2 – i2
n2 = j2 + i2
9.
t = 20 anos.
Gabarito
E.O. Objetivas
E.O. Aprendizagem (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. B 2. C 3. C 4. D 5. E 1. B 2. D 3. E 4. E 5. D
6. D 7. E 8. B 9. B 10. D
E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1.
E.O. Fixação a) –2.
1. D 2. E 3. D 4. C 5. B b) 900 peças.
2.
6. B 7. B 8. D 9. E 10. C a) 1.
b) 9 horas.
3.
–2
4.
E.O. Complementar a) log x ____
= 8 e log y = 6
b) log √
xy = 7
1. A 2. E 3. D 4. A 5. D
5.
a) log (a · b) = 1,2
b) x = 12
6.
xy = 1
E.O. Dissertativo
__a
1.
b = 27.
2. 4,5 anos ou 4 anos e 6 meses.
3. 05.
4.
a) 100 reais.
b) 248,83 reais.
c) 18 meses.
5.
a) 460.
b) 1000(15 – 24e–0,003x) > 15000 ⇒
⇒ –24e–0,003x > 0 ⇒ e–0,003x < 0 (impossível)
Logo, a afirmação do diretor está correta.
__ __ 4
6. logni n√x = .
3
44
© Aphelleon/Shutterstock
Aulas
23 e 24
Equações, inequações e
sistemas de equações logarítmicas
Competência 5
Habilidades 19, 21, 22 e 23
Competência 1 – Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais.
H1 Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representações dos números e operações – naturais, inteiros, racionais ou reais.
H2 Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
H3 Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
H4 Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas.
H5 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.
Competência 2 – Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.
H6 Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
H7 Identificar características de figuras planas ou espaciais.
H8 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.
H9 Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.
Competência 3 – Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H10 Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.
H11 Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano.
H12 Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas.
H13 Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argumento consistente.
H14 Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimentos geométricos relacionados a grandezas e medidas.
Competência 4 – Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H15 Identificar a relação de dependência entre grandezas.
H16 Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
H17 Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como recurso para a construção de argumentação.
H18 Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas.
Competência 5 – Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações
algébricas.
H19 Identificar representações algébricas que expressem a relação entre grandezas.
H20 Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre grandezas.
H21 Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algébricos.
H22 Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para a construção de argumentação.
H23 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos algébricos.
Competência 6 – Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de
tendência, extrapolação, interpolação e interpretação.
H24 Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências.
H25 Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.
H26 Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a construção de argumentos.
Competência 7 – Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos ade-
quados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em
uma distribuição estatística.
Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados
H27
(não em classes) ou em gráficos.
H28 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatística e probabilidade.
H29 Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação.
H30 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística e probabilidade.
Equações logarítmicas
Vamos agora estudar as equações logarítmicas, ou seja, aquelas nas quais a incógnita está envolvida no logarit-
mando ou na base do logaritmo.
De forma geral, a maioria das equações logarítmicas podem ser reduzidas a uma das duas formas a seguir:
loga(x) = b
Então ab = x
Exemplo:
1. Resolver a equação log2(x – 2) = 3
Condição de existência:
x–2>0
x>2
Como loga b = c ⇒ ac = b:
log2 (x – 2) = 3 ⇒ 23 = x – 2 ⇒ 8 = x – 2 ⇒ x = 10
Como a função logarítmica é injetiva, podemos dizer que para dois números reais quaisquer x1 e x2 temos
que log(x1) Þ log(x2). Logo, se loga (x) = loga (y) implica que x = y:
Lembre que isto é válido somente se as bases forem as mesmas. Se isso não ocorrer, podemos aplicar a
fórmula de mudança de base.
Exemplo:
1. Resolver a equação log2(9 – x) – log2(2x) = 0:
Condição de existência:
9–x>0 x<9
2x > 0 ⇒ x>0
Portanto, 0 < x < 9.
Transpondo o termo log2(2x) para o outro membro da equação temos:
log2(9 – x) = log2(2x)
47
Como a função logarítmica é injetiva, podemos escrever então:
log2 (9 – x) = log2 (2x) ⇒ 9 – x = 2x
9 = 2x + x
9 = 3x
x=3
Como x = 3 satisfaz a condição de existência, o conjunto solução é S = {3}.
48
3. log10 [1 + 2 log10 (x – 1)] = 0
Condição de existência: x – 1 > 0 e 1 + 2 . log10 (x – 1) > 0
log10 [1 + 2 · log10 (x – 1)] = 0 ⇒
⇒ 100 = 1 + 2 · log10 (x – 1) ⇒
⇒ 1 = 1 + 2 · log10 (x – 1) ⇒
⇒ 2 · log10 (x – 1) = 0 ⇒ log10 (x – 1) = 0 ⇒
⇒ 100 = x – 1 ⇒ 1 = x – 1 ⇒ x = 2
x–1=2–1=1>0
Verificação: x = 2
1 + 2 · log10 (x – 1) = 1 + 2 · 0 = 1 > 0
Logo, 2 [ S.
S = {2}.
4. logx – 1 4 = 2
Condição de existência: x – 1 > 0 e x – 1 Þ 1 ⇒ x > 1 e x Þ 2
logx – 1 4 = 2 ⇒ (x – 1)2 = 4 ⇒
⇒ x2 – 2x + 1 = 4 ⇒ x2 – 2x – 3 = 0
D = 16
x' = 3 e x’’ = –1
Verificação: x = 3: 3 > 1 e 3 Þ 2. Logo, 3 [ S.
x = –1: –1 < 1. Então, –1 Ó S.
S = {3}.
5. log2 (log3 x) = 2
Condição de existência: x > 0 e log3 x > 0
log2 (log3 x) = 2 ⇒ 22 = log3 x ⇒ log3 x = 4 ⇒
⇒ 34 = x ⇒ x = 81
Verificação: 81 > 0 e log3 81 = 4 > 0.
Então, 81 [ S.
S = {81}.
6. log210 x – 3 · log10 x + 2 = 0
Condição de existência: x > 0
A equação pode ser escrita na forma:
(log10 x)2 – 3 · log10 x + 2 = 0
Fazendo log10 x = y, temos:
y2 – 3y + 2 = 0
D=1
y' = 2 e y’’ = 1
Como log10 x = y, então:
log10 x = 2 ⇒ 102 = x ⇒ x = 100
log10 x = 1 ⇒ 101 = x ⇒ x = 10
49
7. 2 · log10 x = log10 4 + log10 3x
Condição de existência: x > 0 e 3x > 0 ⇒ x > 0
S = {12}.
⇒ x = 729
S = {729}.
x + 7 > 0 e x > -7 e
x – 11 > 0 ⇒ x > 11
(
⇒ log2 _____
x – 11 )
x + 7 = 2 ⇒ 22 = _____
x + 7
x –11
⇒
x + 7
⇒4 = ________ ⇒ 4x – 44 = x + 7 ⇒
x – 11
⇒ 4x – x = 7 + 44 ⇒ 3x = 51 ⇒ x = 17
S = {17}.
50
Sistemas de equações logarítmicas
São sistemas de equações que são resolvidos aplicando-se as propriedades operatórias dos logaritmos.
Exemplo:
log10 x – log10 y = log10 2
1. Resolva o sistema .
4x – y = 16
§§ Condições de existência: x > 0 e y > 0
§§ Preparação do sistema:
log10 x – log10 y = log10 2 ⇒ log10 _xy = log10 2 ⇒
()
⇒ _ xy = 2 ⇒ x = 2y
4x – y = 16 ⇒ 4x – y = 42 ⇒ x – y = 2
§§ Resolvendo o sistema:
x = 2y
⇒ 2y – y = 2 ⇒ y = 2
x–y=2
x = 2y ⇒ x = 2(2) ⇒ x = 4
§§ Verificação: x = 4 > 0 e y = 2 > 0
S = {(4, 2)}.
Inequações logarítmicas
As inequações a seguir:
§§ log2x ≥ log4(x – 1)2
§§ ln (x2 – x) ≤ e2
§§ log2(x) – 5 log(x) + 6> 0
são exemplos de inequações logarítmicas. Vamos estudar três casos de inequações logarítmicas.
51
logcb > logca ⇒ b > a
Como a função logarítmica f(x) = logc(x) é injetora, podemos afirmar que, se logcb > logca, necessariamente
temos que b > a, ou seja, o sinal de desigualdade se mantém.
Agora, se a base c for menor que 1, a função logarítmica é decrescente. Novamente, considerando dois
valores a e b positivos, onde b > a, temos:
Neste caso, podemos concluir através do gráfico da função logarítmica que, se logcb < logca, necessariamen-
te temos que b > a, ou seja, o sinal de desigualdade inverte.
Resumindo, temos:
Se c > 1: logcb > logca ⇒ b > a (o sinal se mantém)
Se 0 < c < 1: logcb > logca ⇒ b < a (o sinal inverte)
Teoria na prática
1. Encontre o conjunto solução das seguintes inequações logarítmicas:
loga (x – 1) ≤ loga (3 – x) com a > 1
§§ Inicialmente, devemos sempre considerar a condição de existência dos logarítmos, onde o logaritmando
deve ser positivo:
x–1>0⇒x>1
e
3–x>0⇒x<3
52
Portanto, a condição de existência é 1 < x < 3 (I).
§§ Agora, como a base é maior que 1, temos:
loga (x – 1) ≤ loga(3 – x) ⇒ x – 1 ≤ 3 – x
2x ≤ 4
x ≤ 2 (II)
A solução deve estar contida no intervalo 1 < x < 3; portanto:
3x < 21
x < 7 (II)
Realizando a intersecção dos intervalos (I) e (II), encontramos o conjunto solução:
S = {x ∈ | 4 < x < 7}
53
Teoria na prática
1. Resolva a inequação log2(15 – x) ≤ 3.
§§ Como sempre, calculamos em primeiro lugar a condição de existência:
15 – x > 0 ⇒ x < 15 (I)
§§ Agora, reescrevemos o segundo membro da inequação como um logaritmo e resolvemos a inequação:
3 = log2(23) = log28
log2(15 – x) ≤ log28
15 – x ≤ 8
x ≥ 7 (como a base é maior que 1, o sentido da desigualdade se mantém) (II)
Finalmente, calculamos a intersecção dos intervalos (I) e (II) para encontrar o conjunto solução:
S = {x ∈ |7 ≤ x < 15}
[( ) ]
1 –1
– 1 = log __13 __
3
= log __13 3
log __13 (4 – x2) ≥ log __13 3
4 – x2 ≤ 3 (como a base é um número entre 0 e 1, o sentido da desigualdade inverte).
1 ≤ x2
x2 – 1 $ 0
Resolvendo a inequação do segundo grau, temos: x ≤ – 1 ou x > 1 (II).
Portanto, o conjunto solução é a intersecção dos intervalos (I) e (II):
S = {x ∈ | –2 < x ≤ –1 ou 1 ≤ x < 2}
54
S = {x ∈ | 5/2 < x < 3}
Teoria na prática
1. Encontre o conjunto solução da inequação log2 2( x – 1) – log2 (x – 1) – 6 ≤ 0.
§§ Calculando a condição de existência:
x – 1 > 0 ⇒ x > 1 (I)
§§ Vamos, agora, fazer a seguinte substituição de incógnita:
log2(x – 1) = k
Desta forma, temos a seguinte inequação do segundo grau: k2 – k – 6 ≤ 0.
§§ Resolvendo a inequação em k:
k2 – k – 6 ≤ 0
Raízes: k1 = –2 e k2 = 3.
Concavidade.
55
5
log2(x – 1) ≥ log2(2–2) ⇒ x – 1 ≥ 2–2 ⇒ x ≥ __
4
log2 (x – 1) ≤ log2 23 ⇒ x – 1 ≤ 23 ⇒ x ≤ 9
5 ≤ x ≤ 9 (II).
Portanto, __
4
Realizando a intersecção dos intervalos (I) e (II), encontramos o conjunto solução S:
S = {x ∈ | 5/4 ≤ x ≤ 9}
56
E.O. Aprendizagem 6. (UEPB) A equação x2 – 4x + log2(m + 3) = 0
não admite solução real quando:
a) m ≤ 12.
1. (CFTMG) O valor de x, na equação b) m < 13.
log3 (2x – 1) - log3 (5x + 3) = –1, é: c) m < 10.
a) 6. d) m < 5.
b) 8. e) m > 13.
c) 10.
d) 12.
7. (PUC-PR) Os valores de x que satisfazem à
inequação log4(x + 3) ≥ 2 estão contidos no
2. (ESPM) Se log x + log x2 + log x3 + log x4 = –20, intervalo:
o valor de x é: a) x ≥ 2.
a) 10. b) –2 ≤ x ≤ 2.
b) 0,1. c) 0 ≤ x ≤ 20.
c) 100. d) 2 ≤ x ≤ 15.
d) 0,01. e) 13 ≤ x < ∞.
e) 1.
57
a) m = 7 ou m = 10. 8. (UEL) A escala Richter atribui um número
b) o logaritmo de m na base dez é igual a um. M para quantificar a magnitude de um tre-
c) m = 10, pois m > 6. mor, ou seja, M(A) = Log10A – Log10A0, onde
d) m = 7, pois m > 6.
A > 0 é a amplitude máxima das ondas sís-
e) m2 = 20.
micas medidas a 100 km do epicentro do sis-
2. (Mackenzie) Considerando a solução (x, y) mo e A0 > 0 é uma amplitude de referência.
Por exemplo, em 1945, no Japão, o tremor
log4 x + log2 y = 5
do sistema , com x Þ 1, gerado pela bomba atômica teve magnitude
log2 x – log4 y = 0
aproximada de 4,9 na escala Richter, en-
x é:
( )
o valor de logx __
y quanto que o tremor ocorrido naquele país,
a) 1. em março de 2011, teve magnitude de 8,9.
b) 4. Com base nessas informações, considere as
c) –1.
afirmativas a seguir.
1 .
d) __ I. A amplitude máxima das ondas sísmi-
2
cas do tremor de 2011 foi 10.000 vezes
1 .
e) __
4 maior do que a amplitude máxima das
3. (IFCE) Seja (a, b) a solução do sistema linear ondas sísmicas geradas pela bomba de
Hiroshima.
2 log2 x + log2 y = 5.
II. A diferença de magnitude de dois tremo-
log2 x + 3 log2 y = 10.
res, em relação às respectivas amplitudes
O valor de ab será igual a: máximas das ondas sísmicas, é uma fun-
a) 2. d) 64. ção quadrática.
b) 10. e) 256. III. Um tremor de magnitude 8,0 na escala
c) 16. Richter tem ondas sísmicas com amplitu-
de máxima 10 vezes maior do que a am-
4. (UEL) Os números reais que satisfazem à plitude máxima em um tremor de magni-
equação log2(x2 − 7x) = 3 pertencem ao in- tude 7,0.
tervalo IV. Se a amplitude máxima das ondas sísmi-
a) ]0, + ∞ [. cas de um tremor for menor que a ampli-
b) [0, 7]. tude de referência A0, tem-se que a mag-
c) ]7, 8]. nitude deste tremor é positiva.
d) [-1, 8].
Assinale a alternativa correta.
e) [-1, 0].
a) Somente as afirmativas I e II são corretas.
5. (UEPB) A solução da inequação logarítmica b) Somente as afirmativas I e III são corretas.
log __12 x + log __12 (x–2) > –3 é: c) Somente as afirmativas III e IV são corretas.
d) Somente as afirmativas I, II e IV são corretas.
a) S = {x ∈ / x > 0}. e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.
b) S = {x ∈ / x > 4}.
c) S = {x ∈ / 0 < x < 4}. 9. (ESPCEX (AMAN)) O número N de bactérias
d) S = {x ∈ / 2 < x < 4}. de uma cultura é dado em função do tempo t
(em minutos), pela fórmula N(t) = (2,5)1,2t.
e) S = {x ∈ / 0 < x < 2}.
Considere log10 2 = 0,3, o tempo (em minu-
6. (PUC-Camp) As soluções reais da inequação tos) necessário para que a cultura tenha 1084
a seguir são todos os números tais que: bactérias é:
( ) 1 log
__
2
5
(x + 3)
>1 a) 120.
b) 150.
a) –3 < x < –2. c) 175.
b) x > –3. d) 185.
c) x > –2. e) 205.
d) x < –2.
e) 0 < x < 3.
1
0. (UFRGS) Se 10x = 20y, atribuindo 0,3 para
7. (Mackenzie) O menor valor inteiro de x, tal x
log2, então o valor de __
y é:
que 9log3x ⋅ 3log9x > 1, é: a) 0,3.
a) 1. b) 0,5.
b) 2. c) 0,7.
c) 3. d) 1.
d) 6.
e) 9. e) 1,3.
58
E.O. Complementar 2. (UFRRJ) Determine o conjunto das soluções
reais da equação a seguir:
log2 3 · log3 4 · log4 5 · log5 x = log4 (–2x – 1).
1. (CFTMG) O conjunto solução da equação
log2 (x2 – 7x + 10) – log2 (x – 5) = log2 10 é:
3. (UFF) Resolva, em R*+, o sistema
a) {5, 12}. y y
b) {12}. (1 + __
log2 __ ) ( 1 __
__
)
x 2 = log x + 2 .
c) {5}. log x + log y =0.
d) \ .
[
2x
–1 = log5 _______
(x + 1)
é ] Energia eólica deverá alcançar 10 GW nos
próximos dias:
a) 1/9.
O dia mundial do vento, 15 de junho, terá um
b) – 1/5.
marco simbólico este ano. Antes do final do
c) – 1. mês, a fonte de energia que começou a se tor-
d) – 5. nar realidade no país há seis anos alcançará
e) – 9. 10 GW, sendo que o potencial brasileiro é de
500 GW. A perspectiva é a de que, em metade
3. (UECE) Se a função f: (–1, 1) → R é definida deste tempo, o Brasil duplique os 10 GW.
1+x , então os valores de x
por f(x) = log10____ (www.portalabeeolica.org.br. Adaptado.)
1–x
para os quais f(x) < 1 são todos os valores
Considerando que a perspectiva de cresci-
que estão no domínio de f e são: mento continue dobrando a cada três anos,
a) menores que – ___ 9 . calcule o ano em que o Brasil atingirá 64%
11
b) maiores que – ___ 9 . da utilização do seu potencial eólico. Em
11 seguida, calcule o ano aproximado em que
___9
c) menores que .
11 o Brasil atingirá 100% da utilização do seu
potencial eólico, empregando um modelo ex-
9 .
d) maiores que ___
11 ponencial de base 2 e adotando log 2 ≅ 0,3
no cálculo final.
4. (ITA) Dado um número real a, com a > 1, seja
S o conjunto solução da inequação.
5. (ITA) Seja f a função definida por
( ) 1 ≤ log __1a (x – 1).
log __1a loga __
2
x–7
f(x) = logx+1(x2 – 2x – 8). Determine:
Então S é o intervalo: a) O domínio Df da função f.
a) [4, + ∞[. b) O conjunto de todos os valores de x ∈ Df tais
b) [4, 7[. que f(x) = 2.
c) ]1, 5]. c) O conjunto de todos os valores de x ∈ Df tais
d) ]1, 4]. que f(x) > 1.
e) [1, 4[.
6. (FGV) Um investidor aplicou certa quantia,
5. (Mackenzie) Relativamente às afirmações a em reais, à taxa de juro composto de 1% ao
seguir, assinale: mês. Neste problema, desprezando qualquer
1
I. log2 3 > log __41 __ tipo de correção monetária devido à infla-
___ 9
ção, responda as perguntas a seguir.
II. 2 log415 = √ 15
a) Neste investimento, após 2 meses, seria pos-
III. log __13 9 < log __13 5
sível resgatar o valor aplicado com lucro de
a) se somente III estiver correta. R$ 4.020,00. Calcule o valor inicialmente
b) se somente I e III estiverem corretas. aplicado.
c) se somente II e III estiverem corretas. b) No investimento indicado, é possível resga-
d) se somente I e II estiverem corretas.
tar um montante de 4 vezes o capital ini-
e) se somente II estiver correta.
cialmente aplicado em 139,3 meses. Caso o
cálculo fosse feito adotando-se log2 = 0,301
E. O. Dissertativo e log202 = 2,305, que são logaritmos com
apenas 3 casas decimais de aproximação, se-
ria obtido um valor aproximado de t anos.
1. (UFSC) Se os números reais positivos a e b
Chamando de E = t – 139,3 ao erro cometido
a – b = 48 no cálculo devido ao uso de apenas 3 casas
são tais que calcule o va-
log2 a – log2 b = 2 decimais de aproximação nos logaritmos in-
lor de a + b. dicados, calcule E.
59
7. (UFG) A capacidade de produção de uma 3. (UERJ) Seja b a altura de um som, medida
metalúrgica tem aumentado 10% a cada mês em decibéis. Essa altura b está relacionada
em relação ao mês anterior. Assim, a pro- com a intensidade do som, I, pela expressão
dução no mês m, em toneladas, tem sido de a seguir (figura 1), na qual a intensidade
1800 × 1,1m–1. Se a indústria mantiver este padrão, I0, é igual a 10–12 W/m2.
crescimento exponencial, quantos meses, Observe a tabela a seguir. Nela, os valores de
aproximadamente, serão necessários para I foram aferidos a distâncias idênticas das
atingir a meta de produzir, mensalmente,
12,1 vezes a produção do mês um? respectivas fontes de som.
Dado: log1,1 ≈ 0,04.
Figura 1
8. (UFPR) Para determinar a rapidez com que
se esquece de uma informação, foi efetuado
I0()
I
β = 10 × log __
60
3. (UERJ) Suponha que x e y são números reais positivos que apresentam logaritmos com bases di-
ferentes, conforme as igualdades a seguir:
log9 x = log6 y = log4(x + y).
y
Calcule a razão __
x .
Figura 1
SI IEC
nome símbolo magnitude nome símbolo magnitude
quilo k 103 kibi Ki 210
mega M 10 6
mebi Mi 220
giga G 109 gibi Gi 230
Figura 2
x 2,0 2,2 2,4 2,6 2,8 3,0
Log x 0,301 0,342 0,380 0,415 0,447 0,477
Calcule o valor de p.
2. (Fuvest)__
O número x >1 tal que logx2 = log4x é:
√ 2
___
a) .
2
b) 2__ .
c) √ 2 .__
d) 2√ 2 .
e) 4 .
4. (Unesp ) Em que base o logaritmo de um número natural n, n > 1, coincide com o próprio número n?
a) nn.
b) __ 1 .
n
c) n2.
d) n.__
e) n√ n .
61
5. (Fuvest) O número real a é o menor dentre 3. (Unifesp) A intensidade luminosa na água
os valores de__ x que satisfazem
__ a equação do mar razoavelmente limpa, que é denota-
2 log2 (1 +√2 x) – log2 (√2 x ) = 3. da por I, decresce exponencialmente com o
aumento da profundidade, que por sua vez
(
Então, log2 ______
3 )
2a +
4 é igual a: é denotada por x e expressa em metro, como
indica a figura.
1 .
a) __
4
b) 1 .
__
2
c) 1.
d) __ 3 .
2
e) 2.
62
a) Calcule a área da faixa de terra denominada 9. (Fuvest) Determine o conjunto de todos os
APP nesse caso. números reais x para os quais vale a desi-
b) Suponha que a água do reservatório dimi- gualdade;
nui de acordo com a expressão V(t) = V0 2–t 1
|log16 (1 – x2) – log4(1 + x)| < __
em que V0 é o volume inicial e t é o tempo 2
decorrido em meses. Qual é o tempo neces-
sário para que o volume se reduza a 10%
do volume inicial? Utilize, se necessário, Gabarito
log10 2 ≈ 0,30.
E.O. Complementar
1. B 2. A 3. C 4. D 5. C
E. O. Dissertativo
1.
80.
2.
S = \.
3 e y = __
3. x = __ 2 .
2 3
A partir do gráfico, determine 4.
O Brasil atingirá 64% da utilização do seu po-
a) o valor de log10N0. tencial eólico em 2031. Em 2033 atingirá 100%.
b) o número N0 de átomos radioativos de 99mTc. 5.
c) a meia-vida (T1/2) do 99mTc. a) D = ]4, +∞[.
b) S = ∅. __
Note e adote: A meia-vida (T1/2) de um isóto- √
3 + 3 ,
c) S = ] ________
5 +∞[.
po radioativo é o intervalo de tempo em que o
2
número de átomos desse isótopo existente em 6.
uma amostra cai para a metade; log10 2 = 0,3; a) R$ 200.000,00.
log10 5 = 0,7. b) E = 11,2 meses.
7.
28 meses
6. (Unesp) Resolva a inequação
8.
(16 – x2) · log3 (x – 2) > 0.
a) 68%.
7. (Fuvest) É dada a função f definida por: b) 1h 39min.
f(x) = log2x – log4(x – 3) 9.
Aproximadamente 11,9 anos.
a) Determine os valores de x para os quais
f(x) ≤ 2.
b) Determine os valores de x para os quais E.O. UERJ
f(x) > 2.
Exame de Qualificação
8. (Unicamp) Suponha que o preço de um au- 1. D 2. B 3. B
tomóvel tenha uma desvalorização média de
19% ao ano sobre o preço do ano anterior. Se
F representa o preço inicial (preço de fábri- E.O. UERJ
ca) e p(t), o preço após t anos, pede-se:
a) a expressão para p(t); Exame Discursivo
b) o tempo mínimo necessário, em número in- S = {x ∈ | 0 < x < 0,1}.
1.
teiro de anos, após a saída da fábrica, para 2.
S = {1, 8}.__
que um automóvel venha a valer menos y _______1+√
5
que 5% do valor inicial. Se necessário, use: __
3. x = 2 .
log 2 ≈ 0,301 e log 3≈0,477. 4. p = 28
63
E.O. Objetivas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. A 2. B 3. D 4. E 5. B
6. E 7. D 8. D
E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1.
Resposta: (11; 2).
2.
a) S = {x ∈ | –2 __ < x < 0 ou x > 3}. __
b) S = ]–2, 1 – √ 5 ] ∪ [–1,0[ ∪ ] 3, 1 + √
5 ] .
3.
a) I(x) = I0 · 4–x.
b) μ = 1,38.
4.
a) A = 100000(24 + π)m2.
b) Aproximadamente 3 meses e 10 dias.
5.
a) log10 N0 = 6.
b) N0 = 1.000.000.
c) t = 6 horas.
6.
v = ]3; 4[
7.
a) V = {x ∈ | 4 ≤ x ≤ 12}
b) V = {x ∈ | 3 < x < 4 ou x > 12}
8.
a) p(t) = F (0,81)t
b) 15 anos
{ 3 < x < __
S = x ∈ / – __
9.
5 5}
3
64
© Aphelleon/Shutterstock
Aulas
25 e 26
Funções logarítmicas
Competências 1, 5 e 6
Habilidades 3, 4, 5, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25 e 26
Competência 1 – Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais.
H1 Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representações dos números e operações – naturais, inteiros, racionais ou reais.
H2 Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
H3 Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
H4 Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas.
H5 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.
Competência 2 – Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.
H6 Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
H7 Identificar características de figuras planas ou espaciais.
H8 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.
H9 Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.
Competência 3 – Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H10 Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.
H11 Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano.
H12 Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas.
H13 Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argumento consistente.
H14 Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimentos geométricos relacionados a grandezas e medidas.
Competência 4 – Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H15 Identificar a relação de dependência entre grandezas.
H16 Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
H17 Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como recurso para a construção de argumentação.
H18 Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas.
Competência 5 – Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações
algébricas.
H19 Identificar representações algébricas que expressem a relação entre grandezas.
H20 Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre grandezas.
H21 Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algébricos.
H22 Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para a construção de argumentação.
H23 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos algébricos.
Competência 6 – Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de
tendência, extrapolação, interpolação e interpretação.
H24 Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências.
H25 Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.
H26 Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a construção de argumentos.
Competência 7 – Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos ade-
quados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em
uma distribuição estatística.
Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados
H27
(não em classes) ou em gráficos.
H28 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatística e probabilidade.
H29 Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação.
H30 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística e probabilidade.
Função logarítmica
Para todo número real positivo a Þ 1, a função exponencial f: R → R*,
+ f(x) = a , é uma correspondência biunívoca
x
entre R e R+*. Ela é crescente se a > 1, decrescente se 0 < a < 1 e tem a seguinte propriedade:
Observações
Dizer que f(x) é uma correspondência biunívoca é o mesmo que dizer que f é uma função bijetiva.
Lembrando que se f –1(x) é função inversa de f(x) temos que f[f–1(x)] = x, como a função logarítmica é a
inversa da função exponencial, temos:
Assim, loga x é o expoente ao qual se deve elevar a base a para obter o número x, ou seja,
y = loga x ⇔ ay = x, como já vimos.
As funções logarítmicas mais usadas são aquelas cuja base a é maior do que 1. Particularmente, as de base
10 (logaritmos decimais), as de base 2 (logaritmos binários) e as base e (logaritmos naturais).
São exemplos de função logarítmica as funções de R*+ em R definidas por:
§§ f(x) = log2 x
§§ g(x) = log10 x = log x
§§ h(x) = loge x = ln x
§§ i(x) = log x
67
Gráfico da função logarítmica
Observe os seguintes gráficos de função logarítmica:
f(x) = log2 x
x 1
__ 1
__ 1 2 4
4 2
y = f(x) –2 –1 0 1 2
f(x) = log x
x 1
__ 1
__ 1 2 4
4 2
y = f(x) 2 1 0 –1 –2
Veja a seguir o gráfico da função exponencial g(x) = 10x e da função logaritmica f(x) = log(x). Veja a simetria
em relação à reta h(x) = x, pois f(x) e g(x) são funções inversas:
68
Como consequência da definição de função logarítmica e da análise dos gráficos, podemos concluir que:
§§ O gráfico da função logarítmica passa pelo ponto (1,0), ou seja, f(1) = 0, ou, ainda, loga 1 = 0;
§§ O gráfico nunca toca o eixo y nem ocupa pontos dos quadrantes II e III, pois seu domínio é R*;
+
§§ Quando a > 1, a função logarítmica é crescente (x1 > x2 ⇔ loga x1 > loga x2);
§§ Somente números positivos possuem logaritmo real, pois a função x → ax assume somente valores positivos;
§§ Se a > 1, os números maiores do que 1 têm logaritmo positivo e os números compreendidos entre 0 e 1
têm logaritmo negativo;
§§ Se 0 < a < 1, os números maiores do que 1 têm logaritmo negativo e os números compreendidos entre 0
e 1 têm logaritmo positivo;
§§ A função logarítmica é ilimitada, superior e inferiormente. No caso de a > 1 ser ilimitada superiormente
significa que se pode dar a loga x um valor tão grande quanto se queira, desde que tomemos x suficiente-
mente grande;
§§ Ao contrário da função exponencial f(x) = ax com a > 1, que cresce rapidamente, a função logarítmica
loga x com a > 1 cresce muito lentamente. Veja, por exemplo, que se log10 x = 1000, então x = 101000. Assim,
se quisermos que log10 x seja maior do que 1000, será preciso tomar um número x que tenha pelo menos
1001 algarismos;
§§ A função logarítmica é injetiva, pois números positivos diferentes têm logaritmos diferentes. Ela é tam-
bém sobrejetiva, pois, dado qualquer número real b, existe sempre um único número real positivo x tal
que loga x = b. Portanto, ela é bijetiva (há uma correspondência biunívoca entre R*+ e R).
Exemplos:
1. Encontre o domínio da função f(x)=logx − 2(3x − 12)
69
E.O. Aprendizagem Nesta representação, estão destacados três
retângulos cuja soma das áreas é igual a:
a) log2 + log3 + log5.
1. (PUCRS) A representação
b) log30.
c) 1 + log30.
d) 1 + 2log15.
e) 1 + 2log30.
O valor de b é:
a) 27.
b) 81.
1 .
c) ___
27
d) 1 .
___
81
70
a) b)
c) d)
e)
7. (UFJF-PISM 1) Para qual das funções abaixo, a equação f(x) – 1 = 0 não possui uma raiz real?
a) f(x) = ex.
b) f(x) = log10x.
c) f(x) = –x2.
d) f(x) = 2x.
e) f(x) = 1.
71
b) a) –20.
b) –15.
c) 10.
d) 15.
e) 20.
d)
72
5. (UEL) Em relação aos tremores de terra, a considerada uma restrição da representação
escala Richter atribui um número para quan- da função dada por:
tificar sua magnitude. Por exemplo, o terre- a) y = log(x).
moto no Nepal, em 12 de maio de 2015, teve b) y = x2.
magnitude 7,1 graus nessa escala. Sabendo- c) y = x .
___
-se que a magnitude y de um terremoto pode d) y = √ –x .
ser descrita por uma função logarítmica, na e) y = 10x.
qual x representa a energia liberada pelo
terremoto, em quilowatts-hora, assinale a 7. (CFTMG) Na figura abaixo estão representa-
alternativa que indica, corretamente, o grá-
fico dessa função. 2 ( )
x .
das as funções f(x) = 2x – 1 e g(x) = log2 __
a)
b)
Informação I
A figura a seguir exibe parte do gráfico
da função f(x) = log0,85x, cujo domínio é
{x ∈ 0 < x ≤ 0,85}.
6. (PUC-RS) O modelo da cobertura que está
sendo colocada no Estádio Beira-Rio está re-
presentado na figura abaixo.
73
Informação II então pode-se afirmar sobre a função com-
Um carro, que no ato da compra vale posta g o f que:
R$40.000,00, tem uma desvalorização de a) g o f(1) = ln 3.
15% ao ano. Ou seja, após um ano, o carro b) E g o f(0).
tem, a cada instante, um valor 15% menor c) g o f nunca se anula.
do que o valor que tinha exatamente um ano d) g o f está definida apenas em {x [ R : x > 0}.
antes. e) g o f admite dois zeros reais distintos.
9. (INSPER) Passados 20 anos, o carro valerá 4. (UDESC) Considere a função f(x) = log8(x + 3)3.
cerca de: A quantidade de números inteiros que per-
a) R$ 600,00. tencem ao conjunto solução da inequação
b) R$ 1.600,00. 4f(x) ≤ 2x + 105 é igual a:
c) R$ 6.000,00. a) 8.
d) R$ 16.000,00. b) 12.
e) R$ 25.000,00. c) 21.
d) 19.
1
0. (INSPER) Para que o carro perca 80% do seu e) 11.
valor, é necessário que se passem:
a) entre 5 e 6 anos. 5. (EPCAR (AFA)) Considere a função real
b) entre 6 e 7 anos. f definida por f(x) = ax com a ∈ ]0 ,1[.
c) entre 7 e 8 anos. Sobre a função real g definida por
d) entre 8 e 9 anos. g(x) = –b – f(x) com b ∈ ]–∞, –1[, é cor-
e) entre 9 e 10 anos. reto afirmar que:
a) possui raiz negativa e igual a loga (–b).
b) é crescente em todo o seu domínio.
E.O. Complementar c) possui valor máximo.
d) é injetora.
{
b) x [ R* | –2 < x < __ 1
2 } 1. (INSPER) Considere a função real f, dada
pela lei f(x) = logx xx.
{
c) x [ R | x < –2 ou x > __
2 }
1 a) Desenhe o gráfico de f(x).
d) { x [ R | –2 < x < 1 } b) Calcule k, k [ R de modo que se tenha
{
16f(k) = 40. Se necessário, utilize a aproxi-
1
e) x [ R* | x < __
2 } mação log2 = 0,30.
2. (EPCAR (AFA)) No plano cartesiano, seja 2. (UFRJ) Seja f: ]0, ∞[ → R dada por
P(a,b) o ponto de interseção entre as curvas f(x) = log3 x.
dadas pelas funções reais f e g definidas por
( )
1 e g(x) = log x.
e f(x) = __
x
2
É correto afirmar que:
(
1
a) a = log2 _______
( )
1a
log2 __ ).
( ( ) )
1a .
c) a = log log __
Sabendo que os pontos (a, –b), (b, 0), (c, 2) e
(d, b) estão no gráfico de f, calcule b + c + ad.
d) a = log2 ( log a ).
3. (UFG) Dados dois números reais positivos a
e n, com n ≠ 1, o número y tal que ny = a é
3. (ITA) Considere as funções f e g, da variá- denominado logaritmo de a na base n, e é
vel real x, definidas, respectivamente, por representado por logn a. Faça o que se pede:
f(x) = ex2 + ax + b e g(x) = ln ___
3b ( )
ax , em que a e a) Faça um esboço do gráfico da função
f(x) = log 2x, x > 0.
b são números reais. Se f(–1) = 1 = f (–2) ( )
1 = log 2.
b) Mostre que log2 __
2
74
____
( x , se x ∈ , x < 4.
g(x) = log2 1 – __
4 )
( )
3 , f(2), f(3), g(–4), g(0) e g(2).
a) Calcule f __
2
b) Encontre x,1 < x < 4, tal que f(x) = g(x).
c) Levando em conta os resultados dos itens a)
e b), esboce os gráficos de f e de g no siste-
ma cartesiano abaixo.
75
Admita que, no eixo x, 10 unidades corres- a) logab = c.
pondem a 1 cm e que, no eixo y, a ordenada b) a + b = c.
log(1000) corresponde a 15 cm. c) aC = b.
A escala x:y na qual os eixos foram constru-
d) ab = c.
ídos equivale a:
a) 5:1. e) 10a + 10b = 10c.
b) 15:1.
c) 50:1.
d) 100:1. E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
E.O. Objetivas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp) 1. (Unicamp) A altura (em metros) de um
arbusto em uma dada fase de seu desen-
1. (Fuvest) A curva da figura que se segue re- volvimento pode ser expressa pela função
presenta o gráfico da função y = log10x, para h(t) = 0,5 + log3 (t + 1), onde o tempo t ≥ 0
x > 0. Assim sendo, a área da região hachu-
é dado em anos.
rada, formada pelos dois retângulos, é:
a) Qual é o tempo necessário para que a altura
aumente de 0,5 m para 1,5 m?
b) Suponha que outro arbusto, nessa mesma
fase de desenvolvimento, tem sua altura ex-
pressa pela função composta g(t) = h(3t + 2).
Verifique que a diferença g(t) – h(t) é uma
constante, isto é, não depende de t.
a) log10 2.
b) log10 3. 2. (Unesp) Considere as funções:
c) log10 4.
d) log10 5. 1
f(x) = log3 (9x2) e g(x) = log3 __ ( )
x ,
e) log10 6.
definidas para todo x > 0.
a) Resolva as duas equações: f(x) = 1 e g(x) = –3.
2. (Fuvest) Se x é um número real, x > 2 e
log2(x – 2) __ – log4x = 1, então o valor de x é:
b) Mostre que 1 + f(x) + g(x) = 3 + log3 x.
a) 4 – 2√__3 .
b) 4 – √
3 .
__ 3. (Unesp) O brilho de uma estrela percebido
c) 2 + 2√__ 3 .
d) 4 + 2√__ 3 .
pelo olho humano, na Terra, é chamado de
e) 2 + 4√3 . magnitude aparente da estrela. Já a magni-
tude absoluta da estrela é a magnitude apa-
3. (Unesp) Considere a função f, defi- rente que a estrela teria se fosse observa-
nida por f(x) = lognx. Se f(n) = m e
f(n + 2) = m + 1, os valores respectivos de da a uma distância padrão de 10 parsecs (1
n e m são: parsec é aproximadamente 3 × 1013 km). As
a) 2 e 1. magnitudes aparente e absoluta de uma es-
b) 2 e 2. trela são muito úteis para se determinar sua
c) 3 e 1.
d) 3 e 2. distância ao planeta Terra. Sendo m a mag-
e) 4 e 1. nitude aparente e M a magnitude absoluta
de uma estrela, a relação entre m e M é dada
4. (Unesp) A figura representa o gráfico de
aproximadamente pela fórmula
y = log10x.
Sabe-se que OA = BC. Então, pode-se afirmar,
que: M = m + 5 ∙ log3 (3 ∙ d–0,48)
76
4. (Unifesp) A área da região hachurada na 3.
figura A vale log10 t, para t > 1. a)
b) Pela definição:
log2 __ 1 = p ⇔ 2p = __ 1 ⇒ 2p = 2–1 ⇒ p –1;
2 2
( )
q
a) Encontre o valor de t para que a área seja 2. log 2 = q ⇔ __ 1 = 2 ⇒ 2–q = 2 ⇒ q = –1.
2
b) Demonstre que a soma das áreas das regiões
Logo, p = q e, portanto, log2 __ 1 = log 2.
hachuradas na figura B (onde t = a) e na 2
4. ____ __ __
figura C (onde t = b) é igual à área da região a) 2 < √ < 3√4,1 ⇔ 9 < 3√4,1
4,1 __ ⇒ 3____
2
hachurada na figura D (onde t = ab). b) log10 3√4,1 = √4,1 · log10 3 < 2,03 · 0,48 =
0,9744 __ < 1 = log10 10 __
log10 3√4,1 < log10 10 ⇒ 3√4,1 < 10
Gabarito 5.
a) a = 2, b = 4.
b) área = 21 u.a.
E.O. Aprendizagem c) x = 4 ou x = 8.
6.
1. B 2. B 3. D 4. B 5. A a) c(0) = 400 mg/L.
b) a = 1 e k = 200.
6. B 7. C 8. D 9. B 7.
a) f __ ( )
3 = –2
2
E.O. Fixação f(2) = 0
f(3) = 2
1. D 2. B 3. B 4. D 5. B g(–4) = 1
g(0) = 0
6. A 7. C 8. B 9. B 10. E
g(2) = –1.
b) x = __ 7 .
4
E.O. Complementar c)
1. B 2. A 3. E 4. E 5. A
E.O. Dissertativo
1.
a)
8.
4 .
b) k = __ a) altura 1 metro;
3 diâmetro 10 cm.
2.
b + c + ad = 11. b) 20 cm.
77
9.
a)
b) S = ]2; 4[.
π < log2π.
f(π) < g(π) logo __
2
E.O. UERJ
Exame de Qualificação
1. C
E.O. Objetivas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. A 2. D 3. A 4. D
E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1
a) 2 anos.
b) g(t) – h(t) = 1 + h(t) – h(t) = 1, para todo
t ≥ 0.
2
{ }
3 e Sg = {27}.
dXX
a) Sf = ___
3
1
b) 1 + f(x) + g(x) = 1 + log3 (9x2) + log3 __ ( )
x =
( 1
= 1 + log3 9x2 · __ )
x =
= 1 + log3 (9x) =
= 1 + log3 9 + log3 x =
= 1 + 2 + log3 x =
= 3 + log3 (x)
3.
7,29 × 1015 km.
4.
a) t = 100.
b) Se (SB), (SC) e (SD) forem, respectiva-
mente, as áreas hachuradas das figuras B,
C e D, então:
(SB) + (SC) = log10a + log10b = log10(a.b) =
(SD), portanto (SB)+(SC)=SD.
78
INFOGRÁFICO:
Abordagem da TRIGONOMETRIA nos principais vesti-
bulares.
FUVEST - Quando o tema é trigonometria, a Fuvest espera o domínio completo das fórmulas e rela-
ções trigonométricas do vestibulando, seja em aplicações de questões de geometria plana, como em
exercícios de funções trigonométricas.
IC
INA
FA
BO
1963
T U C AT U abstração e entendimento de texto, a Unicamp é exigente ao
cobrar trigonometria em questões de geometria plana e de
funções trigonométricas.
ENEM / UFRJ - Com pouca abordagem no Enem, a trigonometria é utilizada apenas como
ferramenta para resolução de exercícios de geometria plana na maioria dos exercícios feitos
pela banca.
TRIGONOMETRIA
Aulas 19 e 20: Conceitos trigonométricos 81
Aulas 21 a 22: Transformações trigonométricas 121
Aulas 23 e 26: Relações fundamentais e equações trigonométricas 145
© Aphelleon/Shutterstock
Aulas
19 e 20
Conceitos trigonométricos
Competência 2
Habilidades 6, 7, 8 e 9
Competência 1 – Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais.
H1 Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representações dos números e operações – naturais, inteiros, racionais ou reais.
H2 Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
H3 Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
H4 Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas.
H5 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.
Competência 2 – Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.
H6 Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
H7 Identificar características de figuras planas ou espaciais.
H8 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.
H9 Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.
Competência 3 – Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H10 Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.
H11 Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano.
H12 Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas.
H13 Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argumento consistente.
H14 Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimentos geométricos relacionados a grandezas e medidas.
Competência 4 – Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H15 Identificar a relação de dependência entre grandezas.
H16 Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
H17 Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como recurso para a construção de argumentação.
H18 Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas.
Competência 5 – Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações
algébricas.
H19 Identificar representações algébricas que expressem a relação entre grandezas.
H20 Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre grandezas.
H21 Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algébricos.
H22 Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para a construção de argumentação.
H23 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos algébricos.
Competência 6 – Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de
tendência, extrapolação, interpolação e interpretação.
H24 Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências.
H25 Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.
H26 Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a construção de argumentos.
Competência 7 – Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos ade-
quados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em
uma distribuição estatística.
Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados
H27
(não em classes) ou em gráficos.
H28 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatística e probabilidade.
H29 Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação.
H30 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística e probabilidade.
Arcos e ângulos
Vamos recordar alguns conceitos já conhecidos da geometria plana:
§§ Arco geométrico: é uma das partes da circunferência delimitada por dois pontos, incluindo-os. Se os dois
pontos coincidirem, teremos arco nulo ou arco de uma volta.
§§ Arco e ângulo central: todo arco de circunferência tem um ângulo central que o subtende.
» »
Arco: CD Arco: AB
^ ^
Ângulo central: CO D Ângulo central: A O B
ℓ = ___ 2pr = __
a ·2pr, pois ___ ℓ
360 360 a
83
»
Considere o arco AB , que vai de A para B no sentido anti-horário:
» »
Arco AB de 90º Arco AB de 180º
(um quarto de volta) (meia volta)
» »
Arco AB de 270º Arco AB de 360º
(três quartos de volta) (uma volta ou nulo)
§§ Radiano: um arco de radiano (1 rad) é um arco, cujo comprimento retificado é igual ao raio da circunferên-
cia. Isso deve ser interpretado da seguinte forma: se temos um ângulo central de medida 1 radiano, então
ele subtende um arco de medida 1 radiano (lembre que a medida do arco é igual à medida do ângulo) e
comprimento de 1 raio. Se temos um ângulo central de medida 2 radianos, então ele subtende um arco de
medida 2 radianos e comprimento de 2 raios.
Se temos um ângulo central de medida x radianos, então ele subtende um arco de medida x radianos e
comprimento de x raios. Assim, ø = xr, se a medida x do arco for dada em radianos.
a)
»
AB : arco de 360º ou arco de 2p rad.
84
b)
( )
»
AB : arco 360º
de 90º ____ 2p rad.
ou arco de ___
4 4
c)
( )
»
AB : arco 360º
de 180º ____ 2p rad.
ou arco de ___
2 2
d)
( )
»
AB : arco de 270º __ 3p rad.
3 de 360º ou arco de ___
4 2
Observação
Considerando que um arco de 180º mede p rad, podemos fazer a conversão de unidades usando uma regra de
três simples. Porém, recomendamos que você se acostume a fazer as conversões entre grau e radiano mentalmen-
te, sem recorrer à regra de três. Esse procedimento é muito simples, se for observado que:
85
Teoria na prática
1. Converta 30º em radianos.
Resolução:
grau radiano 6
180 p 180 = __
⇒ ___ p ⇒ 6x = p ⇒ x = __
p rad
30 x 6
30 x 1
Portanto, 30º = __
p rad.
6
3p rad em graus.
2. Escreva ___
4
Resolução:
grau radiano
180 p
180
⇒ ___ ___
x = ___ 180
p ⇒ ___ 4
__
x = 3 ⇒ 4x = 540 ⇒ x = 135º
3p
___ 3p
x 4
4
3p rad = 135º.
Logo, ___
4
Resolução:
1º = 60’
18º 30’ = 18 . 60’ + 30 = 1080’ + 30’ = 1110’
180º = 180 . 60’ = 10800’
minuto radiano
10800 p 10800 = __
⇒ _____ p 360 __
___ p 37p
____
1110 x ⇒ 37 = x ⇒ 360x = 37x ⇒ x = 360
1110 x
37p rad.
Logo, 18º 30’ = ____
360
5p rad em graus.
4. Converta ___
16
Resolução:
grau radiano
180 p
180
⇒ ___x = ___ 180
p ⇒ ___
x
16 ⇒ 16x = 900 ⇒ x = 56,25º
= ___
5p
___ 5
x 5p
___
16
16
( )
1 em minutos:
Como x = 56,25°, devemos transformar a fração do grau 0,25 ou __
4
1
__
0,25 · 60’ = 15’ ou de 60’ = 15’
4
5p rad = 56º 15’.
Então, x = 56º 15’, ou seja, ___
6
86
5. Transforme:
a) 1 rad em graus
Resolução:
180
___ __
p 180 ____
___ 180
x = 1 ⇒ px = 180 ⇒ x = p = 3,14 ≈57,3º ou 57º18’
Portanto, 1 rad ≈ 57º 18’.
b) 1 grau em radianos
Resolução:
3,14
180 = __
___ p ___p ____
x ⇒ 180x = p ⇒ x = 180 = 180 ≈ 0,017 rad
1
Logo, 1º ≈ 0,017 rad.
Resolução:
Resolução:
Resolução:
Resolução:
1 · 30º = __
15º = __ 1 · __
p = ___
p
2 2 6 12
e) 90º
Resolução:
1 · 180º = __
90º = __ 1 · p = __
p
2 2 2
7p
f) ___
6
Resolução:
87
7p
g) ___
4
Resolução:
5p = 5 · ____
___ 180º
= 5 · 20º = 100º
9 9
2p
j) ___
3
Resolução:
Resolução:
ø = 20 cm; r = 8 cm
8 cm
____ 20 cm ⇒ x = ___
= _____ 20 = 2,5 rad
1 rad x rad 8
8. Qual é o comprimento de um arco correspondente a um ângulo central de 60º contido numa circunferência
de raio 1 cm?
Resolução:
180º
Vamos converter 60º em rad: 60º = ____ = __
p rad
3 3
Dados a = __
p e r = 1, temos:
3
a = __
ør ⇒ ø = a · r = __ p · 1 = __
p cm
3 3
ou
1 cm
____ px cm ⇒ x = __
= _____ p cm
1 rad __ rad 3
3
Portanto, o comprimento do arco é __
p cm, ou seja, aproximadamente 1,05 cm.
3
88
9. O ponteiro dos minutos de um relógio mede 10 cm.
Qual é a distância que sua extremidade percorre em 30 minutos?
Resolução:
ø = p · 10 ≈ 3,14 · 10 ≈ 31,4 cm
89
Arcos côngruos (ou congruentes)
Toda vez que o ponto da circunferência, final do arco iniciado em (1, 0), é o mesmo para dois arcos diferentes (por
exemplo, 0 e 2p), chamamos esses arcos de côngruos ou congruentes. É conveniente notar que todos os arcos
côngruos diferem entre si de um múltiplo de 2p, que é o comprimento de cada volta.
p
Ao número __ está associado o ponto B.
3
p
Ao número __ + 2p também está associado o ponto B.
3
p
Ao número __ + 2 · 2p está associado o mesmo ponto B.
3
90
»
Supondo que o ponto se deslocasse k voltas, o número associado à extremidade B do arco AB seria escrito
assim:
__
p + k · 2p ou 60º + k · 360º, com k [ Z
3
Podemos, então, definir:
Dois arcos são côngruos ou congruentes quando suas medidas diferem de um múltiplo de 2p rad ou 360º.
Exemplos
§§ 30º e 30º + 360º ou __
p e __
p + 2p são côngruos;
6 6
Neste último exemplo, o sinal negativo significa que as três voltas completas foram dadas no sentido horá-
17p
rio. Dizemos, nesse caso, que 60º – 3 · 360º = – 1020º ou – ____
são arcos negativos.
3
De modo geral:
§§ Se um arco mede a°, os arcos côngruos a ele podem ser dados pela expressão a° + k · 360º, com k [ Z;
§§ Se um arco mede x radianos, os arcos côngruos a ele podem ser dados pela expressão x + k · 2p ou
x + 2kp, com k [ Z;
§§ Como a cada ponto da circunferência podem estar associados infinitos arcos côngruos, dizemos que o arco
da 1ª volta positiva (entre 0 e 2p ou 0º e 360º), associado a um ponto da circunferência, é a 1ª determina-
ção de qualquer arco côngruo associado ao mesmo ponto.
Determinação de quadrantes
Os eixos x e y dividem a circunferência unitária em quatro partes congruentes chamadas quadrantes, numeradas
de 1 a 4 e contadas a partir de A no sentido positivo.
91
Para determinar em que quadrante se encontra determinado arco, basta saber em que quadrantes está a
sua 1ª determinação. Para isso, basta reduzir cada arco à 1ª determinação e, depois, verificar o valor do arco, de
acordo com os pontos iniciais e finais de cada quadrante:
§§ 1º quadrante: 1ª determinação entre 0º e 90º ou 0 e __
p rad
2
__
p
§§ 2º quadrante: 1ª determinação entre 90ª e 180º ou e p rad
2
§§ 3º quadrante: 1ª determinação entre 180º e 270º ou p e ___ 3p rad
2
3p
___
§§ 4º quadrante: 1º determinação entre 270º e 360º ou e 2 p rad
2
Exercícios resolvidos
1. Determine o menor arco não negativo côngruo ao arco de 1320º, ou seja, a 1ª determinação do arco de
1320º. Descubra também a que quadrante pertence o arco.
Resolução:
Devemos obter o menor valor não negativo de a, tal que a + k · 360º = 1320º, com k [ Z.
Então:
1320 360
240 3
a k
⇒ 1320º = 240º + 3 · 360º
Logo, o arco pedido mede 240º.
Observe ainda que k = 3 representa o número de voltas completas dadas. Além disso, como 180º < 240º < 270º,
então 1320º pertence ao 3º quadrante.
2. Determine o quadrante de cada arco, além de representar a expressão geral dos arcos côngruos.
Observação
É importante salientar que, para localizar o quadrante e encontrar a expressão geral dos arcos côngruos,
é necessário achar a 1ª determinação positiva.
a) –1640º
Resolução:
200 4 voltas
⇒ –200º = 160º – 360º
Notamos que 90º < 160º < 180º (2º quadrante).
Como –1640º é côngruo de 160º, ele está no 2º quadrante.
A expressão geral dos arcos côngruos é:
160º + k · 360º, com k [ Z.
92
b) 37p
____ rad
3
Resolução:
37p
____ p + 36p
= _______
= __ 36p
p + ____ = __
p + 12p = __ p + 6 · 2 · p
3 3 3 3 3 3
O número de voltas é 6 e a 1ª determinação é __ p ; então, a expressão geral dos arcos côngruos é
__ 3
p + 2 kp, com k [ Z; além disso, 0 < __ p < __
p , portanto, __
p rad pertence ao 1º quadrante.
3 3 2 3
3. Represente na circunferência unitária as extremidades dos arcos, em rad, pela expressão x = __
p + kp,
3
com k [ Z.
Resolução:
Temos:
§§ para k = 0 ⇒ x = __
p
3
§§ para k = 1 ⇒ x = __ 4p
p + p = ___
3 3
§§ para k = 2 ⇒ x = __
3 (
p + 2p côngruos de __
p
3 )
Para os demais valores de k, obtemos:
§§ arcos côngruos de __
p (com extremidades em P1);
3
§§ arcos côngruos de __
p + p (com extremidades em P2).
3
4. Encontre a expressão que representa todos os arcos côngruos aos indicados na figura:
Resolução:
Observe que os três ângulos dividem o círculo em partes iguais a 120º, então podemos representar todos os arcos
a partir de um deles, de preferência o menor, aumentando 120º; portanto, a expressão é 60° + k · 120º, com
k [ Z.
93
A ideia de seno, cosseno e tangente de um número real
Os valores sen a, cos a e tg a foram definidos apenas para ângulos, no primeiro quadrante, ou seja, para
0 < a < __
p , com a indicando a medida do ângulo em radianos.
2
Para esses valores de a foram demonstradas duas importantes relações:
sen
sen2 a + cos2 a = 1 e tg a = _____ a
cos a
Os valores de sen a, cos a e tg a foram estendidos para a = 0 (ângulo nulo), a = __ p (ângulo reto) e __
p <
2 2
a < O (ângulos obtusos) para possibilitar a resolução de triângulos quaisquer, mas sem justificativa desses valores.
Agora, vamos estender a noção de sen a, cos a e tg a para todos os valores reais de a.
Consideremos P(x,y) um ponto da circunferência trigonométrica, ponto final do arco de medida a rad, defi-
nido a partir do número real a. Nessas condições, definimos:
Observe que essa definição coincide com aquela dada para ângulos agudos, pois, como todos os pontos da
circunferência trigonométrica estão à distância 1 da origem, pela relação de Pitágoras, temos:
sen2 a + cos2 a = 1
Essa relação entre o cosseno e o seno de um arco é chamada de “relação fundamental”. Por ela concluímos
que sempre que tivermos o seno de um arco, por exemplo, podemos encontrar o valor do cosseno do mesmo arco.
Assim, essa definição, estendida agora para qualquer número real, mantém as relações fundamentais.
Observe também que tg a não é definida para alguns valores de a, como para a = __ 3p , em que cos a = 0.
p e ___
2 2
Dessa forma, ao associar um número real a a um arco da circunferência, estamos associando o número real
ao ponto P, cuja abscissa é o cosseno de a e cuja ordenada é o seno de a.
Apesar da definição de seno e cosseno na circunferência trigonométrica necessitar do arco em radianos –
por causa da associação com os números reais (como exposto no início do capítulo) –, não há problema em se
referir aos valores dos ângulos em graus. Então, agora podemos pensar em seno e cosseno de arcos (ou ângulos)
maiores do que 90º, algo impensável quando se trabalhava com triângulos retângulos. Também podemos pensar
em senos e cossenos de ângulos negativos.
Geometricamente, o cosseno de x é a abscissa de P e o seno de x é a ordenada de P.
Vejamos, agora, o significado geométrico de tangente de um ângulo x.
Para isso, vamos considerar na circunferência trigonométrica a reta t, tangente à circunferência no ponto A,
com a mesma orientação do eixo y.
94
Observe as figuras com P em cada um dos quadrantes:
Como a reta t é orientada “para cima”, o ponto T (encontro de OP com t) é positivo, quando P é do 1° ou
Valores notáveis
x = __
p (30º) x = __
p (60º)
6 3
__
1 √ 3
sen __
p = __ __
p ___
sen =
6 2 3 2
x = __ p (45º) x = 0 (0º)
4 __
√
sen = 2
__p ___
sen 0 = 0
4 2
x = __
p (90º) 3p (270º)
x = ___
2 2
sen __
p = 1 3p = –1
sen ___
2 2
96
x = p (180º) x = 2 p (360º)
sen p = 0 sen 2p = 0
sen x x
0 0
1
__ __
p (30º)
2 6
dXX
2
___ __
p (45º)
2 4
d
XX
3 __
___ p (60º)
2 3
1 __
p (90º)
2
0 p (180º)
–1 3 p (270º)
___
2
0 2p (360º)
1 3
2 2
__ 1
__ dXX
3
p
cos = cos __
p = ___
3 2 6 2
ou ou
1 d
XX
3
cos 60º = __ cos 30º = ___
2 2
97
cos __
p = ___
dXX
2 cos 0 = 1
4 2
ou ou
d
XX
2
cos 45º = ___ cos 0º = 1
2
cos __
p = 0 cos p = –1
2
ou ou
3p = 0
cos ___ cos 2p = 1
2
ou ou
cos 270º = 0 cos 360º = 1
98
Veja a tabela com os valores notáveis do cosseno
cos x x
1 0
dXX
3
___ __
p (30º)
2 6
dXX
2
___ __
p (45º)
2 4
1
__ __
p (60º)
2 3
0 __
p (90º)
2
–1 p (180º)
0 3p (270º)
___
2
1 2p (360º)
x = __
p (30º) x = __
p (45º)
6 4
dXX
3
tg __
p = ___ tg __
p = 1
6 3 4
99
x = __
p (60º) x=0
3
__p
tg = dXX
3 tg 0 = 0
3
x = __
p x=p
2
Não é definida a tg __
p . tg p = 0.
2
3p
x = ___ x=2p
2
3p
Não é definida a tg ___ tg 2p = 0
2
100
Veja a tabela com os valores notáveis da tangente:
tg x x
0 0
dXX
3
___ __
p (30º)
3 6
1 __
p (45º)
4
dXX
3 __
p (60º)
3
' __
p (90º)
2
0 p (180º)
' 3p (270º)
___
2
0 2p (360º)
Lembre-se:
cos a: abscissa de P
sen a: ordenada de P
sen a
tg a = _____
cos a
101
1º caso: a está no 2º quadrante
102
3º caso: a está no 4º quadrante
sen a = – sen (2p – a) cos a = cos (2 p – a) tg a = – tg (2p – a)
Vamos considerar os arcos medidos em graus para facilitar a compreensão inicial do processo. Lembre-se de
que é perfeitamente adequado o uso de graus para se referir à medida de ângulos e arcos no círculo trigonométrico.
O melhor procedimento é evitar as fórmulas e, em cada caso particular, fazer a construção que fizemos
anteriormente.
Teoria na prática
1. Determine:
a) sen 120º, cos 120º e tg 120º
Resolução:
__
tg 120º = – tg 60º = – √
3
103
b) sen 240º, cos 240º e tg 240º
Resolução:
__
tg 240º = tg 60º = √
3
Resolução:
tg 315º = – tg 45º = –1
104
2. Agora, com os ângulos medidos em radianos, determine:
4p 4p 4p
a) sen ___ , cos ___ e tg ___
3 3 3
Resolução:
4p – p = _______
___ 4p –
3p
= __
p
3 3 3
__
4p = – sen __
sen ___ √3
p = – ___
3 3 2
tg __ p = √__
4p = tg __ 3
3 3
5p 5p 5p
b) sen ___ , cos ___ e tg ___
6 6 6
Resolução:
Sabemos que sen __ 1 . Então, fazendo as simetrias necessárias, descobrimos os possíveis valores de
p = __
6 2
7p e ____
x, que são ___ 11p .
6 6
105
7p
b) 0 ≤ x < 2p e sen x = sen ___
9
Resolução:
4. Simplifique:
a) cos (90º + x)
Resolução:
Vimos que, para ângulos complementares, como 90º – x e x, temos sen (90º – x) = cos x e cos (90º – x)
= sen x.
Vamos considerar, sem perda de generalidade, que 0 < x < __
p ; portanto 90º + x pertence ao 2º qua-
2
drante:
b) sen (270º – x)
Resolução:
106
3p e cos x = – __
5. Determine o valor de sen x e tg x, sabendo que p < x < ___ 1 .
2 3
Resolução:
3
⇒ sen2 x = 1 – __1 8
⇒ sen2 x = __
⇒
9 9
___ dXX
⇒ sen x = ± √ 2 2
8/9 ⇒ sen x = ± ____
3
dXX
Como p < x < 3 p/2, então sen x = – ____ 2 2
.
3
dXX
2 2
– ____
sen
____ x _____
§§ tg x = cos x ⇒ tg x = 3 ⇒ tg x = 2dXX
2
1
– __
3
Teoria na prática
1. Calcule, em cada item, o valor do seno.
a) sen 390º
Resolução:
1 volta
1 .
Logo, sen 390º = __
2
107
13p
b) sen ____
4
Resolução:
13p
____ 8p + ___
= ___
5p
4 4 4
1 volta 225º
d
XX dXX
2 , pois sen p/4 = ___
13p
sen ____ é igual a sen ___
5p , que é – ___ 2 .
4 4 2 2
d
2 .
XX
13p
Então, sen ____ = – ___
4 2
21p
c) sen ____
2
Resolução:
21p
____ 20p +
= ____ __
p
2 2 2
10 p (5 voltas)
21p
sen ____
= 1
2
108
d) sen 870°
Resolução:
2 voltas
1
sen 870º = __
2
17p
e) sen ____
3
Resolução:
17p
____ 12p
= ____
5p
+ ___
3 3 3
4 p (2 voltas)
__
12p
sen ____ √3
= – ___
3 2
109
f) sen (–120º)
Resolução
–120º → côngruo a 240º
__
√
3
sen (–120º) = – ___
2
dXX
2. Determine todos os valores reais de x, para os quais sen x = ___ 3 .
2
Resolução:
d
XX
3 e pela figura vemos também sen ___ dXX
3 .
Sabemos que sen __ p = ___ 2p = ___
3 2 3 2
Então, os valores reais de x podem ser __ 2p e todos os arcos côngruos a eles, ou seja, x = __
p , ___ p + 2 kp ou
3 3 3
2p + 2kp, com k [ Z.
x = ___
3
3. Calcule:
a) cos 750º
Resolução:
750º = 720º + 30º
2 voltas
dXX
3 .
Então, cos 750º é igual a cos 30º, isto é, cos 750º = ___
2
110
( 5p
b) cos – ___
4 )
Resolução:
5p (–225°) é côngruo a ___
– ___ 3p
4 4
Se cos __ dXX
p = ___
4 2 (
2 , então cos – ___
) dXX
2 .
5p = – ___
4 2
111
INTERATIVIDADE
ASSISTIR
Fonte: Youtube
ACESSAR
pt.khanacademy.org/math/trigonometry/unit-circle-trig-func
112
APLICAÇÃO NO COTIDIANO
Depois de aprender todos os tópicos que compreendem a trigonometria, você como um futuro aluno de Medicina,
poderá modelar os batimentos cardíacos de uma pessoa através de função trigonométrica. Veja um exemplo a
partir de uma questão dada em um vestibular:
(UFSM 2015) Cerca de 24,3% da população brasileira é hipertensa, quadro que pode ser agravado pelo
consumo excessivo de sal. A variação da pressão sanguínea P (em mmHg) de um certo indivíduo é expressa em
função do tempo por
onde t é dado em segundos. Cada período dessa função representa um batimento cardíaco.
Analise as afirmativas:
I. A frequência cardíaca desse indivíduo é de 80 batimentos por minuto.
II. A pressão em t = 2 segundos é de 110 mmHg.
III. A amplitude da função P(t) é de 30 mmHg.
Está(ão) correta(s)
a) apenas I.
b) apenas I e II.
c) apenas III.
d) apenas II e III.
e) I, II e III.
Resolução:
8π
___
4
3
80 batimentos por minuto.
( )
8π · 2
P(2) = 100 – 20 cos ___
3
( )
1
P(2) = 100 – 20 · – __
2
III. Falsa. A amplitude da função é de 20mmHg.
113
INTERDISCIPLINARIDADE
Estudar trigonometria oferece a possibilidade de estudar a periodicidade de certos fenômenos. Por exemplo, em
Geografia, fenômenos climáticos como variação da temperatura de acordo com o dia do ano é um fenômeno peri-
ódico. Em física, podemos estudar a frequência com que as ondas do mar se movimentam em relação a um certo
ponto (uma boia), já que as ondas do mar vistas de perfil assumem uma forma ondulatória. Movimento circular e
acústica são outros dois fenômenos que se comportam com uma certa periodicidade, sendo assim todos os fenô-
menos mencionados podem ser modelados por uma função trigonométrica.
114
E.O. Aprendizagem 7. (CFT-MG) Na figura, P e Q são pontos da cir-
cunferência trigonométrica de centro O e
raio unitário.
1. (UEL) O valor da expressão
4. (Mackenzie)
I. cos 225° < cos 215°.
II. tg (5π/12) > sen (5π/12).
III. sen 160° > sen 172°. a) –1 – tg a.
Das afirmações acima: b) 1 – cos a.
a) todas são verdadeiras. c) 1 + cos a.
b) todas são falsas.
d) 1 + sen a.
c) somente II e III são verdadeiras.
e) –1 + cotg a.
d) somente II é verdadeira.
e) somente I e II são verdadeiras.
8. (Insper) O professor de Matemática de Artur
e Bia pediu aos alunos que colocassem suas
5. (INSPER) Considere dois ângulos agudos
cujas medidas a e b, em graus, são tais que calculadoras científicas no modo “radianos”
e calculassem o valor de sen __ π . Tomando um
a + b = 90º e 4sen a – 10sen b = 0. 2
Nessas condições, é correto concluir que: valor aproximado, Artur digitou em sua cal-
a) tg a = 1 e tg b = 1. culadora o número 1,6 e, em seguida,calculou
o seu seno, encontrando o valor A. Já Bia
b) tg a = 4 e tg b = __ 1 . calculou o seno de 1,5, obtendo o valor B.
4 π
1
__
c) tg a = e tg b = 4. Considerando que __ vale aproximadamente
4 2
1,5708, assinale a alternativa que traz a cor-
d) tg a = __ 5 .
2 e tg b = __ π
5 2 reta ordenação dos valores A, B e sen __ .
5
__ __2 2
e) tg a = e tg b = . a) sen __
p < A < B.
2 5 2
b) A < sen __ π < B.
2
6. (INSPER) Na figura abaixo, em que o qua-
c) A < B < sen __ π .
drado PQRS está inscrito na circunferência
»
2
»
trigonométrica, os arcos AP
e AQ
têm me- π
__
d) B < sen < A.
didas iguais a a e b, respectivamente, com 2
0 < a < b < p. e) B < A < sen __ π .
2
116
9. (PUC-SP) Na sequência de termo geral 1 .
c) __
2
an = 5n + sen ( n · __
2)
p , com n [ N*, a soma
d) 1.
3 .
dXX
dos 20 primeiros termos de ordem ímpar é e) – ___
igual a: 2
a) 1800. 5. (INSPER) Considere o produto abaixo, cujos
b) 1874. fatores são os cossenos de todos os arcos tri-
c) 1896. gonométricos cujas medidas, em graus, são
d) 2000. números inteiros pertencentes ao intervalo
e) 2024. [91, 269].
P = cos 91º · cos 92º · cos 93º · ... · cos 268º
0. (FEI) Se 0 < x < __
1 p , é válido afirmar-se que: · cos 269º
4
Nessas condições, é correto afirmar que:
(
a) sen __ )
p – x = sen x.
2
a) –1 < P < – __ 1 .
b) cos (p – x) = cos x. 4
c) sen (p + x) = sen x. 1
__
b) – < P < 0.
4
[ (
d) sen __ )]
p – x = cos x.
2 c) P = 0.
e) cos (p + x) = sen x. d) 0 < P < __ 1 .
4
1
__
e) < P < 1.
4
E.O. Complementar
E.O. Dissertativo
lente a:
2 [ ( ) ]
3p + x é equiva-
1. (UEL) A expressão cos ___
1. O radiano é uma unidade de medida de arco
a) –sen x. que corresponde ao arco cujo comprimento
b) –cos x. equivale ao raio da circunferência. Como ve-
c) sen x · cos x. mos na figura a seguir, AB delimita um arco
d) cos x. na circunferência. Se “esticarmos” o seg-
e) sen x. mento de arco AB, o comprimento AB’ deve
ser igual ao raio, se o arco for de 1 radiano.
2. (Mackenzie)
I. sen 2 > sen 3.
II. sen 1 > sen 30°.
III. cos 2 > cos 3.
Relativamente às desigualdades acima, é
correto afirmar que:
a) todas são verdadeiras.
b) todas são falsas.
c) somente I e II são verdadeiras.
d) somente II e III são verdadeiras.
e) somente I e III são verdadeiras.
117
5p .
i) ___ Da mesma forma, transforme em radianos os
2
4p seguintes arcos:
___
j) .
3 a) 60°30’.
b) 120°45’.
c) 50°15’.
3. Aprendemos que para calcular o compri-
d) 20°6’.
mento de um segmento de arco medido em
graus em uma circunferência utilizamos
6. Encontre a primeira determinação positiva
L = _____
a 2pR, pois 2pR corresponde ao
360º dos arcos a seguir, o número de voltas e in-
comprimento total da circunferência e a fra- dique-os no círculo trigonométrico:
ção _____
a corresponde à quantas partes da a) 1110°.
360º b) 780°.
circunferência a delimita. Se utilizarmos o
c) 1500°.
ângulo θ em radianos, a fórmula fica: d) –1590°.
L = ___
u 2pR → L = uR 23p
e) ____ .
2p 6
Desta forma vemos que para calcular o com-
29π
f) ____ .
primento de um arco na circunferência, 3
basta multiplicar a medida do arco (em ra- g) _____ –
. 14π
dianos) pelo raio. Sendo assim, calcule o 3
comprimento de um arco de 120° contido 103π
h) _____ .
6
numa circunferência de raio igual à 5 m.
7. Escreva a expressão geral para os arcos côn-
4. Sabendo que a circunferência abaixo possui gruos (em radianos) das seguintes medidas
raio de 10 cm e que o comprimento do me- de arco:
10p
nor arco formado pelos pontos AB mede ____ a) 90°.
^ 3 b) 30°.
cm, dê a medida do ângulo AC B em graus. c) 180°.
d) 150°.
15 = 0,25°
15’ = ___
60
(dividimos 15 minutos por 60, da mesma
forma que transformamos as unidades de
tempo)
Portanto, 20°15’ = 20°+0,25° = 20,25°.
Agora, fazemos:
360º
_______ 2p
= ___
x
20,25º
118
c) E.O. Dissertativo
1.
Fazendo p = 3, temos que 1 radiano é apro-
ximadamente 60°.
2.
a) __ p .
6
__
p
b) .
4
2p
___
c) .
3
d) p.
e) ___5p .
3
f) 60°.
g) 150°.
9. Calcule o valor da soma cos2 0° + cos2 2° + h) 135°.
cos2 4° + cos2 6° + ... + cos2 358° + cos2 360°. i) 450°.
j) 240°.
1
0. Encontre o valor numérico de y = sen2 10° + sen2 10p
____
3.
3 m.
20° + sen2 30° + sen2 40° + sen2 50° + sen2 60°
+ sen2 70° + sen2 80° + sen2 90°. 4. 60°.
5.
605p
a) _____ .
E.O. Enem 1800
161p .
b) _____
240
1. (Enem) Nos X-Games Brasil, em maio de
67p
c) ____ .
2004, o skatista brasileiro Sandro Dias, ape- 240
lidado “Mineirinho”, conseguiu realizar a 67p
manobra denominada “900”, na modalidade d) ____ .
600
skate vertical, tornando-se o segundo atleta 6.
no mundo a conseguir esse feito. A denomi- a) 30°, 3 voltas.
nação “900” refere-se ao número de graus b) 60°, 2 voltas.
que o atleta gira no ar em torno de seu pró- c) 60°, 4 voltas.
prio corpo, que, no caso, corresponde a: d) 210°, 4 voltas.
a) uma volta completa. 11p
e) ____ , 1 volta.
6
b) uma volta e meia.
c) duas voltas completas. 5p , 4 voltas.
f) ___
3
d) duas voltas e meia.
4p , 2 voltas.
g) ___
e) cinco voltas completas. 3
7p , 8 voltas.
h) ___
6
Gabarito 7.
a) __
p + 2kp, k [ Z.
2
__
p
E.O. Aprendizagem b) + 2kp, k [ Z.
6
1. B 2. C 3. C 4. C 5. A c) p + 2kp, k [ Z.
5p + 2kp, k [ Z.
d) ___
6. C 7. A 8. A 9. D 6
8.
a) A = 150°, ___ 5p rad, B = 210°, ___
7p rad e
E.O. Fixação 6 6
C = 330°, ____ 11p rad.
1. A 2. D 3. D 4. C 5. E 6
b) A = 60°, __
p 4p
rad, B = 240°, ___
rad e
6. C 7. C 8. E 9. D 10. D 3 3
C = 300°, ___ 5p rad.
3
3p rad
E.O. Complementar c) A = 45°, __
p
4
rad, B = 135°, ___
4
e
1. E 2. A 3. B 4. D 5. B C = 225°, ___ 5p rad.
4
119
9. 91.
10. 5.
E.O. Enem
1. D.
120
Aulas
21 e 22
Transformações trigonométricas
Competências 2, 4 e 5
Habilidades 6, 7, 8, 9, 15 e 24
Competência 1 – Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais.
H1 Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representações dos números e operações – naturais, inteiros, racionais ou reais.
H2 Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
H3 Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
H4 Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas.
H5 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.
Competência 2 – Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.
H6 Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
H7 Identificar características de figuras planas ou espaciais.
H8 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.
H9 Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.
Competência 3 – Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H10 Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.
H11 Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano.
H12 Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas.
H13 Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argumento consistente.
H14 Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimentos geométricos relacionados a grandezas e medidas.
Competência 4 – Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H15 Identificar a relação de dependência entre grandezas.
H16 Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
H17 Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como recurso para a construção de argumentação.
H18 Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas.
Competência 5 – Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações
algébricas.
H19 Identificar representações algébricas que expressem a relação entre grandezas.
H20 Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre grandezas.
H21 Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algébricos.
H22 Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para a construção de argumentação.
H23 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos algébricos.
Competência 6 – Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de
tendência, extrapolação, interpolação e interpretação.
H24 Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências.
H25 Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.
H26 Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a construção de argumentos.
Competência 7 – Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos ade-
quados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em
uma distribuição estatística.
Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados
H27
(não em classes) ou em gráficos.
H28 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatística e probabilidade.
H29 Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação.
H30 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística e probabilidade.
Introdução
Vamos comparar sen (60° + 30°) e sen 60° + sen 30°:
sen (60° + 30°) = sen 90° = 1
__ __
√ √
3 + __
sen 60° + sen 30° = ___ 3 +
1 = ______ 1
2 2 2
Logo, sen (60° + 30°) ≠ sen 60° + sen 30°.
De modo geral, podemos verificar que:
§§ sen (a + b) ≠ sen a + sen b
§§ sen (a – b) ≠ sen a – sen b
§§ cos (a + b) ≠ cos a + cos b
§§ cos (a – b) ≠ cos a – cos b
Observação
Compare também:
§§ cos (60° + 30°) e cos 60° + cos 30°
§§ tg (60° - 30°) e tg 60º – tg 30°
§§ sen (90° + 0°) e sen 90° + sen 0°
Veremos, agora, como é possível expressar sen (a ± b) e cos (a ± b) em função de sen a, sen b, cos a e cos
b, sendo a e b dois números reais quaisquer. Veremos também tg (a ± b) em função de tg a e tg b.
123
Calculando as áreas dos triângulos:
k · h sen
§§ AABO = ________ a
2
p · h sen b
§§ ABOC = ________
2
k · p sen (a + b)
§§ AAOC = ____________
2
h ⇒ h = k · cos a
§§ cos a = __
k
hp ⇒ h = p · cos b
§§ cos b = __
Essa fórmula, embora tenha sido demonstrada em um triângulo, pode ser utilizada para quaisquer a e b
reais.
Exemplos
§§ sen 75° = sen (45° + 30°) =
= sen 45° · cos 30° + sen 30° · cos 45° =
dXX d XX
3 + __ dXX
2 · ___
= ___ 2 =
1 · ___
2 2 2 2
dXX dXX
6 + ___
= ___ 2 =
4 4
dXX dXX
6 +
= _______ 2
4
Expressão de sen (a – b)
a – b = a + (–b)
Considerando que: sen (–b) = –sen b
cos (–b) = cos b
124
Para quaisquer a e b reais.
Exemplos
§§ sen (15°) = sen (45° – 30°) =
= sen 45° · cos 30° – sen 30° · cos 45° =
dXX d XX
3 – __ dXX d XX dXX
6 – ___ d
XX d
6 –
XX
2
2 · ___
= ___ 2 = ___
1 · ___ 2 = _______
2 2 2 2 4 4 4
Expressão de cos (a + b)
Exemplos
§§ cos (75°) = cos (45° + 30°) =
= cos 45° · cos 30° – sen 45° · sen 30° =
dXX d XX dXX
3 – ___ dXX dXX d d
2 · ___
= ___ 2 · __ 6 – ___
1 = ___ XX
6 –
2 = _______ XX
2
2 2 2 2 4 4 4
Expressão de cos (a – b)
Sabemos que:
a – b = a + (–b)
cos (–b) = cos b
sen (–b) = sen b
125
Para quaisquer a e b reais.
Exemplos
§§ cos (15°) = cos (45° – 30°) =
= cos 45° · cos 30° + sen 45° · sen 30° =
dXX d XX d
3 + ___ dXX d d d
2 · ___
= ___ XX
2 · __ 6 + ___
1 = ___ XX XX
6 +
2 = _______ XX
2
2 2 2 2 4 4 4
§§ cos (p – x) = cos p · cos x + sen p · sen x = (–1) · cos x + 0 · sen x = –cos x
Expressão de tg (a + b)
Para a, b e a + b ≠ __
p + kp, com k [ Z:
2
tg a + tg b
tg (a + b) = ___________
1 – tg a · tg b
Teoria na prática
1. Calcule o valor de tg(75°)
Resolução: __ __
√3 √
tg(30º) + tg(45º)
___ + 1 3 +
______ 3 √
__
tg(75º) = tg(30º + 45º) = ______________
= 3
____________ __
= 3
_______ __ = 3 + __
______ 3
1 - tg (30º) tg(45º) √
___
3 3 –
_____√ 3
3 – √ 3
1 – - . 1
Racionalizando 3 3
__ o denominador:
__ __
√ √ √ __
3
______
tg(75º) = + 3
__ 3
______
. + 3
__ = 2 __3 2
12 + 6
________ = 2 + √
3
3 – √3 3 + √ 3 3 – √ 3
Expressão de tg (a – b)
Para a, b e a – b ≠ __
p + kp, com k [ Z:
2
tg a – tg b
tg (a – b) = ___________
1 + tg a · tg b
Quadro-resumo
sen (a + b) = sen a · cos b + sen b · cos a
sen (a – b) = sen a · cos b – sen b · cos a
cos (a + b) = cos a · cos b – sen a · sen b
cos (a – b) = cos a · cos b + sen a · sen b
tg a + tg b
tg (a + b) = ___________
1 – tg a · tg b
tg a – tg b
tg (a – b) = ___________
1 + tg a · tg b
Teoria na prática
1 , com 0 < x < __
1. Dado sen x = __
3
p , calcule sen __
2 (
p – x .
6 )
Resolução:
126
__ __
1 + cos2 x = 1 ⇒ cos2 x = 1 – __
sen x + cos x = 1 ⇒ __
2
9
2
9 9
8 ⇒ cos x = ± __
1 = __
9
√
8
8 = ± ___
3 √
d
XX
8 .
Como 0 < x < __
p , temos cos x = ___
2 3
Vamos aplicar a fórmula:
__ __ __ __ __ __
√ √ √8 – ___
√3 = _______
√8 –
√
sen __
( p – x = sen __
) p · cos x – sen x · cos __
p = __ 8 – __
1 · ___ 3 = ___
1 · ___ 3
.
6 6 6 2 3 3 2 6 6 6
(
Calculamos cos x 0 < x < __
p :
2 ) ______ ______ ___
cos x = + √ = 1 – ___
1 – sen x 2
25 √
9
= ___
25 5 √
16 = __
4
2 (
3p < y < 2p :
Calculamos sen y ___ ) ______ ______ _____
1 – cos y = 1 – ___
sen y = – √ 2
169 √
25
= – ___
169 √
144 = – ___
12
13
Aplicando a fórmula:
5 – __
4 · ___
cos (x + y) = cos x · cos y – sen x · sen y = __
5 13 5 13 65 65 65
3 – ___ ( )
20 + ___
12 = ___ 36 = ___
56
sen __
2
3. Simplifique a expressão y = ____________________
(
p + x · cos (p – x) )
.
(
3p + x · cotg (p + x)
cos ___
2 )
Resolução:
(
cos ___
2 )
3p + x = cos ___
3p · cos x – sen ___
2
3p · sen x = 0 · cos x – (–1) · sen x = sen x
2
cos (p + x) ______________________
cos p · cos x – sen p · sen x = _________________
–1 · cos x – 0 · sen x =
cotg (p + x) = _________
=
sen (p + x) sen p · cos x + sen x · cos p 0 · cos x + sen x · (–1)
–cos x
= _____
–sen cos x
____
x = sen x
Vamos fazer as substituições na expressão:
(cos x) (– cos x) ____________
(cos x) (– cos x)
y = ____________
cos x
= cos x = – cos x
____
sen x · sen x
cos (x)
1 = _____
Obs.: cotg (x) = ____
tg (x) sen (x)
Resolução:
______ ______ ___
cos x = + √ = 1 – ___
1 – sen2x
25 √
16
= √___
9 = __
25 5
3
Isolamos y:
127
x + y = __
p ⇒ y = __
p – x
3 3
Calculamos sen y:
Resolução:
3 = 0,3
tg a = ___
10
3 +
tg b = _____ 4 7 = 0,7
= ___
10 10
Mas:
b=a+x⇒x=b–a
Logo:
tg b – tg a 0,7 – 0,3 0,4 0,4
tg x = tg (b – a) = ____________
= __________
= _______
= ____
40
= ___
1 + tg b · tg a 1 + 0,7 · 0,3 1 + 0,21 1,21 121
__
√
3 sen(α).
1 cos(α) + ___
6. Simplifique a expressão __
2 2
Resolução:
__
√
Note que sen(30º) = __ 3 . Podemos, então, reescrever a expressão:
1 e cos(30º) = ___
__ 2 2
__1 √
___3
cos(α) + sen(α) = sen(30º) cos(α) + cos(30º) sen (α)
2 2
Porém, como sen(α) cos(b) + sen(b) cos(α) = sen(a + b), temos então:
128
Fórmulas do arco duplo
Veremos, agora, as expressões das funções trigonométricas dos arcos duplos, ou seja, dos arcos de medida 2a.
Trata-se de um caso particular das formulas de adição, sendo suficiente fazer b = a.
Retomando e desenvolvendo as fórmulas da adição, temos:
§§ sen 2a = sen (a + a) = sen a · cos a + sen a · cos a = 2 · sen a · cos a ⇒ sen 2a = 2 · sen a · cos a
§§ cos 2a = cos (a + a) = cos a · cos a – sen a · sen a = cos2 a – sen2 a ⇒ cos 2a = cos2 a – sen2 a
Além dessa fórmula, para cos 2a podemos obter mais duas fórmulas alternativas apenas combinando a
relação fundamental com ela:
sen2 a + cos2 a = 1 ⇒ sen2 a = 1 – cos2 a (I)
ou
cos a = 1 – sen2 a (II)
2
tg a + tg a 2 · tg a
§§ tg 2a = tg (a + a) = ___________
= _______
, válida para quando existirem as tangentes envolvidas.
1 – tg a · tg a 1 – tg2 a
Portanto:
2 · tg a
tg 2a = _______
1 – tg2 a
Teoria na prática
dXX
3 , com 0 < x < __
1. Dado sen x = ___ p , determine sen 2x, cos 2x e tg 2x usando as fórmulas do arco duplo.
2 2
Resolução:
Vamos calcular:
(
§§ cos x 0 < x < __ )
p
2 __
√
Sendo 0 < x < e sen x = 3 , temos x = __
__
p
___ p .
2 2 3
Daí, cos x = cos __ 1 .
p = __
3 2
§§ tg x
Como x = __ p , então tg x = tg __ p = √__
3 .
3 3
Determinamos, agora, sen 2x, cos 2x e tg 2x:
__ __
√ √
sen 2x = 2 · sen x · cos x = 2 · ___ 3 · __
1 = ___ 3
__ 2 2 2
( ) ( )
√
2 2
cos 2x = cos2 x – sen2 x = __
1 – ___ 3
= __
1 – __ 3 = – __ 2 = – __
1
2 __ 2 __
4 4 __
4 2
2 · tg x _______ √ 3 √3 √ __
tg 2x = _______
= 2 · __
= ____ 2 = ____ 2 3 = -√ 3
1 – tg2 x 1 – (√3 )2 1 – 3 –2
129
2. Sabendo que sen x + cos x = 0,2, determine o valor de sen 2x.
Resolução:
⇒ sen 2x = –0,96
1 e sen b = __
3. Dados sen a = __ 1 , com 0 < a, b < __
p , determine cos (2a + 2b).
2 4 2
Resolução:
(
§§ Vamos determinar cos a e cos b 0 < a,b < __
p :
2 )
______ __ __
________
cos a = + √ = 1 – ___
1 – sen b
4
2
√ √
4
√
3
3 = ___
1 = __
2
______ ___ ___
________
1 – sen b = √ 1 = √
√
cos b = + √ 1 – ___
2
___ 15
15 = ____
16 16 4
§§ Determinamos cos 2a, cos 2b, sen 2a e sen 2b:
__
( )
2
√
3 – 1 = 2 · __
cos 2a = 2 · cos a – 1 = 2 ___
2
3 – 1 = __
3 – 1 = __
1
2 4 2 2
__
cos 2b = 2 · cos b – 1 = 2 ( ___
4 )
2
2 √15
– 1 = 2 · ___
15 – 1 = ___
15 – 1 = __
7
16 8 8
__ __
√ √
3 = ___
1 · ___
sen 2a = 2 · sen a · cos a = 2 · __ 3
2 2 2
___ ___
√ ____ √
sen 2b = 2 · sen b · cos b = 2 · __ 15
1 · ____ = 15
4 4 8
§§ Substituímos esses valores na igualdade (I) e encontramos:
__ ___ ___ __
√ √ 15 ___ √ 7 – 3√
1 · __
cos (2a + 2b) = __ 3 · ____
7 – ___ 45 = _______
= 7 – ____ 5
2 8 2 8 16 16 16
1 – tg x
cos 2x
4. Demonstre a igualdade ________ = ______
.
1 + sen 2x 1 + tg x
Resolução:
cos 2x
§§ f(x) = ________ cos2 x – sen2 x = _________________________
= _______________
cos2 x – sen2 x =
1 + sen 2x 1 + 2 · sen x · cos x sen x + cos2 x + 2 · sen x · cos x
2
sen
5. Simplifique a expressão k = _____ 3a _____ cos 3a
sen a – cos a .
Resolução:
sen (3a – a)
sen
k = _____ 3a _____ cos 3a sen 3a · cos a – sen a
_______________________
sen a – cos a ⇒ k =
sen a · cos a
· cos 3a ⇒ __________
sen a · cos a
Sabemos que 2 · sen a · cos a = sen 2a. Então, multiplicando o numerador e o denominador por 2, teremos:
a
Expressão para o cálculo de cos __
2
Sabendo que cos 2x = 2 · cos2 x – 1, temos:
1 + cos
cos 2x = 2 · cos2 x – 1 ⇒ 2 · cos2 x = 1 + cos 2x ⇒ cos2 x = ________ 2x
2
a e, daí:
Fazendo 2x = a, temos x = __
2
( )
a = _______
cos2 __
2
1 + cos
2
a
a
Expressão para o cálculo de sen __
2
Sabendo que cos 2x = 1 – 2 · sen2 x, temos:
1 – cos
cos 2x = 1 – 2 · sen2 x ⇒ 2 · sen2 x = 1 – cos 2x ⇒ sen2 x = ________ 2x
2
a e, daí:
Fazendo 2x = a, temos x = __
2
( )
a = _______
sen2 __
2
1 – cos
2
a
131
Teoria na prática
dXX
2 , determine sen 22° 30’, cos 22° 30’ e tg 22° 30’.
1. Dado cos 45° = ___
2
Resolução:
Sabemos que:
a = 45º
45º ⇒ __a
22° 30’ = ___
2 = 22º30'
2
Aplicando as fórmulas, temos:
dXX dXX
2 ______
1 – ___ 2 –
2
1
§§ sen 22° 30' =
2 – cos
_________45º
______
= 2
= 2
______ 2 – d
= ______ 2
XX
⇒
2 2 2 4
XXXXXX
⇒ sen 22° 30’ = ______
4 d
dXX
2 –
2 d XXXXXX
2 – d XX
= _______
2
2
__
√
2 ______ d
1 + ___ 2 +
XX
2
__
1
§§ cos 22º 30' =
2 + cos
_________45º
______
= 2
= 2
______ 2+√
= ______2
⇒
2 2 2 4
XXXXXX
⇒ cos 22° 30’ = ______
4
d
d
2 +
XX
2 dXXXXXX
2 + d XX
= _______
2
2
dXXXXXX
2 – d XX
_______ 2
dXXXXXX
sen
§§ tg 22º 30' = 22º 30'
_________
= _______
cos 22º 30' _______
2
d2 + d XX
XXXXXX
= _______
2 d 2 + d XX
XXXXXX
d
2 XXXXXX
2 – d XX
= ______
2 2 + d XX
dXX
2 – 2
2
=
2
d
XXXXXXXXXXXXXX
( 2 – d XX2 ) ( 2 – d XX2 ) XXXXXXXXXX
= ______________
= __________
d
( 2 + 2 ) ( 2 – 2 )
d XX d XX
4 – 4dXX
4 –
2 +
2 d
2
XXXXXXX
2
dXX
6 – 4
= _______ 2 = dXXXXXXX
3 – 2dXX
2
Resolução:
( )
2
1 + cos
x = _______
§§ cos2 __ x 1 + cos
4 = _______
⇒ __ x 16 = _______
⇒ ___ 1 + cos
x
⇒ 25 + 25 cos x = 32 ⇒
2 2 5 2 25 2
7
⇒ 25 cos x = 7 ⇒ cos x = ___
25
132
x
2 · tg __
_______
3. Demonstre que sen x = 2 x ≠ 0.
, para cos __
1 + tg2 __ x 2
2
Resolução:
x · cos __
= 2 · sen __ x = sen 2 · __
x = sen x
( )
2 2 2
x
2 · tg __
_______
sen x = 2 2 · 2
= _____
4
= __
1 + tg2 __ x 1 + 2 5
2
2
x
1 – tg2 __
2 1 – 2 2 3
2
_______
cos x = = _____ = – __
2 __ x
1 + tg 1 + 2 5
2
4
__
tg x = cos x = 5 = – __
sen
____ x ___ 4
3
__
– 3
5
Obs.: demonstre a relação utilizada aqui.
Sabemos que:
Teoria na prática
1. Transforme em produto (ou seja, fatore) a expressão sen 60° + sen 30°.
Resolução:
60º +
sen 60° + sen 30° = 2 · sen ________30º 60º –
· cos ________30º
= 2 · sen 45° · cos 15°
2 2
Resolução:
5x +
cos 5x + cos 3x = 2 · cos ______ 3x 5x –
· cos ______ 3x
= 2 · cos 4x · cos x
2 2
Resolução:
2a –
sen 2a – sen a = 2 · sen _____ a 2a +
· cos ______ a a · cos __
= 2 · sen __ 3a
2 2 2 2
sen 3x + sen x
4. Demonstre que ___________
= tg 2x.
cos 3x + cos x
Resolução:
3x +
2 · sen _____ x 3x –
· cos _____ x
2
f(x) = = _____________
____________________ 2 2 · sen 2x · cos x = _____
sen 2x = tg 2x
3x
_____+
2 · cos x 3x
_____
· cos – x 2 · cos 2x · cos x cos 2x
2 2
Resolução:
A = sen 2x + 2 · cos x.
A = sen 2x + 2 · cos x = 2 · sen x cos x + 2 · cos x = 2 · cos x · (sen x + 1) =
( __
p
2 )
= 2 · cos x · sen x + sen = 2 · cos x · 2 · sen [ x + __
2
p
_____ 2 · cos
x – __
_____
2
p
2 =]
= 2 · cos x · 2 · sen __x + __
( p · cos __x – __
) ( p = 4 · cos x · sen __x + __
) ( p · cos __x – __
) ( )
p
2 4 2 4 2 4 2 4
134
6. Se cos u = __ 3u . sen __
3 , determine o valor de 16 · sen ___ u .
4 2 2
Resolução:
x+y x–y
Comparando a expressão com o segundo termo da fórmula cos x – cos y = – 2 · sen ____ · sen ____
, temos:
2 2
x____
+ y ___
= 3u
2 2 ⇒ x = 2u e y = u
x____
– y __ u
=
2 2
Substituindo na fórmula:
cos 2u – cos u = – 2 sen ___ 3u · sen __ u ⇒
2 2
⇒ 2 cos2 u – 1 – cos u = – 2 sen ___ 3u ‚ sen __ u ⇒
2 2
9
___ 3
__ 3u
___ __
u
⇒ 2 · –1 – = – 2 sen · sen ⇒
16 4 2 2
5
__ 3u
___ __
u
⇒ – = – 2 sen · sen ⇒
8 2 2
3u
___ __
u
⇒ 16 sen · sen = 5
2 2
Sabemos que:
x+y
2 ( )
sen x + sen y = 2 · sen ____ ( )
x–y
· cos ____
2
x+y x–y
Fazendo ____
= A e ____
= B, chegamos à conclusão de que A + B = x e A – B = y. Assim:
2 2
x+y
sen x + sen y = 2 · sen ____
2 ( ) x–y
· cos ____
2 ( )
⇒
⇒ sen (A + B) + sen (A – B) = 2 · sen A · cos B ⇒
1 [sen (A + B) + sen (A – B)]
⇒ sen A · cos B = __
2
E, como essa dedução independe dos arcos considerados, podemos aplicá-la a x e y novamente.
Assim, teremos:
1 [sen (x – y) + sen (x + y)]
sen x · cos x = __
2
135
7. (PUC-RJ) Sabendo que p < x < ___ 3p e
E.O. Aprendizagem
2
1 , é correto afirmar que sen (2x)
sen (x) = – __
3
1. (UFJF) Um ângulo do segundo quadrante é:
tem seno igual a ___ 12 . O cosseno desse ângulo
13 a) – __ 2 .
é igual a: 3
__1
5 .
a) ___ b) – .
6
13
___ d 3
XX
b) 1 .
___ c) .
8
13
c) – ___ 5 . 1 .
d) ___
13 27
d) – ___ 1 . 4dXX2
13 e) ____ .
9
e) – 12 . ___
13
3 e 0 < a 8. (PUC-RJ) Sendo x um arco e satisfazendo
2. (CFT-MG) Sabendo-se que cos a = __
5
< __
p , pode-se afirmar que tg α vale:
2
__
2
24 , o valor de cos __
p < x < p e sen (x) = ___
25 2( )
x é:
a) __ 4 . 1
___
a) .
3 25
b) 1.
b) – __ 1 .
c) __ 5 . 5
6 1
__
3
__
d) . c) .
4 5
137
2. (UESPI) Seja f: R – {–1} → R uma função
E.O. Dissertativo
(
satisfazendo f x_____
+ 1
x–1 ) 1
= __x , para todo x real e
diferente de 1 e de 0. Qual o valor de f (tg2 a) 1. (UFV) Resolva os itens a seguir.
a) Complete as lacunas a seguir:
para a real e a ≠ __ p +kp, k inteiro? 1) cos é positivo no _______ e _______
2
a) cos (2a). quadrantes.
b) sen (2a). 2) sen é negativo no _______ e _______
c) –cos (2a). quadrantes.
d) –sen (2a) 3) tg é negativo no _______ e _______
e) tg a. quadrantes.
4) sec é positivo no _______ e _______
quadrantes. __
√
3. (FGV) Uma esfera de raio r está apoiada so- 3 , calcule cos 15°.
b) Sabendo-se que cos 30° = ___
bre o chão plano em um dia iluminado pelo 2
sol. Em determinado horário, a sombra pro- 2. (UFSC) Na figura a seguir determine a me-
jetada à direita do ponto onde a esfera toca dida do segmento AB, em cm, sabendo que
o chão tinha comprimento de 10 m, como sen a = 0,6.
indica a figura.
+ a) = 2senacosa.
De modo semelhante ao cálculo acima, de-
senvolva o cos3a e o sen3a. 1. (UERJ) Um esqueitista treina em três ram-
pas planas de mesmo comprimento a, mas
7. (UFTM) Dado um triângulo isósceles de la- com inclinações diferentes. As figuras abai-
dos congruentes medindo 20 cm, e o ângu- xo representam as trajetórias retilíneas
lo a formado por esses dois lados, tal que AB = CD = EF, contidas nas retas de maior
4sena = 3 cosa, determine: declive de cada rampa.
a) O valor numérico de sena.
b) O perímetro desse triângulo.
da Terra neste caso. (Use a aproximação R = nada a partir da seguinte identidade trigo-
6.400 km.) nométrica:
b) Se um astronauta numa nave, a uma distân- tg(a – b) = tg(a) – tg(b)
_______________________
cia d da Terra, avista a superfície da Terra 1 + tg(a) × tg(b)
com ângulo θ = 15o, determine a fração vi- O valor da tangente de θ é igual a:
sível da superfície da Terra
__ pelo astronauta.
__ a) 0,65.
(Use as aproximações √ 2 = 1,4 e √
6 = 2,4.) b) 0,60.
c) 0,55.
1
0. (UFC) ABC é um triângulo retângulo em A, d) 0,50.
com catetos AB e AC de medidas respectiva-
mente iguais a 3 cm e 4 cm. 3. (UERJ) Considere o ângulo segundo o qual
Com centros em B e em C, traçamos dois cír- um observador vê uma torre. Esse ângulo
culos b e g, de raios respectivamente 3 cm duplica quando ele se aproxima 160 m e
139
quadruplica quando ele se aproxima mais 4. (UERJ) Um triângulo acutângulo ABC tem
—— ——
100 m, como mostra o esquema a seguir. 4 cm2 de área e seus lados AB
e AC
medem,
respectivamente, 2 cm e 5 cm.
Mantendo-se as medidas desses dois lados
e dobrando-se o ângulo interno Â, calcule o
aumento percentual de sua área.
142
7. (Fuvest) Sejam x e y dois números reais,
com 0 < x < __ π e π/2 < y < π, satisfazendo
2
Gabarito
4 e 11senx + 5cos(y – x) = 3.
seny = __
5
Nessas condições, determine:
a) cosy. E.O. Aprendizagem
b) sen2x. 1. C 2. A 3. A 4. E 5. B
d
XXXXX
3 +
dXX 2
b) cos 15° = _____
2
.
2.
96 cm.
3.
780 m.
9. (Fuvest) Na figura a seguir, as circunferên- 4.
–1 e 1.
5 do
cias têm centros A e B. O raio da maior é __ 5.
4
raio da menor; P é um ponto de intersecção a) Sejam θ - r, θ e θ + r os ângulos internos
delas e a reta AQ é tangente à circunferência do triângulo ABC. Sabendo que a soma
menor no ponto Q. dos ângulos internos de um triângulo
qualquer mede 180º, temos:
θ – r + θ + θ + r = 180º ⇔ θ = 60º.
^
b) AC B = 45º. __ __
^ √ √
2 + .
6
c) sen BA C = ________
4
6.
cos3a = cos3a – 3sen2acosa.
sen3a = 3senacos2a – sen3a.
Calcule: 7.
a) cos ABQ. 3 .
a) sena = __
5 ___
b) cos ABP. b) Perímetro = 4 (10 + √
10 ) cm.
c) cos QBP.
8. tg(x – y) = __ b
a .
1
0. (Fuvest) Determine os números reais x e y,
9.
com 0 ≤ x + y ≤ π e 0 ≤ y ≤ π, tais que.
1 a) θ = 30º e d = 6.400 km.
senx seny = – __ 3 .
4 b) __
8
3 .
cos(x + y) + cos(x – y) = __
2 10. PA.QA = 24.
143
E.O. UERJ Por LLL, os triângulos retângulos OTP e
OSP são congruentes. Logo, a = b = __ u e,
Exame de Qualificação 2
desse modo, OP é bissetriz do ângulo u.
1. D 2. B 3. A
( 4dXX2 )
b) tg u = ______
.
7
E.O. UERJ 5.
pr2 = 6 · __
a) ___________ ( ) r = __ 2
2
Exame Discursivo pR ·
2 60º
_____
360º
R 3
1.
a) 1.524. 7 .
b) __
9
13 .
b) ___ 6. Para 0 ≤ x ≤ 2π, a função f(x) assume o valor
16
2.
–32. mínimo para x = ___ 2π ou x = ___ 4π .
3 3
3.
A = 30º, B = 60º e C = 90º. 7.
a) cosy = – . 3
__
4.
20%. 5
5. b) sen2x = ____ 120 .
a) 2. 169
8.
b) tgθ = __ 3 . __
a) (3 + 2√3 __) m.
4
b) (1,6 + √ 3 ) m.
E.O. Objetivas 9.
4 .
a) __
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp) 5
2 .
1. C 2. D 3. A 4. B 5. C b) __
5 ___
(8 + 3√21 )
___________
6. C 7. B 8. A 9. D c) .
25
10. x = –π/6 e y = π/6 ou.
E.O. Dissertativas x = –5π/6 e y = 5π/6.
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1.
^
10 .
dXXX
a) sen (P2O Q) = ____
10
^
3 10
dXXX
cos (P2O Q) _____ .
^ 10
b) OP 1 P2 = 90º.
3 .
c) __
5
2.
a) x = 48 m.
b) x' = 10,5 m.
3.
a) tg u = __ 1 .
2
7 .
b) ___
17
4.
a) Para provarmos que o ponto O se encon-
tra sobre a bissetriz do ângulo u, deve-
mos mostrar que os ângulos OPT e OPS
são congruentes.
De fato:
Como PS e PT são segmentos tangentes à
circunferência de centro O e raio 1, com
origem no mesmo ponto (P), PS = PT.
144
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Aulas
23 a 26
Relações fundamentais e equações
trigonométricas
Competências 2, 4 e 5
Habilidades 6, 7, 8, 9, 15 e 24
Competência 1 – Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais.
H1 Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representações dos números e operações – naturais, inteiros, racionais ou reais.
H2 Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
H3 Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
H4 Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas.
H5 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.
Competência 2 – Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.
H6 Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
H7 Identificar características de figuras planas ou espaciais.
H8 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.
H9 Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.
Competência 3 – Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H10 Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.
H11 Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano.
H12 Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas.
H13 Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argumento consistente.
H14 Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimentos geométricos relacionados a grandezas e medidas.
Competência 4 – Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H15 Identificar a relação de dependência entre grandezas.
H16 Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
H17 Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como recurso para a construção de argumentação.
H18 Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas.
Competência 5 – Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações
algébricas.
H19 Identificar representações algébricas que expressem a relação entre grandezas.
H20 Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre grandezas.
H21 Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algébricos.
H22 Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para a construção de argumentação.
H23 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos algébricos.
Competência 6 – Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de
tendência, extrapolação, interpolação e interpretação.
H24 Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências.
H25 Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.
H26 Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a construção de argumentos.
Competência 7 – Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos ade-
quados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em
uma distribuição estatística.
Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados
H27
(não em classes) ou em gráficos.
H28 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatística e probabilidade.
H29 Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação.
H30 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística e probabilidade.
Relações fundamentais
As relações entre os valores das funções trigonométricas de um mesmo arco são denominadas relações trigono-
métricas. Veja algumas já conhecidas:
sen2 x + cos2 x = 1 para todo x [ R
sen
tg x = ____ x __
p
cos x para todo x ≠ 2 + kp
cos x
cotg x = ____
sen x para todos x ≠ kp
sen
tg x · cotg x = _____ x · ____
cos x
cos x
sen ___1
x = ⇒ cotg x = tg x , quando sen x ≠ 0 e cos x ≠ 0
Assim:
1 para x ≠ __
cotg x = ___ kp , k [ Z
p + kp e x ≠ p + kp, ou seja, x ≠ ___
tg x 2 2
Teoria na prática
3p , determine tg x e sec x.
1 , com p < x < ___
1. Dado sen x = – __
4 2
Resolução:
Temos:
cossec x = ____1 ⇒ __ 7 ____ 1 4
__
sen x 4 = sen x ⇒ 7 · sen x = 4 ⇒ sen x = 7 ___
7 ()
4 2 + cos2 x = 1 ⇒ cos2 x = ___
sen2 x + cos2 x = 1 ⇒ __
49
√33
33 ⇒ cos x = ± ____
7
___
Como x é do 2° quadrante, cos x = – . √33
____
7
______
3. Determine o valor de m para que se tenha, simultaneamente, sen x = √
( m – 2 )
e cos x = m – 1.
Resolução:
Usando a relação sen2 x + cos2 x = 1 e fazendo as substituições, temos:
_____
)2 + (m – 1)2 = 1 ⇒ m – 2 + m2 – 2m + 1 = 1 ⇒ m2 – m – 2 = 0
(√m – 2
(equação do 2° grau em m)
D=9
m' = 2 e m" = –1
_____ ______ ___
O valor m = –1 não satisfaz, pois √ m – 2 = √ – 1 – 2 = √
–3 [ R ou porque cos x = –1 – 1 = –2 não
satisfaz a existência do cosseno.
_____
Já o valor m = 2 serve para sen x = √
2 – 2 = 0 e cos x = 2 – 1 = 1.
Logo, m = 2.
cotg x + cossec x
4. Simplifique a expressão y = _____________
sen x , supondo 0 < x < __
p .
2
Resolução:
cos x +2 1
y = ________ cos x + 1
= ________________
1
= _______
1 – cos x (1 + cos x)(1 – cos x) 1 – cos x
1 .
Portanto, y = _______
1 – cos x
__
√
2 , calcule o valor da expressão A = ________
5. Dado sen x = ___ sec2 x – 1
.
2 tg2 x + 1
Resolução:
Vamos escrever a expressão dada em função de sen x e cos x:
Resolução:
3 ⇒ sen 2x = __
2 · sen x · cos x = __ 3 ⇒ cossec 2x = __
5
(· 2)
sen x · cos x = 3/10
5 5 3
Mas:
Identidades trigonométricas
Toda igualdade envolvendo funções trigonométricas, que se verifica para todos os valores do domínio das funções,
é uma identidade trigonométrica. Por exemplo, considerando o domínio das funções, a igualdade sen x . sec x = tg x
é uma identidade trigonométrica, pois, independentemente do valor de x, ela se verifica. Para x ≠ __
p + kp, temos:
2
Já a igualdade sen x + cos x = 1, para x [ R, não é uma identidade, pois ela não é verdadeira para todo
x [ R. Dizemos que sen x + cos x = 1 é uma equação trigonométrica.
Para demonstrar que uma igualdade é uma identidade, há vários caminhos. Veja alguns novos exemplos de
aplicação a seguir.
Teoria na prática
1. Demonstre que (1 – cos2 x) (cotg2 x + 1) = 1, para x ≠ kp, é uma identidade.
Resolução:
( )
cos2 x
(1 – cos2 x) _____
2
sen x (
cos2 x + sen
+ 1 = (1 – cos2 x) ___________
sen x
2
x
2
) 1 2X = 1
= sen2 x · ____
sen
tg x
2. Demonstre que _______
sen x é uma identidade para x ≠ __
= ____ p + kp.
1 + tg2 x sec x 2
Resolução:
tg x sen
____
cos
x ____
x sen
cos
x
x
_______
§§ f(x) = _____
= _____
= sen
= ____ x
cos x · cos x = sen x · cos x
2
1+ tg2 x sec2 x _____ 1
2
cos x
sen
§§ g(x) = ____ x ____ sen x
sec x = ____ = sen x · cos x
1
cos x
149
3. Demonstre a identidade sec2 x – sen2 x = tg2 x + cos2 x.
Resolução:
Considerando sec2 x – sen2 x como f(x) e tg2 x + cos2 x como g(x), podemos fazer:
f(x) – g(x) = sec2 x – sen2 x – tg2 x – cos2 x = (sec2 x – tg2 x) – (sen2 x + cos2 x) = 1 – 1 = 0
se f(x) – g(x) = 0, então f(x) = g(x) ou sec2 x – sen2 x = tg2 x + cos2 x.
Resolução:
sen4 x – cos4 x = (sen2 x – cos2 x) (sen2 x + cos2 x) = (sen2 x – cos2 x) · 1 =
Equações trigonométricas
Observe as seguintes equações:
§§ sen x = 1
__
§§ 2 · cos x = √
3
§§ 1 + tg 2x = 0
Essas equações são exemplos de equações trigonométricas, pois nelas a incógnita aparece nas medidas dos
arcos ou dos ângulos de funções trigonométricas.
Não existe um modo único que permita resolver todas as equações trigonométricas. Entretanto, o objetivo
é chegar sempre a equações básicas do tipo sen x = a, cos x = a ou tg x = a, que nos permite obter a variável x
a partir do conhecimento dos valores de a, mesmo que tenhamos que lançar mão de artifícios, transformações,
identidades etc.
150
Sabemos que na 1a determinação os arcos com seno igual a __ 1 são __ 5p . Então, em todas as voltas
p e ___
2 6 6
temos x = __ 5p + 2 kp.
p + 2 kp ou x = ___
6 6
{
S = x [ R | x = __ 5p + 2kp
p + 2kp ou x = ___
6 6 }
b) tg x = 1
Resolução:
Os arcos com tangente igual a 1 na 1a determinação são __ 5p . Então, em todas as voltas x = __
p e ___ p + kp.
4 4 4
S = x [ R I x = __
{ p + kp }
4
c) sen 2x = 1
Resolução:
Essa equação pode ser resolvida do mesmo modo que as anteriores, embora se tenha sen 2x e não sen x.
Como sen __
p = 1, temos:
2 __
p +2kp
2x = __
p 2
+ 2 kp ⇒ x = _______ = __
p + kp
2 2 4
S = x [ R I x = __
{ p + kp
}
4
151
d) cos ( x – __
dXX
3
p ) = ___
3 2
Resolução:
__
Como na 1 determinação __
a 11p
p e ____ têm cosseno igual a ___
√3 , temos:
6 6 2
x – __
p = __
p + 2 kp ⇒x = __ p + __
p + 2 kp ⇒x = __ p + 2 kp
3 6 6 3 2
ou
côngruo a __ (
p6 2p + __
p6
)
x – __ 11p
p = ____
11p
+ 2 kp ⇒ x = ____ + __
13p
p + 2 kp ⇒ x = ____ = 2kp = __
p + 2kp
3 6 6 3 6 6
__
p __
p
{ }
S = x [ R I x = + 2kp ou x = + 2kp
2 6
Resolução:
Outra resolução:
cos x = 0 ⇒ x = __ p + kp
2
k = 0 ⇒ x = __ p [ [0,2p]
2
k = 1 ⇒ x = + p = ___
__
p 3p [ [0,2p]
2 2
ou
tg x = 1 ⇒ x = __ p + kp
4
__
p
k = 0 ⇒ x = [ [0,2p]
4
5p [ [0,2p]
k = 1 ⇒ x = ___
4
__
p 3p
___
Os valores e são do intervalo, mas não servem na equação inicial.
2 2
Portanto, S = π { 5p .
__ , ___
4 4 }
152
3. Resolva a equação cos 2x + cos x + 1 = 0 para 0 < x < 2p.
Resolução:
cos x = 0 ou 2 · cos x + 1 = 0
cos x = 0 ⇒ x = __ 3p
p ou x = ___
2 2
1 2p
2 · cos x + 1 = 0 ⇒ cos x = – ⇒ x = ou x = ___
__ ___ 4p
2 3 3
__
p
{ 3p
___ 2p
___ 4p
___
S = , , ,
2 2 3 3 }
4. Resolva a equação cos x + cos 3x + cos 2x = 0 para 0 ≤ x ≤ 2p.
Resolução:
x +
cos x + cos 3x + cos 2x = 0 ⇒ 2 · cos _____ 3x x –
· cos _____ 3x
+ cos 2x = 0 ⇒
2 2
2 · cos 2x · cos (–x) + cos 2x = 0 ⇒ 2 · cos 2x · cos x + cos 2x = 0 ⇒
⇒ cos 2x · (2 · cos x + 1) = 0
Temos:
cos 2x = 0 ou 2 · cos x + 1 = 0
cos 2x = 0 ⇒ 2x = __ 3p ou 2x = ___
p ou 2x = ___ 5p
2 2 2
ou
7p (pois 0 ≤ 2x ≤ 4p)
2x = ___
2
Assim:
x = __
p ou x = ___ 3p ou x = ___ 5p ou x = ___
7p
4 4 4 4
1
2 · cos x + 1 = 0 ⇒ cos x = – ⇒ x = ou x = ___
__ 2p
___ 4p
2 3 3
S = __{ 3p , ___
p , ___
4 4 4 4 3 3
5p , ___
7p , ___
}
2p , ___
4p
153
Equações do tipo sen a = sen b, cos a = cos b, tg a = tg b
a = b + 2 kp
sen a = sen b ⇒
a = p – b + 2 kp
§§ cos a = cos b
cos a = cos b ⇒ a = ± b + 2 kp
§§ tg a = tg b
a = b + 2 kp
tg a = tg b ⇒ ⇒ a = b + kp
a = p + b + 2 kp
154
Teoria na prática
1. Resolva a equação em cada item:
p
a) sen x = sen __
9
Resolução:
Como __
p [ 1° quadrante, temos:
9
sen x = sen __ p ⇒ x = __
p + 2 kp ou
9 9
x = p – __
p + 2 kp = ___
( ) 8p + 2 kp
9 9
{
S = x [ R | x = __ 8p + 2kp
p + 2 kp ou x = ___
9 9 }
2p
b) cos x = cos ___
5
Resolução:
2p ⇒ x = ___
cos x = cos ___ 2p + 2kπ ou
5 5
( 2p
)
x = 2p – + 2kπ = ___
___
5
8p + 2kπ
5
8p
congruo a ___
5
3p ⇒ x = ___
tg x = tg ___ 3p + kπ
10 10
2p
{
S = x [ R I x = ___
10 }
3p +kp
d) sen x = cos ___
5
Resolução:
[ ( p
8 ) 7p
2x = p – + 2kp ⇒ 2x = + 2kp ⇒ x = ___
__ ___
8
7p + kp
16 ]
{ ___
p 7p
___
S = x [ R | x = + kp ou x = +kp
16 16 }
2. Resolva, algébrica e graficamente, a equação sen x = cos x.
Resolução:
sen x = cos x ⇒ sen x = sen __
p – x ⇒ x = __
( p – x + 2kp ⇒ 2x = __
) p + 2kp ⇒ x = __
p + kp
2 2 2 4
156
Graficamente: as soluções da equação sen x = cos x são as intersecções dos gráficos de sen x e de cos x,
ou seja:
x = __
p + kp.
4
157
E.O. Aprendizagem 6. (FATEC) O conjunto solução da equação
2cos2 x + cos x – 1 = 0, no universo U =
[0, 2p], é:
1. Em um triângulo ABC, o lado AC mede 16 cm
e a altura relativa ao lado BC mede 8 cm. A {
a) __ p , p, ___
3 } 5p .
3
medida do ângulo ACB é: { __ p
}
b) , p, .
6
5p
___
6
a) 60°.
b) 60° ou 120°. { __ p
}
__
p
c) , , p .
3 6
c) 30°. { __
d) , __
p
6 3 }
p , p, ___
3 3
5p .
2p , ___
{
d) 30° ou 150°.
e) 45°. e) __ 2p , p, ___
p , ___
3 3 }
4p , ___
3 3
5p , 2p .
158
1
2. (UNIRIO) O conjunto-solução da equação 8. (FGV) No intervalo [0, π], a equação
1
1 , onde x é um arco da 1a volta po-
cos 2x = __ 8sen x = 4senx – admite o seguinte número de
2
2
sitiva, é dado por: raízes:
a) {60°, 300°}. a) 5.
b) {30°, 330°}. b) 4.
c) {30°, 150°}. c) 3.
d) {30°, 150°, 210°, 330°}.
e) {15°, 165°, 195°, 345°}. d) 2.
e) 1.
1
3. (FGV) No intervalo [0, 2p], a equação tri-
gonométrica sen 2x = sen x tem raízes cuja 9. (PUC-RS) Se x ∈ , então a equação
1
soma vale: cos(x) = cos(–x) apresenta o conjunto solu-
a) p.
ção:
b) 2p.
c) 3p. a) .
d) 4p. b) [–1, 1].
e) 5p. c) [0, +∞).
d) (–∞, 0].
1
4. (CFT-CE) No intervalo [0, 2p], o nú- e) {–1, 0, 1}.
mero de soluções distintas da equação
1 + cos(x)
sen2(x) = __________
é:
2
a) 0. E.O. Fixação
b) 1.
c) 2. 1. (UPF) Dentre as equações abaixo, assinale
d) 3. aquela que tem uma única solução em ]– p, p].
e) 4. a) tg a = 1.
b) sen a = 0.
1
5. (PUC-RS) Na equação tan(x) = cot(x) em R,
c) cos a = –1.
onde 0 < x < __ p o valor de x é:
2 d) tg a = 0.
a) –1. e) cos a = – 2.
b) 1.
c) __
p .
3 2. (PUC-RJ) Assinale o valor de θ para o qual
d) __ p . sen 2u = tg u:
4
a) __
p .
e) __ p . 2
6
b) __
p .
3
6. (UECE) Se p e q são duas soluções da equação
1
2sen2 x – 3sen x + 1 = 0 tais que sen p ≠ sen q, 2p .
c) ___
3
então o valor da expressão sen2 p – cos2 q é
igual a: 4p .
d) ___
3
a) 0.
b) 0,25. 3p .
e) ___
4
c) 0,50.
d) 1.
3. (UFU) Se os números reais x1 e x2, tais que
0 ≤ x1 < x2 ≤ __ π
, são soluções da equação
7. (UCPEL) Sendo x ∈ [0, 2p] e 2sen x – 3cos x = 0,
1
[ ] [
2
2
então x vale: 1
________
(sen x)2
1 2
+ _______
(cos x)] = 16, então x2 – x1
a) __ p .
3 é igual a:
b) ___ 2p
.
3 a) __
p .
4
2p
___
c) .
5 b) __ p .
3
3p
___
d) .
4 c) __ p .
6
5p
___
e) .
6 d) ___ p .
12
159
4. (UFSJ) Sendo x um arco tal que 0 ≤ x < 2p e d) (0; 2p).
3 · (tgx) = 2 · senx, é CORRETO afirmar que:
dXX
e) (0; p).
a) a soma das soluções dessa equação é igual a p
b) as extremidades de todos os arcos x que são
solução dessa equação estão no terceiro qua- 1
0. (Esc. Naval) A soma dos quadrados das raí-
drante. zes da equação |senx| = 1 – 2sen2 x, quando
c) nesse intervalo, a equação tem dois arcos 0 < x < 2p vale:
distintos como soluções. 49 p2.
a) ___
d) para qualquer solução dessa equação, 36
tg x = sen x. 49 p2.
b) ___
9
5. (UFSCAR) O conjunto solução da equação c) __ 7 p2.
[ ( ) ( ) ( ) ]
sen ___ 8p + ___
9
8p + ___
27
8p ... = cos x, com
81
d) ___
3
14 p2.
x ∈ [0,2π[, é: 9
{
2p , ___
a) ___
3 3 }
4p . 49
___
e) p2.
6
{
5p , ___
b) ___
6 6 }
7p .
1
1. (UECE) O número de soluções da equação
{
c) ___ 3p , ___
4 4 }
5p .
3 sen² x – 3 sen x + cos² x = 0 que estão no
{
d) __ 11p
p , ____
6 6 }
.
intervalo [0, 2p] é:
a) 2.
{
e) __
p , ___
3 3 }
5p . b) 8.
c) 4.
d) 6.
6. (PUC-RJ) Os ângulos (em graus) θ entre 0°
e 360° para os quais sen θ = cos θ são:
a) 45° e 90°. 1
2. (UECE) O número de soluções da equação
b) 45° e 225°. |sen2x| = |cosx|, no intervalo [0,2p] é:
c) 180° e 360°. a) 3.
d) 45°, 90° e 180°. b) 4.
e) 90°, 180° e 270°. c) 5.
d) 6.
7. (Mackenzie) Se sen4 x = 1 + cos2 x, então x
pode pertencer ao intervalo: 1
3. (Cesgranrio) O número de soluções da equa-
[
a) __ p ; ___
4 4 ]
3p . ção sen2 x = 2 sen x, no intervalo [0,2π], é:
a) 0.
[
b) 0; __ ]
p .
6 b) 1.
[
c) p; ___
4]
5p . c) 2.
d) 3.
[ __p
] __
p
d) ; .
6 3 e) 4.
[
e) ___ 5p ; 2p .
3 ] 1
4. (FEI) Se cotg(x) + tg(x) = 3, então sen(2x) é
igual a:
8. (Cesgranrio) O número de raízes reais da a) 1/3.
2 ( )
3 + cosx = 0 é:
equação __ b) 3/2.
c) 3.
a) 0. d) 2/3.
b) 1. e) Nenhuma anterior é correta.
c) 2.
d) 3.
5. (UEL) Se x ∈ [0,2p], o número de soluções
1
e) maior do que 3.
da equação cos2x = sen __
2 (
π – x é:
)
a) 1.
9. (PUC-RS) Se 0 ≤ x < 2π, então o conjunto b) 2.
solução da equação sen(x) = d XXXXXXXXX
1 – cos2x
é: c) 3.
(
a) 0; __ )
p .
2
d) 4.
e) 5.
(
b) __ ; p .
p
2 )
1
6. (CFT-MG) O conjunto formado pelas raízes
(
c) p; ___
2 )
3p .
( ) ( )
3x que estão
2x · cos ___
da função f(x) = cos ___
3 2
160
contidas no intervalo [0, p] é: 2. (UDESC) A soma de todos os valores de
x ∈ [0, 2p] que satisfazem a equação
{ }
a) __ π , p .
3 cos2(2x) – sen2 (x) = cos6 (x) é igual a:
a) p.
{ }
___ 3π
b) , p .
4 b) 2p.
c) 5p.
{
c) ___ }
3π , ___
4 3
4π .
d) 3p.
e) 4p.
{
d) __
3 4 }
π , ___
3π , p .
3. (UFRGS) O conjunto das soluções da equação
1
7. (PUC-RS) O conjunto solução da equação [
sen ( __ ]
p )log x = 0 é:
2
sen(x) = cos[x-(π/2)] em IR é: a) {1, 10, 102, 103, 104, ...}.
a) {-1, 0, 1}. b) {..., 10-3, 10-2, 10-1, 1, 10, 102, 103, 104, ...}.
b) [-1, 1]. c) {..., 10-6, 10-4, 10-2, 1, 102, 104, 106, ...}.
c) {x ∈ IR ∈ x = (π/2) + k π, k ∈ Z}. d) {..., -10-6, -10-4, -10-2, 1, 102, 104, 106, ...}.
d) {x ∈ IR ∈ x = k π, k ∈ Z}. e) {..., -103, -102, -10, 1, 10, 102, 103, 104, ...}.
e) IR.
4. (UFPE) Sabendo-se que
sen2 x – 3sen x · cos x + 2cos2 x = 0, temos
1
8. (FGV) Resolvendo a equação que os possíveis valores para tg x são:
log2(sen x) = log4 (cos x) no intervalo a) 0 e –1.
0º < x < 90º o valor de x é tal que: b) 0 e 1.
a) 45º < x < 60º. c) 1 e 2.
b) 30º < x < 45º. d) –1 e –2.
c) 0º < x < 30º. e) –2 e 0.
d) 75º < x < 90º.
e) 60º < x < 75º.
5. (UFRGS) Considere a equação
cos x = cos (x + p). Se 0 ≤ x < 2p, esta equação:
1
9. (ESPCEX) A soma das soluções da equação a) não tem solução.
cos(2x) – cos(x) = 0, com x ∈ [0, 2π), é igual b) tem apenas 1 solução.
a: c) tem somente soluções 0 e p.
5π .
a) ___ 3p .
3 d) tem somente as soluções __ p e ___
b) 2π. 2 2
e) tem infinitas soluções.
7π .
c) ___
3
d) π.
6. (Mackenzie) Em [0, 2p], a soma das solu-
e) ___ 8π . ções reais da equação
3
[2 – d XXXXXXXXX
1 – cos2 x
] · [0,5 – d XXXXXXXXX
1– sen2 x
] = 0 é:
2
0. (FGV) Uma possível solução da equa- a) p.
ção sen2x ∙ sen3x = cos2x ∙ cos3x com b) 2p.
0º ≤ x < 90º, é c) 3p.
a) 72º. d) 4p.
b) 36º. e) 5p.
c) 24º.
d) 18º. 7. (ITA) A soma das raízes da equação
e) 15º. (dXX
3 )tg x – (dXX 3 )sen
2x + cos 2x = 0, que per-
tencem ao intervalo [0, 2p], é:
17p
a) ____
E.O. Complementar 4
.
16p
b) ____ .
1. (UECE) Usando a expressão clássica do de- 3
senvolvimento da potência (a + b)n onde a c) ____ 15p .
e b são números reais e n é um número na- 4
tural, pode-se resolver facilmente a equação
d) ____ 14p .
sen4 x – 4sen3 x + 6 sen2 x – 4senx + 1 = 0. 3
Então, para os valores de x encontrados, te-
remos que cos x é igual a: e) ____ 13p .
4
a) 1.
XX
d 3
b) ___
. 8. (Mackenzie) Em [0, 2p], a soma das raízes
2
XX
d 2 da equação (dXXXXXXXXX
1 – cos2 x
) + sen x = 1 é:
c) ___
.
2 a) 3p.
d) 0. b) 2p.
161
c) 4p. 7. (UFRJ) A equação x2 – 2x · cos u + sen2 u =
d) 0. 0 possui raízes reais iguais.
e) p. Determine u, 0 ≤ u ≤ 2p.
E.O. Dissertativo 1
2. (UFPR) Considere o hexágono indicado na
figura abaixo.
1. Resolva as seguintes equações:
a) sen(x) = 1.
b) cos(x) = 1.
c) sen(x) = __ 1 .
2
1
__
d) cos(x) = .
2
e) tg(x) = d XX
3 .
162
} {
1
5. (UFBA) Dadas as funções reais
{ π , – __
}
π ≤ x < 0
senx, 0 ≤ x < __
π
2
(
f x + __
2 ) 2
f(x) =
e g(x) =
π ≤ x ≤ π
1 + cosx, __ 1 + f x ( + π
__
)
,
0 ≤ x ≤ π'
__
2 2 2
7 = 0.
π [ tal que [f(x)]2 + g(x) – __
determine x, pertencente ao intervalo [0, __
2 4
1
6. (ITA) Considere a equação
( x – 6tg __
(3 – 2cos2x) 1 + tg2__ ) x = 0.
2 2
a) Determine todas as soluções x no intervalo [0, π[.
b) Para as soluções encontradas em a), determine cotg x.
1
7. (UFSCAR) O número de turistas de uma cidade pode ser modelado pela função f(x) = 2,1 + 1,6 sen
(πx/6), onde x representa o mês do ano (1 para janeiro, 2 para fevereiro, 3 para março, e assim
sucessivamente) e f(x) o número de turistas no mês x (em milhares).
a) Determine quais são os meses em que a cidade recebe um total de 1300 turistas.
b) Construa o gráfico da função f, para x real, tal que x ∈ [1, 12], e determine a diferença entre o maior
e o menor número de turistas da cidade em um ano.
1
8. (UNIRIO) Considere a função definida por
163
Pode-se então afirmar que as medidas de α e
β são, respectivamente: E.O. Dissertativas
π e ___
a) __
8 8
3π . (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
π e __
b) __ π .
1. (Fuvest) Ache todas as soluções da equação
6 3
sen3 x cos x - 3 sen x cos3 x = O no intervalo
c) __ π e __
π .
[0,2π).
4 4
d) __ π e __
π .
3 6 2. (Unicamp) Considere a equação trigonomé-
π .
e) ___ 3π e __
8 8 ( )
1 sen 2u = 0.
trica sen2 u – 2 cos2 u + __
2
a) Mostre que NÃO são soluções dessa equação
3. (Fuvest) A soma das raízes da equação os valores de u para os quais cos u = 0.
sen2 x – 2cos4 x = 0, que estão no intervalo b) Encontre todos os valores de cos u que são
[0,2p] é: soluções da equação.
a) 2p.
b) 3p. 3. (Fuvest) Determine as soluções da equação
c) 4p. (2cos2 x + 3sen x) (cos2 x – sen2x) = 0 que
d) 6p. estão no intervalo [0,2 p].
e) 7p.
4. (Fuvest) Determine todos os valores de x
[
4. (Fuvest) Se a está no intervalo 0, __ ]
p e sa-
2 pertencentes ao intervalo [0, 2p] que satis-
1 , então o valor da
tisfaz sen4 a – cos4 a = __ 1 – sen2 x.
fazem a equação cos2 2x = __
4 2
tangente de a é:
d XX 3 .
a) __
5
5. (Fuvest) Um arco x está no terceiro qua-
drante do círculo trigonométrico e verifica a
d
b) 5 .
XX__ equação 5 cos 2x + 3 sen x = 4. Determine os
3
valores de sen x e cos x.
d
c) 3 .
XX__
7
d
d) 7 . . (Fuvest) A medida x, em radianos, de um ân-
6
XX__
3
gulo satisfaz __ p < x < π e verifica a equação
e) 5 .
d XX__ 2
7 sen x + sen 2x + sen 3x = 0.
Assim,
5. (Unesp) A figura representa parte dos grá- a) determine x.
ficos das funções f(x) = 1 + sen(2x) e g(x) = b) calcule cos x + cos 2x + cos 3x.
1 + cos(x).
zendo a equação
2 ] [
π
7. (Fuvest) Seja x no intervalo 0, __ satisfa-
( )
XX
d 5
3 .
2 sec x = __
tg x + ___
2
Assim, calcule o valor de:
a) sec x.
( ( ) )
b) sen x x + __
p .
4
{
ção f satisfaça as condições dadas.
b) O número A é chamado valor médio da fun- a) __
p , ___
4 4
3p . }
{
ção. Encontre o menor t positivo no qual f
assume o seu valor médio. b) __ 5p , ___
p , ___
6 6 2
3p . }
1
0. (Unesp) A temperatura, em graus Celsius 4.
2 soluções entre 0 e 2p
(°C), de uma câmara frigorífica, durante um
dia completo, das 0 hora às 24 horas, é dada
V = __
5. {(
p , __
3 6 ) (
p ; ___ 2p , __
3 6 ( 2) ( )
p ; 0, __ p ; p, __
p );
2
aproximadamente pela função:
π t – cos __
f(t) = cos ___ π t, 0 ≤ t ≤ 24, com t em __ (
p , ___
3 6 ) (
5p ; ___ 2p , ___
3 6 )}
5p
12 6
horas. Determine: 6.
a) a temperatura da câmara frigorífica às 2 __ ho- a) sen a = __ 4 e cos a = – __ 3 ou
ras e às__ 9 horas (use as aproximações √2 = 5 5
1,4 e √
3 = 1,7) sen a = – e cos a = 4 .
3
__ __
b) em quais horários do dia a temperatura atin- 5 5
b)
giu 0 °C.
Gabarito
E.O. Aprendizagem
1. D 2. A 3. B 4. A 5. C
6. A 7. A 8. B 9. E 10. C
11. B 12. D 13. E 14. D 15. D
16. B 17. A 18. B 19. A
E.O. Fixação
1. C 2. B 3. B 4. C 5. B
6. B 7. A 8. A 9. E 10. B
11. D 12. D 13. D 14. D 15. D
16. D 17. E 18. A 19. B 20. D 7. u = __ p ou ___ 3p ou ___ 5p ou ___ 7p .
4 4 4 4
8. u = ___ 3p + ___ kp , k [ Z.
E.O. Complementar 8 2
1. D 2. C 3. C 4. C 5. D 9. V = __ { 6 6
5p .
p , ___ }
6. D 7. B 8. E 9. A 10. B 10. __ (
p ; __
6 3 ) (
p , __ p ; ___
6 3 ) (
5p , ___
5p ; __
6 3 ) ( 5p ; ___
p e ___
6 3 )
5p .
11. 80.
E.O. Dissertativo 12.
1. XX
d 3
a) ___ + 1.
{
2
a) S = x [ R | x = __
p + 2k p, com k [ Z .
2 } b) a = 120º.
b) S = {x [ R | x = 2kp, com k [ Z}.
3 3
dXX
Área máxima do hexágono é igual a ____ .
{
c) S = x [ R | x = __ p + 2kp ou.
2
6
5p + 2kp, com k [ N
x = ___ }.
13. S = – ___
3{
5π , –π, – __ π , __
3 3 3
5π e ___
π , ___ 7π
3 }
6 14. 60 soluções
{
d) S = x [ R | x = __ p + 2kp ou.
3
π
15. x = __
6
16.
5p
___
+ 2kp, com k [ N
3
}. a) S = __ {
π , __
6 2 6
5π
π , ___ }
__ __
{
e) S = x [ R | x = __ }
p + kp, com k [ Z .
3
b) cotg __ π = √
6
3 , cotg __ π = 0, cotg ___
2
5π = – √
6
3
165
17.
a) Julho e novembro.
b) 3200 turistas.
π ou __
18. __ 3π
π ou ___
4 2 4
E.O. Objetivas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. C 2. D 3. C 4. B 5. C
E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
S = 0; __
1. {
p ; __
3 2 3
p ; ___ 4p ; ___
2p ; p; ___
3 2 3
3p ; ___
5p . }
2.
a) sen2 u – 2 · cos2 u + __ 1 · sen (2 · u) = 0 ⇒
2
⇒ 1 – cos2 u – 2 · cos2 u + __ 1 · 2 · sen u · cos u = 0 ⇒
2
⇒ 1 – 3 · cos2 u + sen u · cos u = 0.
Os valores de u, para os quais cos u = 0, não são soluções da equação dada, pois, neste caso, a
sentença resultante é 1 – 0 + 0 = 0, que é falsa.
4. S = __ {
p , __ p , ___
6 4 4 6 6 4 4
3p , ___ 5p , ___ 7p , ___ }
5p , ___
7p , ____
11p
6
.
2 6
dXX
5. sen x = – __ 1 e cos x = – ____ .
5 5
6.
a) ___ 2p .
3
b) 0.
7.
XX
d 5
a) ___ .
2
3dXXX 10
b) _____ .
10
8.
a) Se f(t) = 0, então
k sen t + cos t = 0 ⇔ k = – _____ cos t
sen t
f(2t) = k sen 2t + cos 2t
f(2t) = – _____ cos t
· 2 sen t cos t + cos2t – sen2t
sen t
f(2t) = –1
9.
b) S = __ { π , ___
4 4 4 4
3π , ___ }
5π , ___ 7π
166
INFOGRÁFICO:
Abordagem da GEOMETRIA PLANA E ESPACIAL nos
principais vestibulares.
FUVEST - Áreas de figuras planas é tema abordado com grande extensão e alto grau de dificul-
dade, inclusive com os demais tópicos da matemática. Iniciativa e criatividade são demandados
além do domínio da matéria.
LD
ADE DE MED
UNICAMP - Na maioria das vezes em que áreas de figu-
CU
IC
INA
FA
BO
1963
T U C AT U
ras planas é cobrada, a Unicamp cobra outros tópicos da
matemática, como área de gráficos cartesianos e funções
que expressam a área em função de uma variável.
ENEM / UFRJ - Habilidade para calcular diversas áreas e semelhança de áreas são cobrados
pelo ENEM em “situações problemas”. O tópico de poliedros e conceitos de geometria espa-
cial também é abordado através de figuras e enunciados.
Aulas
19 a 22
Áreas dos quadriláteros e razão de
semelhanças para áreas
Competência 2
Habilidades 6, 7, 8 e 9
Competência 1 – Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais.
H1 Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representações dos números e operações – naturais, inteiros, racionais ou reais.
H2 Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
H3 Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
H4 Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas.
H5 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.
Competência 2 – Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.
H6 Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
H7 Identificar características de figuras planas ou espaciais.
H8 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.
H9 Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.
Competência 3 – Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H10 Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.
H11 Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano.
H12 Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas.
H13 Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argumento consistente.
H14 Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimentos geométricos relacionados a grandezas e medidas.
Competência 4 – Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H15 Identificar a relação de dependência entre grandezas.
H16 Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
H17 Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como recurso para a construção de argumentação.
H18 Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas.
Competência 5 – Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações
algébricas.
H19 Identificar representações algébricas que expressem a relação entre grandezas.
H20 Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre grandezas.
H21 Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algébricos.
H22 Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para a construção de argumentação.
H23 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos algébricos.
Competência 6 – Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de
tendência, extrapolação, interpolação e interpretação.
H24 Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências.
H25 Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.
H26 Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a construção de argumentos.
Competência 7 – Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos ade-
quados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em
uma distribuição estatística.
Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados
H27
(não em classes) ou em gráficos.
H28 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatística e probabilidade.
H29 Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação.
H30 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística e probabilidade.
Área dos quadriláteros e razão de semelhança para áreas
Observe que a figura ocupa 18 unidades de área, portanto sua área é de 18 u.a. (unidades de área).
Podemos calcular a área de determinadas figuras planas se soubermos algumas de suas dimensões relevan-
tes. Vamos estudar neste capítulo quais são os quadriláteros notáveis e como calcular suas áreas.
Quadriláteros notáveis
Como já vimos, um quadrilátero é um polígono que possui 4 lados, como o polígono ABCD da figura a seguir:
De acordo com as características que determinado quadrilátero possui, podemos classificá-lo de diversas
formas:
§§ Trapézio;
§§ Paralelogramo;
§§ Losango;
§§ Retângulo;
§§ Quadrado.
Trapézio
Um trapézio é um quadrilátero convexo que possui pelo menos dois lados paralelos.
171
Um trapézio pode ser:
§§ Isósceles se os dois lados não paralelos forem congruentes
B + b1
base média = MN = ______
1
2
B –b
Mediana de Euler = PQ = ______
1 1
2
(B1 + b1
Área (ABCD) = S = ______
2
)
h
Paralelogramo
172
Características do paralelogramo ABCD
§§ Quadrilátero que tem os lados opostos paralelos.
§§ Os lados opostos são congruentes.
§§ Os ângulos opostos são congruentes.
§§ As diagonais cruzam-se no ponto médio.
§§ As diagonais de um paralelogramo determinam nele quatro triângulos de área iguais.
Área (ABCD) = a ·h
Observação
Note que mesmo se deslocarmos o segmento DC ao longo da reta DC, paralelamente à AB e se manti-
vermos a mesma base e altura, a área continua mesma.
Losango
173
y
2x ⋅ 2y
D ⋅
Área (ABCD) = ____ d
= ______
= 2xy
2 2
Retângulo
Um quadrilátero convexo que possui os quatro ângulo internos congruentes. Como em um quadrilátero convexo
a soma dos ângulos internos equivale à 360º, cada ângulo interno será 360°/4 = 90°, ou seja, os quatro ângulos
internos são retos.
______
Diagonal = AC = BD =√a2 + b2
Área (ABCD) = S = a ⋅ b
174
Quadrado
Um quadrado é um quadriláterno convexo que possui os quatro ângulos internos congruentes e os quatro lados
congruentes.
Como um retângulo é um quadrilátero que possui os quatro ângulos internos congruentes e um losango
é um quadrilátero que possui os quatro lados congruentes, podemos dizer também que um quadrilátero é um
quadrado quando for um losango e um retângulo.
__
Diagonal = CA = BD = a√2
Área (ABCD) = a2
b = base
Paralelogramo Área = b ⋅ h
h = altura
D = diagonal maior
Losango D ⋅ d
Área = ____
2 d = diagonal menor
a = base
Retângulo Área = a ⋅ b
b = altura
175
Quadrado Área = ø2 ø = lado
Observe que o quadrado é o caso mais particular de quadriláteros notáveis, enquanto que o trapézio é o
caso menos particular. Podemos também observar que:
§§ Todo paralelogramo é também um trapézio;
§§ Todo losango é também um trapézio e um paralelogramo;
§§ Todo retângulo é também um trapézio e um paralelogramo;
§§ Todo quadrado é também um retângulo, losango, paralelogramo e um trapézio.
Podemos resumir isto no diagrama de Venn a seguir, na qual:
U é o conjunto de todos os quadriláteros;
T é o conjunto de todos os trapézios;
P é o conjunto de todos os paralelogramos;
L é o conjunto de todos os losangos;
R é o conjunto de todos os retângulos;
Q é o conjunto de todos os quadrados.
O primeiro quadrado possui lado 2, portanto sua área A1 é igual à 4 u.a.. O segundo quadrado possui como
medida de seu lado o dobro da medida do quadrado anterior, porém sua área é igual à A2 = 16 u.a.. Ao dobrarmos
a medida de um segmento para o obter uma figura semelhante, sua área não será o dobro da primeira.
176
Considere os triângulos A1B1C1 e A2B2C2 semelhantes a seguir:
A razão de semelhança k é:
b h1
k = __
1 = __
b2 h2
A área S1 e S2 de cada triângulo é dada por:
1 b1 ⋅ h1 e S2 = __
S1 = __ 1 b2 ⋅ h2
2 2
Calculando a razão entre as áreas temos:
1 b1 ⋅ h1 b ⋅ h b h
__
S1 _______
= 2
__ = _____
= __
1 1 1 ⋅ __
1 = k ⋅ k = k2
1 b ⋅ h
S2 __ b2 ⋅ h2 b2 h2
2 2 2
Portanto, temos que:
A razão entre as áreas de dois triângulos semelhantes é igual ao quadrado da razão de semelhança.
Esta conclusão pode ser estendida para qualquer par de polígonos semelhantes.
Exemplo:
1. Calcule a área do triângulo ADE na figura a seguir, onde DE//BC:
Como os segmentos DE e BC são paralelos, os triângulos ABC e ADE são semelhantes. A razão de seme-
lhança k pode ser calculada pela razão das alturas:
8 = __
k = ___ 2
12 3
A área do triângulo ABC é:
SABC = __ 1 ⋅ 10 ⋅ 12 = 60 cm2
2
A razão de semelhança para áreas é dada por k², portanto podemos calcular a área SADE do triângulo ADE:
S
k2 = ___ ADE
SABC
S
() 2 2 = ___
__
3
ADE
60
__4 SADE
___ 80
___
= ⇒ SADE = cm2 > 26,7 cm2
9 60 3
177
INTERATIVIDADE
ASSISTIR
Fonte: Youtube
ACESSAR
matematica.obmep.org.br/index.php/modulo/ver?modulo=20
178
APLICAÇÃO NO COTIDIANO
Gerir o espaço e alocar áreas para que você possa otimizar o uso deste, são aplicações recorrentes do tópico de
áreas de figuras planas. Depois de estudar todas as matérias de áreas de figuras planas, veja uma aplicação que
você poderá fazer para utilizar e otimizar o espaço a seu favor:
(IFSUL 2016) Uma plantação de café que está situada em um terreno retangular com dimensões de 157
metros por 50 metros foi irrigada por um esguicho que tem a capacidade de molhar uma área circular de raio igual
a 15 metros.
Supondo que esse esguicho foi fixado em seis pontos distintos, objetivando molhar a maior região possível,
sendo que a mesma parte de café não foi molhada duas vezes e que os limites desse terreno não foram ultrapas-
sados, a área do terreno que ainda necessita ser irrigada corresponde aproximadamente a
a) 7.850 m2
b) 4.239 m2
c) 3.611 m2
d) 706,5 m2
Calculando:
}
Scafé = 157 · 50 = 7850
7850 – 4239 = 3611 m2
Sesguicho = 6 · π · 152 ≈ 4263
INTERDISCIPLINARIDADE
Na disciplina de Geografia, no segmento de geografia física, o cálculo de áreas é frequentemente abordado. Exten-
sões territoriais divididas por divisões político-administrativas, por vegetação, por clima ou de acordo com a neces-
sidade do geógrafo é uma das ferramentas que o cálculo de áreas permite. Na disciplina de Física, há o cálculo da
área de um corpo que sofreu dilatação ou contração por meio de variação de temperatura.
179
E.O. Aprendizagem
1. (PUC-RJ) Um show de rock foi realizado em
um terreno retangular de lados 120 m e 60 m.
Sabendo que havia, em média, um banheiro por
cada 100 metros quadrados, havia no show:
a) 4.
a) 20 banheiros.
b) 5.
b) 36 banheiros. c) 6.
c) 60 banheiros. d) 7.
d) 72 banheiros.
e) 120 banheiros. 5. (INSPER) As disputas de MMA (Mixed Mar-
tial Arts) ocorrem em ringues com a forma
2. (UFRN) A figura a seguir representa uma de octógonos regulares com lados medindo
área quadrada, no jardim de uma residên- um pouco menos de 4 metros, conhecidos
cia. Nessa área, as regiões sombreadas são como “Octógonos”. Medindo o comprimento
exato de seus lados, pode-se calcular a área
formadas por quatro triângulos cujos lados
de um “Octógono” decompondo-o, como
menores medem 3 m e 4 m, onde será plan- mostra a figura a seguir, em um quadrado,
tado grama. Na parte branca, será colocado quatro retângulos e quatro triângulos retân-
um piso de cerâmica. gulos e isósceles.
180
7. (Mackenzie) Um quadrado é dividido em quatro TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO
retângulos congruentes traçando-se três linhas A pipa, também conhecida como papagaio ou
paralelas a um dos lados, conforme a figura. quadrado, foi introduzida no Brasil pelos co-
lonizadores portugueses no século XVI.
Para montar a pipa, representada na figura,
foram utilizados uma vareta de 40 cm de com-
primento, duas varetas de 32 cm de compri-
mento, tesoura, papel de seda, cola e linha.
As varetas são fixadas conforme a figura,
Se a área de cada um desses quatro retângu- formando a estrutura da pipa. A linha é pas-
los é 48 cm2, então o perímetro, em centíme- sada em todas as pontas da estrutura, e o
tros, do quadrado original é: papel é colado de modo que a extremidade
a) 64. menor da estrutura da pipa fique de fora.
b) 48dXX
3 .
c) 48dXX
2 . 1
1. (CPS)
d) 32dXX
3 .
e) 32dXX
2 .
181
1
3. (CFTMG) Um triângulo equilátero ABC de
lado 1 cm está dividido em quatro partes de
bases paralelas e com a mesma altura, como
representado na figura abaixo.
1
6. (UFRGS) Na figura a seguir, AD e BC são per-
A parte I tem a forma de um trapézio isósce-
pendiculares a AB
.
les, cuja área, em cm2, é:
XX
d 3
a) ___
.
16
5dXX
3
b) ____
.
32
3
7dXX
c) ____ .
64
3
9dXX
d) ____
.
128
Sabendo que a área do trapézio ABCD é igual
ao dobro da área do triângulo OAD, temos
14. (UFSM) Para facilitar o estudo dos triângulos,
que a razão OB/OA é igual a:
uma menina foi orientada por sua professora
a) d XX
2 .
a trabalhar com jogos educativos. O TANGRAM
b) d XX
3 .
é um quebra-cabeça de origem chinesa. É for- c) (dXX
2 ) – 1.
mado por cinco triângulos retângulos isósce- d) (dXX
3 ) – 1.
les T1, T2, T3, T4 e T5, um paralelogramo P e um e) (dXX
3 ) – d XX
2 .
quadrado Q que, juntos formam um quadrado,
conforme a figura apresentada. Se a área de Q 17.
(CFTPR) Um mapa está na escala
é 1, é correto afirmar: 1 : 500.000. Se um quadrado deste mapa
tem 4 cm2 de área, então a área real deste
quadrado em km2 é:
a) 10.
b) 20.
c) 50.
d) 100.
e) 200.
1
8. (UFJF-PISM 1) Marcos comprou a quantida-
de mínima de piso para colocar em toda a
a) A área do quadrado maior é 4. sua sala que tem o formato abaixo e pagou
b) A área de T1 é o dobro da área de T3. R$ 48,00 o metro quadrado.
c) A área de T4 é igual à área de T5.
1 da área do quadrado maior.
d) A área de T5 é __
4
e) A área de P é igual à área de Q.
1
5. (PUC-MG) Sobre a placa retangular represen-
tada na figura, foram desenhados mais dois
retângulos, conforme indicado.
Quanto ele gastou comprando o piso para
essa sala?
182
a) R$ 288,00 2. (UFMG) Observe esta figura:
b) R$ 672,00
c) R$ 1.152,00
d) R$ 1.440,00
e) R$ 2.304,00
1
9. (FGV) Um canteiro com formato retangular
tem
___ área igual a 40 m e sua diagonal mede
2
E.O. Fixação
1. (ESPM) A figura abaixo mostra um retângulo
de lados 7 cm e 8 cm no qual estão contidos
os quadrados A, B e C. A medida x pode va-
riar entre 3,5 cm e 7 cm, fazendo com que os
lados dos três quadrados se alterem. A área da região sombreada é:
a) 2ab
b) a2 + b2
c) a2 + 2ab + b2
d) a2 – 2ab + b2
e) a2 – b2
183
5. (UFSJ) A seguinte figura é composta por po- 8. (IFPE) O Sr. Joaquim comprou um terreno em
lígonos regulares, cada um deles tendo todos um loteamento numa praia do litoral sul de
os seus lados congruentes e todos os seus Pernambuco. O terreno tem a forma de um
ângulos internos congruentes. paralelogramo (figura abaixo) com a base me-
dindo 20 metros e a altura medindo 15 me-
tros. Os pontos M e N dividem a diagonal BD
em três partes iguais. No triângulo CMN, ele
vai cultivar flores. Qual é a área que o Sr. Joa-
quim destinou para esse cultivo, em m2?
a) 120
b) 150
c) 160
d) 200
a) 30 m2
b) 26,5 m2 1
5. (UFPE) Qual a área do triângulo hachurado
c) 28 m2 na figura, sabendo-se que o lado do quadra-
d) 24,5 m2 do ABCD vale 2cm?
e) 22,5 m2
1
2. (CFTMG) Na figura, ABCD é um retângulo
( )
1 CD. Se a área do triân-
onde AB = a e AE = __
4
gulo ADE é 16 cm2, a área do trapézio BCDE,
em cm2, vale:
a) __ 1 cm2
2
[ ( ) ( ) ]
b) __ 1 + __
3
1 cm2
2
__ 1
c) cm 2
2
__ 1
d) cm2
a) 72 6
b) 90
c) 112 e) 1 cm2
___
16
d) 256
1
6. (UFSCAR) A figura mostra um círculo de cen-
1
3. (Mackenzie) Unindo-se os pontos médios tro O e raio R = 18 cm. O segmento AB é o
dos lados de um hexágono regular H1, ob- lado de um hexágono regular inscrito e ACE,
tém-se um hexágono regular H2. A razão en- um triângulo equilátero inscrito.
tre as áreas de H1 e H2 é:
a) __ 4
3
b) 6
__
5
c) 7
__
6
d) __ 3
2
e) 5
__
3
Nessas condições, a área do paralelogramo
1
4. (CFTMG) Um fazendeiro de um determinado EFBG é:
lugar está muito incomodado. Uma rodovia a) 216 d XX
3 cm2
de 4 m de largura foi construída atravessan- b) 180 d XX
3 cm2
do um dos seus pastos retangulares, dividin- c) 116 d XX
3 cm2
do-o em dois. Como resultado, ele perdeu um d) 120 d XX
3 cm2
pouco de suas terras. Se todas as dimensões e) 108 3 cm2
d XX
da figura estão em metros, a área do terreno
que ele perdeu, em m2, é:
185
1
7. (UFRN) Miguel pintará um painel retangular Assinale a alternativa CORRETA.
com motivos geométricos. As duas regiões des- Com base nesses dados, calcule a área da
tacadas, a região 1 (FGKM), contida no qua- parte acinzentada da figura.
drado FGLM, e a região 2 (HILK), contida no a) 52 cm2
paralelogramo HILM, conforme figura a seguir, b) 40 cm2
serão pintadas de vermelho. Sabe-se que a tinta c) 44 cm2
utilizada para pintar uma região qualquer de- d) 48 cm2
pende proporcionalmente de sua área. e) 50 cm2
2
0. (Upe-ssa 1) Em torno de um canteiro retan-
gular de 12 m de comprimento por 8 m de
largura, pretende-se construir uma calçada.
Qual deve ser a largura máxima dessa calça-
da, se o material disponível só é suficiente
para cimentar uma área de 69 m2?
Se Miguel gastasse na pintura da região 1, __ 3 a) 1,0 m
7
da tinta vermelha de que dispõe, podería- b) 1,5 m
mos afirmar que: c) 2,0 m
a) o restante de tinta vermelha daria , exata- d) 2,5 m
mente, para a pintura da região 2. e) 3,0 m
b) o restante de tinta vermelha seria insufi-
ciente para a pintura da região 2.
c) a região 2 seria pintada e ainda sobrariam __ 3
7 E.O. Complementar
de tinta vermelha.
1
__
d) a região 2 seria pintada e ainda sobraria de
7 1. (FGV) Três irmãos receberam de herança um
tinta vermelha.
terreno plano com a forma de quadrilátero
convexo de vértices A, B, C e D, em sentido
1
8. (UFRN) Na figura a seguir, r, s, t e u são retas
PARALELAS e EQUIDISTANTES. Os segmentos horário. Ligando os vértices B e D por um
EF, GH, IJ e KL são congruentes. segmento de reta, o terreno fica dividido
em duas partes cujas áreas estão na razão
2:1, com a parte maior demarcada por meio
do triângulo ABD. Para dividir o terreno em
áreas iguais entre os três irmãos, uma estra-
tégia que funciona, independentemente das
medidas dos ângulos internos do polígono
ABCD, é fazer os traçados de BD e DM , sendo
a) M o ponto médio de AB .
b) M o ponto que divide AB na razão 2:1.
Se S(Ri) representa a área da região Ri, i =
c) M a projeção ortogonal
^
de D sobre AB
.
1,2,3, então: d) DM
a bissetriz de AD B
.
a) S(R1) = S(R2) < S(R3)
e) DM
a mediatriz de AB
.
b) S(R1) = S(R2) = S(R3)
c) S(R2) > S(R3) > S(R1)
d) S(R1) < S(R2) < S(R3) 2. (Epcar (Cpcar)) A figura abaixo representa
um octógono regular tal que CH
= 6 cm.
1
9. (G1 - ifsc) Na figura a seguir, o lado do
quadrado ABCD mede a = 6 cm; o lado do
quadrado CEFG mede b = 2 cm e a altura do
triângulo BCH mede h = 4 cm.
186
a) 56 ( dXX
2 – 1 ) 6. (CFTMG) UVWX é um paralelogramo com
b) 64 ( dXX
2 – 1 ) área de 24 cm2. M e N são os pontos médios
c) 72 ( d XX
2 – 1 ) de UX e VW, respectivamente. Os pontos X,
(
d) 80 XX
d 2 – 1 ) N, P e Q, M, W estão alinhados. A área do
triângulo QOP, em cm2, é
5. (UFPR) A soma das áreas dos três quadrados 8. (Epcar (Afa)) Considere, no triângulo ABC
da figura é igual a 83 cm2. Qual é a área do —— —— ——
abaixo, os pontos P ∈ AB
, Q ∈ BC
, R ∈ AC
e
—— ——
quadrado maior? os segmentos PQ
e QR
paralelos, respectiva-
—— ——
mente, a AC
e AB
.
—— ——
a) 36 cm2 Sabendo que BQ
= 3 cm, QC
= 1 cm e que a
b) 20 cm2 área do triângulo ABC é 8 cm2, então a área
c) 49 cm2 do paralelogramo hachurado, em cm2 é igual
d) 42 cm2 a
e) 64 cm2 a) 2
b) 3
c) 4
d) 5
187
9. (FGV-RJ) A área de um trapézio mede a) Determine a altura do trapézio ABCD.
1.800 cm2. A altura desse trapézio mede b) Utilizando o Teorema de Pitágoras, encontre
50 cm. Considere o problema de determinar a medida DE.
as medidas das bases desse trapézio, saben-
c) Calcule a medida da área do triângulo DCE.
do que essas medidas, em centímetros, são
números inteiros divisíveis por 8.
O número de soluções desse problema é: 4. (UFTM) O trapézio retângulo ABCD represen-
a) 3. ta um terreno, com área de 800 m2, situado
b) 2. em certo condomínio. Uma das cláusulas que
c) 1.
regulamentam as construções nesse condo-
d) 4.
e) 5. mínio exige que a área construída, indica-
da pelo trapézio AECD na figura, ocupe no
1
0. (CFTMG) Na figura a seguir ATD é uma semi- mínimo 50% e no máximo 70% da área do
circunferência inscrita no trapézio ABCD e A, terreno.
T e D são pontos de tangência.
188
a) Considere P o ponto de interseção do seg- 1
0. (UFG) A “árvore pitagórica fundamental” é
mento AM com BD . Sabendo que a área do uma forma estudada pela Geometria Fractal e
triângulo DPM é um quarto da área do triân- sua aparência característica pode representar
gulo BMC, deduza a relação existente entre a o formato dos galhos de uma árvore, de uma
altura H do triângulo BMC relativa à base MC couve-flor ou de um brócolis, dependendo de
e altura h do triângulo DPM relativa à base sua variação. A árvore pitagórica abaixo foi
MD . construída a partir de um triângulo retângu-
b) Sabendo que CD = 2 e AB = 6, calcule a área lo, ABC, de lados AB = 3, AC = 4 e CB = 5,
do trapézio em função da altura H do triân-
e de quadrados construídos sobre seus lados.
gulo BMC.
A figura ramifica-se em quadrados e triân-
gulos retângulos menores, semelhantes
^ ^
aos
7. (UFPE) A figura a seguir possui x unidades ^
iniciais, sendo que os ângulos C , F e I são
de área. Determine o inteiro mais próximo
congruentes, seguindo um processo iterativo
de x.
que pode se estender infinitamente.
189
1
2. (UFRRJ) Esboce graficamente as retas 1
5. (FGV) A figura a seguir representa a tela de
y = x – 1, y = x – 3, y = – x + 1 e y = 1 e um quadro pós-moderno, um quadrado cujos
determine a área da região delimitada por lados medem 2 metros. Deseja-se pintar o
estas retas. quadro nas cores cinza e preta, como descri-
to na figura.
1
3. (CFTRJ) Um trapézio propriamente dito é a) Qual a área que deverá ser pintada em pre-
um quadrilátero em que há um par de lados to? Expresse a resposta em metros quadra-
paralelos chamados bases cujas medidas são dos. Qual é a proporção de cor preta para cor
denotadas usualmente por b e B, e outros cinza?
dois lados que não são as bases e não são b) Se a pintura na cor preta custa R$ 100,00 o
paralelos entre si. Chama-se altura do tra- metro quadrado, e a pintura na cor cinza,
pézio propriamente dito a distância entre R$ 200,00 o metro quadrado, qual será o
suas bases e usa-se a notação h para sua me- custo total de pintura do quadro?
dida. Desse modo, a área A de um trapézio c) Se as cores forem invertidas (sendo a área
propriamente dito é dada pela expressão cinza pintada de preto e a área preta pintada
( B + b ) de cinza), qual será a variação percentual do
A = _______
×h custo total de pintura do quadro, com rela-
2
A figura a seguir mostra um trapézio pro- ção ao custo total obtido no item B?
priamente dito com bases medindo 17 e 34,
com os comprimentos dos lados medidos em
1
6. (PUC-RJ) Na figura abaixo, temos que:
centímetros. —— ——
= AF
AB = 6 cm
——
= 3 cm
BC
——
CD = EF
= 2 cm
1
4. (CFTRJ) Na figura abaixo:
§§ Os pontos B, F e E são colineares;
§§ Os pontos A, D e E são colineares;
§§ ABCD é um quadrilátero equiângulo; ——
a) Calcule o valor de DE
.
—— ^
§§ O segmento EB
é bissetriz do ângulo CE A; b) Calcule a área do polígono ABCDEF.
^ ——
§§ O ângulo AB E; mede 60º e o segmento BC
mede 18 cm.
1
7. (PUC-RJ) Fabio tem um jardim ACDE com o
lado AC medindo 15 m e o lado AE medindo
6 m, A distância entre A e B é 7 m. Fabio
quer construir uma cerca do ponto A ao pon-
to D passando por B. Veja a figura abaixo.
190
a) Se a cerca usada entre os pontos A e B custa
100 reais o metro e a cerca entre os pontos
B e D custa 200 reais o metro, qual o custo
total da cerca?
b) Calcule a área da região hachurada ABDE.
c) Considere o triângulo BCD, apresentado na
figura abaixo. Sabendo-se que o triângulo
BB’D’ possui cateto BB' = 2BC, calcule a área
do triângulo BB’D’.
a) Determine o perímetro da folha de papelão
após a retirada dos quatro cantos.
b) Determine a área da folha de papelão após a
retirada dos quatro cantos.
c) Determine o volume da caixa formada.
E.O. Enem
1
8. (UEL) João é dono de um food truck, uma
espécie de lanchonete estruturada em uma 1. (Enem) Em uma certa cidade, os morado-
carroceria de um veículo móvel (caminhão) res de um bairro carente de espaços de lazer
e utilizada para preparar e vender lanches. reinvidicam à prefeitura municipal a cons-
Ele quer enfeitar uma das faces da carroceria trução de uma praça. A prefeitura concorda
de seu caminhão, cujo formato é retangular, com a solicitação e afirma que irá construí-la
contornando-a com fita de led. em formato retangular devido às caracterís-
Considerando que João precisa de exatamen- ticas técnicas do terreno. Restrições de na-
tureza orçamentária impõem que sejam gas-
te 700 cm de fita de led e que a área retan-
tos, no máximo, 180 m de tela para cercar a
gular limitada pela fita de led deve ser igual
praça. A prefeitura apresenta aos moradores
a 30.000 cm2, determine as dimensões desse desse bairro as medidas dos terrenos dispo-
retângulo. níveis para a construção da praça:
Justifique sua resposta apresentando os cál- Terreno 1: 55 m por 45 m
culos realizados na resolução desta questão. Terreno 2: 55 m por 55 m
Terreno 3: 60 m por 30 m
1
9. (PUCRJ) O retângulo ABCD tem dois vértices Terreno 4: 70 m por 20 m
Terreno 5: 95 m por 85 m
x – ___
11 x + 3 e
2
na parábola de equação y = __
6 6 Para optar pelo terreno de maior área, que
dois vértices no eixo x, como na figura abai- atenda às restrições impostas pela prefeitu-
xo. ra, os moradores deverão escolher o terreno
a) 1.
b) 2.
c) 3.
d) 4.
e) 5.
192
Planeja-se uma reforma na canaleta, com as 9. (Enem) O tangram é um jogo oriental an-
dimensões especificadas na figura II, para tigo, uma espécie de quebra-cabeça, consti-
evitar a ocorrência de enchentes. tuído de sete peças: 5 triângulos retângulos
e isósceles, 1 paralelogramo e 1 quadrado.
Essas peças são obtidas recortando-se um
quadrado de acordo com o esquema da figura
1. Utilizando-se todas as sete peças, é possí-
vel representar uma grande diversidade de
formas, como as exemplificadas nas figuras
2 e 3.
193
Avaliando-se todas as informações, serão ne- comprimento, obedecendo-se às instruções
cessários abaixo.
a) quatro unidades do tipo A e nenhuma uni- 1. Dobrar o papel ao meio, para marcar o
dade do tipo B. segmento MN, e abri-lo novamente:
b) três unidades do tipo A e uma unidade do
tipo B.
c) duas unidades do tipo A e duas unidades do
tipo B.
d) uma unidade do tipo A e três unidades do
tipo B.
e) nenhuma unidade do tipo A e quatro unida-
des do tipo B.
2. Dobrar a ponta do vértice B no segmento
Exame de Qualificação
1. (UERJ) Unindo-se os pontos médios dos la-
dos do triângulo ABC, obtém-se um novo tri-
ângulo A’B’C’, como mostra a figura.
194
– A partir do início da adubação, a qualidade 3. (UERJ) Uma piscina, cujas dimensões são
da água do lago passou a ser avaliada com 4 metros de largura por 8 metros de com-
regularidade. primento, está localizada no centro de um
terreno ABCD, retangular, conforme indica a
4. (UERJ) figura a seguir.
A área do terreno a ser plantada é, em km2, Calcule a razão entre a área ocupada pela
igual a: piscina e a área ABCD.
a) 160
b) 165 4. (UERJ) Um atleta está treinando em uma
c) 170 pista retilínea e o gráfico a seguir apresenta
d) 175 dados sobre seu movimento.
E.O. UERJ
Exame Discursivo
1. (UERJ) Dois terrenos, A e B, ambos com a
forma de trapézio, têm as frentes de mesmo
comprimento voltadas para a Rua Alfa. Os
fundos dos dois terrenos estão voltados para A distância percorrida pelo corredor, no in-
a Rua Beta. Observe o esquema:
tervalo entre 0 e 5 segundos, é igual à área
do trapézio sombreado.
Calcule essa distância.
E.O. Objetivas
As áreas de A e B são, respectivamente, pro-
porcionais a 1 e 2, e a lateral menor do ter- (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
reno A mede 20 m. Calcule o comprimento
x, em metros, da lateral maior do terreno B. 1. (Unesp) A figura representa um triângulo
retângulo de vértices A, B e C, onde o seg-
2. (UERJ) No triângulo ABC a seguir, os lados mento de reta DE é paralelo ao lado AB do
BC, AC e AB medem, respectivamente, a, b e
triângulo.
c. As medianas AE e BD relativas aos lados
BC e AC interceptam-se ortogonalmente no
ponto G.
Conhecidos a e b, determine:
a) o valor de c em função de a e b;
b) a razão entre as áreas dos triângulos ADG e Se AB = 15 cm, AC = 20 cm e AD = 8 cm, a
BEG. área do trapézio ABED, em cm2, é:
195
a) 84. Nestas condições, a área do trapézio, em
b) 96. função de k, é dada por:
c) 120. a) k2 (2 + d XX 3 ).
d) 150.
e) 192. [ (2 + 3 )
b) k2 _______
2
dXX
] .
(dXX
3 )
2. (Unesp) A figura representa uma chapa de c) 3k2 ____ .
2
alumínio de formato triangular de massa
d) 3k2 d XX 3 .
1250 gramas. Deseja-se cortá-la por uma
e) k2 d XX3 .
reta r paralela ao lado BC e, que intercepta o
lado AB
em D e o lado AC
em E, de modo que
5. (Fuvest) O mapa de uma região utiliza a es-
o trapézio BCED tenha 700 gramas de mas-
cala de 1:200 000. A porção desse mapa, con-
sa. A espessura e a densidade do material
tendo uma Área de Preservação Permanente
da chapa são uniformes. Determine o valor
(APP), está representada na figura, na qual
percentual da razão de AD por AB
.
Dado: d XXX
11 ≈ 3,32 AF e DF
são segmentos de reta, o ponto G
está no segmento AF , o ponto E está no seg-
mento DF
, ABEG é um retângulo e BCDE é um
trapézio. Se AF = 15, AG = 12, AB = 6, CD = 3
e DF = 5dXX5 indicam valores em centímetros
no mapa real, então a área da APP é:
a) 88,6.
b) 81,2.
c) 74,8.
d) 66,4.
e) 44,0.
a) 6
b) 7
c) 8
d) 9
e) 10
196
7. (Fuvest) Na figura, o triângulo ABC é retân- c)
gulo com catetos BC = 3 e AB = 4. Além disso,
o ponto D pertence ao cateto AB , o ponto E
pertence ao cateto BC e o ponto F pertence
à hipotenusa AC
, de tal forma que DECF seja
um paralelogramo. Se DE = __3 , então a área
2
do paralelogramo DECF vale
d)
63
a) ___ 9. (Unesp 2017) O hexágono marcado na ma-
25 lha quadriculada sobre a fotografia repre-
senta o contorno do câmpus da Unesp de Rio
12
b) ___
5 Claro, que é aproximadamente plano.
58
c) ___
25
56
d) ___
25
11
e) ___
5
b)
197
Se o total da área decorada com cada um dos
dois tipos de papel é a mesma, então x, em
metros, é __ igual a
a) 1 + 2√__3
b) 2 + 2√__3
c) 2 + √
__
3
√
d) 1 + __
3 a) Se cada metro quadrado desse terreno vale
e) 4 + √
3 R$ 50,00, qual é o valor total do terreno?
b) Divida o trapézio ABCD em quatro partes de
mesma área, por meio de três segmentos PA-
E.O. Dissertativas RALELOS AO LADO BC. Faça uma figura para
ilustrar sua resposta, indicando nela as di-
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp) mensões das divisões no lado AB.
a) Calcule AP.
b) Determine AB sabendo que a área do quadri-
látero ABCP é 21.
198
Determine a razão entre as áreas do triângu- Se 17 m de corda (esticada e sem sobras)
lo ABC e do trapézio BCDE. foram suficientes para cercar 3 lados da re-
gião, a saber, os dois lados menores de medi-
7. (Unicamp) Considere dois quadrados con- da x e um lado maior de medida y, dados em
gruentes de lado 4 cm. O vértice de um dos metros, determine:
quadrados está no centro do outro quadrado, a) a área (em m2) da região isolada, em função
de modo que esse quadrado possa girar em do lado menor;
torno de seu centro. Determine a variação b) a medida dos lados x e y da região retan-
da área obtida pela intersecção das áreas dos gular, sabendo-se que a área da região era
quadrados durante a rotação. de 36 m2 e a medida do lado menor era um
número inteiro.
1
0. (Unifesp) As figuras A e B representam dois
retângulos de perímetros iguais a 100 cm,
porém de áreas diferentes, iguais a 400 cm2
e 600 cm2, respectivamente.
A figura C exibe um retângulo de dimensões
(50 – x) cm e x cm, de mesmo perímetro que
os retângulos das figuras A e B.
E.O. Fixação
1. A 2. C 3. D 4. C 5. B
6. E 7. A 8. E 9. C 10. C
199
E.O. Complementar 16.
a) ED = √
___
13 cm.
1. A 2. C 3. C 4. D 5. C b) A = 27 cm2.
6. A 7. B 8. B 9. D 10. C 17.
a) R$ 2.700,00.
b) 66 m2.
E.O. Dissertativo c) 48 m2.
1.
A = 28 m2 18. 150 e 200 centímetros
2.
2025 cm2 e 775 cm2 19.
3. a) A = (3, –1)
h ⇔ h = 10 · d XX
a) tg 60º = ___ 3 cm b) C = (8, 0)
10 c) 5 u.a.
b) DE = 5dXXX
13 cm
20.
10 · 10 3
dXX
c) A = __________ = 50dXX
3 cm2 a) 74 u.c.
2 b) 286 u.a.
4.
a) 10 m ≤ x ≤ 26 m. c) 408 u.v.
b) x = 18 m
5. x = 191,5 m
6. E.O. Enem
a) H = 4h 1. C 2. A 3. E 4. B 5. B
b) A = 4H
6. C 7. D 8. C 9. B 10. C
7. 15
8. Sejam A1 e A2, respectivamente, as áreas dos
pentágonos da figura 1 e da figura 2.
Como os pentágonos são regulares, segue
E.O. UERJ
que eles são semelhantes. Desse modo, Exame de Qualificação
( )
A 2
___ 4L = 16 ⇒ A1 = 16A2
1 = ___ 1. A 2. C 3. B 4. D
A2 L
e, portanto, a área do pentágono da figura 1
é igual à soma das áreas dos 16 pentágonos E.O. UERJ
9.
da figura 2.
Exame Discursivo
1.
x = 100 m
a) 14 u.a.
b) 28 u.a. 2. __________
1536
10. _____
625
11. 12 m2
u.a.
E.O. Objetivas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. B 2. D 3. C 4. B 5. E
6. B 7. A 8. D 9. A 10. B
A = A1 + A 2 = 3 u.a.
13. A = 180 cm 2
√
__
14. S∆ = 81 3 cm2. E.O. Dissertativas
15. (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
a) A proporção da cor preta para a cor cinza 1.
5 .
será de __ a) A = 12
3
b) R$ 550,00. b) A = 12
c) 18,18%. c) S(A’B’C’D’) = 60
200
2.
a) AP = 3dXXXXXXXX
( 2 + d XX
3 )
31
b) AB = ___
2
3.
a) R$ 24.000,00
b) Observe a figura a seguir:
4. MN = 10
5. AB = 20
Área do triângulo ___
________________
6. = 16
Área do trapézio 65
7. Não há variação da área da intersecção, tem
valor igual a 4cm2.
8.
a) H/h = 5.___
√
15 15
b) H = ______
4
9.
a) S = x(17 – 2x) com 0 < x < 8,5
b) x = 4 m e y = 9 m
10.
a) f(x) = –x2 + 50x, com 0 < x < 50.
b) 625 cm2.
201
202
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Aulas
23 e 24
Área do círculo, setor e segmento
circular
Competência 2
Habilidades 6, 7, 8 e 9
Competência 1 – Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais.
H1 Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representações dos números e operações – naturais, inteiros, racionais ou reais.
H2 Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
H3 Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
H4 Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas.
H5 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.
Competência 2 – Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.
H6 Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
H7 Identificar características de figuras planas ou espaciais.
H8 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.
H9 Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.
Competência 3 – Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H10 Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.
H11 Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano.
H12 Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas.
H13 Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argumento consistente.
H14 Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimentos geométricos relacionados a grandezas e medidas.
Competência 4 – Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H15 Identificar a relação de dependência entre grandezas.
H16 Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
H17 Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como recurso para a construção de argumentação.
H18 Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas.
Competência 5 – Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações
algébricas.
H19 Identificar representações algébricas que expressem a relação entre grandezas.
H20 Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre grandezas.
H21 Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algébricos.
H22 Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para a construção de argumentação.
H23 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos algébricos.
Competência 6 – Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de
tendência, extrapolação, interpolação e interpretação.
H24 Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências.
H25 Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.
H26 Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a construção de argumentos.
Competência 7 – Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos ade-
quados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em
uma distribuição estatística.
Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados
H27
(não em classes) ou em gráficos.
H28 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatística e probabilidade.
H29 Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação.
H30 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística e probabilidade.
Área de um círculo (disco)
Já vimos que uma circunferência de raio R é o conjunto de pontos que equidistam de um ponto O denominado
centro da circunferência. Um círculo é o conjunto de pontos que possuem uma distância igual ou menor ao
raio. Ou seja, o círculo é a união da região interna da circunferência com a circunferência.
Ao rearranjar os setores, temos que, quanto maior a quantidade de setores que dividimos a circunferência,
mais próximo de um retângulo a nova figura se torna. Esse retângulo possui dimensões pR e R, portanto sua área
é S = pR2.
205
Onde:
§§ O: centro dos círculos concêntricos.
§§ P: ponto da circunferência maior.
§§ Q: ponto da circunferência menor.
§§ OP = R (raio do círculo maior)
§§ OQ = r (raio do círculo menor)
Onde:
§§ O: centro do círculo.
§§ P, Q: pontos distintos da circunferência.
§§ OP = OQ = R (raio do círculo = raio do setor).
§§ a: medida do ângulo central.
§§ d: medida linear do arco PQ.
A área AS de um setor pode ser calculada facilmente se soubermos o ângulo a. A área do setor é propor-
cional ao ângulo a:
__A
S = ____
a
AC 360º
Em que AC é a área total do círculo.
360º · AS = a · AC
AS = ____
a · AC = ____
a · pR2
360º 360º
Área do setor circular = S = ____
( )
a pR2, a em graus.
360º
Área do setor circular = S = ___ a · ,
a pR2 = _____
( ) R2
a em radianos.
2p 2
Podemos, também, calcular sua área em função do arco d:
d ·
Área do setor circular = S = ____ R
2
206
Exemplo:
1. Na figura a seguir, temos na região interior do quadrado ABCD de raio 4cm um setor circular de centro em
A e raio 4cm. Calcule a área da figura destacada.
A área destacada A é calculada pela diferença entre a área AQ do quadrado ABCD e a área AS do setor
circular:
A = AQ – AS
A área do quadrado é igual a AQ = 4² = 16 cm².
O setor circular possui ângulo central de 90° e raio 4cm, portanto sua área é dada por:
90º · p(4)2 = __
AS = ____ 1 · p · 16 = 4p cm2
360º 4
Portanto, a área destacada é:
A = AQ – AS
A = 16 – 4p = 4(4 – p) cm²
207
E.O. Aprendizagem
1. (IFSP) A figura representa dois semicírculos
com o diâmetro em dois lados consecutivos
de um quadrado. Sabendo-se
__
que a diagonal
do quadrado mede 3√8 cm, a área da figura,
em centímetros quadrados, é igual a:
Adote π = 3. __
Considere: π ≅ 3 e √
3 ≅ 1,7.
Nessas condições, quanto mede a área da su-
perfície pintada?
a) 2,0 cm2.
b) 3,0 cm2.
c) 7,2 cm2.
d) 8,0 cm2.
e) 10,2 cm2.
a) 108π.
b) 144π.
c) 72π.
d) 36π.
e) 24π.
208
a) A = πk2. 9. (FGV) Cada um dos 7 círculos menores da fi-
b) A = 9 πk2. gura a seguir tem raio 1 cm. Um círculo pe-
c) A = 12 πk2.
d) A = 15 πk2. queno é concêntrico com o círculo grande, e
e) A = 19 πk2. tangencia os outros 6 círculos pequenos. Cada
um desses 6 outros círculos pequenos tangen-
6. A área do círculo, em cm², cuja circunferên-
cia o círculo grande e 3 círculos pequenos.
cia mede 10 π cm, é:
a) 10 π
b) 36 π
c) 64 π
d) 50 π
e) 25 π
Na situação descrita, a área da região som-
7. (UPE) A logomarca de uma empresa é for-
mada por dois círculos tangentes e por três breada na figura, em cm2, é igual a:
segmentos de reta paralelos, sendo que o a) π.
segmento AB contém os centros dos círculos,
3π .
b) ___
e os segmentos MN e PQ são tangentes ao 2
círculo menor, medindo 6 cm cada um, como
c) 2π.
mostra a figura a seguir. Quanto mede a área
da superfície cinza da logomarca? 5π .
d) ___
2
e) 3π.
1
0. Conforme a figura abaixo, A é o ponto de
tangência das circunferências de centros C1,
C2 e C3.
Sabe-se que os raios dessas circunferências
formam uma progressão geométrica crescente.
9π .
a) ___
2
3π
___
b) .
2
c) 9π.
d) 3π.
e) 2π.
209
E.O. Fixação O círculo será pintado com tinta cinza e sa-
be-se que é necessário, exatamente, 1 pote
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: de tinta cinza para pintar 5400 cm2.
Adote π = 3.
Com base nesses dados, é correto afirmar
que o número de potes necessários para pin-
tar o círculo em todas as camisetas é igual a:
a) 9.
b) 10.
c) 11.
d) 12.
1. (UEL) Observe a simetria do corpo humano
na figura acima e considere um quadrado
3. (CFTMG) A figura abaixo mostra uma semi-
inscrito em um círculo de raio R, conforme a ——
circunferência de centro O e diâmetro AC
. Em
figura a seguir.
seu interior, encontram-se duas semicircun-
ferências de centros O1 e O2 tangentes entre
——
si. A medida do segmento BC
é um quarto da
——
medida do segmento AC .
210
c)
Circunferência de centro O.
d)
Considere que:
Das figuras abaixo, a única em que a área
– os círculos que estão lado a lado são tan-
sombreada NÃO é igual a S, é:
gentes entre si e completam todo o retângu-
a)
lo com o padrão apresentado;
– os círculos das bordas são tangentes aos
lados do retângulo.
Com a sobra de massa, dona Maria abre um
novo retângulo, de mesma espessura que o
anterior, para cortar mais biscoitos. Assim
Circunferência de diâmetro ——
AB e semicir- sendo, desconsiderando a espessura da mas-
—— ——
cunferências de diâmetros OA
e OB
. sa, as dimensões desse novo retângulo po-
dem ser:
b) Dados: área do círculo de raio r: A = πr2, ado-
te: π = 3.
a) 8cm × 30cm.
b) 8cm × 25cm.
c) 9 cm × 24 cm.
d) 10 cm × 22 cm.
e) 10 cm × 21cm.
Circunferência de centro O.
211
7. (FGV) Na figura abaixo, o ângulo  do triân- Em cm², a área da região hachurada na figu-
gulo ABC inscrito na circunferência é reto. O ra é igual a:
—— ——
lado AB
mede 4, e o lado AC
mede 5. a) 64.
b) 8.
__
(
c) 8 √ 3 – __ π .
) 3
__
( ) π
__
d) 4 √ 3 – .
3
__
π
(
e) 4 √ ) __
3 – .
2
1
0. (UPE-SSA 1) O retângulo ABCD, represen-
tado a seguir, tem área cuja medida é de
18 cm2. Qual é a razão entre a medida da
A área do círculo da figura é: área da parte pintada e a medida da área to-
a) 9,75π. tal do retângulo? Considere π = 3,0.
b) 10π.
c) 10,25π.
d) 10,50.
e) 10,75π.
E.O Complementar
—— —— ——
1. (UFTM) Na figura, AB
, BC
e CD
são lados,
respectivamente, de um octógono regular,
hexágono regular e quadrilátero regular ins-
critos em uma circunferência de centro P e
a) 38,28 km2.
raio 6 cm.
b) 45,33 km2.
c) 56,37 km2.
d) 58,78 km2.
e) 60,35 km2.
212
2. (IME) Seja o triângulo retângulo ABC com O valor da área hachurada é:
__
os catetos medindo 3 cm e 4 cm. Os diâme- a) 2π√ 2 .
tros dos três semicírculos, traçados na figura __
b) 3π(√2 – 1).
abaixo, coincidem com os lados do triângulo __
ABC. A soma das áreas hachuradas, em cm2, c) 2π(√2 – 3).
__
é: d) π(2√2 – 1).
a) 6.
b) 8.
c) 10.
d) 12.
e) 14.
(9 – π)
a) ______
.
3
__
6(√ 3 ) – 2π
b) ___________
.
3
(9 – 2π)
c) _______
.
3
[3(R3) – π]
d) __________
.
3
[2(R6) – π]
Se a área sombreada é igual à área não som- e) __________
.
3
breada na figura, é correto afirmar que o
raio de λ2, em cm, é um número do intervalo.
E.O. Dissertativo
] [ 11 .
a) 2, ___
5
1. (CCAMPOS) Na figura abaixo, os retângulos
b)] ___
5 10 [
11 , ___ 23 .
PQRS e ABCD, com PQ // AB, representam,
respectivamente o terreno e a casa da famí-
10 23 , __2 5 [.
c) ]___
lia Pinto Teixeira que ali vive com a cadeli-
d)] __
nha “poodle”, Hanna. A parte S, sombreada
2 5 [
5 , ___
13 .
da figura, representa a superfície do terreno
4. (CFTMG) Uma circunferência de raio 2 tan- que Hanna pode alcançar, quando presa à
gencia outra e dois de seus raios, conforme uma guia de 30m que está fixada no pon-
figura seguinte. ——
to M, médio de AB. Sabendo ainda que AB =
12m e que BC = 18m, calcule o valor da área
de S, usando 3 como valor aproximado de π.
213
Usando π = 3,1 determine a área aproximada:
a) ocupada pelo espelho d’água.
b) da região onde serão plantadas flores.
214
Considere a figura do símbolo abaixo.
215
A área da maior fatia possível é:
Área do círculo: πr2
a) duas vezes a área da secção transversal do
As sobras de material da produção diária das
cilindro.
tampas grandes, médias e pequenas dessa b) três vezes a área da secção transversal do
empresa são doadas, respectivamente, a três cilindro.
entidades: I, II e III, para efetuarem recicla- c) quatro vezes a área da secção transversal do
gem do material. A partir dessas informa- cilindro.
ções, pode-se concluir que: d) seis vezes a área da secção transversal do
a) a entidade I recebe mais material do que a cilindro.
entidade II. e) oito vezes a área da secção transversal do
b) a entidade I recebe metade de material do cilindro.
que a entidade III.
c) a entidade II recebe o dobro de material do 5. (Enem) Para estimular a prática de atle-
que a entidade III. tismo entre os jovens, a prefeitura de uma
d) as entidades I e II recebem, juntas, menos cidade lançou um projeto de construção de
ambientes destinados à prática de esportes.
material do que a entidade III.
O projeto contempla a construção de uma
e) as três entidades recebem iguais quantidades
pista de atletismo com 10 m de largura em
de material. torno de um campo de futebol retangular
medindo 100 m x 50 m. A construção será
3. (Enem) O proprietário de um terreno retan- feita da seguinte maneira: duas partes da
gular medindo 10 m por 31,5 m deseja ins- pista serão paralelas às laterais do campo; as
talar lâmpadas nos pontos C e D, conforme outras duas partes estarão, cada uma, entre
ilustrado na figura: duas semicircunferências, conforme a figura
a seguir.
216
do diâmetro AB em um ponto Q, como ilustra Denotando as áreas das regiões semicir-
a figura. cular e triangular, respectivamente, por
S(ϕ) e T(ϕ), podemos afirmar que a razão
S(ϕ)/T(ϕ) quando ϕ = π/2 radianos, é:
a) π/2.
b) 2π.
c) π.
d) π/4.
E.O. Objetivas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1 (Fuvest) Na figura, ABCD é um quadrado de
lado 1, DEB e CEA são arcos de circunferên-
cias de raio 1. Logo, a área da região hachu-
rada é:
2
a) __ a .
8
2
__
b) . a
4
2
c) __ a .
2
3a
2
d) ___ .
42
e) a .
d) 1 + __
3( ) [
(√
π - ____
2__
3 )
]
.
leo continuava a escapar por fissuras, como
mostrado na foto.
e) 1 - __ ( )
3 [(√
π - ____
4
3 )
]
.
217
E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. (Unifesp) Na figura, são exibidas sete cir-
cunferências. As seis exteriores, cujos cen-
tros são vértices de um hexágono regular de
lado 2, são tangentes à interna. Além disso,
cada circunferência externa é também tan-
gente às outras duas que lhe são contíguas.
( ) 9π
e) 36 ___ .
2
Assim sendo, determine:
a) A área do triangulo APO.
b) Os comprimentos dos arcos determinados por
A e B em C .
c) A área da região hachurada.
218
3. (Fuvest)
Gabarito
E.O. Aprendizagem
1. B 2. A 3. C 4. D 5. E
6. E 7. C 8. C 9. C 10. C
Na figura, a circunferência
‹__›
de centro 0 é tan- E.O. Fixação
gente à‹___
reta
›
CD
no ponto D, o qual pertence 1. B 2. A 3. A 4. D 5. D
à reta AO
. Além disso, __A e B são pontos
__ da
circunferência, AB = 6√3 e BC = 2 √ 3 . Nessas 6. B 7. C 8. D 9. C 10. E
condições, determine:
——
a) a medida do segmento CD.
b) o raio da circunferência.
c) a área do triângulo AOB. E.O. Complementar
d) a área da região hachurada na figura.
1. B 2. A 3. A 4. D 5. A
4. (Fuvest) São dadas três circunferências de
raio r, duas a duas tangentes. Os pontos de
tangência são P1, P2 e P3.
E.O. Dissertativo
1.
Calcule, em função de r,
a) o comprimento do lado do triângulo equilá-
tero T determinado pelas três retas que são
definidas pela seguinte exigência: cada uma
delas é tangente a duas das circunferências
e não intersecta a terceira.
b) a área do hexágono não convexo cujos lados S = 2268 m2
são os segmentos ligando cada ponto P1, P2 2.
e P3 aos dois vértices do triângulo T mais
próximos a ele. A = 2826 cm2.
3.
5. (Unicamp) A figura abaixo exibe um círculo __
4 ·
A = ____ π - √
.
3
de raio r que tangencia internamente um se- 3
4.
tor circular de raio R e ângulo central θ.
a) 77,5m².
b) 197,7m².
5. 2 __
a) A = __ < (2π + 3√3 ).
6
6 ℓ.
b) r = ___
5
6.
4(5 - π )cm2.
a) Para θ = 60º, determine a razão entre as áre- 7.
as do círculo e do setor circular. ——
a) OD
= 14 mm.
b) Determine o valor de cosθ no caso em que b) Sazul ≈ 6003 mm2 .
R = 4r.
219
8.
a) ℓ = 12.
b) Scinza ≈ 88 cm2.
9. __
√
a) R = ___ 3 .
6
__
√
3
b) r = ___ .
18__
√
c) A = ___ 3 – ____
π – ___
π .
27 324 72
E.O. Enem
1. A 2. E 3. D 4. E 5. B
E.O. UERJ
Exame Discursivo
1. 1/2.
E.O. Objetivas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. C 2. A 3. B 4. B 5. B
E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. __
a) 6(√3 ) - 2π unidades de área.
b) 4π unidades de comprimento.
2.
__
√3
a) ____
u.a.
2
b) 5π
___ 19π
u.c. e ____
u.c.
6 6
__
3√3 + 6
c) _____________
+ 5π
u.a.
6
3. __
a) CD = 4√3
.
b) r = 6. __
c) A = 9 √ 3 . __
d) A = 3(4π - 3√3 ).
4. __
a) ℓ = 2r · (√__3 + 1).
b) S = r2 · (√3 + 3).
5.
a) Razão = __ 2 .
3
7 .
b) cosθ = __
9
220
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Aulas
25 e 26
Poliedros e noções de geometria
métrica de posição
Competência 2
Habilidades 6, 7, 8 e 9
Competência 1 – Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais.
H1 Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representações dos números e operações – naturais, inteiros, racionais ou reais.
H2 Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
H3 Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
H4 Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas.
H5 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.
Competência 2 – Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.
H6 Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
H7 Identificar características de figuras planas ou espaciais.
H8 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.
H9 Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.
Competência 3 – Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H10 Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.
H11 Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano.
H12 Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas.
H13 Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argumento consistente.
H14 Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimentos geométricos relacionados a grandezas e medidas.
Competência 4 – Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H15 Identificar a relação de dependência entre grandezas.
H16 Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
H17 Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como recurso para a construção de argumentação.
H18 Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas.
Competência 5 – Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações
algébricas.
H19 Identificar representações algébricas que expressem a relação entre grandezas.
H20 Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre grandezas.
H21 Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algébricos.
H22 Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para a construção de argumentação.
H23 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos algébricos.
Competência 6 – Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de
tendência, extrapolação, interpolação e interpretação.
H24 Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências.
H25 Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.
H26 Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a construção de argumentos.
Competência 7 – Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos ade-
quados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em
uma distribuição estatística.
Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados
H27
(não em classes) ou em gráficos.
H28 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatística e probabilidade.
H29 Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação.
H30 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística e probabilidade.
Poliedros e noções de geometria métrica de posição
Postulados
§§ Postulado da existência: existem pontos, retas e planos. Sua existência é aceita sem prova.
§§ Em uma reta existem infinitos pontos;
§§ Em um plano existem infinitos pontos.
§§ Postulados de determinação:
§§ Dois pontos distintos determinam uma única reta.
§§ Postulado de inclusão: se dois pontos de um plano determinam uma reta, então a reta também está
contida no plano.
§§ Postulado da intersecção: se dois planos distintos possuem pelo menos um ponto em comum, então a
intersecção dos dois planos forma uma reta.
223
§§ Retas concorrentes: duas retas são concorrentes se, e somente se, sua intersecção apresenta um único
ponto.
§§ Retas reversas: duas retas são reversas se, e somente se, não existe plano que contenha ambas.
Determinação de planos
§§ Três pontos distintos: como já exposto, três pontos distintos determinam um único plano.
§§ Duas retas concorrentes: duas retas concorrentes determinam um único plano.
§§ Duas retas paralelas distintas: existe apenas um único plano que contém duas retas paralelas
distintas.
§§ Um reta e um ponto fora dela: enquanto existem infinitos planos que contêm uma determinada reta,
existe um único plano que contém uma reta e um ponto fora dela.
224
Posições relativas entre reta e plano
§§ Reta contida no plano: uma reta está contida em um plano se, e somente se, todos os pontos da reta
também estão contidas no plano.
§§ Reta paralela ao plano: uma reta é dita paralela a um plano se, e somente se, entre eles não existe
pontos em comum.
§§ Reta concorrente ao plano: uma reta é concorrente a um plano se, e somente se, existe somente um
único ponto em comum entre eles.
§§ Planos concorrentes (ou secantes): dois planos não coincidentes são concorrentes, se sua intersecção
apresenta uma única reta.
225
Perpendicularismo
§§ Entre reta e plano: uma reta r e um plano α são perpendiculares quando qualquer reta do plano α que
contém o ponto de intersecção P é perpendicular à reta r.
§§ Entre planos: dois planos são perpendiculares, se um deles contém uma reta que é perpendicular ao outro.
Projeção ortogonal
§§ Entre ponto e plano: a projeção ortogonal P’ de um ponto P sobre um plano α é a intersecção entre a
reta perpendicular a α que passa por P.
226
§§ Entre um segmento de reta e plano: dados pontos A e B fora do plano α, a projeção ortogonal do
segmento AB sobre o plano α é o segmento formado pelas projeções A’ e B’ dos pontos A e B, respecti-
vamente.
Como consequência, também podemos realizar projeções ortogonais de figuras geométricas. Veja, a seguir, um
quadrado ABCD contido no plano β, não paralelo a α. Sua projeção ortogonal A’B’C’D’ no plano α é um retângulo:
Ângulos
§§ Ângulo entre reta e plano: o ângulo θ formado por uma reta r e um plano α (não paralelos) é o ângulo
entre a projeção ortogonal r’ sobre α e r:
§§ Ângulo entre planos: considere dois planos α e β, não paralelos, e a reta que representa sua intersecção
é t. Agora, considere uma reta r em β que seja perpendicular a t. O ângulo entre os planos α e β é o ângulo
formado por r e a sua projeção ortogonal r’ em α.
Perceba que, se r e r’ não forem perpendiculares a t, o ângulo formado entre elas seria menor que θ:
227
Poliedros
Um poliedro consiste na região delimitada por planos. As regiões poligonais determinadas pelos planos e suas
intersecções são denominadas faces. Os lados dos polígonos são as arestas do poliedro e os vértices das regiões
poligonais são os vértices do poliedro.
Veja um exemplo de poliedro:
Observe que:
§§ faces são polígonos;
§§ arestas são segmentos de reta;
§§ vértices são pontos.
Veja:
228
Poliedros convexos
Uma região do plano é convexa quando o segmento de reta que liga dois pontos quaisquer dessa região
está inteiramente contido nela. Nas figuras acima, a e b são regiões convexas e c e d são regiões não convexas
do plano. De modo equivalente, podemos dizer também que uma região plana é convexa, se qualquer reta r desse
plano intersecta seu contorno em, no máximo, dois pontos:
229
Regiões planas não convexas
Um poliedro é convexo quando o segmento que liga dois de seus pontos está sempre contido nele.
De modo equivalente, podemos dizer que um poliedro é convexo, se qualquer reta não paralela a nenhuma
das faces intersecta suas faces em, no máximo, dois pontos.
Poliedros convexos
Relação de Euler
O matemático suíço Leonhard Euler (1707-1783) descobriu uma importante relação entre o número de vértices
(V), o número de arestas (A) e o número de faces (F) de um poliedro convexo.
Observe estes exemplos:
230
Observe que, para cada um dos poliedros, o número de arestas é exatamente 2 unidades menos que a soma
do número de faces com o número de vértices.
Essa relação pode ser escrita assim:
V – A + F = 2 (relação de Euler)
A relação de Euler vale para todos os poliedros convexos, porém, ela não é condição necessária e suficiente
para que um poliedro seja convexo. Ou seja, a relação pode valer para um determinado poliedro, mas não significa
que este seja convexo.
O valor 2 dessa expressão é uma característica de todos os poliedros convexos.
Note a relação de Euler em mais um poliedro convexo:
Observações:
1. Em alguns poliedros (não em todos) não convexos, vale também a relação de Euler.
Examine um exemplo dessa afirmação no poliedro não convexo abaixo:
231
3. Dados três números V, A e F tal que V – A + F, nem sempre existe um poliedro que tenha V vértices, A
arestas e F faces. Por exemplo, V = 1, A = 3 e F = 4.
4. Em uma superfície poliédrica aberta, vale a relação V – A + F = 1.
Em uma definição informal, uma superfície poliédrica aberta pode ser entendida como um poliedro, onde
faltam uma ou mais faces adjacentes. Uma caixa de sapatos sem a tampa é uma superfície aberta.
Teoria na prática
1. Determine o número de arestas e o número de vértices de um poliedro convexo com seis faces quadrangu-
lares e quatro faces triangulares.
Resolução:
Como cada aresta foi contada duas vezes, o número total de arestas é:
24 +
A = _______12
= 18
2
Temos, então, F = 10, A = 18.
2. Arquimedes descobriu um poliedro convexo formado por 12 faces pentagonais e 20 faces hexagonais, todas
regulares. Esse poliedro inspirou a fabricação da bola de futebol, que apareceu pela primeira vez na Copa
do Mundo de 1970. Quantos vértices possui esse poliedro?
Resolução:
Logo:
F = 12 + 20 = 32
232
Cada aresta foi contada duas vezes; portanto, temos:
2A = 60 + 120 ⇒ 2A = 180 ⇒ A = 90
S = (V – 2) ⋅ 360º
Demonstração:
Seja n1, n2, n3,..., nF o número de lados de cada uma das F faces do poliedro.
Assim, a soma dos ângulos das faces é:
S = (n1 – 2) ⋅ 180º + (n2 – 2) ⋅ 180º+ ... (nF – 2) ⋅ 180º + ... + (nF – 2) ⋅ 180 ⇒
Poliedros regulares
Um poliedro convexo é regular quando todas as faces são regiões poligonais regulares e congruentes e em todos
os vértices concorre o mesmo número de arestas.
Observação:
Uma região poligonal regular é limitada por um polígono regular, ou seja, por um polígono que tem todos
os lados e ângulos internos congruentes.
233
Observe agora:
Consideremos um poliedro regular, sendo n o número de lados de cada face e p o número de arestas que concorre
em cada vértice.
Assim, temos:
2 A = nF = pV
O que acarreta:
A = __ nF e V = __
nF
p
2
Substituindo esses valores na relação de Euler.
V – A + F = 2, temos:
2nF – npF + 2pF ___4p
nF
__ nF
__ _____________
p – 2 + F = 2 ⇒ = ⇒
2p 2p
4p
⇒ F(2n + 2 p – np) = 4 p ⇒ F = __________
2n + 2p – np
Precisamos ter 2n + 2p – np > 0, isto é:
2n > np – 2p ⇒
⇒ 2n > p(n – 2) ⇒
2n > p
⇒ ____
n–2
Como p ≥ 3, temos que:
⇒2n > 3n – 6 ⇒
⇒–n>–6⇒n<6
Portanto, temos as seguintes possibilidades: n = 3, n = 4 e n = 5.
§§ Para n = 3:
p = 3 → F = 4 (tetraedro)
4p
F = ____
→ p = 4 → F = 8 (octaedro)
6–p
p = 5 → F = 20 (icosaedro)
§§ Para n = 4:
4p 2p
F = _____
= ____
→ p = 3 → F = 6 (cubo)
8 – 2p 4 – p
234
§§ Para n = 5:
4p
F = ______
→ p = 3 → F = 12 (dodecaedro)
10 – 3p
Dodecaedro: 12 faces pentagonais regulares congruentes e 3 arestas que concorrem em cada vértice.
235
Poliedros de Platão
Um poliedro é denominado poliedro de Platão se, e somente se, forem verificadas as seguintes condições:
§§ Todas as faces têm o mesmo número de arestas.
§§ Em todos os vértices concorrem o mesmo número de arestas.
§§ Vale a relação de Euler: V – A + F = 2.
Dessa forma, todos os poliedros regulares convexos são poliedros de Platão.
Da mesma maneira que foi demonstrado que só existem cinco poliedros regulares convexos, podemos
demonstrar que só existem cinco classes de poliedros de Plantão: tetraedros, hexaedros, octaedros, dodecaedros
e icosaedros.
236
E.O. Aprendizagem d) 12 e 10.
e) 19 e 12.
237
8. (UNITAU) A soma dos ângulos das faces de d)
um poliedro convexo vale 720°. Sabendo-se
que o número de faces vale 2/3 do número
de arestas, pode-se dizer que o número de
faces vale:
a) 6.
b) 4.
c) 5. e)
d) 12.
e) 9.
238
a) 12. 9. (UEM-PAS) Assinale o que for correto.
b) 11. 01) Sejam a reta r = π1 ∩ π2, onde π1 e π2 são pla-
c) 10. nos, e a reta s paralela a r, de tal forma que
d) 9. s ∉ π1 ∪ π2. Então, toda reta perpendicular a r
e) 8. contida em um desses dois planos é reversa a s.
02) Dados um ponto P pertencente a um plano
4. (PUC-PR) Um poliedro convexo é formado π e uma reta r perpendicular a π, tal que
por faces quadrangulares e 4 faces triangu- P ∈ r, temos que toda reta contendo P per-
lares. A soma dos ângulos de todas as faces é pendicular a r está em π.
igual a 12 retos. 04) Dadas duas retas reversas, existe um plano
Qual o número de arestas desse poliedro? que as contém.
a) 8. 08) Considere 6 retas contendo as arestas de
b) 6. um tetraedro regular. Fixada uma das retas,
c) 4.
então ela é reversa a apenas uma dessas 6
d) 2.
e) 1. retas.
16) A interseção de um poliedro convexo com
um plano é uma região convexa.
5. (PUC-PR) Um poliedro convexo tem 7 faces.
De um dos seus vértices partem 6 arestas e de
cada um dos vértices restantes partem 3 ares- 1
0. Um lapidador recebeu de um joalheiro a
tas. encomenda para trabalhar em uma pedra
Quantas arestas tem esse poliedro? preciosa cujo formato é o de uma pirâmi-
a) 8. de, conforme ilustra a Figura 1. Para tanto,
b) 10. o lapidador fará quatro cortes de formatos
c) 12. iguais nos cantos da base. Os cantos reti-
d) 14. rados correspondem a pequenas pirâmides,
e) 16. nos vértices P, Q, R e S ao longo dos segmen-
tos tracejados, ilustrados na Figura 2.
6. (Cesgranrio) Considere o poliedro regular,
de faces triangulares, que não possui dia-
gonais. A soma dos ângulos das faces desse
poliedro vale, em graus:
a) 180.
b) 360.
c) 540.
d) 720.
e) 900.
Depois de efetuados os cortes, o lapidador
7. (PUC-Camp) Sobre as sentenças: obteve, a partir da pedra maior, uma joia
I. Um octaedro regular tem 8 faces quadra- poliédrica cujos números de faces, arestas e
das. vértices são, respectivamente, iguais a:
II. Um dodecaedro regular tem 12 faces pen- a) 9, 20 e 13.
tagonais. b) 3, 24 e 13.
III. Um icosaedro regular tem 20 faces trian- c) 7, 15 e 12.
gulares. d) 10, 16 e 5.
É correto afirmar que apenas: e) 11, 16 e 5.
a) I é verdadeira.
b) II é verdadeira.
c) III é verdadeira.
d) I e II são verdadeiras. E.O. Complementar
e) II e III são verdadeiras.
1. (FATEC) A reta r é a intersecção dos planos α
8. (Cesgranrio) Um poliedro convexo tem 14 vér- e β, perpendiculares entre si. A reta s, con-
tices. Em 6 desses vértices concorrem 4 ares- tida em α, intercepta r no ponto P. A reta t,
tas, em 4 desses vértices concorrem 3 arestas perpendicular a β, intercepta-o no ponto Q,
e, nos demais vértices, concorrem 5 arestas. O não pertencente a r.
número de faces desse poliedro é igual a: Nessas condições, é verdade que as retas:
a) 16. a) r e s são perpendiculares entre si.
b) 18. b) s e t são paralelas entre si.
c) 24. c) r e t são concorrentes.
d) 30. d) s e t são reversas.
e) 44. e) r e t são ortogonais.
239
2. (UFJF) A figura a seguir representa a plani-
ficação de um poliedro convexo.
240
cubo. Para isso, ele retirará de cada vérti-
ce do cubo um tetraedro cujos vértices são o
vértice do cubo e os pontos médios das ares-
tas que concorrem neste vértice. Os tetrae-
dros serão descartados.
Considerando-se as condições apresentadas,
calcule:
a) O número de faces do poliedro que constitui
o ornamento.
b) A fração do volume do cubo original que Considere o número de vértices V, de faces F
constitui cada tetraedro retirado. e de arestas A desse poliedro côncavo.
A soma V + F + A é igual a:
a) 102.
E.O. UERJ b) 106.
c) 110.
Exame de Qualificação d) 112.
E.O. Objetivas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
O número de arestas dessa estrutura é igual a:
a) 90. 1. (Unifesp) Considere o sólido geométrico exi-
b) 120. bido na figura, constituído de um paralele-
c) 150. pípedo encimado por uma pirâmide. Seja r
d) 180. a reta suporte de uma das arestas do sólido,
conforme mostrado.
2. (UERJ) Dois dados, com doze faces pentago-
nais cada um, têm a forma de dodecaedros
regulares. Se os dodecaedros estão justapos-
tos por uma de suas faces, que coincidem
perfeitamente, formam um poliedro cônca-
vo, conforme ilustra a figura.
241
Quantos pares de retas reversas é possível
formar com as retas suportes das arestas do Gabarito
sólido, sendo r uma das retas do par?
a) 12.
b) 10. E.O. Aprendizagem
c) 8. 1. C 2. B 3. E 4. B 5. E
d) 7.
e) 6. 6. C 7. A 8. B 9. C 10. A
6. D 7. E 8. A 9. 01 + 02 + 08 + 16 = 27
10. A
E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp) 6.
Dodecaedro (12 faces).
7.
8 faces.
1. (Unesp) No espaço tridimensional conside-
ram-se duas retas r e s e os conjuntos: A, de 8.
9.
todos os planos por r, B, de todos os planos 9.
por s. Descrever o conjunto A ∩ B, nos se- a) 14 faces.
guintes casos: 1 do volume do cubo.
b) ___
48
a) r e s são paralelas;
b) r e s são reversas.
E.O. UERJ
2. (Fuvest) Quantas faces tem um poliedro con-
vexo com 6 vértices e 9 arestas? Desenhe um
Exame de Qualificação
poliedro que satisfaça essas condições. 1. B 2. D 3. B
E.O. Objetivas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. C 2. B 3. E
242
E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1.
a) Se as retas r e s são paralelas distintas,
existe um único plano passando por r e s;
portanto A ∩ B é um conjunto unitário.
Se as retas são paralelas coincidentes, en-
tão A ∩ B = A = B.
b) Se r e s são retas reversas, não existe um
plano passando por r e s. Logo, A ∩ B = { }.
2.
F = 5.
243