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© Hexag Editora, 2017

Direitos desta edição: Hexag Editora Ltda. São Paulo, 2015


Todos os direitos reservados.

Autores
Herlan Fellini
Pedro Tadeu Batista
Vitor Okuhara

Diretor geral
Herlan Fellini

Coordenador geral
Raphael de Souza Motta

Responsabilidade editorial
Hexag Editora

Diretor editorial
Pedro Tadeu Batista

Revisora
Cristiane Andrea Hruschka fogaça

Pesquisa iconográfica
Camila Dalafina Coelho

Programação visual
Hexag Editora

Editoração eletrônica
Camila Dalafina Coelho
Eder Carlos Bastos de Lima
Filipi Figueiredo
Raphael Campos Silva
Raphael de Souza Motta

Projeto gráfico e capa


Raphael Campos Silva

Foto da capa
pixabay (http://pixabay.com)

Impressão e acabamento
Meta Solutions

ISBN: 978-85-9542-033-5

Todas as citações de textos contidas neste livro didático estão de acordo com a legislação, tendo por fim único e exclusivo o
ensino. Caso exista algum texto, a respeito do qual seja necessária a inclusão de informação adicional, ficamos à disposição
para o contato pertinente. Do mesmo modo, fizemos todos os esforços para identificar e localizar os titulares dos direitos sobre
as imagens publicadas e estamos à disposição para suprir eventual omissão de crédito em futuras edições.
O material de publicidade e propaganda reproduzido nesta obra está sendo usado apenas para fins didáticos, não represen-
tando qualquer tipo de recomendação de produtos ou empresas por parte do(s) autor(es) e da editora.

2017
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CARO ALUNO
O Hexag Medicina é referência em preparação pré-vestibular de candidatos à carreira de Medicina. Desde 2010, são centenas de aprovações nos principais

vestibulares de Medicina no Estado de São Paulo, Rio de Janeiro e em todo Brasil. O material didático foi, mais uma vez, aperfeiçoado e seu conteúdo enri-

quecido, inclusive com questões recentes dos relevantes vestibulares de 2017.

Esteticamente, houve uma melhora em seu layout, na definição das imagens, criação de novas sessões e também na utilização de cores.

No total, são 88 livros, distribuídos da seguinte forma:

§§ 18 livros Ciências da Natureza e suas tecnologias (Biologia, Física e Química);

§§ 12 livros Ciências Humanas e suas tecnologias (História e Geografia);

§§ 06 livros Linguagens, Códigos e suas tecnologias (“Entre Textos” – Estudo da Gramática, Literatura e Interpretação de Textos);

§§ 06 livros Matemática e suas tecnologias;

§§ 03 livros “Entre Pensamentos” (Sociologia e Filosofia);

§§ 03 livros “Entre Aspas” (Obras Literárias Fuvest e Unicamp);

§§ 01 livro “Entre Aspas” (Obras Literárias da UERJ);

§§ 01 livro “Entre Aspas” (Obras Literárias UEL e UFPR);

§§ 03 livros “Entre Frases” (Estudo da Escrita – Redação);

§§ 03 livros “Between English and Portuguese” (Língua Inglesa para os vestibulares e Enem);

§§ 03 livros “Entre Espanõl y Portugués” (Língua Espanhola para a UERJ);


§§ 12 livros UTI – Unidade Técnica de Imersão (revisão ao término de cada dois livros);

§§ 04 livros RPA BREVIÁRIO (sinopse de todas as matérias);

§§ 04 livros RPA ENEM (Revisão para o Enem);

§§ 01 livro de exercícios RPA UNESP (Revisão para a Unesp);

§§ 01 livro de exercícios RPA UNICAMP (Revisão para a Unicamp);

§§ 01 livro de exercícios RPA FUVEST (Revisão para a Fuvest);

§§ 01 livro de exercícios RPA UNIFESP, FAMEMA e FAMERP (Revisão para os vestibulares da Unifesp, Famema e Famerp);

§§ 01 livro de exercícios RPA FUVEST. UNESP e UNICAMP 2ª FASE (Revisão para 2ª Fase dos vestibulares da Fuvest, Unesp e Unicamp);
§§ 01 livro de exercícios RPA FACULDADE DE MEDICINA ABC;

§§ 02 livros RPA UERJ QUALIFICAÇÃO (Revisão para os exames de qualificação da UERJ);

§§ 01 livro RPA UERJ DISCURSIVO (Revisão para o exame discursivo da UERJ).

O conteúdo dos livros foi organizado por aulas. Cada assunto contém uma rica teoria, que contempla de forma objetiva e clara o que o aluno

realmente necessita assimilar para o seu êxito nos principais vestibulares do Brasil e Enem, dispensando qualquer tipo de material alternativo complementar.

Os capítulos foram finalizados com nove categorias de exercícios, trabalhadas nas sessões de Estudo Orientado (E.O.), como segue:

E.O. Aprendizagem: exercícios introdutórios de múltipla escolha, para iniciar o processo de fixação da matéria estudada em aula;

E.O. Fixação: exercícios de múltipla escolha, que apresentam grau médio de dificuldade, buscando a consolidação do aprendizado;

E.O. Complementar: exercícios de múltipla escolha com alto grau de dificuldade;

E.O. Dissertativo: exercícios dissertativos seguindo a forma da segunda fase dos principais vestibulares do Brasil;

E.O. Enem: exercícios que abordam a aplicação de conhecimentos em situações do cotidiano, preparando o aluno para esse tipo de exame;

E.O. UERJ-Exame de Qualificação: exercícios de múltipla escolha, buscando a consolidação do aprendizado para o vestibular da UERJ;

E.O. UERJ-Exame Discursivo: exercícios dissertativos nos moldes da segunda fase da UERJ;

E.O. (Unesp, Unicamp, Fuvest e Unifesp)-Questões Objetivas: exercícios de múltipla escolha, das Faculdades públicas de São Paulo;

E.O. (Unesp, Unicamp, Fuvest e Unifesp)-Questões Dissertativas: exercícios dissertativos da segunda fase das Faculdades públicas de São Paulo.

A edição 2017 foi elaborada com muito empenho e dedicação, oferecendo ao aluno um material moderno e completo, um grande aliado para o seu

sucesso nos vestibulares mais concorridos de Medicina.

Herlan Fellini
LIVRO 3

MATEMÁTICA
ÁLGEBRA
Aulas 19 e 20: Equações, inequações e funções exponenciais 7
Aulas 21 e 22: Definição e propriedades dos logarítmos 25
Aulas 23 e 24: Equações, inequações e sistemas de equações logarítmicas 45
Aulas 25 e 26: Funções logarítmicas 65

TRIGONOMETRIA
Aulas 19 e 20: Conceitos trigonométricos 81
Aulas 21 a 22: Transformações trigonométricas 121
Aulas 23 e 26: Relações fundamentais e equações trigonométricas 145

GEOMETRIA PLANA E ESPACIAL


Aulas 19 a 22: Áreas dos quadriláteros e razão de semelhanças para áreas 169
Aulas 23 e 24: Área do círculo, setor e segmento circular 203
Aulas 25 e 26: Poliedros e noções de geometria métrica de posição 221
INFOGRÁFICO:
Abordagem da ÁLGEBRA nos principais vestibulares.

FUVEST - A banca da Fuvest busca tanto o domínio técnico do vestibulando sobre exponenciais
e logaritmos e suas propriedades como exige uma atenção redobrada do vestibulando para a
verificação das condições de existência e das perfeitas identificações dos intervalos do dominio e
da imagem das funções logarítmicas.

LD
ADE DE MED
UNICAMP - Interpretação de texto e de gráficos, do-
CU

IC
INA
FA

BO
1963
T U C AT U
mínio das propriedades logarítmicas e atenção para do-
mínio, imagem e condição de existência são exigências
feitas pela banca da Comvest para seus vestibulandos.

UNESP - Tema frequente nos vestibulares


da Unesp, exponenciais e logaritmos são
cobrados sempre aplicados a um exemplo UNIFESP - Ao cobrar exponenciais e logaritmos, o
do cotidiano com auxílio de gráficos, tabe- vestibular da Unifesp foca tanto na leitura atenta do
las e funções dadas. enunciado para a modelagem da função exponencial
ou logarítmica como no domínio das propriedades.

ENEM / UFRJ - A abordagem de logaritmos e de exponenciais ao longo dos anos no ENEM


se restringe à aplicação de fórmulas dadas e à leitura de gráficos e tabelas para resolução
da questão.

UERJ - Leitura de gráficos, tabelas e funções dadas pelo enunciado são as aborda-
gens mais comuns feitas pela UERJ sobre exponenciais e logaritmos.

ÁLGEBRA
Aulas 19 e 20: Equações, inequações e funções exponenciais 7
Aulas 21 e 22: Definição e propriedades dos logarítmos 25
Aulas 23 e 24: Equações, inequações e sistemas de equações logarítmicas 45
Aulas 25 e 26: Funções logarítmicas 65
© ktsdesign/Shutterstock

Aulas
19 e 20
Equações, inequações e funções
exponenciais
Competências 1, 5 e 6
Habilidades 3, 4, 5, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25 e 26
Competência 1 – Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais.
H1 Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representações dos números e operações – naturais, inteiros, racionais ou reais.
H2 Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
H3 Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
H4 Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas.
H5 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.
Competência 2 – Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.
H6 Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
H7 Identificar características de figuras planas ou espaciais.
H8 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.
H9 Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.
Competência 3 – Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H10 Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.
H11 Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano.
H12 Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas.
H13 Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argumento consistente.
H14 Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimentos geométricos relacionados a grandezas e medidas.
Competência 4 – Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H15 Identificar a relação de dependência entre grandezas.
H16 Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
H17 Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como recurso para a construção de argumentação.
H18 Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas.
Competência 5 – Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações
algébricas.
H19 Identificar representações algébricas que expressem a relação entre grandezas.
H20 Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre grandezas.
H21 Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algébricos.
H22 Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para a construção de argumentação.
H23 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos algébricos.
Competência 6 – Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de
tendência, extrapolação, interpolação e interpretação.
H24 Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências.
H25 Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.
H26 Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a construção de argumentos.
Competência 7 – Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos ade-
quados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em
uma distribuição estatística.
Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados
H27
(não em classes) ou em gráficos.
H28 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatística e probabilidade.
H29 Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação.
H30 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística e probabilidade.
Equações exponenciais
Chama-se equação exponencial toda equação que contém incógnita no expoente.

Exemplos:
2x = 8
3x+1 · 3x–2 = 27
32x–5 = 18
10 · 3x – 5 · 3x – 1 = 0
Para resolver uma equação exponencial, devemos transformá-la de modo a obter potências de mesma base
no primeiro e no segundo membro da equação utilizando as definições e propriedades da potenciação. Além disso,
usaremos o seguinte fato:
Se a > 0, a ≠ 1 e x é a incógnita da equação ax = ap, então x = p.

Exemplos:
§§ Resolva a equação 4x = 512.
Usando as propriedades das potências, vamos transformar o 1° e o 2° membro da equação em potências
de mesma base:


4x = (22)x = 22x
​ ​       
  
  
512 = 2 9
(fatoração) } ​ 9 ​ 
​  ​ ä 22x = 29 ä 2x = 9 ä x = __
2

{  }
​  9 ​   .​
O conjunto solução é S = ​ __
2
§§ Resolva a equação 0,5 = 82x.
x+1

1 ​ . Utilizando as propriedades de potenciação temos


Reescrevendo 0,5 como um quociente temos 0,5 = ​ __
2
​ 1 ​ = 2–1.
que __
2
Agora que ambos os termos da equação são potências de mesma base, temos:
​ 1  ​
0,5x + 1 = 82x à 2–x – 1 = 26x à –x – 1 = 6x à 7x = –1 à x = – __
7

{  }
1
__
Portanto o conjunto solução é S = ​ – ​    ​  .​
7

Resolução de equações exponenciais com o uso de artifícios


Exemplo:
Resolva a equação 4x – 5 · 2x + 4 = 0.
Nesse caso, não conseguimos transformar os termos para uma mesma base de modo a obter uma equação
do tipo ax = ap como visto anteriormente.
Usando as propriedades da potenciação, vamos fazer uma transformação na equação dada:
4x – 5 · 2x + 4 = 0 ä (22)x – 5 · 2x + 4 = 0 ä (2x)2 – 5 · 2x + 4 = 0
Fazendo 2x = y, temos a equação do 2° grau em y:
y2 – 5y + 4 = 0

9
5 ± ​
2
3 
Resolvendo a equação, vem: y = ​ _____
y' = 4
 ä ​    

{ 
 ​  
y" = 1 ​

2​  
{ 
= 4 ä 2x = 22 [ x = 2​  ​
x
Finalmente, voltando à igualdade 2x = y, obtemos: ​         
2 = 1 ä 2x = 20 [ x = 0 ​
x

S = {0,2}.

Função exponencial
A função f : R é R dada por f(x) = ax (com a > 0 e a ≠ 1) é denominada função exponencial de base a.
Por que a base deve ser positiva e diferente de 1?
Veja o porquê.
§§ Se a < 0, então f(x) = ax não estaria definida para todo x real.

​ 1 ​ , teríamos: f​ __
Por exemplo, supondo a = –2 e x = __
2 2 (  )
​ 1 ​   ​= (–2)1/2

(  )
__
​  1 ​   ​= √
f​ __ ​ -2 ​ , que não é um número real.
2
§§ Se a = 1, então f(x) = ax é uma função constante: f(x) = 1x
f(x) = 1, para todo x real.

Função exponencial de base a com a > 1

§§ Domínio R; contradomínio R+.


§§ Contínua em todo o domínio.
§§ A função é estritamente crescente em R e, portanto, injetiva.
§§ Não tem zeros. O gráfico intercepta o eixo das ordenadas no ponto (0,1).
§§ Admite a assíntota horizontal y = 0 quando x é Ü.
§§ Não tem assíntotas verticais nem oblíquas.

10
Função exponencial de base a com 0 < a < 1
§§ Domínio R; contradomínio R+.
§§ Contínua em todo o domínio.
§§ A função é estritamente decrescente em R e, portanto, injetiva.
§§ Não tem zeros. O gráfico intercepta o eixo das ordenadas no ponto (0,1).
§§ Admite a assíntota horizontal y = 0 quando x é + Ü.
§§ Não tem assíntotas verticais nem oblíquas.

Existem fatos que podem ser descritos por meio de uma função do tipo exponencial, tais como o juro do di-
nheiro acumulado, o crescimento ou decrescimento de populações animais ou vegetais e a desintegração radioativa.

Teoria na prática
1. Uma cultura, inicialmente com 100 bactérias, reproduz-se em condições ideais. Suponha que, por divisão
celular, cada bactéria dessa cultura dê origem a duas outras bactérias idênticas por hora.
a) Qual a população dessa cultura após 3 horas do instante inicial?
b) Depois de quantas horas a população dessa cultura será de 51200 bactérias?

Resolução:

a) No instante inicial, temos 100 bactérias.


Uma hora depois, teremos: 100 · 2 = 200 bactérias
Decorrida mais uma hora (após 2 horas do instante inicial), a população será de (100 · 22) = 100 ∙ 22 =
400 bactérias.
Decorrida outra uma hora (após 3 horas do instante inicial), a população será de (100 · 22) · 2 = 100 ∙ 23 =
800 bactérias. E assim por diante.
Após 3 horas, teremos 800 bactérias.

b) Depois de n horas, teremos uma população P dada por P = 100 · 2n.

​ 51200 ​ 
De acordo com os dados do problema, temos: 51200 = 100 · 2n ä 2n = _____  ä 2n = 512.
100
Resolvendo a equação, temos: 2n = 29 ä n = 9.
Então, a população da cultura será de 51200 bactérias após 9 horas.

11
2. Seja f(x) = 4x – 6 · 2x + 8.
a) Calcule f(0).
b) Encontre todos os valores reais de x para os quais f(x) = 168.

Resolução:

a) f(0) = 40 - 6 · 20 + 8 = 3.
b) 4x – 6 · 2x + 8 = 168 ⇒ 4x – 6 · 2x – 160 = 0 ⇒ (2x)2 – 6 · 2x – 160 = 0.
Resolvendo a equação temos:
2x = 16 ⇒ x = 4 ou 2x = –10 (não convém).
Portanto, x = 4.

​ m
3. Se __n ​ é a fração irredutível que é solução da equação exponencial 9 – 9 = 1944, calcule m – n .
x x-1

Resolução:

Resolvendo a equação, encontramos:


9x – 9x-1 = 1944.

Reescrevendo a equação, temos:

​ 9  ​ = 1944.


x
9x – __
9
Colocando 9x em evidência:

( )
1 ​    =
9x ​ 1 – ​ __
9 (  )​ 8 ​   ​= 1944 ⇔ 9x = _______
​ 1944 ⇔ 9x ​ __
9
​ 1944 ​
8
∙ 9 
 = 9x = 2187 ⇔ (32)x = 37

32x = 37 ⇔ 2x = 7 ⇔ x = 7/2.

Por conseguinte, temos m – n = 7 – 2 = 5.

4. Em um experimento no laboratório de pesquisa, observou-se que o número de bactérias de uma determi-


nada cultura, sob certas condições, evolui conforme a função B(t) = 10 · 3t - 1 em que B(t) expressa a quan-
tidade de bactérias e t representa o tempo em horas. Qual o tempo decorrido, em horas, para atingir uma
cultura de 810 bactérias, após o início do experimento?

Resolução:

Se B(t) = 810 , então podemos escrever:


B(t) = 810 = 10 · 3t-1 ⇒
3t-1 = 81 ⇒ 3t-1 = 34 ⇒ t –1 = 4 ⇒ t = 5.
∴ 5 horas

5. As matas ciliares desempenham importante papel na manutenção das nascentes e estabilidade dos solos
nas áreas marginais. Com o desenvolvimento do agronegócio e o crescimento das cidades, as matas ciliares
vêm sendo destruídas. Um dos métodos usados para a sua recuperação é o plantio de mudas.
O gráfico mostra o número de mudas N(t) = ba t (0 < a ≠ 1 e b > 0) a serem plantadas no tempo t (em
anos), numa determinada região.

12
De acordo com os dados, qual o número de mudas a serem plantadas, quando t = 2 anos?
a) 2.137.
b) 2.150.
c) 2.250.
d) 2.437.
e) 2.500.
Resolução:
Considerando os pontos (1, 1500) e (3, 3375) do gráfico, temos o seguinte sistema:

{ 1500 = b · a1 (I)
​      
​    ​ ​
3375 = b · a3 (II)​
Fazendo (II) dividido por (I), temos:
a2 = 2,25 ⇒ a = 1,5 e b = 1000
Logo, N(t) = 1000 · (1,5)t ⇒ N(2) = 1000 · (1,5)2 = 2250 .
Alternativa C

Inequações exponenciais
Com base no crescimento e no decrescimento da função f(x) = ax, com a [ R*+ – {1}, podemos comparar quaisquer
dois de seus expoentes.

Usando essas relações, e lembrando que ax1 = ax2 ä x1 = x2, podemos resolver algumas inequações exponenciais.

13
Exemplos:
§§ Resolva a inequação (​ ​dXX
5 ​  )x​ – 3x ≥ (​ ​dXX
5 ​  )4​ .
2

Como a base d​ XX
5 ​ é maior que 1, temos:
(​ d​ XX5 ​  )x​
2 – 3x
≥ (​ d​ XX
5 ​  )4​ à x2 – 3x ≥ 4 (O sentido da desigualdade se conserva.)
x2 – 3x – 4 ≥ 0 é inequação do 2º grau.
Cálculo das raízes da função f(x) = x2 – 3x – 4 :
​ 3 ± ​
x2 – 3x – 4 = 0 ä _____ 5 
{ x'
​ = 4  ​  
 ​    
2 x" = –1 ​

Sinal da função f:

Para satisfazer a condição f(x) ≥ 0, devemos ter x ≤ –1 ou x ≥ 4.


S = {x [ R | x ≤ –1 ou x ≥ 4}.

​  1 ​   ​ (  ) ()1  ​  x+5


3x –1
§§ Resolva a inequação ​ __ < ​ ​ __ ​ .
3 3

Como a base ​ __
3 (  )
​  1 ​   ​está compreendida entre 0 e 1, temos:

(  ) ()
​ 1 ​   ​ < ​ ​ __
​ __ 1 ​   x+5
3x –1
​ ä 3x – 1 > x + 5 (O sentido da desigualdade se inverte.)
3 3
2x > 6
x>3
S = {x [ R | x > 3}.

Teoria na prática
1. Resolver as inequações exponenciais (em ℝ):
a) 2x < 32.

b) ​__ (  )
​ 1 ​   x​ ≤ 243.
9
__
c) ​(  √​    ​ 2 )x​ > ____1   ​. 
​ 3 ___

​  16 ​ 
______
d) 0,16x > ​5√  15,625 ​ 
.

e) 3t ≤ 9​  ​.
2
__
t  

2   
f) ​ _______
x
 ​ .
(x2 - x)
3 –1
Resolução:

Aplicando as propriedades das potências e utilizando alguns artifícios algébricos, temos:

a) 2x < 32 ⇒ 2x < 25 ⇒ (base > 1) ⇒ x < 5.

b) ​__
9(  ) ​ 5 ​ .
​  1  ​   x​ ≤ 243 ⇒ (3-2)x ≤ 35 ⇒ (base > 1) ⇒ –2x ≤ 5 ⇒ 2x ≥ –5 ⇒ x ≥ – __
2

14
__
c) ​(  √  ​ 2 )x​ > ____
​   1   ​ ⇒ (21/2)x > ___
​  3 ___ ​ 3 1__   ​ ⇒ 2x/2 > 2-4/3 ⇒ (base > 1) ⇒ __
​  x  ​ > – __ ​ 8 ​ .
​ 4 ​ ⇒ x > – __
​√  16 ​  ​√  24 ​  2 3 3

d) Utilizando a representação decimal na base 10 e decompondo os números, temos:

______ ______
5
⇒ (24 ∙ 10-2)x > ​√  56 ∙10-3 ​ 
0,16x > 5​√  15,625 ​  ⇒ 24x ∙ 10-2x > (56 ∙ 10-3)1/5 ⇒ 24x ∙ 10-2x > 56/5 ∙ 10-3/5

Observando que 10 = 2 · 5, desmembramos cada termo 10 dessa forma e reagrupam-se as potências:

24x ∙ (2 ∙ 5)-2x > 5 6/5 ∙ (2 ∙ 5)-3/5 ⇒ 24x ∙ 2-2x ∙ 5-2x > 56/5 ∙ 2–3/5 ∙ 5-3/5 ⇒24x ∙ 2-2x ∙ 23/5 > 52x ∙ 56/5 ∙ 5-3/5
Repare que os sinais dos expoentes mudam ao trocarmos os membros, pois os termos são divididos do
lado oposto e o sinal do expoente muda. Aplicando as propriedades de potências, temos:

( ) (  )
2x + ​  ​ 0
3 3
2x +__

​ 2 ∙ 2 ∙ 2  ​  ​  22x +  ​ > 1 ⇒​  __ ​ 3 ​ < 0 ⇒ x < – ___


​ 2 ​   ​ ⇒ (base < 1) ⇒ 2x + __
​ 2 ​    ​ ​   ​ >​ __ ​ 3  ​. 
4x -2x 3/5 __

> 1 ⇒ _____
5  5
____________________
5 ∙5 ∙5
2x 6/5 -3/5
5 ​  ​ 5 5 5 10
3
__
5 

​ 4 ​ ⇒ t – __
e) 3t ≤ 9 2/t ⇒ 3t ≤ (32)2/t ⇒ 3t ≤ 34/t ⇒ (base > 1) ⇒t ≤ __ t2 – ​4 
​ 4 ​ ≤ 0 ⇒ ​ _____ ≤ 0.
t t t

Analisando os intervalos, verifica-se que “t” não pode ser nulo devido ao denominador e o quociente
assume valores negativos em ]–∙ , –2] ∪ ]0,2].

–2 0 2
t2 – 4 + – – +
t – – + +
t – 4/t
2
– + – +

S = { t ∈  | t ≤ –2 ou 0 < t ≤ 2}

​  x - x2    
-x
f) ______  ​≤ 0.
3 –1 2

Observe que o quociente não se anula, pois o numerador é maior que zero. Além disso, é positivo, o que

significa que o quociente será negativo somente se o denominador o for. Temos:

​  x 2-x    
-x
______ 2
 ​≤ 0 ⇒ 3x2 - x – 1 < 0 ⇒ 3x - x < 1 ⇒ 3x - x < 30 → (base > 1) ⇒ x2 – x < 0 ⇒ x(x – 1) < 0.
2

3 – 1
2

O produto será negativo entre as raízes 0 e 1. Isto é, t ∈ ]0,1[.

2. Após um estudo em uma colmeia de abelhas, verificou-se que, no instante t = 0, o número de abelhas
era 1.000 e que o crescimento populacional da colmeia é dado pela função f, na qual f é definida por
f(t) = 1000 ∙ 2​  ​ , em que x é o tempo decorrido em dias. Supondo que não haja mortes na colmeia, em
2t
__
3  

quantos dias no mínimo essa colmeia atingirá uma população de 64.000 abelhas?

Resolução

Queremos calcular o menor valor de t para o qual se tem f(t) ≥ 64000. Assim, vem que:
1000 ∙ 2​  ​ ≥ 64000 ⇔ 2​  ​ ≥ 26 ⇔ t ≥ 9.
2t
__ 2t
__
3   3  

15
INTERATIVIDADE

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Vídeo Crescimento das Funções Exponenciais

Fonte: Youtube

ACESSAR

Sites Introdução às funções exponenciais

pt.khanacademy.org/math/algebra/introduction-to-exponential-functions/exponential-vs-
linear-growth/v/exponential-growth-functions

16
APLICAÇÃO NO COTIDIANO

Funções exponenciais são aplicadas no nosso dia-a-dia nos famigerados juros compostos. Veja uma aplicação
rotineira:
(UPE-SSA) Mariana fez um empréstimo à base de juros compostos, num banco que cobra 10% ao mês. Ao
final de 180 dias, o montante a ser pago por ela será de R$ 9.000,00 Com o dinheiro do empréstimo, Mariana
realizou alguns pagamentos chegando a sua casa com R$ 1.250,00 Quanto ela gastou, aproximadamente, com
os pagamentos?
Adote (1,1)6 = 1,8
a) R$ 1.333,00
b) R$ 2.755,00
c) R$ 3.260,00
d) R$ 3.750,00
e) R$ 4.500,00

Sendo 180 dias correspondentes a 6 meses, considerando como sendo x o valor que Mariana pegou em-
prestado e y o valor gasto com os pagamentos, pode-se escrever:
M = C(1+i)t
M = 9000,
C = x,
i = 0,1,
t = 6,
9000 = x ∙ (1,1)6 → x = 5000
x – y = 1250 → 5000 – y = 1250 → y = 3750 reais

INTERDISCIPLINARIDADE

Exponencial é um assunto com muitas aplicações interdisciplinares. Em Química e Física podemos estudar decai-
mentos e meias vidas de elementos radioativos. Em Biologia, podemos estudar o crescimento de uma cultura de
bactérias e a decomposição de certas substâncias.

17
E.O. Aprendizagem c)

1. (PUC-MG) O valor de certo equipamento,


comprado por R$ 60.000,00, é reduzido à
metade a cada 15 meses. Assim, a equação
V(t) = 60.000 · 2 , onde t é o tempo de uso
em meses e V(t) é o valor em reais, repre-
senta a variação do valor desse equipamen-
to. Com base nessas informações, é CORRETO
afirmar que o valor do equipamento após 45
meses de uso será igual a: d)
a) R$ 3.750,00.
b) R$ 7.500,00.
c) R$ 10.000,00.
d) R$ 20.000,00.

2. (Mackenzie) O valor de x na equação

(  )
2x–2
​ ​ 3 ​ ​   ​ = ___
dXX
​ ___ ​ 1  ​ é:
9 27
a) tal que 2 < x < 3.
b) negativo.
c) tal que 0 < x < 1. 5. (UPE) Os biólogos observaram que, em con-
d) múltiplo de 2. dições ideais, o número de bactérias Q(t) em
e) 3. uma cultura cresce exponencialmente com o
tempo t de acordo com a lei Q(t) = Q0∙ ekt
sendo k > 0 uma constante que depende da
​  1   ​ 
= _____
2
3. (PUC-RJ) A equação 2x tem duas
– 14
1024 natureza das bactérias; o número irracional
soluções reais. A soma das duas soluções é: e vale aproximadamente 2,718 e Q0 é a quan-
a) –5. tidade inicial de bactérias.
b) 0. Se uma cultura tem inicialmente 6.000 bac-
c) 2. térias e, 20 minutos depois, aumentou para
d) 14. 12.000, quantas bactérias estarão presentes
e) 1024. depois de 1 hora?
a) 1,8 × 104.
4. (IFSUL) O esboço gráfico que melhor re- b) 2,4 × 104.
presenta a função real de variável real c) 3,0 × 104.
y = ex+2 é: d) 3,6 × 104.
a) e) 4,8 × 104.

6. O número real a satisfaz a sentença


​  a1+ 1 ​ se, e somente se:
32a – 1 < ____
9
a) a < 4.
b) 4 ≤ a < 1.
c) a < – ​ __1 ​ .
4
1  ​< a < 0.
d) – ​ __
4
e) a > 4.

​  1  ​ (  )
​x – 3
b) 7. O conjunto solução da inequação ​ __ 1  ​ é:
≤ ​ __
2 4
a) (–∞, 5].
b) [5, +∞).
c) [–5, +∞).
d) [4, +∞).
e) (–∞, –5].

8. Se f(x) = 4x + 1 e g(x) = 4x, a solução da ine-


quação f(x) > g(2 – x) é:

18
a) x > 0. b)
b) x > 0,5.
c) x > 1.
d) x > 1,5.
e) x > 2.

9. (UFES) O conjunto solução, em R, da inequa-


ção 3x – 3 >(1/9)x + 3 é:
a) {x ∈ R | x > –3}.
b) {x ∈ R | 0 < x < 1}.
c)
c) {x ∈ R | x > 1}.
d) {x ∈ R | x < 1}.
e) {x ∈ R | x > –1}.

1
0. (PUC-RS) O domínio da função definida por
______
f(x) = √​ 2x – 1 ​ 
é:
a) (-∞; 0) ∪ (0; +∞).
b) [0; +∞).
d)
c) (-∞; 0].
d) (1; +∞).
e) (-∞; -1).

E.O. Fixação
1. (ACAFE) Um dos perigos da alimentação hu- e)
mana são os micro-organismos, que podem
causar diversas doenças e até levar a óbito.
Entre eles, podemos destacar a Salmonella.
Atitudes simples como lavar as mãos, arma-
zenar os alimentos em locais apropriados,
ajudam a prevenir a contaminação pelos
mesmos. Sabendo que certo microrganismo
se prolifera rapidamente, dobrando sua po- 4. (ESPM) Se (4x)² = 16 · 2x², o valor de xx é:
pulação a cada 20 minutos, pode-se concluir
que o tempo que a população de 100 micro- a) 27.
-organismos passará a ser composta de 3.200 b) 4.
indivíduos é:
a) 1 h e 35 min. ​  1 ​. 
c) __
4
b) 1 h e 40 min. d) 1.
c) 1 h e 50 min. 1  ​. 
e) – ​ ___
d) 1 h e 55 min. 27

5. (UFPB) O total de indivíduos, na n-ésima


2. (CFTMG) A solução da equação
geração, de duas populações P e Q, é dado,
3x+1 – 3x+2 = –54 é:
respectivamente, por P(n) = 4n e Q(n) = 2n.
a) –2.
Sabe-se que, quando P(n)/Q(n) ≥ 1024, a po-
b) –1.
pulação Q estará ameaçada de extinção. Com
c) 0.
base nessas informações, essa ameaça de ex-
d) 2.
tinção ocorrerá a partir da:
a) décima geração.
3. (UFRGS) Considere a função f tal que
b) nona geração.
(  )
​ 5 ​   ​ , com k > 0.
f(x) = k + ​ __
2x–1

4 c) oitava geração.
Assinale a alternativa correspondente ao d) sétima geração.
gráfico que pode representar a função f. e) sexta geração.
6. (UFRGS) O conjunto solução da inequação​
a)
(  )
x2
​  1 ​   ​ > 1 é:
__
2
a) ∅.
b) (-1, 1).

19
c) (0, +∞).
d) (-∞, 0). E.O. Complementar
e) R.
1. (UNIOESTE) O Saccharomyces cerevisiae é um
7. (Mackenzie) O maior valor inteiro perten- fungo com bastante importância econômica.
cente ao conjunto solução da inequação É utilizado como fermento para a massa de
[(2x+2 - 2x+1)/2x-2] < 0,25x é: pão, produzindo dióxido de carbono e fazen-
a) –3. do a massa crescer. É também utilizado na
b) –2. produção de bebidas alcoólicas fermentadas,
c) –1. pois converte o açúcar em álcool etílico. Sob
d) 1. certas condições de cultura, este fungo cres-
e) 2. ce exponencialmente de forma que a quanti-
dade presente em um instante t dobra a cada
8. (UPE) Antônio foi ao banco conversar com
1,5 horas. Nestas condições, se colocarmos
seu gerente sobre investimentos. Ele tem um
uma quantidade q0 deste fungo em um meio
capital inicial de R$ 2.500,00 e deseja sa-
de cultura, a quantidade q(t) existente do
ber depois de quanto tempo de investimen-
fungo, decorridas t horas com t ∈ [0, ∞),
to esse capital, aplicado a juros compostos,
pode ser calculada pela função:
dobrando todo ano, passa a ser maior que
a) q(t) = q0 · 43t.
R$ 40.000,00 Qual a resposta dada por seu
gerente?
a) 1,5 anos ​ 4  ​t²q0 + q0.
b) q(t) = __
9
b) 2 anos
c) 3 anos
d) 4 anos
(  )
c) q(t) = ​ __
2
²
​ 3 ​ q0  ​ .

d) q(t) = q ​( __
e) 5 anos
​  3 ​  )​ .
2t

2
0
9. (ESPCEX) A inequação
10x + 10x + 1 + 10x + 2 + 10x + 3 + 10x + 4 < 11111 e) q(t) = 3​d XX
4t ​q  0.
em que x é um número real:
a) não tem solução. 2. (UFV) Se 2a · x2 + 4a+1 · x + 8 > 0, para todo
b) tem apenas uma solução. x ∈ R, é CORRETO afirmar que:
c) tem apenas soluções positivas. a) a ≤ 1/3.
d) tem apenas soluções negativas. b) a < 1/3.
e) tem soluções positivas e negativas. c) a ≥ 1/3.
d) a < 0.
1
0. (IFSUL) Uma aplicação bancária é represen- e) a > 1.
tada graficamente conforme figura a seguir.
3. (ITA) Seja a um número real, com
0 < a < 1. Assinale a alternativa que represen-
ta o conjunto de todos os valores de x tais que

(  )
2
2x
​  1  ​  ​ < 1.
a2x​ ___
α ​ 
​ XX
d

a) ]–∞, 0] ∪ [ 2, +∞[.
b) ]–∞, 0[ ∪ ] 2, +∞[.
c) ]0, 2[.
d) ]–∞, 0[.
e) ]2, +∞[.
M é o montante obtido através da função ex-
ponencial M = C · (1,1)t, C é o capital inicial 4. (UDESC) O Conjunto solução da inequação
​[ ​3d XXXXXXX ]​ > 4x é:
x+3
e t é o tempo da aplicação. (2x – 2) ​  
Ao final de 04 meses o montante obtido será
de: a) S = {x ∈ R | – 1 < x < 6}.
a) R$ 121,00 b) S = {x ∈ R | x < –1 ou x > 1}.
b) R$ 146,41 c) S = {x ∈ R | x < –1 ou x > 6}.
c) R$ 1.210,00 d) S = {x , R | –6 < x < 1}.
d) R$ 1.464,10 e) S = {x ∈ R | x < –​dXX
6 ​ ou x > d​ XX
6 ​ }.

5. (EPCAR (AFA)) A função real f definida por


f(x) = a · 3x + b, sendo a e b constantes re-
ais, está graficamente representada abaixo.

20
§§ q0 é a quantidade de droga presente na
corrente sanguínea de cada animal no
instante inicial; e
§§ k é uma constante característica da droga
e da espécie.

Considere que um dos animais em estudo,


que pesa 10 quilogramas, recebe uma dose
inicial de 300 mg da droga e que, após 30
minutos, deve receber uma segunda dose.
Pode-se afirmar que o produto (a · b) per- Suponha que, antes dessa dose inicial, não
tence ao intervalo real: havia qualquer quantidade da droga no or-
a) [–4, –1[. ganismo do mesmo animal.
b) [–1, 2[. Com base nessas informações,
c) [2, 5[. a) calcule a quantidade da droga presente no
d) [5, 8]. organismo desse animal imediatamente an-
tes de se aplicar a segunda dose.
b) calcule a quantidade mínima da droga que
E.O. Dissertativo esse animal deve receber, como segunda
dose, a fim de ele permanecer sedado por,
1. (UFU) Na elaboração de políticas públicas pelo menos, mais 30 minutos.
que estejam em conformidade com a legis-
3. (UFF)
lação urbanística de uso e ocupação do solo
a) Ao resolver uma questão, José apresentou o
em regiões metropolitanas, é fundamental o
seguinte raciocínio:
conhecimento de leis descritivas do cresci-
“Como ​ __ 1 ​  > __
(  ) (  )
​ 1 ​  tem-se ​ __
​  1 ​   ​ > ​ __
​  1 ​   ​ e conclui-se
2 3
mento populacional urbano.
4 8 2 2
Suponha que a lei dada pela função
que 2 > 3.”
p(t) = 0,5 · (2kt) expresse um modelo repre-
Identifique o erro que José cometeu em seu
sentativo da população de uma cidade (em mi-
raciocínio, levando-o a essa conclusão ab-
lhões de habitantes) ao longo do tempo t (em
surda.
anos), contados a partir de 1970, isto é, t = 0
b) Sem cometer o mesmo erro que José, deter-
corresponde ao ano de 1970, sendo k uma
mine o menor número m, inteiro e positivo,
constante real. que satisfaz à inequação:
Sabendo que a população dessa cidade em
( ) (  )
m+1
2000 era de 1 milhão de habitantes: 1  ​  4/m
​ ​ __ ​ > ​ __​  1 ​   ​
2 4
a) Extraia do texto dado uma relação de forma
a obter o valor de k. 4. Resolva as seguintes inequações exponen-
b) Segundo o modelo de evolução populacional ciais:
dado, descreva e execute um plano de reso- ​ 1  ​ 
a) 53x – 1 > ___
lução que possibilite estimar em qual ano a 25
população desta cidade atingirá 16 milhões
( d )
x
​  86 ​ ≥ ​ ​ __
​  3  ​ ​   ​
2
b) __
XX
de habitantes. 3 2

(  ) ​ ​ 8 ​ ​  
​  1x  ​   ​ < ___
3 dXX
c) ​ __
2. (UFMG) Um grupo de animais de certa espé- 2 16
cie está sendo estudado por veterinários. A
cada seis meses, esses animais são submeti- 5. Encontre os valores de x que satisfazem a
dos a procedimentos de morfometria e, para inequação 2(x – 1) · (4 – x) > 1.
tanto, são sedados com certa droga.
A quantidade mínima da droga que deve per- 6. (PUC-RJ) Seja f(x) = 4x – 6 · 2x + 8.
manecer na corrente sanguínea de cada um a) Calcule f(0).
desses animais, para mantê-los sedados, é b) Encontre todos os valores reais de x para os
de 20mg por quilograma de peso corporal. quais f(x) = 168.
Além disso, a meia-vida da droga usada é de c) Encontre todos os valores reais de x para os
1 hora — isto é, a cada 60 minutos, a quanti- quais f(x) < 0.
dade da droga presente na corrente sanguí-
nea de um animal reduz-se à metade. 7. (UFPR) Um grupo de cientistas decidiu uti-
Sabe-se que a quantidade q(t) da droga pre- lizar o seguinte modelo logístico, bastante
sente na corrente sanguínea de cada animal, conhecido por matemáticos e biólogos, para
t minutos após um dado instante inicial, é estimar o número de pássaros, P(t), de de-
dada por q(t) = q02–kt, em que: terminada espécie numa área de proteção

21
500  
ambiental: P(t) = ​ _______  ​, sendo t o tempo
1 + 22–t 10 103,01
em anos e t = 0 o momento em que o estudo 11 103,32
foi iniciado.
a) Em quanto tempo a população chegará a 400 12 103,63
indivíduos?
b) À medida que o tempo t aumenta, o núme-
ro de pássaros dessa espécie se aproxima de
qual valor? Justifique sua resposta. E.O. Objetivas
8. (UFPE) Em uma aula de Biologia, os alu- (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
nos devem observar uma cultura de bacté-
rias por um intervalo de tempo e informar 1. (Unicamp) Em uma xícara que já contém
o quociente entre a população final e a po- certa quantidade de açúcar, despeja-se café.
pulação inicial. Antônio observa a cultura A curva a seguir representa a função expo-
de bactérias por 10 minutos e informa um nencial M(t), que fornece a quantidade de
valor Q. Iniciando a observação no mesmo açúcar não dissolvido (em gramas), t minu-
instante que Antônio, Beatriz deve dar sua tos após o café ser despejado. Pelo gráfico,
informação após 1 hora, mas, sabendo que podemos concluir que:
a população de bactérias obedece à equação
P(t) = P0 · ekt, Beatriz deduz que encontrará
uma potência do valor informado por Antô-
nio. Qual é o expoente dessa potência?

9. (UEL) A espessura da camada de creme for-


mada sobre um café expresso na xícara, ser-
vido na cafeteria A, no decorrer do tempo, é
descrita pela função E(t) = a2bt, onde t ≥ 0 é
o tempo (em segundos) e a e b são números
reais. Sabendo que inicialmente a espessura
do creme é de 6 milímetros e que, depois de a) M(t) = 24 – (t/75).
5 segundos, se reduziu em 50%, qual a es- b) M(t) = 24 – (t/50).
pessura depois de 10 segundos? c) M(t) = 25 – (t/50).
Apresente os cálculos realizados na resolu- d) M(t) = 25 – (t/150).
ção da questão.
2. (Fuvest) Uma substância radioativa sofre
desintegração ao longo do tempo, de acordo
E.O. UERJ com a relação m(t) = ca–kt, em que a é um
número real positivo, t é dado em anos, m(t)
Exame Discursivo a massa da substância em gramas e c, k são
constantes positivas. Sabe-se que m0 gramas
dessa substância foram reduzidos a 20% em
1. (UERJ) Considere uma folha de papel retan-
10 anos. A que porcentagem de m0 ficará re-
gular que foi dobrada ao meio, resultando em
duzida a massa da substância, em 20 anos?
duas partes, cada uma com metade da área
a) 10%.
inicial da folha, conforme as ilustrações.
b) 5%.
c) 4%.
d) 3%.
e) 2%.

3. (Fuvest) Seja f(x) = a + 2bx+c, em que a, b


e c são números reais. A imagem de f é a
Esse procedimento de dobradura pode ser semirreta ]–1, ∞[ e o gráfico de f intercep-
repetido n vezes, até resultar em partes com ta os eixos coordenados nos pontos (1, 0) e
áreas inferiores a 0,0001% da área inicial (0, –3/4). Então, o produto abc vale:
da folha. a) 4.
Calcule o menor valor de n. Se necessário, b) 2.
utilize em seus cálculos os dados da tabela. c) 0.
x 2x d) –2.
e) –4.
9 102,70

22
4. (Fuvest) Quando se divide o Produto Inter- 4. (Unesp) Seja a, 0 < a < 1, um número real
no Bruto (PIB) de um país pela sua popula- dado. Resolva a inequação exponencial
ção, obtém-se a renda per capita desse país. a2x+1 > (1/a)x–3
Suponha que a população de um país cresça
à taxa constante de 2% ao ano. Para que sua
renda per capita dobre em 20 anos, o PIB
deve crescer anualmente à taxa constante
Gabarito
de, aproximadamente,
20
__
Dado: ​ √  2 ​ ≅ 1,035. E.O. Aprendizagem
a) 4,2%. 1. B 2. D 3. B 4. D 5. E
b) 5,2%.
c) 6,4%. 6. C 7. B 8. B 9. E 10. B
d) 7,5%.
e) 8,9%.
E.O. Fixação
1. B 2. D 3. A 4. B 5. A
E.O. Dissertativas 6. A 7. B 8. D 9. D 10. D
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. (Unifesp) A figura 1 representa um cabo de
E.O. Complementar
aço preso nas extremidades de duas hastes 1. E 2. B 3. C 4. C 5. A
de mesma altura h em relação a uma pla-
taforma horizontal. A representação dessa
situação num sistema de eixos ortogonais E.O. Dissertativo
supõe a plataforma de fixação das hastes so- 1.
bre o eixo das abscissas; as bases das hastes a) k = 1/30.
como dois pontos, A e B; e considera o ponto b) t = 150.
O, origem do sistema, como o ponto médio Portanto, 1970 + 150 = 2.120.
entre essas duas bases (figura 2). O compor- 2.
tamento do cabo é descrito matematicamen- a) Sabendo que a meia-vida da droga é de
(  )
1  ​  x​, com domínio
te pela função f(x) = 2x + ​ ​ __
2
1h = 60min, temos que:
[A, B]. 300
q(60) = ​ ____
 ​  ⇔ 150 = 300 · 2–k60 ⇔ 2–k60
2
= 2–1 ⇔ k = ___​ 1  ​. 
60
Desse modo, a quantidade da droga pre-
sente no organismo desse animal ime-
diatamente antes de se aplicar a segunda
dose é: __
Q(30) = 150​√   ​ mg.
2
a) Nessas condições, qual a menor distância b) De acordo com o enunciado, o animal fica
entre o cabo e a plataforma de apoio? sedado se 10 · 20 mg = 200 mg da droga
b) Considerando as hastes com 2,5 m de altu- estiverem presentes em seu organismo. A
ra, qual deve ser a distância entre elas, se o fim de manter o animal sedado por mais
comportamento do cabo seguir precisamen- 30 minutos, temos que a quantidade de
te a função dada? droga presente no organismo desse ani-
mal, adicionada à quantidade da segunda
2. (Unesp) Resolva as equações exponenciais, de- dose, deve ser tal que:
terminando os correspondentes valores de x.
q(30) ≥ 200 mg ⇔ q0 · 2–1/60 · 30 ≥ 200 ⇔
a) 7x-3 + 7x-2 + 7x-1 = 57.
q0 ≥ 200​dXX
2 ​ mg.
b) (1/3)x + (1/3)x+1 – (1/3)x-2 = –207.
Portanto, sabendo que, após 30 minu-
3. (Unicamp) Considere a equação tos da aplicação da primeira dose, havia
2x + m22-x – 2m – 2 = 0, onde m é um número 150 d​ XX
2 ​ mg da droga no organismo do ani-
real. mal (item (a)), segue que a quantidade
a) Resolva essa equação para m = 1. de droga na segunda dose deve ser de:
b) Encontre todos os valores de m para os quais
200​dXX
2 ​ – 150​dXX
2 ​ = 50​dXX
2 ​ mg.
a equação tem uma única raiz real.

23
3. b) A distância entre as hastes é 2B, pois 0 é
a) José cometeu o erro na última etapa do seu o ponto médio de AB. Logo, f(B) = 1 ou
f(B) = –1.
raciocínio, uma vez que a função exponen- Como B > 0 segue que 2B = 2 ⇒ 1 = 2m.
(  )
​  1 ​   ​ é decrescente.
x
cial dada por f(x) = ​ __
2 2.
b) O menor número inteiro e positivo m que a) x = 3.
satisfaz a inequação é 2. b) x = –3.
4. 3.
a) 1
a) x > – __ ​ 1 ​ .
3
b) x ≤ – 12. b) m = 1 ou m ≤ 0.
​ 5 ​ .
c) x > __ 4.
6 f(x) é estritamente decrescente pois 0 < a < 1,
5.
1 < x < 4. ou seja, x1 < x2 ⇔ f(x1) > f(x2).
6. Logo:
a) f(0) = 3. a2x + 1 > (1/a)x – 3 ⇔ a2x + 1 > a–x + 3 ⇔
b) x = 4.
c) x ∈  / 1 < x < 2. ​ 2  ​
2x + 1 < –x + 3 ⇔ x < __
2
__ 3
7. V = ]–∞; ​   ​ [
3
a) t = 4.
b) O número de pássaros dessa espécie se
aproxima a 500.
8. O expoente é 6.
9.
1,5 mm.

E.O. UERJ
Exame Discursivo
1.
A área A(n) de cada parte, após n dobradu-
ras, é dada por A(n) = A0 · 2–n, com A0 sendo
a área inicial da folha.
O menor valor de n para o qual
A(n) < 0,0001% · A0 é tal que:
A0 · 2–n < 0,0001% · A0 ⇔  2–n < 10–6
⇔ 2n > 106
Considerando as aproximações fornecidas na
tabela, obtemos 219 = 210 · 29 ≅ 103,01 · 102,70 =
105,71 < 106 e 220 = (210)2 · (103,01)2 = 106,02 > 106
Portanto, o menor valor de n que satisfaz a
condição do enunciado é 20.

E.O. Objetivas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. A 2. C 3. A 4. B

E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1.
a) A menor distância entre o cabo e a plata-
forma de apoio é dada por:

(  )
​  1 ​   ​ = 1 + 1 = 2m.
f(0) = 20 + ​ __
0

24
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Aulas
21 e 22
Definição e propriedades dos
logaritmos
Competências 1 e 3
Habilidades 1, 3, 4, 10, 11, 12 e 13
Competência 1 – Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais.
H1 Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representações dos números e operações – naturais, inteiros, racionais ou reais.
H2 Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
H3 Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
H4 Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas.
H5 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.
Competência 2 – Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.
H6 Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
H7 Identificar características de figuras planas ou espaciais.
H8 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.
H9 Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.
Competência 3 – Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H10 Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.
H11 Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano.
H12 Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas.
H13 Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argumento consistente.
H14 Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimentos geométricos relacionados a grandezas e medidas.
Competência 4 – Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H15 Identificar a relação de dependência entre grandezas.
H16 Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
H17 Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como recurso para a construção de argumentação.
H18 Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas.
Competência 5 – Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações
algébricas.
H19 Identificar representações algébricas que expressem a relação entre grandezas.
H20 Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre grandezas.
H21 Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algébricos.
H22 Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para a construção de argumentação.
H23 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos algébricos.
Competência 6 – Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de
tendência, extrapolação, interpolação e interpretação.
H24 Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências.
H25 Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.
H26 Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a construção de argumentos.
Competência 7 – Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos ade-
quados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em
uma distribuição estatística.
Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados
H27
(não em classes) ou em gráficos.
H28 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatística e probabilidade.
H29 Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação.
H30 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística e probabilidade.
O que são logaritmos?
Todo número positivo pode ser escrito como uma potência de base 10, ou como uma aproximação dessa potência.
Para muitos números, isso pode ser feito com facilidade. Veja alguns exemplos:

1 = 100 0,1 = 10-1

10 = 101 0,01 = 10–2

100 = 102 0,001 = 10–3

1000 = 103 0,0001 = 10–4

10000 = 104 0,00001 = 10–5


Entretanto, na maioria dos casos, torna-se difícil escrever um número como potência de base 10. Por exem-
plo, como os expoentes aproximados, por falta, até a 3ª casa decimal, temos:
2 = 100,301
3 = 100,477
7 = 100,845
Assim, o número 0,301 é chamado logaritmo de 2 na base 10.
Indica-se: log102 = 0,301, ou seja, 2 = 100,301.
O número 0,778 é chamado logaritmo de 6 na base 10.
Indica-se: log106 = 0,778, ou seja, 6 = 100,778.
Entretanto, os logaritmos podem ser escritos em qualquer base positiva diferente de 1.
Observe:
§§ log28 = 3, porque 23 = 8
§§ log7 2 = 0,356, porque 2 = 70,356
§§ log5 125 = 3, porque 125 = 53
§§ log8 47 = 1,852, porque 47 = 81,852
Dizemos que o logaritmo de um número positivo b (chamado logaritmando), na base a, positiva e diferente
de 1, é o expoente x ao qual se deve elevar a para se obter b.
loga b = x ⇔ b = ax, com b > 0, a > 0 e a ≠ 1
Se a base do logaritmo for 10, costuma-se omiti-la na sua representação.
log10 b = log b (log é logaritmo decimal)
O conjunto dos logaritmos na base 10 de todos os números reais positivos é chamado de sistema de
logaritmos decimais.
Há, ainda, o sistema de logaritmos neperianos, no qual a base desses logaritmos é o número irracional
e = 2,71828...
Esse sistema também é conhecido como sistema de logaritmos naturais e tem grande aplicação no estudo
de diversos fenômenos da natureza.
loge b = In b (In é logaritmo natural)

O número e
Entre tantos números fascinantes, temos o número e, base dos logaritmos neperianos, também chamados de
logaritmos naturais.

27
Quem o designou foi o matemático suíço Leonhard Euler (1707-1783), que provou ser esse número o limite

(  )
x
​ 1x ​   ​ quando x cresce infinitamente.
de ​ 1 + __
O valor aproximado de e (com 9 casas decimais!) pode ser memorizado facilmente, quando usamos um
artifício: e = 2,718281828... Mas, cuidado, não é uma dízima periódica!

Exemplos:
Calcule:
a) log6 36
log6 36 = x ä 36 = 6x ä 6² = 6x ä x = 2
log6 36 = 2

b) log10 0,01
log10 0,01 = x ä 0,01 = 10x ä 10– 2 = 10x ä x = – 2
log10 0,01 = –2

c) log1/ 2​dXX 2 ​ = x


4

(  )
__
​ 1 ​   x​= 2​√2 ​ ⇒ (2-2)x = 23/2
⇒ ​ __
4
–2x = __ ​ 3 ​ ⇒
2
⇒ x = – __ ​ 3 ​ 
4
Calcule log 1,4. Use 2 = 100,301 e 7 = 100,845.
Usando a definição de logaritmo, temos: log1,4 = x ä 1,4 = 10x.
O logaritmo de 1,4 é o expoente x ao qual se deve elevar 10 para obter 1,4.
Resolvendo a equação exponencial, temos:

​ 14 ​ = 10x
1,4 = 10x ä ___
10
​  2 · 7 ​ = 10x ä ​ 10 · 10
0,301 0,845
____ ___________ ​   
10 10 1

100,301 + 0,845 – 1 = 10x ä 100,146 = 10x ä x = 0,146

log1,4 = 0,146

Condição de existência de um logaritmo


Consideramos os logaritmos:
log2 4 = x ä 4 = 2x ä 22 = 2x [ x = 2
log10 0,1 = x ä 0,1 = 10x ä 10–1 = 10x [ x = –1
Observe que não existe o logaritmo x quando o logaritmando é negativo ou quando a base é negativa ou
igual a 1.
Para logab existir, devemos ter:
§§ Logaritmandos positivos: b > 0
§§ Base positiva e diferente de 1: a > 0 e a ≠ 1

28
Exemplo:
Para quais valores de x existe log3 (x – 5)?
Para que o logaritmo exista, o logaritmando deve ser positivo e a base, positiva e diferente de 1.
Como a base é 3 (positiva e diferente de 1), devemos impor apenas a condição para o logaritmando.
Logo: x – 5 > 0 ä x > 5
log3 (x – 5) existe para todo x real tal que x > 5.

Consequências da definição
1. O logaritmo de 1 em qualquer base é igual a zero.
loga 1 = 0, pois a0 = 1

2. O logaritmo da própria base é igual a 1.


loga a = 1, pois a1 = a

3. O logaritmo de uma potência da base é igual ao expoente.


loga am = m, pois loga am = p à ap = am
Portanto, p = m, então, loga am = m.

4. O logaritmo de b na base a é o expoente ao qual devemos elevar a para obter b, logo:


 b
alog​​ = b, pois ax = b à x = logab
a

 b
Substituindo x por logab em ax = b, resulta alog​ ​ = b.
a

Exemplos:
Que número natural log10 (log10 10) representa?
Como log10 10 = 1, obtemos: log10 (log10 10) = log10 1 = 0
log10 (log10 10) = 0

5
Determine o valor da expressão log7 73 + log9 16 + 2 log2 .
Calculando o valor de cada uma das parcelas, temos:
log7 73 = 3
log9 16 = log9 1 = 0
5
2 log2 = 5
log7 73 + log9 16 + 2log25 = 3 + 0 + 5 = 8
O valor da expressão é 8.

1ª Propriedade: logaritmo de um produto


O logaritmo de um produto é igual à soma dos logaritmos dos fatores, tomados na mesma base, isto é:

logb (a · c) = logb a + logb c, com a > 0, c > 0 e 1 Þ b > 0

29
Exemplos:
1. Se log 2 = a e log 3 = b, calcule log 12 em função de a e b.
Fatorando 12 temos que 12 = 2 · 2 · 3, portanto:

log(12) = log(2 · 2 · 3)

Aplicando a propriedade do logaritmo de um produto, temos:

log(2 · 2 · 3) = log2 + log 2 + log3

Substituindo os valores fornecidos, temos:

log(12) = a + a + b = 2a + b

2. Resolva a equação log2 (x + 2) + log2 (x – 2) = 5.


As condições de existência são: x + 2 > 0 e x – 2 > 0, portanto x > – 2 e x > 2
Então: x > 2.
Usando a propriedade do logaritmo de um produto, vamos transformar a soma dos dois logaritmos no
logaritmo do produto.

log2 (x + 2) + log2 (x – 2) = 5 ⇒ log2 (x + 2)(x – 2) = 5

Pela definição de logaritmo, temos: (x + 2)(x – 2) = 25 ⇒ x2 – 4 = 32

x2 = 36 ⇒ x = ± 6

Somente o valor 6 satisfaz as condições de existência. Logo, S = {6}.


Observe que, se substituimos x = -6 em log2(x + 2)(x – 2) = 5, obtemos:

log2[(–4)(–8)] = 5 ⇒ log2(32) = 5, o que é verdadeiro.

Então por que x = – 6 não é solução do problema? Por que a equação que estamos resolvendo é
log2 (x + 2) + log2 (x – 2) = 5, e não log2(x + 2)(x – 2) = 5. Apesar da segunda equação ser conse-
quência da primeira, aplicar esta propriedade do logaritmo do produto (ou qualquer outra
propriedade) só pode ser feita se a condição de existência for satisfeita.

2ª Propriedade: logaritmo de um quociente


O logaritmo de um quociente é igual ao logaritmo do dividendo menos o logaritmo do divisor tomadas na mesma
base, isto é:

​ ac ​ = logb a – logb c,com a > 0, c > 0 e 1 – b > 0


logb __

Exemplo:
1. Sabendo que log2 = 0,301 e log3 = 0,477, calcule:
a) log 6
log 6 = log(2 · 3) = log2 + log3 = 0,301 + 0,477 = 0,778
log 6 = 0,778

30
b) log 5
10 ​ = log10 – log2 = 1 – 0,301 = 0,699
log 5 = log​ ___
2
log 5 = 0,699

c) log 2,5
25 ​ = log​ __
log 2,5 = log​ ___ 5 ​ = log5 – log2 = 0,699 – 0,301 = 0,398
10 2
log 2,5 = 0,398

3ª Propriedade: logaritmo de uma potência


O logaritmo de uma potência é igual ao produto do expoente pelo logaritmo da base da potência, isto é:
logb an = n · logb a, com a > 0, 1 Þ b > 0 e n [ R

Exemplo:__
1. log √
​ 3 ​ 
__
​ 1 ​  · log3 = __
Transformando, obtemos: log​√3 ​ = log3 = __ ​ 1 ​ · 0,477 = 0,2385
2 2
__
log​√3 ​ = 0,2385

Há uma consequência desta propriedade:


alogab = b

Demonstração:
Fazendo x = alogab = b
e aplicando o logaritmo de base b em ambos os membros da equação temos:

loga x = logaalogab
loga x = logab · logaa
logax = logab

Portanto x = b , logo:
alogab = b

Usando as propriedades dos logaritmos na resolução de sistemas


Exemplo:
x + y = 110
1. Resolva o sistema:
log x + log y = 3
As condições de existência são x > 0 e y > 0.
Aplicamos a propriedade do logaritmo de um produto na 2ª equação, obtemos:

log x + log y = 3 ⇒ log (x · y) = 3

Usando a definição de logaritmo, vem: log(x · y) = 3 ⇒ xy = 103

xy = 1000

x + y = 110 (I)
Temos, então, o sistema equivalente:
xy = 1000 (II)
De (I), vem: x = 110 – y (III)
Substituindo (III) em (II), resulta: (110 – y) y = 1000

31
y9 = 100
y2 – 110y + 100 = 0
y0 = 10
Substituindo os valores de y em (III), obtemos:
y = 100 ⇒ x = 110 – 100 ou y = 10 ⇒ x = 110 – 10
x = 10 x = 100
Como esses valores satisfazem as condições de existência, temos: x = 10 e y = 100 ou x = 100 e y = 10
S = {(10, 100), (100, 10)}

Resumo das propriedades


Se b > 0, c > 0, m [ R, a > 0 e a Þ 1 valem as propriedades dos logaritmos:
P1: loga (b · c) = loga(b) + loga(c)

()
P2: loga ​ ​ __bc ​   ​= loga(b) – loga(c)
P3: loga (bm) = m logab
P4: alogab= b

Exemplos de aplicação das propriedades


(  )
__
√  
​  a​ 3b ​
1. Determine o desenvolvimento logarítmico de expressão log ​ ____  ​   ​.
c

(  c  ​   )​= log (​ ​ ____


__

c )
log ​ ​ a​√b ​ 
____ a · b ​   ​ 1 ​ · log b – 3 · log c
 ​= log (​ a · b  )​– log c = log a + log b – log c = log a + __
3 3
3 3
2

Logo, log ​( ____


__

c )

​ a​ b ​
 ​   ​ = log a + __

​ 1 ​  · log b – 3 · log c.
3
2

2. Dados loga m = 11 e loga n = 6, qual é o valor de loga (m3n2)?


loga (m3n2) = logam3 + loga n2 = 3 · loga m + 2 · loga n = 3 · 11 + 2 · 6 = 45
Então, loga (m3n2) = 45.

3. Se log 2 = a e log 3 = b, expresse log 72 em função de a e b.


log 72 = log (23 · 32) = log 23 + log 32 = 3 · log 2 + 2 · log 3 = 3a + 2b
Então, log 72 = 3a + 2b.
1 ​ log D calcule A em função de c e d.
4. Sabendo que logaA = 2 logaC – ​ __

(  )
3 a
__
​ 3c__  ​  ​
2
loga c2 – loga d = loga c2 – loga ​√  d ​ = loga ​ ___
3

​√   
 ​d
Daí:
​ 3c__  ​ ⇔ A = ___
​ 3c__  ​ 
2 2
logaA = ___
​√   
 ​d ​√   
 ​d
c__
Logo, A =​ ___
2
  ​ 
​√   
3
d ​
5. Escreva as expressões a seguir por meio de um único logaritmo:
a) 3 · log4 7
3 · log4 7 = log473 = log4 343

32
b) log3 x – log32
​  x  ​
log3 x – log32 = log3 __
2
c) log 6 + log 3
log 6 + log 3 = log (6 · 3) = log 18

d) log5 4 + log5 x – log5 3


​ 4x ​ 
log5 4 + log5 x – log5 3 = log5 4x – log5 3 = log5 __
3

Mudança de base
Em muitas, situações encontramos logaritmos escritos em uma certa base, mas queremos esse mesmo logaritmo
escrito em outra base, como, por exemplo, na equação logarítmica a seguir:

log2(x + 4) = log4(25)

Na resolução desta equação, se o logaritmo do membro da direita possuísse base 2 poderíamos encontrar o
conjunto solução facilmente. Para realizar esta transformação podemos realizar uma mudança de base.

Fórmula para mudança de base de um logaritmo


Suponha que queremos encontrar o valor de logab, sabendo o valor de logcb e logca, sendo Se a > 0, a Þ 1, b > 0,
c > 0 e c Þ 1. Faremos, então:

loga b = x
logc b = y

Pela definição de logaritmos, temos:

loga b = x ⇒ ax = b
logc b = y ⇒ cy = b

Igualando as duas primeiras expressões, temos:

ax = cy

Aplicando o logaritmo na base c em ambos os membros da equação, temos:

logc ax = logc cy ⇒ x · logc a = y · logc c

Como y = logcb e logcc = 1 segue que:


log b
x · logc a = logc b · 1 ⇒ x = loga b = _____
​  c  ​ 
logc a
Portanto, concluímos que:
Se a > 0, a Þ 1, b > 0, c > 0 e c Þ 1:

​  logc b  ​ 
loga b = _____
logc a

33
Exemplos:
log25
1. log75 = ​ _____   ​(na base 2)
log27
log 5
2. log75 = ____
​   ​ (na base 10)
log 7

​ 1 ​ 
3. log525 = 2 ⇔ log25 5 = __
2
3 ​ ⇔ log b = __
4. logba =  ​ __ ​ 4 ​ 
4 a 3
Se você possuir uma calculadora que calcula apenas logaritmos decimais, ou seja, em base 10. Como deve-
mos fazer para calcular log2 5?
log 5 ___ 0,7
Pela fórmula de mudança de base, temos que log25 = ___________
​  10    ​ ≅ ​   ​ =2,3.
log10 2 0,3

Consequências da fórmula de mudança de base


Nessa propriedade de mudança de base, fazendo c = b, temos um caso importante:
log b 1   ​ 
loga b = _____
​  b  ​ = ​ _____
logb a logb a
Então, podemos escrever que, quando existirem os logaritmos envolvidos:

​  1   ​ ou log
loga b = _____   a · loga b =1
logb a b

Ou seja, quando existirem, logb a é inverso de loga b.


Outra consequência envolve potências da base do logaritmo. Considere o seguinte logaritmo:

logam (b)

A base apresenta um expoente m. Aplicando a fórmula de mudança de base para a base a, temos:
log (b)
logam (b) = _______
​  a m    ​ 
loga (a )
Veja que loga (am) = m · loga (a) = m, portanto:
loga (b) __ 1  ​ log (b)
logam (b) = ______
​  m  ​  = ​  m a

Portanto, quando a base de um logaritmo apresentar um expoente, podemos transpor o inverso deste ex-
poente multiplicando o logartimo.

Propriedades operatórias dos logaritmos


loga (b · c) = loga b + loga c

​ bc ​  = loga b – loga c


loga __

​ 1 ​  = – loga b
loga __
b
loga bm = m · loga b

34
__
loga ​√  b ​ = __
m 1  ​ · log b
​ m a

log b
loga b = _____
​  c  ​ 
logc a
​  1   ​ ou logab ∙ logba = 1
loga b = _____
logb a
logam (b) = __ 1  ​ log (b).
​ m a

Exemplos de aplicação da fórmula de mudança de base


1. Escreva log2 8 usando logaritmos na base 10.
log b log 8
loga b = _____
​  c  ​ ⇒ log2 8 = _____
​  10  ​ 
logc a log10 2
2. Calcule o valor da expressão log3 5 · log25 81.
log 81 log 34
log3 5 · log25 81 = log3 5 · ______
​  3  ​ = log3 5 · _____ ​  4   ​ 
= log3 5 · _______
​  3 2 ​  ​ 4 ​ = 2
= __
log3 25 log3 5 2 · log3 5 2

Cologaritmo
Denomina-se cologaritmo de um número N (N > 0) numa base a (a > 0 e a Þ 1) o oposto do logaritmo do número
N na base a ou o logaritmo do inverso de N na base a.
​  1  ​
cologa N = – loga N  ou  cologa N = loga __
N

Aplicação dos logaritmos na resoluçãode equações


exponenciais e de problemas

Exemplos:
1. Resolva a equação 3x = 5.
Dados: log 3 ≅ 0,47712 e log 5 ≅ 0,69897
log 5 0,69897
3x = 5 ⇒ log 3x = log 5 ⇒ x · log 3 = log 5 ⇒ x = ____
​   ​ ⇒ x > _______
​  > 1,46
 ​ 
log 3 0,47712
S = {1,46}.

Dados log 2 = 0,30; log 3 = 0,48 e log 5 = 0,70, resolva a equação 52x – 7 . 5x + 12 = 0.

52x – 7 · 5x + 12 = 0 ⇒ (5x)2 – 7(5x) + 12 = 0

Fazendo 5x = y, temos:

y2 – 7y + 12 = 0

D = (–7)2 – 4(1) (12) = 1

y9 = 4 e y0 = 3

35
Daí:
2 · log 2 ____0,60
5x = 4 ⇒ log 5x = log 4 ⇒ log 5x = log 22 ⇒ x · log 5 = 2 · log 2 ⇒ = _______
​   ​ 

= ​   ​ > 0,86
log5 0,70
0,48
5x = 3 ⇒ log 5x = log 3 ⇒ x · log 5 = log 3 ⇒ x = log 3/log 5 = ____
​   ​ > 0,69
0,70
S = {0,69; 0,86}.
2. Resolva a equação ex – 27 = 0, dados log e = 0,43 e log 3 = 0,48.
ex – 27 = 0 ⇒ ex = 27 ⇒ log ex = log 27 ⇒ log ex = log 33 ⇒ x · log e = 3 · log 3 ⇒
3 · log 3 ______
3 · 0,48
⇒ x = _______
​   ​ 

= ​   ​ 
 = 3,34
log e 0,46
S = {3,34}.

36
INTERATIVIDADE

ASSISTIR

Vídeo Logaritmos

Fonte: Youtube

ACESSAR

Sites Introdução aos logaritmos

pt.khanacademy.org/math/algebra2/exponential-and-logarithmic-functions/introduction-to-
logarithms/v/logarithms

38
APLICAÇÃO NO COTIDIANO
Alguns medicamentos têm comportamento exponencial ao serem eliminados pelo corpo humano. O uso de loga-
ritmos permite quantificar o tempo de eliminação pelo organismo:
1. (Acafe 2017) Quando um paciente ingere um medicamento, a droga entra na corrente sanguínea e, ao passar
pelo fígado e pelos rins, é metabolizada e eliminada. A quantidade de medicamentos, em miligramas, presente
0
___
no organismo de um paciente é calculada pela função Q(t) = 30 ∙ 21 – ​ 10  ​  onde t é o tempo dado em horas.
O tempo necessário para que a quantidade de medicamento em um paciente se reduza a 40% da quanti-
dade inicial, é:
Dado: log 2 = 0,3
a) 13 horas e 33 minutos.
b) 6 horas e 06 minutos.
c) 13 horas e 20 minutos.
d) 6 horas e 40 minutos.
Resolução:
0
___
1 – ​    ​ 
Mas, t = 0 ⇒ Q(t) 100% ⇒ Q(0) = 30 ∙ 2 10

Para: 40% ∙ 60 = 0,4 ∙ 60 = 24


t
 ​    ​ 
1 – ___
24 = 30 ∙ 2 10 ⇒
​  t   ​ ⇒
0,8 = 1 – ___
10
log100,8 log 8 – log1010 log 3 ∙ log102 – 1 ________
23 – log1010 __________ 3 ∙ 0,3 – 1 ____– 0,1
log2 0,8 =​ _______ = ​  ____________
 ​ 
    10
 ​ = ​  ____________
  10
 ​  
= ​   ​  
= ​   ​   
= ​   ​= ​ 1 ​ 
  – __
log102 log102 log102 log102 0,3 0,3 3
Assim,

​  t   ​ ⇒ –10 = 30 – 3t ⇒ 3t = 40 ⇒ t = ___


1 ​  = 1 – ___
-​ __ ​ 40 ​ horas = 800min = 13h20min
3 10 3
Alternativa C

INTERDISCIPLINARIDADE

Quando há um problema com uma incógnita no expoente nos utilizamos da ferramenta dos logaritmos para che-
garmos a uma solução. É frequente o uso de escalas logarítmicas, tais como nos problemas da física de acústica
que se utilizam da medida bel ou decibel (unidade que está em escala logarítmica), seja em problemas da geografia
na medição da magnitude de um sismo. A famosa escala Richter também está em escala logarítmica. E nas ques-
tões de química, na medição de pH e de pOH, já que ambas as medidas estão em escala cologarítmica.

39
E.O. Aprendizagem 7. (IFPE) Biólogos estimam que a população P
de certa espécie de aves é dada em função do
tempo t, em anos, de acordo com a relação
1. (UEL) Supondo que exista, o logaritmo de a P(t) = 250 ∙ (1,2)t/5 sendo t =0 o momento
na base b é: em que o estudo foi iniciado.
Em quantos anos a população dessa espécie
a) o número ao qual se eleva a para se obter b.
de aves irá triplicar?
b) o número ao qual se eleva b para se obter a. Dados: log 2 = 0,3 e log 3 = 0,48.
c) a potência de base b e expoente a. a) 45.
d) a potência de base a e expoente b. b) 25.
e) a potência de base 10 e expoente a. c) 12.
d) 18.
e) 30.
2. (Cesgranrio) Se log10(2x – 5) = 0, então x
vale:
8. (Mackenzie) Para quaisquer reais positivos A
a) 5.
e B, o resultado da expressão logA B3 · logB A2
b) 4. é:
c) 3. a) 10.
d) 7/3. b) 6.
e) 5/2. c) 8.
d) A · B.
3. (UFRGS) O número log27 está entre: e) 12.
a) 0 e 1.
b) 1 e 2. 9.
(ESPM) Sendo log 2 = a e log 3 = b, o valor do
c) 2 e 3. log9 160 é igual a:
d) 3 e 4.
e) 4 e 5. ​ 4a + ​.
a) ______ b  
2
​ 4a + ​.
b) ______ 1  
4. (UFJF) Sejam a, b e c números reais positi- 2b
vos, com c ≠ 1. Sobre a função logarítmica, é ​ 2a + ​.
c) _______ 3b  
correto afirmar: 2
a) Se logc a = y, então ay = c. ​ 4b a+ ​.
d) ______ 2  
b) logc (a + b) = (logc a) · (logc b).
log a ​ a +  ​.
e) _____ 1 

(  )
​  a  ​  ​ = _____
c) logc ​ __
b
​  c  
logc b
 ​. 3b

(  )
d) logc ​ __​  1a ​   ​= –logc a. 1
0. (UPF) Sendo loga x = 2,logbx = 3 e logc x = 5
o valor de logabc x é:
e) logc (a – b) = logc a – logc b. a) 30.
b) 31.
​ 31 ​ .
c) ___
5. (FEI) Se log 2 = a e log 3 = b, escrevendo 30
​ 32 ​ em função de a e b obtemos:
log ___ ​ 30 ​ .
d) ___
27 31
a) 2a + b. e) __​ 1  ​.
3
b) 2a – b.
c) 2ab.
​ 2a ​. 
d) ___
E.O. Fixação
b
e) 5a – 3b. 1. (UPE) Terremotos são eventos naturais que
não têm relação com eventos climáticos ex-
__ tremos, mas podem ter consequências am-
6. (Cesgranrio) O valor de logx(x​√x ​)  é:
bientais devastadoras, especialmente quan-
​ 3 ​ .
a) __ do seu epicentro ocorre no mar, provocando
4
tsunamis. Uma das expressões para se cal-
​ 4 ​ .
b) __ cular a violência de um terremoto na escala
3
c) __​ 2 ​ .
3
Richter é M = __
3 (  )
​ 2 ​  · log10​ __
​  E  ​   ​onde M é a mag-
E0
nitude do terremoto, E é a energia liberada
d) __ ​ 3 ​ .
2 (em joules) e E0 = 104,5 joules é a energia
e) __ ​ 5 ​ . liberada por um pequeno terremoto usado
4
40
como referência. Qual foi a ordem de gran- 8.
(UEL) Considere A, B e C números reais posi-
deza da energia liberada pelo terremoto do tivos com A ≠ 1, B ≠1 e C ≠ 1. Se logA B = 2 e
Japão de 11 de março de 2011, que atingiu logC A = ​ __ 3 ​ , conclui-se que o valor de log C é:
magnitude 9 na escala Richter? 5 B

a) 1014 joules. __1


a) ​    ​.
2
b) 1016 joules.
b) __ 5
​    ​.
c) 1017 joules. 3
d) 1018 joules. 1
__
e) 1019 joules. c) ​    ​.
6
5
__
d) ​    ​.
2. (UDESC) Se log3(x – y) = 5 e log5(x + y) = 3, 6
então log2(3x – 8y) é igual a: 6
__
e) ​    ​.
a) 9. 5
b) 4 + log25.
c) 8. 9. (UFSCAR) Adotando-se log 2 = a e log 3 = b,
d) 2 + log210. o valor de log1,5 135 é igual a:
e) 10. (3ab)
a) ______
​   
 ​. 
3. A solução, em R da equação 62x – 4 · 6x = 0 é: (b – a)
(2b – a + 1)
a) 0. b) __________
​   ​. 

b) 1. (2b – a)
c) log46. (3b – a)
c) _______
​   ​. 
d) log64. (b – a)
(3b + a)
4. (FGV) Meia-vida de uma grandeza que de- d) _______ ​   ​. 
(b – a)
cresce exponencialmente é o tempo necessá-
(3b – a + 1)
rio para que o valor dessa grandeza se redu- e) __________ ​   ​.  
(b – a)
za à metade.
Uma substância radioativa decresce expo-
nencialmente de modo que sua quantidade, 1
0. (FEI) Considere a > 1 e a expressão adiante
daqui a t anos, é Q = A · (0,975)t. x = loga2a + logaa2,
Adotando os valores ln  2 = 0,693 e
ln 0,975 = –0,025, o valor da meia-vida des- então o valor de x é:
sa substância é aproximadamente: a) 2
a) 25,5 anos.
b) 26,6 anos. ​  3  ​
b) __
2
c) 27,7 anos. c) __​  5  ​
d) 28,8 anos. 2
e) 29,9 anos. d) __ ​  2  ​
5
5. (ESPCEX (AMAN)) Considerando log2 = 0,30 e) 1
e log3 = 0,48, o número real x, solução da
equação 5x – 1 = 150, pertence ao intervalo:
a) ]–`, 0]. E.O. Complementar
b) [4, 5[.
c) ]1, 3[. 1. (ESPM) Seja A o conjunto de todos os valores
d) [0, 2[. de k para os quais a equação, em x:
e) [5, +`[.
logx – 3 (5 – x) = k
6. (CFTMG) Se M = (4log59)log45 então, o valor de
admite uma raiz inteira. O número de ele-
M é igual a:
mentos de A é igual a:
a) 3.
b) 9. a) 0.
c) 27. b) 1.
d) 81. c) 2.
d) 3.
7. (UFRGS) Atribuindo para log2 o valor 0,3 e) 4.
então o valor de 1000,3 é:
a) 3.
b) 4. b dXXX
​ a² ​ ​  com log2 a = 4 e
2. (ESPCEX) Sendo x = ​6 __

c) 8. log2 b = 5 em que a e b são números reais


d) 10. não nulos e diferentes de 1, então logx 2 é
e) 33. igual a:

41
a) 16. 4. (UFJF) Uma pessoa aplicou uma quantia inicial
b) 8. em um determinado fundo de investimento.
c) 6. Suponha que a função F, que fornece o valor, em
d) 4. reais, que essa pessoa possui investido em rela-
e) 2. ção ao tempo t, seja dada por: F(t) = 100(1,2)t.
O tempo t, em meses, é contado a partir do
3. (UFRGS) Aproximando log 2 por 0,301, veri- instante do investimento inicial.
ficamos que o número 1610 está entre a) Qual foi a quantia inicial aplicada?
a) 109 e 1010. b) Quanto essa pessoa teria no fundo de inves-
b) 1010 e 1011. timento após 5 meses da aplicação inicial?
c) Utilizando os valores aproximados
c) 1011 e 1012.
log10 2 = 0,3 e log10 3 = 0,48, quantos meses,
d) 1012 e 1013.
a partir do instante do investimento inicial,
e) 1013 e 1014.
seriam necessários para que essa pessoa
possuísse, no fundo de investimento, uma
4. (IME) Se log10 2 = x e log10 3 = y, então quantia igual a R$ 2.700,00?
log5 18 vale:
x + 2y
a) ______
​   ​.  5. (FGV) O diretor de uma editora estima que,
1–x
se x exemplares de um novo livro de Cálculo
x+y
b) _____
​   ​ 
. para o Ensino Superior forem entregues aos
1–x
professores para análise, as vendas do livro
2x + y
c) ______​   ​.  no primeiro ano serão de aproximadamente
1+x
f(x) = 1000 (15 – 24e–0,003x) exemplares. Use
x + 2y
d) ______ ​   ​.  a aproximação ln 2 = 0,69 para responder às
1+x
questões.
3x + 2y
e) _______ ​   ​. 
  a) Quantos exemplares a editora deverá distri-
1–x
buir para análise, para vender cerca de 9.000
5. (IFSUL) Tendo-se a e b como números reais exemplares no primeiro ano?
b) O diretor afirmou que, no primeiro ano, não
​  1   ​ 
positivos, e sendo b ≠ 1, se log2 a + ______ = 6, conseguirão vender mais de 15.000 exempla-
logb 2
então a ∙ b é igual a: res, qualquer que seja a quantidade de exem-
a) 12. plares entregues aos professores para análise.
b) 16. É correta a sua afirmação? Justifique.
c) 32.
6. (UFF) São dados os números reais positivos
d) 64. n, i e x tais que n ≠ 1 e i ≠ 1.
Sabe-se que logn x = 2 e logi x = 4.

E.O. Dissertativo Calcule logni n​dXX


x ​ .

7. (IME) Considerando log 2 = a e log 3 = b,


1. (UFC) Sendo a e b números reais positivos encontre em função de a e b, o logaritmo do
______
tais que: número 5​√  11,25 ​ 
no sistema de base 15.
log a = 224 e log b = 218
a  ​.
Calcule o valor de ​ __
b 8. (UFSCAR) Sejam x e y números reais positi-
vos e diferentes de 1. Sejam números reais
2. (UFRRJ) Ao se estudar o crescimento das positivos n, j e i, tais que n ± i ≠ 1, j ≠ 1.
palmeiras na cidade de Palmeirópolis, cons-
tatou-se que a função que descreve esse cres- ​  1   ​. 
a) Verifique que logx y = _____
logy x
cimento em metros, após t anos, é:
b) Se 2 logn + i j · logn – i j = logn + i j + logn – i j,
f(t) = 3log2(2t – 1) mostre que n, j e i são, respectivamente, a
Quantos anos são necessários para que uma hipotenusa e os catetos de um triângulo re-
determinada palmeira atinja 27 metros de tângulo.
altura?
9. (UFPE) Admita que a população humana na
3. (UFPE) A expressão log(6 – x – x2) assume terra seja hoje de 7 bilhões de habitantes
valores reais apenas para x pertencente a um e que cresce a uma taxa cumulativa anual
intervalo de números reais, onde log é o lo- de 1,8%. Em quantos anos, a população será
garitmo decimal. Determine o comprimento de 10 bilhões? Dados: use as aproximações
deste intervalo. (  )
​  10 ​  ​≈ 0,15 e log10 1,018 ≈ 0,0075.
log10 ​ ___
7
42
E.O. Objetivas d) 2 + 2n

​  2 +n2n
e) ______  ​  
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. (Unesp) Em 2010, o Instituto Brasileiro de 4. (Fuvest) Se log10 8 = a, então log105 vale
Geografia e Estatística (IBGE) realizou o úl- a) a3
timo censo populacional brasileiro, que mos- b) 5a – 1
trou que o país possuía cerca de 190 milhões ​  2a ​ 
c) ___
de habitantes. Supondo que a taxa de cres- 3
cimento populacional do nosso país não se
d) 1 + __ ​ a  ​
altere para o próximo século, e que a popula- 3
ção se estabilizará em torno de 280 milhões
de habitantes, um modelo matemático capaz ​ a  ​
e) 1 – __
3
de aproximar o número de habitantes (P),
em milhões, a cada ano (t), a partir de 1970, 5. (Fuvest) Tendo em vista as aproximações
é dado por: log10 2 < 0,30, log10 3 < 0,48, então o maior
P(t) = [280 – 190 e–0,019 · (t – 1970)] número inteiro n, satisfazendo 10n ≤ 12418, é
igual a
Baseado nesse modelo, e tomando a aproxi-
a) 424
mação para o logaritmo natural: b) 437
(  )
​ 14 ​   ​ @ –1,9
ln​ ___
95
c) 443
d) 451
a população brasileira será 90% da suposta e) 460
população de estabilização aproximadamen-
te no ano de:
a) 2065.
b) 2070. E.O. Dissertativas
c) 2075.
d) 2080. (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
e) 2085.
1. (Unesp) Numa fábrica, o lucro originado pela
produção de x peças é dado em milhares de
2. (Fuvest) A magnitude de um terremoto na reais pela função L(x) = log10 (100 + x) + k,
escala Richter é proporcional ao logaritmo, com k constante real.
na base 10, da energia liberada pelo abalo a) Sabendo que não havendo produção não há
sísmico. Analogamente, o pH de uma solução lucro, determine k.
aquosa é dado pelo logaritmo, na base 10, do b) Determine o número de peças que é necessá-
inverso da concentração de íons H+. rio produzir para que o lucro seja igual a mil
Considere as seguintes afirmações: reais.
I. O uso do logaritmo nas escalas menciona-
das justifica-se pelas variações exponen- 2. (Unesp) Numa experiência para se obter
ciais das grandezas envolvidas. cloreto de sódio (sal de cozinha), colocou-
II. A concentração de íons H+ de uma solução -se num recipiente uma certa quantidade de
ácida com pH 4 é 10 mil vezes maior que água do mar e expôs-se o recipiente a uma
a de uma solução alcalina com pH 8. fonte de calor para que a água evapore len-
III. Um abalo sísmico de magnitude 6 na es- tamente. A experiência termina quando toda
cala Richter libera duas vezes mais ener- a água se evaporar. Em cada instante t, a
gia que outro, de magnitude 3. Está cor- quantidade de água existente no recipiente
reto o que se afirma somente em: (em litros) é dada pela expressão:
a) I. [  ]
10n  ​  ​
Q(t) = log10 ​ ​ _____
t+1
b) II.
com n uma constante positiva e t em horas.
c) III.
a) Sabendo que havia inicialmente 1 litro de
d) I e II.
água no recipiente, determine a constante n.
e) I e III.
b) Ao fim de quanto tempo a experiência ter-
minará?
3. (Fuvest) Sabendo-se que 5n = 2, podemos
concluir que log2 100 é igual a: 3. (Unicamp) Calcule o valor da expressão a se-
2  ​ guir, onde n é um número inteiro, n ≥ 2. Ao
a) __
​  n
fazer o cálculo, você verá que esse valor é um
b) 2n número que não depende de n.
c) 2 + n2 logn (​  logn n​d XXX
​  XX 
nd
)​
n ​ ​  

43
2b – 3a + 1
___________
4. (Unesp) Sejam x e y números reais positivos. 7.
​   
5b – 5a + 5 ​.
(  )
​  xy ​   ​= 10, em que os
2
Se log(xy) = 14 e log ​ __ 8.
a) Sendo logxy=a e logyx=t, temos pela defi-
logaritmos são considerados numa mesma
nição de logaritmo, que: xa=y e yt=x.
base, calcule, ainda nessa base:
a) log x e log y Dessas duas igualdades, resulta (yt)a=y,
____ ou ainda, a = 1/t.
b) log (​√ x ∙ y ​) .
Portanto, logx y = 1/(logyx).
b) Usando a propriedade
5. (Unesp) Sejam a e b constantes reais,
logx y = 1/(logyx) na igualdade
com a > 0 e b > 0, tais que log10 a = 0,5 e
2logn + i j · logn – i j = logn + i j + logn – i j,
log10 b = 0,7.
temos:
a) Calcule log10 ab, onde ab indica o produto
2{1/[logj(n+i).logj(n-i)]}=
de a e b.
b) Determine o valor de x [ R que satisfaz a logj (n – i) + logj (n + i)
= ______________________
(  )ab x ​     ​
equação ​ ___
​   ​  ​ = (ab)2. logj (n + i) · logj (n – i)
10
2 = logj(n – i) + logj (n + i)
6. (Unesp) Sejam i e j números reais maio- 2 = logj[(n – i) · (n + i)]
res que zero e tais que i · j = 1. Se i ≠ 1 e 2 = logj (n2 – i2)
logi x = logj y, determine o valor de xy. j2= n2 – i2
n2 = j2 + i2
9.
t = 20 anos.
Gabarito
E.O. Objetivas
E.O. Aprendizagem (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. B 2. C 3. C 4. D 5. E 1. B 2. D 3. E 4. E 5. D

6. D 7. E 8. B 9. B 10. D
E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1.
E.O. Fixação a) –2.
1. D 2. E 3. D 4. C 5. B b) 900 peças.
2.
6. B 7. B 8. D 9. E 10. C a) 1.
b) 9 horas.
3.
–2
4.
E.O. Complementar a) log x ____
= 8 e log y = 6
b) log √
​ xy ​ = 7
1. A 2. E 3. D 4. A 5. D
5.
a) log (a · b) = 1,2
b) x = 12
6.
xy = 1
E.O. Dissertativo
__a
1.
​ b  ​= 27.
2. 4,5 anos ou 4 anos e 6 meses.
3. 05.
4.
a) 100 reais.
b) 248,83 reais.
c) 18 meses.
5.
a) 460.
b) 1000(15 – 24e–0,003x) > 15000 ⇒
⇒ –24e–0,003x > 0 ⇒ e–0,003x < 0 (impossível)
Logo, a afirmação do diretor está correta.
__ __ 4
6. logni n​√x ​=  ​    ​.
3
44
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Aulas
23 e 24
Equações, inequações e
sistemas de equações logarítmicas
Competência 5
Habilidades 19, 21, 22 e 23
Competência 1 – Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais.
H1 Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representações dos números e operações – naturais, inteiros, racionais ou reais.
H2 Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
H3 Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
H4 Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas.
H5 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.
Competência 2 – Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.
H6 Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
H7 Identificar características de figuras planas ou espaciais.
H8 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.
H9 Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.
Competência 3 – Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H10 Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.
H11 Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano.
H12 Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas.
H13 Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argumento consistente.
H14 Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimentos geométricos relacionados a grandezas e medidas.
Competência 4 – Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H15 Identificar a relação de dependência entre grandezas.
H16 Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
H17 Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como recurso para a construção de argumentação.
H18 Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas.
Competência 5 – Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações
algébricas.
H19 Identificar representações algébricas que expressem a relação entre grandezas.
H20 Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre grandezas.
H21 Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algébricos.
H22 Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para a construção de argumentação.
H23 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos algébricos.
Competência 6 – Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de
tendência, extrapolação, interpolação e interpretação.
H24 Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências.
H25 Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.
H26 Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a construção de argumentos.
Competência 7 – Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos ade-
quados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em
uma distribuição estatística.
Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados
H27
(não em classes) ou em gráficos.
H28 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatística e probabilidade.
H29 Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação.
H30 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística e probabilidade.
Equações logarítmicas
Vamos agora estudar as equações logarítmicas, ou seja, aquelas nas quais a incógnita está envolvida no logarit-
mando ou na base do logaritmo.
De forma geral, a maioria das equações logarítmicas podem ser reduzidas a uma das duas formas a seguir:

a) Igualdade entre um logaritmo e um número real


loga(x) = b

Utilizamos então a definição do logaritmo:

loga(x) = b

Então ab = x

Exemplo:
1. Resolver a equação log2(x – 2) = 3
Condição de existência:

x–2>0
x>2

Como loga b = c ⇒ ac = b:

log2 (x – 2) = 3 ⇒ 23 = x – 2 ⇒ 8 = x – 2 ⇒ x = 10

Como 10 > 2, então o conjunto solução é S = {10}.

b) Igualdade entre logaritmos de mesma base:


loga(x) = loga(y)

Como a função logarítmica é injetiva, podemos dizer que para dois números reais quaisquer x1 e x2 temos
que log(x1) Þ log(x2). Logo, se loga (x) = loga (y) implica que x = y:

loga (x) = loga (y) ⇒ x = y

Lembre que isto é válido somente se as bases forem as mesmas. Se isso não ocorrer, podemos aplicar a
fórmula de mudança de base.

Exemplo:
1. Resolver a equação log2(9 – x) – log2(2x) = 0:
Condição de existência:
9–x>0 x<9
2x > 0   ⇒  x>0
Portanto, 0 < x < 9.
Transpondo o termo log2(2x) para o outro membro da equação temos:

log2(9 – x) = log2(2x)

47
Como a função logarítmica é injetiva, podemos escrever então:
log2 (9 – x) = log2 (2x) ⇒ 9 – x = 2x
9 = 2x + x
9 = 3x
x=3
Como x = 3 satisfaz a condição de existência, o conjunto solução é S = {3}.

Exemplos de equações logarítmicas


Os exemplos seguintes mostram como aplicamos as propriedades estudadas para resolver equações logarítmicas.
Vamos ver a resolução de algumas equações:
1. log2 (x – 3) + log2 x = 2
condição de existência: x – 3 > 0 e x > 0 ⇒ x > 3 e x > 0 ⇒ x > 3.
há dois modos diferentes de resolução:
I. log2 (x – 3) + log2 x = 2 ⇒ log2 [(x – 3)x] = 2
Usando a definição de logaritmo:
(x – 3)x = 22 ⇒ x2 – 3x – 4 = 0
x’ = 4 e x’’ = –1
ou
II. log2 (x – 3) + log2 x = log2 22 ⇒ log2 [(x – 3)x] = log2 4
Usando o fato de que a função logarítmica é injetiva:
(x – 3)x = 4 ⇒ x2 – 3x – 4 = 0
D = 25
x' = 4 e x’’ = –1
Verificação: como a condição de existência é x > 3, então 4 [ S e – 1 Ó S.
S = {4}.
2. log3 (x – 3x – 1) = 1 + log3 (x – 2)
2

Condição de existência: x2 – 3x – 1 > 0 e x – 2 > 0


log3 (x2 – 3x – 1) = 1 + log3 (x – 2) ⇒
⇒ log3 (x2 – 3x – 1) = log3 3 + log3 (x – 2) ⇒
⇒ log3 (x2 – 3x – 1) = log3 [3(x – 2)] ⇒
⇒ x2 – 3x – 1 = 3x – 6 ⇒ x2 – 6x + 5 = 0
D = 16
x' = 5 e x’’ = 1
x2 – 3x – 1 = 25 – 15 – 1 = 9 > 0
Verificação: x = 5
x–2=5–2=3>0
x2 – 3x – 1 = 1 – 3 – 1 = –3 < 0
x=1
x – 2 = 1 – 2 = –1 < 0
Portanto, 5 [ S e 1 Ó S.
S = {5}.

48
3. log10 [1 + 2 log10 (x – 1)] = 0
Condição de existência: x – 1 > 0 e 1 + 2 . log10 (x – 1) > 0
log10 [1 + 2 · log10 (x – 1)] = 0 ⇒
⇒ 100 = 1 + 2 · log10 (x – 1) ⇒
⇒ 1 = 1 + 2 · log10 (x – 1) ⇒
⇒ 2 · log10 (x – 1) = 0 ⇒ log10 (x – 1) = 0 ⇒
⇒ 100 = x – 1 ⇒ 1 = x – 1 ⇒ x = 2
x–1=2–1=1>0
Verificação: x = 2
1 + 2 · log10 (x – 1) = 1 + 2 · 0 = 1 > 0
Logo, 2 [ S.
S = {2}.
4. logx – 1 4 = 2
Condição de existência: x – 1 > 0 e x – 1 Þ 1 ⇒ x > 1 e x Þ 2
logx – 1 4 = 2 ⇒ (x – 1)2 = 4 ⇒
⇒ x2 – 2x + 1 = 4 ⇒ x2 – 2x – 3 = 0
D = 16
x' = 3 e x’’ = –1
Verificação: x = 3: 3 > 1 e 3 Þ 2. Logo, 3 [ S.
x = –1: –1 < 1. Então, –1 Ó S.
S = {3}.
5. log2 (log3 x) = 2
Condição de existência: x > 0 e log3 x > 0
log2 (log3 x) = 2 ⇒ 22 = log3 x ⇒ log3 x = 4 ⇒
⇒ 34 = x ⇒ x = 81
Verificação: 81 > 0 e log3 81 = 4 > 0.
Então, 81 [ S.
S = {81}.
6. log210 x – 3 · log10 x + 2 = 0
Condição de existência: x > 0
A equação pode ser escrita na forma:
(log10 x)2 – 3 · log10 x + 2 = 0
Fazendo log10 x = y, temos:
y2 – 3y + 2 = 0
D=1
y' = 2 e y’’ = 1
Como log10 x = y, então:
log10 x = 2 ⇒ 102 = x ⇒ x = 100
log10 x = 1 ⇒ 101 = x ⇒ x = 10

Verificação: 100 > 0 e 10 > 0. Logo, 100 [ S e 10 [ S.


S = {10, 100}.

49
7. 2 · log10 x = log10 4 + log10 3x
Condição de existência: x > 0 e 3x > 0 ⇒ x > 0

2 · log10 x = log10 4 + log10 3x ⇒


⇒ log10 x2 = log10 (4 · 3x) ⇒ x2 = 12x ⇒
⇒ x2 – 12x = 0 ⇒ x(x – 12) = 0
x' = 0 e x’’ = 12

Verificação: como devemos ter x > 0, então 0 Ó S e 12 [ S.

S = {12}.

8. log9 x + log27 x – log3 x = –1


Condição de existência: x > 0

Log9 x + log27 x – log3 x = – 1

Vamos escrever os logaritmos na base 3:


log x ______
_____ log x
​  3    ​ + ​  3   ​ 
– log3 x = –1
log3 9 log3 27
Como log3 9 = 2 e log3 27 = 3, temos:
log x _____
log x 3 · log3 x + 2 log3 x – 6 · log3 x ___
_____
​  3 ​  + ​  3 ​  ​        ​ = ​ –6 ​ ⇒
 – log3 = – 1 ⇒ _______________________
2 3 6 6

⇒ 3 · log3 x + 2 · log3 x – 6 · log3 x = –6 ⇒ –log3 x = –6 ⇒ log3 x = 6 ⇒ 36 = x ⇒

⇒ x = 729

Verificação: 729 > 0 ⇒ 729 [ S

S = {729}.

9. log2 (x + 7) – log2 (x – 11) = 2


Condição de existência:

x + 7 > 0 e x > -7 e
x – 11 > 0 ⇒ x > 11

log2 (x + 7) – log2 (x – 11) = 2 ⇒

(
⇒ log2 ​ ​ _____
x – 11 )
x + 7  ​  ​= 2 ⇒ 22 = _____
​ x + 7 
x –11
 ​ ⇒

​  x + 7  ​ 
⇒4 = ________ ⇒ 4x – 44 = x + 7 ⇒
x – 11

⇒ 4x – x = 7 + 44 ⇒ 3x = 51 ⇒ x = 17

Verificação: como 17 > 11, então 17 [ S.

S = {17}.

50
Sistemas de equações logarítmicas
São sistemas de equações que são resolvidos aplicando-se as propriedades operatórias dos logaritmos.

Exemplo:
log10 x – log10 y = log10 2
1. Resolva o sistema .
4x – y = 16
§§ Condições de existência: x > 0 e y > 0
§§ Preparação do sistema:
log10 x – log10 y = log10 2 ⇒ log10 ​ _​xy ​ ​= log10 2 ⇒
()
⇒ _​ xy ​= 2 ⇒ x = 2y
4x – y = 16 ⇒ 4x – y = 42 ⇒ x – y = 2
§§ Resolvendo o sistema:
x = 2y
⇒ 2y – y = 2 ⇒ y = 2
x–y=2
x = 2y ⇒ x = 2(2) ⇒ x = 4
§§ Verificação: x = 4 > 0 e y = 2 > 0
S = {(4, 2)}.

Inequações logarítmicas
As inequações a seguir:
§§ log2x ≥ log4(x – 1)2
§§ ln (x2 – x) ≤ e2
§§ log2(x) – 5 log(x) + 6> 0
são exemplos de inequações logarítmicas. Vamos estudar três casos de inequações logarítmicas.

1º caso: inequações redutíveis a uma desigualdade


de logaritmos de mesma base
Exemplo: logc a> logc b
Para resolver esta inequação devemos, nos lembrar como se comporta uma função logarítmica de acordo
com sua base. Considere uma função logarítmica f(x) = logc (x), onde x> 0, c > 0 e c ≠ 1.
Se a base c for maior que 1, a função logarítmica é crescente. Considerando dois valores a e b positivos
onde b > a, temos:

51
logcb > logca ⇒ b > a

Como a função logarítmica f(x) = logc(x) é injetora, podemos afirmar que, se logcb > logca, necessariamente
temos que b > a, ou seja, o sinal de desigualdade se mantém.
Agora, se a base c for menor que 1, a função logarítmica é decrescente. Novamente, considerando dois
valores a e b positivos, onde b > a, temos:

logcb < logca ⇒ b > a

Neste caso, podemos concluir através do gráfico da função logarítmica que, se logcb < logca, necessariamen-
te temos que b > a, ou seja, o sinal de desigualdade inverte.
Resumindo, temos:
Se c > 1: logcb > logca ⇒ b > a   (o sinal se mantém)
Se 0 < c < 1: logcb > logca ⇒ b < a   (o sinal inverte)

Teoria na prática
1. Encontre o conjunto solução das seguintes inequações logarítmicas:
loga (x – 1) ≤ loga (3 – x) com a > 1
§§ Inicialmente, devemos sempre considerar a condição de existência dos logarítmos, onde o logaritmando
deve ser positivo:
x–1>0⇒x>1
e
3–x>0⇒x<3

52
Portanto, a condição de existência é 1 < x < 3 (I).
§§ Agora, como a base é maior que 1, temos:
loga (x – 1) ≤ loga(3 – x) ⇒ x – 1 ≤ 3 – x
2x ≤ 4
x ≤ 2 (II)
A solução deve estar contida no intervalo 1 < x < 3; portanto:

Portanto, o conjunto solução S do problema é:


S = {x ∈  | 1 < x ≤ 2}

log​ __12 ​  (3x – 12) > log​ __12 ​  (9)


§§ Primeiramente, calculamos a condição de existência do logaritmo:
3x – 12 > 0 ⇒ 3x > 12 ⇒ x > 4 (I)
§§ Agora, como a base é __ ​ 1 ​ , o sentido da desigualdade inverte:
2
log​ 2 ​  (3x – 12) > log​ 2 ​ (9) ⇒ 3x – 12 < 9
__1 1
__

3x < 21
x < 7 (II)
Realizando a intersecção dos intervalos (I) e (II), encontramos o conjunto solução:

S = {x ∈  | 4 < x < 7}

2º caso: inequações redutíveis a uma desigualdade


entre um logaritmo e um número real
Exemplo: logca ≤ k
Para resolver este tipo de inequação logarítmica, simplesmente a transformamos em uma inequação do
1º caso. Para isso, utilizamos uma propriedade dos logaritmos:
k = logb(bk), para k ∈ R, b ∈ R, b > 0 e b ≠ 1
Podemos provar que esta propriedade é válida, através da propriedade dos logaritmos de potências:
logb(bk) = k logb (b) = k ⋅ 1 = k
Após reescrevermos a inequação, resolvemos da mesma maneira demonstrada anteriormente.

53
Teoria na prática
1. Resolva a inequação log2(15 – x) ≤ 3.
§§ Como sempre, calculamos em primeiro lugar a condição de existência:
15 – x > 0 ⇒ x < 15 (I)
§§ Agora, reescrevemos o segundo membro da inequação como um logaritmo e resolvemos a inequação:
3 = log2(23) = log28
log2(15 – x) ≤ log28
15 – x ≤ 8
x ≥ 7 (como a base é maior que 1, o sentido da desigualdade se mantém) (II)
Finalmente, calculamos a intersecção dos intervalos (I) e (II) para encontrar o conjunto solução:

S = {x ∈  |7 ≤ x < 15}

2. Resolva a inequação log​ __13 ​  (4 – x2) ≥ –1.


§§ Impondo a condição de existência, temos:
4 – x2 > 0 ⇒ –2 < x < 2 (I)
§§ Reescrevendo o segundo membro da inequação como um logaritmo e substituindo na inequação:

[( ) ]
1 ​   –1
– 1 = log​ __13 ​  ​  ​  ​ __
3
​   ​ = log​ __13 ​ 3
log​ __13 ​ (4 – x2) ≥ log​ __13 ​ 3
4 – x2 ≤ 3 (como a base é um número entre 0 e 1, o sentido da desigualdade inverte).
1 ≤ x2
x2 – 1 $ 0
Resolvendo a inequação do segundo grau, temos: x ≤ – 1 ou x > 1 (II).
Portanto, o conjunto solução é a intersecção dos intervalos (I) e (II):

S = {x ∈  | –2 < x ≤ –1 ou 1 ≤ x < 2}

3. Qual o intervalo de x, no qual a função f(x) = ln (2x – 5) é negativa?


§§ Calculando a condição de existência:
2x – 5 > 0 ⇒ x > __ ​ 5 ​ (I)
2
§§ Para a função ser negativa, temos que f(x) < 0, portanto:
ln(2x – 5) < 0
ln(2x – 5) < ln(e)0 ⇒ ln(2x – 5) < ln1
Como o número e, base do logaritmo natural, é um número irracional maior que 1, temos:
ln(2x – 5) < ln1 ⇒ 2x – 5 < 1
x < 3 (II).
Finalmente, podemos calcular o conjunto solução S:

54
S = {x ∈  | 5/2 < x < 3}

3º caso: inequações que utilizam substituição


por uma incógnita auxiliar
Algumas inequações exigem uma substituição de variável, de modo a facilitar sua manipulação algébrica. Igual-
mente ao segundo caso, a ideia é reduzir a inequação a uma inequação do 1º caso. Veja, a seguir, um exemplo
deste tipo de inequação:

Teoria na prática
1. Encontre o conjunto solução da inequação log​2 2​( x – 1) – log2 (x – 1) – 6 ≤ 0.
§§ Calculando a condição de existência:
x – 1 > 0 ⇒ x > 1 (I)
§§ Vamos, agora, fazer a seguinte substituição de incógnita:
log2(x – 1) = k
Desta forma, temos a seguinte inequação do segundo grau: k2 – k – 6 ≤ 0.

§§ Resolvendo a inequação em k:
k2 – k – 6 ≤ 0
Raízes: k1 = –2 e k2 = 3.
Concavidade.

Portanto, temos que a solução em k da inequação é –2 ≤ k ≤ 3.

§§ Retornando à variável original, onde k = log2 (x – 1), temos:


–2 ≤ log2(x – 1) ≤ 3
Também podemos escrever como:
log2 (x – 1) ≥ –2
log2 (x – 1) ≤ 3
Resolvendo cada inequação, temos:

55
​ 5 ​ 
log2(x – 1) ≥ log2(2–2) ⇒ x – 1 ≥ 2–2 ⇒ x ≥ __
4
log2 (x – 1) ≤ log2 23 ⇒ x – 1 ≤ 23 ⇒ x ≤ 9

​ 5 ​ ≤ x ≤ 9 (II).
Portanto, __
4
Realizando a intersecção dos intervalos (I) e (II), encontramos o conjunto solução S:

S = {x ∈  | 5/4 ≤ x ≤ 9}

56
E.O. Aprendizagem 6. (UEPB) A equação x2 – 4x + log2(m + 3) = 0
não admite solução real quando:
a) m ≤ 12.
1. (CFTMG) O valor de x, na equação b) m < 13.
log3 (2x – 1) - log3 (5x + 3) = –1, é: c) m < 10.
a) 6. d) m < 5.
b) 8. e) m > 13.
c) 10.
d) 12.
7. (PUC-PR) Os valores de x que satisfazem à
inequação log4(x + 3) ≥ 2 estão contidos no
2. (ESPM) Se log x + log x2 + log x3 + log x4 = –20, intervalo:
o valor de x é: a) x ≥ 2.
a) 10. b) –2 ≤ x ≤ 2.
b) 0,1. c) 0 ≤ x ≤ 20.
c) 100. d) 2 ≤ x ≤ 15.
d) 0,01. e) 13 ≤ x < ∞.
e) 1.

8. (UFRGS) Um número real satisfaz somente


3. (INSPER) O número de soluções reais da
uma das seguintes inequações.
equação logx (x + 3) + logx (x – 2) = 2 é:
I. log x ≤ 0.
a) 0. II. 2log x ≤ log (4x).
b) 1. III. 2x + 8 ≤ 26x.
2

c) 2. Então, esse número está entre:


d) 3. a) 0 e 1.
e) 4. b) 1 e 2.
c) 2 e 3.
4. (UFSM) Suponha que um campo de futebol d) 2 e 4.
seja colocado em um sistema cartesiano or- e) 3 e 4.
togonal, conforme mostra a figura.
9. (Mackenzie) Assinale, dentre os valores
abaixo, um possível valor de x, tal que:
log​ __14 ​  x > log4 7.
​  1  ​ 
a) ___
14
b) ​  14 ​ 
___
15
c) ​  1  ​
__
5
__

Para que o ponto A (log10(x + 1) +1, ​  ​ 2  ​​   
d) ___
2
log10(x2 + 35)) tenha abscissa e ordenada
3
__
e) ​    ​
iguais, é necessário e suficiente que: 5
a) x > –1.
b) x = 5.
0. (EEAR) Se log 2 ≅ 3 e log 36 ≅ 1,6, então log
1
c) x < –1.
3 ≅ _____.
d) x = –5.
a) 0,4.
e) x > 5. b) 0,5.
c) 0,6.
5. (UECE) Pode-se afirmar corretamente que a d) 0,7.
equação:
log2(1 + x4 + x2) + log2(1 + 2x2) = 0:
a) não admite raízes reais. E.O. Fixação
b) admite exatamente uma raiz real.
c) admite exatamente duas raízes reais, as 1. (IFAL) A solução da equação logarítmica
quais são iguais. log4 (x – 6) – log2 (2x – 16) = –1 é o número
d) admite exatamente quatro raízes reais. real “m”. Desse modo, podemos afirmar que :

57
a) m = 7 ou m = 10. 8. (UEL) A escala Richter atribui um número
b) o logaritmo de m na base dez é igual a um. M para quantificar a magnitude de um tre-
c) m = 10, pois m > 6. mor, ou seja, M(A) = Log10A – Log10A0, onde
d) m = 7, pois m > 6.
A > 0 é a amplitude máxima das ondas sís-
e) m2 = 20.
micas medidas a 100 km do epicentro do sis-
2. (Mackenzie) Considerando a solução (x, y) mo e A0 > 0 é uma amplitude de referência.
Por exemplo, em 1945, no Japão, o tremor
log4 x + log2 y = 5
do sistema , com x Þ 1, gerado pela bomba atômica teve magnitude
log2 x – log4 y = 0
aproximada de 4,9 na escala Richter, en-
x ​   ​ é:
( )
o valor de logx ​  ​ __
y quanto que o tremor ocorrido naquele país,
a) 1. em março de 2011, teve magnitude de 8,9.
b) 4. Com base nessas informações, considere as
c) –1.
afirmativas a seguir.
​ 1 ​ .
d) __ I. A amplitude máxima das ondas sísmi-
2
cas do tremor de 2011 foi 10.000 vezes
​ 1 ​ .
e) __
4 maior do que a amplitude máxima das
3. (IFCE) Seja (a, b) a solução do sistema linear ondas sísmicas geradas pela bomba de
Hiroshima.
2 log2 x + log2 y = 5.
II. A diferença de magnitude de dois tremo-
log2 x + 3 log2 y = 10.
res, em relação às respectivas amplitudes
O valor de ab será igual a: máximas das ondas sísmicas, é uma fun-
a) 2. d) 64. ção quadrática.
b) 10. e) 256. III. Um tremor de magnitude 8,0 na escala
c) 16. Richter tem ondas sísmicas com amplitu-
de máxima 10 vezes maior do que a am-
4. (UEL) Os números reais que satisfazem à plitude máxima em um tremor de magni-
equação log2(x2 − 7x) = 3 pertencem ao in- tude 7,0.
tervalo IV. Se a amplitude máxima das ondas sísmi-
a) ]0, + ∞ [. cas de um tremor for menor que a ampli-
b) [0, 7]. tude de referência A0, tem-se que a mag-
c) ]7, 8]. nitude deste tremor é positiva.
d) [-1, 8].
Assinale a alternativa correta.
e) [-1, 0].
a) Somente as afirmativas I e II são corretas.
5. (UEPB) A solução da inequação logarítmica b) Somente as afirmativas I e III são corretas.
log​ __12 ​ x + log​ __12 ​  (x–2) > –3 é: c) Somente as afirmativas III e IV são corretas.
d) Somente as afirmativas I, II e IV são corretas.
a) S = {x ∈ / x > 0}. e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.
b) S = {x ∈ / x > 4}.
c) S = {x ∈  / 0 < x < 4}. 9. (ESPCEX (AMAN)) O número N de bactérias
d) S = {x ∈  / 2 < x < 4}. de uma cultura é dado em função do tempo t
(em minutos), pela fórmula N(t) = (2,5)1,2t.
e) S = {x ∈  / 0 < x < 2}.
Considere log10 2 = 0,3, o tempo (em minu-
6. (PUC-Camp) As soluções reais da inequação tos) necessário para que a cultura tenha 1084
a seguir são todos os números tais que: bactérias é:
( ) 1 ​   log
​  ​ __
2
​ 5
(x + 3)
>1 a) 120.
b) 150.
a) –3 < x < –2. c) 175.
b) x > –3. d) 185.
c) x > –2. e) 205.
d) x < –2.
e) 0 < x < 3.
1
0. (UFRGS) Se 10x = 20y, atribuindo 0,3 para
7. (Mackenzie) O menor valor inteiro de x, tal ​ x
log2, então o valor de __
y ​ é:
que 9log3x ⋅ 3log9x > 1, é: a) 0,3.
a) 1. b) 0,5.
b) 2. c) 0,7.
c) 3. d) 1.
d) 6.
e) 9. e) 1,3.

58
E.O. Complementar 2. (UFRRJ) Determine o conjunto das soluções
reais da equação a seguir:
log2 3 · log3 4 · log4 5 · log5 x = log4 (–2x – 1).
1. (CFTMG) O conjunto solução da equação
log2 (x2 – 7x + 10) – log2 (x – 5) = log2 10 é:
3. (UFF) Resolva, em R*+, o sistema
a) {5, 12}. y y
b) {12}. (1 ​  + __
log2 ​  ​ __ ) ( 1 __
__
)
x ​ 2  ​  ​= log ​  ​  x ​  + ​ 2  ​  .​
c) {5}. log x + log y =0.
d) \ .

2. (UEL) A solução real da equação 4. Leia a matéria publicada em junho de 2016.

[ 
​  2x   ​  
–1 = log5​ _______
(x + 1)
​é ] Energia eólica deverá alcançar 10 GW nos
próximos dias:
a) 1/9.
O dia mundial do vento, 15 de junho, terá um
b) – 1/5.
marco simbólico este ano. Antes do final do
c) – 1. mês, a fonte de energia que começou a se tor-
d) – 5. nar realidade no país há seis anos alcançará
e) – 9. 10 GW, sendo que o potencial brasileiro é de
500 GW. A perspectiva é a de que, em metade
3. (UECE) Se a função f: (–1, 1) → R é definida deste tempo, o Brasil duplique os 10 GW.
​  1+x ​ , então os valores de x
por f(x) = log10____ (www.portalabeeolica.org.br. Adaptado.)
1–x
para os quais f(x) < 1 são todos os valores
Considerando que a perspectiva de cresci-
que estão no domínio de f e são: mento continue dobrando a cada três anos,
a) menores que – ___ ​ 9  ​.  calcule o ano em que o Brasil atingirá 64%
11
b) maiores que – ___ ​ 9  ​.  da utilização do seu potencial eólico. Em
11 seguida, calcule o ano aproximado em que
___9
c) menores que ​    ​. 
11 o Brasil atingirá 100% da utilização do seu
potencial eólico, empregando um modelo ex-
​ 9  ​. 
d) maiores que ___
11 ponencial de base 2 e adotando log 2 ≅ 0,3
no cálculo final.
4. (ITA) Dado um número real a, com a > 1, seja
S o conjunto solução da inequação.
5. (ITA) Seja f a função definida por
( ) ​ 1 ​   ​ ≤ log​ __1a ​ (x – 1).
log​ __1a ​ loga​   __
2
x–7
f(x) = logx+1(x2 – 2x – 8). Determine:
Então S é o intervalo: a) O domínio Df da função f.
a) [4, + ∞[. b) O conjunto de todos os valores de x ∈ Df tais
b) [4, 7[. que f(x) = 2.
c) ]1, 5]. c) O conjunto de todos os valores de x ∈ Df tais
d) ]1, 4]. que f(x) > 1.
e) [1, 4[.
6. (FGV) Um investidor aplicou certa quantia,
5. (Mackenzie) Relativamente às afirmações a em reais, à taxa de juro composto de 1% ao
seguir, assinale: mês. Neste problema, desprezando qualquer
​ 1 ​ 
I. log2 3 > log​ __41 ​  __ tipo de correção monetária devido à infla-
___ 9
ção, responda as perguntas a seguir.
II. 2 log415 = √ ​ 15 ​ 
a) Neste investimento, após 2 meses, seria pos-
III. log​ __13 ​ 9 < log​ __13 ​ 5
sível resgatar o valor aplicado com lucro de
a) se somente III estiver correta. R$ 4.020,00. Calcule o valor inicialmente
b) se somente I e III estiverem corretas. aplicado.
c) se somente II e III estiverem corretas. b) No investimento indicado, é possível resga-
d) se somente I e II estiverem corretas.
tar um montante de 4 vezes o capital ini-
e) se somente II estiver correta.
cialmente aplicado em 139,3 meses. Caso o
cálculo fosse feito adotando-se log2 = 0,301
E. O. Dissertativo e log202 = 2,305, que são logaritmos com
apenas 3 casas decimais de aproximação, se-
ria obtido um valor aproximado de t anos.
1. (UFSC) Se os números reais positivos a e b
Chamando de E = t – 139,3 ao erro cometido
a – b = 48 no cálculo devido ao uso de apenas 3 casas
são tais que calcule o va-
log2 a – log2 b = 2 decimais de aproximação nos logaritmos in-
lor de a + b. dicados, calcule E.

59
7. (UFG) A capacidade de produção de uma 3. (UERJ) Seja b a altura de um som, medida
metalúrgica tem aumentado 10% a cada mês em decibéis. Essa altura b está relacionada
em relação ao mês anterior. Assim, a pro- com a intensidade do som, I, pela expressão
dução no mês m, em toneladas, tem sido de a seguir (figura 1), na qual a intensidade
1800 × 1,1m–1. Se a indústria mantiver este padrão, I0, é igual a 10–12 W/m2.
crescimento exponencial, quantos meses, Observe a tabela a seguir. Nela, os valores de
aproximadamente, serão necessários para I foram aferidos a distâncias idênticas das
atingir a meta de produzir, mensalmente,
12,1 vezes a produção do mês um? respectivas fontes de som.
Dado: log1,1 ≈ 0,04.

Figura 1
8. (UFPR) Para determinar a rapidez com que
se esquece de uma informação, foi efetuado
I0()
I  ​   ​
β = 10 × log ​  ​ __

um teste em que listas de palavras eram li-


I
das a um grupo de pessoas e, num momento fonte de som
(W/m2)
posterior, verificava-se quantas dessas pala-
vras eram lembradas. Uma análise mostrou turbina 1,0 × 102
que, de maneira aproximada, o percentual S amplificador de som 1,0
de palavras lembradas, em função do tempo triturador de lixo 1,0 × 10–4
t, em minutos, após o teste ter sido aplicado,
TV 3,2 × 10–5
era dado pela expressão

S = –18 ∙ log(t + 1) + 86. Sabendo que há risco de danos ao ouvido


médio a partir de 90 dB, o número de fon-
a) Após 9 minutos, que percentual da informa-
tes da tabela cuja intensidade de emissão de
ção inicial era lembrado?
b) Depois de quanto tempo o percentual S al- sons está na faixa de risco é de:
cançou 50%? a) 1.
b) 2.
9. (UFPR) Uma quantia inicial de R$ 1.000,00 c) 3.
foi investida em uma aplicação financeira d) 4.
que rende juros de 6%, compostos anual-
mente. Qual é, aproximadamente, o tempo
necessário para que essa quantia dobre?
(Use log2(1,06) ≈ 0,084.)
E.O. UERJ
Exame Discursivo
E.O. UERJ 1. (UERJ) Ao digitar corretamente a expressão
Exame de Qualificação log10(–2) em uma calculadora, o retorno ob-
tido no visor corresponde a uma mensagem
1. (UERJ) O logaritmo decimal do número posi- de erro, uma vez que esse logaritmo não é
tivo x é representado por log x. um número real.
Então, a soma das raízes de log2x - log x3 = 0 Determine todos os valores reais de x para que
é igual a: o valor da expressão log0,1(log10(log0,1(x)))
a) 1. seja um número real.
b) 101.
c) 1000. 2. (UERJ) Considere a equação:
d) 1001. (log2 x)2 – log​√ _2 ​ x = 0 com x > 0.
3

2. (UERJ) Admita que a ordem de grande- Um aluno apresentou o seguinte desenvolvi-


za de uma medida x é uma potência de mento para a solução dessa equação:
base 1 10, com expoente n inteiro, para (log2 x)2 = log​√ _2 ​ x
3

10n - ​ 2 ​  ≤ x < 10n + ​ 2 ​ .


__ 1
__
(log2 x)2 = 3(log2 x)
Considere que um terremoto tenha liberado (log2 x) = 3
uma energia E, em joules, cujo valor numéri- x = 23
co é tal que log10 E = 15,3. x=8
A ordem de grandeza de E, em joules, equi- S = {8}.
vale a:
a) 1014. O conjunto-solução encontrado pelo aluno
b) 1015. está incompleto.
c) 1016. Resolva a equação e determine corretamente
d) 1017. o seu conjunto-solução.

60
3. (UERJ) Suponha que x e y são números reais positivos que apresentam logaritmos com bases di-
ferentes, conforme as igualdades a seguir:
log9 x = log6 y = log4(x + y).
y
Calcule a razão __
​ x ​ .

4. (UERJ) A International Electrotechnical Commission – IEC padronizou as unidades e os símbolos


a serem usados em Telecomunicações e Eletrônica. Os prefixos kibi, mebi e gibi, entre outros,
empregados para especificar múltiplos binários são formados a partir de prefixos já existentes no
Sistema Internacional de Unidades - SI, acrescidos de bi, primeira sílaba da palavra binário.
A tabela na figura 1 indica a correspondência entre algumas unidades do SI e da IEC.
Um fabricante de equipamentos de informática, usuário do SI, anuncia um disco rígido de 30 gi-
gabytes. Na linguagem usual de computação, essa medida corresponde a p × 230 bytes.
Considere a tabela de logaritmos na figura 2.

Figura 1
SI IEC
nome símbolo magnitude nome símbolo magnitude
quilo k 103 kibi Ki 210
mega M 10 6
mebi Mi 220
giga G 109 gibi Gi 230
Figura 2
x 2,0 2,2 2,4 2,6 2,8 3,0
Log x 0,301 0,342 0,380 0,415 0,447 0,477
Calcule o valor de p.

E.O. Objetivas (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)


1. (Unicamp) A solução da equação na variável real x logx(x + 6) = 2, é um número:
a) primo.
b) par.
c) negativo.
d) irracional.

2. (Fuvest)__
O número x >1 tal que logx2 = log4x é:
√ 2 ​ 

___
a) ​   ​.  
2
b) 2__ .
c) √ ​ 2 ​.__
d) 2​√  2 ​.
e) 4 .

3. (Fuvest) Os números reais x e y são soluções do sistema:


2 log2 x – log2 (y – 1) = 1
( )
1 ​   ​ log y = 2
log2 (x + 4) – ​  ​ __
2 2
__
Então 7(​√y ​ – x) vale:
a) –7. d) 1.
b) –1. e) 7.
c) 0.

4. (Unesp ) Em que base o logaritmo de um número natural n, n > 1, coincide com o próprio número n?
a) nn.
b) __ 1  ​.
​  n
c) n2.
d) n.__
e) n​√  n ​. 

61
5. (Fuvest) O número real a é o menor dentre 3. (Unifesp) A intensidade luminosa na água
os valores de__ x que satisfazem
__ a equação do mar razoavelmente limpa, que é denota-
2 log2 (1 +​√2 ​ x) – log2 (​√2 ​ x ) = 3. da por I, decresce exponencialmente com o
aumento da profundidade, que por sua vez
(
Então, log2 ​  ​ ______
3 )
2a + ​ 
4  ​é igual a: é denotada por x e expressa em metro, como
indica a figura.
​ 1 ​ .
a) __
4
b) ​ 1 ​ .
__
2
c) 1.
d) __​ 3 ​ .
2
e) 2.

6. (Fuvest) Use as propriedades do logaritmo


para simplificar a expressão
1   ​ + ​ ____________
S = ​ ____________
      1   ​ + ​ _____________
   1   ​
2 ∙ log22016 5 ∙ log32016 10 ∙ log72016
O valor de S é: a) Utilizando as informações da figura e deno-
​ 1 ​ .
a) __ tando por I0 a constante que representa a in-
2 tensidade luminosa na água razoavelmente
b) ​ 1 ​ .
__
limpa ao nível do mar, determine I em fun-
3
c) ​ 1 ​ .
__ ção de x, com x sendo um inteiro positivo.
5 b) A relação empírica de Bouguer-Lambert nos
d) __​ 1 ​ . diz que um feixe vertical de luz, quando
7
e) ___​  1  ​.  penetra na água com intensidade de luz I0,
10 terá sua intensidade I de luz reduzida com a
profundidade de x metros determinada pela
7. (Unesp) Sejam x e y números reais. Se x > 0, fórmula I = I0e–μx, com e sendo o número de
x ≠ 1 e logx10 > logx(10)y, então: Euler, e μ um parâmetro denominado de coe-
a) y < 0. ficiente de absorção, que depende da pureza
b) y > 1 e x > 1. da água e do comprimento de onda do feixe.
c) y < 1 e x < 1. Utilizando a relação de Bouguer-Lambert no
d) y < 1 e x > 1 ou y > 1 e x < 1. estudo da intensidade luminosa na água do
mar razoavelmente limpa (dados da figura),
e) y > 0.
determine o valor do parâmetro μ. Adote nos
8. (Fuvest) O conjunto dos números re- cálculos finais ln2 = 0,69.
ais x que satisfazem a inequação
log2(2x + 5) - log2(3x - 1) >1 é o intervalo: 4. (Unicamp) A superfície de um reservató-
a) ]– ∞, –5/2[. rio de água para abastecimento público tem
b) ]7/4, ∞[. 320.000 m2 de área, formato retangular e
c) ]–5/2, 0[. um dos seus lados mede o dobro do outro.
d) ]1/3, 7/4[. Essa superfície é representada pela região
hachurada na ilustração abaixo. De acordo
e) ]0, 1/3[.
com o Código Florestal, é necessário manter
ao redor do reservatório uma faixa de terra

E.O. Dissertativas livre, denominada Área de Proteção Perma-


nente (APP), como ilustra a figura abaixo.
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp) Essa faixa deve ter largura constante e igual
a 100 m, medidos a partir da borda do reser-
vatório.
1. (Fuvest) Determine a solução (x, y), y > 1,
para o sistema de equações
logy (9x – 35) = 6
log3y (27x – 81) = 3

2. (Fuvest) Resolva as inequações:


a) x3 – x2 – 6x > 0.
b) log2(x3 – x2 – 6x) ≤ 2.

62
a) Calcule a área da faixa de terra denominada 9. (Fuvest) Determine o conjunto de todos os
APP nesse caso. números reais x para os quais vale a desi-
b) Suponha que a água do reservatório dimi- gualdade;
nui de acordo com a expressão V(t) = V0 2–t ​ 1 ​ 
|log16 (1 – x2) – log4(1 + x)| < __
em que V0 é o volume inicial e t é o tempo 2
decorrido em meses. Qual é o tempo neces-
sário para que o volume se reduza a 10%
do volume inicial? Utilize, se necessário, Gabarito
log10 2 ≈ 0,30.

5. (Fuvest) O número N de átomos de um isó- E.O. Aprendizagem


topo radioativo existente em uma amostra
1. A 2. D 3. B 4. B 5. C
diminui com o tempo t, de acordo com a ex-
pressão N(t) = N0e–λt, sendo N0 o número de 6. E 7. E 8. B 9. A 10. B
átomos deste isótopo em t = 0 e λ a constan-
te de decaimento. Abaixo, está apresentado
o gráfico do log10N em função de t, obtido
em um estudo experimental do radiofárma-
E.O. Fixação
co Tecnécio 99 metaestável (99mTc), muito 1. B 2. C 3. E 4. D 5. D
utilizado em diagnósticos do coração. 6. A 7. B 8. B 9. C 10. E

E.O. Complementar
1. B 2. A 3. C 4. D 5. C

E. O. Dissertativo
1.
80.
2.
S = \.
​ 3 ​  e y = __
3. x = __ ​ 2 ​ .
2 3
A partir do gráfico, determine 4.
O Brasil atingirá 64% da utilização do seu po-
a) o valor de log10N0. tencial eólico em 2031. Em 2033 atingirá 100%.
b) o número N0 de átomos radioativos de 99mTc. 5.
c) a meia-vida (T1/2) do 99mTc. a) D = ]4, +∞[.
b) S = ∅. __
Note e adote: A meia-vida (T1/2) de um isóto- √
3 + 3 ​,
c) S = ]​ ________ ​  ​  
5  +∞[.
po radioativo é o intervalo de tempo em que o
2
número de átomos desse isótopo existente em 6.
uma amostra cai para a metade; log10 2 = 0,3; a) R$ 200.000,00.
log10 5 = 0,7. b) E = 11,2 meses.
7.
28 meses
6. (Unesp) Resolva a inequação
8.
(16 – x2) · log3 (x – 2) > 0.
a) 68%.
7. (Fuvest) É dada a função f definida por: b) 1h 39min.
f(x) = log2x – log4(x – 3) 9.
Aproximadamente 11,9 anos.
a) Determine os valores de x para os quais
f(x) ≤ 2.
b) Determine os valores de x para os quais E.O. UERJ
f(x) > 2.
Exame de Qualificação
8. (Unicamp) Suponha que o preço de um au- 1. D 2. B 3. B
tomóvel tenha uma desvalorização média de
19% ao ano sobre o preço do ano anterior. Se
F representa o preço inicial (preço de fábri- E.O. UERJ
ca) e p(t), o preço após t anos, pede-se:
a) a expressão para p(t); Exame Discursivo
b) o tempo mínimo necessário, em número in- S = {x ∈  | 0 < x < 0,1}.
1.
teiro de anos, após a saída da fábrica, para 2.
S = {1, 8}.__
que um automóvel venha a valer menos y _______1+√
​ 5 ​  
que 5% do valor inicial. Se necessário, use: ​ __
3. x  ​ = ​  2 ​. 
log 2 ≈ 0,301 e log 3≈0,477. 4. p = 28

63
E.O. Objetivas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. A 2. B 3. D 4. E 5. B
6. E 7. D 8. D

E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1.
Resposta: (11; 2).
2.
a) S = {x ∈  | –2 __ < x < 0 ou x > 3}. __
b) S = ]–2, 1 – √ ​ 5 ​]  ∪ [–1,0[ ∪ ] 3, 1 + √
​ 5 ​]  .
3.
a) I(x) = I0 · 4–x.
b) μ = 1,38.
4.
a) A = 100000(24 + π)m2.
b) Aproximadamente 3 meses e 10 dias.
5.
a) log10 N0 = 6.
b) N0 = 1.000.000.
c) t = 6 horas.
6.
v = ]3; 4[
7.
a) V = {x ∈  | 4 ≤ x ≤ 12}
b) V = {x ∈  | 3 < x < 4 ou x > 12}
8.
a) p(t) = F (0,81)t
b) 15 anos
{ 3 ​  < x < __
S = ​  x ∈  / –​ __
9.
5 5}
​ 3 ​   ​

64
© Aphelleon/Shutterstock

Aulas
25 e 26
Funções logarítmicas

Competências 1, 5 e 6
Habilidades 3, 4, 5, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25 e 26
Competência 1 – Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais.
H1 Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representações dos números e operações – naturais, inteiros, racionais ou reais.
H2 Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
H3 Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
H4 Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas.
H5 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.
Competência 2 – Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.
H6 Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
H7 Identificar características de figuras planas ou espaciais.
H8 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.
H9 Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.
Competência 3 – Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H10 Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.
H11 Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano.
H12 Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas.
H13 Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argumento consistente.
H14 Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimentos geométricos relacionados a grandezas e medidas.
Competência 4 – Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H15 Identificar a relação de dependência entre grandezas.
H16 Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
H17 Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como recurso para a construção de argumentação.
H18 Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas.
Competência 5 – Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações
algébricas.
H19 Identificar representações algébricas que expressem a relação entre grandezas.
H20 Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre grandezas.
H21 Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algébricos.
H22 Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para a construção de argumentação.
H23 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos algébricos.
Competência 6 – Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de
tendência, extrapolação, interpolação e interpretação.
H24 Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências.
H25 Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.
H26 Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a construção de argumentos.
Competência 7 – Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos ade-
quados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em
uma distribuição estatística.
Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados
H27
(não em classes) ou em gráficos.
H28 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatística e probabilidade.
H29 Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação.
H30 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística e probabilidade.
Função logarítmica
Para todo número real positivo a Þ 1, a função exponencial f: R → R*,
+ f(x) = a , é uma correspondência biunívoca
x

entre R e R+*. Ela é crescente se a > 1, decrescente se 0 < a < 1 e tem a seguinte propriedade:

f(x1 + x2) = f(x1) · f(x2), ou seja ax1 + x2 = ax2 · a x2

Essas considerações garantem que f possui uma função inversa.

Observações

Dizer que f(x) é uma correspondência biunívoca é o mesmo que dizer que f é uma função bijetiva.

Definição da função logarítmica


A inversa da função exponencial de base a é a função f: R*+ → R, que associa a cada número real positivo x o
número real loga x, chamado logaritmo de x na base a, com a > 0 e a Þ 1.
Observe que f: R → R*,
+ dada por f(x) = a , tem a propriedade f(x1 + x2) = f(x1) · f(x2), ou seja, a
x x1 + x2
=
= ax1 · a x2. A sua inversa g: R*+ → R, dada por g(x) = logax, tem a propriedade g(x1 · x2) = g(x1) + g(x2), ou seja,
loga (x1 · x2) = loga x1 + loga x2.

Domínio da função logarítmica: R*+


Imagem da função logarítmica: R

Lembrando que se f –1(x) é função inversa de f(x) temos que f[f–1(x)] = x, como a função logarítmica é a
inversa da função exponencial, temos:

aloga x = x e loga (ax) = x para todo x [ R

Assim, loga x é o expoente ao qual se deve elevar a base a para obter o número x, ou seja,
y = loga x ⇔ ay = x, como já vimos.
As funções logarítmicas mais usadas são aquelas cuja base a é maior do que 1. Particularmente, as de base
10 (logaritmos decimais), as de base 2 (logaritmos binários) e as base e (logaritmos naturais).
São exemplos de função logarítmica as funções de R*+ em R definidas por:
§§ f(x) = log2 x
§§ g(x) = log10 x = log x
§§ h(x) = loge x = ln x
§§ i(x) = log x

67
Gráfico da função logarítmica
Observe os seguintes gráficos de função logarítmica:
f(x) = log2 x

x ​  1 ​ 
__ ​  1 ​ 
__ 1 2 4
4 2

y = f(x) –2 –1 0 1 2

f(x) = log x

x ​  1 ​ 
__ ​  1 ​ 
__ 1 2 4
4 2

y = f(x) 2 1 0 –1 –2

Veja a seguir o gráfico da função exponencial g(x) = 10x e da função logaritmica f(x) = log(x). Veja a simetria
em relação à reta h(x) = x, pois f(x) e g(x) são funções inversas:

68
Como consequência da definição de função logarítmica e da análise dos gráficos, podemos concluir que:
§§ O gráfico da função logarítmica passa pelo ponto (1,0), ou seja, f(1) = 0, ou, ainda, loga 1 = 0;
§§ O gráfico nunca toca o eixo y nem ocupa pontos dos quadrantes II e III, pois seu domínio é R*;
+

§§ Quando a > 1, a função logarítmica é crescente (x1 > x2 ⇔ loga x1 > loga x2);
§§ Somente números positivos possuem logaritmo real, pois a função x → ax assume somente valores positivos;
§§ Se a > 1, os números maiores do que 1 têm logaritmo positivo e os números compreendidos entre 0 e 1
têm logaritmo negativo;
§§ Se 0 < a < 1, os números maiores do que 1 têm logaritmo negativo e os números compreendidos entre 0
e 1 têm logaritmo positivo;
§§ A função logarítmica é ilimitada, superior e inferiormente. No caso de a > 1 ser ilimitada superiormente
significa que se pode dar a loga x um valor tão grande quanto se queira, desde que tomemos x suficiente-
mente grande;
§§ Ao contrário da função exponencial f(x) = ax com a > 1, que cresce rapidamente, a função logarítmica
loga x com a > 1 cresce muito lentamente. Veja, por exemplo, que se log10 x = 1000, então x = 101000. Assim,
se quisermos que log10 x seja maior do que 1000, será preciso tomar um número x que tenha pelo menos
1001 algarismos;
§§ A função logarítmica é injetiva, pois números positivos diferentes têm logaritmos diferentes. Ela é tam-
bém sobrejetiva, pois, dado qualquer número real b, existe sempre um único número real positivo x tal
que loga x = b. Portanto, ela é bijetiva (há uma correspondência biunívoca entre R*+ e R).

Exemplos:
1. Encontre o domínio da função f(x)=logx − 2(3x − 12)

Pelas condições de existência dos logaritmos, temos:


Logaritmando: 3x − 12 > 0
x > 4 (I)
Base: x−2>0
x > 2 (II)

Fazendo a intersecção de (I) e (II):


(I) ∩ (II): x>4
Logo o domínio de f(x) é : {x∈R | x>4}

​ 5 ​ ) calcule fog(120).


2. Dada f(x) = 2 log(500x) e g(x) = log(x ∙ __
6
Calculando g(120):
​ 5 ​ )=log(100) = 2
g(120) = log(120 ∙ __
6
Logo:
fog(120) = f(g(120)) = f(2) = 2 log(500 ∙ 2) = 2 log(1000)=2 ∙ 3 = 6

69
E.O. Aprendizagem Nesta representação, estão destacados três
retângulos cuja soma das áreas é igual a:
a) log2 + log3 + log5.
1. (PUCRS) A representação
b) log30.
c) 1 + log30.
d) 1 + 2log15.
e) 1 + 2log30.

4. (FGV) Considere o gráfico das funções reais


f(x) = 2 log x e g(x) = log 2x, nos seus res-
pectivos domínios de validade.
A respeito dos gráficos de f e g, é correto
afirmar que:
é da função dada por y = f(x) = logn(x). a) não se interceptam.
O valor de logn (n3+8) é: b) se interceptam em apenas um ponto.
a) 2. c) se interceptam em apenas dois pontos.
b) 4. d) se interceptam em apenas três pontos.
c) 6. e) se interceptam em infinitos pontos.
d) 8.
e) 10.
5. (UFPR) Considere o gráfico da função
2. (CFTMG) Sabe-se que ​ __ (  )
​  1 ​ , 1  ​pertence ao grá-
3
f(x) = log2x e a reta r que passa pelos pontos
fico de f(x) = logn x. A e B como indicado na figura abaixo, sendo
k a abscissa do ponto em que a reta r inter-
secta o eixo Ox. Qual é o valor de k?

O valor de b é:
a) 27.
b) 81.
​  1  ​. 
c) ___
27
d) ​  1  ​. 
___
81

3. (ESPCEX (AMAN)) Na figura abaixo, está re- a) 17/12.


presentado o gráfico da função y = Iog x. b) 14/11.
c) 12/7.
d) 11/9.
e) 7/4.

6. (PUC-RS) O estudo dos logaritmos e de


suas propriedades nos leva a efetuar sim-
plificações que facilitam nossos cálculos.
Nesse sentido, a representação gráfica que
melhor se ___adapta à da função f dada por
f(x) = (​√ 10 ​ )logx é:

70
a) b)

c) d)

e)

7. (UFJF-PISM 1) Para qual das funções abaixo, a equação f(x) – 1 = 0 não possui uma raiz real?
a) f(x) = ex.
b) f(x) = log10x.
c) f(x) = –x2.
d) f(x) = 2x.
e) f(x) = 1.

8. (UEG) O gráfico da função y = log(x + 1) é representado por:


a)

71
b) a) –20.
b) –15.
c) 10.
d) 15.
e) 20.

3. (UFMG) Observe a figura.


c)


d)

Nessa figura está representado o gráfico da


função:
​  1   ​ 
f(x) = log2 ______ .
(ax +b)
Então, f (1) é igual a:
9. (IFAL) Resolvendo a equação, log2x + log(1 a) –3.
+ 2x) = log20 , encontramos o valor de x real b) –2.
igual a: c) –1.
a) 1. d) – __​ 1  ​.
2
b) 2. 1
__
e) – ​    ​.
c) 3. 3
d) 4.
e) 5. 4. (ESPM) Em 1997 iniciou-se a ocupação
de uma fazenda improdutiva no interior
do país, dando origem a uma pequena ci-
E.O. Fixação dade. Estima-se que a população dessa
cidade tenha crescido segundo a função
P = 0,1 + log2 (x – 1996), onde P é a popu-
1. (ESPM) O domínio da função real lação no ano x, __em milhares de habitantes.
f(x) = logx(x2 – 4x + 3) é dado por: Considerando √ ​ 2 ​  ≅ 1,4, podemos concluir
a) ]–`, 1[ ø ]3, +`[.
que a população dessa cidade atingiu a mar-
b) ]–`, 0[ ø ]3, +`[.
ca dos 3600 habitantes em meados do ano:
c) ]–`, –1[ ø ]3, +`[.
a) 2005.
d) ]0, 1[ ø ]3, +`[.
b) 2002.
e) ]1, 3[.
c) 2011.
d) 2007.
2. (ESPCEX (AMAN)) Na figura abaixo, dois vér- e) 2004.
tices do trapézio sombreado estão no eixo x
e os outros dois vértices estão sobre o gráfi- TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO
co da função real f(x) = logk x, com k > 0 e
k ≠ 1. Sabe-se que o trapézio sombreado Um dos principais impactos das mudanças
tem 30 unidades de área; assim, o valor de ambientais globais é o aumento da frequên-
k + p – q é: cia e da intensidade de fenômenos extremos,
que quando atingem áreas ou regiões habi-
tadas pelo homem, causam danos. Respon-
sáveis por perdas significativas de caráter
social, econômico e ambiental, os desastres
naturais são geralmente associados a terre-
motos, tsunamis, erupções vulcânicas, fura-
cões, tornados, temporais, estiagens severas,
ondas de calor etc.
(Disponível em: <www.inpe.br>. Acesso em: 20 maio 2015.)

72
5. (UEL) Em relação aos tremores de terra, a considerada uma restrição da representação
escala Richter atribui um número para quan- da função dada por:
tificar sua magnitude. Por exemplo, o terre- a) y = log(x).
moto no Nepal, em 12 de maio de 2015, teve b) y = x2.
magnitude 7,1 graus nessa escala. Sabendo- c) y = ​ x ​.
___
-se que a magnitude y de um terremoto pode d) y = √​ –x ​ .
ser descrita por uma função logarítmica, na e) y = 10x.
qual x representa a energia liberada pelo
terremoto, em quilowatts-hora, assinale a 7. (CFTMG) Na figura abaixo estão representa-
alternativa que indica, corretamente, o grá-
fico dessa função. 2 (  )
​  x  ​  .​
das as funções f(x) = 2x – 1 e g(x) = log2 ​ __

a)


b)

Sabendo-se que o ponto A tem abscissa 8, a


área do quadrilátero OABC é:

a) 53.
c)
b) 56.
c) 1.014.
d) 1.814.

8. (UECE) O domínio da função real de variá-


vel real definida por f(x) = log7(x2 – 4x) ·
d) log3(5x – x2) é o intervalo aberto cujos ex-
tremos são os números:
a) 3 e 4.
b) 4 e 5.
c) 5 e 6.
d) 6 e 7.

e) TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES

Informação I
A figura a seguir exibe parte do gráfico
da função f(x) = log0,85x, cujo domínio é
{x ∈  0 < x ≤ 0,85}.
6. (PUC-RS) O modelo da cobertura que está
sendo colocada no Estádio Beira-Rio está re-
presentado na figura abaixo.

Colocada devidamente em um plano car-


tesiano, é possível afirmar que, na forma
em que está, a linha em destaque pode ser

73
Informação II então pode-se afirmar sobre a função com-
Um carro, que no ato da compra vale posta g o f que:
R$40.000,00, tem uma desvalorização de a) g o f(1) = ln 3.
15% ao ano. Ou seja, após um ano, o carro b) E g o f(0).
tem, a cada instante, um valor 15% menor c) g o f nunca se anula.
do que o valor que tinha exatamente um ano d) g o f está definida apenas em {x [ R : x > 0}.
antes. e) g o f admite dois zeros reais distintos.

9. (INSPER) Passados 20 anos, o carro valerá 4. (UDESC) Considere a função f(x) = log8(x + 3)3.
cerca de: A quantidade de números inteiros que per-
a) R$ 600,00. tencem ao conjunto solução da inequação
b) R$ 1.600,00. 4f(x) ≤ 2x + 105 é igual a:
c) R$ 6.000,00. a) 8.
d) R$ 16.000,00. b) 12.
e) R$ 25.000,00. c) 21.
d) 19.
1
0. (INSPER) Para que o carro perca 80% do seu e) 11.
valor, é necessário que se passem:
a) entre 5 e 6 anos. 5. (EPCAR (AFA)) Considere a função real
b) entre 6 e 7 anos. f definida por f(x) = ax com a ∈ ]0 ,1[.
c) entre 7 e 8 anos. Sobre a função real g definida por
d) entre 8 e 9 anos. g(x) = –b – f(x) com b ∈ ]–∞, –1[, é cor-
e) entre 9 e 10 anos. reto afirmar que:
a) possui raiz negativa e igual a loga (–b).
b) é crescente em todo o seu domínio.
E.O. Complementar c) possui valor máximo.
d) é injetora.

1. (CEFET MG) O conjunto dos valores de


x [ R* para que log(1 – 2x) (2 – x – x2) exista
como número real é E.O. Dissertativo
a) {​ x [ R | x < –2 ou x > 1 }​

{ 
b) ​ x [ R* | –2 < x < __ ​ 1  ​  ​
2 } 1. (INSPER) Considere a função real f, dada
pela lei f(x) = logx xx.
{ 
c) ​ x [ R | x < –2 ou x > __
2 }
​ 1 ​   ​ a) Desenhe o gráfico de f(x).
d) {​ x [ R | –2 < x < 1 }​ b) Calcule k, k [ R de modo que se tenha

{ 
16f(k) = 40. Se necessário, utilize a aproxi-
​ 1 ​   ​
e) ​ x [ R* | x < __
2 } mação log2 = 0,30.

2. (EPCAR (AFA)) No plano cartesiano, seja 2. (UFRJ) Seja f: ]0, ∞[ → R dada por
P(a,b) o ponto de interseção entre as curvas f(x) = log3 x.
dadas pelas funções reais f e g definidas por
(  )
​  1 ​   ​ e g(x) = log x.
e f(x) = ​ __
x

2
É correto afirmar que:

( 
​  1   ​  
a) a = log2 ​ _______
(  )
​  1a ​   ​
log2 ​ __ ).​

b) a = log2 (log2 a).

(  (  ) )
​ 1a ​   ​  .​
c) a = log ​ log ​ __
Sabendo que os pontos (a, –b), (b, 0), (c, 2) e
(d, b) estão no gráfico de f, calcule b + c + ad.
d) a = log2 (​ log a ).​
3. (UFG) Dados dois números reais positivos a
e n, com n ≠ 1, o número y tal que ny = a é
3. (ITA) Considere as funções f e g, da variá- denominado logaritmo de a na base n, e é
vel real x, definidas, respectivamente, por representado por logn a. Faça o que se pede:
f(x) = ex2 + ax + b e g(x) = ln ​ ​ ___
3b (  )
ax  ​  ​, em que a e a) Faça um esboço do gráfico da função
f(x) = log 2x, x > 0.
b são números reais. Se f(–1) = 1 = f (–2) (  )
​  1  ​  ​= log 2.
b) Mostre que log2 ​ __
2

74
____

4. (UFC) Considere___o número real 3​√4,1 ​ .


a) Mostre que 3​√___
4,1 ​ 
> 9.
√​ 4,1 ​ 
b) Mostre que 3 < 10. ___
Sugestão: log10 3 < 0,48 e √​ 4,1 ​ < 2,03.

5. (UFJF-PISM 1) No gráfico a seguir, repre-


sentou-se a função f : ​ +*​   →  definida por
f(x) = log2x.
Define-se ainda, conforme a figura, um tri-
ângulo retângulo MNP, reto em N, com os
vértices M e P pertencendo à curva definida
por f. A partir das informações apresentadas
no gráfico de f, responda às questões a se-
guir detalhando os seus cálculos: 8. Numa plantação de certa espécie de árvore, as
medidas aproximadas da altura e do diâmetro
do tronco, desde o instante em que as árvores
são plantadas até completarem 10 anos, são
dadas respectivamente pelas funções:
altura: H(t) = 1 + (0,8) ∙ log2(t + 1)
t
diâmetro do tronco: D(t) = (0,1) ∙ 2​ 7  ​
__

com H(t) e D(t) em metros e t anos.


a) Determine as medidas aproximadas da altu-
ra, em metros, e do diâmetro do tronco, em
a) Qual o valor de a e b obtidos a partir do grá- centímetros, das árvores no momento em
fico de f. que são plantadas.
b) Calcule a medida da área do triângulo MNP. b) A altura de uma árvore é 3,4 m. Determine o
c) Determine o(s) valor(es) de x tal que diâmetro aproximado do tronco dessa árvo-
[f(x)]2 –5 · [f(x)] = –6. re, em centímetros.

9. Considere as funções f(x) = ​  x  ​ e


__
6. Um analgésico é aplicado via intravenosa. 2
Sua concentração no sangue, até atingir a g(x) = log2x, para x > 0.
concentração nula, varia com o tempo de a) Represente, num mesmo sistema de coor-
denadas retangulares, os gráficos das duas
acordo com a seguinte relação:
funções, colocando os pontos cujas abscissas
c(t) = 400 − klog3(at + 1), são x = 1, x = 2, x = 4 e x = 8.
b) Baseado na representação gráfica, dê o con-
em que t é dado em horas e c(t) é dado em junto solução da inequação ​ __ x  ​< log x, e jus-
π
__ 2 2
mg/L. As constantes a e k são positivas. tifique por que ​   ​  < log2π.
2
a) Qual é a concentração do analgésico no ins-
tante inicial t = 0?
b) Calcule as constantes a e k, sabendo que, E.O. UERJ
no instante t = 2, a concentração do anal-
gésico no sangue é metade da concentração Exame de Qualificação
no instante inicial e que, no instante t = 8,
a concentração do analgésico no sangue é 1. (UERJ) Observe no gráfico a função logarit-
nula. mo decimal definida por y = log(x).

7. Considere as funções f e g definidas por

f(x) = 2log2(x – 1), se x ∈ , x > 1,

(  ​ x  ​  ​, se x ∈ , x < 4.
g(x) = log2​ 1 – __
4 )
(  )
​  3  ​  ​, f(2), f(3), g(–4), g(0) e g(2).
a) Calcule f​ __
2
b) Encontre x,1 < x < 4, tal que f(x) = g(x).
c) Levando em conta os resultados dos itens a)
e b), esboce os gráficos de f e de g no siste-
ma cartesiano abaixo.

75
Admita que, no eixo x, 10 unidades corres- a) logab = c.
pondem a 1 cm e que, no eixo y, a ordenada b) a + b = c.
log(1000) corresponde a 15 cm. c) aC = b.
A escala x:y na qual os eixos foram constru-
d) ab = c.
ídos equivale a:
a) 5:1. e) 10a + 10b = 10c.
b) 15:1.
c) 50:1.
d) 100:1. E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
E.O. Objetivas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp) 1. (Unicamp) A altura (em metros) de um
arbusto em uma dada fase de seu desen-
1. (Fuvest) A curva da figura que se segue re- volvimento pode ser expressa pela função
presenta o gráfico da função y = log10x, para h(t) = 0,5 + log3 (t + 1), onde o tempo t ≥ 0
x > 0. Assim sendo, a área da região hachu-
é dado em anos.
rada, formada pelos dois retângulos, é:
a) Qual é o tempo necessário para que a altura
aumente de 0,5 m para 1,5 m?
b) Suponha que outro arbusto, nessa mesma
fase de desenvolvimento, tem sua altura ex-
pressa pela função composta g(t) = h(3t + 2).
Verifique que a diferença g(t) – h(t) é uma
constante, isto é, não depende de t.
a) log10 2.
b) log10 3. 2. (Unesp) Considere as funções:
c) log10 4.
d) log10 5. ​ 1
f(x) = log3 (9x2) e g(x) = log3 ​ __ (  )
x ​   ,​
e) log10 6.
definidas para todo x > 0.
a) Resolva as duas equações: f(x) = 1 e g(x) = –3.
2. (Fuvest) Se x é um número real, x > 2 e
log2(x – 2) __ – log4x = 1, então o valor de x é:
b) Mostre que 1 + f(x) + g(x) = 3 + log3 x.
a) 4 – 2​√__3 ​.

b) 4 – √
​ 3 ​.
 __ 3. (Unesp) O brilho de uma estrela percebido
c) 2 + 2​√__ 3 ​.

d) 4 + 2​√__ 3 ​.
  pelo olho humano, na Terra, é chamado de
e) 2 + 4​√3 ​.   magnitude aparente da estrela. Já a magni-
tude absoluta da estrela é a magnitude apa-
3. (Unesp) Considere a função f, defi- rente que a estrela teria se fosse observa-
nida por f(x) = lognx. Se f(n) = m e
f(n + 2) = m + 1, os valores respectivos de da a uma distância padrão de 10 parsecs (1
n e m são: parsec é aproximadamente 3 × 1013 km). As
a) 2 e 1. magnitudes aparente e absoluta de uma es-
b) 2 e 2. trela são muito úteis para se determinar sua
c) 3 e 1.
d) 3 e 2. distância ao planeta Terra. Sendo m a mag-
e) 4 e 1. nitude aparente e M a magnitude absoluta
de uma estrela, a relação entre m e M é dada
4. (Unesp) A figura representa o gráfico de
aproximadamente pela fórmula
y = log10x.
Sabe-se que OA = BC. Então, pode-se afirmar,
que: M = m + 5 ∙ log3 (3 ∙ d–0,48)

onde d é a distância da estrela em parsecs.


A estrela Rigel tem aproximadamente mag-
nitude aparente 0,2 e magnitude absoluta
–6,8. Determine a distância, em quilôme-
tros, de Rigel ao planeta Terra.

76
4. (Unifesp) A área da região hachurada na 3.
figura A vale log10 t, para t > 1. a)

b) Pela definição:
log2 __ ​  1 ​ = p ⇔ 2p = __ ​ 1 ​ ⇒ 2p = 2–1 ⇒ p –1;
2 2
(  )
q
a) Encontre o valor de t para que a área seja 2. log 2 = q ⇔ ​ __ ​ 1  ​  ​ = 2 ⇒ 2–q = 2 ⇒ q = –1.
2
b) Demonstre que a soma das áreas das regiões
Logo, p = q e, portanto, log2 __ ​ 1 ​  = log 2.
hachuradas na figura B (onde t = a) e na 2
4. ____ __ __
figura C (onde t = b) é igual à área da região a) 2 < √ < 3​√4,1 ​ ⇔ 9 < 3​√4,1 ​ 
​ 4,1 ​ __ ⇒ 3____
2

hachurada na figura D (onde t = ab). b) log10 3​√4,1 ​ = ​√4,1 ​ · log10 3 < 2,03 · 0,48 =
0,9744 __ < 1 = log10 10 __
log10 3​√4,1 ​ < log10 10 ⇒ 3​√4,1 ​ < 10
Gabarito 5.
a) a = 2, b = 4.
b) área = 21 u.a.
E.O. Aprendizagem c) x = 4 ou x = 8.
6.
1. B 2. B 3. D 4. B 5. A a) c(0) = 400 mg/L.
b) a = 1 e k = 200.
6. B 7. C 8. D 9. B 7.
a) f​ __ (  )
​  3 ​   ​= –2
2
E.O. Fixação f(2) = 0
f(3) = 2
1. D 2. B 3. B 4. D 5. B g(–4) = 1
g(0) = 0
6. A 7. C 8. B 9. B 10. E
g(2) = –1.
b) x = __ ​ 7 ​ .
4
E.O. Complementar c)

1. B 2. A 3. E 4. E 5. A

E.O. Dissertativo
1.
a)

8.
​ 4 ​ .
b) k = __ a) altura 1 metro;
3 diâmetro 10 cm.
2.
b + c + ad = 11. b) 20 cm.

77
9.
a)


b) S = ]2; 4[.
​ π ​  < log2π.
f(π) < g(π) logo __
2

E.O. UERJ
Exame de Qualificação
1. C

E.O. Objetivas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. A 2. D 3. A 4. D

E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1
a) 2 anos.
b) g(t) – h(t) = 1 + h(t) – h(t) = 1, para todo
t ≥ 0.
2
{  }
​ ​ 3 ​ ​   ​e Sg = {27}.
dXX
a) Sf = ​ ___
3
​  1
b) 1 + f(x) + g(x) = 1 + log3 (9x2) + log3 ​ __ (  )
x ​   ​ =
(  ​ 1
= 1 + log3 ​ 9x2 · __ )
x ​   ​ =
= 1 + log3 (9x) =
= 1 + log3 9 + log3 x =
= 1 + 2 + log3 x =
= 3 + log3 (x)
3.
7,29 × 1015 km.
4.
a) t = 100.
b) Se (SB), (SC) e (SD) forem, respectiva-
mente, as áreas hachuradas das figuras B,
C e D, então:
(SB) + (SC) = log10a + log10b = log10(a.b) =
(SD), portanto (SB)+(SC)=SD.

78
INFOGRÁFICO:
Abordagem da TRIGONOMETRIA nos principais vesti-
bulares.

FUVEST - Quando o tema é trigonometria, a Fuvest espera o domínio completo das fórmulas e rela-
ções trigonométricas do vestibulando, seja em aplicações de questões de geometria plana, como em
exercícios de funções trigonométricas.

UNICAMP - Com questões que demandam um alto nível de


ADE DE MED
LD
CU

IC
INA
FA

BO
1963
T U C AT U abstração e entendimento de texto, a Unicamp é exigente ao
cobrar trigonometria em questões de geometria plana e de
funções trigonométricas.

UNESP - A banca da Vunesp além de


cobrar as tradicionais aplicações da trigo-
nometria (geometria plana e funções tri- UNIFESP - A questões dissertativas de trigonometria
gonométricas) também pede do candidato da Unifesp em sua maioria estão ligadas com outras
o entendimento de funções periódicas seja partes da matemática como geometria espacial, pla-
em questões com gráfico ou de interpreta- na, progressões, matrizes e interdisciplinares como
ção de texto. Química e Física.

ENEM / UFRJ - Com pouca abordagem no Enem, a trigonometria é utilizada apenas como
ferramenta para resolução de exercícios de geometria plana na maioria dos exercícios feitos
pela banca.

UERJ - Trigonometria na UERJ é abordada com auxílio de figuras da geometria


plana no exame de qualificação. Questões dissertativas da UERJ são focadas no
domínio das fórmulas e nas resoluções de equações.

TRIGONOMETRIA
Aulas 19 e 20: Conceitos trigonométricos 81
Aulas 21 a 22: Transformações trigonométricas 121
Aulas 23 e 26: Relações fundamentais e equações trigonométricas 145
© Aphelleon/Shutterstock

Aulas
19 e 20
Conceitos trigonométricos

Competência 2
Habilidades 6, 7, 8 e 9
Competência 1 – Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais.
H1 Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representações dos números e operações – naturais, inteiros, racionais ou reais.
H2 Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
H3 Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
H4 Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas.
H5 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.
Competência 2 – Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.
H6 Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
H7 Identificar características de figuras planas ou espaciais.
H8 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.
H9 Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.
Competência 3 – Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H10 Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.
H11 Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano.
H12 Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas.
H13 Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argumento consistente.
H14 Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimentos geométricos relacionados a grandezas e medidas.
Competência 4 – Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H15 Identificar a relação de dependência entre grandezas.
H16 Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
H17 Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como recurso para a construção de argumentação.
H18 Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas.
Competência 5 – Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações
algébricas.
H19 Identificar representações algébricas que expressem a relação entre grandezas.
H20 Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre grandezas.
H21 Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algébricos.
H22 Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para a construção de argumentação.
H23 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos algébricos.
Competência 6 – Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de
tendência, extrapolação, interpolação e interpretação.
H24 Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências.
H25 Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.
H26 Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a construção de argumentos.
Competência 7 – Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos ade-
quados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em
uma distribuição estatística.
Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados
H27
(não em classes) ou em gráficos.
H28 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatística e probabilidade.
H29 Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação.
H30 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística e probabilidade.
Arcos e ângulos
Vamos recordar alguns conceitos já conhecidos da geometria plana:
§§ Arco geométrico: é uma das partes da circunferência delimitada por dois pontos, incluindo-os. Se os dois
pontos coincidirem, teremos arco nulo ou arco de uma volta.

§§ Arco e ângulo central: todo arco de circunferência tem um ângulo central que o subtende.

​»​ ​»​
Arco: ​CD ​  Arco: ​AB ​ 
​^​ ​^​
Ângulo central: C​O ​D  Ângulo central: A​ ​O B

§§ Comprimento da circunferência de raio r: C = 2pr.


§§ Comprimento de medida de arco: a medida de um arco é a medida do ângulo central que o subtende, inde-
pendentemente do raio da circunferência que contém o arco. Usam-se, geralmente, unidades como o grau
e o radiano para medir arcos. O comprimento do arco é a medida linear do arco, sendo usadas unidades
como “metro”, centímetro” etc.
§§ Relação entre o comprimento ℓ e a medida a (em graus) do arco:

ℓ = ___ ​ 2pr  ​ = ​  __
​  a   ​ ·2pr, pois ___ ℓ  ​
360 360 a

Unidades para medir arcos de circunferência (ou ângulos)


As unidades mais usadas para medir arcos de circunferência (ou ângulos) são o grau e o radiano.
§§ Grau: quando dividimos uma circunferência em 360 partes congruentes, cada uma dessas partes é um arco
de um grau (1º).

83
​»​
Considere o arco ​AB ​,  que vai de A para B no sentido anti-horário:

​»​ ​»​
Arco ​AB ​ de 90º Arco ​AB ​ de 180º
(um quarto de volta) (meia volta)

​»​ ​»​
Arco ​AB ​ de 270º Arco ​AB ​ de 360º
(três quartos de volta) (uma volta ou nulo)

§§ Radiano: um arco de radiano (1 rad) é um arco, cujo comprimento retificado é igual ao raio da circunferên-
cia. Isso deve ser interpretado da seguinte forma: se temos um ângulo central de medida 1 radiano, então
ele subtende um arco de medida 1 radiano (lembre que a medida do arco é igual à medida do ângulo) e
comprimento de 1 raio. Se temos um ângulo central de medida 2 radianos, então ele subtende um arco de
medida 2 radianos e comprimento de 2 raios.
Se temos um ângulo central de medida x radianos, então ele subtende um arco de medida x radianos e
comprimento de x raios. Assim, ø = xr, se a medida x do arco for dada em radianos.

​»​ ​»​ ​»​


Comprimento do arco ​AB ​ = comprimento de ​OA ​ (r) ou m​( ​AB ​  )​= 1 rad

Relação entre as unidades para medir arcos


Como cada arco de comprimento ø = r tem medida de 1 rad, podemos afirmar que o arco correspondente à circun-
ferência, cujo comprimento é 2 pr, tem medida 2 p rad.

a)

​»​
​AB ​:  arco de 360º ou arco de 2p rad.

84
b)

(  )
​»​
​AB ​:  arco ​ 360º
de 90º ​ ____ ​ 2p ​ rad.
 ​ou arco de ___
 ​  
4 4

c)

(  )
​»​
​AB ​:  arco ​ 360º
de 180º ​ ____ ​ 2p ​ rad.
 ​ou arco de ___
 ​  
2 2

d)

(  )
​»​
​AB ​:  arco de 270º ​ __ ​ 3p ​ rad.
​ 3 ​  de 360º  ​ou arco de ___
4 2

Observação

Considerando que um arco de 180º mede p rad, podemos fazer a conversão de unidades usando uma regra de
três simples. Porém, recomendamos que você se acostume a fazer as conversões entre grau e radiano mentalmen-
te, sem recorrer à regra de três. Esse procedimento é muito simples, se for observado que:

§§ 90º é ​ __ ​  1 ​ de p rad → 90º = __


1  ​de 180º, logo, é __ ​ p ​ rad.
2 2 2

§§ 30º é ​ __ ​ 1 ​ de p rad → 30º = __


1  ​de 180º, logo, é __ ​ p ​ rad.
6 6 6

§§ 60º é ​ __ ​ 1  ​d  e p rad → 60º = __


1  ​de 180º, logo, é __ ​ p ​ rad.
3 3 3

§§ 45º é ​ __ ​ 1 ​ de p rad → 45º = __


1  ​de 180º, logo, é __ ​ p ​ rad.
4 4 4

Você pode (e deve) memorizar essas relações para agilizar as conversões.


Veja mais uma: 120º é dobro de 60º, logo, 120º = 2 · __ ​  2p ​ rad.
​  p ​ = rad = ___
3 3

85
Teoria na prática
1. Converta 30º em radianos.

Resolução:

grau radiano 6

180 p ​ 180 ​  = __
⇒ ___ ​ p ​ ⇒ 6x = p ⇒ x = __
​ p ​ rad
30 x 6
30 x 1

Portanto, 30º = __
​ p ​ rad.
6
3p ​ rad em graus.
2. Escreva ​ ___
4
Resolução:

grau radiano
180 p
​ 180
⇒ ___ ___
x ​  = ​  ___ ​ 180
p  ​ ⇒ ___ 4
__
x ​  = ​  3 ​ ⇒ 4x = 540 ⇒ x = 135º
3p
___ 3p
​   ​ 
x ​   ​  4
4

​ 3p ​ rad = 135º.
Logo, ___
4

3. Transforme 18º30’ em radianos.

Resolução:

Vamos transformar em minutos os graus dados:

1º = 60’
18º 30’ = 18 . 60’ + 30 = 1080’ + 30’ = 1110’
180º = 180 . 60’ = 10800’

minuto radiano
10800 p ​ 10800 ​ = __
⇒ _____ ​ p 360 __
___ p 37p
____
1110 x ​ ⇒ ​  37 ​ = ​  x ​ ⇒ 360x = 37x ⇒ x = ​ 360 ​ 
1110 x

​ 37p ​ rad.
Logo, 18º 30’ = ____
360
5p ​ rad em graus.
4. Converta ​ ___
16
Resolução:

grau radiano
180 p
​ 180
⇒ ___x ​  = ​ ___ ​ 180
p  ​ ⇒ ___
x
16 ​ ⇒ 16x = 900 ⇒ x = 56,25º
 ​  = ​ ___
5p
___ 5
x ​ 5p ​ 
___ ​   ​ 
16
16

(  )
​ 1 ​   ​em minutos:
Como x = 56,25°, devemos transformar a fração do grau ​ 0,25 ou __
4
1
__
0,25 · 60’ = 15’ ou ​   ​ de 60’ = 15’
4
5p ​ rad = 56º 15’.
Então, x = 56º 15’, ou seja, ​ ___
6
86
5. Transforme:
a) 1 rad em graus

Resolução:

​  180
___ __
p 180 ____
___ 180
x ​  = ​  1 ​ ⇒ px = 180 ⇒ x = ​  p   ​ = ​ 3,14  ​ ≈57,3º ou 57º18’
Portanto, 1 rad ≈ 57º 18’.

b) 1 grau em radianos

Resolução:

3,14
​  180 ​  = __
___ ​ p ___p ____
x ​ ⇒ 180x = p ⇒ x = ​ 180  ​ = ​  180 ​ ≈ 0,017 rad
1
Logo, 1º ≈ 0,017 rad.

6. Em cada item, transforme em radianos ou em graus sem usar regra de três:


a) 120º

Resolução:

120º = 2 · 60º = 2 · __ 2p ​ 


​ p ​ = ​ ___
3 3
b) 330º

Resolução:

330º = 11 · 30º = 11 · ​ π__  ​ = ​ 11π


____ ​ 
6 6
c) 225º

Resolução:

225º = 5 · 45º = 5 · __ 5p ​ 


​ p ​ = ​ ___
4 4
d) 15º

Resolução:

​ 1 ​  · 30º = __
15º = __ ​ 1 ​ · __
​ p ​ = ​ ___
p  ​ 
2 2 6 12
e) 90º

Resolução:

​ 1 ​  · 180º = __
90º = __ ​ 1 ​ · p = __
​ p ​ 
2 2 2
7p ​ 
f) ​ ___
6
Resolução:

​  7p ​ = 7 · 30º = 210º


___
6

87
7p ​ 
g) ​ ___
4
Resolução:

​ 7p ​ = 7 · 45º = 315º


___
4
4p ​ 
h) ​ ___
3
Resolução:

​ 4p ​ = 4 · 60º = 240º


___
3
5p ​ 
i) ​ ___
9
Resolução:

​ 5p ​ = 5 · ​ ____
___ 180º  ​ 
 = 5 · 20º = 100º
9 9
2p ​ 
j) ​ ___
3
Resolução:

​ 2p ​ = 2 · 60º = 120º


___
3

7. Qual é a medida, em radianos, de um arco de 20 cm de comprimento contido numa circunferência de raio


8 cm?

Resolução:

ø = 20 cm; r = 8 cm

a = __ ​ 20 ​ = 2,5 rad


​ ør ​ = ___
8
ou

​  8 cm 
____ ​ 20 cm ​ ⇒ x = ___
 ​ = _____ ​ 20 ​ = 2,5 rad
1 rad x rad 8

8. Qual é o comprimento de um arco correspondente a um ângulo central de 60º contido numa circunferência
de raio 1 cm?

Resolução:

​ 180º
Vamos converter 60º em rad: 60º = ____  = __
 ​  ​ p ​ rad
3 3
Dados a = __
​ p ​ e r = 1, temos:
3
a = __
​ ør ​ ⇒ ø = a · r = __ ​ p ​ · 1 = ​ __
p ​ cm
3 3
ou

​  1 cm 
____ ​  px cm  ​ ⇒ x = __
 ​ = _____ ​ p ​ cm
1 rad __ ​   ​ rad 3
3
Portanto, o comprimento do arco é __
​ p ​ cm, ou seja, aproximadamente 1,05 cm.
3
88
9. O ponteiro dos minutos de um relógio mede 10 cm.
Qual é a distância que sua extremidade percorre em 30 minutos?

Resolução:

​ 1 ​  da circunferência, isto é, 180º.


Em 30 minutos, o ponteiro percorre __
2
Logo, a = 180º = p rad.
Como o percurso é dado por ø = a · r, temos:

ø = p · 10 ≈ 3,14 · 10 ≈ 31,4 cm

Então, a distância percorrida é de aproximadamente 31, 4 cm.

Circunferência unitária ou circunferência trigonométrica


Denomina-se circunferência unitária (ou circunferência trigonométrica) a circunferência orientada, cujo raio tem 1
unidade de comprimento e na qual o sentido positivo é o anti-horário.

À circunferência unitária de centro O vamos associar um sistema de coordenadas cartesianas ortogonais,


fixando o ponto A de coordenadas (1, 0) como origem dos arcos (conforme figura abaixo).

89
Arcos côngruos (ou congruentes)
Toda vez que o ponto da circunferência, final do arco iniciado em (1, 0), é o mesmo para dois arcos diferentes (por
exemplo, 0 e 2p), chamamos esses arcos de côngruos ou congruentes. É conveniente notar que todos os arcos
côngruos diferem entre si de um múltiplo de 2p, que é o comprimento de cada volta.

p
Ao número ​ __ ​  está associado o ponto B.
3

p
Ao número ​ __ ​  + 2p também está associado o ponto B.
3

p
Ao número ​ __ ​  + 2 · 2p está associado o mesmo ponto B.
3

Na primeira figura, o ponto deslocou-se __


​ p ​ ou 60º de A até B.
3
Na segunda figura, o ponto deslocou-se uma volta inteira (2p ou 360º) e mais __
​ p ​  ou 60º, ou seja, deslo-
3
​ 7p ​ ou 420º.
cou ___
3
Na terceira figura, o ponto deslocou-se duas voltas inteiras (2 · 2p ou 2 · 360º) e mais __ ​ p ​  ou 60º, ou
3
​ 13p
seja, ____  ​. 

3

90
​»​
Supondo que o ponto se deslocasse k voltas, o número associado à extremidade B do arco ​AB ​ seria escrito
assim:

__
​ p ​ + k · 2p  ou  60º + k · 360º, com k [ Z
3
Podemos, então, definir:

Dois arcos são côngruos ou congruentes quando suas medidas diferem de um múltiplo de 2p rad ou 360º.

Exemplos
§§ 30º e 30º + 360º ou __
​ p ​ e ​ __
p ​ + 2p são côngruos;
6 6

§§ 45º e 45º + 2 · 360º ou __


​ p ​ e ​ __
p ​ + 2 · 2p são côngruos;
4 4

§§ 60º e 60º – 3 · 360º ou __


​ p ​ e ​ __
p ​ – 3 · 2p são côngruos.
3 3

Neste último exemplo, o sinal negativo significa que as três voltas completas foram dadas no sentido horá-

​ 17p
rio. Dizemos, nesse caso, que 60º – 3 · 360º = – 1020º ou – ____  ​ 
 são arcos negativos.
3
De modo geral:
§§ Se um arco mede a°, os arcos côngruos a ele podem ser dados pela expressão a° + k · 360º, com k [ Z;
§§ Se um arco mede x radianos, os arcos côngruos a ele podem ser dados pela expressão x + k · 2p ou
x + 2kp, com k [ Z;
§§ Como a cada ponto da circunferência podem estar associados infinitos arcos côngruos, dizemos que o arco
da 1ª volta positiva (entre 0 e 2p ou 0º e 360º), associado a um ponto da circunferência, é a 1ª determina-
ção de qualquer arco côngruo associado ao mesmo ponto.

Determinação de quadrantes
Os eixos x e y dividem a circunferência unitária em quatro partes congruentes chamadas quadrantes, numeradas
de 1 a 4 e contadas a partir de A no sentido positivo.

  
91
Para determinar em que quadrante se encontra determinado arco, basta saber em que quadrantes está a
sua 1ª determinação. Para isso, basta reduzir cada arco à 1ª determinação e, depois, verificar o valor do arco, de
acordo com os pontos iniciais e finais de cada quadrante:
§§ 1º quadrante: 1ª determinação entre 0º e 90º ou 0 e __
​ p ​ rad
2
__
p
§§ 2º quadrante: 1ª determinação entre 90ª e 180º ou ​   ​ e p rad
2
§§ 3º quadrante: 1ª determinação entre 180º e 270º ou p e ___ ​ 3p ​ rad
2
3p
___
§§ 4º quadrante: 1º determinação entre 270º e 360º ou ​   ​ e 2 p rad
2

Exercícios resolvidos
1. Determine o menor arco não negativo côngruo ao arco de 1320º, ou seja, a 1ª determinação do arco de
1320º. Descubra também a que quadrante pertence o arco.

Resolução:

Devemos obter o menor valor não negativo de a, tal que a + k · 360º = 1320º, com k [ Z.
Então:

1320 360
240 3

a k
⇒ 1320º = 240º + 3 · 360º
Logo, o arco pedido mede 240º.
Observe ainda que k = 3 representa o número de voltas completas dadas. Além disso, como 180º < 240º < 270º,
então 1320º pertence ao 3º quadrante.

2. Determine o quadrante de cada arco, além de representar a expressão geral dos arcos côngruos.

Observação
É importante salientar que, para localizar o quadrante e encontrar a expressão geral dos arcos côngruos,
é necessário achar a 1ª determinação positiva.

a) –1640º

Resolução:

1640  360 ⇒ – 1640º = –200º – 4 · 360º

200 4 voltas
⇒ –200º = 160º – 360º
Notamos que 90º < 160º < 180º (2º quadrante).
Como –1640º é côngruo de 160º, ele está no 2º quadrante.
A expressão geral dos arcos côngruos é:
160º + k · 360º, com k [ Z.

92
b) ​  37p
____ ​ rad
3
Resolução:

Retirando-se um número inteiro de voltas completas, encontraremos a 1ª determinação positiva. Então:

​  37p
____  ​  p + 36p
 = ​ _______
 ​   = __ 36p
​ p ​ + ​ ____  = ​ __
 ​  p ​ + 12p = __ ​ p ​ + 6 · 2 · p
3 3 3 3 3 3
O número de voltas é 6 e a 1ª determinação é __ ​ p ​ ; então, a expressão geral dos arcos côngruos é
__ 3
​  p ​ + 2 kp, com k [ Z; além disso, 0 < __ ​ p ​ < ​ __
p ​ , portanto, ​ __
p ​ rad pertence ao 1º quadrante.
3 3 2 3

3. Represente na circunferência unitária as extremidades dos arcos, em rad, pela expressão x = ​ __
p ​  + kp,
3
com k [ Z.
Resolução:
Temos:
§§ para k = 0 ⇒ x = __
​ p ​ 
3
§§ para k = 1 ⇒ x = __ ​ 4p ​ 
​ p ​ + p = ___
3 3
§§ para k = 2 ⇒ x = __
3 ( 
​ p ​ + 2p ​ côngruos de __
​ p ​   ​
3 )
Para os demais valores de k, obtemos:
§§ arcos côngruos de __
​ p ​ (com extremidades em P1);
3
§§ arcos côngruos de __
​ p ​ + p (com extremidades em P2).
3

4. Encontre a expressão que representa todos os arcos côngruos aos indicados na figura:

Resolução:
Observe que os três ângulos dividem o círculo em partes iguais a 120º, então podemos representar todos os arcos
a partir de um deles, de preferência o menor, aumentando 120º; portanto, a expressão é 60° + k · 120º, com
k [ Z.

93
A ideia de seno, cosseno e tangente de um número real
Os valores sen a, cos a e tg a foram definidos apenas para ângulos, no primeiro quadrante, ou seja, para
0 < a < __
​ p ​ , com a indicando a medida do ângulo em radianos.
2
Para esses valores de a foram demonstradas duas importantes relações:
​ sen
sen2 a + cos2 a = 1 e tg a = _____ a​
cos a  
Os valores de sen a, cos a e tg a foram estendidos para a = 0 (ângulo nulo), a = __ ​ p ​ (ângulo reto) e __
​ p ​ <
2 2
a < O (ângulos obtusos) para possibilitar a resolução de triângulos quaisquer, mas sem justificativa desses valores.
Agora, vamos estender a noção de sen a, cos a e tg a para todos os valores reais de a.
Consideremos P(x,y) um ponto da circunferência trigonométrica, ponto final do arco de medida a rad, defi-
nido a partir do número real a. Nessas condições, definimos:

sen a = ordenada de P    cos a = abscissa de P


​ sen
tg a = _____ a,​ cos a ≠ 0
cos a  

Observe que essa definição coincide com aquela dada para ângulos agudos, pois, como todos os pontos da
circunferência trigonométrica estão à distância 1 da origem, pela relação de Pitágoras, temos:
sen2 a + cos2 a = 1
Essa relação entre o cosseno e o seno de um arco é chamada de “relação fundamental”. Por ela concluímos
que sempre que tivermos o seno de um arco, por exemplo, podemos encontrar o valor do cosseno do mesmo arco.
Assim, essa definição, estendida agora para qualquer número real, mantém as relações fundamentais.
Observe também que tg a não é definida para alguns valores de a, como para a = __ ​  3p ​ , em que cos a = 0.
​ p ​ e ___
2 2
Dessa forma, ao associar um número real a a um arco da circunferência, estamos associando o número real
ao ponto P, cuja abscissa é o cosseno de a e cuja ordenada é o seno de a.
Apesar da definição de seno e cosseno na circunferência trigonométrica necessitar do arco em radianos –
por causa da associação com os números reais (como exposto no início do capítulo) –, não há problema em se
referir aos valores dos ângulos em graus. Então, agora podemos pensar em seno e cosseno de arcos (ou ângulos)
maiores do que 90º, algo impensável quando se trabalhava com triângulos retângulos. Também podemos pensar
em senos e cossenos de ângulos negativos.
Geometricamente, o cosseno de x é a abscissa de P e o seno de x é a ordenada de P.
Vejamos, agora, o significado geométrico de tangente de um ângulo x.
Para isso, vamos considerar na circunferência trigonométrica a reta t, tangente à circunferência no ponto A,
com a mesma orientação do eixo y.

94
Observe as figuras com P em cada um dos quadrantes:

   

   

Em todos os casos, DORP e DOAT são semelhantes.


Dessa semelhança, vem:
— — —
​    ​ = ___
PR​
___
​ —— ​ —— sen x ​ = ​ __
​    ​   ou ​ _____
AT​ ​  
AT​
​   OA​
OR​ ​   cos x 1  

sen x ​ = tg x então temos tg x = AT​ — 
 ​Como ​ ____
cos x ​ , ou seja, geometricamente, tg x é AT​
​ ,  medida algébrica de AT​
​ . 
‹___› 
Se T é o encontro das retas ​OP ​
    e t, no caso de essas retas serem paralelas, não existe AT​
​  e, por isso, não
existe tg x.
Por exemplo, tg __
​ p ​ e tg ​ ___
2 2 ( 
3p ​ não existem ​ veja que cos __
​ p ​ = 0 e cos ​ ___
2 ___
‹ ›
2 )
3p ​ = 0  .​

Como a reta t é orientada “para cima”, o ponto T (encontro de ​OP ​     com t) é positivo, quando P é do 1° ou

do 3° quadrante, e é negativo, quando P é do 2º ou 4º quadrante. Assim, sabemos o sinal da tangente em qualquer


quadrante.

Valores notáveis

Valores notáveis do seno


​»​
Considerando x como a medida de um arco ​AP ​,  os valores de sen x são chamados valores notáveis, quando
x = __
​ p ​ , x = ​ __
p ​ , x = ​ __
p ​ , x = 0, x = ​ __ ​ 3 p ​ ,  ou x = 2 p.
p ​ ,x = p, x = ___
6 4 3 2 2
95
   

x = ​ __
p ​ (30º) x = ​ __
p ​ (60º)
6 3
__
1 ​   √ 3 ​ 

sen ​ __
p ​ = ​ __ __
p ___
sen ​   ​ = ​   ​ 
6 2 3 2

   

x = __​ p ​ (45º) x = 0 (0º)
4 __

sen ​   ​  = ​  ​ 2 ​ ​  
__p ___
sen 0 = 0
4 2

   

x = ​ __
p ​ (90º) 3p ​ (270º)
x = ​ ___
2 2
sen ​ __
p ​ = 1 3p ​ = –1
sen ​ ___
2 2
96
   
x = p (180º) x = 2 p (360º)

sen p = 0 sen 2p = 0

Veja a tabela com os valores notáveis do seno:

sen x x

0 0

​  1 ​ 
__ __
​ p ​ (30º)
2 6

dXX
​ ​ 2 ​ ​  
___ __
​ p ​ (45º)
2 4

d
​ XX
3 ​ ​   __
​ ___ ​ p ​ (60º)
2 3

1 __
​ p ​ (90º)
2

0 p (180º)

–1 3 p ​  (270º)
​ ___
2

0 2p (360º)

Valores notáveis do cosseno

1 3
2 2

   
__ 1
__ dXX
​ 3 ​ ​  
p
cos ​   ​ = ​   ​   cos ​ __
p ​ = ​ ___
3 2 6 2
ou ou
1 ​   d
​ XX
3 ​ ​  
cos 60º = ​ __ cos 30º = ​ ___
2 2
97
   

cos __
 ​p ​ = ___
dXX
​ ​ 2 ​ ​    cos 0 = 1
4 2
ou ou
d
​ XX
2 ​ ​   
cos 45º = ​ ___ cos 0º = 1
2

   

cos __
​ p ​ = 0 cos p = –1
2
ou ou

cos 90º = 0 cos 180º = –1

   

​ 3p ​ = 0
cos ___ cos 2p = 1
2
ou ou
cos 270º = 0 cos 360º = 1

98
Veja a tabela com os valores notáveis do cosseno

cos x x

1 0

dXX
​ ​ 3 ​ ​  
___ __
​ p ​ (30º)
2 6

dXX
​ ​ 2 ​ ​  
___ __
​ p ​ (45º)
2 4

​  1 ​ 
__ __
​ p ​ (60º)
2 3

0 ​ __
p ​ (90º)
2

–1 p (180º)

0 ​ 3p ​ (270º)
___
2

1 2p (360º)

Valores notáveis de tangentes

  

x = ​ __
p ​ (30º) x = ​ __
p ​ (45º)
6 4
dXX
​ 3 ​ ​   
tg __
​ p ​ = ​ ___ tg __
​ p ​ = 1
6 3 4

99
   
x = ​ __
p ​ (60º) x=0
3
__p
tg ​   ​ = ​dXX
3 ​   tg 0 = 0
3

   
x = __
​ p ​   x=p
2

Não é definida a tg __
​ p ​ . tg p = 0.
2

   

3p ​  
x = ​ ___ x=2p
2
​ 3p ​  
Não é definida a tg ___ tg 2p = 0
2
100
Veja a tabela com os valores notáveis da tangente:

tg x x

0 0

dXX
​ ​ 3 ​ ​  
___ __
​ p ​ (30º)
3 6

1 __
​ p ​ (45º)
4

​dXX
3 ​  __
​ p ​ (60º)
3

' __
​ p ​ (90º)
2

0 p (180º)

' ​ 3p ​ (270º)
___
2

0 2p (360º)

Redução ao 1º quadrante da 1ª volta positiva


Seno e cosseno, como coordenadas de um ponto, possuem sinais que dependem do quadrante em que se encon-
tram conforme o diagrama abaixo:

Lembre-se:
cos a: abscissa de P
sen a: ordenada de P
sen a  
tg a = ​ _____
cos a ​

§§ Se o arco é do 1º quadrante, o cosseno é positivo, o seno é positivo e a tangente é positiva.


§§ Se o arco é do 2º quadrante, o cosseno é negativo, o seno é positivo e a tangente é negativa.
§§ Se o arco é do 3º quadrante, o cosseno é negativo, o seno é negativo e a tangente é positiva.
§§ Se o arco é do 4º quadrante, o cosseno é positivo, o seno é negativo e a tangente é negativa.
Vejamos, agora, como é possível determinar o valor do seno e do cosseno, em qualquer quadrante, conhe-
cidos seus valores no 1º quadrante. Isso se chama redução ao 1º quadrante. Examine cada figura considerando,
inicialmente, apenas os valores de a da 1ª volta positiva.

101
1º caso: a está no 2º quadrante

(​  __​ p2 ​ < a < p )​

O ponto P’ é o simétrico de P em relação ao eixo y.

     

sen a = sen (p – a) cos a = – cos (p – a) tg a = – tg (p – a)

2º caso: a está no 3º quadrante

(p < a < ___


​ 3p ​ )
2

O ponto P’ é o simétrico de P em relação ao ponto O.

   

sen a = – sen (a – p) cos a = – cos (a – p) tg a = tg (a – p)

102
3º caso: a está no 4º quadrante

(​ ​ ___   a < 2p )​


3p ​<
2

O ponto P’ é o simétrico de P em relação ao eixo x.

     
sen a = – sen (2p – a) cos a = cos (2 p – a) tg a = – tg (2p – a)

Vamos considerar os arcos medidos em graus para facilitar a compreensão inicial do processo. Lembre-se de
que é perfeitamente adequado o uso de graus para se referir à medida de ângulos e arcos no círculo trigonométrico.
O melhor procedimento é evitar as fórmulas e, em cada caso particular, fazer a construção que fizemos
anteriormente.

Teoria na prática
1. Determine:
a) sen 120º, cos 120º e tg 120º

Resolução:

180º – 120º = 60º


__

​ ​ 3 ​ ​  
sen 120º = sen 60º = ___
2
cos 120º = – cos 60º = – __ ​ 1 ​ 
2

__
tg 120º = – tg 60º = – √
​ 3 ​ 

103
b) sen 240º, cos 240º e tg 240º

Resolução:

240º – 180º = 60º


__
√  ​
​ ​  
sen 240º = – sen 60º = – ___ 3 ​ 
2
cos 240º = – cos 60º = – __​ 1 ​ 
2

__
tg 240º = tg 60º = √
​ 3 ​ 

c) sen 315º, cos 315º e tg 315º

Resolução:

360º – 315º = 45º


__

​ ​ 2 ​ ​  
sen 315º = – sen 45º = – ___
2
__

​ ​ 2 ​ ​  
cos 315º = cos 45º = ___
2

tg 315º = – tg 45º = –1

104
2. Agora, com os ângulos medidos em radianos, determine:
4p 4p 4p
a) sen ​  ___ ​,  cos ​  ___ ​ e tg ​ ___ ​ 
3 3 3
Resolução:

​ 4p ​ – p = _______
___ ​ 4p – ​
3p 
 = __
​ p ​ 
3 3 3
__
​ 4p ​ = – sen ​ __
sen ___ ​√3 ​ ​  
p ​ = – ​ ___
3 3 2

​ 4p ​ = – cos ​ __


cos ___ 1 ​ 
p ​ = – ​ __
3 3 2

tg __ p ​ = ​√__
​ 4p ​ = tg ​ __ 3 ​ 
3  3

5p 5p 5p
b) sen ​  ___ ​,  cos ​  ___ ​ e tg ​ ___ ​ 
6 6 6
Resolução:

p – ___ ​ 5p ​ = ​ _______


6p – ​ 5p  = __ ​ p ​ 
6 6 6
sen ___ ​ 5p ​ = sen ​ __ 1 ​ 
p ​ = ​ __
6 6 2 __
​ 5p ​ = – cos ​ __
cos ___ ​√3 ​ ​  
p ​ = – ​ ___
6 6 2
__

​ 3 ​ ​  
​ 5p ​ = – tg ​ __
tg ___ p ​ = – ​ ___
6 6 3

3. Determine x, tal que:


​ 1 ​ 
a) 0 ≤ x < 2p e sen x = – __
2
Resolução:

Sabemos que sen ​ __ ​ 1 ​ . Então, fazendo as simetrias necessárias, descobrimos os possíveis valores de
p ​  = __
6 2
​ 7p ​ e ​ ____
x, que são ___ 11p ​ . 

6 6

105
​ 7p ​ 
b) 0 ≤ x < 2p e sen x = sen ___
9
Resolução:

7p ​ (140º). Outro valor é ​ ___


Um dos valores de x é o próprio ​ ___ 2p ​ (40º), descoberto ao fazer uma simetria
9 9
7p
___ 2p
___
em relação ao eixo 0y. Logo, x = ​   ​ ou x = ​   ​ .
9 9

4. Simplifique:
a) cos (90º + x)

Resolução:

Vimos que, para ângulos complementares, como 90º – x e x, temos sen (90º – x) = cos x e cos (90º – x)
= sen x.
Vamos considerar, sem perda de generalidade, que 0 < x < ​ __
p ​ ; portanto 90º + x pertence ao 2º qua-
2
drante:

180º – (90º + x) = 90º – x


cos (90º + x) = – cos (90º – x) = – sen x

b) sen (270º – x)

Resolução:

270º – x pertence ao 3º quadrante

(270º – x) – 180º = 90° – x


sen (270º – x) = – sen (90º – x) = – cos x

106
​ 3p ​  e cos x = – ​ __
5. Determine o valor de sen x e tg x, sabendo que p < x < ___ 1 ​ .
2 3
Resolução:

Aplicando a relação fundamental:


§§ sen2 x + cos2 x = 1 ⇒ sen2 x + ​ – __ (  )
​ 1 ​   ​ = 1
2

3
⇒ sen2 x = 1 – __1 8
​   ​ ⇒ sen2 x = __
​   ​ ⇒
9 9
___ dXX 
⇒ sen x = ± √ ​ 2​ 2 ​
​ 8/9 ​  ⇒ sen x = ± ____  ​  
3
dXX 
Como p < x < 3 p/2, então sen x = – ____ ​ 2​ 2 ​
 ​.  
3
dXX
​ 2​ 2 ​
– ____  ​  
  
sen
____ x _____
§§ tg x = ​ cos x ​ ⇒ tg x = ​  3  ​  ⇒ tg x = 2​dXX
2 ​ 
​ 1 ​ 
– __
3

Trabalhando com arcos côngruos


Conhecidos os valores de sen x e de cos x da 1ª volta positiva e usando arcos côngruos, podemos calcular sen x e
cos x para qualquer x.

Teoria na prática
1. Calcule, em cada item, o valor do seno.
a) sen 390º

Resolução:

390º = 360º + 30º

1 volta

sen 390º é igual a sen 30º.

​ 1 ​ .
Logo, sen 390º = __
2

107
13p
b) sen ​  ____
 ​
  
4
Resolução:

​  13p
____ 8p ​ + ​ ___
 = ​ ___
 ​  5p ​ 
4 4 4

1 volta 225º

d
​ XX dXX
2 ​ ​  , pois sen p/4 = ___
​ 13p
sen ____  é igual a sen ​ ___
 ​  5p ​ , que é – ​ ___ ​ ​ 2 ​ ​.  
4 4 2 2
d
​ 2 ​ ​.  
XX
​ 13p
Então, sen ____  = – ​ ___
 ​ 
4 2

21p
c) sen ​  ____
 ​
  
2
Resolução:

​  21p
____  ​  20p ​+
 = ​ ____   ​ __
  p ​ 
2 2 2

10 p (5 voltas)

​ 21p
sen ____  ​ 
 = 1
2

108
d) sen 870°

Resolução:

870º = 720º + 150º

2 voltas

​ 1 ​ 
sen 870º = __
2

​ 17p
e) sen ____ ​
  
3

Resolução:

​  17p
____ 12p
 = ​ ____
 ​  5p ​ 
 + ​ ___
 ​ 
3 3 3

4 p (2 voltas)

__
​ 12p
sen ____ ​√3 ​ ​  
 = – ​ ___
 ​ 
3 2

109
f) sen (–120º)
Resolução
–120º → côngruo a 240º

__

​ ​ 3 ​ ​  
sen (–120º) = – ___
2
dXX
2. Determine todos os valores reais de x, para os quais sen x = ___ ​ ​ 3 ​ ​.  
2
Resolução:
d
​ XX
3 ​ ​  e pela figura vemos também sen ___ ​dXX
3 ​ ​.  
Sabemos que sen __ ​ p ​ = ​ ___ ​ 2p ​ = ​ ___
3 2 3 2
Então, os valores reais de x podem ser ​ __ ​ 2p ​ e todos os arcos côngruos a eles, ou seja, x = ​ __
p ​ , ___ p ​  + 2 kp ou
3 3 3
​ 2p ​ + 2kp, com k [ Z.
x = ___
3

3. Calcule:
a) cos 750º
Resolução:
750º = 720º + 30º

2 voltas
dXX
​ ​ 3 ​ ​.  
Então, cos 750º é igual a cos 30º, isto é, cos 750º = ___
2

110
( ​ 5p ​  ​
b) cos ​  – ___
4 )
Resolução:
​ 5p ​ (–225°) é côngruo a ​ ___
– ___ 3p ​ 
4 4

Se cos __ ​dXX
​ p ​ = ​ ___
4 2 ( 
2 ​ ​  , então cos ​ – ___
) dXX
​ ​ 2 ​ ​.  
​ 5p ​   ​= – ___
4 2

111
INTERATIVIDADE

ASSISTIR

Vídeo Introdução aos radianos

Fonte: Youtube

ACESSAR

Sites Introdução às funções exponenciais

pt.khanacademy.org/math/trigonometry/unit-circle-trig-func

112
APLICAÇÃO NO COTIDIANO

Depois de aprender todos os tópicos que compreendem a trigonometria, você como um futuro aluno de Medicina,
poderá modelar os batimentos cardíacos de uma pessoa através de função trigonométrica. Veja um exemplo a
partir de uma questão dada em um vestibular:
(UFSM 2015) Cerca de 24,3% da população brasileira é hipertensa, quadro que pode ser agravado pelo
consumo excessivo de sal. A variação da pressão sanguínea P (em mmHg) de um certo indivíduo é expressa em
função do tempo por

P(t) = 100 − 20cos ​ ___


3(  )
​ 8π ​ t  ​

onde t é dado em segundos. Cada período dessa função representa um batimento cardíaco.
Analise as afirmativas:
I. A frequência cardíaca desse indivíduo é de 80 batimentos por minuto.
II. A pressão em t = 2 segundos é de 110 mmHg.
III. A amplitude da função P(t) é de 30 mmHg.
Está(ão) correta(s)
a) apenas I.
b) apenas I e II.
c) apenas III.
d) apenas II e III.
e) I, II e III.

Resolução:

I. Verdadeira. A frequência cardíaca em segundos:


​  1   ​ = __
___
___ 2π
​  1  ​ = __
3
__
​    ​ ​   ​  3 (
​ 4 ​ . em minutos basta P(2) = 100 – 20 ​  cos ​ ___
3 )
8π ​ · 2 ​ multiplicar por 60, o que resulta em


___
​   ​  4
3
80 batimentos por minuto.

II. Verdadeira. Pois

(  )
​ 8π ​ · 2  ​
P(2) = 100 – 20 ​ cos ___
3

(  )
​ 1 ​    ​
P(2) = 100 – 20 ·​ – __
2
III. Falsa. A amplitude da função é de 20mmHg.

113
INTERDISCIPLINARIDADE

Estudar trigonometria oferece a possibilidade de estudar a periodicidade de certos fenômenos. Por exemplo, em
Geografia, fenômenos climáticos como variação da temperatura de acordo com o dia do ano é um fenômeno peri-
ódico. Em física, podemos estudar a frequência com que as ondas do mar se movimentam em relação a um certo
ponto (uma boia), já que as ondas do mar vistas de perfil assumem uma forma ondulatória. Movimento circular e
acústica são outros dois fenômenos que se comportam com uma certa periodicidade, sendo assim todos os fenô-
menos mencionados podem ser modelados por uma função trigonométrica.

114
E.O. Aprendizagem 7. (CFT-MG) Na figura, P e Q são pontos da cir-
cunferência trigonométrica de centro O e
raio unitário.
1. (UEL) O valor da expressão

cos ___ ​ 3p ​ + tg ___


​ 2p ​ + sen ___ ​ 5p ​ é:
3 2 4
​ XX
d
______ 2 ​ – 3
a) ​   ​. 

2
b) – __ ​ 1 ​ .
2
c) 0.
d) __ ​  1 ​ .
2
​ XX
d 3 ​ 
e) ___ ​   ​. 
2 sen α: ordenada do ponto P
cos α: abscissa do ponto P
2. (UFAL) O seno de um arco de medida 2340° sen β: ordenada do ponto Q
é igual a: cos β: abscissa do ponto Q
a) - 1. O valor de α + β em radianos, é:
b) – __ ​ 1 ​ . a) 2p.
2
c) 0.__ ​  11p
b) ____  ​. 
6
d) ___

​  ​ 3 ​ ​    ​  13p
c) ____  ​. 
2 6
e) __​  1 ​ . 25p
d) ​ ____ ​. 
2 12
3. (CFT-MG) O número 8. (PUC-RJ) Assinale a alternativa correta.
3 cos180° – 4 sen 210° + 2 tg 135°
________________________________
N = ​           ​ a) cos (2000º) < 0.
6 sen2 45° b) sen (2000º) > 0.
pertence ao intervalo: c) sen (2000º) = cos (2000º).
a) ] –4, –3 [. d) sen (2000º) = – sen (2000º).
b) [ –3, –2 [.
e) sen (2000º) = – cos (2000º).
c) [ –2, –1 ].
d) ] –1, 0 ].
9. (IFAL) O valor da expressão
4. (CFT-MG) O valor de y = cos 150° + sen 300° sen 30º +
___________________ tg 225º
– tg 225° – cos 90° é: ​   
   ​ é:
cos π/2 – sen (-60º)
a) ​ 3 ​ + 1.
d XX a) 1.
b) –​dXX 2 ​ + 2.
​  1 ​ .
b) __
c) –​dXX 3 ​ – 1. 2 __
d) –​ XX d 2 ​.  c) –​√
__3 ​ .
e) 1. d) √
​ 3 ​ .
1
__
e) –​   ​ .
​ 8p ​ – cos 5p
sen ___ 2
5. (UEL) O valor da expressão    ​     3
__________ _____
 ​ é:
​ 13p
tg ____  ​

a) ​ 
3
_______ +
2
2​d 3 ​
XX
 ​. 

  E.O. F
6
ixação
3​dXX 2 ​ + 2​dXX 3 ​ 
b) ​ __________  ​.    1. (PUC-RJ) Assinale a alternativa correta.
2
c) 3 + 2​dXX 3 ​ . a) sen (1000º) < 0.
d) 3​dXX 2 ​ + 2​dXX 3 ​.  b) sen (1000º) > 0.
e) 3 (​  d​ XX 3 ​  ).​
2 ​ + d​ XX c) sen (1000º) = cos (1000º).
d) sen (1000º) = – sen (1000º).
e) sen (1000º) = – cos (1000º).
6. (Espcex) O valor de (cos 165º + sen 155º +
+ cos 145º – sen 25º + cos 35º + cos 15º) é:
2. (ESPCEX) Os pontos P e Q representados no
a) d​ XX 2 ​ .
círculo trigonométrico abaixo correspondem
b) –1.
às extremidades de dois arcos, ambos com
c) 0.
origem em (1,0), denominados respectiva-
d) 1.
mente α e β medidos no sentido positivo. O
e) __​  1 ​ . valor de tg (α + β) é:
2
115
3 + d​ XX
3 ​  Sabendo que cos a = 0,8, pode-se concluir
a) ______
​   ​.   
3 __ que o valor de cos b é:
3 – √ 

_______3
 ​
b) ​   ​.    a) −0, 8.
3
c) 2 + ​ XX d 3 ​.  b) 0, 8.
d) 2 – d​ XX 3 ​.  c) −0, 6.
e) –1 + d​ XX 3 ​.  d) 0, 6.
e) −0, 2.
3. (UFRGS) Considere as afirmativas abaixo:
I. tan 92° = –tan 88°. 7. (FGV) No círculo trigonométrico ​de ​raio uni-
II. tan 178° = tan 88°. »
tário indicado na figura, o arco AB​
​  mede a.
III. tan 268° = tan 88°. Assim, PM é igual a:
IV. tan 272° = –tan 88°.
Quais estão corretas?
a) Apenas I e III.
b) Apenas III e IV.
c) Apenas I, II e IV.
d) Apenas I, III e IV.
e) Apenas II, III e IV.

4. (Mackenzie)
I. cos 225° < cos 215°.
II. tg (5π/12) > sen (5π/12).
III. sen 160° > sen 172°. a) –1 – tg a.
Das afirmações acima: b) 1 – cos a.
a) todas são verdadeiras. c) 1 + cos a.
b) todas são falsas.
d) 1 + sen a.
c) somente II e III são verdadeiras.
e) –1 + cotg a.
d) somente II é verdadeira.
e) somente I e II são verdadeiras.
8. (Insper) O professor de Matemática de Artur
e Bia pediu aos alunos que colocassem suas
5. (INSPER) Considere dois ângulos agudos
cujas medidas a e b, em graus, são tais que calculadoras científicas no modo “radianos”
e calculassem o valor de sen​ __ π ​ . Tomando um
a + b = 90º e 4sen a – 10sen b = 0. 2
Nessas condições, é correto concluir que: valor aproximado, Artur digitou em sua cal-
a) tg a = 1 e tg b = 1. culadora o número 1,6 e, em seguida,calculou
o seu seno, encontrando o valor A. Já Bia
b) tg a = 4 e tg b = __ ​ 1  ​. calculou o seno de 1,5, obtendo o valor B.
4 π
1
__
c) tg a = ​   ​  e tg b = 4. Considerando que ​ __ ​  vale aproximadamente
4 2
1,5708, assinale a alternativa que traz a cor-
d) tg a = __ ​ 5  ​.
​ 2 ​  e tg b = __ π
5 2 reta ordenação dos valores A, B e sen​ __ ​ .
5
__ __2 2
e) tg a = ​   ​  e tg b = ​    ​. a) sen __
​ p ​  < A < B.
2 5 2
b) A < sen __ ​ π ​  < B.
2
6. (INSPER) Na figura abaixo, em que o qua-
c) A < B < sen __ ​ π ​ .
drado PQRS está inscrito ​na​ circunferência
​»​
2
»
trigonométrica, os arcos AP ​
​  e AQ​
​  têm me- π
__
d) B < sen ​   ​  < A.
didas iguais a a e b, respectivamente, com 2
0 < a < b < p. e) B < A < sen __ ​ π ​ .
2
116
9. (PUC-SP) Na sequência de termo geral ​  1 ​ .
c) __
2
an = 5n + sen ​( n · ​ __
2)
p ​   ​, com n [ N*, a soma
d) 1.
​ ​ 3 ​ ​.  
dXX
dos 20 primeiros termos de ordem ímpar é e) – ___
igual a: 2
a) 1800. 5. (INSPER) Considere o produto abaixo, cujos
b) 1874. fatores são os cossenos de todos os arcos tri-
c) 1896. gonométricos cujas medidas, em graus, são
d) 2000. números inteiros pertencentes ao intervalo
e) 2024. [91, 269].
P = cos 91º · cos 92º · cos 93º · ... · cos 268º
0. (FEI) Se 0 < x < ​ __
1 p ​ , é válido afirmar-se que: · cos 269º
4
Nessas condições, é correto afirmar que:
( 
a) sen ​ __ )
​ p ​  – x  ​= sen x.
2
a) –1 < P < – __ ​ 1  ​.
b) cos (p – x) = cos x. 4
c) sen (p + x) = sen x. 1
__
b) – ​    ​< P < 0.
4
[ ( 
d) sen ​ ​ __ )]
​  p ​  – x  ​  ​= cos x.
2 c) P = 0.
e) cos (p + x) = sen x. d) 0 < P < __ ​ 1  ​.
4
1
__
e) ​    ​< P < 1.
4
E.O. Complementar
E.O. Dissertativo
lente a:
2 [ (  ) ]
​  3p ​  ​+ x  ​é equiva-
1. (UEL) A expressão cos ​ ​ ___
1. O radiano é uma unidade de medida de arco
a) –sen x. que corresponde ao arco cujo comprimento
b) –cos x. equivale ao raio da circunferência. Como ve-
c) sen x · cos x. mos na figura a seguir, AB delimita um arco
d) cos x. na circunferência. Se “esticarmos” o seg-
e) sen x. mento de arco AB, o comprimento AB’ deve
ser igual ao raio, se o arco for de 1 radiano.

2. (Mackenzie)
I. sen 2 > sen 3.
II. sen 1 > sen 30°.
III. cos 2 > cos 3.
Relativamente às desigualdades acima, é
correto afirmar que:
a) todas são verdadeiras.
b) todas são falsas.
c) somente I e II são verdadeiras.
d) somente II e III são verdadeiras.
e) somente I e III são verdadeiras.

Sabendo disso, calcule quanto vale, aproxi-


3. (UFF) Para u = 89°, conclui-se que: madamente, 1 radiano em graus.
a) tg u < sen u < cos u.
b) cos u < sen u < tg u.
2. Transforme em radianos e em graus as se-
c) sen u < cos u < tg u.
guintes medidas:
d) cos u < tg u < sen u.
a) 30°.
e) sen u < tg u < cos u.
b) 45°.
c) 120°.
d) 180°.
4. (ESPCEX) O valor numérico da expressão e) 300°.
​ sec 1320º
___
2
 ​  · – 2 cos ​ ____
  (  )
​  53p
3
 ​  ​+ (tg 2220º)2 é: f) __​  p ​ .
3
a) –1. 5p
___
b) 0. g) ​   ​. 
6
3p
___
h) ​   ​. 
4

117
​ 5p ​. 
i) ___ Da mesma forma, transforme em radianos os
2
4p seguintes arcos:
___
j) ​   ​. 
3 a) 60°30’.
b) 120°45’.
c) 50°15’.
3. Aprendemos que para calcular o compri-
d) 20°6’.
mento de um segmento de arco medido em
graus em uma circunferência utilizamos
6. Encontre a primeira determinação positiva
L = ​ _____
a   ​ 2pR, pois 2pR corresponde ao
360º dos arcos a seguir, o número de voltas e in-
comprimento total da circunferência e a fra- dique-os no círculo trigonométrico:
ção _____
​  a   ​ corresponde à quantas partes da a) 1110°.
360º b) 780°.
circunferência a delimita. Se utilizarmos o
c) 1500°.
ângulo θ em radianos, a fórmula fica: d) –1590°.
L = ___
​  u   ​ 2pR → L = uR ​ 23p
e) ____  ​. 
2p 6
Desta forma vemos que para calcular o com-
​ 29π
f) ____  ​. 
primento de um arco na circunferência, 3
basta multiplicar a medida do arco (em ra- g) _____ –
​   ​. 14π  
dianos) pelo raio. Sendo assim, calcule o 3
comprimento de um arco de 120° contido ​ 103π
h) _____  ​. 

6
numa circunferência de raio igual à 5 m.
7. Escreva a expressão geral para os arcos côn-
4. Sabendo que a circunferência abaixo possui gruos (em radianos) das seguintes medidas
raio de 10 cm e que o comprimento do me- de arco:
10p
nor arco formado pelos pontos AB mede ​ ____  ​   a) 90°.
​^​ 3 b) 30°.
cm, dê a medida do ângulo A​C ​ B em graus. c) 180°.
d) 150°.

8. Em cada item, escreva em graus e em radia-


nos os arcos que representam os pontos si-
métricos A, B e C.
a)

5. Um das medidas que utilizamos para a me-


dida de arcos em uma circunferência é o
grau (°). Suas subdivisões são o minuto (‘)
e o segundo (‘’). Um grau corresponde à 60
minutos, e cada minuto à 60 segundos. De-
vemos tomar cuidado ao realizar operações
aritméticas ou algébricas utilizando medi-
das de arcos em graus, minutos e segundos
simultaneamente. Por exemplo, se tivermos
um arco de medida 20°15’ e quisermos b)
transformá-lo em radianos. Primeiramen-
te, podemos transformar os 15’ em graus e
somá-lo ao 20°:

​ 15 ​ = 0,25°
15’ = ___
60
(dividimos 15 minutos por 60, da mesma
forma que transformamos as unidades de
tempo)
Portanto, 20°15’ = 20°+0,25° = 20,25°.
Agora, fazemos:

​  360º 
_______ ​ 2p
= ___
 ​  x ​ 
20,25º
118
c) E.O. Dissertativo
1.
Fazendo p = 3, temos que 1 radiano é apro-
ximadamente 60°.
2.
a) ​ __ p ​ .
6
__
p
b) ​   ​ .
4
2p
___
c) ​   ​. 
3
d) p.
e) ​ ___5p ​. 
3
f) 60°.
g) 150°.
9. Calcule o valor da soma cos2 0° + cos2 2° + h) 135°.
cos2 4° + cos2 6° + ... + cos2 358° + cos2 360°. i) 450°.
j) 240°.
1
0. Encontre o valor numérico de y = sen2 10° + sen2 10p
____
3.
​  3 ​ m.
20° + sen2 30° + sen2 40° + sen2 50° + sen2 60°
+ sen2 70° + sen2 80° + sen2 90°. 4. 60°.
5.
605p ​ 
a) ​ _____ . 
E.O. Enem 1800
161p ​. 
b) ​ _____
240
1. (Enem) Nos X-Games Brasil, em maio de
67p
c) ​ ____ ​  . 
2004, o skatista brasileiro Sandro Dias, ape- 240
lidado “Mineirinho”, conseguiu realizar a 67p ​ 
manobra denominada “900”, na modalidade d) ​ ____ . 
600
skate vertical, tornando-se o segundo atleta 6.
no mundo a conseguir esse feito. A denomi- a) 30°, 3 voltas.
nação “900” refere-se ao número de graus b) 60°, 2 voltas.
que o atleta gira no ar em torno de seu pró- c) 60°, 4 voltas.
prio corpo, que, no caso, corresponde a: d) 210°, 4 voltas.
a) uma volta completa. 11p
e) ​ ____  ​  , 1 volta.
6
b) uma volta e meia.
c) duas voltas completas. 5p ​ , 4 voltas.
f) ​ ___
3
d) duas voltas e meia.
4p ​ , 2 voltas.
g) ​ ___
e) cinco voltas completas. 3
7p ​ , 8 voltas.
h) ​ ___
6
Gabarito 7.
a) ​ __
p ​  + 2kp, k [ Z.
2
__
p
E.O. Aprendizagem b) ​   ​  + 2kp, k [ Z.
6
1. B 2. C 3. C 4. C 5. A c) p + 2kp, k [ Z.
5p ​ + 2kp, k [ Z.
d) ​ ___
6. C 7. A 8. A 9. D 6
8.
a) A = 150°, ​ ___ 5p ​  rad, B = 210°, ​ ___
7p ​   rad e
E.O. Fixação 6 6
C = 330°, ____ ​ 11p ​ rad.
1. A 2. D 3. D 4. C 5. E 6
b) A = 60°, ​  __
p   ​ 4p ​
rad, B = 240°, ___
​    rad e
6. C 7. C 8. E 9. D 10. D 3 3
C = 300°, ___ ​ 5p ​ rad.
3
3p ​rad
E.O. Complementar c) A = 45°, ​  __
p ​
4
 rad, B = 135°, ​  ___
4
  e
1. E 2. A 3. B 4. D 5. B C = 225°, ___ ​ 5p ​rad.

4
119
9. 91.
10. 5.

E.O. Enem
1. D.

120
Aulas
21 e 22
Transformações trigonométricas

Competências 2, 4 e 5
Habilidades 6, 7, 8, 9, 15 e 24
Competência 1 – Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais.
H1 Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representações dos números e operações – naturais, inteiros, racionais ou reais.
H2 Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
H3 Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
H4 Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas.
H5 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.
Competência 2 – Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.
H6 Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
H7 Identificar características de figuras planas ou espaciais.
H8 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.
H9 Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.
Competência 3 – Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H10 Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.
H11 Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano.
H12 Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas.
H13 Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argumento consistente.
H14 Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimentos geométricos relacionados a grandezas e medidas.
Competência 4 – Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H15 Identificar a relação de dependência entre grandezas.
H16 Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
H17 Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como recurso para a construção de argumentação.
H18 Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas.
Competência 5 – Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações
algébricas.
H19 Identificar representações algébricas que expressem a relação entre grandezas.
H20 Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre grandezas.
H21 Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algébricos.
H22 Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para a construção de argumentação.
H23 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos algébricos.
Competência 6 – Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de
tendência, extrapolação, interpolação e interpretação.
H24 Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências.
H25 Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.
H26 Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a construção de argumentos.
Competência 7 – Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos ade-
quados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em
uma distribuição estatística.
Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados
H27
(não em classes) ou em gráficos.
H28 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatística e probabilidade.
H29 Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação.
H30 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística e probabilidade.
Introdução
Vamos comparar sen (60° + 30°) e sen 60° + sen 30°:
sen (60° + 30°) = sen 90° = 1
__ __
√ √
​ ​ 3 ​ ​  + ​ __
sen 60° + sen 30° = ___ ​ ​ 3 ​ + ​
1 ​ = ______ 1 

2 2 2
Logo, sen (60° + 30°) ≠ sen 60° + sen 30°.
De modo geral, podemos verificar que:
§§ sen (a + b) ≠ sen a + sen b
§§ sen (a – b) ≠ sen a – sen b
§§ cos (a + b) ≠ cos a + cos b
§§ cos (a – b) ≠ cos a – cos b

Observação

Compare também:
§§ cos (60° + 30°) e cos 60° + cos 30°
§§ tg (60° - 30°) e tg 60º – tg 30°
§§ sen (90° + 0°) e sen 90° + sen 0°

As afirmações abaixo são ambas falsas:


sen (a + b) = sen a + sen b
cos (a + b) = cos a + cos b

Veremos, agora, como é possível expressar sen (a ± b) e cos (a ± b) em função de sen a, sen b, cos a e cos
b, sendo a e b dois números reais quaisquer. Veremos também tg (a ± b) em função de tg a e tg b.

Fórmulas de adição e subtração


Expressão de sen (a + b)

Considere o triângulo abaixo:

123
Calculando as áreas dos triângulos:

​ k · h sen
§§ AABO = ________  ​ a 

2
p · h sen b
§§ ABOC = ________
​   ​  

2
k · p sen (a + b)
§§ AAOC = ____________
​     ​  
2

Temos ainda que:

​ h ​ ⇒ h = k · cos a
§§ cos a = __
k
​ hp ​ ⇒ h = p · cos b
§§ cos b = __

A área do triângulo maior é igual à soma da área dos triângulos menores:

AAOC = AABO + ABOC ⇒


k · p sen (a + b) ________ p · h sen b
⇒ ____________
​     ​  = ​  k · h sen
 ​a 
 + ________
​   ​   ⇒
2 2 2
kp sen (a + b) ___________
kp cos b sen a ___________
kp cos a sen b
⇒ ___________
​   ​   = ​   ​   
+ ​   ​   ⇒
2 2 2
⇒ sen (a + b) = sen a · cos b + sen b · cos a

Essa fórmula, embora tenha sido demonstrada em um triângulo, pode ser utilizada para quaisquer a e b
reais.

Exemplos
§§ sen 75° = sen (45° + 30°) =
= sen 45° · cos 30° + sen 30° · cos 45° =
dXX d ​ XX
3 ​ ​  + ​ __ dXX
​ ​ 2 ​ ​  · ​ ___
= ___ ​ ​ 2 ​ ​  =
1 ​ · ___
2 2 2 2
dXX dXX
​ ​ 6 ​ ​  + ​ ___
= ___ ​ 2 ​ ​  =
4 4
dXX dXX
​ ​ 6 ​ + ​
= _______ ​ 2 ​  

4

§§ sen (p + x) = sen p · cos x + sen x · cos p = 0 · cos x + sen x (–1) = –sen x

Expressão de sen (a – b)
a – b = a + (–b)
Considerando que: sen (–b) = –sen b
cos (–b) = cos b

Daí, temos:sen (a – b) = sen [a + (–b)].


Desenvolvendo o 2° membro, temos:

sen (a – b) = sen a · cos (–b) + sen (–b) · cos a, isto é:


sen (a – b) = sen a · cos b – sen b · cos a

124
Para quaisquer a e b reais.

Exemplos
§§ sen (15°) = sen (45° – 30°) =
= sen 45° · cos 30° – sen 30° · cos 45° =
dXX d ​ XX
3 ​ ​  – ​ __ dXX d ​ XX ​dXX
6 ​ ​  – ​ ___ d
​ XX d
6 ​ – ​
​ XX
2 ​  
​ ​ 2 ​ ​  · ​ ___
= ___ ​ ​ 2 ​ ​  = ​ ___
1 ​ · ___ 2 ​ ​  = ​ _______  
2 2 2 2 4 4 4

§§ sen (p – x) = sen p · cos x – sen x · cos p = 0 · cos x – sen x · (–1) = sen x


Isso demonstra que ângulos suplementares têm senos iguais.

Expressão de cos (a + b)

Sabemos que cos x = sen ​ __ (  )


​ p ​ – x  ​(arcos complementares). Então:
2
cos (a + b) = sen ​ ​ __ p ​ – (a + b)  ​= sen ​ ​ __
p ​ – a – b  ​ =
[ ] ( )
2 2
= sen ​ ​  ​ __
p ​ – a  ​– b  ​ ⇒
2 [( ) ]
⇒ cos (a + b) = sen ​ ​   ​ – a  ​· cos b – cos ​ ​ __
__
p
( )
p ​ – a  ​· sen b
( )
2 2
Como sen ​ __
2 ( 
​  p ​ – a  ​ = cos a e cos ​ __
) ( 
​  p ​ – a  ​= sen a, temos:
2 )
cos (a + b) = cos a · cos b – sen a · sen b
Para quaisquer a e b reais.

Exemplos
§§ cos (75°) = cos (45° + 30°) =
= cos 45° · cos 30° – sen 45° · sen 30° =
dXX d ​ XX ​dXX
3 ​ ​  – ​ ___ dXX ​dXX d d
​ ​ 2 ​ ​  · ​ ___
= ___ 2 ​ ​  · ​ __ ​ ​ 6 ​ ​  – ​ ___
1 ​ = ___ ​ XX
6 ​ – ​
2 ​ ​  = ​ _______ ​ XX
2 ​  

2 2 2 2 4 4 4

§§ cos (p + x) = cos p · cos x – sen p · sen x =


= (–1) · cos x – 0 · sen x = –cos x

Expressão de cos (a – b)

Sabemos que:
a – b = a + (–b)
cos (–b) = cos b
sen (–b) = sen b

Daí, temos cos (a – b) = cos [a + (–b)].


Desenvolvendo o 2° membro, temos:
cos (a – b) = cos a . cos (- b) – sen a . sen (- b), ou seja:
cos (a – b) = cos a · cos b + sen a · sen b

125
Para quaisquer a e b reais.

Exemplos
§§ cos (15°) = cos (45° – 30°) =
= cos 45° · cos 30° + sen 45° · sen 30° =
dXX d ​ XX d
3 ​ ​  + ​ ___ dXX d d d
​ ​ 2 ​ ​  · ​ ___
= ___ ​ XX
2 ​ ​  · ​ __ ​ ​ 6 ​ ​  + ​ ___
1 ​ = ___ ​ XX ​ XX
6 ​ + ​
2 ​ ​  = ​ _______ ​ XX
2 ​  

2 2 2 2 4 4 4
§§ cos (p – x) = cos p · cos x + sen p · sen x = (–1) · cos x + 0 · sen x = –cos x

Expressão de tg (a + b)
Para a, b e a + b ≠ __
​ p ​ + kp, com k [ Z:
2
tg a + tg b
tg (a + b) = ___________
​    ​ 
1 – tg a · tg b

Teoria na prática
1. Calcule o valor de tg(75°)

Resolução: __ __
√3 √
tg(30º) + tg(45º) ​  ​  
___  ​ ​  + 1 ​ ​ 3 ​ + ​
______ 3    √
__
tg(75º) = tg(30º + 45º) = ​    ______________
   ​ = ​  3
____________ __   ​ 
=​  3
_______ __  ​  = ​  3 ​ + __

______ 3  ​
1 - tg (30º) tg(45º) √

___  
 ​
3 3 –​
_____√ 3 ​
  3 – ​√ 3 ​

1 – -​   ​  . 1 ​   ​  

Racionalizando 3 3
__ o denominador:
__ __
√ √ √ __
​ 3 ​

______
tg(75º) = ​  + 3
__  ​ 3 ​
______
 ​. ​    + 3
__ ​ = ​  2 __3 ​2   
12  + 6​
________  = 2 + √
 ​ ​ 3 ​ 
3 – ​√3 ​  3 + ​√   ​3 3  – ​√ 3  ​

Expressão de tg (a – b)
Para a, b e a – b ≠ __
​ p ​ + kp, com k [ Z:
2
tg a – tg b
tg (a – b) = ___________
​    ​ 
1 + tg a · tg b

Quadro-resumo
sen (a + b) = sen a · cos b + sen b · cos a
sen (a – b) = sen a · cos b – sen b · cos a
cos (a + b) = cos a · cos b – sen a · sen b
cos (a – b) = cos a · cos b + sen a · sen b
tg a + tg b
tg (a + b) = ___________
​   
 ​ 
1 – tg a · tg b
tg a – tg b
tg (a – b) = ___________
​    ​ 
1 + tg a · tg b

Teoria na prática
1 ​ , com 0 < x < __
1. Dado sen x = ​ __
3
​ p ​ , calcule sen ​ __
2 ( 
​ p ​ – x  .​
6 )
Resolução:

Inicialmente, vamos calcular o valor de cos x:

126
__ __
​ 1 ​ + cos2 x = 1 ⇒ cos2 x = 1 – __
sen x + cos x = 1 ⇒ __
2
9
2
9 9
​ 8 ​ ⇒ cos x = ± ​ __
​ 1 ​ = __
9

​ ​ 8 ​ ​  
​ 8 ​ ​  = ± ___
3 √
d
​ XX
8 ​ ​.  
Como 0 < x < __
​ p ​ , temos cos x = ​ ___
2 3
Vamos aplicar a fórmula:
__ __ __ __ __ __
√ √ ​√8 ​ ​  – ​ ___
​√3 ​ ​  = ​ _______
​√8 ​ – ​

sen ​ ​ __
( p ​ – x  ​= sen __
) ​ p ​ · cos x – sen x · cos ​ __
p ​ = ​ __ ​ ​ 8 ​ ​  – ​ __
1 ​ · ___ ​ ​ 3 ​ ​  = ​ ___
1 ​ · ___ ​ 3 ​  
 .
6 6 6 2 3 3 2 6 6 6

3 ​  e cos y = ___


2. Dados sen x = ​ __ ​ 5  ​,  calcule cos (x + y) sabendo que 0 < x < __ 3p ​ < y < 2p.
​ p ​ e ​ ___
5 13 2 2
Resolução:

( 
Calculamos cos x ​ 0 < x < __
​ p ​   :​
2 ) ______ ______ ___
cos x = + √ = ​ 1 – ___
​  1 – sen x  ​  2
25 √
​ 9  ​ ​  
= ​ ___
25 5 √
​ 16 ​ ​  = __
​ 4 ​ 

2 ( 
​  3p ​ < y < 2p  :​
Calculamos sen y ​ ___ ) ______ ______ _____
​  1 – cos y  ​ = ​ 1 – ___
sen y = – √ 2
169 √
​ 25  ​ ​  
= – ​ ___
169 √
​ 144 ​ ​  = – ___
​ 12 ​ 
13
Aplicando a fórmula:
​  5  ​ – __
​ 4 ​ · ___
cos (x + y) = cos x · cos y – sen x · sen y = __
5 13 5 13 65 65 65
​ 3 ​  ​   – ___ ( )
​ 20 ​ + ___
​ 12 ​  ​ = ___ ​ 36 ​ = ___
​ 56 ​ 

  
  
sen ​ __
2
3. Simplifique a expressão y = ​ ____________________
( 
​ p ​ + x  ​· cos (p – x) )
 ​.
( 
​ 3p ​ + x  ​· cotg (p + x)
cos ​ ___
2 )
Resolução:

Vamos desenvolver separadamente os termos:


sen ​ ​ __
( p ​ + x  ​= sen __
)​ p ​ · cos x + sen x · cos ​ __
p ​ = 1 · cos x + sen x · 0 = cos x
2 2 2
cos (p – x) = cos p · cos x + sen p · sen x = –1 · cos x + 0 · sen x = –cos x

(
cos ​ ​ ___
2 )
3p ​ + x  ​= cos ___
​ 3p ​ · cos x – sen ​ ___
2
3p ​ · sen x = 0 · cos x – (–1) · sen x = sen x
2
cos (p + x) ______________________
cos p · cos x – sen p · sen x  ​ = _________________
–1 · cos x – 0 · sen x  ​ =
cotg (p + x) = _________
​   
 ​ = ​    ​   
  
sen (p + x) sen p · cos x + sen x · cos p 0 · cos x + sen x · (–1)
–cos x 
= _____
​ –sen cos x ​
____
x ​ = ​ sen x 
Vamos fazer as substituições na expressão:
(cos x) (– cos x) ____________
(cos x) (– cos x)
y = ____________
​    cos x  ​ 
= ​    cos x ​  = – cos x
____
sen x · ​ sen x  ​
cos (x)
​  1   ​ = _____
Obs.: cotg (x) = ____ ​    ​
tg (x) sen (x)

​ 4 ​ , com 0 < x < __


4. Dados sen x = __ ​ p ​ , e x + y = ​ __
p ​ , determine sen y:
5 2 3

Resolução:
______ ______ ___
cos x = + √ = ​ 1 – ___
​  1 – sen2x  ​ 
25 √
​ 16 ​ ​  
=​ √___
​  9  ​ ​ = __
25 5
  ​ 3 ​ 
Isolamos y:

127
x + y = __
​ p ​ ⇒ y = __
​ p ​ – x
3 3
Calculamos sen y:

sen y = sen ​ ​ __


p ​ – x  ​= sen __
( ) ​ p ​ · cos x – sen x · cos ​ __
p ​ =
3 3 3
__ __ __
√ 3 __ √3 √
​ ​ 3 ​ ​  · ​ __
= ___  ​ – ​ 4 ​ · __ ​ 3​  
​ 1 ​ = ____  ​ ​ – ​ ___ ​ 3​ 3 ​ – ​
4  ​ = _______ 4  
2 5 5 2 10 10 10

5. Aplicando as fórmulas de soma de arcos calcule no triângulo retângulo abaixo, a tangente de x:

Resolução:

Seja a e β, como na figura abaixo:

​ 3  ​ = 0,3
tg a = ___
10
​ 3 +  ​
tg b = _____ 4  ​  7  ​ = 0,7
 = ___
10 10
Mas:
b=a+x⇒x=b–a
Logo:
tg b – tg a 0,7 – 0,3 0,4 0,4
tg x = tg (b – a) = ____________
​      ​ = __________
​    = _______
 ​  ​  = ____
   ​  ​  40  ​ 
​    ​ = ___
1 + tg b · tg a 1 + 0,7 · 0,3 1 + 0,21 1,21 121
__

​ ​ 3 ​ ​  sen(α).
​ 1 ​ cos(α) + ___
6. Simplifique a expressão __
2 2
Resolução:
__

Note que sen(30º) = __ ​ ​ 3 ​ ​  . Podemos, então, reescrever a expressão:
​ 1 ​  e cos(30º) = ___
__ 2 2
__1 √

___3 ​

​   ​  cos(α) + ​   ​ sen(α) = sen(30º) cos(α) + cos(30º) sen (α)
2 2

Porém, como sen(α) cos(b) + sen(b) cos(α) = sen(a + b), temos então:

sen(30º) cos(α) + cos(30º) sen(α) = sen(30º + α)

128
Fórmulas do arco duplo
Veremos, agora, as expressões das funções trigonométricas dos arcos duplos, ou seja, dos arcos de medida 2a.
Trata-se de um caso particular das formulas de adição, sendo suficiente fazer b = a.
Retomando e desenvolvendo as fórmulas da adição, temos:
§§ sen 2a = sen (a + a) = sen a · cos a + sen a · cos a = 2 · sen a · cos a ⇒ sen 2a = 2 · sen a · cos a
§§ cos 2a = cos (a + a) = cos a · cos a – sen a · sen a = cos2 a – sen2 a ⇒ cos 2a = cos2 a – sen2 a
Além dessa fórmula, para cos 2a podemos obter mais duas fórmulas alternativas apenas combinando a
relação fundamental com ela:
sen2 a + cos2 a = 1 ⇒ sen2 a = 1 – cos2 a  (I)
ou
cos a = 1 – sen2 a  (II)
2

Substituindo (I) em cos 2a = cos2 a – sen2 a, temos:


cos 2a = cos2 a – (1 – cos2 a) ⇒ cos 2a = 2 · cos2 a – 1

Substituindo (II) em cos 2a – cos2 a – sen2 a, temos:


cos 2a = (1 – sen2 a) – sen2 a ⇒ cos 2a = 1 – 2 · sen2 a

Assim, podemos escrever:


cos 2a = cos2 a – sen2 a     cos 2a = 2 · cos2 a – 1
cos 2a = 1 – 2 · sen2 a

tg a + tg a 2 · tg a
§§ tg 2a = tg (a + a) = ___________
​    = _______
 ​  ​    ​ 
, válida para quando existirem as tangentes envolvidas.
1 – tg a · tg a 1 – tg2 a
Portanto:
2 · tg a
tg 2a = _______
​    ​ 
1 – tg2 a

Teoria na prática
dXX
​ ​ 3 ​ ​  , com 0 < x < __
1. Dado sen x = ___ ​ p ​ , determine sen 2x, cos 2x e tg 2x usando as fórmulas do arco duplo.
2 2
Resolução:

Vamos calcular:

( 
§§ cos x ​ 0 < x < __ )
​ p ​   ​
2 __

Sendo 0 < x < ​   ​ e sen x = ​  3 ​ ​  , temos x = ​ __
__
p ​
___ p ​ .
2 2 3
Daí, cos x = cos __ 1 ​ .
​ p ​ = ​ __
3 2
§§ tg x
Como x = __ ​ p ​ , então tg x = tg ​ __ p ​ = ​√__
3 ​ .
3 3
Determinamos, agora, sen 2x, cos 2x e tg 2x:
__ __
√ √
sen 2x = 2 · sen x · cos x = 2 · ___ ​ ​ 3 ​ ​   · ​ __
1 ​ = ___ ​ ​ 3 ​ ​  
__ 2 2 2

( ) (  )

2 2
cos 2x = cos2 x – sen2 x = ​ ​ __ ​
1 ​   ​ – ​ ___ 3 ​
​   ​  ​ = __

​ 1 ​ – __ ​ 3 ​ = – __ ​ 2 ​ = – __
​ 1 ​ 
2 __ 2 __
4 4 __
4 2
2 · tg x _______ √ 3 ​  √3 √ __
tg 2x = _______
​    = ​  2 · ​ __
 ​    ​ = ____ ​ 2​    ​   ​ = ____ ​ 2​ 3 ​ ​  = -​√   ​3
1 – tg2 x 1 – (​√3 ​ )2 1 – 3 –2

129
2. Sabendo que sen x + cos x = 0,2, determine o valor de sen 2x.

Resolução:

Acompanhe o emprego de um artifício:

(sen x + cos x)2 = (0,2)2 ⇒

⇒ sen2 x + 2 · sen x · cos x + cos2 x = 0,04 ⇒

⇒ sen2 x + cos2 x + 2 · sen x · cos x = 0,04 ⇒


1 sen 2x

⇒ 1 + sen 2x = 0,04 ⇒ sen 2x = 0,04 – 1 ⇒

⇒ sen 2x = –0,96

​ 1 ​ e sen b = __
3. Dados sen a = __ ​ 1 ​ , com 0 < a, b < __
​ p ​ , determine cos (2a + 2b).
2 4 2
Resolução:

§§ Desenvolvendo cos (2a + 2b), temos:

cos (2a + 2b) = cos 2a · cos 2b – sen 2a · sen 2b (I)

( 
§§ Vamos determinar cos a e cos b ​ 0 < a,b < __
​ p ​   :​
2 )
______ __ __
________
cos a = + √ = ​ 1 – ___
​ 1 – sen b ​ 
4
2
√ √
4

​ ​ 3 ​ ​  
​ 3 ​ ​  = ___
​ 1 ​ ​  = ​ __
2
______ ___ ___
________
​ 1 – sen b ​ = √ ​ 1  ​ ​ = √

cos b = + √ ​ 1 – ___
2
  ​ ___   ​ ​ 15 ​
​ 15 ​  ​ = ____  ​    

16 16 4
§§ Determinamos cos 2a, cos 2b, sen 2a e sen 2b:
__

(  )
2

​ ​ 3 ​ ​   ​ – 1 = 2 · __
cos 2a = 2 · cos a – 1 = 2 ​ ___
2
​ 3 ​  – 1 = __
​ 3 ​ – 1 = __
​ 1 ​ 
2 4 2 2
__
cos 2b = 2 · cos b – 1 = 2 (​ ​ ___
4 )
2
2 ​√15 ​
 ​    ​ – 1 = 2 · ___
​ 15 ​ – 1 = ___
​ 15 ​ – 1 = __
​ 7 ​ 
16 8 8
__ __
√ √
​ ​ 3 ​ ​  = ​ ___
​ 1 ​ · ___
sen 2a = 2 · sen a · cos a = 2 · __ ​  ​3  
2 2 2
___ ___
√   ____ √  
 ​sen 2b = 2 · sen b · cos b = 2 · ​ __ ​ ​ 15 ​
1 ​ · ____  ​   = ​ ​ 15 ​
 ​  
4 4 8
§§ Substituímos esses valores na igualdade (I) e encontramos:
__ ___ ___ __
√ ​√ 15 ​  ___ √ 7 – 3​√ ​
​ 1 ​ · __
cos (2a + 2b) = __ ​ ​ 3 ​ ​  · ​ ____
​ 7 ​ – ___ ​ ​ 45 ​ ​  = ​ _______
 ​  = ​  7  ​ – ____ 5 ​  

2 8 2 8 16 16 16
1 – tg x
​  cos 2x  ​ 
4. Demonstre a igualdade ________ = ______
​    ​.
1 + sen 2x 1 + tg x
Resolução:

Vamos considerar cada lado da igualdade separadamente e simplificá-los:

​  cos 2x  ​ 
§§ f(x) = ________ cos2 x – sen2 x  ​ = _________________________
= _______________
​   
   ​   
    cos2 x – sen2 x  ​ =
1 + sen 2x 1 + 2 · sen x · cos x sen x + cos2 x + 2 · sen x · cos x
2

(cos x + sen x) (cos x – sen x) __________


cos x – sen x 
= ______________________
​         ​ = ​  cos x + sen x ​
(cos x + sen x)2
130
1 – tg x ________ ​ sen
1 – ____
cos
x ​  __________
x ​ cos cos
x – sen
x ​ x 
  cos x – sen x
______
§§ g(x) = ​   
 ​ = ​    __________
 ​ = ​  cos x + sen x   ​ = __________
​ cos x + sen x 
 ​
1 + tg x 1 + ​  sen
____ x  ​
  __________
​   ​  

cos x cos x
1 – tg x
​  cos 2x  ​ 
Como f(x) = g(x), então ________ = ______
​    ​.
1 + sen 2x 1 + tg x

​ sen
5. Simplifique a expressão k = _____ 3a _____ cos 3a
sen a ​ – ​  cos a ​. 
Resolução:

sen (3a – a)
​ sen
k = _____ 3a _____ cos 3a sen 3a · cos a – sen a ​
_______________________
sen a ​ – ​  cos a ​ ⇒ k = ​       
sen a · cos a
· cos 3a ⇒ __________
​ sen a · cos a 
 ​ 

Sabemos que 2 · sen a · cos a = sen 2a. Então, multiplicando o numerador e o denominador por 2, teremos:

2 · sen 2a  ​ ⇒ k = ________


k = ____________
​    ​ 2 · sen 2a ⇒k=2
 ​ 

2 · sen a · cos a sen 2a

Fórmulas do arco metade


Estas fórmulas permitem relacionar as funções trigonométricas de um arco a com as funções trigonométricas do
​  a  ​.
arco __
2

​ a  ​
Expressão para o cálculo de cos __
2
Sabendo que cos 2x = 2 · cos2 x – 1, temos:

​ 1 + cos
cos 2x = 2 · cos2 x – 1 ⇒ 2 · cos2 x = 1 + cos 2x ⇒ cos2 x = ________ ​2x 

2

​ a  ​e, daí:
Fazendo 2x = a, temos x = __
2
(  )
​  a  ​  ​ = _______
cos2 ​ __
2
​ 1 + cos
2
 ​ a 

​ a  ​
Expressão para o cálculo de sen __
2
Sabendo que cos 2x = 1 – 2 · sen2 x, temos:

​ 1 – cos
cos 2x = 1 – 2 · sen2 x ⇒ 2 · sen2 x = 1 – cos 2x ⇒ sen2 x = ________ ​2x 

2

​ a  ​e, daí:
Fazendo 2x = a, temos x = __
2
(  )
​  a  ​  ​ = _______
sen2 ​ __
2
​ 1 – cos
2
 ​ a 

131
Teoria na prática
dXX
​ ​ 2 ​ ​  , determine sen 22° 30’, cos 22° 30’ e tg 22° 30’.
1. Dado cos 45° = ___
2
Resolução:

Sabemos que:
a = 45º
​ 45º ​ ⇒ __a
22° 30’ = ___
2 ​    ​= 22º30'
2
Aplicando as fórmulas, temos:
dXX dXX
​ ​ 2 ​ ​   ______
1 – ___ ​ 2 – ​ ​
2 ​  

1
§§ sen 22° 30' = ​ 
2 – cos
_________45º
 ​    ______
= ​  2
 ​   = ​  2
______  ​  2 – d​ ​
 = ​ ______ 2 ​  
XX
 ⇒
2 2 2 4

XXXXXX
⇒ sen 22° 30’ = ​ ______
4 d
dXX
​  2 – ​ ​ ​
2 ​   d​ XXXXXX
2 – d​ XX
= ​ _______
  
2
 ​
2 ​ ​  

__

​ 2 ​ ​    ______ d
1 +​ ___ ​ 2 +  ​
​ XX
2 ​  
  __
1
§§ cos 22º 30' = ​ 
2 + cos
_________45º
 ​    ______
= ​  2
 ​   = ​  2
______  ​  2+√ ​ ​
 = ​ ______2 ​  
 ⇒
2 2 2 4

XXXXXX
⇒ cos 22° 30’ = ​ ______
4
d
d
​  2 +  ​ ​
​ XX
2 ​   ​dXXXXXX
2 + d​ XX
= ​ _______
  
2
 ​
2 ​ ​  

​dXXXXXX
2 – d​ XX
_______ 2 ​ ​  
​   ​  
  dXXXXXX
sen
§§ tg 22º 30' = ​  22º 30'
_________  ​ 
= ​  _______
cos 22º 30' _______
2
​d2 + d​ XX
XXXXXX
 ​ = _______
  ​ 
2 ​ ​  ​d 2 + d​ XX
XXXXXX
  d
2 ​ ​   XXXXXX
​ 2 – d​ XX
 ​= ​ ______
2 ​ ​   2 + d​ XX
dXX
​  2 – ​ 2 ​  
2 ​ 
 ​ ​ 
=
​   ​  

2

d
XXXXXXXXXXXXXX
(​ 2 – d​ XX2 ​  )​ (​  2 – d​ XX2 ​  )​ XXXXXXXXXX
= ​ ______________
    ​ ​ = ​ __________
​    d
(​ 2 + ​ 2 ​  )​ (​  2 – ​ 2 ​  )​
d XX d XX
4 – 4​dXX
​   
4 –
2 ​ +
2 d
2 
 ​ ​ 
XXXXXXX
2
dXX
​ 6 – 4​ ​ ​
= ​ _______ 2 ​  = ​dXXXXXXX
   3 – 2​dXX
2 ​ ​  

​ p ​ e cos ​ __x  ​ = __


2. Sendo 0 < x < __ ​ 4 ​ , encontre o valor de sen x e cos x.
2 2 5

Resolução:

(  )
2
​ 1 + cos
​  x  ​ = _______
§§ cos2 __  ​x  ​ 1 + cos
​ 4 ​   ​ = _______
 ⇒ ​ __  ​x  ​ 16 ​ = _______
 ⇒ ___ ​ 1 + cos
 ​x 
 ⇒ 25 + 25 cos x = 32 ⇒
2 2 5 2 25 2

​ 7  ​ 
⇒ 25 cos x = 7 ⇒ cos x = ___
25

(  ) ​ 49  ​ ⇒ sen2 x = _______


​  7  ​  ​ = 1 ⇒ sen2 x = 1 – ___
§§ sen2 x + cos2 x = 1 ⇒ sen2 x + ​ ___ ​ 625 –  ​
49 
2
 ⇒
25 625 625
____
⇒ sen x = ± ​ ___
625 √
​  576 ​ ​  ⇒ sen x = ± ___
​ 24 ​ 
25

Como 0 < x < __ 24 ​ .


​ p ​ , então sen x = ​ ___
2 25

132
​ x  ​
2 · tg __
_______
3. Demonstre que sen x = ​  2  ​ x  ​≠ 0.
, para cos __
 ​ 
1 + tg2 __ ​  x  ​ 2
2
Resolução:

sen __​  x  ​ 2 · sen __ ​ x  ​


_____ 2
2 · ​  __x  ​  ​  _______ 2 
 ​  
​ x  ​
2 · tg __ cos ​    ​ ​  x  ​
cos __ ​ x  ​· cos2 __
2 · sen __ ​  x  ​
_______
​  2    ​  ________
= ​  2   ​  ____________
= ​     2 2
_____________
  ​ = ​    2=
1 + tg2 __ ​  x  ​ 2 __ x x
2 __ x
2 __ 1 · cos x  ​ ​ 
__
​ 
2 sen ​    ​ cos ​    ​+ sen ​    ​ 2
1 + _____
​  2 ​  ____________
​    2  ​ 2 
2 __ x
cos ​    ​ 2 __x
cos ​    ​
2 2

​ x  ​· cos __
= 2 · sen __ ​ x  ​= sen ​ 2 · __
​ x  ​  ​= sen x
( )
2 2 2

​ x  ​= 2, calcule sen x, cos x e tg x.


4. Dado tg __
2
Resolução:

​ x  ​
2 · tg __
_______
sen x = ​  2  ​  2 · 2 
= _____
 ​  ​ 4 ​ 
= __
 ​ 
1 + tg2 __ ​  x  ​ 1 + 2 5
2
2
​  x  ​
1 – tg2 __
2  ​  1 – 2 2  ​ 3 ​ 
2
_______
cos x = ​   ​ = _____  ​= – __
2 __ x
1 + tg ​    ​ 1 + 2 5
2
​ 4 ​ 
__
tg x = ​ cos x ​ = ​  5   ​ = – __
sen
____ x ___ ​ 4 ​ 
3
__
– ​   ​  3
5
Obs.: demonstre a relação utilizada aqui.

Fórmulas de transformação de produto (fórmulas de prostaférese)

Forma fatorada de sen x + sen y e sen x – sen y

Sabemos que:

§§ sen(a + b) = sen a · cos b + sen b · cos a (I)


§§ sen(a – b) = sen a · cos b – sen b · cos a (II)

Fazendo (I) + (II) e (I) – (II), temos:

§§ sen (a + b) + sen (a – b) = 2 · sen a · cos b


§§ sen (a + b) – sen (a – b) = 2 · sen b · cos a
x+y x–y
Indicando a + b = x e a – b = y, temos a = ____   e b = ​ ____
​   ​   ​. 

2 2
Logo:
x+y x–y
sen x + sen y = 2 · sen ____
​   ​   · cos ​ ____
 ​
  
2 2
x–y x+y
sen x – sen y = 2 · sen ____
​   ​  · cos ​ ____
 ​ 

2 2
133
Forma fatorada de cos x + cos y e cos x – cos y
Sabemos que:
§§ cos (a + b) = cos a · cos b – sen a · sen b (I)
§§ cos (a – b) = cos a · cos b + sen a · sen b (II)
x+y x–y
Indicando a + b = x e a – b = y, temos a = ____  e b = ​ ____
​   ​   ​. 

2 2
Logo:
x+y x–y
cos x + cos y = 2 · cos ____
​   ​   · cos ​ ____ ​ 

2 2
x+y x–y
cos x – cos y = –2 · sen ____
​   ​   · sen ​ ____ ​ 

2 2

Teoria na prática
1. Transforme em produto (ou seja, fatore) a expressão sen 60° + sen 30°.

Resolução:

​ 60º + ​
sen 60° + sen 30° = 2 · sen ________30º  ​ 60º – ​
 · cos ________30º 
 = 2 · sen 45° · cos 15°
2 2

2. Transforme em produto a expressão cos 5x + cos 3x.

Resolução:

​ 5x + ​
cos 5x + cos 3x = 2 · cos ______ 3x  ​ 5x – ​
 · cos ______ 3x 
 = 2 · cos 4x · cos x
2 2

3. Fatore (ou seja, transforme em produto) a expressão sen 2a – sen a.

Resolução:

​ 2a – ​
sen 2a – sen a = 2 · sen _____ a  ​ 2a + ​
 · cos ______ a  ​ a  ​· cos __
 = 2 · sen __ ​ 3a ​ 
2 2 2 2
sen 3x + sen x ​ 
4. Demonstre que ​ ___________
   = tg 2x.
cos 3x + cos x
Resolução:

​ sen 3x + sen x ​. 


Seja f(x) = ___________
   Então:
cos 3x + cos x

​ 3x + ​
2 · sen _____ x  ​ 3x – ​
 · cos _____ x  
2
f(x) = ​    ​ = ​ _____________
____________________ 2 2 · sen 2x · cos x ​ = ​ _____
   sen 2x ​ = tg 2x
3x
_____+
2 · cos ​   ​  x 3x
_____
 · cos ​   ​– x   2 · cos 2x · cos x cos 2x
2 2

Seja g(x) = tg 2x. Como f(x) = g(x), está demonstrada a identidade.

5. Escreva em forma de produto a expressão A = sen 2x + 2 · cos x.

Resolução:

A = sen 2x + 2 · cos x.
A = sen 2x + 2 · cos x = 2 · sen x cos x + 2 · cos x = 2 · cos x · (sen x + 1) =

( __
p
2 )
= 2 · cos x · ​ sen x + sen ​   ​   ​= 2 · cos x · ​ 2 · sen ​   ​  [ x + __
2
​ p ​ 
_____ 2  · cos ​   ​ 
x – __
_____
2
​ p ​ 
2   ​ =]
= 2 · cos x · 2 · sen ​ ​ __x  ​ + __
(​ p ​   ​· cos ​ ​ __x  ​ – __
) ( ​ p ​   ​= 4 · cos x · sen ​ ​ __x  ​ + __
) ( ​ p ​   ​· cos ​ ​ __x  ​ – __
) ( )
​ p ​   ​
2 4 2 4 2 4 2 4
134
6. Se cos u = __ ​ 3u ​.  sen __
​ 3  ​, determine o valor de 16 · sen ___ ​ u ​ .
4 2 2
Resolução:
x+y x–y
Comparando a expressão com o segundo termo da fórmula cos x – cos y = – 2 · sen ____  · sen ____
​   ​  ​   ​,   temos:
2 2
x____
+ y ___
​   ​   = ​  3u ​ 
2 2 ⇒ x = 2u e y = u
x____
– y __ u
​   ​   = ​   ​ 
2 2
Substituindo na fórmula:
cos 2u – cos u = – 2 sen ___ ​ 3u ​ · sen __ ​ u ​ ⇒
2 2
⇒ 2 cos2 u – 1 – cos u = – 2 sen ___ ​ 3u ​ ‚ sen __​ u ​ ⇒
2 2
9
___ 3
__ 3u
___ __
u
⇒ 2 · ​    ​ –1 – ​   ​ = – 2 sen ​   ​ · sen ​   ​ ⇒
16 4 2 2
5
__ 3u
___ __
u
⇒ – ​   ​ = – 2 sen ​   ​ · sen ​   ​ ⇒
8 2 2
3u
___ __
u
⇒ 16 sen ​   ​ · sen ​   ​ = 5
2 2

1 ​  [sen (x – y) + sen (x + y)].


7. Demonstre que sen x · cos y = ​ __
2
Resolução:

Sabemos que:
x+y
2 ( )
sen x + sen y = 2 · sen ​ ​ ____ ( )
x–y
 ​· cos ​ ​ ____
 ​  
2
 ​  
 ​
x+y x–y
Fazendo ____
​   ​  = A e ​ ____
 ​ 
 = B, chegamos à conclusão de que A + B = x e A – B = y. Assim:
2 2
x+y
sen x + sen y = 2 · sen ​ ​ ____
2 ( ) x–y
 ​· cos ​ ​ ____
 ​  
2 ( )
 ​ ⇒
 ​  
⇒ sen (A + B) + sen (A – B) = 2 · sen A · cos B ⇒
​ 1 ​ [sen (A + B) + sen (A – B)]
⇒ sen A · cos B = __
2
E, como essa dedução independe dos arcos considerados, podemos aplicá-la a x e y novamente.
Assim, teremos:
​ 1 ​ [sen (x – y) + sen (x + y)]
sen x · cos x = __
2

135
7. (PUC-RJ) Sabendo que p < x < ___ 3p ​  e
E.O. Aprendizagem ​ 
2
1 ​ , é correto afirmar que sen (2x)
sen (x) = – ​ __
3
1. (UFJF) Um ângulo do segundo quadrante é:
tem seno igual a ___ ​ 12 ​ . O cosseno desse ângulo
13 a) – __ ​ 2  ​.
é igual a: 3
__1
​  5  ​. 
a) ___ b) – ​    ​.
6
13
___ d 3 ​ 
​ XX
b) ​  1  ​. 
___ c) ​   ​. 
8
13
c) – ___ ​  5  ​.  ​  1  ​. 
d) ___
13 27
d) – ___ ​  1  ​.  4​dXX2 ​ 
13 e) ____​   ​.   
9
e) – ​ 12 ​ . ___
13
3 ​  e 0 < a 8. (PUC-RJ) Sendo x um arco e satisfazendo
2. (CFT-MG) Sabendo-se que cos a = ​ __
5
< __
​ p ​ , pode-se afirmar que tg α vale:
2
__
2
​ 24 ​ , o valor de cos ​ __
​  p ​ < x < p e sen (x) = ___
25 2(  )
​  x  ​  ​ é:

a) __ ​ 4  ​. 1
___
a) ​    ​. 
3 25
b) 1.
b) – __ ​ 1  ​.
c) __ ​ 5  ​. 5
6 1
__
3
__
d) ​    ​. c) ​    ​.
4 5

3. (UFSJ) Considerando os valores de u, para os d) – __ ​ 3  ​.


5
​ sen u ​ 
quais a expressão _____   ​  cos u 
+ ______  ​ 
é definida, é 3
e) ​ __  ​.
csc u sec u 5
CORRETO afirmar que ela está sempre igual a:
a) 1.
b) 2. 9. (UPE) Num triângulo retângulo, temos que
c) sen θ. tg x = 3. Se x é um dos ângulos agudos desse
d) cos θ. triângulo, qual o valor de cos x?

4. (UEL) Se a medida x de um arco é tal que a) __​ 1  ​


2
__
​ p ​  < x < π, então: ​___d 5 ​ 
XX
2 b) ​   ​ 
10
a) sen (x + p) > 0. ​ XX
d 2 ​ 
b) cos (x + p) < 0. c) ___​   ​ 
2
c) tg (x + p) > 0.
d) cos (x + 2p) > 0. d) __ ​ 1  ​
4
e) sen (x + 2p) > 0.
d 10 ​ 
​ XXX
____
e) ​   ​ 
​ 2 ​ , cos (2x) sen (–x) é:
5. (IFCE) Se sen (x) = – __ 10
2 3
__
a) ​    ​.
9 1
0. (IFCE) O valor de cos(105º) é
2  ​.  __
b) ​ ___ √
27 a) ___​ ​ 3 ​ ​   
2__
c) – __ ​ 2  ​. √ 2 ​ + √

__
​ 6 ​  
9 b) ​  _______  ​  
d) – ​  2  ​. 
___ __ 4 __
27 √ √
​ ​ 2 ​ – ​
c) _______ ​ 6 ​  

e) – ​  9  ​. 
___ __ 2 __
27 ​√ 2 ​ + ​√
​ 6 ​  
d) ​ _______  
2
6. (UFES) Se x = 105°, então sen x é: __ __
√ √
a) _______
​ 
6​dXX2 ​ – 2
 ​.    ​ ​ 2 ​ – ​
e) _______ ​ 6 ​  

8 4
6​dXX3 ​ – 7
b) _______
​   ​.   
7​dXX
4
3 ​ – 5
E.O. Fixação
c) _______
​   ​.   
8
(​ 3 + d​ XX
2 ​  )​ d​ XX
3 ​  3p ​ e x [
–12 ​, p < x < ​ ___
1. (IFSC) Se cos (x) = ​ ____
d) __________
​   ​.    13 2
8 (3º quadrante), então é CORRETO afirmar
(​ 1 + d​ XX
3 ​  )​ d​ XX
2 ​ 
e) __________ ​   ​.    que o valor de tg (x) é:
4
136
​  –5 ​ .
a) ___ 7. (CEFET-MG) A função f(x) = sec x · sen (2x)
13
​  –5  ​ 
b) ___ · sen2 (​  x + __
​ p ​  )​ · cos (p – x) tg2 x deve ser re-
12. 2
escrita como produto de uma constante pelas
c) ___ ​  5  ​  funções seno e cosseno, calculadas no mes-
13.
mo valor x, como f (x) = k · senm x · cosn x.
d) ___ ​  5  ​. 
12 O valor de m é:
e) 0,334. a) –2.
b) –1.
c) 1.
2. (UNIOESTE) É correto afirmar que a expressão d) 2.
cos2 (x) – sen2 (x) + 3 tg (2x)
___________________________ e) 3.
​         ​ é igual a:
1 – (sen (x) – cos (x))2
a) 3 tg (2x). ​ 1 ​ , onde x [ (0, p) então
8. (UEL) Se cos(2x) = __
3
b) cotg (2x) + 3 sec (2x). [sen (3x) – sen (x)]
c) tg (2x) + 3 cossec (2x). o valor de y = ___________________
​        ​ é:
cos (2x)
d) tg (2x) + 3 sec (2x). a) –1.
e) cotg (2x) + 3 cossec (2x).
(​ d​ XX
3 ​  )​
b) ____
​   ​.   
3
3. (FATEC) Se f é uma função real definida por c) ___ ​  3  ​. 
(2tgx) ​ XX
d 3 ​ 
f(x) = _________
​    ​ 
, então f(x) é igual a: (_____ 3 ​  )​
​ 2d​ XX
(1 + tg2x) d) ​   ​.   
3
a) cosec 2x.
b) sec 2x. e) 1.
c) tg 2x.
d) cos 2x. 9. (Mackenzie) A expressão
e) sen 2x. cos (a2 – 2b2) · cos (b2) – sen (a2 – 2b2) · sen (b2)
é igual a:
a) cos (a2 + b2).
4. (FATEC) Se x – y = 60°, então o valor de b) sen (b2).
(sen x + sen y)2 + (cos x + cos y) 2 é igual a: c) cos (a2).
a) 0. d) sen [(a + b) · (a – b)].
b) 1. e) cos [(a + b) · (a – b)].
c) 2.
d) 3. ​ 1 ​  e que x é
0. (UEG) Sabendo-se que sen(x) = __
1
e) 4. 2
um ângulo do 1º quadrante, o valor da ex-
pressão sen(4x) – cos(4x) é
​ 2  ​, 
__
5. (UEG) Considerando-se que sen (5º) = ___ √
tem-se que cos (50º) é:
25 ​  ​ 3 ​ – ​
a) ______ 1 

2
a) ___
​ XX
d 2 ​ 
​   ​ ​( ​dXXXX 621 ​ + 2 ).​ b) __ ​  1 ​ 
50 2__

b) ___
​ XX
d 2 ​ 
​   ​ ​( ​dXXXX621 ​ – 2 ).​ c) ​  ​ 3 ​ + ​
______ 1 

50 2
d) 2
​ XX
d 2 ​ 
c) ___ ​   ​ ​( 1 – d​ XXXX ).​
621 ​  
50
​ XX
2 ​ 
E.O. Complementar
d
d) ___ ​   ​ ​( ​dXXXX
621 ​ – 1 ).​
50

1. (ITA) Se cos 2x = __​ 1 ​ , então um possível valor


6. (FGV) Se cos x + sec (–x) = t, então, cos x +
2 2
sec2 x é igual a: cotg x –1
de _________________________
​   
    ​ é:
a) 1. cossec (x – p) – sec (p – x)
b) t2 + 2. ​ XX
d 3 ​ 
c) t2. a) ___
​   ​. 
2
d) t2 – 2. b) 1.
e) t2 + 1. c) d​ XX2 ​. 
d) d​ XX3 ​. 
e) 2.

137
2. (UESPI) Seja f: R – {–1} → R uma função
E.O. Dissertativo
( 
satisfazendo f​ ​  x_____
+ 1 
x–1 ) ​ 1
 ​  ​ = __x ​ , para todo x real e
diferente de 1 e de 0. Qual o valor de f (tg2 a) 1. (UFV) Resolva os itens a seguir.
a) Complete as lacunas a seguir:
para a real e a ≠ __ ​ p ​  +kp, k inteiro? 1) cos é positivo no _______ e _______
2
a) cos (2a). quadrantes.
b) sen (2a). 2) sen é negativo no _______ e _______
c) –cos (2a). quadrantes.
d) –sen (2a) 3) tg é negativo no _______ e _______
e) tg a. quadrantes.
4) sec é positivo no _______ e _______
quadrantes. __

3. (FGV) Uma esfera de raio r está apoiada so- ​  ​ 3 ​ ​  ,  calcule cos 15°.
b) Sabendo-se que cos 30° = ___
bre o chão plano em um dia iluminado pelo 2
sol. Em determinado horário, a sombra pro- 2. (UFSC) Na figura a seguir determine a me-
jetada à direita do ponto onde a esfera toca dida do segmento AB, em cm, sabendo que
o chão tinha comprimento de 10 m, como sen a = 0,6.
indica a figura.

3. (UFG) Um time de futebol conseguiu um ter-


reno para seu futuro centro de treinamento
Nesse mesmo horário, a sombra projetada
(CT). O terreno tem a forma de um triângulo
por uma vareta reta de 1 m, fincada perpen- retângulo e suas dimensões são apresenta-
dicularmente ao chão, tinha 2 m de compri- das na figura a seguir. O projeto de constru-
mento. Assumindo o paralelismo dos raios ção do CT prevê um muro ligando os pontos
solares, o raio da esfera, em metros, é igual A e C.
a:
__
a) 5​√5 ​ – 10.
__
b) 10​√5 ​ – 20.
__
c) 5​√5 ​ – 5.
__
d) 5​√5 ​ – 2.
__
e) 10​√5 ​ – 10.

4. (G1 – IFAL) O valor da expressão Sabendo que o segmento AD é a bissetriz do


sen 30º + tg 225º
________________ ângulo com vértice em A, calcule a medida,
​     ​ é:
cos __ ​ π ​ – sen(-60º) em metros, do muro AC.
2
a) 1.
4. (UFRJ) Seja x tal que sen x + cos x = 1 .
​  1 ​ .
b) __ Determine todos os valores possíveis para
2 __
c) –​√__3 ​.  sen 2x + cos 2x.
d) ​√3 ​. 
e) –​ __ 1 ​ . 5. (UFJF-PISM 2) Seja ABC um triângulo cujas
2 medidas dos ângulos internos formam uma
progressão aritmética não constante __ e cujos
5. (EEAR) O valor de cos 735º é: lados AB e AC têm medidas √ ​ 6 ​  cm e 3 cm
a) __ ​  1 ​ . respectivamente.
4__
a) Prove que um dos ângulos internos desse tri-

b) ​  ​ 3 ​ ​   .
___ ângulo mede 60º.
4__ ​ ​
^
__ b) Suponha que o ângulo A​B ​C  seja o que​ mede
√ 2 ​ + √

_______ ​ 6 ​   ^​
c) ​   ​  
. 60º. Determine a medida do ângulo A​C ​ B.
4 __
__ c) Com as hipóteses do item anterior, determi-
√ √
​ ​ 2 ​ + ​​ 6 ​   ​ ​
d) _______
^

. ne o seno do ângulo B​A ​ C.
8
138
6. (UEMA) Considere as expressões trigonomé- e 4 cm, e, em seguida, uma reta r que passa
tricas abaixo: por A e intersecta b e g respectivamente nos
pontos P e Q, com P, Q ≠ A. Calcule o maior
cos(a + b) = cosacosb – senasenb e sen(a + valor possível do produto dos comprimentos
b) = senacosb + senbcosa. dos segmentos PA e QA.
Para calcular o cos2a e o sen2a basta fazer
e, a partir das expressões trigonométricas,
obtêm-se:
E.O. UERJ
cos2a = cos(a + a) = cos a e sen2a = sen(a
Exame de Qualificação
2

+ a) = 2senacosa.
De modo semelhante ao cálculo acima, de-
senvolva o cos3a e o sen3a. 1. (UERJ) Um esqueitista treina em três ram-
pas planas de mesmo comprimento a, mas
7. (UFTM) Dado um triângulo isósceles de la- com inclinações diferentes. As figuras abai-
dos congruentes medindo 20 cm, e o ângu- xo representam as trajetórias retilíneas
lo a formado por esses dois lados, tal que AB = CD = EF, contidas nas retas de maior
4sena = 3 cosa, determine: declive de cada rampa.
a) O valor numérico de sena.
b) O perímetro desse triângulo.

8. (UFC) Os números reais a, b e y são tais que a


a seny – b cosy
≠ 0 e a cos y ≠ b sen y . Se tg x =______________
  
  
​   ​
a cosy - b seny
calcule o valor de tg (x – y) em função de a
e b somente. Sabendo que as alturas, em metros, dos pon-
tos de partida A, C e E são, respectivamente,
9. (UFSCAR) Suponha que o planeta Terra seja h1, h2 e h3, conclui-se que h1 + h2 é igual a:
uma esfera de centro C e raio R. Na figura, a) h3 d​ XX
3 ​ .
está representado o planeta Terra e uma b) h3 d​ XX
2 ​ .
nave espacial N. A fração visível da super- c) 2h3.
fície da Terra por um astronauta na nave N d) h3.
é dada em função do ângulo è, mostrado na
figura, pela expressão:
2. (UERJ 2017) No esquema abaixo, estão re-
​ 1 – senθ
f(θ) = ________
 ​    presentados um quadrado ABCD e um círculo
2 de centro P e raio r, tangente às retas AB e
BC. O lado do quadrado mede 3r.

a) Determine o ângulo θ, em graus, para o qual


é visível da nave a quarta parte da superfície ​^​
da Terra e a distância da nave à superfície A medida θ do ângulo C​A ​P
  pode ser determi-

da Terra neste caso. (Use a aproximação R = nada a partir da seguinte identidade trigo-
6.400 km.) nométrica:
b) Se um astronauta numa nave, a uma distân- tg(a – b) = tg(a) – tg(b)
_______________________
​         ​
cia d da Terra, avista a superfície da Terra 1 + tg(a) × tg(b)
com ângulo θ = 15o, determine a fração vi- O valor da tangente de θ é igual a:
sível da superfície da Terra
__ pelo astronauta.
__ a) 0,65.
(Use as aproximações √ ​ 2 ​ = 1,4 e √
​ 6 ​ = 2,4.) b) 0,60.
c) 0,55.
1
0. (UFC) ABC é um triângulo retângulo em A, d) 0,50.
com catetos AB e AC de medidas respectiva-
mente iguais a 3 cm e 4 cm. 3. (UERJ) Considere o ângulo segundo o qual
Com centros em B e em C, traçamos dois cír- um observador vê uma torre. Esse ângulo
culos b e g, de raios respectivamente 3 cm duplica quando ele se aproxima 160 m e

139
quadruplica quando ele se aproxima mais 4. (UERJ) Um triângulo acutângulo ABC tem
—— ——
100 m, como mostra o esquema a seguir. 4 cm2 de área e seus lados AB​
​  e AC​
​  medem,
respectivamente, 2 cm e 5 cm.
Mantendo-se as medidas desses dois lados
e dobrando-se o ângulo interno Â, calcule o
aumento percentual de sua área.

5. (UERJ) Observe a figura abaixo:

A altura da torre, em metros, equivale a:


a) 96.
b) 98.
c) 100.
d) 102.

E.O. UERJ Ela representa um papel quadrado ABCD,


com 10 cm de lado, que foi dobrado na linha
Exame Discursivo
——
AM, em que M é o ponto médio do lado BC​ ​  .
Se, após a dobra, A, B, C, D e M são coplana-
res, determine:
1. (UERJ) Alguns cálculos matemáticos ficam ——
a) a distância entre o ponto B e o segmento CD​
​  .
mais simples quando usamos identidades, b) o valor de tgθ.
tais como:
a2 – b2 = (a + b)(a – b)
a2 + 2ab + b2 = (a + b)2 E.O. Objetivas
a3 + b3 = (a + b) (a2 – ab + b2)
Considerando essas identidades, calcule os
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
valores numéricos racionais mais simples
1. (Fuvest) No quadrilátero ABCD onde os ân-
das expressões: ​^​ ​^​
gulos A ​
​  e ​C ​ são retos e os lados têm as medi-
a) (57,62)2 – (42,38)2. ​^​
b) cos6 15° + sen6 15°. das indicadas, o valor de sen B ​ ​  é:

2. (UERJ) Considere o teorema e os dados a


seguir.
Se a, b e a + b são três ângulos diferentes de
π/2 + kπ, k ∈ então
tga + tgb
tg(a + b) = ______________
​    ​.
  
1 – (tga)(tgb)
a, b e c são três ângulos, sendo tgb = 2 e tg(a
​ 4 ​ .
+ b + c) = __ ​ XX
5 ​ 
d
5 a) ___
​   ​. 
5
Calcule tg(a – b + c). 2 d​ XX5 ​ 
b) ____​   ​.   
5
3. (UERJ) Considere o triângulo ABC a seguir, c) __ ​ 4  ​.
onde os ângulos A, B e C estão em progressão 5
aritmética crescente. d) __ ​ 2  ​.
5
e) ​    ​. 1
__
2

2. (Fuvest) Os números reais sen ___ ​ p  ​


,  sen a,
12
5p
sen ___
​   ​  formam, nesta ordem, uma progres-
12
Determine os valores de cada um desses ân-
são aritmética. Então o valor de sen a é:
gulos, respectivamente, nas seguintes con-
dições:
(3 + √
__
​ 3 ​)  ​ 1  ​.
a) __
________ 4
a) sen A + sen B + sen C = ​   ​.   
—— —— 2 ​ XX
d 3 ​ 
b) AB​
​  = 2 BC​
​  . b) ___
​   ​. 
6
140
​ XX
d 2 ​ 
c) ___
​   ​.  6. (Fuvest) Sabe-se que existem números reais
4
A e x0, sendo A > 0, tais que senx + 2 cosx =
​ XX
d 6 ​ 
d) ___
​   ​.  A cos(x – x0) para todo x real. O valor de A é
4
igual__a:
​ XX
d 3 ​ 
e) ___ ​   ​.  a) ​√__
2 ​. 
2

b) ​ __
3 ​. 
3. (Fuvest) Sejam x e y números reais positi- c) ​√5 ​__. 
d) 2​√__
2 ​. 
vos tais que x + y = ​ __ p ​ . Sabendo-se que sen
2 e) 2​√3 ​. 
(x – y) = __ ​ 1 ​ , o valor de tg2 y – tg2 x é igual a:
3
a) __​  3  ​. 7. (Fuvest) Um caminhão sobe uma ladeira
2
com inclinação de 15°. A diferença entre a
b) __ 5
​    ​.
4 altura final e a altura inicial de um ponto
determinado do caminhão, depois de percor-
c) __ 1
​    ​.
2 ridos 100 m da ladeira, será de, aproximada-
1 mente, __
d) __ ​    ​.
4 Dados: √ (  )
​  θ  ​  ​ = ________
​ 3 ​ ≅ 1,73; sen2 ​ __
2
​ 1 – cosθ
2
 ​   
.
1 a) 7 m.
e) ​ __  ​. b) 26 m.
8
c) 40 m.
4. (Fuvest) No triângulo retângulo ABC, ilus- d) 52 m.
trado na figura, a hipotenusa AC mede 12 cm e) 67 m.
e o cateto BC mede 6 cm.
8. (Fuvest) Sejam x e y números reais posi-
tivos tais que x + y = π/2 . Sabendo-se que
sen(y – x) = 1/3, o valor de tg2y – tg2x é
igual a:
a) __​  3  ​.
2
5
__
b) ​    ​.
4
1
__
c) ​    ​.
2
1
__
d) ​    ​.
4
1
__
e) ​    ​.
Se M é o ponto ​médio de BC, então a tangen- 8
^​
te do ângulo M​A ​C   é igual a:
​ XX
d 2 ​ 
a) ___
​   ​.  9. (Fuvest) A figura representa um quadrado
7 —— ——
ABCD de __ lado 1. O ponto F está em BC​​  , BF​
​  
​ XX
d 3 ​ 
b) ___
​   ​.  √

___ 5 ​
mede ​   ​    ——
 , o ponto E está em CD​
——
​  e AF​
​  é bisse-
7 4 ​^​
triz do ângulo B​A ​E.  Nessas condições, o seg-
c) __ ​  2  ​. ——
7 mento DE​​  mede:
2​dXX
2 ​ 
d) ____ ​   ​.   
7
2​dXX
3 ​ 
e) ____ ​   ​  

7

5. (Fuvest) No quadrilátero plano ABCD, os


​^​ ​^​
ângulos A​B ​ C e A​D ​ C são retos, AB = AD = 1,
——
BC = CD = 2 e BD​ ​  é uma diagonal.
__
O cosseno do ângulo BCD vale: √


__
3 ​ ​  3​ 5 ​ ​  
a) ____  
.
a) ___
​   ​  .   40__
5 √
​  7​ 5 ​ ​  
b) ____  
.
b) __​  2  ​. 40__
5 √
c) __ ​  3  ​. c) ____​  9​ 5 ​ ​   
.
5 __ 40 __
√  
d) ____
√  
​  2​ 3 ​  ​ 
.  d) _____ ​  11​ 5 ​ ​ . 
5 40__
√  
e) __ ​  4  ​. e) _____ ​  13​ 5 ​
 ​ . 
5 40
141
E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. (Fuvest)

a) Supondo que o giro é interrompido exata-


Um guindaste, instalado em um terreno pla- mente antes de a água começar a derramar,
no, tem dois braços articulados que se mo- determine a tangente do ângulo θ.
vem em um plano vertical, perpendicular ao b) Considerando, agora, a inclinação tal que
plano do chão. Na figura, os pontos O, P1 e
P2 representam, respectivamente, a articula- ​ 1 ​ , com 0 < u < __
tan (u) = __ ​ p ​ , calcule o valor
4 2
ção de um dos braços com a base, a articula-
numérico da expressão cos (2u) – sen (2u).
ção dos dois braços e a extremidade livre do

guindaste. O braço OP ​ 1 ​tem comprimento 6 e
 4. (Unifesp) Um observador, em P, enxerga uma
o braço ​P1P2  ​tem comprimento 2. Num dado
momento, a altura de P2 é 2, P2 está a uma circunferência de centro O e raio 1 metro sob
altura menor do que P1 e a distância de O a um ângulo θ, conforme mostra a figura.
10 ​. Sendo Q o pé da perpendicular de
P2 é 2​dXXX
P2 ao plano do chão, determine: ​ ​
^
a) o seno
​_____› e o cosseno do ângulo P2​O ​Q
  entre a
reta OP ​
​   2 e o plano do ​chão.
^​
b) a medida do ângulo O​P ​ 1P2 entre os braços do
guindaste. ​^​ 
c) o seno do ângulo P1​O ​Q   entre o braço ​OP1 
​e o
plano do chão.
a) Prove que o ponto O se encontra na bissetriz
do ângulo u.
2. (Unesp) Um farol localizado a 36 m acima do
nível do mar é avistado por um barco a uma b) Calcule tg(u), dado que a distância de P a O
distância x da base do farol, a partir de um vale 3 metros.
ângulo a, conforme a figura:
5. (Unicamp) A figura abaixo exibe um círculo
x
α de raio r que tangencia internamente um se-
tor circular de raio R e ângulo central u.
36 m

3 ​ , calcule a dis-


a) Admitindo-se que sen(a) = ​ __
5
tância x.
b) Assumindo-se que o barco se aproximou do
farol e que uma nova observação foi realiza-
da, na qual o ângulo α passou exatamente
para 2a, calcule a nova distância x' a que o a) Para u = 60º, determine a razão entre as áre-
barco se encontrará da base do farol. as do círculo e do setor circular.
b) Determine o valor de cos u no caso em que
3. (Unicamp) Um recipiente cúbico de aresta a R = 4r.
e sem tampa, apoiado em um plano horizon-
3 ​ a. Inclina-se
tal, contém água até a altura ​ __ 6. (Unesp) Sabendo-se que cos(2x) = cos2x –
4 sen2x, para quais valores de x a função f(x) =
lentamente o cubo, girando-o em um ângulo
u em torno de uma das arestas da base, como ​ 1 ​ · cos(2x) assume seu valor mínimo
cosx + __
2
está representado na figura abaixo. no intervalo 0 ≤ x ≤ 2π?

142
7. (Fuvest) Sejam x e y dois números reais,
com 0 < x < __ ​ π ​  e π/2 < y < π, satisfazendo
2
Gabarito
​ 4  ​e 11senx + 5cos(y – x) = 3.
seny = __
5
Nessas condições, determine:
a) cosy. E.O. Aprendizagem
b) sen2x. 1. C 2. A 3. A 4. E 5. B

8. (Unicamp) De uma praia, um topógrafo ob- 6. E 7. E 8. E 9. E 10. E


serva uma pequena escarpa sobre a qual foi
colocada, na vertical, uma régua de 2 m de
comprimento. Usando seu teodolito, o topó-
grafo constatou que o ângulo formado en-
E.O. Fixação
tre a reta vertical que passa pelo teodolito 1. D 2. B 3. E 4. D 5. B
e o segmento de reta que une o teodolito ao 6. D 7. E 8. D 9. E 10. C
topo da régua é de 60°, enquanto o ângulo
formado entre a mesma reta vertical e o seg-
mento que une o teodolito à base da régua é
de 75°. Sabendo que o teodolito está a uma E.O. Complementar
altura de 1,6 m do nível da base da escarpa,
1. A 2. C 3. B 4. D 5. C
responda às questões a seguir.
a) Qual a distância horizontal entre a reta ver-
tical que passa pelo teodolito e a régua so-
bre a escarpa?
b) Qual a altura da escarpa? E.O. Dissertativo
1.
a) 1) 10. e 40.
2) 30. e 40.
3) 20. e 40.
4) 10. e 40.

d
XXXXX
​  ​ 3 ​+
dXX  2
b) cos 15° = ​ _____
2
 ​ ​. 
  

2.
96 cm.
3.
780 m.
9. (Fuvest) Na figura a seguir, as circunferên- 4.
–1 e 1.
​ 5 ​ do
cias têm centros A e B. O raio da maior é __ 5.
4
raio da menor; P é um ponto de intersecção a) Sejam θ - r, θ e θ + r os ângulos internos
delas e a reta AQ é tangente à circunferência do triângulo ABC. Sabendo que a soma
menor no ponto Q. dos ângulos internos de um triângulo
qualquer mede 180º, temos:
θ – r + θ + θ + r = 180º ⇔ θ = 60º.
​^​
b) A​C ​ B = 45º. __ __
​^​ √ √
​ 2 ​ + ​.
​ 6 ​  
c) sen B​A ​ C = ​ ________  
4
6.
cos3a = cos3a – 3sen2acosa.
sen3a = 3senacos2a – sen3a.
Calcule: 7.
a) cos ABQ. ​ 3 ​ .
a) sena = __
5 ___
b) cos ABP. b) Perímetro = 4 (10 + √
​ 10 ​)  cm.
c) cos QBP.
8. tg(x – y) = __​ b
a ​ .

1
0. (Fuvest) Determine os números reais x e y,
9.
com 0 ≤ x + y ≤ π e 0 ≤ y ≤ π, tais que.
1 ​  a) θ = 30º e d = 6.400 km.
senx seny = –​ __ 3  ​.
4 b) ​ __
8
​ 3 ​ .
cos(x + y) + cos(x – y) = __
2 10. PA.QA = 24.

143
E.O. UERJ Por LLL, os triângulos retângulos OTP e
OSP são congruentes. Logo, a = b = ​ __ u  ​ e,
Exame de Qualificação 2
desse modo, OP é bissetriz do ângulo u.
1. D 2. B 3. A
​( 4​dXX2 ​  )​
b) tg u = ______
​   ​.   
7
E.O. UERJ 5.
pr2   ​= 6 · ​ __
a) ​ ___________ (  ) ​  r  ​   ​ = __​ 2 ​ 
2
  
Exame Discursivo pR · ​ 
2 60º
_____
360º
  ​  R 3
1.
a) 1.524. 7 ​ .
b) ​ __
9
13 ​ .
b) ​ ___ 6. Para 0 ≤ x ≤ 2π, a função f(x) assume o valor
16
2.
–32. mínimo para x = ​ ___ 2π ​ ou x = ___ ​ 4π ​. 
3 3
3.
A = 30º, B = 60º e C = 90º. 7.
a) cosy = –​   ​ . 3
__
4.
20%. 5
5. b) sen2x = ____ ​ 120 ​  .
a) 2. 169
8.
b) tgθ = __​ 3 ​ . __
a) (3 + 2​√3 ​__)  m.
4
b) (1,6 + √ ​ 3 ​)  m.
E.O. Objetivas 9.
4 ​ .
a) ​ __
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp) 5
2 ​ .
1. C 2. D 3. A 4. B 5. C b) ​ __
5 ___
(8 + 3​√21 ​) 
___________
6. C 7. B 8. A 9. D c) ​     ​. 
25
10. x = –π/6 e y = π/6 ou.
E.O. Dissertativas x = –5π/6 e y = 5π/6.
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1.
​^​
​ ​ 10 ​ ​. 
dXXX
a) sen (P2O ​ ​  Q) = ____  
10
​^​
​ 3​ 10 ​
dXXX 
cos (P2O ​ ​  Q) _____  ​. 

​^​ 10
b) O​P ​1 P2 = 90º.
3 ​ .
c) ​ __
5
2.
a) x = 48 m.
b) x' = 10,5 m.
3.
a) tg u = __ ​ 1  ​.
2
7  ​. 
b) ​ ___
17
4.
a) Para provarmos que o ponto O se encon-
tra sobre a bissetriz do ângulo u, deve-
mos mostrar que os ângulos OPT e OPS
são congruentes.
De fato:
Como PS e PT são segmentos tangentes à
circunferência de centro O e raio 1, com
origem no mesmo ponto (P), PS = PT.

144
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Aulas
23 a 26
Relações fundamentais e equações
trigonométricas
Competências 2, 4 e 5
Habilidades 6, 7, 8, 9, 15 e 24
Competência 1 – Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais.
H1 Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representações dos números e operações – naturais, inteiros, racionais ou reais.
H2 Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
H3 Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
H4 Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas.
H5 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.
Competência 2 – Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.
H6 Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
H7 Identificar características de figuras planas ou espaciais.
H8 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.
H9 Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.
Competência 3 – Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H10 Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.
H11 Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano.
H12 Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas.
H13 Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argumento consistente.
H14 Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimentos geométricos relacionados a grandezas e medidas.
Competência 4 – Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H15 Identificar a relação de dependência entre grandezas.
H16 Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
H17 Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como recurso para a construção de argumentação.
H18 Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas.
Competência 5 – Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações
algébricas.
H19 Identificar representações algébricas que expressem a relação entre grandezas.
H20 Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre grandezas.
H21 Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algébricos.
H22 Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para a construção de argumentação.
H23 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos algébricos.
Competência 6 – Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de
tendência, extrapolação, interpolação e interpretação.
H24 Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências.
H25 Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.
H26 Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a construção de argumentos.
Competência 7 – Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos ade-
quados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em
uma distribuição estatística.
Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados
H27
(não em classes) ou em gráficos.
H28 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatística e probabilidade.
H29 Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação.
H30 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística e probabilidade.
Relações fundamentais
As relações entre os valores das funções trigonométricas de um mesmo arco são denominadas relações trigono-
métricas. Veja algumas já conhecidas:
sen2 x + cos2 x = 1 para todo x [ R

​ sen
tg x = ____ x __
p
cos x ​ para todo x ≠ ​ 2 ​ + kp
cos x 
cotg x = ____
​ sen x ​para todos x ≠ kp

sec x = ____1   ​ para todo x ≠ __


​ cos ​ p ​ + kp
x 2
cossec x = ____ 1   ​ para todo x ≠ kp
​ sen x

Relações decorrentes das fundamentais


A partir das relações fundamentais, podemos chegar a outras relações também importantes:
​ sen2 x ​ + ​ _____
cos2 x ​ = _____
​  1   ​  
2
§§ sen2 x + cos2 x = 1 ⇒ _____ ⇒ tg2 x + 1 = sec2 x, para cos x ≠ 0
cos x cos2 x cos2 x
Assim:

tg2 x + 1 = sec2 x para x ≠ __ ​ p ​ + kp, k [ Z


2
​  sen 2 x  ​  cos x  ​  1   ​ ⇒ 1 + cotg2 x = cossec2 x, para sen x ≠ 0
2 2
§§ sen2 x + cos2 x = 1 ⇒ _____ + _____
 ​   ​ = _____
sen x sen2 x sen2 x
Assim:
cotg2 x + 1 = cossec2 x para x ≠ kp, k [ Z
​ sen
§§ Sabemos que tg x = ____ x cos x ​. Multiplicando essas expressões membro a membro, temos:
____
cos x ​ e cotg x = ​ sen x 

​ sen
tg x · cotg x = _____ x  ​ · ____
cos x 
cos x 
​ sen ___1
x ​ = ⇒ cotg x = ​ tg  x ​, quando sen x ≠ 0 e cos x ≠ 0

Assim:
​  1   ​ para x ≠ __
cotg x = ___ ​ kp ​,  k [ Z
​ p ​ + kp e x ≠ p + kp, ou seja, x ≠ ___
tg x 2 2

Teoria na prática
​ 3p ​ , determine tg x e sec x.
​ 1 ​ , com p < x < ___
1. Dado sen x = – __
4 2
Resolução:

Aplicando as relações fundamentais:


___
sen x + cos x = 1 ⇒ ​  – ​ __
2 2
4 ___( )
1 ​   2​ + cos2 x = 1 ⇒ cos2 x = ___
16
√  
​ ​ 15 ​
​ 15 ​ ⇒ cos x = ± ____
4
 ​  
√  
​ ​ 15 ​
Como x é do 3° quadrante, cos x = – ____  ​  . Então:
4
– __​ 1 ​  √
___
sen
____ x
tg x = ​ cos x ​ ⇒ tg x = ​  ___ ____ 4     ​ ⇒ tg x = ​  15 ​ ​  

____
√ 15 ​ 

____ 15
– ​   ​   
4 ___

1
____
sec x = ​ cos x ​ ⇒ sec x = ​     ​  1
______ ___ ⇒ sec x = – 4 ​  15 ​ ​  

____
√   15
​ ​ 15 ​
– ____  ​   
4 147
​ 7 ​ , com __
2. Dado cossec x = __ ​ p ​ < x < p, determine cos x.
4 2
Resolução:

Temos:
cossec x = ____1   ​ ⇒ __ 7 ____ 1 4
__
​ sen x ​ 4 ​ = ​ sen x ​ ⇒ 7 · sen x = 4 ⇒ sen x = ​ 7 ​  ___

7 ()
4 ​   2​ + cos2 x = 1 ⇒ cos2 x = ___
sen2 x + cos2 x = 1 ⇒ ​ ​ __
49
​√33 ​
​ 33 ​ ⇒ cos x = ±​ ____
7

 ​
  
___
Como x é do 2° quadrante, cos x = – ​   ​.   ​√33 ​ 
____
7
______
3. Determine o valor de m para que se tenha, simultaneamente, sen x = √
​ ​( m – 2 )​ ​ 
e cos x = m – 1.

Resolução:
Usando a relação sen2 x + cos2 x = 1 e fazendo as substituições, temos:
_____
)2 + (m – 1)2 = 1 ⇒ m – 2 + m2 – 2m + 1 = 1 ⇒ m2 – m – 2 = 0
(​√m – 2 ​ 
(equação do 2° grau em m)
D=9
m' = 2 e m" = –1
_____ ______ ___
O valor m = –1 não satisfaz, pois √​ m – 2 ​ = √​ – 1 – 2 ​ = √
​ –3 ​ [ R ou porque cos x = –1 – 1 = –2 não
satisfaz a existência do cosseno.
_____
Já o valor m = 2 serve para sen x = √
​ 2 – 2 ​ = 0 e cos x = 2 – 1 = 1.
Logo, m = 2.

cotg x + cossec x
4. Simplifique a expressão y = _____________
  
​  sen x ​,  supondo 0 < x < ​ __
p ​ .
2
Resolução:

Escrevendo todos os termos da expressão em função de sen x e cos x, temos:


cos x 
____
​ sen  ​ + ____
​ sen ​ cossen
1   ​  _______ x + ​
1   cos x + 1 cos x + 1 1
cotg x + cossec x __________
_____________ x x _______ x cos x + 1 
y = ​    sen x ​  
= ​  sen x  ​  

= ​  sen x  
 ​ = ​ _______
  = ​ _______
 ​ 
  · ​ ____
sen x ​ 
  _______
sen x ​ = ​  sen2 x ​ 
(sen x)
Como sen2 x + cos2 x = 1 ⇔ sen2 x = 1 – cos2 x, fazemos a substituição:

​ cos x +2 1 
y = ________ cos x + 1
= ________________
 ​  ​   
   ​  1   ​ 
 ​ = _______
1 – cos x (1 + cos x)(1 – cos x) 1 – cos x
​  1   ​. 
Portanto, y = _______
1 – cos x
__

​ ​ 2 ​ ​  , calcule o valor da expressão A = ​ ________
5. Dado sen x = ___ sec2 x – 1 ​ 
.
2 tg2 x + 1
Resolução:
Vamos escrever a expressão dada em função de sen x e cos x:

( ) ​  12   ​ – 1 ​  1 – cos x 


2
​ ​  1   ​  2​ – 1 _____
____ ________  ​ 
sec 2
x
________ – 1 cos x
_________ cos
________ x cos
___________ 2
x
A = ​  2  ​ 
= ​  sen x  
 ​ 
= ​   
 ​ 
= ​        ​ =
cos x (
tg x + 1 ​ ​ ____ ​  2​ + 1 _____
) sen 2
x
​  2  ​ + 1 ​    sen 2
x +
___________ cos
 ​
2
x  
cos x cos2 x
​ 1 – cos  ​x  cos2 x   ​ = _____ ​ sen  ​x 
2 2
= ________  · ___________
​      = sen2 x
cos x sen x + cos x
2 2 2 1
__ __

​ ​ 2 ​ ​  , então o valor da expressão é A = ​ ___
Como sen x = ___
2
√ 2 2 __
2 (  )
​  ​ 2 ​ ​   ​ = __
​   ​ = ​ 1 ​ .
4 2
148
6. Se sen x · cos x = 0,3, então qual o valor de cotg2 2x?

Resolução:

Sabemos que sen 2x = 2 · sen x · cos x, então:

​ 3 ​ ⇒ sen 2x = __
2 · sen x · cos x = __ ​ 3 ​ ⇒ cossec 2x = __
​ 5 ​ 
(· 2)
sen x · cos x = 3/10
5 5 3

Mas:

cotg2 2x + 1 = cossec2 2x ⇒ cotg2 2x = ​ ​ __


3 ()
5 ​   2​ – 1 ⇒ cotg2 2x = ___
​ 25 ​ – 1 ⇒ cotg2 2x = ___
9
​ 16 ​ 
9

Identidades trigonométricas
Toda igualdade envolvendo funções trigonométricas, que se verifica para todos os valores do domínio das funções,
é uma identidade trigonométrica. Por exemplo, considerando o domínio das funções, a igualdade sen x . sec x = tg x
é uma identidade trigonométrica, pois, independentemente do valor de x, ela se verifica. Para x ≠ __
​ p ​ + kp, temos:
2

sen x · sec x = sen x · ____


​ cos sen x
1   ​ = ____
x ​  cos x ​ = tg x

Já a igualdade sen x + cos x = 1, para x [ R, não é uma identidade, pois ela não é verdadeira para todo
x [ R. Dizemos que sen x + cos x = 1 é uma equação trigonométrica.
Para demonstrar que uma igualdade é uma identidade, há vários caminhos. Veja alguns novos exemplos de
aplicação a seguir.

Teoria na prática
1. Demonstre que (1 – cos2 x) (cotg2 x + 1) = 1, para x ≠ kp, é uma identidade.

Resolução:

Vamos simplificar o primeiro membro da igualdade, expressando-o em função de sen x de cos x:

(  )
​  cos2 x 
(1 – cos2 x) ​ _____
2

sen x ( 
cos2 x + sen
 ​  ​+ 1 = (1 – cos2 x) ​ ___________
​   
sen x
2
 ​ x 
2
) ​  1 2X ​ = 1
​= sen2 x · ____
sen

tg x
2. Demonstre que _______
​     ​  ​ sen x ​ é uma identidade para x ≠ __
= ____ ​ p ​ + kp.
1 + tg2 x sec x 2
Resolução:

Neste problema, vamos simplificar isoladamente cada membro.

tg x ​  sen
____
cos
x ​  ____
x ​  sen
cos
x ​ 
x
_______
§§ f(x) = ​     ​  _____
= ​    _____
 ​ = ​    ​ sen
 ​ = ____ x
cos x ​ · cos x = sen x · cos x
2
1+ tg2 x sec2 x _____ 1
​  2   ​ 
cos x

​ sen
§§ g(x) = ____ x ____ sen x 
sec x ​ = ​  ____  ​= sen x · cos x
1   ​ 
​ cos x
149
3. Demonstre a identidade sec2 x – sen2 x = tg2 x + cos2 x.

Resolução:

Considerando sec2 x – sen2 x como f(x) e tg2 x + cos2 x como g(x), podemos fazer:

f(x) – g(x) = sec2 x – sen2 x – tg2 x – cos2 x = (sec2 x – tg2 x) – (sen2 x + cos2 x) = 1 – 1 = 0
se f(x) – g(x) = 0, então f(x) = g(x) ou sec2 x – sen2 x = tg2 x + cos2 x.

4. Demonstre que sen4 x – cos4 x = – cos 2x.

Resolução:
sen4 x – cos4 x = (sen2 x – cos2 x) (sen2 x + cos2 x) = (sen2 x – cos2 x) · 1 =

= –1 (cos2 x – sen2 x) = –1 · cos 2x = –cos 2x

Equações trigonométricas
Observe as seguintes equações:

§§ sen x = 1
__
§§ 2 · cos x = √
​ 3 ​ 
§§ 1 + tg 2x = 0

Essas equações são exemplos de equações trigonométricas, pois nelas a incógnita aparece nas medidas dos
arcos ou dos ângulos de funções trigonométricas.
Não existe um modo único que permita resolver todas as equações trigonométricas. Entretanto, o objetivo
é chegar sempre a equações básicas do tipo sen x = a, cos x = a ou tg x = a, que nos permite obter a variável x
a partir do conhecimento dos valores de a, mesmo que tenhamos que lançar mão de artifícios, transformações,
identidades etc.

Equações de forma sen x = a, cos x = a e tg x = a


Exercícios resolvidos
1. Resolva as seguintes equações:
1 ​ 
a) sen x = ​ __
2
Resolução:

150
Sabemos que na 1a determinação os arcos com seno igual a ​ __ 1 ​  são __ 5p ​ . Então, em todas as voltas
​ p ​  e ​ ___
2 6 6
temos x = __ 5p ​ + 2 kp.
​ p ​ + 2 kp ou x =​ ___
6 6

{
S = ​ x [ R | x = __ ​ 5p ​ + 2kp  ​
​ p ​ + 2kp ou x = ___
6 6 }
b) tg x = 1

Resolução:

Os arcos com tangente igual a 1 na 1a determinação são ​ __ 5p ​ . Então, em todas as voltas x = ​ __
p ​ e ​ ___ p ​ + kp.
4 4 4
S = ​ x [ R I x = __
{ ​ p ​ + kp  ​ }
4

c) sen 2x = 1

Resolução:

Essa equação pode ser resolvida do mesmo modo que as anteriores, embora se tenha sen 2x e não sen x.
Como sen __
​ p ​ = 1, temos:
2 __
​ p ​ +2kp
2x = __
p ​ 2  ​ 
​   ​ + 2 kp ⇒ x = _______  = __
​ p ​  + kp
2 2 4

S = ​ x [ R I x = __
{ ​ p ​ + kp  ​
}
4

151
d) cos (​ x – __
dXX
​ ​ 3 ​ ​  
​ p ​  )​ = ___
3 2
Resolução:

__
Como na 1 determinação __
a 11p
​ p ​ e ​ ____  têm cosseno igual a ​ ___
 ​  ​√3 ​ ​,   temos:
6 6 2
x – __
​ p ​ = ​ __
p ​ + 2 kp ⇒x = __ ​ p ​ + ​ __
p ​ + 2 kp ⇒x = __ ​ p ​ + 2 kp
3 6 6 3 2
ou
côngruo a __ ( 
​ p6  ​​2p + __
​ p6  ​  ​
)

x – __ 11p
​ p ​ = ​ ____
 ​  ​ 11p
 + 2 kp ⇒ x = ____  + ​ __
 ​  ​ 13p
p ​ + 2 kp ⇒ x = ____  = 2kp = __
 ​  ​ p ​ + 2kp
3 6 6 3 6 6
__
p __
p
{ }
S = ​ x [ R I x = ​   ​ + 2kp ou x = ​   ​ + 2kp  ​
2 6

2. Resolva a equação cos x . tg x – cos x = 0 no intervalo [0,2p].

Resolução:

cos x · tg x – cos x = 0 ⇒ cos x · (tg x – 1) = 0 ⇒ cos x = 0 ou tg x = 1


cos x = 0 ⇒ x = __ 3p ​ 
​ p ​ ou x = ​ ___
2 2
Mas como a tg x não é determinada para x = __ 3p ​ , estes valores não servem.
​ p ​ e x = ​ ___
2 2
tg x = 1 ⇒ x = __​ p ​ ou x = ​ ___ 5p ​ , pois x [ [0,2p]
4 4

Outra resolução:
cos x = 0 ⇒ x = __ ​ p ​ + kp
2
k = 0 ⇒ x = __ ​ p ​ [ [0,2p]
2
k = 1 ⇒ x = ​   ​ + p = ___
__
p ​ 3p ​ [ [0,2p]
2 2
ou
tg x = 1 ⇒ x = __ ​ p ​ + kp
4
__
p
k = 0 ⇒ x = ​   ​ [ [0,2p]
4
​ 5p ​ [ [0,2p]
k = 1 ⇒ x = ___
4
__
p 3p
___
Os valores ​   ​ e ​   ​ são do intervalo, mas não servem na equação inicial.
2 2
Portanto, S = ​ ​  π {​ 5p ​  .​
__  ​, ___
4 4 }
152
3. Resolva a equação cos 2x + cos x + 1 = 0 para 0 < x < 2p.

Resolução:

Como cos 2x = 2 · cos2 x – 1, substituindo na equação temos:


2 · cos2 x – 1 + cos x + 1 = 0 ⇒ 2 · cos2 x + cos x = 0 ⇒ cos x · (2 · cos x + 1) = 0
Assim:

cos x = 0 ou 2 · cos x + 1 = 0
cos x = 0 ⇒ x = __ 3p ​ 
​ p ​ ou x = ​ ___
2 2
1 2p
2 · cos x + 1 = 0 ⇒ cos x = – ​   ​ ⇒ x = ​   ​ ou x = ​ ___
__ ___ 4p ​ 
2 3 3
__
p
{ 3p
___ 2p
___ 4p
___
S = ​ ​   ​ , ​   ​,  ​   ​,  ​   ​  ​
2 2 3 3 }
4. Resolva a equação cos x + cos 3x + cos 2x = 0 para 0 ≤ x ≤ 2p.

Resolução:

​ x +  ​
cos x + cos 3x + cos 2x = 0 ⇒ 2 · cos _____ 3x  ​ x –  ​
 · cos _____ 3x 
 + cos 2x = 0 ⇒
2 2

2 · cos 2x · cos (–x) + cos 2x = 0 ⇒ 2 · cos 2x · cos x + cos 2x = 0 ⇒
⇒ cos 2x · (2 · cos x + 1) = 0

Temos:
cos 2x = 0 ou 2 · cos x + 1 = 0
cos 2x = 0 ⇒ 2x = __ 3p ​ ou 2x = ​ ___
​ p ​ ou 2x = ​ ___ 5p ​ 
2 2 2
ou

​ 7p ​ (pois 0 ≤ 2x ≤ 4p)
2x = ___
2

Assim:

x = __
​ p ​ ou x = ​ ___ 3p ​ ou x = ​ ___ 5p ​ ou x = ​ ___
7p ​ 
4 4 4 4
1
2 · cos x + 1 = 0 ⇒ cos x = – ​   ​ ⇒ x = ​   ​ ou x = ​ ___
__ 2p
___ 4p ​ 
2 3 3
S = ​ ​ __{ 3p ​,  ​ ___
p ​ , ​ ___
4 4 4 4 3 3
5p ​,  ​ ___
7p ​,  ​ ___
}
2p ​,  ​ ___
4p ​  ​

153
Equações do tipo sen a = sen b, cos a = cos b, tg a = tg b

Da redução ao 1° quadrante, temos:


§§ sen a = sen b

a = b + 2 kp
sen a = sen b ⇒
a = p – b + 2 kp

§§ cos a = cos b

cos a = cos b ⇒ a = ± b + 2 kp

§§ tg a = tg b

a = b + 2 kp
tg a = tg b ⇒ ⇒ a = b + kp
a = p + b + 2 kp

154
Teoria na prática
1. Resolva a equação em cada item:
p
a) sen x = sen ​ __  ​
9
Resolução:

Como __
​ p ​ [ 1° quadrante, temos:
9
sen x = sen __ ​ p ​ ⇒ x = __
​ p ​ + 2 kp ou
9 9
x = ​ p – __
​ p ​   ​+ 2 kp = ___
( ) ​ 8p ​ + 2 kp
9 9

{
S = ​ x [ R | x = __ ​ 8p ​ + 2kp  ​
​ p ​ + 2 kp ou x = ___
9 9 }
2p
b) cos x = cos ​ ___ ​ 
5
Resolução:

​ 2p ​ ⇒ x = ___
cos x = cos ___ ​ 2p ​ + 2kπ ou
5 5

( 2p
)
x = ​ 2p – ​   ​  ​+ 2kπ = ___
___
5
​ 8p ​ + 2kπ
5

{ ​ 2p ​ + 2kp ou x = ___


S = ​ x [ R I x = ___
5
​ 8p ​ + 2kp  ​
5 }
Outra Resolução
​ 2p ​ + 2kp ou x = – ___
x = ___ ​ 2p ​ + 2k p
5 5

​ 8p
congruo a ___
5
 ​ 

{ ​ 2p ​ + 2kp ou x = ___


S = ​ x [ R I x = ___
5
​ 8p ​ + 2kp  ​
5 }
155
3p
c) tg x = tg ​ ___  ​
10
Resolução:

​ 3p ​ ⇒ x = ___
tg x = tg ___ ​ 3p ​ + kπ
10 10

2p
{
S = ​ x [ R I x = ___
10 }
​ 3p ​ +kp  ​
d) sen x = cos ​ ___ ​ 
5
Resolução:

​ 2p ​ = sen ​ ​ __


Fazemos cos ___
5 (
p ​ – ​ ___
2 5 )
2p ​  ​= sen ___
​ p  ​,  e a equação fica assim:
10
sen x = sen ___ ​ p  ​ 
10
que é do tipo da do item a. Então:
sen x = sen ___
​ p  ​ ⇒ x = ___
​ p  ​ + 2kp ou
10 10
(
p
) ​ 9p ​ + 2 kp
x = ​ p – ​    ​  ​+ 2kp = ___
___
10 10

p
{
S = ​ x [ R | x = ​    ​ + 2kp ou x = ___
___
p
10 10 }
​ 9p ​ + 2kp  ​
e) sen 2x = sen ​ __  ​
8
Resolução:

sen 2x = sen __ ​ p ​ ⇒ ​ 2x = __


​ p ​ + 2kp ⇒ x = ___
[ ​ p  ​ + kp  ​ ou
]
8 8 16

[ ( p
8 ) 7p
​ 2x = ​ p – ​   ​   ​+ 2kp ⇒ 2x = ​   ​ + 2kp ⇒ x = ___
__ ___
8
​ 7p ​ + kp  ​
16 ]
{ ___
p 7p
___
S = ​ x [ R | x = ​    ​ + kp ou x = ​   ​ +kp  ​
16 16 }
2. Resolva, algébrica e graficamente, a equação sen x = cos x.

Resolução:
sen x = cos x ⇒ sen x = sen ​ ​ __
p ​ – x  ​ ⇒ x = __
( ​ p ​ – x + 2kp ⇒ 2x = __
) ​ p ​ + 2kp ⇒ x = __
​ p ​ + kp
2 2 2 4

156
Graficamente: as soluções da equação sen x = cos x são as intersecções dos gráficos de sen x e de cos x,
ou seja:
x = __
​ p ​ + kp.
4

157
E.O. Aprendizagem 6. (FATEC) O conjunto solução da equação
2cos2 x + cos x – 1 = 0, no universo U =
[0, 2p], é:
1. Em um triângulo ABC, o lado AC mede 16 cm
e a altura relativa ao lado BC mede 8 cm. A { 
a) ​ __​  p ​ , p, ___
3 } ​ 5p ​   .​
3
medida do ângulo ACB é: {  __ p
}
b) ​ ​   ​ , p, ​   ​   .​
6
5p
___
6
a) 60°.
b) 60° ou 120°. {  __ p
}
__
p
c) ​ ​   ​ , ​   ​ , p  .​
3 6
c) 30°. {  __
d) ​ ​   ​ , ​ __
p
6 3 }
p ​ , p, ___
3 3
5p ​   .​
​ 2p ​,  ​ ___

{ 
d) 30° ou 150°.
e) 45°. e) ​ __ 2p ​,  p, ___
​  p ​ , ​ ___
3 3 }
​ 4p ​,  ​ ___
3 3
5p ​,  2p  .​

7. (PUC-RS)A solução da equação


2. A soma das raízes da equação
sen² x + sen (–x) = 0, no intervalo [0, 2p] é: [ 
cos ​ 3x – ​ __(  ) ]
​  p ​   ​  ​= 0, quando 0 ≤ x ≤ __
4
​ p ​ , é:
2
​ 7p ​. 
a) ___ a) __​ p ​ .
2 4
9p
___ b) – __ ​ p ​ .
b) ​   ​.  4
2
c) ___​ 7p ​ .
5p
___ 12
c) ​   ​.  __
p
2 d) ​   ​ .
2
d) 3p.
e) 0.
e) ___​ 3p ​. 
2 8. (UFRGS) No intervalo [0, p] a equação
tan (x) – 1 = 0:
3. Todo x, com 0º ≤ x ≤ 360º, que satisfaz a a) não possui raízes.
b) possui uma única raiz.
​ 165sen x ​  ​  1  ​,  pertence ao intervalo:
sen2 x
equação ______ = ___ c) possui apenas 2 raízes.
4 64 d) possui exatamente 4 raízes.
a) 0º ≤ x ≤ 72º. e) possui infinitas raízes.
b) 72º ≤ x ≤ 144º.
c) 144° ≤ x ≤ 216º. 9. (PUC-RS) O conjunto solução da equação
d) 216º ≤ x ≤ 288º. sen(x) – cos(x) = 0 em [0; 2p] é:
e) 288º ≤ x ≤ 360º. a) { }.
b) {0}.
{ 
c) ​ – __ ​ p ​ , ​ __
}
4 4
p ​   .​

​ 7  ​ e u pertence ao pri-


4. (PUC-RJ) Se cos 2u = ___
25 { 
d) ​ __ } 3p ​   .​
​  p ​ , ​ ___
4 4
meiro quadrante, então cos u é igual a:
{ 
e) ​ __ } 5p ​   .​
​  p ​ , ​ ___
4 4
a) __​ 4 ​ .
5
1
0. (UFRGS) O número de soluções da equação
b) ​ 3 ​ .
__
2cos x = sen x que pertencem ao intervalo​
5
(​ d​ XX
____
c) ​   ​. 
3
5 ​  )​
  [  ​ 16p
– ____
3
​ 16p
 ​, ____
3 ]
 ​  ​ é:
a) 8.
d) __ ​ 5 ​ . b) 9.
7 c) 10.
(​ d​ XX
____ 3 ​  )​ d) 11.
e) ​   ​.   
2 e) 12.

11. (FATEC) No intervalo ]0, p[ , os gráficos das


5. (UFSM) A soma das raízes da equação cos2x + funções definidas por y = sen x e y = sen 2x
cos x = 0, no intervalo 0 < x < 2p, é: interceptam-se em um único ponto.
a) p. A abscissa x desse ponto é tal que:
b) 4p. a) 0 < x < __ ​ p ​ .
c) 3p. 4
b) __​ p ​  < x < ​ __ p ​ .
​ 7p ​. 
d) ___ 4 2
2
5p
___ c) x = __ ​ p ​ .
e) ​   ​.  4
2 __ 3p ​. 
d) ​   ​  < x < ​ ___
p
2 4
3p
___
e) ​   ​ < x < 2p.
4

158
1
2. (UNIRIO) O conjunto-solução da equação 8. (FGV) No intervalo [0, π], a equação
1
1 ​ , onde x é um arco da 1a volta po-
cos 2x = ​ __ 8sen x = 4senx – ­­ admite o seguinte número de
2

2
sitiva, é dado por: raízes:
a) {60°, 300°}. a) 5.
b) {30°, 330°}. b) 4.
c) {30°, 150°}. c) 3.
d) {30°, 150°, 210°, 330°}.
e) {15°, 165°, 195°, 345°}. d) 2.
e) 1.
1
3. (FGV) No intervalo [0, 2p], a equação tri-
gonométrica sen 2x = sen x tem raízes cuja 9. (PUC-RS) Se x ∈ , então a equação
1
soma vale: cos(x) = cos(–x) apresenta o conjunto solu-
a) p.
ção:
b) 2p.
c) 3p. a) .
d) 4p. b) [–1, 1].
e) 5p. c) [0, +∞).
d) (–∞, 0].
1
4. (CFT-CE) No intervalo [0, 2p], o nú- e) {–1, 0, 1}.
mero de soluções distintas da equação
1 + cos(x)
sen2(x) = __________
​   ​   
é:
2
a) 0. E.O. Fixação
b) 1.
c) 2. 1. (UPF) Dentre as equações abaixo, assinale
d) 3. aquela que tem uma única solução em ]– p, p].
e) 4. a) tg a = 1.
b) sen a = 0.
1
5. (PUC-RS) Na equação tan(x) = cot(x) em R,
c) cos a = –1.
onde 0 < x < __ ​ p ​  o valor de x é:
2 d) tg a = 0.
a) –1. e) cos a = – 2.
b) 1.
c) __
​  p ​ .
3 2. (PUC-RJ) Assinale o valor de θ para o qual
d) __​  p ​ . sen 2u = tg u:
4
a) __
​  p ​ .
e) __ ​  p ​ . 2
6
b) __
​  p ​ .
3
6. (UECE) Se p e q são duas soluções da equação
1
2sen2 x – 3sen x + 1 = 0 tais que sen p ≠ sen q, ​  2p ​. 
c) ___
3
então o valor da expressão sen2 p – cos2 q é
igual a: ​  4p ​. 
d) ___
3
a) 0.
b) 0,25. ​  3p ​. 
e) ___
4
c) 0,50.
d) 1.
3. (UFU) Se os números reais x1 e x2, tais que
0 ≤ x1 < x2 ≤ __ ​ π  ​
, são soluções da equação​
7. (UCPEL) Sendo x ∈ [0, 2p] e 2sen x – 3cos x = 0,
1
[  ] [ 
2
2
então x vale: 1
​ ________
   
(sen x)2
​  1  2 
 ​  ​+ ​_______
(cos x)]  ​  ​ = 16, então x2 – x1
a) __​  p ​ .
3 é igual a:
b) ___ 2p
​   ​. 
3 a) __
​  p ​ .
4
2p
___
c) ​   ​. 
5 b) __​  p ​ .
3
3p
___
d) ​   ​. 
4 c) __ ​  p ​ .
6
5p
___
e) ​   ​. 
6 d) ___ ​  p  ​. 
12
159
4. (UFSJ) Sendo x um arco tal que 0 ≤ x < 2p e​ d) (0; 2p).
3 ​ · (tgx) = 2 · senx, é CORRETO afirmar que:
dXX
e) (0; p).
a) a soma das soluções dessa equação é igual a p
b) as extremidades de todos os arcos x que são
solução dessa equação estão no terceiro qua- 1
0. (Esc. Naval) A soma dos quadrados das raí-
drante. zes da equação |senx| = 1 – 2sen2 x, quando
c) nesse intervalo, a equação tem dois arcos 0 < x < 2p vale:
distintos como soluções. ​ 49 ​ p2.
a) ___
d) para qualquer solução dessa equação, 36
tg x = sen x. ​ 49 ​ p2.
b) ___
9
5. (UFSCAR) O conjunto solução da equação c) __​ 7  ​p2.
[ (  ) (  ) (  ) ]
sen ​​ ___ ​ 8p ​  ​+ ​___
9
​  8p ​   ​+ ​___
27
​  8p ​   ​ ...  ​ = cos x, com
81
d) ___
3
​ 14 ​ p2.
x ∈ [0,2π[, é: 9
{ 
​ 2p ​,  ​ ___
a) ​ ___
3 3 }
4p ​   .​ 49
___
e) ​   ​ p2.
6
{ 
​ 5p ​,  ​ ___
b) ​ ___
6 6 }
7p ​   .​
1
1. (UECE) O número de soluções da equação
{ 
c) ​ ___​ 3p ​,  ​ ___
4 4 }
5p ​   .​
3 sen² x – 3 ​ sen x ​+ cos² x = 0 que estão no

{ 
d) ​ __ 11p
​ p ​ , ​ ____
6 6 }
 ​  .​
intervalo [0, 2p] é:
a) 2.
{ 
e) ​ __
​ p ​ , ​ ___
3 3 }
5p ​   .​ b) 8.
c) 4.
d) 6.
6. (PUC-RJ) Os ângulos (em graus) θ entre 0°
e 360° para os quais sen θ = cos θ são:
a) 45° e 90°. 1
2. (UECE) O número de soluções da equação
b) 45° e 225°. |sen2x| = |cosx|, no intervalo [0,2p] é:
c) 180° e 360°. a) 3.
d) 45°, 90° e 180°. b) 4.
e) 90°, 180° e 270°. c) 5.
d) 6.
7. (Mackenzie) Se sen4 x = 1 + cos2 x, então x
pode pertencer ao intervalo: 1
3. (Cesgranrio) O número de soluções da equa-
[ 
a) ​ __​ p ​ ; ​ ___
4 4 ]
3p ​  .​ ção sen2 x = 2 sen x, no intervalo [0,2π], é:
a) 0.
[ 
b) ​ 0; __ ]
​ p ​   .​
6 b) 1.
[ 
c) ​ p; ___
4]
​ 5p ​  .​ c) 2.
d) 3.
[ __p
] __
p
d) ​ ​   ​ ; ​   ​   .​
6 3 e) 4.

[ 
e) ​ ___​ 5p ​;  2p  .​
3 ] 1
4. (FEI) Se cotg(x) + tg(x) = 3, então sen(2x) é
igual a:
8. (Cesgranrio) O número de raízes reais da a) 1/3.

2 (  )
​  3 ​   ​ + cosx = 0 é:
equação ​ __ b) 3/2.
c) 3.
a) 0. d) 2/3.
b) 1. e) Nenhuma anterior é correta.
c) 2.
d) 3.
5. (UEL) Se x ∈ [0,2p], o número de soluções
1
e) maior do que 3.
da equação cos2x = sen ​ __
2 ( 
​  π  ​– x  ​ é:
)
a) 1.
9. (PUC-RS) Se 0 ≤ x < 2π, então o conjunto b) 2.
solução da equação sen(x) = d​ XXXXXXXXX
1 – cos2x ​ 
é: c) 3.
( 
a) ​ 0; __ )
​ p ​   .​
2
d) 4.
e) 5.
( 
b) ​ ​ __ ​ ; p  .​
p
2 )
1
6. (CFT-MG) O conjunto formado pelas raízes
( 
c) ​ p; ___
2 )
​ 3p ​  .​
(  ) (  )
​ 3x ​  ​que estão
​  2x ​  ​ · cos ​ ___
da função f(x) = cos ​ ___
3 2
160
contidas no intervalo [0, p] é: 2. (UDESC) A soma de todos os valores de
x ∈ [0, 2p] que satisfazem a equação
{  }
a) ​ __​  π ​ , p  .​
3 cos2(2x) – sen2 (x) = cos6 (x) é igual a:
a) p.
{  }
___ 3π
b) ​ ​   ​,  p  .​
4 b) 2p.
c) 5p.
{ 
c) ​ ___ }
​  3π ​,  ​ ___
4 3
4π ​   .​
d) 3p.
e) 4p.
{ 
d) ​ __
3 4 }
​  π ​ , ​ ___
3π ​,  p  .​
3. (UFRGS) O conjunto das soluções da equação
1
7. (PUC-RS) O conjunto solução da equação [ 
sen ​ ​( __ ]
​  p ​  )​log x  ​ = 0 é:
2
sen(x) = cos[x-(π/2)] em IR é: a) {1, 10, 102, 103, 104, ...}.
a) {-1, 0, 1}. b) {..., 10-3, 10-2, 10-1, 1, 10, 102, 103, 104, ...}.
b) [-1, 1]. c) {..., 10-6, 10-4, 10-2, 1, 102, 104, 106, ...}.
c) {x ∈ IR ∈ x = (π/2) + k π, k ∈ Z}. d) {..., -10-6, -10-4, -10-2, 1, 102, 104, 106, ...}.
d) {x ∈ IR ∈ x = k π, k ∈ Z}. e) {..., -103, -102, -10, 1, 10, 102, 103, 104, ...}.
e) IR.
4. (UFPE) Sabendo-se que
sen2 x – 3sen x · cos x + 2cos2 x = 0, temos
1
8. (FGV) Resolvendo a equação que os possíveis valores para tg x são:
log2(sen x) = log4 (cos x) no intervalo a) 0 e –1.
0º < x < 90º o valor de x é tal que: b) 0 e 1.
a) 45º < x < 60º. c) 1 e 2.
b) 30º < x < 45º. d) –1 e –2.
c) 0º < x < 30º. e) –2 e 0.
d) 75º < x < 90º.
e) 60º < x < 75º.
5. (UFRGS) Considere a equação
cos x = cos (x + p). Se 0 ≤ x < 2p, esta equação:
1
9. (ESPCEX) A soma das soluções da equação a) não tem solução.
cos(2x) – cos(x) = 0, com x ∈ [0, 2π), é igual b) tem apenas 1 solução.
a: c) tem somente soluções 0 e p.
​  5π ​ .
a) ___ 3p ​. 
3 d) tem somente as soluções __ ​ p ​  e ​ ___
b) 2π. 2 2
e) tem infinitas soluções.
​  7π ​ .
c) ___
3
d) π.
6. (Mackenzie) Em [0, 2p], a soma das solu-
e) ___ ​  8π ​ . ções reais da equação
3
[2 – d​ XXXXXXXXX
1 – cos2 x ​ 
] · [0,5 – d​ XXXXXXXXX
1– sen2 x ​ 
] = 0 é:
2
0. (FGV) Uma possível solução da equa- a) p.
ção sen2x ∙ sen3x = cos2x ∙ cos3x com b) 2p.
0º ≤ x < 90º, é c) 3p.
a) 72º. d) 4p.
b) 36º. e) 5p.
c) 24º.
d) 18º. 7. (ITA) A soma das raízes da equação
e) 15º. (​dXX
3 ​ )tg x – (​dXX 3 ​)sen
  2x + cos 2x = 0, que per-
tencem ao intervalo [0, 2p], é:
​  17p
a) ____
E.O. Complementar 4
 ​. 

​  16p
b) ____  ​. 
1. (UECE) Usando a expressão clássica do de- 3
senvolvimento da potência (a + b)n onde a c) ____ ​  15p  ​. 
e b são números reais e n é um número na- 4
tural, pode-se resolver facilmente a equação
d) ____ ​  14p  ​. 
sen4 x – 4sen3 x + 6 sen2 x – 4senx + 1 = 0. 3
Então, para os valores de x encontrados, te-
remos que cos x é igual a: e) ____ ​  13p ​. 
4
a) 1.
​ XX
d 3 ​ 
b) ___
​   ​.  8. (Mackenzie) Em [0, 2p], a soma das raízes
2
​ XX
d 2 ​  da equação (​dXXXXXXXXX
1 – cos2 x ​ 
) + sen x = 1 é:
c) ___
​   ​. 
2 a) 3p.
d) 0. b) 2p.

161
c) 4p. 7. (UFRJ) A equação x2 – 2x · cos u + sen2 u =
d) 0. 0 possui raízes reais iguais.
e) p. Determine u, 0 ≤ u ≤ 2p.

9. (Mackenzie) Em [0, 2p], o número de solu-


ções reais da equação d​ XX
3 ​ sen x + cos x = 2 é: 8. (Ufes) Determine todos os valores de u para
a) 1. ​ 1 ​ .
os quais sen3 u cos u – sen u cos3 u = __
4
b) 2.
c) 3.
d) 4. 9. (UFMG) Determine todos os valores de x per-
e) 5. tencentes ao intervalo (0, p) que satisfazem
a equação 3 tg x + 2 cos x = 3 sec x.
1
0. (UFRGS) Considere as funções f e g defini-
das por f(x) = senx e g(x) = cosx. 1
0. (Ita) Obtenha todos os pares (x, y), com x, y
O número de raízes da equação f(x) = g(x) [ [0, 2p], tais que
no intervalo [–2π, 2π] é ​ 1 ​ .
sen (x + y) + sen (x – y) = __
a) 3. 2
sen x + cos y = 1.
b) 4.
c) 5.
d) 6. 1
1. (UFPE) Quantas soluções a equação trigono-
e) 7. métrica sen x = d​ XXXXXXXXX
1 – cos x ​ 
admite, no inter-
valo [0, 80p)?

E.O. Dissertativo 1
2. (UFPR) Considere o hexágono indicado na
figura abaixo.
1. Resolva as seguintes equações:
a) sen(x) = 1.
b) cos(x) = 1.
c) sen(x) = __​ 1  ​.
2
1
__
d) cos(x) = ​   ​ .
2
e) tg(x) = d​ XX
3 ​. 

2. Resolva a equação para 0 ≤ x < 2p,


2sen (–x) cos (–x) = – cos (x). a) Qual é a área do hexágono, quando a = 60º?
b) Sabendo que a expressão que for-
3. (FGV) Resolva as seguintes equações trigo- nece a área em função do ângulo é
nométricas: A (a) = 2 sen ​ ___(  )
​ ​ XX
 ​ ​  ​+ sen(a) e que o ângulo a
d a  
2
​ ​ 2 ​ ​  , onde 0 ≤ x ≤ 2π.
dXX que fornece a área máxima é uma solução da
a) sen x = ___
2
b) sen x = cos 2x, onde 0 ≤ x ≤ 2π.
equação trigonométrica cos ​__ (  )
​  a ​   ​ + cos (a) =
2
0, resolva a equação e calcule a área máxima
4. (PUC-RJ) Quantas soluções de do hexágono.
sen(x) + cos(x) = 0 existem para x entre 0
e 2p?
1
3. (UFBA) Sendo x a medida de um arco, em
radianos, determine as soluções da equação
5. (UFV) Determine todos os pares (x,y) de nú-
meros reais que satisfazem o sistema a seguir: (  )
4 cos2​ __
4 ( 
​  π ​   ​cosx ∙ sen​__
​  π ​  – x ​ – cos(x + 7π)
2 )
sen2 x = sen2 2y
cos2 x = sen2 y
(  )
11π
____
+ sen​ ​   ​  
2
 ​= 0 que pertencem ao intervalo
[−6, 8].
sendo 0 ≤ x ≤ p e 0 ≤ y ≤ p.

6. (UFSCar) Sendo sen a + cos a = __ ​ 1 ​ : 1


4. (UFPE) Quantas soluções a equação trigono-
5 métrica sen2x + cosx = 5/4 admite no inter-
a) determine sen a e cos a.
b) represente no círculo trigonométrico todos os valo [0,60 π]?
ângulos α que satisfazem a igualdade dada. Parte do gráfico da função sen2x + cosx está
esboçada abaixo.

162
} { 
1
5. (UFBA) Dadas as funções reais

{  ​ π ​   ,​ –​ __
}
π ​ ≤ x < 0
senx, 0 ≤ x < __
      
​ π ​ 
2        
(
f​  x + __
2 ) 2
f(x) = ​ ​  
   ​  ​e g(x) = ​ ​   
   ​  ​
​ π ​  ≤ x ≤ π
1 + cosx, __ 1 + f​ x ( + π
__
​  )
 ​ 
  ,
​ 0 ≤ x ≤ π' ​ 
__
​ 
2 2 2
7  ​= 0.
​ π ​ [ tal que [f(x)]2 + g(x) –​ __
determine x, pertencente ao intervalo [0, __
2 4

1
6. (ITA) Considere a equação
( ​  x  ​  ​ – 6tg​ __
(3 – 2cos2x)​  1 + tg2__ ) x  ​= 0.
2 2
a) Determine todas as soluções x no intervalo [0, π[.
b) Para as soluções encontradas em a), determine cotg x.

1
7. (UFSCAR) O número de turistas de uma cidade pode ser modelado pela função f(x) = 2,1 + 1,6 sen
(πx/6), onde x representa o mês do ano (1 para janeiro, 2 para fevereiro, 3 para março, e assim
sucessivamente) e f(x) o número de turistas no mês x (em milhares).
a) Determine quais são os meses em que a cidade recebe um total de 1300 turistas.
b) Construa o gráfico da função f, para x real, tal que x ∈ [1, 12], e determine a diferença entre o maior
e o menor número de turistas da cidade em um ano.

1
8. (UNIRIO) Considere a função definida por

f(x) = tg3 [x + (π/2)] – tg [(x + (π/2)], sendo, x ∈ ]0, π[.

Determine os valores de x tais que f(x) = 0.

E.O. Objetivas (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)


1. (Unicamp) Seja x real tal que cos x = tg x. O valor de sen x é:
​ XX
d 3 ​ – 1
a) ______
​   ​.   
2
​  1 –  ​. ​ XX
3 ​  
d
b) ______  
2
​ XX
d 5 ​ – 1
c) ______
​   ​.   
2
1 – d​ XX5 ​ 
d) ______ ​   ​.   
2

2. (Fuvest) Sabe-se que x = 1 é raiz da equação (cos2 a) x2 - (4 cos a sen b) x + ​ __


2 (  )
​ 3  ​  ​ sen b = 0,
sendo a e b os ângulos agudos indicados no triângulo retângulo da figura a seguir.

163
Pode-se então afirmar que as medidas de α e
β são, respectivamente: E.O. Dissertativas
​ π ​  e ​ ___
a) __
8 8
3π ​.  (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
​ π ​  e ​ __
b) __ π ​ .
1. (Fuvest) Ache todas as soluções da equação
6 3
sen3 x cos x - 3 sen x cos3 x = O no intervalo
c) __​ π ​  e ​ __
π ​ .
[0,2π).
4 4
d) __ ​ π ​  e ​ __
π ​ .
3 6 2. (Unicamp) Considere a equação trigonomé-
π ​ .
e) ___ ​ 3π ​ e ​ __
8 8 (  )
​  1 ​   ​ sen 2u = 0.
trica sen2 u – 2 cos2 u + ​ __
2
a) Mostre que NÃO são soluções dessa equação
3. (Fuvest) A soma das raízes da equação os valores de u para os quais cos u = 0.
sen2 x – 2cos4 x = 0, que estão no intervalo b) Encontre todos os valores de cos u que são
[0,2p] é: soluções da equação.
a) 2p.
b) 3p. 3. (Fuvest) Determine as soluções da equação
c) 4p. (2cos2 x + 3sen x) (cos2 x – sen2x) = 0 que
d) 6p. estão no intervalo [0,2 p].
e) 7p.
4. (Fuvest) Determine todos os valores de x
[ 
4. (Fuvest) Se a está no intervalo ​ 0, ​ __ ]
p ​   ​e sa-
2 pertencentes ao intervalo [0, 2p] que satis-
​ 1 ​ , então o valor da
tisfaz sen4 a – cos4 a = __ ​ 1  ​ – sen2 x.
fazem a equação cos2 2x = __
4 2
tangente de a é:
d XX 3 ​ ​ . 
a) ​ ​ __
5
5. (Fuvest) Um arco x está no terceiro qua-
drante do círculo trigonométrico e verifica a
d
b) ​ ​  5 ​ ​ . 
XX__ equação 5 cos 2x + 3 sen x = 4. Determine os
3
valores de sen x e cos x.
d
c) ​ ​  3 ​ ​ . 
XX__
7
d
d) ​ ​  7 ​ ​ .  . (Fuvest) A medida x, em radianos, de um ân-
6
XX__
3
gulo satisfaz __​ p ​  < x < π e verifica a equação
e) ​ ​  5 ​ ​ . 
d XX__ 2
7 sen x + sen 2x + sen 3x = 0.
Assim,
5. (Unesp) A figura representa parte dos grá- a) determine x.
ficos das funções f(x) = 1 + sen(2x) e g(x) = b) calcule cos x + cos 2x + cos 3x.
1 + cos(x).

zendo a equação
2 ] [
π  ​
7. (Fuvest) Seja x no intervalo 0, ​ __ satisfa-

(  )
​ XX
d 5 ​ 
​ 3  ​.
​  2  ​  ​sec x = __
tg x + ​ ___
2
Assim, calcule o valor de:
a) sec x.
(  (  ) )
b) sen x ​ x + ​ __
​  p ​   ​  .​
4

8. (Unicamp 2017) Sabendo que k é um núme-


ro real, considere a função f(x) = k senx +
Se x1, x2 e x3 são, respectivamente, as abs-
cosx, definida para todo número real
cissas dos pontos P, Q e R de intersecção dos
a) Seja t um número real tal que f(t) = 0. Mos-
gráficos das funções f(x) e g(x) no intervalo
tre que f(2t) = –1.
[0, π], a soma x1 + x2 + x3 é: b) Para k = 3 encontre todas as soluções da
​ 2π ​. 
a) ___ equação f(x)2 + f(–x)2 = 10 para 0 ≤ x ≤ 2π.
3
___
b) ​   ​ .4π
3 9. (Unifesp) Na procura de uma função y =
c) ___​ 3π ​ . f(t) para representar um fenômeno físico
2
periódico, cuja variação total de y vai de 9,6
d) ___ ​ 5π ​ .
6 até 14,4, chegou-se a uma função da forma
e) ___ ​ 7π ​ . f(t) = A + B sen [(π/90) (t – 105)], com o
12
164
argumento medido em radianos.
a) Encontre os valores de A e B para que a fun-
S = ​ __
2. {  ​ 3p ​,  __
​ p ​ , ___
2 2 6 6
​ 5p ​  ​
​ p ​ , ___ }
3.

{ 
ção f satisfaça as condições dadas.
b) O número A é chamado valor médio da fun- a) ​ __
​  p ​ , ___
4 4
​ 3p ​  .​ }
{ 
ção. Encontre o menor t positivo no qual f
assume o seu valor médio. b) ​ __ ​ 5p ​,  ___
​  p ​ , ___
6 6 2
​ 3p ​  .​ }
1
0. (Unesp) A temperatura, em graus Celsius 4.
2 soluções entre 0 e 2p
(°C), de uma câmara frigorífica, durante um
dia completo, das 0 hora às 24 horas, é dada
V = ​ __
5. {( 
​  p ​ , __
3 6 ) ( 
​ p ​   ;​ ​ ___ ​  2p ​,  __
3 6 ( 2) ( )
​ p ​   ;​ ​  0, __​ p ​   ;​ ​  p, __
​ p ​  );​
2
aproximadamente pela função:
π  ​ t – cos​ __
f(t) = cos​ ___ π ​  t, 0 ≤ t ≤ 24, com t em ​ __ ( 
​  p ​ , ___
3 6 ) ( 
​ 5p ​  ;​ ​ ___ ​  2p ​,  ___
3 6 )}
​ 5p ​  ​
12 6
horas. Determine: 6.
a) a temperatura da câmara frigorífica às 2 __ ho- a) sen a = __ ​ 4 ​  e cos a = – ​ __ 3 ​ ou
ras e às__ 9 horas (use as aproximações ​√2 ​  = 5 5
1,4 e √
​ 3 ​ = 1,7) sen a = – ​    ​e cos a = ​ 4 ​ .
3
__ __
b) em quais horários do dia a temperatura atin- 5 5
b)
giu 0 °C.

Gabarito
E.O. Aprendizagem
1. D 2. A 3. B 4. A 5. C
6. A 7. A 8. B 9. E 10. C
11. B 12. D 13. E 14. D 15. D
16. B 17. A 18. B 19. A

E.O. Fixação
1. C 2. B 3. B 4. C 5. B
6. B 7. A 8. A 9. E 10. B
11. D 12. D 13. D 14. D 15. D
16. D 17. E 18. A 19. B 20. D 7. u = __ ​ p ​  ou ___ ​ 3p ​ ou ___ ​ 5p ​ ou ___ ​ 7p ​. 
4 4 4 4
8. u = ___ ​ 3p ​ + ___ ​ kp ​,  k [ Z.
E.O. Complementar 8 2

1. D 2. C 3. C 4. C 5. D 9. V = ​ __ {  6 6
​ 5p ​  .​
​  p ​ , ___ }
6. D 7. B 8. E 9. A 10. B 10. ​ __ ( 
​  p ​ ; __
6 3 ) ( 
​ p ​   ,​ ​ __​  p ​ ; ___
6 3 ) ( 
​ 5p ​  ,​ ​ ___
​  5p ​;  __
6 3 ) (  ​  5p ​;  ___
​ p ​   ​e ​ ___
6 3 )
​ 5p ​  .​
11. 80.
E.O. Dissertativo 12.
1. ​ XX
d 3 ​ 
a) ​ ___ ​ + 1.
{ 
2
a) S = ​ x [ R | x = __
​ p ​  + 2k p, com k [ Z  .​
2 } b) a = 120º.
b) S = {x [ R | x = 2kp, com k [ Z}.
​ 3​ 3 ​
dXX 
Área máxima do hexágono é igual a ____  ​. 

{
c) S = x [ R | x = __ ​ p ​  + 2kp ou.
2
6
​ 5p ​ + 2kp, com k [ N
x = ___ }.
13. S = ​ – ___
3{ 
​ 5π ​ , –π, – __ ​ π ​ , __
3 3 3
​ 5π ​ e ___
​ π ​ , ___ ​ 7π ​  ​
3 }
6 14. 60 soluções
{
d) S = x [ R | x = __ ​ p ​  + 2kp ou.
3
π ​ 
15. x = ​ __
6
16.
5p
___
​   ​ + 2kp, com k [ N
3
}. a) S = ​ __ { 
​  π ​ , __
6 2 6
​ 5π ​  ​
​ π ​ , ___ }
__ __
{ 
e) S = ​ x [ R | x = __ }
​ p ​  + kp, com k [ Z  .​
3
b) cotg __ ​ π ​  = √
6
​ 3 ​,  cotg __ ​ π ​  = 0, cotg ___
2
​ 5π ​ = – √
6
​ 3 ​ 

165
17.
a) Julho e novembro.
b) 3200 turistas.


π ​ ou __
18. ​ __ ​ 3π ​ 
​ π ​ ou ___
4 2 4

E.O. Objetivas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. C 2. D 3. C 4. B 5. C

E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
S = ​ 0; __
1. { 
​ p ​ ; __
3 2 3
​ p ​ ; ___ ​ 4p ​;  ___
​ 2p ​;  p; ___
3 2 3
​ 3p ​;  ___
​ 5p ​  .​ }
2.
a) sen2 u – 2 · cos2 u + __ ​ 1 ​  · sen (2 · u) = 0 ⇒
2
⇒ 1 – cos2 u – 2 · cos2 u + __ ​ 1 ​ · 2 · sen u · cos u = 0 ⇒
2
⇒ 1 – 3 · cos2 u + sen u · cos u = 0.
Os valores de u, para os quais cos u = 0, não são soluções da equação dada, pois, neste caso, a
sentença resultante é 1 – 0 + 0 = 0, que é falsa.

​ ​ 2 ​ ​  ou ± ___ ​ ​ 5 ​ ​.  


dXX dXX
b) ± ___
2 5
3. { 
__
p ___ 3p
​ ​  4 ​ , ​   ​,  ___
4 6 4 4
7p
​   ​,  ___ 5p
​   ​,  ___ }
​ 7p ​,  ____ ​ 11p
6
 ​  .​

4. S = ​ ​ __ { 
p ​ , __ ​ p ​ , ___
6 4 4 6 6 4 4
​ 3p ​,  ___ ​ 5p ​,  ___ ​ 7p ​,  ___ }
​ 5p ​,  ___
​ 7p ​,  ____
​ 11p
6
 ​  .​

​ 2​ 6 ​
dXX 
5. sen x = – __ ​ 1 ​  e cos x = – ____  ​. 

5 5
6.
a) ​ ___ 2p ​. 
3
b) 0.
7.
​ XX
d 5 ​ 
a) ​ ___ ​. 
2
3​dXXX 10 ​ 
b) ​ _____  ​.   
10
8.
a) Se f(t) = 0, então
k sen t + cos t = 0 ⇔ k = – _____ ​ cos t   ​ 
sen t
f(2t) = k sen 2t + cos 2t
f(2t) = – _____ ​ cos t   ​ 
· 2 sen t cos t + cos2t – sen2t
sen t
f(2t) = –1

9.
b) S = ​ __ {  ​  π ​ , ___
4 4 4 4
​ 3π ​,  ___ }
​ 5π ​,  ___ ​ 7π ​  ​

a) A = 12 e B = + –​ 2   ​ ,4.


b) t = 15.
10.
a) f(2) = 0,35 ºC; f(9) = 0,7 ºC.
b) 0h, 8h, 16h e 24h.

166
INFOGRÁFICO:
Abordagem da GEOMETRIA PLANA E ESPACIAL nos
principais vestibulares.

FUVEST - Áreas de figuras planas é tema abordado com grande extensão e alto grau de dificul-
dade, inclusive com os demais tópicos da matemática. Iniciativa e criatividade são demandados
além do domínio da matéria.

LD
ADE DE MED
UNICAMP - Na maioria das vezes em que áreas de figu-
CU

IC
INA
FA

BO
1963
T U C AT U
ras planas é cobrada, a Unicamp cobra outros tópicos da
matemática, como área de gráficos cartesianos e funções
que expressam a área em função de uma variável.

UNESP - Questões de áreas de figuras pla-


nas geralmente estão atreladas a questões
de funções, trigonometria e prismas nas UNIFESP - A Unifesp, assim como as outras escolas
questões da Unesp. paulistas, na maioria das vezes opta por mesclar áreas
de figuras planas e poliedros e noções de geometria
métrica com outros tópicos, como funções, geometria
analítica e geometria espacial.

ENEM / UFRJ - Habilidade para calcular diversas áreas e semelhança de áreas são cobrados
pelo ENEM em “situações problemas”. O tópico de poliedros e conceitos de geometria espa-
cial também é abordado através de figuras e enunciados.

UERJ - Áreas de quadriláteros e de círculos, poliedros e noções de geometria métrica


de posição são cobrados com auxílios de outros tópicos de matemática. Questões cos-
tumam ser minuciosas e verificam se os alunos realmente dominam os fundamentos
da matéria.

GEOMETRIA PLANA E ESPACIAL


Aulas 19 a 22: Áreas dos quadriláteros e razão de semelhanças para áreas 169
Aulas 23 e 24: Área do círculo, setor e segmento circular 203
Aulas 25 e 26: Poliedros e noções de geometria métrica de posição 221
© Aphelleon/Shutterstock

Aulas
19 a 22
Áreas dos quadriláteros e razão de
semelhanças para áreas
Competência 2
Habilidades 6, 7, 8 e 9
Competência 1 – Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais.
H1 Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representações dos números e operações – naturais, inteiros, racionais ou reais.
H2 Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
H3 Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
H4 Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas.
H5 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.
Competência 2 – Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.
H6 Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
H7 Identificar características de figuras planas ou espaciais.
H8 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.
H9 Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.
Competência 3 – Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H10 Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.
H11 Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano.
H12 Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas.
H13 Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argumento consistente.
H14 Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimentos geométricos relacionados a grandezas e medidas.
Competência 4 – Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H15 Identificar a relação de dependência entre grandezas.
H16 Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
H17 Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como recurso para a construção de argumentação.
H18 Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas.
Competência 5 – Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações
algébricas.
H19 Identificar representações algébricas que expressem a relação entre grandezas.
H20 Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre grandezas.
H21 Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algébricos.
H22 Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para a construção de argumentação.
H23 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos algébricos.
Competência 6 – Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de
tendência, extrapolação, interpolação e interpretação.
H24 Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências.
H25 Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.
H26 Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a construção de argumentos.
Competência 7 – Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos ade-
quados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em
uma distribuição estatística.
Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados
H27
(não em classes) ou em gráficos.
H28 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatística e probabilidade.
H29 Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação.
H30 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística e probabilidade.
Área dos quadriláteros e razão de semelhança para áreas

Áreas de figuras planas


A área de uma figura plana é, de uma maneira intuitiva, quanto esta figura ocupa no plano que está contida. Se
adotarmos uma unidade de área, sabendo quanto ela ocupa, podemos compará-la com outras figuras:

Observe que a figura ocupa 18 unidades de área, portanto sua área é de 18 u.a. (unidades de área).
Podemos calcular a área de determinadas figuras planas se soubermos algumas de suas dimensões relevan-
tes. Vamos estudar neste capítulo quais são os quadriláteros notáveis e como calcular suas áreas.

Quadriláteros notáveis
Como já vimos, um quadrilátero é um polígono que possui 4 lados, como o polígono ABCD da figura a seguir:

De acordo com as características que determinado quadrilátero possui, podemos classificá-lo de diversas
formas:
§§ Trapézio;
§§ Paralelogramo;
§§ Losango;
§§ Retângulo;
§§ Quadrado.

Trapézio

Um trapézio é um quadrilátero convexo que possui pelo menos dois lados paralelos.

171
Um trapézio pode ser:
§§ Isósceles se os dois lados não paralelos forem congruentes

§§ Retângulo se possuir dois ângulos internos retos:

§§ Escaleno se os lados não paralelos não forem congruentes:

Características do trapézio ABCD

B + b1
base média = MN = ______
​  1  ​  

2
B –b
Mediana de Euler = PQ = ______
​  1  ​ 1 

2

(B1 + b1
Área (ABCD) = S = ​ ​ ______
2
 ​  )
 h​

Paralelogramo

Um paralelogramo é um quadrilátero convexo que possui seus lados opostos paralelos.

172
Características do paralelogramo ABCD
§§ Quadrilátero que tem os lados opostos paralelos.
§§ Os lados opostos são congruentes.
§§ Os ângulos opostos são congruentes.
§§ As diagonais cruzam-se no ponto médio.
§§ As diagonais de um paralelogramo determinam nele quatro triângulos de área iguais.

Área (ABCD) = a ·h

Observação
Note que mesmo se deslocarmos o segmento DC ao longo da reta DC, paralelamente à AB e se manti-
vermos a mesma base e altura, a área continua mesma.

Losango

Um losango é um quadrilátero convexo que possui os quatro lados congruentes.

Características do losango ABCD


§§ É um paralelogramo equilátero.
§§ As diagonais cruzam-se no ponto médio.
§§ As diagonais de um losango determinam nele quatro triângulos de áreas iguais.
§§ As diagonais são perpendiculares.
§§ As diagonais são bissetrizes.
§§ Os ângulos opostos são congruentes.

173
y

2x ⋅ 2y
​ D ⋅ ​
Área (ABCD) = ____ d 
 = ______
​   ​   = 2xy
2 2

Observe que a área do losango é a metade do produto das diagonais.

Retângulo

Um quadrilátero convexo que possui os quatro ângulo internos congruentes. Como em um quadrilátero convexo
a soma dos ângulos internos equivale à 360º, cada ângulo interno será 360°/4 = 90°, ou seja, os quatro ângulos
internos são retos.

​^​ ​^​ ​^​ ​^​


​A ​ = ​B ​ = ​C ​ = ​D ​ = 90°

Características do retângulo ABCD


§§ É um paralelogramo equiângulo.
§§ As diagonais são congruentes.
§§ As diagonais cruzam-se no ponto médio.
§§ As diagonais de um retângulo determinam nele quatro triângulos de áreas iguais.

______
Diagonal = AC = BD =​√a2 + b2 ​ 
Área (ABCD) = S = a ⋅ b

174
Quadrado

Um quadrado é um quadriláterno convexo que possui os quatro ângulos internos congruentes e os quatro lados
congruentes.
Como um retângulo é um quadrilátero que possui os quatro ângulos internos congruentes e um losango
é um quadrilátero que possui os quatro lados congruentes, podemos dizer também que um quadrilátero é um
quadrado quando for um losango e um retângulo.

Características do quadrado ABCD


§§ É um paralelogramo equiângulo e equilátero, isto é, regular.
§§ As diagonais são congruentes.
§§ As diagonais cruzam-se no ponto médio.
§§ As diagonais de um quadrado determinam nele quatro triângulos de áreas iguais.
§§ É simultaneamente retângulo e losango.
§§ As diagonais são perpendiculares.
§§ As diagonais são bissetrizes.

__
Diagonal = CA = BD = a​√2 ​  
Área (ABCD) = a2

Resumo das áreas:


B = base maior
(B + b)h
Trapézio Área = _______
​   ​    b = base menor
2
h = altura

b = base
Paralelogramo Área = b ⋅ h
h = altura

D = diagonal maior
Losango ​ D ⋅  d 
Área = ____ ​ 
2 d = diagonal menor

a = base
Retângulo Área = a ⋅ b
b = altura

175
Quadrado Área = ø2 ø = lado

Observe que o quadrado é o caso mais particular de quadriláteros notáveis, enquanto que o trapézio é o
caso menos particular. Podemos também observar que:
§§ Todo paralelogramo é também um trapézio;
§§ Todo losango é também um trapézio e um paralelogramo;
§§ Todo retângulo é também um trapézio e um paralelogramo;
§§ Todo quadrado é também um retângulo, losango, paralelogramo e um trapézio.
Podemos resumir isto no diagrama de Venn a seguir, na qual:
U é o conjunto de todos os quadriláteros;
T é o conjunto de todos os trapézios;
P é o conjunto de todos os paralelogramos;
L é o conjunto de todos os losangos;
R é o conjunto de todos os retângulos;
Q é o conjunto de todos os quadrados.

Razão de semelhança para áreas


Já estudamos como dois triângulos semelhantes possuem dimensões de segmentos correspondentes proporcio-
nais. Porém, quando temos figuras semelhantes, suas áreas não são diretamente proporcionais da mesma maneira
que segmentos correspondentes. Veja um exemplo:

O primeiro quadrado possui lado 2, portanto sua área A1 é igual à 4 u.a.. O segundo quadrado possui como
medida de seu lado o dobro da medida do quadrado anterior, porém sua área é igual à A2 = 16 u.a.. Ao dobrarmos
a medida de um segmento para o obter uma figura semelhante, sua área não será o dobro da primeira.

176
Considere os triângulos A1B1C1 e A2B2C2 semelhantes a seguir:

A razão de semelhança k é:
b h1
k = __
​  1 ​ = __
​   ​ 
b2 h2
A área S1 e S2 de cada triângulo é dada por:

​ 1 ​ b1 ⋅ h1 e S2 = __
S1 = __ ​ 1 ​ b2 ⋅ h2
2 2
Calculando a razão entre as áreas temos:
​ 1 ​ b1 ⋅ h1 b ⋅ h b h
__
S1 _______
​   ​ = ​  2
__ = _____
 ​  = __
​  1 1 ​   ​  1 ​ ⋅ __
​  1 ​ = k ⋅ k = k2
1 ​ b ⋅ h
S2 ​ __ b2 ⋅ h2 b2 h2
2 2 2
Portanto, temos que:
A razão entre as áreas de dois triângulos semelhantes é igual ao quadrado da razão de semelhança.
Esta conclusão pode ser estendida para qualquer par de polígonos semelhantes.

Exemplo:
1. Calcule a área do triângulo ADE na figura a seguir, onde DE//BC:

Como os segmentos DE e BC são paralelos, os triângulos ABC e ADE são semelhantes. A razão de seme-
lhança k pode ser calculada pela razão das alturas:
​ 8  ​ = __
k = ___ ​ 2 ​ 
12 3
A área do triângulo ABC é:
SABC = __ ​ 1 ​ ⋅ 10 ⋅ 12 = 60 cm2
2
A razão de semelhança para áreas é dada por k², portanto podemos calcular a área SADE do triângulo ADE:
S
k2 = ___ ​  ADE  ​
SABC
S
() 2 ​   2​ = ___
​ ​ __
3
​  ADE ​ 
60
__4 SADE
___ 80
___
​   ​ = ​   ​ ⇒ SADE = ​   ​ cm2 > 26,7 cm2
9 60 3
177
INTERATIVIDADE

ASSISTIR

Vídeo Área de Figuras Planas Parte III: Losangos, Trapézios, Polígonos...

Fonte: Youtube

ACESSAR

Sites Área de Figuras Planas: Resultados Básicos

matematica.obmep.org.br/index.php/modulo/ver?modulo=20

178
APLICAÇÃO NO COTIDIANO

Gerir o espaço e alocar áreas para que você possa otimizar o uso deste, são aplicações recorrentes do tópico de
áreas de figuras planas. Depois de estudar todas as matérias de áreas de figuras planas, veja uma aplicação que
você poderá fazer para utilizar e otimizar o espaço a seu favor:
(IFSUL 2016) Uma plantação de café que está situada em um terreno retangular com dimensões de 157
metros por 50 metros foi irrigada por um esguicho que tem a capacidade de molhar uma área circular de raio igual
a 15 metros.

Supondo que esse esguicho foi fixado em seis pontos distintos, objetivando molhar a maior região possível,
sendo que a mesma parte de café não foi molhada duas vezes e que os limites desse terreno não foram ultrapas-
sados, a área do terreno que ainda necessita ser irrigada corresponde aproximadamente a
a) 7.850 m2
b) 4.239 m2
c) 3.611 m2
d) 706,5 m2
Calculando:

}
Scafé = 157 · 50 = 7850
​ ​          
  
  ​  ​7850 – 4239 = 3611 m2
Sesguicho = 6 · π · 152 ≈ 4263

INTERDISCIPLINARIDADE

Na disciplina de Geografia, no segmento de geografia física, o cálculo de áreas é frequentemente abordado. Exten-
sões territoriais divididas por divisões político-administrativas, por vegetação, por clima ou de acordo com a neces-
sidade do geógrafo é uma das ferramentas que o cálculo de áreas permite. Na disciplina de Física, há o cálculo da
área de um corpo que sofreu dilatação ou contração por meio de variação de temperatura.

179
E.O. Aprendizagem
1. (PUC-RJ) Um show de rock foi realizado em
um terreno retangular de lados 120 m e 60 m.
Sabendo que havia, em média, um banheiro por
cada 100 metros quadrados, havia no show:
a) 4.
a) 20 banheiros.
b) 5.
b) 36 banheiros. c) 6.
c) 60 banheiros. d) 7.
d) 72 banheiros.
e) 120 banheiros. 5. (INSPER) As disputas de MMA (Mixed Mar-
tial Arts) ocorrem em ringues com a forma
2. (UFRN) A figura a seguir representa uma de octógonos regulares com lados medindo
área quadrada, no jardim de uma residên- um pouco menos de 4 metros, conhecidos
cia. Nessa área, as regiões sombreadas são como “Octógonos”. Medindo o comprimento
exato de seus lados, pode-se calcular a área
formadas por quatro triângulos cujos lados
de um “Octógono” decompondo-o, como
menores medem 3 m e 4 m, onde será plan- mostra a figura a seguir, em um quadrado,
tado grama. Na parte branca, será colocado quatro retângulos e quatro triângulos retân-
um piso de cerâmica. gulos e isósceles.

O proprietário vai ao comércio comprar esses


dois produtos e, perguntado sobre a quanti-
dade de cada um, responde:
A medida do lado do quadrado destacado no
a) 24 m2 de grama e 25 m2 de cerâmica.
centro da figura é igual à medida a do lado
b) 24 m2 de grama e 24 m2 de cerâmica. do “Octógono”. Se a área desse quadrado é S,
c) 49 m2 de grama e 25 m2 de cerâmica. então a área do “Octógono” vale:
d) 49 m2 de grama e 24 m2 de cerâmica. a) S(2​dXX
2 ​ +1).
b) S(​dXX
2 ​ + 2).
3. (IFSP) Uma praça retangular é contornada c) 2S(​dXX
2 ​ + 1).
por uma calçada de 2 m de largura e possui d) 2S(​dXX
2 ​ + 2).
uma parte interna retangular de dimensões e) 4S(​dXX
2 ​ + 1).
15 m por 20 m, conforme a figura.
6. (IFSC) Considere os dois retângulos da figura
abaixo. O retângulo ABCD tem 2 cm de largura
e 9 cm de comprimento, e o retângulo EFGH
tem 4 cm de largura e 12 cm de comprimento.

Nessas condições, a área total da calçada é,


em metros quadrados, igual a: É CORRETO afirmar que a razão da área do
a) 148. retângulo ABCD para a do retângulo EFGH é:
b) 152.
c) 156. a) __​ 3  ​.
4
d) 160. __8
b) ​    ​.
e) 164. 3
__1
c) ​    ​.
2
4. (PUC-MG) De uma placa quadrada de 16cm2,
d) __ ​ 3  ​.
foi recortada uma peça conforme indicado 8
na figura. A medida da área da peça recorta- 11
___
e) ​   ​ .
da, em centímetros quadrados, é: 16

180
7. (Mackenzie) Um quadrado é dividido em quatro TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO
retângulos congruentes traçando-se três linhas A pipa, também conhecida como papagaio ou
paralelas a um dos lados, conforme a figura. quadrado, foi introduzida no Brasil pelos co-
lonizadores portugueses no século XVI.
Para montar a pipa, representada na figura,
foram utilizados uma vareta de 40 cm de com-
primento, duas varetas de 32 cm de compri-
mento, tesoura, papel de seda, cola e linha.
As varetas são fixadas conforme a figura,
Se a área de cada um desses quatro retângu- formando a estrutura da pipa. A linha é pas-
los é 48 cm2, então o perímetro, em centíme- sada em todas as pontas da estrutura, e o
tros, do quadrado original é: papel é colado de modo que a extremidade
a) 64. menor da estrutura da pipa fique de fora.
b) 48​dXX
3 ​ .
c) 48​dXX
2 ​ . 1
1. (CPS)
d) 32​dXX
3 ​ .
e) 32​dXX
2 ​ .

8. (CPS) Na figura, temos a representação de um


terreno na forma do trapézio retângulo ABCD,
32
e parte desse terreno é o quadrado DEFG onde
será construída uma casa. Sabendo-se que
AB = 20, BC = 25, AD = 15 e AE = 7, medidas
na mesma unidade de comprimento, então a
razão da área da casa para a área do terreno é:

Na figura, a superfície sombreada correspon-


de ao papel de seda que forma o corpo da
pipa. A área dessa superfície sombreada, em
centímetros quadrados, é:
a) 576.
a) 1 para 25. b) 704.
b) 2 para 25. c) 832.
c) 3 para 23. d) 1 150.
d) 4 para 25. e) 1 472.
e) 1 para 5.
1
2. (IBMEC-RJ) O mosaico da figura adiante foi
9. (UCS) O piso de uma sala de 210 m2, em um desenhado em papel quadriculado 1 × 1. A
Centro de Eventos, tem a forma de um tra- razão entre a área da parte escura e a área
pézio, em que as bases medem 15 m e 20 da parte clara, na região compreendida pelo
m. Ao dividir-se a sala por meio do levanta- quadrado ABCD, é igual a:
mento de uma parede, passando pelos pon-
tos médios dos lados não paralelos do piso,
obtêm-se duas novas salas.
A área da sala, em m2 que conterá o lado
maior do piso da sala inicial será igual a:
a) 105,0.
b) 107,5.
c) 112,5.
d) 92,5.
e) 101,5.
a) __​  1 ​ 
2
1
0. (UEL) Um losango com lado 20 cm e um ân-
b) ​  1 ​ 
__
gulo de 30° tem área de: 3
a) 57 cm2. c) ​  3 ​ 
__
b) 87 cm2. 5
c) 200 cm2. d) __ ​  5 ​ 
7
d) 346 cm2.
e) 400 cm2. e) ​  5 ​ 
__
8

181
1
3. (CFTMG) Um triângulo equilátero ABC de
lado 1 cm está dividido em quatro partes de
bases paralelas e com a mesma altura, como
representado na figura abaixo.

Se a medida da área do retângulo hachurado


é 30 cm2, a medida da área dessa placa, em
centímetros quadrados, é:
a) 120.
b) 240.
c) 360.
d) 480.

 
1
6. (UFRGS) Na figura a seguir, ​AD​ e ​BC​ são per-
A parte I tem a forma de um trapézio isósce- 
pendiculares a AB​
​ . 
les, cuja área, em cm2, é:
​ XX
d 3 ​ 
a) ___
​   ​ .
16
5​dXX
3 ​ 
b) ____
​   ​  .
32
3 ​ 
7​dXX
c) ____​   ​  .
64
3 ​ 
9​dXX
d) ____ ​   ​ 
.
128
Sabendo que a área do trapézio ABCD é igual
ao dobro da área do triângulo OAD, temos
14. (UFSM) Para facilitar o estudo dos triângulos,
que a razão OB/OA é igual a:
uma menina foi orientada por sua professora
a) d​ XX
2 ​. 
a trabalhar com jogos educativos. O TANGRAM
b) d​ XX
3 ​. 
é um quebra-cabeça de origem chinesa. É for- c) (​dXX
2 ​ ) – 1.
mado por cinco triângulos retângulos isósce- d) (​dXX
3 ​ ) – 1.
les T1, T2, T3, T4 e T5, um paralelogramo P e um e) (​dXX
3 ​ ) – d​ XX
2 ​ .
quadrado Q que, juntos formam um quadrado,
conforme a figura apresentada. Se a área de Q 17.
(CFTPR) Um mapa está na escala
é 1, é correto afirmar: 1 : 500.000. Se um quadrado deste mapa
tem 4 cm2 de área, então a área real deste
quadrado em km2 é:
a) 10.
b) 20.
c) 50.
d) 100.
e) 200.

1
8. (UFJF-PISM 1) Marcos comprou a quantida-
de mínima de piso para colocar em toda a
a) A área do quadrado maior é 4. sua sala que tem o formato abaixo e pagou
b) A área de T1 é o dobro da área de T3. R$ 48,00 o metro quadrado.
c) A área de T4 é igual à área de T5.
​ 1  ​da área do quadrado maior.
d) A área de T5 é __
4
e) A área de P é igual à área de Q.

1
5. (PUC-MG) Sobre a placa retangular represen-
tada na figura, foram desenhados mais dois
retângulos, conforme indicado.
Quanto ele gastou comprando o piso para
essa sala?

182
a) R$ 288,00 2. (UFMG) Observe esta figura:
b) R$ 672,00
c) R$ 1.152,00
d) R$ 1.440,00
e) R$ 2.304,00

1
9. (FGV) Um canteiro com formato retangular
tem
___ área igual a 40 m e sua diagonal mede​
2

√ 89 ​ m. O perímetro desse retângulo é:


a) 20 m
Nessa figura, o quadrilátero ABCD tem como
b) 22 m vértices os pontos médios dos lados do re-
c) 24 m tângulo EFGH, que, por sua vez, está inscrito
d) 26 m em uma circunferência. O segmento AC e o
e) 28 m raio dessa circunferência medem, respecti-
vamente, 12 cm e 7 cm.
2
0. (IFAL) Para colocar o piso em um salão de Assim sendo, é CORRETO afirmar que a área
formato retangular, cujas dimensões são 6 do quadrilátero ABCD, em cm2, é:
metros de largura e 8 metros de comprimen- a) 6​dXXX
13 ​. 
to, gasta-se R$ 18,00 por cada metro quadra- b) 8​dXXX
13 ​. 
do. Qual o valor total do gasto para colocar o c) 12​dXXX
13 ​. 
piso em todo o salão? d) 4​dXXX
13 ​. 
a) R$ 486,00
b) R$ 648,00 3. (UFRGS) Na figura abaixo, os triângulos re-
c) R$ 684,00 tângulos são congruentes e possuem catetos
d) R$ 846,00 com medidas a e b:
e) R$ 864,00

E.O. Fixação
1. (ESPM) A figura abaixo mostra um retângulo
de lados 7 cm e 8 cm no qual estão contidos
os quadrados A, B e C. A medida x pode va-
riar entre 3,5 cm e 7 cm, fazendo com que os
lados dos três quadrados se alterem. A área da região sombreada é:
a) 2ab
b) a2 + b2
c) a2 + 2ab + b2
d) a2 – 2ab + b2
e) a2 – b2

4. (CFTRJ) Em uma parede retangular de 12m de


comprimento, coloca-se um portão quadrado,
deixando-se 3m à esquerda e 6m à direita.
A área da parede ao redor do portão é 39m2
Dentro desse intervalo, o maior valor que a (figura abaixo). Qual é a altura da parede?
área do polígono P pode ter é igual a:
a) 18 cm2
b) 15 cm2
c) 17 cm2
d) 19 cm2
e) 16 cm2 a) 3 m
b) 3,9 m
c) 4 m
d) 5 m

183
5. (UFSJ) A seguinte figura é composta por po- 8. (IFPE) O Sr. Joaquim comprou um terreno em
lígonos regulares, cada um deles tendo todos um loteamento numa praia do litoral sul de
os seus lados congruentes e todos os seus Pernambuco. O terreno tem a forma de um
ângulos internos congruentes. paralelogramo (figura abaixo) com a base me-
dindo 20 metros e a altura medindo 15 me-
tros. Os pontos M e N dividem a diagonal BD
em três partes iguais. No triângulo CMN, ele
vai cultivar flores. Qual é a área que o Sr. Joa-
quim destinou para esse cultivo, em m2?

A medida do lado de cada um desses po-


lígonos é igual a b unidades de comprimen-
to. Com relação a essa figura, é INCORRETO
afirmar que:
a) a área total ocupada pelo hexágono é ​ __ 3  ​​dXX3 ​b  2
2
unidades de área.
b) a área total da figura é (12 + 6​dXX
3 ​)  b2 unida- a) 37
des de área. b) 39
c) a área total ocupada pelos triângulos é __ ​ 3 ​​ dXX
3 ​   c) 45
2
b2 unidades de área.
d) 48
d) a área total ocupada pelos quadrados é 12b2
e) 50
unidades de área.

6. (UPE) Dois retângulos foram superpostos, 9. (CFTMG) Se a área de um retângulo, cujos


e a intersecção formou um paralelogramo, lados são denominados a e b, em que a > b,
como mostra a figura abaixo: é igual a 120 m2 e seu perímetro é igual a
52 m, então, é correto afirmar que
a) a – b = 0.
b) a – b = 2.
c) a – b = 14.
d) a – b = 68.

10. (UFG) No trapézio ABCD a seguir, o segmento


Sabendo-se que um dos lados do paralelogra- AB mede a, o segmento DC mede b, M é o pon-
mo mede 4,5 cm, quanto mede a área desse
to médio de AD e N é o ponto médio de BC.
paralelogramo?
a) 12 cm2
b) 16 cm2
c) 24 cm2
d) 32 cm2
e) 36 cm2

7. (CFTMG) A área de um paralelogramo ABCD


é 54 dm2. Aumentando-se 6 unidades na sua
Nestas condições, a razão entre as áreas dos
altura e diminuindo-se 4 unidades na base,
sua área aumenta de 6 dm2. Dessa forma, a trapézios MNCD e ABNM é igual a:
(a + 2b)
razão entre as medidas da base e da altura a) _______
​   ​ 

3a + b
desse paralelogramo será:
​ 3 ​ 
a) __ (a + 3)
b) _______
​    ​ 
2 (2a + b)
b) __​ 2 ​ 
3 (a + 3b)
c) _______
​   ​ 
c) ​ 1 ​ 
__ (3a + b)
2
(a + 2b)
d) ​ 1 ​ 
__ d) _______
​   ​ 
3 (2a + b)
(3a + 2b)
e) ________
​   ​ 
(2a + 3b)
184
1
1. (UTFPR) A área de uma sala com a forma da
figura a seguir é de:

a) 120
b) 150
c) 160
d) 200
a) 30 m2
b) 26,5 m2 1
5. (UFPE) Qual a área do triângulo hachurado
c) 28 m2 na figura, sabendo-se que o lado do quadra-
d) 24,5 m2 do ABCD vale 2cm?
e) 22,5 m2

1
2. (CFTMG) Na figura, ABCD é um retângulo
(  )
​ 1  ​  ​CD. Se a área do triân-
onde AB = a e AE = ​ __
4
gulo ADE é 16 cm2, a área do trapézio BCDE,
em cm2, vale:

a) __​  1 ​ cm2
2
[ (  ) (  ) ]
b) ​ ​ __ ​  1 ​   ​+ ​ __
3
​  1 ​   ​  ​ cm2
2
__ 1
c) ​    ​ cm 2
2
__ 1
d) ​    ​ cm2
a) 72 6
b) 90
c) 112 e) ​  1  ​ cm2
___
16
d) 256
1
6. (UFSCAR) A figura mostra um círculo de cen-
1
3. (Mackenzie) Unindo-se os pontos médios tro O e raio R = 18 cm. O segmento AB é o
dos lados de um hexágono regular H1, ob- lado de um hexágono regular inscrito e ACE,
tém-se um hexágono regular H2. A razão en- um triângulo equilátero inscrito.
tre as áreas de H1 e H2 é:
a) __​  4 ​ 
3
b) ​  6 ​ 
__
5
c) ​  7 ​ 
__
6
d) __ ​  3 ​ 
2
e) ​  5 ​ 
__
3
Nessas condições, a área do paralelogramo
1
4. (CFTMG) Um fazendeiro de um determinado EFBG é:
lugar está muito incomodado. Uma rodovia a) 216 d​ XX
3 ​ cm2
de 4 m de largura foi construída atravessan- b) 180 d​ XX
3 ​ cm2
do um dos seus pastos retangulares, dividin- c) 116 d​ XX
3 ​ cm2
do-o em dois. Como resultado, ele perdeu um d) 120 d​ XX
3 ​ cm2
pouco de suas terras. Se todas as dimensões e) 108 ​ 3 ​ cm2
d XX
da figura estão em metros, a área do terreno
que ele perdeu, em m2, é:

185
1
7. (UFRN) Miguel pintará um painel retangular Assinale a alternativa CORRETA.
com motivos geométricos. As duas regiões des- Com base nesses dados, calcule a área da
tacadas, a região 1 (FGKM), contida no qua- parte acinzentada da figura.
drado FGLM, e a região 2 (HILK), contida no a) 52 cm2
paralelogramo HILM, conforme figura a seguir, b) 40 cm2
serão pintadas de vermelho. Sabe-se que a tinta c) 44 cm2
utilizada para pintar uma região qualquer de- d) 48 cm2
pende proporcionalmente de sua área. e) 50 cm2

2
0. (Upe-ssa 1) Em torno de um canteiro retan-
gular de 12 m de comprimento por 8 m de
largura, pretende-se construir uma calçada.
Qual deve ser a largura máxima dessa calça-
da, se o material disponível só é suficiente
para cimentar uma área de 69 m2?
Se Miguel gastasse na pintura da região 1, __ ​ 3 ​  a) 1,0 m
7
da tinta vermelha de que dispõe, podería- b) 1,5 m
mos afirmar que: c) 2,0 m
a) o restante de tinta vermelha daria , exata- d) 2,5 m
mente, para a pintura da região 2. e) 3,0 m
b) o restante de tinta vermelha seria insufi-
ciente para a pintura da região 2.
c) a região 2 seria pintada e ainda sobrariam __ ​ 3 ​ 
7 E.O. Complementar
de tinta vermelha.
1
__
d) a região 2 seria pintada e ainda sobraria ​    ​ de
7 1. (FGV) Três irmãos receberam de herança um
tinta vermelha.
terreno plano com a forma de quadrilátero
convexo de vértices A, B, C e D, em sentido
1
8. (UFRN) Na figura a seguir, r, s, t e u são retas
PARALELAS e EQUIDISTANTES. Os segmentos horário. Ligando os vértices B e D por um
EF, GH, IJ e KL são congruentes. segmento de reta, o terreno fica dividido
em duas partes cujas áreas estão na razão
2:1, com a parte maior demarcada por meio
do triângulo ABD. Para dividir o terreno em
áreas iguais entre os três irmãos, uma estra-
tégia que funciona, independentemente das
medidas dos ângulos internos do polígono
 
ABCD, é fazer os traçados de ​BD​ e DM​​  , sendo

a) M o ponto médio de AB​​ . 

b) M o ponto que divide ​AB​ na razão 2:1.
Se S(Ri) representa a área da região Ri, i = 
c) M a projeção ortogonal
​^​
de D sobre AB​
​ . 

1,2,3, então: d) DM​
​  a bissetriz de A​D ​B
 .
a) S(R1) = S(R2) < S(R3)  
e) DM​
​  a mediatriz de AB​
​ . 
b) S(R1) = S(R2) = S(R3)
c) S(R2) > S(R3) > S(R1)
d) S(R1) < S(R2) < S(R3) 2. (Epcar (Cpcar)) A figura abaixo representa

um octógono regular tal que CH​
​  = 6 cm.
1
9. (G1 - ifsc) Na figura a seguir, o lado do
quadrado ABCD mede a = 6 cm; o lado do
quadrado CEFG mede b = 2 cm e a altura do
triângulo BCH mede h = 4 cm.

A área desse polígono, em cm2, é igual a:

186
a) 56 (​ ​dXX
2 ​ – 1 )​ 6. (CFTMG) UVWX é um paralelogramo com
b) 64 (​ ​dXX
2 ​ – 1 )​ área de 24 cm2. M e N são os pontos médios
c) 72 (​ d​ XX
2 ​ – 1 )​ de UX e VW, respectivamente. Os pontos X,
(
d) 80 ​ ​ XX
d 2 ​ – 1 )​ N, P e Q, M, W estão alinhados. A área do
triângulo QOP, em cm2, é

3. (IFCE) Em um trapézio, a área é numerica-


mente igual à altura. Sobre isso, é correto
afirmar-se que:
a) a soma das bases é igual a 1.
b) a base maior é igual a 1.
c) a base menor é menor do que 1.
d) a base maior é menor do que 1.
e) a altura é igual a 1.
a) 27
4. (IFCE) Na figura abaixo, podemos visualizar b) 30
o gráfico da função y = ax + b , com a, b, ∈ R, c) 32
a ≠ 0 e b ≠ 0. d) 36

7. (UFPE) O paralelogramo ABCD está dividido


em quatro paralelogramos, como ilustrado
na figura a seguir. As áreas de EBFI, IFCG
e HIGD são dadas por 15x, 10x2 e 14x para
algum real positivo x, respectivamente. Qual
a área de AEIH?

A função g: (1, `+) → R associa, a cada


x [ R, x > 1 a área g(x) da região sombreada
na figura, delimitada pelo eixo das abscis-
sas, pelo gráfico de y = ax + b e pelas retas
verticais X = 1 e X = x. Se g(x) = x2 + 3x – 4,
a e b são, respectivamente,
a) 1 e 2.
a) 15
b) 2 e 1.
b) 21
c) 3 e 2.
c) 24
d) 2 e 3. d) 25
e) 1 e 3. e) 28

5. (UFPR) A soma das áreas dos três quadrados 8. (Epcar (Afa)) Considere, no triângulo ABC
da figura é igual a 83 cm2. Qual é a área do —— —— ——
abaixo, os pontos P ∈ AB​
​  , Q ∈ BC​
​ ,  R ∈ AC​
​  e
—— ——
quadrado maior? os segmentos PQ​
​  e QR​
​  paralelos, respectiva-
—— ——
mente, a AC​
​  e AB​
​ . 

—— ——
a) 36 cm2 Sabendo que BQ​
​  = 3 cm, QC​
​  = 1 cm e que a
b) 20 cm2 área do triângulo ABC é 8 cm2, então a área
c) 49 cm2 do paralelogramo hachurado, em cm2 é igual
d) 42 cm2 a
e) 64 cm2 a) 2
b) 3
c) 4
d) 5

187
9. (FGV-RJ) A área de um trapézio mede a) Determine a altura do trapézio ABCD.
1.800 cm2. A altura desse trapézio mede b) Utilizando o Teorema de Pitágoras, encontre
50 cm. Considere o problema de determinar a medida DE.
as medidas das bases desse trapézio, saben-
c) Calcule a medida da área do triângulo DCE.
do que essas medidas, em centímetros, são
números inteiros divisíveis por 8.
O número de soluções desse problema é: 4. (UFTM) O trapézio retângulo ABCD represen-
a) 3. ta um terreno, com área de 800 m2, situado
b) 2. em certo condomínio. Uma das cláusulas que
c) 1.
regulamentam as construções nesse condo-
d) 4.
e) 5. mínio exige que a área construída, indica-
da pelo trapézio AECD na figura, ocupe no
1
0. (CFTMG) Na figura a seguir ATD é uma semi- mínimo 50% e no máximo 70% da área do
circunferência inscrita no trapézio ABCD e A, terreno.
T e D são pontos de tangência.

Desse modo, determine:


a) o intervalo de todos os possíveis valores que
x pode assumir para atender à cláusula espe-
Se os lados paralelos desse trapézio medem 4 cificada.
cm e 9 cm, então sua área, em cm2, é igual a b) o valor de x, se a área não construída ocu-
a) 22. ​ 2 ​  da área total do terreno.
par __
b) 45. 5
c) 78.
d) 90. 5. (UFG) Um agricultor pretende dividir um
terreno em duas partes que possuam a mes-
ma área. A figura a seguir representa o ter-
E.O. Dissertativo reno e a divisão deve ser feita ao longo da
linha vertical tracejada.
1. Calcule a área do losango que tem diagonal
maior igual a 8m e diagonal menor igual a
70 dm.

2. (FAAP) As bases de um trapézio são 80 cm e


60 cm e sua altura 40 cm. A 10 cm da base
maior, traça-se uma paralela às bases, que de-
termina dois trapézios. Qual é a área de cada
um?

3. (GCP)Na figura abaixo, as bases do trapézio


isósceles ABCD medem 10 cm e 30 cm e a
medida do ângulo BÂD é 60º. Além disso,
AE = EB

Considerando-se o exposto, determine o va-


lor de x, com precisão de uma casa decimal.
Dado: d​ XXX
34 ​ = 5,83.

6. (UFJF) Em um trapézio ABCD, com lados AB​ ​  

e ​CD​  paralelos, sejam M o ponto médio do

segmento CD​​  e S1 a área do triângulo BMC.

188
a) Considere P o ponto de interseção do seg- 1
0. (UFG) A “árvore pitagórica fundamental” é
 
mento ​AM​ com ​BD​ . Sabendo que a área do uma forma estudada pela Geometria Fractal e
triângulo DPM é um quarto da área do triân- sua aparência característica pode representar
gulo BMC, deduza a relação existente entre a o formato dos galhos de uma árvore, de uma

altura H do triângulo BMC relativa à base ​MC​  couve-flor ou de um brócolis, dependendo de
e altura h do triângulo DPM relativa à base​ sua variação. A árvore pitagórica abaixo foi

MD​ . construída a partir de um triângulo retângu-
 
b) Sabendo que ​CD​ = 2 e ​AB​ = 6, calcule a área lo, ABC, de lados AB = 3, AC = 4 e CB = 5,
do trapézio em função da altura H do triân-
e de quadrados construídos sobre seus lados.
gulo BMC.
A figura ramifica-se em quadrados e triân-
gulos retângulos menores, semelhantes
​ ​ ^ ​ ​ ​^​
aos
7. (UFPE) A figura a seguir possui x unidades ^
iniciais, sendo que os ângulos ​C ​ , ​ F ​  e ​I ​  são
de área. Determine o inteiro mais próximo
congruentes, seguindo um processo iterativo
de x.
que pode se estender infinitamente.

8. (UFRJ) A figura 1 a seguir apresenta um pen-


tágono regular de lado 4L; a figura 2, dezes-
seis pentágonos regulares, todos de lado L.

Com base nessas informações, calcule a área


do triângulo GHI, integrante dessa árvore
pitagórica.

Qual é maior: a área A do pentágono da figu- 1


1. (UFPR) Um canteiro de flores possui 25 m2
ra 1 ou a soma B das áreas dos pentágonos de área e tem o formato de um triângulo re-
da figura 2? Justifique sua resposta. tângulo. Este triângulo foi dividido em cinco
partes, por segmentos de reta igualmente
9. (UFMG) Na figura a seguir, o triângulo ABC espaçados e paralelos a um dos catetos, con-
tem área igual a 126. Os pontos P e Q divi- forme indica a figura a seguir.
dem o segmento AB em três partes iguais, Qual é a área do trapézio hachurado indicado
assim como os pontos M e N dividem o seg- na figura?
mento BC em três partes iguais.

Com base nessas informações,


a) Determine a área do triângulo QBN.
b) Determine a área do triângulo sombreado
PQM.

189
1
2. (UFRRJ) Esboce graficamente as retas 1
5. (FGV) A figura a seguir representa a tela de
y = x – 1, y = x – 3, y = – x + 1 e y = 1 e um quadro pós-moderno, um quadrado cujos
determine a área da região delimitada por lados medem 2 metros. Deseja-se pintar o
estas retas. quadro nas cores cinza e preta, como descri-
to na figura.

1
3. (CFTRJ) Um trapézio propriamente dito é a) Qual a área que deverá ser pintada em pre-
um quadrilátero em que há um par de lados to? Expresse a resposta em metros quadra-
paralelos chamados bases cujas medidas são dos. Qual é a proporção de cor preta para cor
denotadas usualmente por b e B, e outros cinza?
dois lados que não são as bases e não são b) Se a pintura na cor preta custa R$ 100,00 o
paralelos entre si. Chama-se altura do tra- metro quadrado, e a pintura na cor cinza,
pézio propriamente dito a distância entre R$ 200,00 o metro quadrado, qual será o
suas bases e usa-se a notação h para sua me- custo total de pintura do quadro?
dida. Desse modo, a área A de um trapézio c) Se as cores forem invertidas (sendo a área
propriamente dito é dada pela expressão cinza pintada de preto e a área preta pintada
(​  B + b )​ de cinza), qual será a variação percentual do
A = _______
​   ​    ×h custo total de pintura do quadro, com rela-
2
A figura a seguir mostra um trapézio pro- ção ao custo total obtido no item B?
priamente dito com bases medindo 17 e 34,
com os comprimentos dos lados medidos em
1
6. (PUC-RJ) Na figura abaixo, temos que:
centímetros. —— ——
​  = AF​
AB​ ​  = 6 cm
——
​  = 3 cm
BC​
——
CD = EF​
​  = 2 cm

Qual será a área desse trapézio, em centíme-


tros quadrados?

1
4. (CFTRJ) Na figura abaixo:
§§ Os pontos B, F e E são colineares;
§§ Os pontos A, D e E são colineares;
§§ ABCD é um quadrilátero equiângulo; ​ ​ ——
a) Calcule o valor de DE​
​  .
—— ^
§§ O segmento​ EB​
​  é bissetriz do ângulo C​E ​ A; b) Calcule a área do polígono ABCDEF.
^​ ——
§§ O ângulo A​B ​ E; mede 60º e o segmento ​BC​ 
mede 18 cm.
1
7. (PUC-RJ) Fabio tem um jardim ACDE com o
lado AC medindo 15 m e o lado AE medindo
6 m, A distância entre A e B é 7 m. Fabio
quer construir uma cerca do ponto A ao pon-
to D passando por B. Veja a figura abaixo.

Com essas informações, calcule a medida da


área, em cm2 do triângulo BCE.

190
a) Se a cerca usada entre os pontos A e B custa
100 reais o metro e a cerca entre os pontos
B e D custa 200 reais o metro, qual o custo
total da cerca?
b) Calcule a área da região hachurada ABDE.
c) Considere o triângulo BCD, apresentado na
figura abaixo. Sabendo-se que o triângulo
BB’D’ possui cateto BB' = 2BC, calcule a área
do triângulo BB’D’.
a) Determine o perímetro da folha de papelão
após a retirada dos quatro cantos.
b) Determine a área da folha de papelão após a
retirada dos quatro cantos.
c) Determine o volume da caixa formada.

E.O. Enem
1
8. (UEL) João é dono de um food truck, uma
espécie de lanchonete estruturada em uma 1. (Enem) Em uma certa cidade, os morado-
carroceria de um veículo móvel (caminhão) res de um bairro carente de espaços de lazer
e utilizada para preparar e vender lanches. reinvidicam à prefeitura municipal a cons-
Ele quer enfeitar uma das faces da carroceria trução de uma praça. A prefeitura concorda
de seu caminhão, cujo formato é retangular, com a solicitação e afirma que irá construí-la
contornando-a com fita de led. em formato retangular devido às caracterís-
Considerando que João precisa de exatamen- ticas técnicas do terreno. Restrições de na-
tureza orçamentária impõem que sejam gas-
te 700 cm de fita de led e que a área retan-
tos, no máximo, 180 m de tela para cercar a
gular limitada pela fita de led deve ser igual
praça. A prefeitura apresenta aos moradores
a 30.000 cm2, determine as dimensões desse desse bairro as medidas dos terrenos dispo-
retângulo. níveis para a construção da praça:
Justifique sua resposta apresentando os cál- Terreno 1: 55 m por 45 m
culos realizados na resolução desta questão. Terreno 2: 55 m por 55 m
Terreno 3: 60 m por 30 m
1
9. (PUCRJ) O retângulo ABCD tem dois vértices Terreno 4: 70 m por 20 m
Terreno 5: 95 m por 85 m
​ x  ​ – ___
​ 11 ​ x + 3 e
2
na parábola de equação y = __
6 6 Para optar pelo terreno de maior área, que
dois vértices no eixo x, como na figura abai- atenda às restrições impostas pela prefeitu-
xo. ra, os moradores deverão escolher o terreno
a) 1.
b) 2.
c) 3.
d) 4.
e) 5.

2. (Enem) Uma fábrica de fórmicas produz


placas quadradas de lados de medida igual a
y centímetros. Essas placas são vendidas em
caixas com N unidades e, na caixa, é especi-
ficada a área máxima S que pode ser coberta
pelas N placas.
Sabendo que D = (3,0), faça o que se pede. Devido a uma demanda do mercado por pla-
a) Determine as coordenadas do ponto A. cas maiores, a fábrica triplicou a medida dos
b) Determine as coordenadas do ponto C. lados de suas placas e conseguiu reuni-las
c) Calcule a área do retângulo ABCD. em uma nova caixa, de tal forma que a área
coberta S não fosse alterada.
2
0. (PUC-RJ) De uma folha de papelão de la- A quantidade X, de placas do novo modelo,
dos de medidas 23 e 14 foram retirados, dos em cada nova caixa será igual a:
quatro cantos, quadrados de lado de medida ​  N ​ 
a) __
9
3 para construir uma caixa (sem tampa) do-
brando o papelão nas linhas pontilhadas. b) __​  N ​ 
6
191
​ N ​ 
c) __ 5. (Enem) A loja Telas & Molduras cobra 20 re-
3
d) 3N ais por metro quadrado de tela, 15 reais por
e) 9N metro linear de moldura, mais uma taxa fixa
de entrega de 10 reais.
3. (Enem) Um forro retangular de tecido traz Uma artista plástica precisa encomendar te-
em sua etiqueta a informação de que enco- las e molduras a essa loja, suficientes para
lherá após a primeira lavagem, mantendo, 8 quadros retangulares (25 cm × 50 cm). Em
entretanto, seu formato. A figura a seguir seguida, fez uma segunda encomenda, mas
mostra as medidas originais do forro e o ta- agora para 8 quadros retangulares (50 cm ×
manho do encolhimento (x) no comprimento 100 cm).
e (y) na largura. A expressão algébrica que O valor da segunda encomenda será
representa a área do forro após ser lavado é a) o dobro do valor da primeira encomenda,
porque a altura e a largura dos quadros do-
(5 – x) (3 – y).
braram.
b) maior do que o valor da primeira encomen-
da, mas não o dobro.
c) a metade do valor da primeira encomenda,
porque a altura e a largura dos quadros do-
braram.
d) menor do que o valor da primeira encomen-
da, mas não a metade.
e) igual ao valor da primeira encomenda, por-
que o custo de entrega será o mesmo.
Nessas condições, a área perdida do forro,
após a primeira lavagem, será expressa por: 6. (Enem) A cerâmica constitui-se em um ar-
a) 2xy
tefato bastante presente na história da hu-
b) 15 – 3x
manidade. Uma de suas várias propriedades
c) 15 – 5y
d) –5y – 3x é a retração (contração), que consiste na eva-
e) 5y + 3x – xy poração da água existente em um conjunto
ou bloco cerâmico quando submetido a uma
determinada temperatura elevada. Essa ele-
4. (Enem) Para decorar a fachada de um edi-
vação de temperatura, que ocorre durante o
fício, um arquiteto projetou a colocação de
processo de cozimento, causa uma redução de
vitrais compostos de quadrados de lado me-
até 20% nas dimensões lineares de uma peça.
dindo 1 m, conforme a figura a seguir.
Disponível em: www.arq.ufsc.br.
Acesso em: 3 mar. 2012.

Suponha que uma peça, quando moldada em


argila, possuía uma base retangular cujos
lados mediam 30 cm e 15 cm. Após o cozi-
mento, esses lados foram reduzidos em 20%.
Em relação à área original, a área da base des-
sa peça, após o cozimento, ficou reduzida em
a) 4%.
b) 20%.
Nesta figura, os pontos A, B, C e D são pon-
c) 36%.
tos médios dos lados do quadrado e os seg-
d) 64%.
mentos AP e QC medem __ 1 ​  da medida do
​ 
4 e) 96%.
lado do quadrado. Para confeccionar um vi-
tral, são usados dois tipos de materiais: um 7. (Enem) A vazão do rio Tietê, em São Paulo,
para a parte sombreada da figura, que custa constitui preocupação constante nos períodos
R$ 30,00 o m2, e outro para a parte mais chuvosos. Em alguns trechos, são construídas
clara (regiões ABPDA e BCDQB), que custa canaletas para controlar o fluxo de água. Uma
R$ 50,00 o m2. dessas canaletas, cujo corte vertical determi-
De acordo com esses dados, qual é o custo dos na a forma de um trapézio isósceles, tem as
materiais usados na fabricação de um vitral? medidas especificadas na figura I. Neste caso,
a) R$ 22,50 a vazão da água é de 1.050 m3/s. O cálculo
b) R$ 35,00 da vazão, Q em m3/s, envolve o produto da
c) R$ 40,00 área A do setor transversal (por onde passa
d) R$ 42,50 a água), em m2, pela velocidade da água no
e) R$ 45,00 local, v, em m/s, ou seja, Q = Av.

192
Planeja-se uma reforma na canaleta, com as 9. (Enem) O tangram é um jogo oriental an-
dimensões especificadas na figura II, para tigo, uma espécie de quebra-cabeça, consti-
evitar a ocorrência de enchentes. tuído de sete peças: 5 triângulos retângulos
e isósceles, 1 paralelogramo e 1 quadrado.
Essas peças são obtidas recortando-se um
quadrado de acordo com o esquema da figura
1. Utilizando-se todas as sete peças, é possí-
vel representar uma grande diversidade de
formas, como as exemplificadas nas figuras
2 e 3.

Se o lado AB do hexágono mostrado na figura


2 mede 2cm, então a área da figura 3, que
representa uma “casinha”, é igual a
Na suposição de que a velocidade da água a) 4 cm2.
não se alterará, qual a vazão esperada para b) 8 cm2.
depois da reforma na canaleta? c) 12 cm2.
a) 90 m3/s. d) 14 cm2.
b) 750 m3/s. e) 16 cm2.
c) 1.050 m3/s.
d) 1.512 m3/s.
1
0. (Enem) Jorge quer instalar aquecedores no
e) 2.009 m3/s. seu salão de beleza para melhorar o conforto
dos seus clientes no inverno. Ele estuda a
8. (Enem) O governo cedeu terrenos para que compra de unidades de dois tipos de aque-
famílias construíssem suas residências com a cedores: modelo A, que consome 600 g/h
(gramas por hora) de gás propano e cobre 35
condição de que no mínimo 94% da área do m2 de área, ou modelo B, que consome 750
terreno fosse mantida como área de preser- g/h de gás propano e cobre 45 m2 de área. O
vação ambiental. Ao receber o terreno retan- fabricante indica que o aquecedor deve ser
gular ABCD, em que AB = ___ ​ BC ​,  Antônio demar- instalado em um ambiente com área menor
2 do que a da sua cobertura. Jorge vai insta-
cou uma área quadrada no vértice A, para a lar uma unidade por ambiente e quer gastar
construção de sua residência, de acordo com o o mínimo possível com gás. A área do salão
AB ​  é lado do quadrado.
desenho, no qual AE = ​ ___ que deve ser climatizada encontra-se na
5
planta seguinte (ambientes representados
por três retângulos é um trapézio).

Nesse caso, a área definida por Antônio atin-


giria exatamente o limite determinado pela
condição se ele
a) duplicasse a medida do lado do quadrado.
b) triplicasse a medida do lado do quadrado.
c) triplicasse a área do quadrado.
d) ampliasse a medida do lado do quadrado em
4%.
e) ampliasse a área do quadrado em 4%.

193
Avaliando-se todas as informações, serão ne- comprimento, obedecendo-se às instruções
cessários abaixo.
a) quatro unidades do tipo A e nenhuma uni- 1. Dobrar o papel ao meio, para marcar o
dade do tipo B. segmento MN, e abri-lo novamente:
b) três unidades do tipo A e uma unidade do
tipo B.
c) duas unidades do tipo A e duas unidades do
tipo B.
d) uma unidade do tipo A e três unidades do
tipo B.
e) nenhuma unidade do tipo A e quatro unida-
des do tipo B.
2. Dobrar a ponta do vértice B no segmento

E.O. UERJ AB’, de modo que B coincida com o ponto


P do segmento MN:

Exame de Qualificação
1. (UERJ) Unindo-se os pontos médios dos la-
dos do triângulo ABC, obtém-se um novo tri-
ângulo A’B’C’, como mostra a figura.

3. Desfazer a dobra e recortar o triângulo


ABP.

Se S e S’ são, respectivamente, as áreas de


ABC e A’B’C’, a razão S/S’ equivale a:
a) 4
b) 2
c) d​ XX
3 ​ 
3
__
d) ​    ​ A área construída da bandeirinha APBCD, em
2 cm2, é igual__a:
a) 25 (4 – √
​ __
3 ​) 
2. (UERJ) Uma folha de papel retangular, como
b) 25 (6 – √
​ __
3 ​) 
a da figura 1, de dimensões 8 cm × 14 cm, é
c) 50 (2 – √
​ __
3 ​) 
dobrada como indicado na figura 2. d) 50 (3 – √
​ 3 ​) 

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO

– Uma área agrícola, próxima a um lago, pre-


cisa ser adubada antes do início do plantio
de hortaliças.
– O esquema (figura 1) indica as medidas do
terreno a ser plantado. Os dois lados parale-
los distam 10 km e os três ângulos obtusos
indicados são congruentes.
Se o comprimento CE é 8 cm, a área do po- – Para corrigir a elevada acidez do solo, o
lígono ADCEB, em cm2, é igual a: produto recomendado foi o calcário (CaCO3),
a) 112 na dosagem de 5 g/m2 de solo.
b) 88 – Para a adubação do terreno, emprega-se
um pulverizador com 40 m de comprimento,
c) 64
abastecido por um reservatório de volume
d) 24 igual a 2,16 m3, que libera o adubo à vazão
constante de 1.200 cm3/s. Esse conjunto, re-
3. (UERJ) Para confeccionar uma bandeiri- bocado por um trator que se desloca à veloci-
nha de festa junina, utilizou-se um pedaço dade constante de 1 m/s, está representado
de papel com 10 cm de largura e 15 cm de na figura 2.

194
– A partir do início da adubação, a qualidade 3. (UERJ) Uma piscina, cujas dimensões são
da água do lago passou a ser avaliada com 4 metros de largura por 8 metros de com-
regularidade. primento, está localizada no centro de um
terreno ABCD, retangular, conforme indica a
4. (UERJ) figura a seguir.

A área do terreno a ser plantada é, em km2, Calcule a razão entre a área ocupada pela
igual a: piscina e a área ABCD.
a) 160
b) 165 4. (UERJ) Um atleta está treinando em uma
c) 170 pista retilínea e o gráfico a seguir apresenta
d) 175 dados sobre seu movimento.

E.O. UERJ
Exame Discursivo
1. (UERJ) Dois terrenos, A e B, ambos com a
forma de trapézio, têm as frentes de mesmo
comprimento voltadas para a Rua Alfa. Os
fundos dos dois terrenos estão voltados para A distância percorrida pelo corredor, no in-
a Rua Beta. Observe o esquema:
tervalo entre 0 e 5 segundos, é igual à área
do trapézio sombreado.
Calcule essa distância.

E.O. Objetivas
As áreas de A e B são, respectivamente, pro-
porcionais a 1 e 2, e a lateral menor do ter- (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
reno A mede 20 m. Calcule o comprimento
x, em metros, da lateral maior do terreno B. 1. (Unesp) A figura representa um triângulo
retângulo de vértices A, B e C, onde o seg-
2. (UERJ) No triângulo ABC a seguir, os lados mento de reta DE é paralelo ao lado AB do
BC, AC e AB medem, respectivamente, a, b e
triângulo.
c. As medianas AE e BD relativas aos lados
BC e AC interceptam-se ortogonalmente no
ponto G.

Conhecidos a e b, determine:
a) o valor de c em função de a e b;
b) a razão entre as áreas dos triângulos ADG e Se AB = 15 cm, AC = 20 cm e AD = 8 cm, a
BEG. área do trapézio ABED, em cm2, é:

195
a) 84. Nestas condições, a área do trapézio, em
b) 96. função de k, é dada por:
c) 120. a) k2 (2 + d​ XX 3 ​).

d) 150.
e) 192. [ (2 + ​ 3 ​) 
b) k2 ​ _______
​ 
2
dXX
 ​  ]  ​.
(​dXX
3 ​) 
2. (Unesp) A figura representa uma chapa de c) 3k2 ____​   ​  . 
2
alumínio de formato triangular de massa
d) 3k2 d​ XX 3 ​ .
1250 gramas. Deseja-se cortá-la por uma
 e) k2 d​ XX3 ​ .
reta r paralela ao lado ​BC​ e, que intercepta o
 
lado AB​
​  em D e o lado AC​
​  em E, de modo que
5. (Fuvest) O mapa de uma região utiliza a es-
o trapézio BCED tenha 700 gramas de mas-
cala de 1:200 000. A porção desse mapa, con-
sa. A espessura e a densidade do material
tendo uma Área de Preservação Permanente
da chapa são uniformes. Determine o valor
  (APP), está representada na figura, na qual​
percentual da razão de ​AD​ por AB​
​ .   
Dado: d​ XXX
11 ​ ≈ 3,32 AF​  e DF​
​   são segmentos de reta, o ponto G

está no segmento AF​ ​ ,  o ponto E está no seg-

mento DF​
​ ,  ABEG é um retângulo e BCDE é um
trapézio. Se AF = 15, AG = 12, AB = 6, CD = 3
e DF = 5​dXX5 ​  indicam valores em centímetros
no mapa real, então a área da APP é:

a) 88,6.
b) 81,2.
c) 74,8.
d) 66,4.
e) 44,0.

3. (Unifesp) Na figura, o ângulo C é reto, D é


ponto médio de AB, DE é perpendicular a AB,
AB = 20 cm e AC = 12 cm. a) 100 km2
b) 108 km2
c) 210 km2
E d) 240 km2
e) 444 km2

6. (Fuvest) Na figura a seguir , a reta r é para-



lela ao segmento ​AC​ , sendo E o ponto de in-
tersecção de r com a reta determinada por D e
C. Se as áreas dos triângulos ACE e ADC são 4 e
10, respectivamente, e a área do quadrilátero
A área do quadrilátero ADEC, em centímetros ABED é 21, então a área do triângulo BCE é:
quadrados, é:
a) 96.
b) 75.
c) 58,5.
d) 48.
e) 37,5.

4. (Unesp) A figura representa um trapézio retân-


gulo em que a medida de AB é k centímetros, o
lado AD mede 2k e o ângulo DÂE mede 30°.

a) 6
b) 7
c) 8
d) 9
e) 10

196
7. (Fuvest) Na figura, o triângulo ABC é retân- c)
gulo com catetos BC = 3 e AB = 4. Além disso,

o ponto D pertence ao cateto ​AB​ , o ponto E

pertence ao cateto ​BC​ e o ponto F pertence

à hipotenusa AC​
​  , de tal forma que DECF seja
um paralelogramo. Se DE = ​ __3 ​ , então a área
2
do paralelogramo DECF vale
d)

​  63 ​ 
a) ___ 9. (Unesp 2017) O hexágono marcado na ma-
25 lha quadriculada sobre a fotografia repre-
senta o contorno do câmpus da Unesp de Rio
​  12 ​ 
b) ___
5 Claro, que é aproximadamente plano.
​  58 ​ 
c) ___
25
​  56 ​ 
d) ___
25
​  11 ​ 
e) ___
5

8. (Unicamp 2017) Considere o quadrado de


lado a > 0 exibido na figura abaixo. Seja A(x)
a função que associa a cada 0 ≤ x ≤ a a área
da região indicada pela cor cinza.

A área aproximada desse câmpus, em km2, é


um número pertencente ao intervalo
a) [0,8; 1,3[
b) [1,8; 2,3[
c) [2,3; 2,8[
d) [1,3; 1,8[
e) 0,3; 0,8[
O gráfico da função y = A(x) no plano carte-
1
0. (Unesp) Renata pretende decorar parte de
siano é dado por
uma parede quadrada ABCD com dois tipos
a)
de papel de parede, um com linhas diagonais
e outro com riscos horizontais. O projeto
prevê que a parede seja dividida em um qua-
drado central, de lado x, e quatro retângulos
laterais, conforme mostra a figura.


b)

197
Se o total da área decorada com cada um dos
dois tipos de papel é a mesma, então x, em
metros, é __ igual a
a) 1 + 2​√__3 ​ 
b) 2 + 2​√__3 ​ 
c) 2 + √
​ __
3 ​ 

d) 1 + ​ __
3 ​  a) Se cada metro quadrado desse terreno vale
e) 4 + √
​ 3 ​  R$ 50,00, qual é o valor total do terreno?
b) Divida o trapézio ABCD em quatro partes de
mesma área, por meio de três segmentos PA-
E.O. Dissertativas RALELOS AO LADO BC. Faça uma figura para
ilustrar sua resposta, indicando nela as di-
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp) mensões das divisões no lado AB.

1. (Fuvest) 4. (Unesp) O lado BC do triângulo ABC mede


20 cm. Traça-se o segmento MN, paralelo a
BC conforme a figura, de modo que a área do
3  ​ da área do tri-
trapézio MNBC seja igual a ​ __
4
ângulo ABC. Calcule o comprimento de MN.

Percorre-se o paralelogramo ABCD em sen-


tido anti-horário. A partir de cada vértice
atingido ao longo do percurso, prolonga-se
o lado recém-percorrido, construindo-se um
segmento de mesmo comprimento que esse
lado. As extremidades dos prolongamentos 5. (Fuvest) No trapézio ABCD, M é o ponto mé-
são denotadas por A’, B’, C’ e D’, de modo que dio do lado AD; N está sobre o lado BC e
  2BN = NC. Sabe-se que as áreas dos quadrilá-
os novos segmentos sejam, então, ​AA'​ , ​BB'​ ,​
  teros ABNM e CDMN são iguais e que DC = 10.
CC'​ e DD'​
​  . Dado que AB = 4 e que a distância Calcule AB.
de D à reta determinada por A e B é 3, cal-
cule a área do
a) paralelogramo ABCD;
b) triângulo BB’C’;
c) quadrilátero A’B’C’D’.

2. (Fuvest) No paralelogramo ABCD a seguir,


tem-se que AD = 3 e DAB = 30°. Além disso,
sabe-se que o ponto P pertence ao lado DC e
à bissetriz do ângulo DAB.
6. (Fuvest) Na figura, BC é paralela a DE.
AB = 4
BD = 5

a) Calcule AP.
b) Determine AB sabendo que a área do quadri-
látero ABCP é 21.

3. (Unicamp) Um terreno tem a forma de um


trapézio retângulo ABCD, conforme mostra a

figura, e as seguintes dimensões: AB​
​  = 25 m,​
 
BC​ = 24 m, CD​
​  = 15 m.

198
Determine a razão entre as áreas do triângu- Se 17 m de corda (esticada e sem sobras)
lo ABC e do trapézio BCDE. foram suficientes para cercar 3 lados da re-
gião, a saber, os dois lados menores de medi-
7. (Unicamp) Considere dois quadrados con- da x e um lado maior de medida y, dados em
gruentes de lado 4 cm. O vértice de um dos metros, determine:
quadrados está no centro do outro quadrado, a) a área (em m2) da região isolada, em função
de modo que esse quadrado possa girar em do lado menor;
torno de seu centro. Determine a variação b) a medida dos lados x e y da região retan-
da área obtida pela intersecção das áreas dos gular, sabendo-se que a área da região era
quadrados durante a rotação. de 36 m2 e a medida do lado menor era um
número inteiro.

1
0. (Unifesp) As figuras A e B representam dois
retângulos de perímetros iguais a 100 cm,
porém de áreas diferentes, iguais a 400 cm2
e 600 cm2, respectivamente.
A figura C exibe um retângulo de dimensões
(50 – x) cm e x cm, de mesmo perímetro que
os retângulos das figuras A e B.

8. (Unicamp) Os lados do triângulo ABC da


figura abaixo têm as seguintes medidas:
—— —— ——
​  = 20, BC​
AB​ ​  = 15 e AC​
​  = 10.

a) Determine a lei, f(x), que expressa a área do


retângulo da figura C e exiba os valores de x
que fornecem a área do retângulo da figura A.
b) Determine a maior área possível para um re-
tângulo nas condições da figura C.
a) Sobre o lado BC marca-se um ponto D tal que​
——
BD​ = 3 e traça-se o segmento DE paralelo ao
lado AC. Ache a razão entre a altura H do Gabarito
triângulo ABC relativa ao lado AC e a altura
h do triângulo EBD relativa ao lado ED, sem
explicitar os valores de h e H.
E.O. Aprendizagem
b) Calcule o valor explícito da altura do triân- 1. D 2. A 3. C 4. C 5. C
gulo ABC em relação ao lado AC. 6. D 7. D 8. D 9. C 10. C

9. (Unesp 2003) Em um acidente automobilís- 11. C 12. A 13. C 14. E 15. D


tico, foi isolada uma região retangular, como
16. B 17. D 18. D 19. D 20. E
mostrado na figura.

E.O. Fixação
1. A 2. C 3. D 4. C 5. B

6. E 7. A 8. E 9. C 10. C

11. B 12. C 13. A 14. C 15. E

16. A 17. D 18. B 19. C 20. B

199
E.O. Complementar 16.
a) ED = √
___
​ 13 ​ cm.
1. A 2. C 3. C 4. D 5. C b) A = 27 cm2.
6. A 7. B 8. B 9. D 10. C 17.
a) R$ 2.700,00.
b) 66 m2.
E.O. Dissertativo c) 48 m2.
1.
A = 28 m2 18. 150 e 200 centímetros
2.
2025 cm2 e 775 cm2 19.
3. a) A = (3, –1)
​ h  ​ ⇔ h = 10 · d​ XX
a) tg 60º = ___ 3 ​ cm b) C = (8, 0)
10 c) 5 u.a.
b) DE = 5​dXXX
13 ​ cm
20.
​ 10 · 10​ 3 ​  
dXX
c) A = __________  ​=  50​dXX
3 ​ cm2 a) 74 u.c.
2 b) 286 u.a.
4.
a) 10 m ≤ x ≤ 26 m. c) 408 u.v.
b) x = 18 m
5. x = 191,5 m
6. E.O. Enem
a) H = 4h 1. C 2. A 3. E 4. B 5. B
b) A = 4H
6. C 7. D 8. C 9. B 10. C
7. 15
8. Sejam A1 e A2, respectivamente, as áreas dos
pentágonos da figura 1 e da figura 2.
Como os pentágonos são regulares, segue
E.O. UERJ
que eles são semelhantes. Desse modo, Exame de Qualificação
(  )
A 2
___ ​ 4L ​  ​ = 16 ⇒ A1 = 16A2
​  1 ​ = ​ ___ 1. A 2. C 3. B 4. D
A2 L
e, portanto, a área do pentágono da figura 1
é igual à soma das áreas dos 16 pentágonos E.O. UERJ
9.
da figura 2.
Exame Discursivo
1.
x = 100 m
a) 14 u.a.
b) 28 u.a. 2. __________
1536 ​ 
10. ​ _____
625
11. 12 m2
u.a.

12. Observe a figura abaixo:


√[ 
a) c = ​ ​ ________
S
​  ]
(​  a2 + b2 )​
5
 ​   ​ ​ 

b) ​ __1 ​ = 1, onde S1 e S2 são, respectivamente,


S2
as áreas dos triângulos ADG e BEG.
​  1 ​ .
__
3.
5
4. 12,5 m

E.O. Objetivas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. B 2. D 3. C 4. B 5. E

6. B 7. A 8. D 9. A 10. B
A = A1 + A 2 = 3 u.a.
13. A = 180 cm 2


__
14. S∆ = 81​ 3 ​ cm2. E.O. Dissertativas
15. (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
a) A proporção da cor preta para a cor cinza 1.
​ 5 ​ .
será de __ a) A = 12
3
b) R$ 550,00. b) A = 12
c) 18,18%. c) S(A’B’C’D’) = 60

200
2.
a) AP = 3​dXXXXXXXX
(​  2 + d​ XX
3 ​  )​ ​ 
​ 31 ​ 
b) AB = ___
2
3.
a) R$ 24.000,00
b) Observe a figura a seguir:

4. MN = 10
5. AB = 20
Área do triângulo ___
________________
6.    ​ = ​  16 ​ 
​   
Área do trapézio 65
7. Não há variação da área da intersecção, tem
valor igual a 4cm2.
8.
a) H/h = 5.___
√  
​ 15​ 15 ​
b) H = ______ ​  

4
9.
a) S = x(17 – 2x) com 0 < x < 8,5
b) x = 4 m e y = 9 m
10.
a) f(x) = –x2 + 50x, com 0 < x < 50.
b) 625 cm2.

201
202
© Aphelleon/Shutterstock

Aulas
23 e 24
Área do círculo, setor e segmento
circular
Competência 2
Habilidades 6, 7, 8 e 9
Competência 1 – Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais.
H1 Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representações dos números e operações – naturais, inteiros, racionais ou reais.
H2 Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
H3 Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
H4 Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas.
H5 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.
Competência 2 – Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.
H6 Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
H7 Identificar características de figuras planas ou espaciais.
H8 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.
H9 Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.
Competência 3 – Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H10 Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.
H11 Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano.
H12 Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas.
H13 Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argumento consistente.
H14 Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimentos geométricos relacionados a grandezas e medidas.
Competência 4 – Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H15 Identificar a relação de dependência entre grandezas.
H16 Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
H17 Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como recurso para a construção de argumentação.
H18 Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas.
Competência 5 – Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações
algébricas.
H19 Identificar representações algébricas que expressem a relação entre grandezas.
H20 Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre grandezas.
H21 Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algébricos.
H22 Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para a construção de argumentação.
H23 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos algébricos.
Competência 6 – Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de
tendência, extrapolação, interpolação e interpretação.
H24 Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências.
H25 Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.
H26 Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a construção de argumentos.
Competência 7 – Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos ade-
quados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em
uma distribuição estatística.
Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados
H27
(não em classes) ou em gráficos.
H28 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatística e probabilidade.
H29 Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação.
H30 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística e probabilidade.
Área de um círculo (disco)
Já vimos que uma circunferência de raio R é o conjunto de pontos que equidistam de um ponto O denominado
centro da circunferência. Um círculo é o conjunto de pontos que possuem uma distância igual ou menor ao
raio. Ou seja, o círculo é a união da região interna da circunferência com a circunferência.

Fórmula da área do círculo


A área AC da região interna da circunferência (círculo) de raio R é calculada pela fórmula:
AC = pR2
Uma forma intuitiva de encontrar a área de um círculo é dividi-lo em pequenos setores. Na figura a seguir,
por exemplo, dividimos uma circunferência em 8 setores e dispomos cada setor de forma conveniente:

Ao rearranjar os setores, temos que, quanto maior a quantidade de setores que dividimos a circunferência,
mais próximo de um retângulo a nova figura se torna. Esse retângulo possui dimensões pR e R, portanto sua área
é S = pR2.

Área de uma coroa circular


Considere a figura a seguir:

205
Onde:
§§ O: centro dos círculos concêntricos.
§§ P: ponto da circunferência maior.
§§ Q: ponto da circunferência menor.
§§ OP = R (raio do círculo maior)
§§ OQ = r (raio do círculo menor)

Área da coroa circular = S = pR2 – pr2 = p · (R2 – r2)

Área de um setor circular


Considere a figura a seguir:

Onde:
§§ O: centro do círculo.
§§ P, Q: pontos distintos da circunferência.
§§ OP = OQ = R (raio do círculo = raio do setor).
§§ a: medida do ângulo central.
§§ d: medida linear do arco PQ.
A área AS de um setor pode ser calculada facilmente se soubermos o ângulo a. A área do setor é propor-
cional ao ângulo a:
__A
​  S  ​ = ____
​  a   ​ 
AC 360º
Em que AC é a área total do círculo.

360º · AS = a · AC

AS = ____
​  a   ​ · AC = ____
​  a   ​ · pR2
360º 360º
Área do setor circular = S = ​ ​ ____
( )
a   ​  ​ pR2, a em graus.
360º
Área do setor circular = S = ​ ​ ___ ​ a ·  ​,
a  ​  ​ pR2 = _____
( ) R2 
 a em radianos.
2p 2
Podemos, também, calcular sua área em função do arco d:

​ d ·  ​
Área do setor circular = S = ____ R 

2

206
Exemplo:
1. Na figura a seguir, temos na região interior do quadrado ABCD de raio 4cm um setor circular de centro em
A e raio 4cm. Calcule a área da figura destacada.

A área destacada A é calculada pela diferença entre a área AQ do quadrado ABCD e a área AS do setor
circular:
A = AQ – AS
A área do quadrado é igual a AQ = 4² = 16 cm².
O setor circular possui ângulo central de 90° e raio 4cm, portanto sua área é dada por:
​ 90º  ​ · p(4)2 = __
AS = ____ ​ 1 ​ · p · 16 = 4p cm2
360º 4
Portanto, a área destacada é:
A = AQ – AS
A = 16 – 4p = 4(4 – p) cm²

Área de um segmento circular


Onde:
§§ O: centro do círculo.
§§ P, Q: pontos distintos da circunferência.
§§ OP= OQ = R (raio do círculo).
§§ a: media do ângulo central.
§§ Área (segmento circular) = S = Área (setor POQ) – Área (triângulo POQ).
§§ Área (segmento circular) = S = ​ ​ ____
( ) ​ R · R · sen a
a   ​  ​ · pR2 – _________  ​,   a em graus.
360º 2

207
E.O. Aprendizagem
1. (IFSP) A figura representa dois semicírculos
com o diâmetro em dois lados consecutivos
de um quadrado. Sabendo-se
__
que a diagonal
do quadrado mede 3​√8 ​ cm, a área da figura,
em centímetros quadrados, é igual a:
Adote π = 3. __
Considere: π ≅ 3 e √
​ 3 ​ ≅ 1,7.
Nessas condições, quanto mede a área da su-
perfície pintada?
a) 2,0 cm2.
b) 3,0 cm2.
c) 7,2 cm2.
d) 8,0 cm2.
e) 10,2 cm2.

4. (UFRGS) Os círculos desenhados na figura


a) 72. abaixo são tangentes dois a dois.
b) 63.
c) 54.
d) 45.
e) 30.

2. (UTFPR) Seja a a circunferência que passa


pelo ponto B com centro no ponto C e β a
circunferência que passa pelo ponto A com A razão entre a área de um círculo e a área
centro no ponto C, como mostra a figura da região sombreada é:
 a) 1.
dada. A medida do segmento AB​ ​   é igual à
 b) 2.
medida do segmento ​BC​ e o comprimento da
circunferência α mede 12π cm. Então, a área ​  3   ​ 
c) _____
4–π
do anel delimitado pelas circunferências a e d) ​  π   ​ 
_____
4–π
β (região escura) é, em cm2, igual a:
​  2π  ​ 
e) _____
4–π

5. (UEL) Considere que um tsunami se propaga


como uma onda circular.

a) 108π.
b) 144π.
c) 72π.
d) 36π.
e) 24π.

3. (UPE) A figura a seguir representa um he-


Se a distância radial percorrida pelo tsuna-
xágono regular de lado medindo 2 cm e um
mi, a cada intervalo de 1 hora, é de k quilô-
círculo cujo centro coincide com o centro do metros, então a área A, em quilômetros qua-
hexágono, e cujo diâmetro tem medida igual drados, varrida pela onda entre 9 horas e 10
à medida do lado do hexágono. horas é dada por:

208
a) A = πk2. 9. (FGV) Cada um dos 7 círculos menores da fi-
b) A = 9 πk2. gura a seguir tem raio 1 cm. Um círculo pe-
c) A = 12 πk2.
d) A = 15 πk2. queno é concêntrico com o círculo grande, e
e) A = 19 πk2. tangencia os outros 6 círculos pequenos. Cada
um desses 6 outros círculos pequenos tangen-
6. A área do círculo, em cm², cuja circunferên-
cia o círculo grande e 3 círculos pequenos.
cia mede 10 π cm, é:
a) 10 π
b) 36 π
c) 64 π
d) 50 π
e) 25 π
Na situação descrita, a área da região som-
7. (UPE) A logomarca de uma empresa é for-
mada por dois círculos tangentes e por três breada na figura, em cm2, é igual a:
segmentos de reta paralelos, sendo que o a) π.
segmento AB contém os centros dos círculos,
3π ​. 
b) ​ ___
e os segmentos MN e PQ são tangentes ao 2
círculo menor, medindo 6 cm cada um, como
c) 2π.
mostra a figura a seguir. Quanto mede a área
da superfície cinza da logomarca? 5π ​. 
d) ​ ___
2
e) 3π.

1
0. Conforme a figura abaixo, A é o ponto de
tangência das circunferências de centros C1,
C2 e C3.
Sabe-se que os raios dessas circunferências
formam uma progressão geométrica crescente.
​  9π ​. 
a) ___
2

___
b) ​   ​. 
2
c) 9π.
d) 3π.
e) 2π.

8. (UFT) Considerando a circunferência da fi-


gura a seguir com centro no ponto O e diâ-
metro igual a 4 cm.

Se os raios das circunferências de centros C1


e C2 medem, respectivamente, 2r e 3r, então
a área da região sombreada vale, em unida-
des de área:

Pode-se afirmar que o valor da área da região ​  55 ​ πr2.


a) ___
8
hachurada
__ é:
a) (​√8 ​ π - 4)cm2. 29
___
b) ​   ​ πr2.
4
b) 2π cm2.
c) (2π – 4) cm2. c) ___ 61
​   ​ πr2.
d) (π –1) cm2. 8
e) (4π – 2) cm2. d) 8 πr2 .

209
E.O. Fixação O círculo será pintado com tinta cinza e sa-
be-se que é necessário, exatamente, 1 pote
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: de tinta cinza para pintar 5400 cm2.

Adote π = 3.
Com base nesses dados, é correto afirmar
que o número de potes necessários para pin-
tar o círculo em todas as camisetas é igual a:
a) 9.
b) 10.
c) 11.
d) 12.
1. (UEL) Observe a simetria do corpo humano
na figura acima e considere um quadrado
3. (CFTMG) A figura abaixo mostra uma semi-
inscrito em um círculo de raio R, conforme a ——
circunferência de centro O e diâmetro AC​
​ . Em
figura a seguir.
seu interior, encontram-se duas semicircun-
ferências de centros O1 e O2 tangentes entre
——
si. A medida do segmento BC​
​  é um quarto da
——
medida do segmento AC​​ . 

A área da região sombreada é dada por:


__ A razão entre a área da circunferência de di-
——
a) A = R2 (π - √
​ 2 ​)  . âmetro ​BD​ e da semicircunferência de centro
R2 (π - 2) O é:
b) A = ​ ________
 ​  

2
R (π - 4)
2 a) __​ 3  ​.
8
c) A = ​ ___________
 ​.   
2 __ b) ​  3  ​. 
___
R (π - √
2
​ 
2 ​) 16
d) A = ​ _________
 ​.   
4 __ c) ​  5  ​. 
___
2 2 √
R (π - ​ 2 ​)  16
e) A = ​ __________
 ​.   
4 d) ​  5  ​. 
___
32
2. (EPCAR (CPCAR)) A figura abaixo represen-
4. (UFG) Alguns agricultores relataram que,
ta o logotipo que será estampado em 450 inexplicavelmente, suas plantações aparece-
camisetas de uma Olimpíada de Matemática ram parcialmente queimadas e a região con-
realizada entre os alunos do “Colégio Alfa”. sumida pelo fogo tinha o padrão indicado na
Essa figura é formada por um círculo de cen- figura a seguir, correspondendo às regiões in-
tro O inscrito num triângulo isósceles cuja ternas de três círculos, mutuamente tangen-
——
base BC​
​  mede 24 cm e altura relativa a esse tes, cujos centros são os vértices de um triân-
lado mede 16 cm: gulo com lados medindo 30, 40 e 50 metros.

210
c)

Circunferência de centro O.

d)

Nas condições apresentadas, a área da região


queimada, em m2, é igual a:
a) 1100π.
b) 1200π.
c) 1300π.
d) 1400π.
e) 1550π. Circunferência de centro O inscrita num
quadrado. Dois setores circulares de raio r.
5. (EPCAR (CPCAR)) Considere a área S da par-
te sombreada no triângulo retângulo isósce-
6. (CPS) Para preparar biscoitos circulares,
les 001O2.
após abrir a massa formando um retângulo
AD, AB e BC são arcos de circunferência com
de 20cm de largura por 40cm de comprimen-
centros em O2, O e O1 respectivamente, cujos
to, dona Maria usou um cortador circular de
raios medem 2r.
4cm de diâmetro, dispondo-o lado a lado vá-
rias vezes sobre toda a massa para cortar os
biscoitos, conforme a figura.

Considere que:
Das figuras abaixo, a única em que a área
– os círculos que estão lado a lado são tan-
sombreada NÃO é igual a S, é:
gentes entre si e completam todo o retângu-
a)
lo com o padrão apresentado;
– os círculos das bordas são tangentes aos
lados do retângulo.
Com a sobra de massa, dona Maria abre um
novo retângulo, de mesma espessura que o
anterior, para cortar mais biscoitos. Assim
Circunferência de diâmetro ​——
AB ​e semicir- sendo, desconsiderando a espessura da mas-
—— ——
cunferências de diâmetros OA​
​  e OB​
​ .  sa, as dimensões desse novo retângulo po-
dem ser:
b) Dados: área do círculo de raio r: A = πr2, ado-
te: π = 3.
a) 8cm × 30cm.
b) 8cm × 25cm.
c) 9 cm × 24 cm.
d) 10 cm × 22 cm.
e) 10 cm × 21cm.
Circunferência de centro O.

211
7. (FGV) Na figura abaixo, o ângulo  do triân- Em cm², a área da região hachurada na figu-
gulo ABC inscrito na circunferência é reto. O ra é igual a:
—— ——
lado AB​
​  mede 4, e o lado AC​
​  mede 5. a) 64.
b) 8.
__
( 
c) 8​ ​√ 3 ​ – __​  π ​   .​
) 3
__
(  ) π
__
d) 4​ ​√ 3 ​ – ​   ​   .​
3
__
π
(
e) 4​ ​√   ) __
3 ​ – ​   ​   ​.
2

1
0. (UPE-SSA 1) O retângulo ABCD, represen-
tado a seguir, tem área cuja medida é de
18 cm2. Qual é a razão entre a medida da
A área do círculo da figura é: área da parte pintada e a medida da área to-
a) 9,75π. tal do retângulo? Considere π = 3,0.
b) 10π.
c) 10,25π.
d) 10,50.
e) 10,75π.

8. (UEL) Sabendo-se que o terreno de um sítio


é composto de um setor circular, de uma re-
gião retangular e de outra triangular, com as
medidas indicadas na figura ao lado, qual a
área aproximada do terreno?
a) 1/4.
b) 1/5.
c) 1/6.
d) 1/7.
e) 1/8.

E.O Complementar
—— —— ——
1. (UFTM) Na figura, AB​
​  , BC​
​   e CD​
​   são lados,
respectivamente, de um octógono regular,
hexágono regular e quadrilátero regular ins-
critos em uma circunferência de centro P e
a) 38,28 km2.
raio 6 cm.
b) 45,33 km2.
c) 56,37 km2.
d) 58,78 km2.
e) 60,35 km2.

9. (FGV) A figura indica uma circunferência de


diâmetro AB = 8 cm, um triângulo equilátero
ABC, e os pontos D e E pertencentes à circun-
ferência, com D em AC e E em BC.

A área do setor circular preenchido na figu-


ra, em cm2, é igual a:
a) 16π.
​ 33π
b) ____  ​. 

2
c) 17π.
​ 35π
d) ____  ​. 

2
e) 18π.

212
2. (IME) Seja o triângulo retângulo ABC com O valor da área hachurada é:
__
os catetos medindo 3 cm e 4 cm. Os diâme- a) 2π​√ 2 ​.

tros dos três semicírculos, traçados na figura __
b) 3π(​√2 ​ – 1).
abaixo, coincidem com os lados do triângulo __
ABC. A soma das áreas hachuradas, em cm2, c) 2π(​√2 ​ – 3).
__
é: d) π(2​√2 ​ – 1).

5. (FGV) Na figura, a reta suporte do lado BC


do triângulo ABC passa pelo centro da cir-
cunferência λ. Se A = 15°, BC = 4 cm, e o raio
de λ mede 2 cm, a área sombreada na figura,
em cm2, é igual a:

a) 6.
b) 8.
c) 10.
d) 12.
e) 14.

3. (EPCAR (AFA)) As circunferências e λ1 e λ2


da figura abaixo são tangentes interiores e a
distância entre os centros C1 e C2.

(9 – π)
a) ​  ______
 ​  . 
3
__
6(​√ 3 ​)  – 2π
b) ​  ___________
 ​.   
3
(9 – 2π)
c) ​  _______
 ​   .
3
[3(R3) – π]
d) ​  __________ ​   
.
3
[2(R6) – π]
Se a área sombreada é igual à área não som- e) ​  __________ ​   
.
3
breada na figura, é correto afirmar que o
raio de λ2, em cm, é um número do intervalo.
E.O. Dissertativo
]  [ 11 ​  ​.
a) ​ 2,​ ___
5
1. (CCAMPOS) Na figura abaixo, os retângulos
b)​] ___
5 10 [
​ 11 ​,​  ___ 23 ​   ​.
PQRS e ABCD, com PQ // AB, representam,
respectivamente o terreno e a casa da famí-
 10​ 23 ​, __2​ 5 ​  [​.
c) ​]___
lia Pinto Teixeira que ali vive com a cadeli-

d)​]  __
nha “poodle”, Hanna. A parte S, sombreada
2 5 [
​ 5 ​, ___
​  13 ​  ​.
da figura, representa a superfície do terreno
4. (CFTMG) Uma circunferência de raio 2 tan- que Hanna pode alcançar, quando presa à
gencia outra e dois de seus raios, conforme uma guia de 30m que está fixada no pon-
figura seguinte. ——
to M, médio de ​AB​.  Sabendo ainda que AB =
12m e que BC = 18m, calcule o valor da área
de S, usando 3 como valor aproximado de π.

213
Usando π = 3,1 determine a área aproximada:
a) ocupada pelo espelho d’água.
b) da região onde serão plantadas flores.

5. (Ufes) Para irrigar uma região retangular R


de dimensões <×3<, um irrigador giratório é
acoplado a uma bomba hidráulica por meio
de um tubo condutor de água. A bomba é
instalada em um ponto B. Quando o irrigador
3< ​ do
é colocado no ponto C, a uma distância ​ ___
2
ponto B , ele irriga um círculo de centro C e
2. (UFG) O limpador traseiro de um carro per- raio 2<(veja figura).
corre um ângulo máximo de 135°, como
ilustra a figura a seguir.

Sabendo-se que a haste do limpador mede


50 cm, dos quais 40 cm corresponde à palhe-
ta de borracha, determine a área da região
varrida por essa palheta.
Dado: π = 3,14. a) Calcule a área da porção irrigada de R quando
o irrigador está no ponto C.
3. (UEG) A figura abaixo representa uma cir- b) Admitindo que o raio da região irrigada seja
cunferência de raio r = 2 cm, em que AC é o inversamente proporcional à distância do ir-
diâmetro e AB é uma corda. Sabendo-se que rigador até a bomba, calcule o raio da região
o ângulo BÔC = 60º, calcule a área da região irrigada quando o irrigador é colocado no
hachurada. centro da região retangular R.

6. (UFRJ) Um disco se desloca no interior de


um quadrado, sempre tangenciando pelo
menos um dos seus lados. Uma volta com-
pleta do disco ao longo dos quatro lados di-
vide o interior do quadrado em duas regiões:
a região A dos pontos que foram encober-
tos pela passagem do disco e a região B dos
pontos que não foram encobertos. O raio do
4. (UFTM) A figura mostra o projeto de um
disco mede 2 cm e o lado do quadrado mede
paisagista para um jardim em um terreno
10 cm.
plano. Sabe-se que os círculos são concên-
tricos e que a área do quadrado ABCD é igual
a 100m2. No círculo inscrito no quadrado,
haverá um espelho d’água, e na região som-
breada do círculo circunscrito ao quadrado
serão plantadas flores de várias espécies.

Determine a área da região B.

7. (UFJF-PISM 1) Antônio, um fã de histórias


em quadrinhos, decidiu confeccionar uma
roupa para uma festa a fantasia. Para dese-
nhar o símbolo da roupa, ele utilizou seus
conhecimentos de matemática.

214
Considere a figura do símbolo abaixo.

a) Considere o triângulo ABC, de lado AB me-


a) Encontre o raio do maior círculo.
dindo 80 mm e inscrito em uma semicircun-
b) Encontre o raio do menor círculo.
ferência de raio 50 mm e centro O. Calcule
c) Encontre a área da região sombreada, limi-
os comprimentos dos segmentos OD e DC sa-
tada por um lado do triângulo e pelos dois
bendo-se que BD é uma altura do triângulo
círculos.
ABC. Considere π = 3.
b) Antônio deseja confeccionar o triângulo ABC
e a semicircunferência de diâmetro DC com
um tecido vermelho, e o restante do símbolo
E.O. Enem
com um tecido azul. De quantos milímetros
1. (Enem) Dois holofotes iguais, situados em
quadrados de cada tecido, Antônio vai pre-
H1 e H2, respectivamente, iluminam regiões
cisar para confeccionar o símbolo para sua
circulares, ambas de raio R. Essas regiões se
fantasia? Considere π = 3.
sobrepõem e determinam uma região S de
maior intensidade luminosa, conforme figu-
8. (UEL) Algumas figuras geométricas são uti-
ra.
lizadas em símbolos, como, por exemplo, a
“Estrela de David” (Figura 1).

A partir das Figuras 1 e 2, desenhou-se um


esquema, representado na Figura 3, que não
obedece a uma escala. Sabe-se que, na Figura 2
Área do setor circular: ASC = ____
aR ​,
​     α em
3, estão representados uma circunferência 2
radianos.
de centro no ponto O e um triângulo equi-
A área da região S, em unidades de área, é
látero (ABC), inscrito nessa circunferência.
igual a: __
Considerando que o raio da circunferência é ​√ 3 ​ R ​
2
​  2πR ​ 
2
___ a) ____  – ​ _____  

de √​ 48 ​ cm, responda aos itens a seguir. 3 __
2
a) Determine a medida do lado do triângulo (2π - 3​√ 3 ​)  R2
b) ​ ___________
    ​  
ABC. 12
​  πR  ​ – ​ ___
R2 ​ .
2
Justifique sua resposta apresentando os cál- c) ____
culos realizados na resolução deste item. 12 8
​  πR ​ 
2
b) Determine a área representada pela cor cin- d) ___ . 
2
za na Figura 3.
​ πR ​. 
2
Justifique sua resposta apresentando os cál- e) ___  
3
culos realizados na resolução deste item.
2. (Enem) Uma empresa produz tampas circu-
9. (PUC-RJ) A figura mostra um triângulo lares de alumínio para tanques cilíndricos a
equilátero de lado 1, um círculo inscrito e partir de chapas quadradas de 2 metros de
um segundo círculo tangente a dois lados do lado, conforme a figura. Para 1 tampa gran-
triângulo e tangente exteriormente ao pri- de, a empresa produz 4 tampas médias e 16
meiro círculo. tampas pequenas.

215
A área da maior fatia possível é:
Área do círculo: πr2
a) duas vezes a área da secção transversal do
As sobras de material da produção diária das
cilindro.
tampas grandes, médias e pequenas dessa b) três vezes a área da secção transversal do
empresa são doadas, respectivamente, a três cilindro.
entidades: I, II e III, para efetuarem recicla- c) quatro vezes a área da secção transversal do
gem do material. A partir dessas informa- cilindro.
ções, pode-se concluir que: d) seis vezes a área da secção transversal do
a) a entidade I recebe mais material do que a cilindro.
entidade II. e) oito vezes a área da secção transversal do
b) a entidade I recebe metade de material do cilindro.
que a entidade III.
c) a entidade II recebe o dobro de material do 5. (Enem) Para estimular a prática de atle-
que a entidade III. tismo entre os jovens, a prefeitura de uma
d) as entidades I e II recebem, juntas, menos cidade lançou um projeto de construção de
ambientes destinados à prática de esportes.
material do que a entidade III.
O projeto contempla a construção de uma
e) as três entidades recebem iguais quantidades
pista de atletismo com 10 m de largura em
de material. torno de um campo de futebol retangular
medindo 100 m x 50 m. A construção será
3. (Enem) O proprietário de um terreno retan- feita da seguinte maneira: duas partes da
gular medindo 10 m por 31,5 m deseja ins- pista serão paralelas às laterais do campo; as
talar lâmpadas nos pontos C e D, conforme outras duas partes estarão, cada uma, entre
ilustrado na figura: duas semicircunferências, conforme a figura
a seguir.

Cada lâmpada ilumina uma região circular


de 5 m de raio. Os segmentos AC e BD medem A partir desses dados, é correto afirmar que
2,5 m. O valor em m2 mais aproximado da a pista de atletismo terá uma área de:
área do terreno
__
iluminada pelas lâmpadas é: Use: π= 3,14.

(Aproxime ​ 3 ​ para 1,7 e π para 3.) a) 2.184 m2.
a) 30. b) 3.884 m2.
b) 34. c) 3.948 m2.
c) 50. d) 4.284 m2.
e) 4.846 m2.
d) 61.
e) 69.

4. (Enem) Um chefe de cozinha utiliza um


E.O. UERJ
instrumento cilíndrico afiado para retirar
parte do miolo de uma laranja. Em seguida,
Exame Discursivo
ele fatia toda a laranja em secções perpendi- 1. (UERJ) Considere um setor circular AOC,
culares ao corte feito pelo cilindro. Conside- cujo ângulo central θ é medido em radianos.
re que o raio do cilindro e da laranja sejam A reta que tangencia o círculo no extremo
iguais a 1 cm e a 3 cm, respectivamente. P do diâmetro CP encontra o prolongamento

216
do diâmetro AB em um ponto Q, como ilustra Denotando as áreas das regiões semicir-
a figura. cular e triangular, respectivamente, por
S(ϕ) e T(ϕ), podemos afirmar que a razão
S(ϕ)/T(ϕ) quando ϕ = π/2 radianos, é:
a) π/2.
b) 2π.
c) π.
d) π/4.

3. (Fuvest) Na figura, os pontos A, B, C perten-


cem à circunferência de centro O e BC = a.
Sabendo que o ângulo θ satisfaz a igualdade __ ‹ › ——
tgu = 2, calcule a razão entre a área do setor A reta ​OC ​
    é perpendicular ao segmento AB​
​  
​^​
AOC e a área do triângulo OPQ. e o ângulo A​O ​ B
mede π/3 radianos. Então, a
área do triângulo ABC vale:

E.O. Objetivas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1 (Fuvest) Na figura, ABCD é um quadrado de
lado 1, DEB e CEA são arcos de circunferên-
cias de raio 1. Logo, a área da região hachu-
rada é:
2
a) __​  a  ​ .
8
2
__
b) ​   ​ . a
4
2
c) __ ​  a  ​ .
2
​  3a ​ 
2
d) ___ . 
42
e) a .

4. (Unesp) No vazamento de petróleo da em-


__ presa americana Chevron do último dia 7 de
a) 1 - ​ __ (  ) [
(​√ 
​  π ​   ​+ ​ ​ ____
6 4__
3 ​)
]
 ​  
 .​ novembro, na bacia de Campos/RJ, a mancha
de óleo na superfície do mar assumiu gran-
b) 1 - ​ ​ __
3 [
(​√ 
π  ​  ​+ ​ ​ ____
( ) 2 __
3 ​)
]
 ​  
 .​ des dimensões e teve seu pico de área entre
os dias 12 e 14 daquele mês. O vazamento
c) 1 - ​ ​ __
6 [(​√  
π  ​  ​- ​ ​ ____
( ) 4__
3 ​)
]
 ​   .​ levou dias para ser contido, pois o petró-

d) 1 + ​ ​ __
3( ) [
(​√  
π ​   ​- ​ ​ ____
2__
3 ​)
]
 ​  
 .​
leo continuava a escapar por fissuras, como
mostrado na foto.

e) 1 - ​ ​ __ ( )
3 [(​√ 
π ​   ​- ​ ​ ____
4
3 ​)
]
 ​    .​

2. (Unicamp) O segmento AB é o diâmetro de


um semicírculo e a base de um triângulo
isósceles ABC, conforme a figura abaixo.

A figura mostra, de forma hipotética e apro-


ximada, em tom escuro, as áreas da mancha
de óleo na superfície do mar.

217
E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. (Unifesp) Na figura, são exibidas sete cir-
cunferências. As seis exteriores, cujos cen-
tros são vértices de um hexágono regular de
lado 2, são tangentes à interna. Além disso,
cada circunferência externa é também tan-
gente às outras duas que lhe são contíguas.

Dados 1 dm3 = 1 L e π = 3 e sabendo que


a altura média da lâmina de óleo sobre as
águas era de 0,003 mm e que 1 barril de pe-
tróleo cru contém 160 litros de óleo, o nú-
mero aproximado de barris que vazaram no
incidente foi:
a) 2 360.
b) 2 860.
c) 2 960.
Nestas condições, calcule:
d) 3 320.
a) a área da região sombreada, apresentada em
e) 5 250.
destaque à direita.
b) o perímetro da figura que delimita a região
5. (Unesp) Uma empresa tem o seguinte logo-
sombreada.
tipo:

2. (Fuvest) Na figura, estão representadas a


circunferência C, de centro O e raio 2, e os
pontos A, B, P e Q, de tal modo que:
——
1. O ponto O pertence
__
ao segmento PQ​
​  .
2. OP = 1, OQ = √
​ 2 ​. 
——
3. A e B são pontos da circunferência, AP​ ​  é
—— ——
perpendicular a ​PQ​ e ​BQ​ é perpendicular
——
a PQ​
​  .

Se a medida do raio da circunferência ins-


crita no quadrado é 3 cm, a área, em cm2, de
toda a região pintada de preto é:
(  ) ​ 9π ​  ​.
a) 9 – ​ ___
4
( ) 9π ​  ​.
b) 18 – ​ ​ ___
4
( ) 9π ​  ​.
c) 18 – ​ ​ ___
2
( ) 9π
d) 36 – ​ ​ ___ ​  ​.
4

(  ) 9π
e) 36 ​ ​ ___ ​  ​.
2
Assim sendo, determine:
a) A área do triangulo APO.
b) Os comprimentos dos arcos determinados por
A e B em C .
c) A área da região hachurada.

218
3. (Fuvest)
Gabarito

E.O. Aprendizagem
1. B 2. A 3. C 4. D 5. E
6. E 7. C 8. C 9. C 10. C

Na figura, a circunferência
‹__›
de centro 0 é tan- E.O. Fixação
gente à‹___
reta


CD ​
    no ponto D, o qual pertence 1. B 2. A 3. A 4. D 5. D
à reta ​AO ​
   .  Além disso, __A e B são pontos
__ da
circunferência, AB = 6​√3 ​ e BC = 2 √ ​ 3 ​.  Nessas 6. B 7. C 8. D 9. C 10. E
condições, determine:
——
a) a medida do segmento ​CD. ​
b) o raio da circunferência.
c) a área do triângulo AOB. E.O. Complementar
d) a área da região hachurada na figura.
1. B 2. A 3. A 4. D 5. A
4. (Fuvest) São dadas três circunferências de
raio r, duas a duas tangentes. Os pontos de
tangência são P1, P2 e P3.
E.O. Dissertativo
1.

Calcule, em função de r,
a) o comprimento do lado do triângulo equilá-
tero T determinado pelas três retas que são
definidas pela seguinte exigência: cada uma
delas é tangente a duas das circunferências
e não intersecta a terceira.
b) a área do hexágono não convexo cujos lados S = 2268 m2
são os segmentos ligando cada ponto P1, P2 2.
e P3 aos dois vértices do triângulo T mais
próximos a ele. A = 2826 cm2.
3.
5. (Unicamp) A figura abaixo exibe um círculo __
​ 4 · ​
A = ____ π   - √
​  ​.
3
de raio r que tangencia internamente um se- 3
4.
tor circular de raio R e ângulo central θ.
a) 77,5m².
b) 197,7m².
5. 2 __
a) A = __​ <   ​(2π + 3​√3 ​ ).
6

​ 6 ​  ℓ.
b) r = ___
5
6.
4(5 - π )cm2.
a) Para θ = 60º, determine a razão entre as áre- 7.
as do círculo e do setor circular. ——
a) OD​
​  = 14 mm.
b) Determine o valor de cosθ no caso em que b) Sazul ≈ 6003 mm2 .
R = 4r.

219
8.
a) ℓ = 12.
b) Scinza ≈ 88 cm2.
9. __

a) R = ___ ​ ​ 3 ​ ​.  

6
__

​ ​ 3 ​ ​  
b) r = ___ .
18__

c) A = ___ ​ ​ 3 ​ ​  – ____
​  π   ​ – ___
​  π  ​. 
27 324 72

E.O. Enem
1. A 2. E 3. D 4. E 5. B

E.O. UERJ
Exame Discursivo
1. 1/2.

E.O. Objetivas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. C 2. A 3. B 4. B 5. B

E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. __
a) 6(​√3 ​)  - 2π unidades de área.
b) 4π unidades de comprimento.
2.
__
​√3 ​
a)​ ____ ​  
 u.a.
2

b)​ 5π
___ ​ ​ 19π
  u.c. e ____  ​ 
  u.c.
6 6
__
3​√3 ​  + 6
c) _____________
​    + 5π 
 ​ u.a.
6
3. __
a) CD = 4​√3  
 ​.
b) r = 6. __
c) A = 9 √​ 3 ​ . __
d) A = 3(4π - 3​√3 ​ ).
4. __
a) ℓ = 2r · (​√__3 ​ + 1).
b) S = r2 · (​√3 ​ + 3).
5.
a) Razão = __ ​ 2  ​.
3
​  7 ​ .
b) cosθ = __
9

220
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Aulas
25 e 26
Poliedros e noções de geometria
métrica de posição
Competência 2
Habilidades 6, 7, 8 e 9
Competência 1 – Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais.
H1 Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representações dos números e operações – naturais, inteiros, racionais ou reais.
H2 Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
H3 Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
H4 Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas.
H5 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.
Competência 2 – Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.
H6 Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
H7 Identificar características de figuras planas ou espaciais.
H8 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.
H9 Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.
Competência 3 – Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H10 Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.
H11 Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano.
H12 Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas.
H13 Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argumento consistente.
H14 Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimentos geométricos relacionados a grandezas e medidas.
Competência 4 – Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H15 Identificar a relação de dependência entre grandezas.
H16 Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
H17 Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como recurso para a construção de argumentação.
H18 Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas.
Competência 5 – Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações
algébricas.
H19 Identificar representações algébricas que expressem a relação entre grandezas.
H20 Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre grandezas.
H21 Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algébricos.
H22 Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para a construção de argumentação.
H23 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos algébricos.
Competência 6 – Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de
tendência, extrapolação, interpolação e interpretação.
H24 Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências.
H25 Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.
H26 Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a construção de argumentos.
Competência 7 – Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos ade-
quados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em
uma distribuição estatística.
Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados
H27
(não em classes) ou em gráficos.
H28 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatística e probabilidade.
H29 Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação.
H30 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística e probabilidade.
Poliedros e noções de geometria métrica de posição
Postulados
§§ Postulado da existência: existem pontos, retas e planos. Sua existência é aceita sem prova.
§§ Em uma reta existem infinitos pontos;
§§ Em um plano existem infinitos pontos.
§§ Postulados de determinação:
§§ Dois pontos distintos determinam uma única reta.

§§ Três pontos não colineares determinam um único plano.

§§ Postulado de inclusão: se dois pontos de um plano determinam uma reta, então a reta também está
contida no plano.

§§ Postulado da intersecção: se dois planos distintos possuem pelo menos um ponto em comum, então a
intersecção dos dois planos forma uma reta.

Posições relativas entre retas


§§ Retas paralelas: duas retas são paralelas se, e somente se, ou são coplanares sem pontos em comum ou
são coincidentes.

223
§§ Retas concorrentes: duas retas são concorrentes se, e somente se, sua intersecção apresenta um único
ponto.

§§ Retas reversas: duas retas são reversas se, e somente se, não existe plano que contenha ambas.

Determinação de planos

§§ Três pontos distintos: como já exposto, três pontos distintos determinam um único plano.
§§ Duas retas concorrentes: duas retas concorrentes determinam um único plano.

§§ Duas retas paralelas distintas: existe apenas um único plano que contém duas retas paralelas
distintas.

§§ Um reta e um ponto fora dela: enquanto existem infinitos planos que contêm uma determinada reta,
existe um único plano que contém uma reta e um ponto fora dela.

224
Posições relativas entre reta e plano
§§ Reta contida no plano: uma reta está contida em um plano se, e somente se, todos os pontos da reta
também estão contidas no plano.

§§ Reta paralela ao plano: uma reta é dita paralela a um plano se, e somente se, entre eles não existe
pontos em comum.

§§ Reta concorrente ao plano: uma reta é concorrente a um plano se, e somente se, existe somente um
único ponto em comum entre eles.

Posições relativas entre planos


§§ Planos coincidentes: dois planos são coincidentes, se todos os seus pontos são coincidentes.

§§ Planos concorrentes (ou secantes): dois planos não coincidentes são concorrentes, se sua intersecção
apresenta uma única reta.

§§ Planos paralelos: dois planos são paralelos, se sua intersecção é vazia.

Note que não há a ideia de “planos reversos”.

225
Perpendicularismo
§§ Entre reta e plano: uma reta r e um plano α são perpendiculares quando qualquer reta do plano α que
contém o ponto de intersecção P é perpendicular à reta r.

§§ Entre planos: dois planos são perpendiculares, se um deles contém uma reta que é perpendicular ao outro.

Projeção ortogonal
§§ Entre ponto e plano: a projeção ortogonal P’ de um ponto P sobre um plano α é a intersecção entre a
reta perpendicular a α que passa por P.

§§ Entre reta e plano: pode acontecer de duas formas:


§§ se a reta é perpendicular ao plano: a projeção ortogonal de uma reta r sobre um plano perpen-
dicular a r é um ponto.
§§ se a reta não é perpendicular ao plano: a projeção ortogonal r’ de uma reta r sobre um plano α é
a intersecção entre o plano α e o plano perpendicular a α que contém a reta r.

226
§§ Entre um segmento de reta e plano: dados pontos A e B fora do plano α, a projeção ortogonal do

segmento ​AB​ sobre o plano α é o segmento formado pelas projeções A’ e B’ dos pontos A e B, respecti-
vamente.

Como consequência, também podemos realizar projeções ortogonais de figuras geométricas. Veja, a seguir, um
quadrado ABCD contido no plano β, não paralelo a α. Sua projeção ortogonal A’B’C’D’ no plano α é um retângulo:

Ângulos
§§ Ângulo entre reta e plano: o ângulo θ formado por uma reta r e um plano α (não paralelos) é o ângulo
entre a projeção ortogonal r’ sobre α e r:

§§ Ângulo entre planos: considere dois planos α e β, não paralelos, e a reta que representa sua intersecção
é t. Agora, considere uma reta r em β que seja perpendicular a t. O ângulo entre os planos α e β é o ângulo
formado por r e a sua projeção ortogonal r’ em α.

Perceba que, se r e r’ não forem perpendiculares a t, o ângulo formado entre elas seria menor que θ:

227
Poliedros
Um poliedro consiste na região delimitada por planos. As regiões poligonais determinadas pelos planos e suas
intersecções são denominadas faces. Os lados dos polígonos são as arestas do poliedro e os vértices das regiões
poligonais são os vértices do poliedro.
Veja um exemplo de poliedro:

No poliedro ABCDEFGH, termos que:


§§ ABCD, CDGH,..., EFGH são as faces do poliedro;
   
§§ AB​
​ ,  ​BC​,  CD​ ​  são as arestas do poliedro;
​ , ..., GH​
§§ A, B, C,..., H são os vértices do poliedro.

Observe que:
§§ faces são polígonos;
§§ arestas são segmentos de reta;
§§ vértices são pontos.

Veja:

Este poliedro possui, portanto:


§§ 5 faces;
§§ 8 arestas;
§§ 5 vértices.

As figuras espaciais a seguir são exemplo de poliedros.

228
Poliedros convexos

Vamos recordar o que é uma região convexa do plano.

Uma região do plano é convexa quando o segmento de reta que liga dois pontos quaisquer dessa região
está inteiramente contido nela. Nas figuras acima, a e b são regiões convexas e c e d são regiões não convexas
do plano. De modo equivalente, podemos dizer também que uma região plana é convexa, se qualquer reta r desse
plano intersecta seu contorno em, no máximo, dois pontos:

Regiões planas convexas

229
Regiões planas não convexas

Um poliedro é convexo quando o segmento que liga dois de seus pontos está sempre contido nele.
De modo equivalente, podemos dizer que um poliedro é convexo, se qualquer reta não paralela a nenhuma
das faces intersecta suas faces em, no máximo, dois pontos.

Poliedros convexos

Poliedros não convexos

Relação de Euler
O matemático suíço Leonhard Euler (1707-1783) descobriu uma importante relação entre o número de vértices
(V), o número de arestas (A) e o número de faces (F) de um poliedro convexo.
Observe estes exemplos:

230
Observe que, para cada um dos poliedros, o número de arestas é exatamente 2 unidades menos que a soma
do número de faces com o número de vértices.
Essa relação pode ser escrita assim:

V – A + F = 2   (relação de Euler)

A relação de Euler vale para todos os poliedros convexos, porém, ela não é condição necessária e suficiente
para que um poliedro seja convexo. Ou seja, a relação pode valer para um determinado poliedro, mas não significa
que este seja convexo.
O valor 2 dessa expressão é uma característica de todos os poliedros convexos.
Note a relação de Euler em mais um poliedro convexo:

Observações:

1. Em alguns poliedros (não em todos) não convexos, vale também a relação de Euler.
Examine um exemplo dessa afirmação no poliedro não convexo abaixo:

2. A expressão V – A + F pode assumir valores diferentes de 2, quando o poliedro não é convexo.


Examine o poliedro abaixo, que é um exemplo dessa situação. Neste caso:

Poliedro não convexo


Todo poliedro convexo satisfaz a relação de Euler, mas nem todo poliedro que satisfaz a relação de Euler
é convexo.

231
3. Dados três números V, A e F tal que V – A + F, nem sempre existe um poliedro que tenha V vértices, A
arestas e F faces. Por exemplo, V = 1, A = 3 e F = 4.
4. Em uma superfície poliédrica aberta, vale a relação V – A + F = 1.
Em uma definição informal, uma superfície poliédrica aberta pode ser entendida como um poliedro, onde
faltam uma ou mais faces adjacentes. Uma caixa de sapatos sem a tampa é uma superfície aberta.

Teoria na prática
1. Determine o número de arestas e o número de vértices de um poliedro convexo com seis faces quadrangu-
lares e quatro faces triangulares.

Resolução:

Como o poliedro tem 6 faces quadrangulares, temos:


6 ⋅ 4 = 24 arestas

O poliedro tem 4 faces triangulares:


4 ⋅ 3 = 12

Como cada aresta foi contada duas vezes, o número total de arestas é:

​ 24 + ​
A = _______12 
 = 18
2
Temos, então, F = 10, A = 18.

Aplicando a relação de Euler:


V – A + F = 2 ⇒ V – 18 + 10 = 2 ⇒ V = 10

Logo, o poliedro tem 18 arestas e 10 vértices.

2. Arquimedes descobriu um poliedro convexo formado por 12 faces pentagonais e 20 faces hexagonais, todas
regulares. Esse poliedro inspirou a fabricação da bola de futebol, que apareceu pela primeira vez na Copa
do Mundo de 1970. Quantos vértices possui esse poliedro?

Resolução:

Como o poliedro tem 12 faces pentagonais, então:


12 ⋅ 5 = 60 arestas

O poliedro tem 20 faces hexagonais, assim:


20 ⋅ 6 = 120 arestas.

Logo:
F = 12 + 20 = 32

232
Cada aresta foi contada duas vezes; portanto, temos:
2A = 60 + 120 ⇒ 2A = 180 ⇒ A = 90

Como o poliedro é convexo, vale a relação de Euler,


V – A + F = 2:
V – 90 + 32 = 2 ⇒ V = 2 + 90 – 32 ⇒ V = 60
Assim, o número de vértices é 60.

Soma dos ângulos das faces de um poliedro convexo


Em todo poliedro convexo, a soma dos ângulos das faces é dada por:

S = (V – 2) ⋅ 360º

Em que V é o número de vértices do poliedro.

Demonstração:

Seja n1, n2, n3,..., nF o número de lados de cada uma das F faces do poliedro.
Assim, a soma dos ângulos das faces é:
S = (n1 – 2) ⋅ 180º + (n2 – 2) ⋅ 180º+ ... (nF – 2) ⋅ 180º + ... + (nF – 2) ⋅ 180 ⇒

⇒ S = 180º (n1 + n2 + ... + nF) – 180° (2 + 2 + 2 + ... + 2)


2A F parcelas
⇒ S = 180º ⋅ 2A – 180º ⋅ 2 F ⇒ S = 360º (A – F)

Da relação de Euler, V – 2 = A – F, temos:


S = (V – 2) ⋅ 360º.

Poliedros regulares
Um poliedro convexo é regular quando todas as faces são regiões poligonais regulares e congruentes e em todos
os vértices concorre o mesmo número de arestas.

Poliedro regular Poliedro regular

Observação:

Uma região poligonal regular é limitada por um polígono regular, ou seja, por um polígono que tem todos
os lados e ângulos internos congruentes.

233
Observe agora:

Propriedade: existem apenas cinco poliedros regulares


convexos

Consideremos um poliedro regular, sendo n o número de lados de cada face e p o número de arestas que concorre
em cada vértice.
Assim, temos:

2 A = nF = pV

O que acarreta:

A = __​ nF ​ e V = __
​ nF
p ​ 
2
Substituindo esses valores na relação de Euler.
V – A + F = 2, temos:
2nF – npF + 2pF ___4p
​ nF
__ nF
__ _____________
p ​  – ​ 2 ​ + F = 2 ⇒ ​     ​  = ​   ​ ⇒
2p 2p
4p
⇒ F(2n + 2 p – np) = 4 p ⇒ F = __________
​     ​ 
2n + 2p – np
Precisamos ter 2n + 2p – np > 0, isto é:
2n > np – 2p ⇒
⇒ 2n > p(n – 2) ⇒

​  2n  ​ > p
⇒ ____
n–2
Como p ≥ 3, temos que:
⇒2n > 3n – 6 ⇒
⇒–n>–6⇒n<6
Portanto, temos as seguintes possibilidades: n = 3, n = 4 e n = 5.
§§ Para n = 3:
p = 3 → F = 4 (tetraedro)
4p
F = ____
​    ​ → p = 4 → F = 8 (octaedro)
6–p
p = 5 → F = 20 (icosaedro)

§§ Para n = 4:
4p 2p
F = _____
​     ​ = ____
​    ​ → p = 3 → F = 6 (cubo)
8 – 2p 4 – p

234
§§ Para n = 5:

4p
F = ______
​  → p = 3 → F = 12 (dodecaedro)
   ​ 
10 – 3p

Examine estes desenhos:

Tetraedro: 4 faces triangulares equiláteras e 3 arestas que concorrem em cada vértice.

Octaedro: 8 faces triangulares equiláteras e 4 arestas que concorrem em cada vértice.

Icosaedro: 20 faces triangulares equiláteras e 5 arestas que concorrem em cada vértice.

Cubo: 6 faces quadradas e 3 arestas que concorrem em cada vértice.

Dodecaedro: 12 faces pentagonais regulares congruentes e 3 arestas que concorrem em cada vértice.

235
Poliedros de Platão
Um poliedro é denominado poliedro de Platão se, e somente se, forem verificadas as seguintes condições:
§§ Todas as faces têm o mesmo número de arestas.
§§ Em todos os vértices concorrem o mesmo número de arestas.
§§ Vale a relação de Euler: V – A + F = 2.
Dessa forma, todos os poliedros regulares convexos são poliedros de Platão.
Da mesma maneira que foi demonstrado que só existem cinco poliedros regulares convexos, podemos
demonstrar que só existem cinco classes de poliedros de Plantão: tetraedros, hexaedros, octaedros, dodecaedros
e icosaedros.

236
E.O. Aprendizagem d) 12 e 10.
e) 19 e 12.

1. (CEFET–MG) No contexto da Geometria Espa- 5. (UPE) Um poliedro convexo possui 8 (oito)


cial, afirma-se: faces, todas triangulares. Nestas condições,
I. Se uma reta é paralela a um plano, então
assumindo que tal poliedro exista, o número
ela está contida nesse plano.
esperado de vértices para este será:
II. Duas retas sem ponto comum são parale-
a) 10.
las ou reversas.
b) 9.
III. Se dois planos são paralelos, então toda
c) 8.
reta de um deles é paralela ao outro.
d) 7.
IV. Duas retas distintas paralelas a um plano
e) 6.
são paralelas entre si.
São corretas apenas as afirmativas:
6. (UECE) Um poliedro convexo tem 32 faces,
a) I e II.
sendo 20 hexágonos e 12 pentágonos. O nú-
b) I e III.
mero de vértices deste polígono é:
c) II e III.
a) 90.
d) II e IV.
e) III e IV. b) 72.
c) 60.
d) 56.
2. (INSPER) De cada vértice de um prisma he-
xagonal regular foi retirado um tetraedro,
como exemplificado para um dos vértices do 7. A figura mostra uma peça feita em 1587 por
prisma desenhado a seguir. Stefano Buonsignori, e está exposta no Museu
Galileo, em Florença, na Itália. Esse instru-
mento tem a forma de um dodecaedro regular
e, em cada uma de suas faces pentagonais, há
a gravação de um tipo diferente de relógio.

O plano que definiu cada corte feito para re-


tirar os tetraedros passa pelos pontos médios
das três arestas que concorrem num mesmo
vértice do prisma. O número de faces do po-
liedro obtido depois de terem sido retirados
todos os tetraedros é:
a) 24.
b) 20.
c) 18.
d) 16.
e) 12.

3. (UFC) O número de faces de um poliedro


convexo com 20 vértices e com todas as faces
triangulares é igual a:
a) 28.
b) 30. Em 1758, o matemático Leonard Euler
c) 32. (1707-1783) descobriu o teorema conhecido
d) 34. por relação de Euler: em todo poliedro con-
e) 36. vexo com V vértices, A arestas e F faces, vale
a relação V – A + F = 2. Ao se aplicar a relação
4. (UFRGS) Um poliedro convexo de onze fa- de Euler no poliedro da figura, o número de
ces tem seis faces triangulares e cinco faces arestas não visíveis é:
quadrangulares. O número de arestas e de a) 10.
vértices do poliedro é, respectivamente: b) 12.
a) 34 e 10. c) 15.
b) 19 e 10. d) 16.
c) 34 e 20. e) 18.

237
8. (UNITAU) A soma dos ângulos das faces de d)
um poliedro convexo vale 720°. Sabendo-se
que o número de faces vale 2/3 do número
de arestas, pode-se dizer que o número de
faces vale:
a) 6.
b) 4.
c) 5. e)
d) 12.
e) 9.

9. (UECE) Um poliedro convexo com 32 vérti-


ces possui apenas faces triangulares. O nú-
mero de arestas deste poliedro é:
a) 100.
b) 120.
c) 90. E.O. Fixação
d) 80.
1. (ESPCEX) Considere as seguintes afirmações:
1
0. (UFJF-PISM 2) Observe, abaixo, uma ima- I. Se dois planos α e β são paralelos dis-
gem desse vírus que tem a forma de um sóli- tintos, então as retas r1 ⊂ α e r2 ⊂ β são
do geométrico. sempre paralelas.
II. Se α e β são planos não paralelos distin-
tos, existem as retas r1 ⊂ α e r2 ⊂ β tal que
r1 e r2 são paralelas.
III. Se uma reta r é perpendicular a um plano
α no ponto P, então qualquer reta de α
que passa por P é perpendicular a r.
Dentre as afirmações acima, é (são)
verdadeira(s):
a) somente II.
b) I e II.
c) I e III.
d) II e III.
e) I, II e III.

Qual é a planificação do sólido representado 2. (UEL) Sobre os conhecimentos de geometria


por esse vírus? tridimensional, considere as afirmativas:
a) I. Se duas retas distintas não são paralelas,
então elas são concorrentes.
II. Três pontos distintos entre si determi-
nam um único plano.
III. Duas retas paralelas distintas determi-
nam um plano.
IV. Se duas retas r e s são reversas, então
b) existe um único plano α que contém r e é
paralelo a s.
A alternativa que contém todas as afirmati-
vas corretas é:
a) I e II.
b) I e IV.
c) III e IV.
c) d) I, II e III.
e) II, III e IV.

3. (UFC) Um poliedro convexo só tem faces


triangulares e quadrangulares. Se ele tem 20
arestas e 10 vértices, então, o número de fa-

ces triangulares é:

238
a) 12. 9. (UEM-PAS) Assinale o que for correto.
b) 11. 01) Sejam a reta r = π1 ∩ π2, onde π1 e π2 são pla-
c) 10. nos, e a reta s paralela a r, de tal forma que
d) 9. s ∉ π1 ∪ π2. Então, toda reta perpendicular a r
e) 8. contida em um desses dois planos é reversa a s.
02) Dados um ponto P pertencente a um plano
4. (PUC-PR) Um poliedro convexo é formado π e uma reta r perpendicular a π, tal que
por faces quadrangulares e 4 faces triangu- P ∈ r, temos que toda reta contendo P per-
lares. A soma dos ângulos de todas as faces é pendicular a r está em π.
igual a 12 retos. 04) Dadas duas retas reversas, existe um plano
Qual o número de arestas desse poliedro? que as contém.
a) 8. 08) Considere 6 retas contendo as arestas de
b) 6. um tetraedro regular. Fixada uma das retas,
c) 4.
então ela é reversa a apenas uma dessas 6
d) 2.
e) 1. retas.
16) A interseção de um poliedro convexo com
um plano é uma região convexa.
5. (PUC-PR) Um poliedro convexo tem 7 faces.
De um dos seus vértices partem 6 arestas e de
cada um dos vértices restantes partem 3 ares- 1
0. Um lapidador recebeu de um joalheiro a
tas. encomenda para trabalhar em uma pedra
Quantas arestas tem esse poliedro? preciosa cujo formato é o de uma pirâmi-
a) 8. de, conforme ilustra a Figura 1. Para tanto,
b) 10. o lapidador fará quatro cortes de formatos
c) 12. iguais nos cantos da base. Os cantos reti-
d) 14. rados correspondem a pequenas pirâmides,
e) 16. nos vértices P, Q, R e S ao longo dos segmen-
tos tracejados, ilustrados na Figura 2.
6. (Cesgranrio) Considere o poliedro regular,
de faces triangulares, que não possui dia-
gonais. A soma dos ângulos das faces desse
poliedro vale, em graus:
a) 180.
b) 360.
c) 540.
d) 720.
e) 900.
Depois de efetuados os cortes, o lapidador
7. (PUC-Camp) Sobre as sentenças: obteve, a partir da pedra maior, uma joia
I. Um octaedro regular tem 8 faces quadra- poliédrica cujos números de faces, arestas e
das. vértices são, respectivamente, iguais a:
II. Um dodecaedro regular tem 12 faces pen- a) 9, 20 e 13.
tagonais. b) 3, 24 e 13.
III. Um icosaedro regular tem 20 faces trian- c) 7, 15 e 12.
gulares. d) 10, 16 e 5.
É correto afirmar que apenas: e) 11, 16 e 5.
a) I é verdadeira.
b) II é verdadeira.
c) III é verdadeira.
d) I e II são verdadeiras. E.O. Complementar
e) II e III são verdadeiras.
1. (FATEC) A reta r é a intersecção dos planos α
8. (Cesgranrio) Um poliedro convexo tem 14 vér- e β, perpendiculares entre si. A reta s, con-
tices. Em 6 desses vértices concorrem 4 ares- tida em α, intercepta r no ponto P. A reta t,
tas, em 4 desses vértices concorrem 3 arestas perpendicular a β, intercepta-o no ponto Q,
e, nos demais vértices, concorrem 5 arestas. O não pertencente a r.
número de faces desse poliedro é igual a: Nessas condições, é verdade que as retas:
a) 16. a) r e s são perpendiculares entre si.
b) 18. b) s e t são paralelas entre si.
c) 24. c) r e t são concorrentes.
d) 30. d) s e t são reversas.
e) 44. e) r e t são ortogonais.

239
2. (UFJF) A figura a seguir representa a plani-
ficação de um poliedro convexo.

Aos vértices A, B, E, F do octaedro correspon-


O número de vértices deste poliedro é: dem, respectivamente, os pontos a, b, e, f da
planificação. Ao vértice D do octaedro corres-
a) 12.
pondem, na planificação, os pontos:
b) 14.
a) m, n, p.
c) 16.
b) n, p, q.
d) 20. c) p, q, r.
e) 22. d) q, r, s.
e) r, s, m.
3. (PUC-PR) Quantas arestas tem um poliedro
convexo de faces triangulares em que o nú-
mero de vértices é 3/5 do número de faces? E.O. Dissertativo
a) 60.
b) 30. 1. (UFPE) Unindo-se o centro de cada face de um
c) 25. cubo, por segmentos de reta, aos centros das
d) 20. faces adjacentes, obtém-se as arestas de um po-
e) 15. liedro regular. Quantas faces tem esse poliedro?

4. (ITA) Um poliedro convexo de 16 arestas é 2. (UFPE) Um poliedro convexo possui 10 faces


formado por faces triangulares e quadran- com três lados, 10 faces com quatro lados e 1
gulares. Seccionando-o por um plano conve- face com dez lados. Determine o número de
nientemente escolhido, dele se destaca um vértices deste poliedro.
novo poliedro convexo, que possui apenas fa-
ces quadrangulares. Este novo poliedro possui 3. (PUC-SP) Qual é o poliedro que tem 12 vérti-
um vértice a menos que o original e uma face ces e 30 arestas?
a mais que o número de faces quadrangulares
do original. Sendo m e n, respectivamente, o 4. Um poliedro convexo possui a soma dos ângu-
número de faces e o número de vértices do los das faces 1080°. Sabendo que este possui
5 faces, quantas arestas o poliedro possui?
poliedro original, então:
a) m = 9, n = 7.
b) m = n = 9. 5. Qual o poliedro que possui 4 vértices e 6
arestas? Desenhe este poliedro.
c) m = 8, n = 10.
d) m = 10, n = 8.
e) m = 7, n = 9. 6. Qual poliedro convexo regular possui 20 ân-
gulos triédricos?
5. (UFRG) As figuras a seguir representam um
7. Um poliedro convexo possui 4 faces triangula-
octaedro regular e uma de suas planificações.
res e x faces hexagonais. Quantas faces este po-
liedro possui, sabendo que possui 12 vértices?

8. (UFPE) Calcule a oitava potência do compri-


mento, em m, da aresta de um icosaedro re-
gular, sabendo-se que sua área mede 15 m2.

9. (UFG) Um joalheiro produzirá um ornamen-


to para um pingente a partir de uma pedra
preciosa, originalmente em forma de um

240
cubo. Para isso, ele retirará de cada vérti-
ce do cubo um tetraedro cujos vértices são o
vértice do cubo e os pontos médios das ares-
tas que concorrem neste vértice. Os tetrae-
dros serão descartados.
Considerando-se as condições apresentadas,
calcule:
a) O número de faces do poliedro que constitui
o ornamento.
b) A fração do volume do cubo original que Considere o número de vértices V, de faces F
constitui cada tetraedro retirado. e de arestas A desse poliedro côncavo.
A soma V + F + A é igual a:
a) 102.
E.O. UERJ b) 106.
c) 110.
Exame de Qualificação d) 112.

1. (UERJ) Considere o icosaedro a seguir 3. (UERJ) Um icosaedro regular tem 20 faces


(Fig.1), construído em plástico inflável, e 12 vértices, a partir dos quais retiram-se
cujos vértices e pontos médios de todas as 12 pirâmides congruentes. As medidas das
arestas estão marcados. arestas dessas pirâmides são iguais a __ ​ 1  ​ da
3
A partir dos pontos médios, quatro triângu- aresta do icosaedro. O que resta é um tipo de
los equiláteros congruentes foram formados poliedro usado na fabricação de bolas. Ob-
em cada face do icosaedro. serve as figuras.
Admita que o icosaedro é inflado até que
todos os pontos marcados fiquem sobre a
superfície de uma esfera, e os lados dos tri-
ângulos tornem-se arcos de circunferências,
como ilustrado na figura 2.
Observe agora que, substituindo-se esses
arcos por segmentos de reta, obtém-se uma
nova estrutura poliédrica de faces triangula- Para confeccionar uma bola de futebol, um
res, denominada geodésica (Fig. 3): artesão usa esse novo poliedro, no qual cada
gomo é uma face. Ao costurar dois gomos
para unir duas faces do poliedro, ele gasta
7 cm de linha.
Depois de pronta a bola, o artesão gastou, no
mínimo, um comprimento de linha igual a:
a) 7,0 m.
b) 6,3 m.
c) 4,9 m.
d) 2,1 m.

E.O. Objetivas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
O número de arestas dessa estrutura é igual a:
a) 90. 1. (Unifesp) Considere o sólido geométrico exi-
b) 120. bido na figura, constituído de um paralele-
c) 150. pípedo encimado por uma pirâmide. Seja r
d) 180. a reta suporte de uma das arestas do sólido,
conforme mostrado.
2. (UERJ) Dois dados, com doze faces pentago-
nais cada um, têm a forma de dodecaedros
regulares. Se os dodecaedros estão justapos-
tos por uma de suas faces, que coincidem
perfeitamente, formam um poliedro cônca-
vo, conforme ilustra a figura.

241
Quantos pares de retas reversas é possível
formar com as retas suportes das arestas do Gabarito
sólido, sendo r uma das retas do par?
a) 12.
b) 10. E.O. Aprendizagem
c) 8. 1. C 2. B 3. E 4. B 5. E
d) 7.
e) 6. 6. C 7. A 8. B 9. C 10. A

2. (Unifesp) Considere o poliedro cujos vértices


são os pontos médios das arestas de um cubo. E.O. Fixação
1. D 2. C 3. E 4. A 5. C

6. D 7. E 8. A 9. 01 + 02 + 08 + 16 = 27

10. A

O número de faces triangulares e o número E.O. Complementar


de faces quadradas desse poliedro são, res- 1. E 2. A 3. B 4. B 5. D
pectivamente:
a) 8 e 8.
b) 8 e 6.
c) 6 e 8. E.O. Dissertativo
d) 8 e 4. 1.
8.
e) 6 e 6. 2.
21.
3.
Icosaedro.
3. (Fuvest) O número de faces triangulares de 4.
8.
uma pirâmide é 11. Pode-se, então, afirmar 5.
Tetraedro.
que esta pirâmide possui:
a) 33 vértices e 22 arestas.
b) 12 vértices e 11 arestas.
c) 22 vértices e 11 arestas.
d) 11 vértices e 22 arestas.
e) 12 vértices e 22 arestas.

E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp) 6.
Dodecaedro (12 faces).
7.
8 faces.
1. (Unesp) No espaço tridimensional conside-
ram-se duas retas r e s e os conjuntos: A, de 8.
9.
todos os planos por r, B, de todos os planos 9.
por s. Descrever o conjunto A ∩ B, nos se- a) 14 faces.
guintes casos: 1  ​ do volume do cubo.
b) ​ ___
48
a) r e s são paralelas;
b) r e s são reversas.
E.O. UERJ
2. (Fuvest) Quantas faces tem um poliedro con-
vexo com 6 vértices e 9 arestas? Desenhe um
Exame de Qualificação
poliedro que satisfaça essas condições. 1. B 2. D 3. B

E.O. Objetivas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. C 2. B 3. E

242
E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1.
a) Se as retas r e s são paralelas distintas,
existe um único plano passando por r e s;
portanto A ∩ B é um conjunto unitário.
Se as retas são paralelas coincidentes, en-
tão A ∩ B = A = B.
b) Se r e s são retas reversas, não existe um
plano passando por r e s. Logo, A ∩ B = { }.
2.
F = 5.

243

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