Vetor Haplaxius crudus, possível causador da doença Amarelecimento Letal do Coqueiro, doença devastadora ainda não oficialmente no país mas de grande risco para a cultura do coco e outras palmeiras nativas do Brasil.
Vetor Haplaxius crudus, possível causador da doença Amarelecimento Letal do Coqueiro, doença devastadora ainda não oficialmente no país mas de grande risco para a cultura do coco e outras palmeiras nativas do Brasil.
Vetor Haplaxius crudus, possível causador da doença Amarelecimento Letal do Coqueiro, doença devastadora ainda não oficialmente no país mas de grande risco para a cultura do coco e outras palmeiras nativas do Brasil.
CURSO DE AGRONOMIA DISCIPLINA: MANEJO DE DOENÇAS EM PLANTAS DOCENTE: IRIS LETTIERE DA SILVA
DISCENTES ALCINEY PINHEIRO MAURÍCIO GONÇALVES RODOLFO ASSUNÇÃO Praga Quarentenária A1 Amarelecimento Letal do Coqueiro “Coconut Lethal Yellowing” INTRODUÇÃO
A doença conhecida como amarelecimento letal do coqueiro é
uma grave ameaça para a produção de coco em vários países no mundo, com risco iminente de entrada no Brasil. A mesma é causada por fitoplasmas transmitidos por cigarrinhas, sendo Haplaxius crudus o principal vetor. Figura1. “Cigarrinha”
Figura 2. Vista de uma área atacada pelo fitoplasma.
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA América do Norte: Estados Unidos , México América Central: Bahamas (não confirmado), Ilhas Caimã, Cuba, República Dominicana, Haiti, Honduras, Jamaica, Guatemala, Belize. América do Sul: Guiana (não confirmado) África: Benin, Camarões, Ghana, Quênia, Moçambique, Nigéria, Tanzânia, Togo. Distribuição geográfica do “Amarelecimento Letal do Coqueiro” A DOENÇA A planta infectada morre entre 3 a 6 meses. NÃO EXISTE CURA para as plantas infectadas. Nem existem produtos ou agrotóxicos para o tratamento das plantas doentes. A doença tem ALTA CAPACIDADE DE DISSEMINAÇÃO. Após o primeiro caso a doença pode destruir a plantação rapidamente se não forem empregadas Ainda não presente no Brasil, porém o Estado de Roraima é tido como principal área de risco de entrada. A DOENÇA SINTOMAS Sintoma inicial: Necrose das Raízes Necrose da inflorescência Ausência de frutos Redução da viabilidade das sementes Amarelecimento das folhas Morte da palmeira de 3-6 meses. ASPECTOS BIOLÓGICOS E MORFOLÓGICOS Partículas do fitoplasma são encontradas no floema das plantas infectadas (Waters & Hunt, 1980). A transmissão do fitoplasma é feita pelo vetor Myndus crudus (Howard et al., 1983), coincidindo a distribuição do vetor com a disseminação da doença Fitoplasmas podem ser descritos como células procariotas sem a parede celular. Geralmente são redondas ou ovóides, com uma membrana celular de até três camadas, com duas membranas densas envolvendo uma membrana transparente, visível apenas por microscopia eletrônica. O tamanho da célula varia de 142-295 nm de diâmetro e 1 a 16 µm de comprimento. DETECÇÃO/IDENTIFICAÇÃO A inspeção visual por sintomas do fitoplasma LY ainda é a principal forma de diagnose . A confirmação pode ser feita através de visualização do fitoplasma no floema da planta, no tecido basal das folhas, e nas inflorescências necróticas, através de microscopia eletrônica. Tecidos maduros geralmente contém baixas concentrações do fitoplasma . Nenhum método de detecção sorológico confiável foi desenvolvido até o momento para este fitoplasma. Atualmente, PCR constitui o método mais sensível para detecção dessa praga, apesar do teste ser afetado pelo baixo número de células, principalmente durante o período de latência. MEDIDAS QUARENTENÁRIAS Métodos recomendados para o movimento seguro de germoplasma de coco foram desenvolvidos pelo “International Board for Plant Genetic Resources “(IBPGR)” (Frison et al., 1993).
As principais medidas incluem a proibição do trânsito de
palmeiras ou sementes de palmeiras de áreas infectadas para áreas livres da doença e aplicação de medidas quarentenárias (CABI, 2000). O movimento seguro de germoplasa deve incluir todos os materiais suscetíveis, incluindo palmeiras ornamentais. SUSPEITAS DE AMARELECIMENTO LETAL Coqueiros, ou ainda, outra espécie de palmeira com estes sintomas, favor fotografe as plantas e entre em contato pelo nosso canal de comunicação: <www.embrapa.br/fale-conosco> Por quê? Porque com relação ao Amarelecimento Letal, a única maneira de contingenciá-la é quando existem poucas plantas infectadas. Ao deixar um foco da doença progredir, poderá ser necessário que todas as plantas da área sejam destruídas. Ou então a doença vai se espalhar para plantações vizinhas e poderão atingir todo o estado e todo o país. Importante: a doença é prejudicial ao coqueiro e a outras espécies de palmeiras suscetíveis não causando qualquer problema a saúde humana e animal. Levantamento Fitossanitário de Delimitação do Vetor H. crudus – MAPA e ADEPARÁ (2018) Instalações de Armadilhas Adesivas Amarelas em 10 pontos aleatórios em 10 propriedades de por município (100 armadilhas). Total de 26 municípios estiveram no programa. Coletas foram realizadas a cada 15 dia, conservado no álcool 70% e encaminhado ao LANAGRO/GO para diagnose molecular por PCR Das 187 amostradas encaminhadas e 22 analisadas, 2 deram positivas para o Haplaxius, nos municípios de Bonito e Peixe-Boi Consulta: XXVI Congresso B. Entomologia (Set. 2018) Instrução Normativa MAPA nº 47, de 24 de setembro de 2013 OBRIGADO!