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CORPORATIVA
Ações para a empresa VBN
09/2019
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Elaborado por: Caroline Haack
Disciplina: Ética e Sustentabilidade
Turma: ONL019BN-PROGC06T1_ESTCPMBAEAD-36_0619
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Tópicos desenvolvidos
A VBN preocupada com a necessidade em rever alguns aspectos de seu relacionamento com
os stakeholders buscou consultoria de ética e sustentabilidade abordando os seguintes
tópicos.
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Apresentação e objetivo
É cada vez maior o interesse da sociedade por empresas que buscam transparecer a
imagem de organização politicamente correta, ambientalmente responsáveis e que buscam o
bem estar social.
As empresas que conseguem associar valores éticos e de responsabilidade social à sua
marca e seus produtos, como diferencial competitivo conquistam bons resultados, além de
manter e atrair novos clientes, que também se preocupam com o bem-estar social.
Com o objetivo de rever alguns aspectos de seu relacionamento com os clientes e seu
publico em geral a empresa de telecomunicações VBN solicitou a elaboração de um relatório
de boas práticas de ética , responsabilidade social e governança.
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Desenvolvimento
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A organização VBN pode incluir em sua política empresarial instrumentos como
manuais e códigos de ética empresarial. Esse procedimento irá promover bons resultados
quanto à conduta ética dos funcionários, fornecedores, clientes e a todos que estão envolvidos
com a empresa.
Além disso, a ética pode trazer outro diferencial competitivo, a questão da imagem.
Para Filho, Benedicto e Calil (2008), “A imagem da empresa está diretamente ligada à do seu
profissional e vice-versa; assim como a ética pode contribuir para maximizar os resultados da
empresa, a falta dela pode comprometer consideravelmente o seu desempenho”.
De acordo com Matos (2013), a prática da ética nas organizações é caracterizada por
ações concretas, dentre as quais é possível destacar:
A filosofia empresarial – a empresa deve possuir uma clara conceituação de missão,
visão e valores;
Comitê de ética – um grupo definidor e de controle de políticas e estratégias; crenças -
divulgação das crenças institucionais para funcionários e clientes;
Códigos de ética – ferramenta que abrange, além de normas e diretrizes sobre valores
éticos, os preceitos sobre comportamentos;
Auditorias éticas - avaliações periódicas sobre condutas empresariais;
Linhas diretas - circuito aberto a críticas, reclamações e sugestões;
Programas educacionais - aproximação da empresa com seus públicos através de
medidas educativas;
Balanço social - divulgação dos investimentos da empresa em benefício do público
interno e da comunidade.
A empresa ética é caracterizada por ser aquela organização que nas suas decisões e
atividades desenvolvidas conquistou o respeito e a confiança de seus empregados, clientes,
fornecedores, investidores e outros, estabelecendo um equilíbrio aceitável entre seus
interesses econômicos e os interesses de todas as partes afetadas
Cosenza e Chamovitz (2007) defendem que a ética e a responsabilidade social devem
andar juntas e toda cultura ética certamente será sensível ao sentido moral, de preocupação
com o indivíduo e aos interesses de seu grupo social. Bosenbecker et al. (2011) afirmam que:
Não há Responsabilidade Social sem ética nos negócios. Não adianta
uma empresa, por um lado, pagar mal seus funcionários, corromper a
área de compras de seus clientes, pagar propinas a fiscais do governo e,
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por outro, desenvolver programas junto a entidades sociais da
comunidade. Essa postura não condiz com uma empresa que quer
trilhar um caminho de Responsabilidade Social. (BOSENBECKER et
al., 2011, p. 10)
Para Bosenbecker realizar programas sociais somente para promover a empresa não
traz resultados positivos, em longo prazo. Embora as empresas que incluem os princípios de
responsabilidade social e ética à cultura da empresarial corretamente, podem obter bons
resultados como lealdade e fidelidade do consumidor, capacidade de recrutar e manter
talentos, valorização da marca, entre outros.
Uma empresa com responsabilidade social visa o bem estar de todos os agentes
envolvidos, melhora a qualidade de vida dos funcionários, de suas famílias, da comunidade e
da sociedade em geral.
Para Albuquerque (2009), Responsabilidade Social Empresarial é um instrumento que
permite identificar tanto as práticas de Responsabilidade Social quanto os aspectos que as
envolvem, como investimento, impacto, imagem e sustentabilidade, por exemplo. Seus
principais indicadores são: valores, transparência, governança, diálogo, participação, respeito
aos indivíduos interno e externo; gerenciamento do impacto ambiental, respeito às gerações
futuras, parceria com fornecedores devidamente selecionados, trabalho voluntário e liderança
social.
O conceito de responsabilidade social está diretamente ligado ao posicionamento
organizacional diante das necessidades sociais e do ecossistema ambiental. A
Responsabilidade Social se faz cada vez mais necessária às empresas que querem apresentar
diferencial para seus clientes e consumidores, perante o mercado. O Blog egestor trás
sugestões que a empresa VBN poderá adorar nas suas ações de responsabilidade Social .
1. Boas práticas de responsabilidade ambiental
Elimine o uso de copos descartáveis nos bebedouros, incentivando cada
funcionário a ter a sua caneca ou garrafinha;
Elimine a obrigatoriedade de impressões que não sejam legalmente necessárias;
Reutilize folhas de rascunho para fazer bloquinhos;
Incentive o consumo consciente da água;
Troque as lâmpadas pelas mais econômicas e evite acendê-las desnecessariamente;
Faça a separação do lixo reciclável.
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2. Atividades recreativas para a comunidade.
3. Atividades recreativas para os colaboradores.
4. Fazer doações a instituições sociais bem como estimular ações voluntárias a estas
instituições.
Também poderá ser adotada ações como;
A norma ISO 26000 ou Norma Internacional de Responsabilidade Social fornece
orientações para a adequação das empresas e não tem fins de certificação, servindo
basicamente como um guia para que as organizações
Segundo a norma, a responsabilidade social empresarial depende dos seguintes
critérios:
Contribuição com o desenvolvimento sustentável e promoção do bem-estar
Consideração de todas as partes interessadas
Conformidade com a legislação aplicável
Consistência com as normas internacionais de comportamento
Integração das práticas em toda a organização e suas relações..
1. Philips
A Philips é uma empresa que se destaca pelas iniciativas sustentáveis focadas em eficiência
energética.
Em 2016, a empresa destinava 7,7% de seu faturamento ao desenvolvimento de produtos
“verdes”.
Seu programa de responsabilidade social empresarial (RSE) mais recente tem como meta
melhorar a vida de 3 bilhões de pessoas até 2025, sob o lema “Pessoas saudáveis, planeta
sustentável”.
2. Santander
O Santander é um exemplo de empresa que levou a sério a RSE em toda a cadeia produtiva,
pois lançou um programa para encorajar a escolha de fornecedores ecologicamente corretos.
O banco criou até um curso específico para ensinar empresas a usar critérios ambientais na
seleção de seus parceiros.
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3. Natura
A Natura é uma empresa reconhecida pelo comprometimento com a responsabilidade social
empresarial, sempre em sintonia com as tendências do desenvolvimento sustentável.
A empresa já desenvolveu projetos sociais com ribeirinhos da Amazônia, criou aplicativos
para conectar voluntários a projetos e fundou o Instituto Natura para contribuir com a
educação.
O programa atual da Natura tem como pilares o incentivo ao consumo consciente,
responsabilidade pela cadeia de valor e geração de impacto social.
A responsabilidade social é uma ferramenta estratégica, com alto poder de manter
clientes e atrair novos clientes, os consumidores preferem comprar de empresas que têm
comprometimento com a sociedade e se preocupam com a preservação do planeta. Uma
empresa consciente pode contribuir de forma positiva e significativa para a melhoria do bem-
estar social, garantindo a qualidade de vida da geração atual e das gerações futuras.
Para a segurança de boas praticas A VBN pode adotar o modelo de gestão de
governança pois a mesma baseia-se em princípios éticos e transparentes.
A governança corporativa baseia-se nos princípios que são direcionados para a
transparência, equidade, cumprimento da legislação, prestação de contas, condução dos
negócios e a base das atividades que são envolvidas sejam estas governamentais ou não
governamentais (SILVEIRA, 2002).
A Governança Corporativa é um sistema que presa à transparência e a veracidade das
informações, com isso melhora a imagem institucional no mercado, aumenta a confiança dos
investidores e públicos em geral, assim gera também, aumento no valor da marca das
empresas que seguem esse sistema.
Portanto, a ética, e a responsabilidade social e a governança, trazem benefícios tanto
empresarial como social na agregação de valores na marca equidade e melhor gestão,
responsabilidade corporativa e social e devolve a confiança dos investidores e consumidores,
beneficiando não somente a empresa que à adota mais também todos os agentes envolvidos,
sejam internos ou externos.
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Considerações finais e recomendações
Nos dias atuais, a empresa que quiser se manter no mercado não pode preocupar-se
somente com a obtenção de lucros e riquezas é necessário que haja uma reflexão sobre como
as ações da organização podem contribuir ou prejudicar a sociedade. As organizações podem
e devem contribuir de forma positiva para a melhoria do bem estar social.
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Referências bibliográfica
ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR ISO 26000: Diretrizes para a responsabilidade
social. Rio de Janeiro: ABNT, 2010.
ALONSO, F; GRANIZO, F; CASTRUCCI, P. Curso de ética em administração. São Paulo: Atlas, 2008.
BOSENBECKER, Alessandra; BARBOSA, Daniel Dias; CALIXTO, Marcelo; MARTIRE, Marcos Antonio.
Responsabilidade social, 2011. Disponível em: . Acesso em: 22.09.219
COSENZA, Orlando Nunes; CHAMOVITZ, Ilan. Ética, ética empresarial e responsabilidade social:
reflexões e recomendações, 2007. Disponível em: . Acesso em: 22.09.2019
DIAS, Reinaldo. Responsabilidade social: fundamentos e gestão. São Paulo: Atlas, 2012.
ETHOS, Instituto Ethos de empresa e responsabilidade social; SEBRAE, Serviço de Apoio às Micro e
Pequenas Empresas.
Disponível em , Instituto Ethos de Empresa e Responsabilidade Social . Acesso em 22.09.219
SILVEIRA, A. M. Governança corporativa, desempenho e valor da empresa no Brasil. São Paulo: FCAC,
2002.
NALINI, José R. Ética geral e profissional. 6ª ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008.
MATOS, Francisco Gomes. Ética empresarial e responsabilidade social. CERIS – Centro de Estatística
Religiosa e Investigações Sociais. Disponível em: Acesso em: 22.09.219
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