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Química Geral II Laboratório PDF
Química Geral II Laboratório PDF
UNIDADE RJ
QUÍMICA GERAL II
EXPERIMEN TAL
2º Período
PRÁTICA n° 3: Soluções............................................................................................................................. 17
PRÁTICA n° 4: Óxidos...................................................................................................
.............................20
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PRÁTICA Nº.1:
LIGAÇÕES IÔNICAS E MOLECULARES
1. OBJETIVOS:
Constatar, na prática, diferenças entre o comportamento de substâncias iônicas e moleculares.
Verificar a solubilidade de alguns compostos, já que a natureza iônica de uma substância influi
na solubilidade em determinados solventes.
2. INTRODUÇÃO TEÓRICA:
Substâncias iônicas são aquelas formadas por íons (cátions e ânions) ligados entre si por forças de
natureza elétrica.
Substâncias moleculares ou covalentes são formadas a partir do compartilhamento de elétrons entre
os átomos dos elementos que estão se ligando. Apesar de não possuírem íons em sua constituição, as
moléculas podem apresentar pólos elétricos, devido à diferença de eletronegatividade dos elementos; neste
caso, são denominadas moléculas polares. Quando não há diferença de epletronegatividade ou quando a
resultante dessas diferenças é nula, a molécula é denominada apolar.
As substâncias moleculares têm suas moléculas atraídas entre si por forças denominadas de
intermoleculares.
No caso de substâncias cujas moléculas sejam apolares a força de atração que justifica sua existência
nos estados sólido e líquido é denominada de dipolo induzido – dipolo induzido; no caso de substâncias
cujas moléculas sejam polares a força intermolecular é denominada dipolo permanente – dipolo permanente
ou simplesmente dipolo – dipolo.
Há um tipo de dipolo – dipolo, muito forte, que ocorre entre moléculas onde o hidrogênio esteja
ligado a oxigênio, nitrogênio ou flúor. Esta força recebe o nome particular de ponte de hidrogênio (ou
ligação de hidrogênio).
Nas substâncias moleculares, de um modo geral, dois fatores influem nos PF e PE:
Quanto maior for o tamanho de uma molécula, maior será a sua superfície, o que propicia um
maior número de interações com as moléculas vizinhas, acarretando PF e PE maiores
Para comparar os pontos de fusão e ebulição de diferentes substâncias, devemos considerar esses dois fatores
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das partículas do soluto pelas moléculas do solvente é denominado de solvatação e, no caso do solvente
usado ser a água é comum substituir-se o termo por hidratação.
O fenômeno da dissolução é fundamentalmente um processo físico-químico, dependendo, em
grande extensão, das forças de coesão que ligam:
As moléculas do solvente
As partículas do soluto
As moléculas do solvente e as partículas do soluto.
Embora não seja possível prever com precisão absoluta quando uma substância é solúvel em outra,
podemos estabelecer genericamente que:
Uma substância é solúvel em outra que lhe é semelhante, interpretando esta semelhança do ponto
de vista estrutural, de polaridade e caráter das forças intermoleculares.
Assim, um composto polar é solúvel em solvente polar.
3. MATERIAIS E REAGENTES:
Materiais Reagentes
3 Buretas de 25,00 ou 50,0 mL Sólidos : Cloreto de sódio (NaCl) ; cloreto de zinco (ZnCl2)
Suportes e garras para buretas Naftaleno sólido (C10H8) ; Iodo sólido (I2) ;
Bico de Bunsen Sacarose (C12H22O11)
Tubos de ensaio e estante
Pissete Álcool etílico P.A. (C2H5OH)
Pinça de madeira Óleo comestível
Tetracloreto de carbono (CCl4) ou querosene
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:
Procurar um dos professores, levando um tubo de ensaio, para que uma pequena quantidade de iodo seja
adicionada ao tubo. Retorne à sua bancada e aqueça o tubo, com o auxílio de uma pinça de madeira, até
observar alguma mudança no estado físico do iodo.
Em três tubos de ensaio, adicionar respectivamente sacarose, cloreto de zinco (ZnCl2) e cloreto de sódio
(NaCl) ( todos no estado sólido ).
Aquecer, com o auxílio de uma pinça de madeira, cada um dos tubos até observar mudança no seu estado
físico.
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II. POLARIDADE E SOLUBILIDADE:
Atenção:
Em três tubos de ensaio adicionar, utilizando as buretas, respectivamente, 1,0 mL de água, 1,0 mL de
álcool etílico e 1,0 mL de querosene. A cada um dos tubos adicionar 2 gotas de óleo comestível, agitar
intensamente e observar os resultados.
Repetir o procedimento anterior, substituindo o óleo comestível por quantidades pequenas e equivalentes
de: Cloreto de sódio; Naftaleno; Iodo.
QUESTIONÁRIO
1) Considerando o aquecimento das substâncias no item I, explique, levando em conta o tipo de ligação
química, o tipo de força intermolecular, etc., a diferença de comportamento observada.
2) Pode-se observar que o iodo é uma substância que sublima. Todas as substâncias moleculares sublimam?
Justifique a sua resposta.
3) Apesar de termos aquecido o cloreto de sódio, não foi possível observar sua fusão. Todas as substâncias
iônicas têm ponto de fusão tão elevado quanto o NaCl? Justifique.
5) Se utilizássemos como solventes: água, álcool metílico (CH3 OH), hexano (C6H14) e sulfeto de carbono
(CS2) e como solutos: gasolina, amônia (NH3), enxofre (S) e cloreto de amônio (NH4Cl), quais seriam os
resultados encontrados? Por quê?
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PRÁTICA Nº. 2:
DISSOCIAÇÃO E FUNÇÕES
1. OBJETIVOS:
Explicar o comportamento dos eletrólitos através da formação de íons (dissociação ou
ionização).
Demonstrar a diferença entre eletrólitos fortes e fracos.
Reconhecer os principais comportamentos químicos que caracterizam ácidos e bases de
Arrhenius.
Caracterizar a importância dos indicadores ácido-base.
2. INTRODUÇÃO TEÓRICA:
A condução de corrente elétrica através de uma substância está associada à presença de íons, capazes
de transportar as cargas de um pólo ao outro.
As substâncias capazes de conduzir corrente elétrica, em solução aquosa, são denominadas
eletrólitos.
As substâncias iônicas, quando fundidas ou em solução aquosa, têm suas entidades elementares
(agregados) rompidas, com a separação de seus íons formadores e, portanto, nestas condições, conduzem
eletricidade.
As substâncias covalentes polares, em solução aquosa, têm suas moléculas rompidas pela ação da
água, com formação de íons, num fenômeno denominado ionização. Desse modo, soluções aquosas de
substâncias covalentes polares são capazes de conduzir corrente elétrica. Já as substâncias covalentes
apolares, mesmo em solução aquosa, não são capazes de gerar íons e consequentemente não conduzem
corrente elétrica.
A extensão da ionização varia de substância para substância, dependendo do momento em que se
estabelece o equilíbrio químico. Se o equilíbrio é estabelecido quando há muitos íons e poucas moléculas,
temos um eletrólito forte. Se, tivermos poucos íons e muitas moléculas no momento de equilíbrio, temos um
eletrólito fraco.
As funções químicas têm por objetivo agrupar substâncias de comportamento quimicamente
semelhante. Dentre as funções inorgânicas temos as conhecidas como ácidos e bases, de características
bastante marcantes e facilmente comprováveis.
Indicadores são substâncias que auxiliam na caracterização dos ácidos e bases, permitindo detectar a
presença dos íons H3O+ (no caso dos ácidos) e OH (no caso das bases) nas soluções.
Dados fornecidos para a prática:
Indicadores Zona de viragem (pH) Mudança de cor
Metilorange 3,1 4,4 Vermelho a amarelo
Azul de bromotimol 6,0 7,6 Amarelo a azul
Fenolftaleína 8,2 – 9,8 Incolor a vermelho
3. MATERIAIS E REAGENTES:
Materiais Reagentes
3 bechers de 50 ou 100 mL Soluções de mesma concentração ( 0,1 mol/L) de :
Aparelho p/ condutividade Ácido acético (CH3COOH)
Bechers para as soluções Ácido sulfúrico (H2SO4)
Becher p/ lavagem dos eletrodos Ácido clorídrico (HCl)
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Tubos de ensaio e estante Cloreto de sódio (NaCl)
Pipeta graduada de 5,0 mL Hidróxido de sódio (NaOH)
Vidro de relógio Hidróxido de amônio (NH4OH)
Bastão de vidro
Papel indicador universal Indicadores : metilorange, fenolftaleína, azul de bromotimol
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:
I. FORÇA DOS ELETRÓLITOS
ESTE PROCEDIMENTO SERÁ DEMONSTRATIVO
Você encontrará bechers contendo soluções de: cloreto de sódio (NaCl), ácido clorídrico (HCl) , ácido
sulfúrico (H2SO4), ácido acético (CH3COOH), hidróxido de sódio (NaOH) e amônia (NH4OH).
Junto aos bechers estará um aparelho capaz de determinar a condução ou não de corrente elétrica, um
pissete e um becher vazio.
O aparelho será ligado à corrente elétrica e os eletrodos serão introduzidos no becher contendo solução
de cloreto de sódio, verificando-se a intensidade com que a lâmpada acenderá. O becher contendo a
solução será retirado e um becher vazio será colocado abaixo dos eletrodos para que os mesmos possam
ser lavados com o auxílio de um pissete contendo água deionizada.
O procedimento anterior será repetido com as demais soluções, comparando-se a intensidade com que a
lâmpada acende em cada um dos casos.
Pegue um vidro de relógio limpo e seco e coloque alguns pedaços de papel indicador nas bordas do
mesmo.
Umedeça um bastão de vidro com água destilada e aproxime-o de um dos pedaços de forma que uma
gota molhe o papel. Compare a coloração do papel com a tabela existente no laboratório.
Repita o procedimento para as soluções de ácido clorídrico, hidróxido de sódio e cloreto de sódio.
SUBSTÂNCIA pH encontrado
H2O
HCl
NaOH
NaCl
Pegue três tubos de ensaio e a eles adicione, respectivamente, 1,0mL de água deionizada, 1,0 mL de
solução de hidróxido de sódio (NaOH) e 1,0 mL de solução de ácido clorídrico (HCl). A cada um
dos tubos adicione 3 gotas de metilorange, agite , observe e anote os resultados. Misture as soluções
de ácido e hidróxido e observe o resultado. Verifique com papel indicador o pH resultante da mistura
(pH = _______ ).
Pegue três tubos de ensaio e a eles adicione, respectivamente, 1,0 mL de água deionizada, 1,0 mL de
solução de hidróxido de sódio (NaOH) e 1,0 mL de solução de ácido clorídrico (HCl). A cada um
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dos tubos adicione 3 gotas de fenolftaleína, agite , observe e anote os resultados. Misture as soluções
de ácido e hidróxido e observe o resultado. Verifique com papel indicador o pH resultante da mistura
(pH = _______ ).
Pegue três tubos de ensaio e a eles adicione, respectivamente, 1,0 mL de água deionizada, 1,0 mL de
solução de hidróxido de sódio (NaOH) e 1,0 mL de solução de ácido clorídrico (HCl). A cada um
dos tubos adicione 3 gotas de azul de bromotimol, agite , observe e anote os resultados. Misture as
soluções de ácido e hidróxido e observe o resultado. Verifique com papel indicador o pH resultante
da mistura (pH = _______ ).
QUESTIONÁRIO
Azul de timol
Vermelho do Congo
Alaranjado de metila
Verde de bromocresol
Vermelho de metila
Tornassol
Púrpura de bromocresol
Azul de bromotimol
Vermelho de fenol
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Vermelho de cresol
Azul de timol
Fenolftaleína
Timolftaleína
Amarelo de alizarina GG
Azul de épsilon
A que conclusões poderíamos chegar com relação ao pH das soluções hipotéticas que constam do
quadro a seguir. A que meio (ácido, básico ou neutro) corresponderia tal pH?
Faixa de pH da
Substância Indicador Coloração Faixa de pH do substância/ meio
indicador em que se
encontra
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SOLUÇÕES
Dispersão é todo sistema no qual uma substância A, sob forma de pequenas partículas, distribui-se
uniformemente em toda a extensão de outra substância B. A substância A constituirá o disperso do sistema;
B será o dispersante ou dispergente.
Existem vários tipos de dispersão e a diferença de comportamento entre elas está associada ao
diferente tamanho das partículas dispersas. Nas soluções, que são misturas homogêneas, as partículas
dispersas têm diâmetro menor que um nanômetro (1 nm =10- 9 m) e são constituídas por moléculas ou íons
comuns.
Numa solução o disperso é chamado soluto e o dispergente é denominado solvente. Assim, se
considerarmos uma solução aquosa de sacarose, a sacarose será o soluto e a água o solvente.
Como já foi comentado anteriormente, devido à sua natureza homogênea, as soluções facilitam as
trocas químicas e por isso são rotineiramente usadas quando se desejam realizar reações.
Uma das classificações utilizadas nas soluções está relacionada à proporção existente entre o soluto e
o solvente e assim temos:
Solução
Observação:
Estes dois termos têm significados apenas entre si; eles não implicam quaisquer quantidades
específicas de soluto no solvente.
Por exemplo, um ácido sulfúrico concentrado contém aproximadamente, 176 g de H2SO4 em cada
100 mL de solução. Por comparação, uma solução contendo 50 g de ácido sulfúrico seria diluída e esta, se
comparada a uma solução contendo 5 g de ácido, seria concentrada.
Solução
Veremos a seguir algumas das maneiras usadas para exprimir a concentração de uma solução.
Ao dissolvermos 800 g de açúcar em água até formarmos 5,0 litros de solução, que
concentração em g/L iremos obter?
A proporção entre a massa do soluto e o volume de solução é igual nos dois exemplos. Por isso, a
concentração das duas soluções é a mesma.
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Calcular a massa de hidróxido de potássio necessária para preparar 2,0 L de solução 20%
m/v ?
Exemplos:
Dissolvem-se 80 g de hidróxido de sódio em água de modo a obter-se 1,0 L de solução.
Calcule a concentração da solução em mol/L.
M(NaOH) = 40 g / mol
Calcule a massa de soluto, em gramas, presente em 50,0 mL de solução 0,10 mol/L de KOH.
0,
M(KOH) = 56 g / mol
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EXERCÍCIOS
1) Sabendo-se que a solubilidade da sacarose é:
204 g de sacarose/ 100 g de H2O ( 20°C)
220 g de sacarose/ 100 g de H2O ( 30°C)
Responda:
250 g de sacarose são adicionados a 100 g de água a 20°C. Depois de agitar o sistema
suficientemente, mantida a temperatura constante, podemos afirmar que:
(a) Toda a sacarose dissolve-se e a solução obtida é insaturada.
(b) Toda a sacarose dissolve-se e a solução obtida é saturada.
(c) 46 g de sacarose não se dissolvem, constituindo corpo de chão e a solução sobrenadante é saturada.
(d) 46 g de sacarose não se dissolvem, constituindo corpo de chão e a solução sobrenadante é insaturada.
Qual é a massa da sacarose que deve ser dissolvida em 50 g de água para se obter uma solução
saturada a 30°C?
As massa de sacarose e de água contidas em 640 g de solução saturada a 30°C são, respectivamente:
(a) 220 g e 420 g
(b) 440 g e 200 g
(c) 202 g e 438 g
(d) 404 g e 236 g
(e) 320 g e 320 g
Resfriando-se 160 g de uma solução saturada de sacarose, inicialmente a 30°C, até a temperatura
atingir 20 °C, qual é a massa de sacarose que cristaliza, constituindo um corpo de fundo?
2) Tem-se no laboratório um frasco de solução cuja concentração é fixa. Se cada uma das operações abaixo
for efetuada, o que acontece com a massa do soluto e com a concentração obtida no frasco, após cada uma
das operações, em relação à solução do frasco original (aumenta; diminui; não se altera). Justifique cada
resposta sem efetuar cálculos.
(a) Retiramos 25,00 mL da solução do frasco.
Massa: _________________________ Concentração: _______________________
(b) Dividimos o volume total do frasco em duas partes iguais.
Massa: _________________________ Concentração: _______________________
(c) Adicionamos água de modo a dobrar o volume de solução.
Massa: _________________________ Concentração: _______________________
(d) Sem que haja alteração de volume, acrescentamos mais soluto.
Massa: _________________________ Concentração: _______________________
4) Calcule a massa de nitrato de bário necessária para preparar 150 mL de uma solução 35% m/v . Se, ao
invés de usarmos nitrato de bário usássemos o nitrato de cálcio, a massa necessária para preparar esta
solução seria diferente da calculada?
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5) Calcular o volume de solução no qual devem ser dissolvidos 75,0 g de iodeto de potássio afim de que a
solução seja 25 %m/v.
6) Uma solução foi preparada pesando-se 150 g de hidróxido de potássio e dissolvendo-o de modo a se obter
2,0 L de solução. Qual a concentração da solução em g/L? E em %m/v?
7) 17,1 g de sulfato de alumínio são dissolvidos em água suficiente para obtenção de 80,0 mL de solução.
Calcule a concentração da solução em mol/L.
9) Uma solução aquosa de dicromato de potássio (K2Cr2O7) tem concentração igual a 2,0 mol/L. Calcule a
concentração dessa solução em g/L e %m/v.
10) Calcule a massa de permanganato de potássio necessária para se preparar 200 mL de solução 0,02 mol/L.
11) 100 g de NaOH dissolvidos em 400 mL de água forneceram 420 mL de solução. Calcule:
(a) A concentração em g/L
(b) A concentração em % m/v
(c) A concentração em mol/L
12) Como monitor do laboratório de Química Geral você deverá cumprir as seguintes tarefas:
a) preparar 400 mL de uma solução 3,75 %m/v de nitrato de prata.
b) preparar 750 mL de uma solução 30 g/L de hidróxido de sódio.
c) preparar 3,5 L de uma solução 0,01 mol/L de carbonato de sódio.
Descreva como proceder em cada um dos casos.
Obs.: Todas as substâncias são sólidas a temperatura ambiente
13) Calcule a massa, em gramas, presente nas seguintes soluções de ácido clorídrico:
a) 20,0 mL de solução 5,0 mol/L .
b) 150 mL de solução 5,0% m/v.
c) 75,0 mL de solução 5,0 g/L.
14) Calcule a massa, em gramas, presente em 200 mL nas seguintes soluções 0,1 mol/L:
a) ácido sulfúrico
b) cloreto de sódio
c) nitrato de prata
d) hidróxido de sódio
15) Calcule a massa, em gramas, presente em 200 mL nas seguintes soluções 0,1 g/L:
a) ácido sulfúrico
b) cloreto de sódio
c) nitrato de prata
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d) hidróxido de sódio
16) Para adoçar um cafezinho, uma pessoa usou 3,42 g de sacarose. Sabendo que o volume do cafezinho é
igual a 50,0 mL, calcule a concentração em mol/L e em % m/v. Dada a massa molar da sacarose: 342g/mol.
17) Qual é o volume máximo de solução de iodeto de sódio de concentração 0,40 mol/L que pode ser obtido
a partir de 300 g do respectivo sal?
18) A concentração de ácido acético num vinagre é igual a 0,50 mol/L. Calcule essa concentração em g/L e
%m/v. Dada a massa molar do ácido acético = 60 g/mol.
19) Qual é o volume máximo de solução de hidróxido de sódio de concentração igual a 2,5 mol/L que pode
ser obtido dissolvendo-se 20,0 kg de NaOH de 96% de pureza em água suficiente.
20) Qual é a massa de sulfato cúprico pentahidratado necessária para a obtenção de 1,50 L de solução de
concentração igual a 0,25 mol/L?
21) 500 mL de uma solução aquosa de iodeto de potássio de concentração igual a 0,50 mol/L são submetidos
à evaporação até o volume final se reduzir a 320 mL de solução. Qual é a concentração em mol/L da solução
obtida?
22) Calcule a concentração (em g/L) da solução obtida quando se adicionam 300 mL de água a 200 mL de
solução de glicose de concentração igual a 10,0 g/L.
23) Pipetaram-se 10,00 mL de uma solução aquosa de hidróxido de sódio de concentração 1,0 mol/L. Em
seguida, adicionou-se aos 10,00 mL pipetados água suficiente para atingir o volume final de 500 mL. Qual a
concentração da solução resultante, em mol/L?
24) Um aluno deseja preparar 1500 mL de solução 1,4 mol/L de ácido sulfúrico, diluindo uma solução 2,8
mol/L do mesmo ácido. Como ele deve proceder?
25) Um químico possui em seu estoque 500 mL de solução 1,0 mol/L de cloreto de sódio. Para que possa
aproveitá-la na preparação de uma solução 2,0 mol/L deste mesmo sal ele deve:
a) adicionar 500 mL de água
b) evaporar 250 mL de água dessa solução
c) adicionar 0,5 mol de cloreto de sódio
d) preparar 600 mL de solução 3,0 mol/L de NaCl e juntar as duas soluções.
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RESPOSTAS
1) ? (c) 46 g de sacarose não se dissolvem, 11) a) 238 g/L
constituindo corpo de chão e a solução
b) 23,8 %m/v
sobrenadante é saturada.
c) 5,95 mol/L
110g de sacarose
(b) 440 g e 200 g 12) a) Pesar 15 g de AgNO3, dissolver em água
suficiente, acrescentar água até completar 400 mL,
8g de corpo de chão
homogeneizando bem a solução.
b) Pesar 22,5g g de NaOH, dissolver em água
2) (a) a massa diminui: foi retirada uma massa
suficiente, acrescentar água até completar 750 mL,
proporcional aos 25,00 mL; a concentração não se
homogeneizando bem a solução.
altera pois a proporção massa/volume permanece
constante. c) Pesar 3,71 g de Na2CO3, dissolver em água
suficiente, acrescentar água até completar 3,5 L,
(b) a massa diminui: fica reduzida à metade; a
homogeneizando bem a solução.
concentração não se altera (idem item a).
(c) a massa não se altera: a quantidade de soluto
13) a) 3,65g
não sofre nenhuma alteração em relação ao frasco
original; a concentração diminui: teremos uma b) 7,5 g
mesma massa para um volume que é o dobro do
c) 3,75 x 10 - 1 g
original, logo, a concentração será a metade da do
frasco original.
14) a) 1,96 g de H2SO4
(d) a massa aumenta: se há acréscimo de soluto, há
aumento de massa do mesmo; a conc. aumenta b) 1,17 g de NaCl
pois teremos uma massa maior para um mesmo c) 3,4 g AgNO3
volume de solução.
d) 0,8 g de NaOH
3) 4,0% m/v e 40 g/L 15) 0,02 g em todos os itens.
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PRÁTICA Nº. 3:
SOLUÇÕES
1. OBJETIVOS:
Caracterizar experimentalmente os conceitos relacionados às soluções, tais como concentrado,
diluído, saturado, etc.
Desenvolver noções básicas de concentração, enfocando o aspecto de razão entre massa e
volume.
2. INTRODUÇÃO TEÓRICA:
As misturas podem ser descritas como sendo homogêneas ou heterogêneas. Uma mistura homogênea
é aquela cujas propriedades são uniformes em toda sua extensão. A este tipo de mistura se dá o nome de
solução.
Como podemos prever, para que uma reação química ocorra entre duas substâncias, os íons ou
moléculas contidas nos reagentes devem entrar em contato uns com os outros. Por esta razão, a velocidade na
qual uma reação ocorre depende de quão facilmente as espécies reagentes são capazes de se intermisturar.
Nos sólidos, o contato é feito apenas na parte mais externa, o que dificulta a interação entre as
espécies. Em virtude da natureza homogênea das soluções as substâncias dissolvidas estão intimamente
misturadas em nível molecular ou iônico, e as trocas químicas podem ocorrer rapidamente, motivo pelo qual
elas são ampla e rotineiramente utilizadas em laboratório.
Numa solução o disperso é chamado soluto e o dispergente é denominado solvente. Assim, se
considerarmos uma solução aquosa de sacarose, a sacarose será o soluto e a água o solvente.
Como já foi comentado anteriormente, devido à sua natureza homogênea, as soluções facilitam as
trocas químicas e por isso são rotineiramente usadas quando se desejam realizar reações.
3. MATERIAIS E REAGENTES:
Materiais Reagentes
Tubos de ensaio e estante Solução 0,2% m/v de permanganato de potássio (KMnO4)
Pipeta graduada de 5,0 mL Solução 0,2% m/v de sulfato ferroso (FeSO4), acidulada
Becher 50 mL Solução 10% v/v de ácido clorídrico (HCl)
Funil pequeno Dicromato de potássio (K2Cr2O7) sólido
Cilindro graduado de 100 mL Cloreto de sódio (NaCl) sólido
Espátula Óxido de cálcio (CaO) sólido
Bastão de vidro
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:
I.
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Em três tubos de ensaio colocar as seguintes quantidades de solução de permanganato de potássio e
água deionizada:
Tubo nº 1: 3,0 mL de KMnO4 0,2% m/v
Tubo nº 2: 2,0 mL de KMnO4 0,2% m/v + 1,0 mL de água deionizada
Tubo nº 3: 1,0 mL de KMnO4 0,2% m/v + 2,0 mL de água deionizada
Encher a pipeta graduada de 5,0 mL até o traço 0,0 mL com solução de sulfato ferroso acidulada
(FeSO4 0,2% m/v)
Adicionar gota a gota, a solução da pipeta no tubo nº 1, agitando o tubo após cada adição, até
perceber o descoramento da solução, anotando o volume gasto.
Repetir o procedimento anterior com os tubos nº 2 e 3.
II.
Em um vidro de relógio colocar pequenos pedaços de papel indicador universal. Gotejar solução
10% de HCl sobre um dos pedaços de papel e comparar a cor obtida com a escala disponível no
laboratório. Anotar o valor obtido.
Da solução 10% de HCl retirar exatamente 1,0 mL e transferir para um cilindro graduado de 100
mL, adicionando em seguida água deionizada até que o volume seja de 50,0 mL. Agitar bem e medir
o pH desta nova solução, gotejando a mesma sobre o papel indicador e comparando com a escala,
anotando o valor obtido.
Continuar adicionando, ao cilindro, água deionizada até completar 100 mL, agitando bem para
perfeita homogeneização. Medir o pH e anotar o valor obtido.
III.
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IV.
QUESTIONÁRIO
1) Procedimento I:
Calcule as massas de permanganato contidas em cada tubo.
Calcule as concentrações %m/v de cada um dos tubos.
2) Procedimento II:
Quais foram os valores de pH encontrados para as soluções usadas?
Em função dos valores de pH encontrados, coloque as soluções usadas em ordem crescente
de concentração.
Calcule as concentrações após as diluições.
3) Procedimento III:
Responda às questões propostas no próprio item.
4) Procedimento IV:
A solubilidade das duas substâncias é igual?
Em qual dos casos obteve-se uma solução saturada?
É possível calcular, com os procedimentos efetuados, as concentrações das soluções de
cloreto de sódio e óxido de sódio? Em caso afirmativo, qual a concentração em % m/v?
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PRÁTICA Nº. 4:
ÓXIDOS
1. OBJETIVOS:
Verificar experimentalmente o comportamento de óxidos.
Montar as reações de classificação de um óxido.
2. INTRODUÇÃO TEÓRICA:
Óxidos são compostos binários de oxigênio nos quais o oxigênio é o elemento mais eletronegativo.
Óxidos básicos: são compostos metálicos que reagem por síntese com água formando hidróxidos.
Óxidos ácidos: são os óxidos que reagem por síntese com água formando ácidos oxigenados
(oxiácidos); são formados por ametais ou por metais em estado de oxidação elevado.
Óxidos anfóteros: são formados por semimetais ou por metais de transição; possuem caráter iônico -
molecular e se comportam como óxidos básicos ou ácidos, diante dos ácidos ou hidróxidos fortes.
Peróxidos: são óxidos que reagem com água formando hidróxidos e água oxigenada (H2O2) e com
ácidos formando sal e água oxigenada; contêm o grupo ( O – O ) 2 , denominado peroxi.
3. MATERIAIS E REAGENTES:
Materiais Reagentes
Vidro de relógio Sólidos: Óxido de cálcio (CaO)
Tubos de ensaio e estante Peróxido de sódio (Na2O2)
3 bechers de 50 ou 100 mL Dióxido de manganês (MnO2)
Pipeta graduada de 5,0 mL Papel indicador universal
Funil / papel de filtro Indicador azul de bromotimol
Suporte universal Indicador fenolftaleína
Argola e mufa Solução 10% de peróxido de hidrogênio (H2O2)
Bastão de vidro Solução 0,1 mol/L de hidróxido de sódio (NaOH)
Solução 10% de ácido clorídrico (HCl)
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:
I. ÓXIDOS BÁSICOS:
I.1: Em um becher colocar 20 mL de água deionizada e adicionar uma pequena porção de óxido de
cálcio, agitando bem com bastão de vidro.
o Montar uma aparelhagem para filtração simples e, através da técnica adequada, filtrar a suspensão
obtida, recolhendo o filtrado em um becher. Transferir parte do filtrado para um tubo de ensaio,
adicionar 2 gotas de fenolftaleína e observar, anotando o resultado.
o O becher contendo o restante do filtrado deve ser reservado para uma experiência que será realizada
posteriormente.
I.2: Colocar em um tubo de ensaio uma pequena porção de óxido de cálcio, adicionando em seguida,
2,0 mL de solução 10% de ácido clorídrico, agitando bem, observando o ocorrido e anotando suas
observações.
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II. ÓXIDOS ÁCIDOS:
II.1: Em um becher, colocar 10 mL de água da torneira e 5 gotas de azul de bromotimol (a coloração do
indicador deverá estar verde!!!). Com o auxílio de uma pipeta, assoprar de modo a fazer borbulhar a
solução do becher até observar mudança de cor no indicador de verde para amarelo. Deixar o becher em
repouso e, no final da aula, observar se ocorre alguma modificação, anotando suas observações.
III. PERÓXIDOS:
III.1: Em um tubo de ensaio colocar 2,0 mL de água oxigenada e adicionar uma quantidade bem
pequena de dióxido de manganês, observando o que ocorre.
III.2: Em um tubo de ensaio adicionar uma pequena porção de peróxido de sódio e 2,0 mL de água
deionizada. Observar, verificando em seguida o pH da solução resultante com papel indicador universal,
com a técnica adequada.
Anote suas observações
QUESTIONÁRIO
1) Óxidos básicos :
Qual o objetivo de se filtrar a suspensão obtida? O que a coloração obtida com a fenolftaleína indica?
Escreva a equação da reação entre o óxido de cálcio e a água.
Escreva a equação da reação entre o óxido de cálcio e a solução de ácido clorídrico.
2) Óxidos ácidos :
O que a mudança de cor no azul de bromotimol significa? Escreva a equação da reação ocorrida. No caso
de ter havido mudança na cor do indicador após o repouso, explique o ocorrido.
Explique o descoramento da fenolftaleína após assoprar-se o tubo contendo solução de hidróxido de
sódio. Escreva a equação da reação.
Escreva a equação da reação entre o filtrado do item I e o anidrido carbônico, indicando na equação,
através da simbologia adequada, qual das substâncias obtidas é o precipitado.
3) Peróxidos :
Qual a finalidade de se adicionar dióxido de manganês à solução de peróxido de hidrogênio? Escreva a
equação da reação ocorrida.
Qual o pH encontrado no tubo contendo peróxido de sódio após a adição da água? Escreva a equação da
reação.
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PRÁTICA Nº. 5:
ÁCIDOS, HIDRÓXIDOS E SAIS
1. OBJETIVOS:
Verificar experimentalmente alguns dos comportamentos químicos de ácidos.
Conhecer alguns métodos de obtenção de hidróxidos.
Compreender a interação entre um ácido e uma base.
2. INTRODUÇÃO TEÓRICA:
Os ácidos de Arrhenius são substâncias capazes de gerar o íon hidrônio em solução aquosa. Devido à
presença deste íon, um dos comportamentos químicos característico dos ácidos é a produção de gás
hidrogênio, quando reagem com metais reativos (alta eletropositividade). Esta reação pode ser representada
por:
+ x+
H3O + Meo Me + H 2O + ½ H 2
Quando em contato com metais pouco reativos (metais nobres), apenas os ácidos denominados
oxidantes (capazes de retirar elétrons do metal) são capazes de reagir, sem que haja, no entanto, produção de
gás hidrogênio.
A reação de ácidos com carbonatos produz gás carbônico como um dos produtos, o que pode ser
confirmado pela interação do gás obtido com água de cal [Ca(OH)2] ou água de barita [Ba(OH)2] ; se houver
formação de precipitado, há comprovação da presença de CO2.
A reação de ácidos com tiossulfatos produz ácido tiossulfúrico, que ao se decompor produz água,
dióxido de enxofre e enxofre, que por ser “insolúvel” em água, precipita.
A obtenção de hidróxidos pode ser feita, dentre outros métodos, a partir dos óxidos básicos, através
da reação de metais muito reativos com a água ou através de reações de dupla troca, onde haja produção de
espécies menos solúveis, menos ionizadas ou mais voláteis que os reagentes usados.
Sais são compostos iônicos que podem ser obtidos através da reação entre um ácido e uma base.
3. MATERIAIS E REAGENTES:
Materiais Reagentes
Tubo com saída lateral (p/gases) Sólidos : Magnésio metálico (Mg o) ;
Tubos de ensaio e estante Cobre metálico (Cu o);
Becher de 50 ou 100 mL Carbonato de cálcio (CaCO3) ;
Pipeta graduada de 5,0 mL Açúcar
Copinhos plásticos (de café) Sódio metálico (Na o)
Pinça de madeira Óxido de cálcio (CaO)
Bureta de 25,00 ou 50,00 mL
Suporte e garra para bureta Indicador azul de bromotimol
Erlenmeyer Papel indicador universal
Tela de amianto e tripé Indicador fenolftaleína
Bico de Bunsen
Solução 10% de ácido acético (CH3COOH ou HAc)
Solução 10% de ácido clorídrico (HCl)
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Solução 10% de hidróxido de sódio (NaOH)
Solução 5% de cloreto de amônio (NH4Cl)
Solução 5% de cloreto férrico (FeCl3)
Solução 5% de tiossulfato de sódio (Na2S2O3)
Água de cal [Ca(OH)2) ou água de barita [Ba(OH)2]
Ácido nítrico concentrado (HNO3)
Ácido sulfúrico concentrado (H2SO4)
Solução de ácido sulfúrico (H2SO4) – 0,1 mol/L
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:
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V. AÇÃO DESIDRATANTE DO ÁCIDO SULFÚRICO:
Sal insolúvel: Em um tubo de ensaio juntar 2,0 mL de solução de hidróxido de bário [Ba(OH)2] e 2,0
mL de solução de ácido sulfúrico (H2SO4). Agitar, observar e anotar os resultados.
QUESTIONÁRIO
2) Ação dos ácidos não oxidantes e oxidantes sobre metais pouco reativos:
Descreva suas observações. Em caso de reação, escreva sua equação.
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3) Ação dos ácidos sobre os carbonatos:
Descreva suas observações e dê todas as equações das reações ocorridas. Se, na falta de carbonato de
cálcio, tivéssemos usado o carbonato de sódio, os resultados obtidos seriam diferentes? Justifique.
Reação de metais alcalinos e água: Descreva suas observações e dê a equação da reação ocorrida.
Reação de óxidos básicos e água: Descreva suas observações e dê a equação da reação ocorrida.
Reações de dupla troca: Descreva suas observações e dê todas as equações das reações ocorridas.
8) Obtenção de sais:
Descreva as observações feitas, escrevendo as equações das reações realizadas.
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PRÁTICA Nº. 6:
ESTUDO DE REAÇÕES I
1. OBJETIVOS:
Classificar o tipo de reação química realizada.
Baseando-se nas reações realizadas experimentalmente, ser capaz de classificar outras reações.
Observar experimentalmente alguns dos fatores que influenciam a velocidade das reações.
2. INTRODUÇÃO TEÓRICA:
I. Classificação das reações:
3. MATERIAIS E REAGENTES:
Materiais
Tubos de ensaio e estante
Pipeta graduada de 5,0 mL
Pinça de madeira e metálica
Reagentes
Sólidos: Cloreto de amônio (NH4Cl) ; Cobre metálico (Cu o) ;
Ferro (Fe o) – prego ; Carbonato de cálcio em pedaços e em pó (CaCO3) ;
Dióxido de manganês (MnO2) Magnésio metálico (Mg0)
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Ácido clorídrico concentrado
Hidróxido de amônio concentrado
Papel indicador universal
Água oxigenada (H2O2)
Solução 10% v/v de ácido clorídrico (HCl)
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:
1. Colocar uma pequena quantidade de cloreto de amônio SÓLIDO em um tubo de ensaio limpo e seco.
Na extremidade aberta do tubo colocar uma tira de papel indicador umedecido com água e aquecer o
tubo diretamente em chama forte do bico de Bunsen, com o auxílio de uma pinça de madeira. Observar e
anotar os resultados.
2. Demonstrativa: Na capela serão aproximados gargalos dos frascos de hidróxido de amônio concentrado
e de ácido clorídrico concentrado. Observar o que ocorre.
3. Em um tubo de ensaio colocar um pedaço de cobre metálico e adicionar 1,0 mL de solução de nitrato de
prata. Deixar em repouso na estante e, no final da prática, observar e anotar os resultados obtidos.
4. Em um tubo de ensaio colocar 1,0 mL de solução de nitrato de chumbo II e 1,0 mL de solução de iodeto
de potássio, agitando e observando o ocorrido. Adicionar águia deionizada ao tubo e aquecer
cuidadosamente, em chama bem branda, até dissolver completamente o precipitado. Deixar esfriar na
estante e observar. Anotar todos os resultados obtidos.
5. Em um tubo de ensaio colocar 1,0 mL de solução de cloreto férrico e 1,0 mL de solução de ferrocianeto
de potássio, agitando e observando o ocorrido.
6. Segurar um pequeno pedaço de magnésio metálico (Mg0) com uma pinça metálica. Introduzir a ponta do
metal na chama (zona oxidante) do bico de Bunsen. Observar com cuidado a combustão do magnésio e o
aspecto da substância que resta na pinça (a luz produzida é muito viva e pode prejudicar a vista).
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7. Em dois tubos de ensaio colocar um pedaço de ferro metálico (prego) e adicionar, respectivamente, 1,0
mL de solução de sulfato cúprico e 1,0 mL de solução de ácido clorídrico. Aquecer em banho-maria e,
no final da prática, observar e anotar os resultados obtidos.
8. Em um tubo de ensaio colocar 1,0 mL de solução de cromato de sódio e acrescentar algumas gotas de
solução de nitrato de prata, agitando e observando o ocorrido.
Temperatura:
Colocar em dois tubos de ensaio um prego e acrescentar aos tubos 2,0 mL de solução de ácido clorídrico.
Um dos tubos deverá ser aquecido até o momento da ebulição (quando o aquecimento será encerrado),
enquanto o outro permanecerá na estante, à temperatura ambiente.
Após o aquecimento retirar o tubo do fogo, colocá-lo ao lado do que não foi aquecido e comparar a
velocidade de reação nos dois tubos. Anotar os resultados observados.
Superfície de contato:
Em dois tubos de ensaio colocar quantidades equivalentes (pequenas) de carbonato de cálcio em pó e
carbonato de cálcio em pedaços.
Acrescentar, a cada um dos tubos, 3,0 ml de solução de ácido clorídrico, observar e anotar os resultados.
Concentração:
Colocar em três tubos de ensaio os reagentes conforme o esquema abaixo, comparando o tempo de
ocorrência de cada uma das reações.
Importante:
simultaneamente
se observe comparativamente
Catalisador:
Colocar em dois tubos de ensaio 3,0 mL de água oxigenada. Apenas em um dos tubos adicionar uma
pequena quantidade de dióxido de manganês. Comparar os dois tubos, anotando suas observações.
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QUESTIONÁRIO
3. Escrever as equações molecular e iônica da reação que ocorre entre o cobre e a solução de nitrato de
prata.
Quais foram as observações experimentais feitas? Como se pode justificar a ocorrência desta reação?
Classifique a reação quanto à variação do nox
às substâncias envolvidas
4. Escrever as equações molecular e iônica da reação que ocorre entre as soluções de nitrato de chumbo II e
iodeto de potássio.
Quais foram as observações experimentais feitas? Como se pode justificar a ocorrência desta reção?
Classifique a reação quanto à variação do nox
às substâncias envolvidas
Por que ao aquecermos o tubo há solubilização do precipitado? É um fenômeno físico ou químico?
Após o resfriamento do tubo, o que acontece?
5.Escrever as equações molecular e iônica da reação que ocorre entre as soluções de cloreto férrico e
ferrocianeto de potássio.
Quais foram as observações feitas? Como se pode justificar a ocorrência desta reação?
Classifique a reação quanto à variação do nox
às substâncias envolvidas
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7. Escrever as equações molecular e iônica da reação que ocorre entre o ferro e a solução de sulfato cúprico e
do ferro com solução de ácido clorídrico
Quais foram as observações experimentais feitas? Como se pode justificar a ocorrência destas
reações?
Classifique as reações quanto à variação do nox
às substâncias envolvidas
8. Escrever as equações molecular e iônica da reação que ocorre entre as soluções de nitrato de prata e
cromato de sódio.
Quais foram as observações feitas? Como se pode justificar a ocorrência desta reação?
Classifique a reação quanto à variação do nox
às substâncias envolvidas
Luz:
Quais foram suas observações neste ensaio? A que conclusão ela nos conduzem? Escreva as equações
(molecular e iônica) das reações de formação e de decomposição do precipitado..
Temperatura:
Quais foram suas observações neste ensaio? A que conclusão ela nos conduzem? Escreva equações
molecular e iônica da reação.
Superfície de contato:
Quais foram suas observações neste ensaio? A que conclusão ela nos conduzem? Escreva a equação da
reação.
Concentração:
Quais foram suas observações neste ensaio? A que conclusão ela nos conduzem? Escreva equações
molecular e iônica da reação.
Catalisador:
Quais foram suas observações neste ensaio? A que conclusão ela nos conduzem? Escreva equações
molecular e iônica da reação.
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PRÁTICA Nº. 7:
ESTUDO DE REAÇÕES II
1. OBJETIVOS:
Caracterizar uma reação de simples troca (ou deslocamento) como sendo uma reação de oxi-
redução.
Caracterizar a espontaneidade de uma reação de simples troca.
Montar uma fila de reatividade para os metais e outra para os ametais utilizados.
Observar reações de oxi-redução que não se enquadram na classificação de simples troca.
2. INTRODUÇÃO TEÓRICA:
Reação de oxi-redução é toda reação em que ocorre variação do número de oxidação das espécies
envolvidas. Neste tipo de reação há transferência de elétrons de uma espécie química para outra. Na espécie
onde há perda de elétrons diz-se que ocorreu oxidação e naquela onde há ganho de elétrons, redução.
A espécie química onde ocorre oxidação é responsável pela redução da outra espécie envolvida na
reação e, por isso, é chamada agente redutor.
A espécie química onde ocorre redução é responsável pela oxidação da outra espécie envolvida na
reação e, por isso, é chamada agente oxidante.
3. MATERIAIS E REAGENTES:
Materiais
Tubos de ensaio e estante; Becher de 150 mL; Tripé;Tela de amianto
Reagentes
Sólidos: Magnésio metálico ( Mg o); Cobre metálico (Cu o); Ferro metálico ( Fe o).
Na capela: Ácido nítrico concentrado (HNO3); Tetracloreto de carbono (CCl4).
Soluções:
Solução de íons prata (Ag +) 0,1 mol/L
Solução de íons zinco (Zn2+) 0,1 mol/L
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Solução de íons cobre II (Cu2+) 0,1 mol/L
Solução de íons ferro II (Fe2+) 0,1 mol/L
Solução de íons chumbo II (Pb2+) 0,1 mol/L
Solução de íons magnésio (Mg2+) 0,1 mol/L
Solução de ácido clorídrico (HCl ) 10 % v/v
Água de cloro ( Cl2 )
Água de bromo (Br2)
Solução de iodeto ( I – ) 0,1 mol/L
Solução de brometo ( Br – ) 0,1 mol/L
Solução de cloreto ( Cl –) 0,1 mol/L
Solução de sulfato de ferroso ( FeSO4 ) 0,1 mol/L
Solução de iodeto de potássio ( KI ) 0,1 mol/L
Solução de ácido sulfúrico ( H2SO4 ) 0,1 mol/L
Solução de permanganato de potássio ( KMnO4 ) 0,1 mol/L
Solução 0,1 mol/L de tiocianato de amônio (NH4SCN)
Solução de peróxido de hidrogênio ( H2O2 )
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:
Atenção
Colocar em três tubos de ensaio cerca de 1 mL de solução de íons prata (Ag+) e acrescentar a cada um
deles , respectivamente, um pedaço de magnésio metálico (Mg°) , cobre metálico (Cu°) e ferro
metálico (Fe°). Reservá-los para observação.
Colocar em dois tubos de ensaio cerca de 1 mL de solução de íons ferro (Fe2+) e acrescentar a cada um
deles , respectivamente, um pedaço de magnésio metálico (Mg°) , e cobre metálico (Cu°). Reservá-los
para observação.
Colocar em dois tubos de ensaio cerca de 1 mL de solução de íons magnésio (Mg2+) e acrescentar a cada
um deles , respectivamente, um pedaço de cobre metálico (Cu°) e ferro metálico (Fe°). Reservá-los
para observação.
Colocar em dois tubos de ensaio cerca de 1 mL de solução de íons cobre (Cu2+) e acrescentar a cada um
deles , respectivamente, um pedaço de magnésio metálico (Mg°) e ferro metálico (Fe°). Reservá-los
para observação.
Colocar em três tubos de ensaio cerca de 1 mL de solução de íons hidrônio (H3O+) e acrescentar a cada
um deles , respectivamente, um pedaço de magnésio metálico (Mg°), cobre metálico (Cu°) e ferro
metálico (Fe°). Reservá-los para observação.
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Importante
ferro metálico
Ag+
Cor:
Fe2+
Cor:
Cu2+
Cor:
Mg2+
Cor:
H 3O +
Cor:
Colocar em tubos de ensaio 1,0 mL de solução de brometo (Br - ) e 1,0 mL de solução de cloreto (Cl - ).
Acrescentar, a cada um dos tubos, um pequeno cristal de iodo (I2). Agitar e observar as modificações
ocorridas, anotando-as. Levar os tubos até a capela e adicionar em cada tubo 0,5 mL de tetracloreto de
carbono, agitar vigorosamente contra a palma da mão e observar o que ocorre.
Colocar em tubos de ensaio 1,0 mL de solução de iodeto (I - ) e 1,0 mL de solução de cloreto (Cl - ).
Acrescentar, a cada um dos tubos, 2,0 mL de água de bromo (Br2). Agitar e observar as modificações
ocorridas, anotando-as. Levar os tubos até a capela e adicionar em cada tubo 0,5 mL de tetracloreto de
carbono, agitar vigorosamente contra a palma da mão e observar o que ocorre.
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Colocar em tubos de ensaio 1,0 mL de solução de iodeto (I - ) e 1,0 mL de solução de brometo (Br - ).
Acrescentar, a cada um dos tubos, 2,0 mL de água de cloro (Cl2). Agitar e observar as modificações
ocorridas, anotando-as. Levar os tubos até a capela e adicionar em cada tubo 0,5 mL de tetracloreto de
carbono, agitar vigorosamente contra a palma da mão e observar o que ocorre.
Coloração no
Soluções + Cl2° + Br2° + I2° CCl4 com adição
(água de cloro) (água de bromo) de:
I - (iodeto) Cl 2:
Cor :_________
Br2:
Br - (brometo) Cl2:
Cor :_________
I2:
Cl - (cloreto) Br2:
Cor :_________
I2:
1. Em um tubo de ensaio colocar, na ordem indicada, 1,0 mL de solução de iodeto de potássio, 1,0 mL
de solução de ácido sulfúrico e 1,0 mL de solução de água oxigenada, agitar bem e observar. Anotar
as observações.
2. Em um tubo de ensaio colocar, na ordem indicada 1,0 mL de solução de permanganato de potássio,
1,0 mL de solução de ácido sulfúrico e 1,0 mL de solução de água oxigenada, agitar bem e observar.
Anotar as observações.
3. Em um tubo de ensaio colocar, na ordem indicada 1,0 mL de solução de sulfato ferroso, 1,0 mL de
solução de ácido sulfúrico e 1,0 mL de solução de água oxigenada, agitar bem e observar.
A seguir, acrescente 1,0 mL de solução de tiocianato de amônio, agite e anote as observações feitas.
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QUESTIONÁRIO
Ferro metálico
Com quais soluções o ferro metálico reagiu? Descrever todas as observações feitas e escrever as
equações molecular e iônica das reações ocorridas.
Cobre metálico
Com quais soluções o cobre metálico reagiu? Descrever todas as observações feitas e escrever as
equações molecular e iônica das reações ocorridas.
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